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Introdução aos aparelhos

de Radiologia

Me. Katleyn Polizeli Galvão Silva


Histórico

• Wilhelm Conrad Roentgen, quando fazia experimentos com descargas de alta


tensão em tubos de vidro contendo gases em baixa pressão.

• Enquanto trabalhava em seu laboratório, ele observou que um cartão recoberto


pela substância fosforescente platino-cianureto de bário, que se encontrava próxima
ao tubo, brilhava com certa intensidade durante a aplicação de alta tensão no tubo.

• Surpreso com o fenômeno, ele recobriu a ampola com diferentes materiais e repetiu
o procedimento de aplicação de tensão sobre o gás por várias vezes e a distâncias
diferentes.
Histórico

• Observando que o brilho sofria pequenas alterações, mas não desaparecia,


concluiu que algo “saía da ampola” e sensibilizava o cartão.

• A essa radiação desconhecida, ele resolveu dar o nome de Radiação X (onde


X representa a incógnita matemática, o desconhecido, a variável a ser
encontrada).
Histórico
• Essa descoberta deflagrou uma série de experimentos para avaliar as
características e potencialidades de aplicação dessa nova radiação em vários
ramos de atividades.

• O campo onde mais se encontraram aplicações no início do século XX foi o da


Medicina, na área de diagnóstico por imagem.

• A partir do uso médico, a notícia se espalhou rapidamente pelo mundo,


despertando a curiosidade de todos sobre outras utilizações para a nova
descoberta.
Evolução

• De peças agrupadas e fios soltos, além da própria falta de energia elétrica dos tempos
de Roentgen, os aparelhos radiográficos evoluíram muito até os dias de hoje.

• Várias alterações foram realizadas, desde ajustes na construção da ampola até a


inserção de uma mesa para posicionar o paciente e obter maior mobilidade da
estrutura para a realização de diferentes incidências.
Evolução
Evolução

• Mas, principalmente, a evolução dos dispositivos de captação e registro da imagem


ocorreu com a criação de filmes especiais, a introdução da tela intensificadora e,
finalmente, com a substituição desses itens pelos detectores digitais.

• Criação das Normas de proteção Radiológica.


Evolução

• Assim, do primeiro conjunto de componentes que podia gerar uma imagem


em 1885, chegamos hoje aos mamógrafos, aos aparelhos para odontologia, à
densitometria óssea, à fluoroscopia, aos equipamentos telecomandados, ao
arco em C e aos aparelhos digitais.

• Dessa forma, do ponto de vista de proteção radiológica e da legislação, os


equipamentos são divididos em três grandes grupos: aparelhos fixos, móveis e
portáteis.
Aparelho básico

O processo de produção de uma imagem radiológica é baseado:

• Em uma fonte geradora de radiação,


• No objeto de irradiação (corpo do paciente)
• Em um sistema de registro do resultado da interação do feixe de radiação com o
corpo.
Aparelho básico

• Associados à fonte e ao sistema de


registro, há dispositivos que
servem para atuar sobre a emissão
e a forma do feixe de radiação, de
maneira a tratá-lo
convenientemente para produzir
imagens que possuam qualidade
diagnóstica.
Aparelho básico

• Atualmente, existem vários tipos de aparelhos radiográficos produzidos por


inúmeras empresas espalhadas pelo mundo.

• Todos os aparelhos possuem os mesmos componentes básicos e acessórios


padrão, além disso, funcionam segundo o mesmo princípio de produção e
detecção ou registro da imagem.
Aparelho básico

• O que varia significativamente nos aparelhos é a forma, o tamanho, a


capacidade de produção de raios X e alguns mecanismos ou acessórios que
permitem maior flexibilidade no uso do aparelho.

• Em alguns casos, a questão da qualidade da imagem e da dose de radiação a


que o paciente se expõe também pode ser influenciada pela presença ou uso
correto dos acessórios.
Componentes básicos • Para descrever o funcionamento de um
aparelho típico de radiodiagnóstico, será
realizada a análise das características de
funcionamento e a construção do
aparelho radiográfico fixo, já que este é o
mais completo e o mais utilizado
atualmente.

• É a partir dele que se verifica quais


dispositivos ou acessórios podem ser
suprimidos para a construção de um
aparelho móvel ou portátil.
Componentes básicos

• Além disso, por ser mais complexo, ele


permite uma abordagem mais completa
sobre os fatores que influenciam a
produção da radiação X e sua interação
com o paciente e os dispositivos de
detecção (filme, por exemplo).

• Desta forma, tornam-se previsíveis as


restrições de qualidade quando da
utilização de aparelhos móveis ou
portáteis.
Componentes básicos

• Ilustração das partes básicas de um


equipamento radiográfico, mostrando
desde a fonte de radiação, passando pela
mesa onde o paciente é colocado, até o
final do processo com o dispositivo de
registro da imagem, isto é, o filme
radiográfico.
Componentes básicos

• Tem-se, então, mais detalhadamente, a


representação da unidade geradora -
chamada de cabeçote, o dispositivo de
controle geométrico do feixe - da caixa de
colimação, e, também, de um acessório que
se justapõe ao chassi radiográfico - a grade
antidifusora.
Componentes básicos

1. Cabeçote do aparelho
Local em que se encontra a ampola (tubo) de
raios x, onde se produz a radiação
propriamente dita.

2. Sistema de colimação interna do feixe


Responsável pela adequação do tamanho do
campo, redução do efeito penumbra e da
radiação espalhada.

3. Mesa de exames Local


onde são colocados, além do paciente, alguns
acessórios, como o porta-chassi, a grade
antidifusora e a faixa de compressão.
Componentes básicos

4. Grade antidifusora
Responsável pela redução dos efeitos de
borramento na imagem radiográfica
causados pela radiação espalhada.

5. Chassi radiográfico
Invólucro metálico que protege da luz e
carrega o filme radiográfico: elemento
sensível à radiação.

6. Porta-chassi
Estrutura metálica em forma de gaveta
onde é colocado o chassi.
Componentes básicos

7. Estativa
É a coluna ou o eixo onde está preso o
cabeçote. Pode ser do tipo pedestal,
preso ao chão, ou do tipo aéreo, fixado ao
teto. Normalmente possui um trilho para
que possa se movimentar no sentido
longitudinal, paralelo à mesa de exames.
Componentes básicos

8. Trilho
O trilho é um acessório encontrado em
equipamentos fixos no seu local (sala) de
operação. Existe a opção de ser fixado ao
solo ou ao teto, cuja função é permitir o
deslocamento do cabeçote ao longo da
extensão da mesa de exames e manter a
condição de paralelismo do cabeçote em
relação a esta..
Vamos para
casa!!

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