Você está na página 1de 10

Vivências em

Psicologia Social
Paulo
Freire

Leonardo
Boff
A vivência
(...) afeto e vivência se relacionam e se integram para abrir um novo
campo de possibilidade de Ser, para penetrar em novas dimensões
da realidade, para criar uma nova forma de pensamento (MORIN;
CIURANA; MOTTA, 2003a), um novo estado de consciência (BOFF,
1998), um novo modo de sentir e de se relacionar consigo mesmo,
com o outro e com a vida (TORO, 2005).
O lugar da
“afetividade”
no método:
Proposições concebidas a partir de concepções sobre
1
Educação Popular;

2 As contribuições da “Pedagogia do
Oprimido” de Paulo Freire;

3
A função do afeto na promoção do diálogo e da atenção
psicossocial.
Nos grupos populares, a possibilidade de expressão das emoções, sejam
elas verbalizadas, corporalmente vivenciadas ou esteticamente
expressadas e despertadas, pode revelar-se como uma condição
imprescindível para o processo de conscientização, para a facilitação da
mudança, para a transformação pessoal e social. De fato, refletindo sobre
o desvelar dos processos de vida das pessoas da comunidade, percebi
que a potência para a mudança se enraiza para além do conhecimento
racional sobre o que fazer ou como fazer para mudar, emergindo da
dimensão afetiva e do “vivenciar” sentidos e orientações para as diversas
situações existenciais. (PINHO, p.82)
Vamos conversar?!
A concepção de vivência:
campo sociocultural
Ampla difusão e aceitação das ditas “práticas vivenciais”;
A necessidade de compreender (e reconhecer) as “vivências”
enquanto prática/ metodologia do campo “psi”;
Incorporação da vivência como um fundamento da vida
psíquica;
Proposição simples e ao mesmo tempo complexa.
É justamente por essa disposição de simplicidade que essa proposta guarda
em sua compreensão mais profunda “uma resposta para um problema vital do
homem moderno”, parafraseando Garaudy (1980, p. 13) ao discorrer sobre o
valor dos fundamentos da dança moderna. Talvez, diante de certa
superficialidade em se tratar do tema, não seja raro encontrar na mesma
proporção, uma subutilização dessas “técnicas”, no sentido de serem
propostas apenas como objetivos secundários: favorecer o relaxamento,
proporcionar momentos de entretenimento, descontração e integração,
dinamizar e suavizar processos de aprendizagem e formação, tornar os
complexos inconscientes verbalizáveis, sendo estes muitos dos objetivos gerais
da utilização de atividades artísticas nos campos da psicologia e da educação,
por exemplo. (PINHO, p. 83)
A concepção de vivência:
campo epistemológico
Contextualizar a vivência no campo das ciências humanas
como um novo marco epistemológico para lidar com a
realidade psíquica;
A partir da vivência todo conhecimento pode construir-se
enraizado em sua dimensão afetiva e instintiva;
Parte das proposições fenomenológico-existenciais e
humanistas e do marco teórico-metodológico da biodança;
Terceiro parágrafo - página 84;
A vivência como método.
Um pouco de prática...
El

Se organizem em 4 grupos;
Discutir o texto e trocar ideias sobre as reflexões elaboradas a
partir leitura;
Propor uma “vivência”, para estudantes do curso de Psicologia
do Campus COREU, que vieram de outras cidades para
estudar e residir em BH, e que expressaram, em conversas com
professores, interesse em conhecer pessoas, criar novos
vínculos e circular mais pela cidade.
Bora
conversar?!

Você também pode gostar