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Apostila Educacao Fisica Stenio
Apostila Educacao Fisica Stenio
O QUE É A CAPOEIRA?
Segundo o site UOL, a “capoeira é uma representação cultural que mistura esporte, luta, dança,
cultura popular, música e brincadeira. Caracteriza-se por movimentos ágeis e complexos, onde são
utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobáticos.” A palavra capoeira se refere às áreas
de mata rasteira do interior brasileiro. Ela foi criada no século XVII pelos africanos e se difundiu por
todo o Brasil. Atualmente, é considerada um dos maiores símbolos da cultura do nosso país.
SUA HISTÓRIA
A capoeira surgiu no Brasil durante a escravidão. Muitos negros foram trazidos da África e
obrigados a trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar,
nas casas dos senhores de engenhos, como também nas
fazendas de café. O escravo negro não tinha nenhum
direito. Ele apenas trabalhava e ainda assim era muito
castigado. Foi nesse ambiente hostil que nasceu a
capoeira, em meio a um espírito de camaradagem entre
os escravos. Através da música, do batuque, da dança e
das histórias contadas nas rodas, a identidade africana
crescia em terras brasileiras. Era um momento de alegria,
um dos poucos que ainda lhes restava. Desse modo, a
capoeira surgiu entre os escravos como um grito de liberdade, sendo uma forma de luta e de
resistência.
FUNDAMENTOS
Os cantos da capoeira narram as histórias sofridas
durante a escravidão. A cultura negra trouxe o batuque, os
instrumentos musicais e o gingado, que tornam esse povo
único. Com os escravos vieram ainda a religião, os trajes
típicos, a sua culinária e a sua língua. Existem algumas
regras muito observadas durante a sua prática que
são: respeitar o mestre e agir com disciplina, obedecer ao
comando do berimbau durante a prática, não perder os
movimentos do parceiro de vista, zelar pela segurança de
todos os participantes e jamais utilizar os conhecimentos adquiridos com a prática para integrar
brigas de rua. Os seus principais instrumentos utilizados na prática são o berimbau, o atabaque, o
pandeiro, o agogô e o reco-reco.
TIPOS DE CAPOEIRA
Os dois principais tipos de capoeira são Angola e Regional. Angola é vista como a capoeira
antiga, é o estilo mais próximo dos antigos negros escravos. Seu jogo é mais lento, com muita
malemolência (faz que vai, mas não vai). Ela é considerada uma capoeira menos agressiva e de
golpes baixos, tendo as mãos no chão como base. Seu primeiro grande mestre foi o Mestre Pastinha.
Já a capoeira regional tem como característica movimentos rápidos. Seu primeiro mestre foi o Mestre
Bimba, que trouxe para a capoeira uma metodologia, criando sequências de golpes e de ensino,
tentando dar ao esporte uma característica mais de luta do que de dança, incorporando novos
golpes.
CONCLUSÃO
Atualmente a capoeira é uma das expressões culturais mais conhecidas no Brasil. Em 2014, a
capoeira recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. No dia 20 de
novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra, dedicado à reflexão sobre a inserção do
negro na sociedade brasileira. Quem pratica capoeira aprende a lutar, a jogar, a cantar e também a
tocar os seus instrumentos típicos. Uma baiana chamada Ru Aisó escreveu: "Quem pratica capoeira,
nunca é órfão, afinal temos uma eterna família. Meu Mestre: um pai, a Capoeira: uma mãe, os grupos
do Brasil e do mundo, meus e seus irmãos."
MÉ T O DO CALI STÉ NI CO
• Que usa o peso do próprio corpo como resistência. A calistenia começou a
desenvolver-se na França no século XVIII. A calistenia define-se como um conjunto de exercícios
que trabalham vários grupos musculares com o objetivo último de desenvolver a agilidade, a força
física e a flexibilidade. Colocar o corpo em movimento através da mobilização musculo-articular e
ligamentar, melhorar a postura, tonificar grupos musculares e cuidar as articulações podem ser os
motivos que levam a prática da calistenia. Podemos, apenas recorrendo a este método, desenvolver
um treino em circuito com elevada intensidade que promove também uma melhoria da resistência
aeróbia, cardio-vascular.
LANÇAMENTOS
Na antiguidade, os lançamentos eram realizados do Discóbolo, que
era uma barreira feita de terra, na qual os atletas se posicionavam acima
para fazer os arremessos.
Os lançamentos eram feitos com dardos, que mediam aproximadamente 1,80m, contendo uma
parte de ferro afiada em sua ponta, isto auxiliava a lança na perfuração do solo, dessa forma,
podendo ser feita a medição da distância alcançada no lançamento.
Além dos dardos, os lançamentos também eram feitos com
pedras e discos de ferro ou bronze.
SALTOS
Os saltos eram uma das modalidades do atletismo antigo e é
mantido até hoje. Neles, os atletas poderiam correr até a linha e
saltar de modo que seus pés não tocassem a linha que separava a
pista do local onde eles deveriam cair. Cada competidor poderia
saltar três vezes e o vencedor da prova era o que conseguisse uma
distância maior no salto. Essa distância era a soma total dos três saltos.
O FIM DO ATLETISMO
Após os romanos tomarem Grécia, no século I d.C, os jogos tiveram continuidade, mas eram
mais recreativos que competitivos. Além disso, os atletas não eram um cidadãos livres, eram
escravos ou prisioneiros de guerra, e a prática não era feita para venerar deuses ou visitantes.
Percebe-se então uma grande decadência no atletismo durante a transição da cultura grega para
a romana. Só isso, já foi uma grande perda para o que realmente representava o esporte, no entanto,
no ano 394 d.C o então imperador Teodósio, responsável pela morte de 10 mil gregos, decidiu
converter-se ao cristianismo, e aboliu os jogos, já que foram criados pelos pagãos, fazendo com que
ficassem abolidos durante 8 séculos.
Após isso, realizaram-se práticas do atletismo discretas pelo mundo, como na Inglaterra. Porém
na Europa durante a idade medieval direcionava seus interesses aos treinamentos militares, pois
enfrentavam uma época de guerra e era mais útil ao povo aprender a lutar do que praticar esportes.
A VOLTA DO ATLETISMO
A partir de 1892, em uma reunião realizada em Sorbonne, localizada em Paris, Pierri Fredi,
apresentou o projeto que visava a recriação do atletismo e dos jogos olímpicos extintos pelo rei
Teodósio. A proposta visava aprimorar o caráter dos jovens e crianças, e despertar o espírito de
equipe e o gosto pela competição.
A CRIAÇÃO DO COMITÊ OLÍMPICO INTERNACIONAL
A História do Atletismo em muitos momentos se confunde com a história dos Jogos Olímpicos.
E em 1894, em um congresso em Sorbonne, com a participação de 14 representantes de diferentes
países foi criado o COI (Comitê Olímpico Internacional).
O PRIMEIRO PROGRAMA DE ATLETISMO OLÍMPICO
O primeiro programa olímpico de Atletismo das olimpíadas
moderna manteve a essência do atletismo grego, pois possuía
corridas; saltos em distância e altura, triplo e com vara;
lançamentos de peso e disco.
A CRIAÇÃO DA MARATONA
Uma modalidade de corrida especial foi criada, a
Maratona, que consiste em um percurso de 42 km. Foi uma
homenagem a distância que, teria percorrido um soldado
grego, Filípides, para anunciar que os gregos haviam vencido
a guerra contra os persas. A distância percorrida pelo soldado
foi por volta de 35 km, após o percurso, ele veio a óbito por
causa da exaustão.
AS MODALIDADES DO ATLETISMO
As Corridas do atletismo
As corridas são consideradas as modalidades do atletismo mais nobres e populares, elas se
subdividem em corridas Rasas e com Barreiras. As Corridas Rasas são disputada numa pista lisa e
livre de obstáculos. Já a corrida com barreiras são disputadas ultrapassando
obstáculos como fossas e cavaletes.
Corridas Rasas Curtas ou de Velocidade
As Corridas Rasas são as corridas de curta duração e de velocidade.
Regras Relacionadas as Corridas Rasas Curtas
• Durante as corrida rasas curtas no atletismo os atletas não podem podem pisar
fora da sua raia ou sair do bloco de largada antes do tiro de partida (queimar a largada), caso isso
aconteça, o atleta será eliminado.
• Nos 200 metros e 400 metros as posições de largada não são alinhadas, para
compensar as curvas.
Exemplos de Corridas Rasas Curtas no Atletismo: 100 metros, 200 metros e 400 metros rasos.
Marcha atlética
A Marcha Atlética sem dúvidas é uma das modalidades do atletismo mais curiosas ou exóticas
do atletismo devido a forma como os atletas correm nessa prova.
Regras Relacionadas a Marcha Atlética no Atletismo
• Os atletas não podem levantar os 2 pés do chão ao mesmo tempo
• A passada deve ser dada primeiramente com o calcanhar e a perna de apoio não pode estar
flexionada.
• Existem juízes que fiscalizam a prova, para que as regras não sejam quebradas
• Se um atleta violar as regras por 3 vezes será eliminado
O MARTELO
Os atletas devem arremessar o martelo que pesa 7,26 kg na prova masculina e 4 kg na prova
feminina. A área de arremesso é praticamente a mesma usada no arremesso de disco. O Atleta não
pode lançar o Martelo para fora da zona autorizada de arremesso e nem sair do círculo de
lançamento antes do Martelo tocar o chão.
O DARDO
Os atletas devem lançar um dardo que pesa 800 g na prova masculina e 600 g na prova
feminina. O Atleta não pode lançar o Dardo para fora da zona autorizada de arremesso e nem sair
da pista de lançamento antes do Dardo tocar o chão.
O carimbó é um gênero musical de origem indígena, mas que, com o tempo, recebeu
influências africanas e portuguesas. É típica da região amazônica, do Norte do país.
Marcado por movimentos giratórios, o carimbó
é assim chamado em razão de um instrumento
musical, chamado de curimbó, que nada mais é que
um tambor artesanal muito usado nesse estilo
musical.
Acredita-se que ele foi criado por volta do século
XVII, no estado do Pará.
ORIGEM DO CARIMBÓ
A palavra carimbó é de origem indígena e
significa “pau que produz o som”. Essa palavra faz
referência ao curimbó, o instrumento mais utilizado
nessa expressão artística.
O curimbó é um instrumento indígena que emite
som com o tocar das mãos. Produzido a partir da manipulação de um tronco até que ele fique oco, o
curimbó é uma espécie de tambor.
Com uma origem ainda incerta, o carimbó começou a ser dançado no estado do Pará, nas
cidades de Curuçá e Marapanim. De acordo com o historiador Agripino da Conceição, essa
manifestação cultural surgiu em Marapanim.
Belém foi a cidade em que o carimbó mais se desenvolveu, tornando-se um ritmo popular
bastante tocado nas festas da cidade e nas rádios.
TIPOS DE CARIMBÓ
Em razão da amplitude do estado do Pará, o carimbó se dividiu em três grupos, conforme suas
localizações. Com isso, os estilos do carimbó surgem em decorrência das atividades profissionais
desenvolvidas nas regiões que darão origem às letras das músicas que buscam retratar o cotidiano
em forma de canções.
Sendo assim, surgiram três tipos de carimbó: o carimbó rural, carimbó praieiro e o carimbó
pastoril. Além dos tipos citados, foram adotadas duas correntes do carimbó, uma tradicional e a outra
moderna.
A tradicional é representada pelo cantor Verequete. Ela se caracteriza por manter as referências
de Marapanim.
Já a moderna modificou a estrutura carimbótica adotando um ritmo mais moderno.
Representada pelo cantor Pinduca, essa corrente causou um grande alvoroço entre os seguidores
da tradição e os defensores da modernidade.
INSTRUMENTOS DO CARIMBÓ
O principal instrumento tocado no carimbó é o curimbó, essencial para a execução do gênero
musical. Além dele, outros instrumentos são utilizados:
• Reco-reco
• Pandeiro
• Maracá
• Ganzá
• Flauta
• Banjo
• Afoxé
ROUPA DE CARIMBÓ
As roupas usadas para a apresentação do carimbó são uma das características que mais se
destacam. A dançarina se veste com uma saia de carimbó longa, volumosa, rodada e bastante
colorida. A blusa é mais simples, geralmente de uma cor só.
Descalça, ela utiliza adereços nos cabelos e enfeites nos pulsos e pescoço, com o intuito de
chamar a atenção e se destacar no momento na dança. Assim como as mulheres, os homens se
apresentam descalços. No entanto, eles se vestem de maneira mais simples, com calças dobradas
ou curtas.
COREOGRAFIA DE CARIMBÓ
A coreografia do carimbó é desenvolvida em pares. Para convidar a moça para a dança, o
rapaz bate palmas diante dela.
As mulheres realizam movimentos circulares com as saias. A dança é executada em uma roda.
Existem passos que reproduzem movimentos de animais. A dança do peru é um passo
realizado quando a dançarina deixa um lenço no chão que deve ser pego pelo dançarino utilizando
apenas a boca.
Se ele conseguir pegar o pano, é aplaudido pelos outros dançarinos e público. Se não, ele tem
que abandonar a dança, embalado por vaias.
Apresentação de Carimbó.
CURIOSIDADES
Vejamos algumas curiosidades sobre o carimbó:
• Em 2014, o carimbó se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
• Em 2015, essa dança recebeu o título de Patrimônio Cultural do Brasil.
• Desde 2004, o dia 26 de agosto é o Dia Municipal do Carimbó, no Pará. Essa data foi
escolhida por ser o dia do aniversário do Mestre Verequete.
O Slackline é uma atividade física executada em uma fita estreita e flexível de nylon ou de
poliéster, presa em dois pontos fixos, onde são realizados movimentos em cima dela, esses
movimentos podem ser estáticos ou dinâmicos.
É um esporte considerado completo pois ele alia
a resistência física, a consciência corporal e a
concentração. Além disso, sua prática contribui para
aperfeiçoamento de outros esportes como a corrida,
a escalada, o skate e o surf.
O Slackline teve origem na década de 1980 nos
EUA nos campos de escalada do Vale de Yosemite,
as pessoas que realizavam escaladas estavam
acampadas. Surgiu então, a ideia de esticar uma fita
de seus equipamentos de escalar e treinavam
tentando equilibrar sobre elas, o que era para
aperfeiçoar uma modalidade esportiva tronou-se um esporte mundial.
O Slackline é conhecido também como corda bamba e o seu significado é linha folgada e por
muitas vezes é comparado ao cabo de aço por artistas circenses.
Esse esporte ficou inexplorável durante muito tempo aqui no Brasil e sua tendência ganhou
forças em 2010 nas praias brasileiras com surgimento de centros de treinamento e aprendizado de
Slackline.
Modalidades
São várias as modalidades de slackline cada uma com suas particularidades, estáticas ou
dinâmicas segue a lista das mesmas:
Slackline
O Slackline é por onde se inicia este esporte, ou seja, se você nunca praticou Slackline vai
começar pelo básico e o básico é essa modalidade. O objetivo é atravessar a fita ou ficar parado se
equilibrando nela o tempo que for necessário sem cair.
Longline
É uma das modalidades pioneiras do esporte e consiste em aumentar a distância do percurso e
assim aumenta também o grau de dificuldade, já que a fita da modalidade slackline é bem menor.
Quanto maior a distância maior instabilidade e maior a força corporal para se preservar o
equilíbrio. Diferentes de algumas modalidades, o longline não tem competição, ou seja, você é o seu
próprio adversário. Portanto, a disputa é aprender a superar os próprios limites e conseguir atravessar
a mais longa fita.
O longline diferentemente do trickline manuseia uma fita de 25 mm. Este tipo de fita auxilia no
longline pelo fato de que não sofre tanta mudança externa, por exemplo, o vento e pelo fato de que
se move apenas lateralmente já que por ser fina a variação em seu próprio eixo é quase que indiferente
comparada a de 50 mm. Por ser mais complexa para os iniciantes, essa modalidade é praticada por
Slackliners mais experientes.
Highline
É a modalidade mais radical e desafiadora do slackline. Com o significado de linha alta, o esporte
é praticado nas alturas. O maior desafio é enfrentar o medo. Os principais locais de prática do esporte
cheio de adrenalina são nas montanhas, nos prédios e em pontes. Para ser considerado highline, a
altura é de no mínimo 6 metros.
Por ser um esporte de risco exige-se uma segurança maior, como por exemplo, uma corda de
apoio que passa por baixo da fita tencionada como cautela em caso de rompimento da fita principal,
um boldrié ligado à corda reserva e a fita com uma corda de pelo menos 80 cm e é muito usado pelos
atletas caso ocorra uma queda, o atleta possa ser assegurado.
O Highline possui uma modalidade ou vertente bem desafiadora e perigosa chamada de freesolo,
ou seja, a prática de highline é realizada sem nenhum equipamento de segurança, por isso, o
praticante tem que ser um atleta muito experiente e ter domínio sobre a fita, tanto fisicamente como
mentalmente. Será que vale a pena o risco?
Waterline
Nesta modalidade usa-se tanto a fita de 25 mm quanto a de 50 mm, sobre a água, ou seja, o
medo de queda já diminui bastante já que temos a água como amortecedor de queda. Essa
modalidade também é uma das mais antigas, o que a diferencia das outras é que não é só ter
o domínio da fita e das manobras, cair também faz parte do pacote de diversão, e por ter a água como
suporte você pode tentar movimentos inusitados sem medo de se machucar.
Jumpline
O tipo de fita para essa modalidade é de 3 cm de largura, sendo bem elástica para impulsionar
o atleta para o alto, contribuindo para saltos e giros perfeitos. São inúmeros movimentos criados dentro
dessa modalidade, auxiliando numa queima calórica bastante alta.
Os movimentos lembram bem os movimentos da cama elástica e o comprimento da fita é menor
chegando a 15 metros e a altura também é menor entre 50 cm a 1 metro no máximo do chão,
facilitando a entrada e saída da fita.
Trickline
Essa modalidade foi criada recentemente se comparadas às demais e, no entanto é a mais
popular de todas. E sabe por que é tão popular?
Porque é a única que tem competição e, portanto atraí um público maior. Ela também possui um
sistema de armação menos complicado em relação às demais.
Essa modalidade possui sua própria federação a WsFed que organiza os campeonatos oficiais.
Na Trickline a fita utilizada é de 50 mm e catraca como sistema para produzir tensão contribuindo para
manobras e movimentos diversificados, uma vez que acaba machucando menos, além de que a
catraca produz mais tensão e menos esforço do que outros sistemas. Porém este tipo de fita é mais
complicado em relação à de 25 mm, pois o movimento ocorre lateralmente movendo se no mesmo
eixo o que ocasiona instabilidade.
Baseline
Esta modalidade possui os mesmos princípios que o highline com o diferencial de que os
equipamentos de segurança são substituídos por uma mochila de paraquedas nas costas. Logo, além
de ter domínio no slackline, é preciso também ser conhecedor em paraquedismo.
Shortline
De todas as modalidades essa sem dúvida é a mais segura, já que a fita é colocada em nível
baixo e com as ancoragens próximas. O shortilne é indicado principalmente para iniciantes, por não
exigir tanto esforço e habilidade específica em relação às outras modalidades.
Yogaline
Como o nome sugere, essa modalidade tem como finalidade fazer movimentos de Yoga na fita,
exigindo mais concentração para todos os movimentos. Os praticantes trabalham bem as pernas e a
mente.
Objetivos
Um dos principais objetivos do Slackline é:
• A busca por harmonia corporal;
• A busca por harmonia da mente;
• Manter o equilíbrio fazendo o percurso completo sobre a fita;
• Treinar o corpo através do equilíbrio e da concentração;
Benefícios do Slackline
De acordo com HUBER, KLEINDL ; 2010, o slackline está dividido em dois exercícios:
• Movimento: caminhar na fita e fazer manobras como saltos e giros;
• Estático: sentar, tentar um novo movimento, levantar um pé;
Algumas regiões do corpo são trabalhadas com frequência como as pernas, abdômen e braços.
Por ser um esporte de baixo impacto as articulações são preservadas.
E não pense porque é um esporte de baixo impacto que a queima calórica é baixa, chega-se a
consumir de 400 a 700 calorias durante um treino, além de trabalhar vários músculos e fortalecimento
de algumas articulações do corpo, segue alguns benefícios:
• Exercita o equilíbrio estático e dinâmico, e a consciência corporal;
• Trabalha os distúrbios de concentração;
• Desenvolve os reflexos, aumentando a velocidade de reação corporal;
• Atua na musculatura proprioceptiva e a coordenação motora fina;
• Trabalha a preparação e resistência física;
• Trabalha desinibição;
• O esporte beneficia ainda os conceitos essenciais para a vida nos dias atuais, tais como:
amizade, solidariedade, consciência ecológica, esporte como fator agregador, superação de desafios,
entre outros.
A seguir vamos explicar os principais benefícios que o Slackline pode propiciar ao atleta:
Equilíbrio
O equilíbrio é a principal habilidade motora desenvolvida durante a prática do Slackline, pois o
balanço da fita nos obriga a manter o corpo o mais ereto.
De acordo com, KELLER; 2012 o sistema de equilíbrio do atleta de slackline é dado pela
combinação dos pontos de ancoragem da fita, dos pontos de apoio da pessoa sobre a fita e do centro
de massa alinhados pela força da gravidade. A elasticidade da fita faz com que o atleta busque a
postura e o alinhamento corporal usando os braços e as pernas, mantendo a estabilidade.
Neste esporte, o corpo e a mente articulam-se como unidade inerente inteirando sobre os limites
e gerando possibilidades para superá-los. MAHAFFLEY, em 2009, demonstra que uma das funções
mais significativas do sistema do controle postural humano é o equilíbrio do corpo sobre a pequena
base de apoio fornecida pelos pés. Isto resulta na ligação entre a variação da área de deslocamento
do centro de gravidade e o centro de pressão. Ou seja, o ponto de apoio dos pés na fita afeta
significamente a consecução do equilíbrio sob a fita.
Força
Como destacamos acima, o slackline traz vantagens e benefícios para a coordenação motora e
o controle do corpo. Isso ajuda muito no fortalecimento das articulações como o tornozelo e o joelho.
A prática equivale ao treino funcional já que muitos músculos são solicitados como o glúteo e o
quadríceps, além dos músculos estabilizadores. Este esporte por trabalhar bem essas regiões
musculares age de forma preventiva em relação a lesões, diminuindo o risco ou contribuindo para a
melhora de complicações.
Musculares
O Slackline atua nos músculos profundos que se estabilizam, protegendo e mantendo nosso
corpo em equilíbrio postural já que muitas dores relacionadas à falta da ativação dessa musculatura
sobrecarregam os músculos maiores, assumindo uma função de não movimento.
O tronco ereto e os músculos abdominais também em contração são fundamentais para o
equilíbrio geral e os braços, ombros e costas serão solicitados, fazendo um contrabalanço corporal ao
movimentarem-se de um lado para outro, trazendo a percepção de que as maiorias dos grandes
músculos corporais participam ativamente, durante a prática de caminhar sobre o Slack.
Portanto, a harmonia no funcionamento entre esses grupos musculares oferece proteção contra
lesões e torções articulares. O simples fato de subir na fita, recebe inúmeros estímulos preventivos.
Concentração
É sem dúvida uma necessidade de quem pratica slackline, trabalha-se muito a concentração.
Somente concentrados é que vamos conseguir atravessar a fita, portanto torna-se uma prática
constante o trabalhar a concentração.
Claro que ao desenvolvermos a concentração estaremos estimulando outras áreas como o
equilíbrio emocional através da persistência e determinação de repetir várias vezes o mesmo
movimento. A prática proporciona diversas quedas no começo, porém insistir fortalecerá a autoestima,
a coragem e diminuindo ou vencendo outros sentimentos contrários como o medo e o
constrangimento.
Postura
Por envolver diversos grupos musculares, sobretudo a parte inferior, mais até do que a parte
superior do corpo é possível entender e aprender sobre a distribuição de forças e peso do próprio
corpo, o que melhora a postura no dia-a-dia.
Além disso, com a melhora do equilíbrio e aumento de força nos músculos do core e das costas,
torna-se mais fácil manter um alinhamento da coluna, diminuindo as dores nas costas e pescoço, por
exemplo.
Psicológico
Ao treinar slackline estamos estimulando nossa capacidade cognitiva, ou seja, estamos
desenvolvendo o raciocínio lógico, a atenção, a disciplina e a determinação, além de aperfeiçoarmos
a capacidade de planejar. Dependendo das posições, trabalhamos também a calma e o equilíbrio
mental e é claro a concentração constantemente.
Como começar?
O ideal é procurar escolas ou locais de prática do esporte para pedir dicas e orientação. Segue
algumas dicas para quem quer se aventurar no esporte:
• Ao começar, monte o equipamento a 50 cm do chão até conseguir dominar ou se sentir
seguro no esporte, então aumente aos poucos a altura do equipamento;
• O ideal para quem está começando é colocar tapetes de EVA ou colchonetes no chão
sob a fita para amortecer a queda e evitar lesões mais sérias.
• Faça o esporte descalço para poder sentir melhor a fita e também assim é mais fácil
obter equilíbrio, a posição inicial é colocar um pé no meio da fita slackline;
• O ideal para iniciantes é sempre
começar do meio, caso ocorra à queda, que neste
caso é inevitável, você não cai próximo a obstáculos;
• Para o pé tremer menos, respire fundo
e relaxe;
• Fixe o olhar em um ponto próximo à
ancoragem, auxiliando no equilíbrio e estabilidade;
• Tente colocar o peso todo do corpo sob
o pé que está na fita e abra os braços buscando o
equilíbrio corporal;
• Flexione um pouco a perna para
conseguir achar com mais facilidade o centro da
gravidade;
• E é claro pratique, pratique e pratique sempre.
Material da fita
A priori para saber qual fita comprar e o material mais apropriado são necessários saber o grau
de experiência que a pessoa tem com o Slackline e também qual a intenção dela no esporte, por
exemplo, se ela tem intenção de praticar apenas o equilíbrio e poses estáticas ou se pretende fazer
manobras com saltos e giros? Existem três principais tipos de fitas além do comprimento e espessuras:
Estático
São fitas pouco elásticas para evitar que a mesma se movimente muito, portanto sua
característica é firmeza e invariabilidade. Esse tipo de material é recomendável para quem está
começando no esporte. Neste material é possível executar alguns saltos básicos com pouco
movimento.
Elástico
Ao contrário das fitas estáticas essa é bem mais flexível e elástica, ideal para andar sobre ela
bem como treinar movimentos estáticos, como por exemplo, posições de Yoga.
Trampolim
O material é o mesmo da cama elástica, possui maior balanço, além de ser mais fina também.
Muito utilizada para manobras, pois exige mais equilíbrio e experiência.
Comprimento e espessura
• Comprimento: São vários tamanhos, pois a fita é ajustável pelo comprimento. Para pessoas
iniciantes o ideal são comprimentos menores, pois o grau de dificuldade também é menor. As fitas
variam de 12 a 30 metros e o comprimento é usado de acordo com a experiência e modalidade. Por
exemplo: para quem pratica longline o ideal são fitas de comprimento maior, pois esse é o objetivo
dessa modalidade.
• Espessura: existem dois tipos de espessuras:
1. A espessura padrão do slackline é de 1 polegada por ser mais flexível, proporcionando a
sensação de estar solta. Esta característica faz com que o grau de dificuldade seja perfeito para poses
estáticas e para caminhar sobre a fita.
2. A de 2 polegadas permite maior margem para erro no posicionamento dos pés. Portanto
mais recomendada para iniciantes e para quem faz movimentos de manobras.
Conclusão
O Slackline está cada vez mais popular, aquecendo o mercado na área esportiva, além de que
cada dia mais cresce o número de adeptos e de profissionais que se especializam nessa área. Hoje
existem várias escolas de Slackline que é considerado um esporte radical de acordo com a
Confederação Internacional de Esportes Radicais, ele é um componente formador da cultura corporal
de movimento influenciando novos hábitos e novo lazer esportivo em todo mundo.
Por isso, a necessidade de novas pesquisas e estudos envolvendo outras singularidades do meio
esportivo que expõe de condição mais aberta como o slackline está se caracterizando nos dias atuais
e como o esporte modifica os aspectos psicológico, nutricional e fisiológico do atleta.
O futebol já foi um ritual de guerra, mas o modelo que conhecemos hoje foi organizado na
Inglaterra em 26 de outubro de 1863. Essa é a data da fundação
da Football Association, em Londres e o início da
profissionalização do esporte no mundo.
A prática, contudo, é muito antiga, com registros na China,
Japão, América pré-hispânica, Grécia, Roma e Itália. No Brasil,
Charles Miller introduziu oficialmente o esporte em 1894, no Rio
de Janeiro. O futebol era um ritual
Na China, por volta de 2.600 a.C., um ritual denominado
"TsüTsü" consistia no uso da cabeça do chefe de inimigos, por
parte das tribos vencedoras, para ser chutada.
Os guerreiros acreditavam que pelo pé assimilariam a
inteligência, valentia, força, habilidade e liderança do inimigo.
Relatos semelhantes são encontrados na Europa Medieval e no século X, na Inglaterra.
Também por volta de 2.600 a.C., começa no Japão a prática do "Kemari", cujo objetivo é o
controle da bola com os pés, revelando plasticidade, delicadeza e elegância. Essa cerimônia que
ainda existe no país, celebra o autoconhecimento, o autocontrole e a autoaprendizagem. Serve,
ainda, de base para a disciplina.
No período compreendido entre 1.200 e 1.600 a.C., a América pré-hispânica inicia a prática do
"Tlachtli", jogado com uma bola de borracha dura e cuja finalidade era representar a batalha entre a
luz e a escuridão. Ao fim da disputa, um dos jogadores era decapitado, seu corpo colocado ao lado
do campo e o sangue usado para purificar o espaço.
O FUTEBOL COMO ESPORTE DA ARISTOCRACIA
Menos violento eram o "Epyskiros" e o "Harpastum", praticados na Grécia a partir do século IV
a.C. e em Roma. As disputas eram marcadas pelo jogador que deveria, com os pés, levar a bola até
o lado adversário.
O esporte era reservado aos aristocratas, mas a plebe estava liberado para a prática em festas
para homenagear Baco, o deus do vinho. Mais parecido com o modelo praticado nos dias de hoje, o
"Calcio storico" era praticado na Itália no século XIV pela nobreza.
Os jogadores deviam respeitar um espaço de 120 metros por 180 metros marcados por balizas
de madeira nas extremidades. As equipes tinham entre 25 a 30 integrantes cada.
Claramente, o objetivo do jogo era fazer a bola atravessar a trave do adversário. Foi este o
modelo levado para a Inglaterra no século XVII por partidários de Carlos II exilados na Itália.
A INGLATERRA REGULAMENTA O FUTEBOL
Em solo inglês, o futebol era praticado por vários colégios entre os anos de 1810 e 1840, mas
cada qual seguia um regulamento distinto. Assim, em 1863, uma reunião a Freemason's Tavern,
sediada na rua Great Queen, organizou a prática. Na ocasião, 11 colégios participaram da discussão.
Esta seria a explicação do porquê deste ser o número de jogadores definido para cada uma das
equipes em campo.
O FUTEBOL NO BRASIL
No Brasil, o futebol chegou através dos britânicos que dedicavam-se ao negócio têxtil no País.
Desta maneira, os diretores passaram a praticar o esporte com os funcionários de suas fábricas.
Atribui-se ao brasileiro descendente de escoceses Charles Miller a introdução oficial d futebol
no Brasil.Miller nasceu em 1874, em São Paulo e estudou na Inglaterra. Em 1894, retornou ao país
e trouxe na bagagem duas bolas de futebol, dois uniformes completos, uma bomba de ar e um livro
de regras do futebol.
No entanto, esta afirmação é contestada por alguns historiadores, pois a primeira agremiação
que teve o futebol incluído foi o Rio Cricket, em 1880, no Rio de Janeiro.
Caberia Oscar Cox, descendente de ingleses, organizar em 1º de agosto de 1901 a primeira
partida oficial de futebol do país no campo do Rio Cricket & Associação Atlética, em Niterói (RJ). Em
campo, uma equipe de brasileiros enfrentou um time de jogadores ingleses e a partida terminou em
1X1.
Na mesma época, o professor alemão Hans Nobiling fundou, em 1899, em São Paulo o Sport
Club Germania – hoje Pinheiros – e Cox funda o Fluminense Football Club, em 1902. A partir de
então, Miller e Cox passam a incentivar a criação de clubes em São Paulo e Rio de Janeiro,
promovem partidas e disseminam o esporte pelo país.
As ligas do esporte são fundadas primeiramente em São Paulo, 1901; Rio de Janeiro, 1905; e
em 1915 já são registradas ligas na Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e no Rio Grande do
Sul. São Paulo e Rio de Janeiro iniciam a partir de 1915 uma intensa disputa para representarem o
futebol brasileiro no exterior. Cada um deles cria sua própria entidade, a Federação Brasileira de
Futebol em São Paulo e a Federação Brasileira de Esportes no Rio de Janeiro. O impasse foi
resolvido com a criação da Federação Brasileira de Sports (FBS) em 8 de junho de 1914.
Mais tarde, em 1916, a Argentina decide organizar um campeonato com diversas equipes sul-
americanas. Como não havia uma entidade nacional reconhecida pelas federações estaduais, o
Brasil corria o risco de não participar da competição.
O impasse foi resolvido pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil na época, Lauro Müller.
As diferentes entidades de futebol foram extintas e reunidas na Confederação Brasileira de
Desportos (CBD) em 21 de junho de 1916. A CBD foi reconhecida oficialmente pela FIFA (Federação
Internacional de Futebol) dois anos depois. Em 1930, ocorre a primeira Copa do Mundo, disputada
no Uruguai, que foi campeão.
Na ocasião, a equipe brasileira ficou na sexta posição. A primeira conquista do Brasil aconteceu
somente na sexta Copa do Mundo na Suécia, em 1958, quando a Seleção Brasileira venceu o time
da casa por 5X1.
Os destaques eram os jogadores Pelé, que tinha 17 anos na época, e Garrincha.
Pelé e Garrincha, dois ícones do futebol brasileiro. Fonte: Museu da Pelada
No início, o futebol profissional era proibido aos negros. O primeiro clube no Brasil a permitir
que jogadores negros integrassem o time foi Bangu Atlético Club, em 1905, no Rio de Janeiro.
Ainda assim, em 1921, o então presidente Epitácio Pessoa pediu que não fossem convocados
atletas negros para a equipe do Brasil que disputaria o campeonato sul-americano na Argentina.
Além dos jogadores, os integrantes da delegação também não podiam ser negros. O governo
alegava que a seleção brasileira deveria mostrar "o melhor da sociedade brasileira" ao mundo.
Posteriormente, o Clube de Regatas Vasco da Gama conquistou o campeonato carioca em
1923 com a maioria da sua equipe composta por negros. O sucesso do Vasco incentivou outros
times a também aceitarem atletas negros no quadro de jogadores.
CONCLUSÃO
Os esportes de campo e taco reúnem
modalidades que caracterizam por rebater a bola
lançada pelo adversário o mais longe possível, para
tentar percorrer o maior número de vezes as bases ou
a maior distância possível entre as bases, enquanto os
defensores não recuperam o controle da bola, e assim, somar pontos.
O voleibol é uma modalidade com mais de 100 anos e que se renova de tempos em tempos.
HISTÓRIA
Ao observarmos a dimensão que o vôlei ocupa no cenário mundial, fica difícil imaginar que ele
foi criado no longínquo ano de 1895. Isso aconteceu no dia 9 de fevereiro, em Holyoke, cidade do
estado norte-americano de Massachusetts. O novo jogo foi desenvolvido na Associação Cristã de
Moços, pelo diretor de Educação Física William George Morgan. O desporto foi batizado
de MINTONETTE e reunia conceitos de beisebol, tênis, handebol e basquete.
Ao criar a modalidade, Morgan tinha como intuito fazer o público mais velho praticar atividade
física, já que o esporte da moda naquele momento, o basquete, tinha muito contato físico e era
intenso demais. Graças ao excelente trabalho da ACM, o vôlei cresceu de maneira espetacular após
a virada do século, mas foi a partir da Primeira Guerra Mundial que ele se propagou de vez pela
Europa e, depois, pela Ásia, principalmente pela prática constante dos soldados norte-americanos
nas bases militares.
REGRAS BÁSICAS DO VOLEIBOL
O objetivo do jogo é não deixar a bola cair no próprio lado da quadra e, mais do que isso, fazê-
la cair na quadra adversária. É um jogo muito dinâmico, pois, ao mesmo tempo que um time realiza
a defesa, coordena o contra-ataque.
MEDIDAS
Essa modalidade esportiva é disputada em uma quadra de 9 metros de largura por 18 metros
de comprimento. A única diferença nas competições oficiais entre as categorias feminina e masculina
é a altura da rede: 2,24 metros para as mulheres e 2,43 metros para os homens.
TEMPO DE JOGO
Não existe tempo predeterminado para uma partida de vôlei. Os jogos são disputados em
melhor de cinco sets, e cada set termina
quando uma equipe atinge 25 pontos ou mais
(lembrando que é necessária a diferença de
dois pontos para se ganhar o set). Caso
ocorra empate nos quatro primeiros sets,
disputa-se um quinto set, conhecido como tie-
break, até que uma das equipes atinja 15
pontos.
NÚMERO DE JOGADORES
Em partidas oficiais, é permitida a
participação de 12 atletas no jogo, sendo seis
titulares e seis reservas. No vôlei, não há
limite de substituições.
NÚMERO DE TOQUES NA BOLA
Cada equipe pode tocar três vezes consecutivas na bola para tentar marcar ponto, e vale
lembrar que o toque do bloqueio não entra nessa conta. Ou seja, se uma equipe realizar o bloqueio
e permanecer com a posse de bola, ela ainda pode realizar três toques para tentar pontuar.
TOQUE NA REDE OU NA ANTENA
Ao realizar um ataque próximo à rede, o atleta necessita de muita técnica, pois é proibido tocar
qualquer parte do corpo na rede ou na antena.
POSIÇÕES DOS JOGADORES
LÍBERO
Posição introduzida no voleibol a partir de 1993, com função, especificamente, de recepção e
defesa. Um jogador que atua nessa posição não pode sacar nem concluir uma ação de ataque.
Atualmente, pode ser capitão da equipe.
LEVANTADOR
Essa posição tem como principal objetivo passar a bola da melhor maneira para quem está
atacando, ou seja, quanto melhor for a técnica do levantador, mais fácil será
para o atacante marcar o ponto.
ATACANTE DE MEIO OU CENTRAL
Além de ter papel fundamental no ataque, o jogador auxilia também na
defesa, pois costuma ter altura privilegiada, facilitando o bloqueio do ataque
adversário.
ATACANTE DE PONTA OU PONTEIRO PASSADOR
Assim como a posição anterior, os atacantes de ponta ou ponteiros passadores também têm
função dupla. Além de se preocuparem com as ações ofensivas, têm função defensiva importante.
Geralmente, são atletas que apresentam bom passe.
OPOSTO
Jogador especialista em ações ofensivas da equipe. Recebe esse nome justamente pelo fato
de o jogador atuar na posição oposta à do levantador.
FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL
SAQUE
Além de ser a ação que inicia o jogo, o saque também é a
primeira ação após o término de uma jogada. A equipe que marcou
o ponto no último rali disputado permanece com a posse de bola e
a chance de sacar.
RECEPÇÃO
Trata-se de uma ação direta contra o saque adversário e
consiste em receber e controlar esse ataque da melhor maneira
possível, amortecendo a bola, com o intuito de fazê-la chegar, por exemplo, às mãos do levantador
para que ele efetue o levantamento.
LEVANTAMENTO
É a ação do jogo que prepara para a finalização de um ataque e costuma ser o segundo toque
dos três que a equipe pode realizar. Por ser um fundamento que exige muita habilidade, técnica e
percepção de jogo, os levantadores são considerados “a alma” da equipe.
ATAQUE
É o fundamento que finaliza uma jogada de ataque. Sua execução começa desde o momento
da recepção até a ação do levantamento e, normalmente, esse movimento encerra o rali.
BLOQUEIO
Consiste no ato de impedir, próximo à rede, que o adversário concluir o ataque com sucesso.
Esse fundamento tem papel muito importante no jogo, pois, dependendo da maneira como é
utilizado, pode ter tanto função ofensiva como defensiva.
DEFESA
Como o próprio nome diz, esse fundamento tem como base defender e impedir o ataque
adversário quando o bloqueio não foi capaz de fazê-lo. Vale lembrar que é permitido usar qualquer
parte do corpo para realizar uma defesa.
ASSUNTO 09: JOGOS E BRINCADEIRAS: DAMA
A HISTÓRIA DO XADREZ
A invenção do jogo de xadrez se relaciona diretamente com a matemática, a partir de um
antigo pergaminho que relata o seguinte: Estava enfermo certo Rei na Índia e lhe indicaram que
deveria se distrair com algo agradável. Para ele Dahir al-Hindi elaborou o jogo de xadrez.
Depois de ter expressado sua alegria pela invenção, o Rei disse: "Peça uma recompensa".
Dahir al-Hindi pediu um dirhem (moeda de prata utilizada pelos árabes na Idade Média) para a
primeira casa do tabuleiro e que fosse dobrando progressivamente este número a cada uma das
casinhas restantes, a que o Rei comentou: "Me assombra que um homem como você, capaz de
criar um jogo tão maravilhoso, aceite recompensa tão pequena. Que receba o que pede". Mas
quando o assunto chegou aos ouvidos de seu Vizir, este se apresentou diante o Rei e disse:
"Precisas saber, oh Rei, que mesmo vivendo mil anos e recolhendo para ti todos os tesouros da
Terra, não poderá pagar o que lhe foi pedido”. A quantidade que resulta de dobrar o primeiro número
para cada uma das casas do tabuleiro resulta em:
18.446.744.073.709.551.615.
Esta lenda já foi contada de muitas maneiras, trocando os
nomes dos protagonistas e até o motivo da recompensa. Porém,
os ancestrais do xadrez provavelmente surgiu a 40 séculos antes
de nossa era, dada a escrita pictórica e escultura, que servem
para iniciar as investigações sobre o jogo. Ainda que a
informação mais divulgada durante os últimos três séculos,
sustenta que o xadrez foi inventado na Ásia Central, no noroeste da Índia.
Foi no último período da Idade Média, que o xadrez recebe sua denominação atual. O
processo de difusão do jogo ocorre entre os séculos VI e IX quando chega a Europa com a invasão
dos mouros pela península ibérica, Itália e Grécia. Na Espanha o jogo teve grande desenvolvimento
e contou com apoio oficial. Como conseqüência da assimilação cultural entre os mulçumanos e os
católicos. Nesta etapa se publica o Libro de ajedrez, em 1232, durante o reinado de Alfonso X, o
Sábio, que fora o seu autor.
HISTÓRIA DO XADREZ BRASILEIRO
Seguramente, as primeiras partidas de xadrez no Brasil, foram jogadas durante a estada de
Pedro Álvares Cabral e sua frota, na época do descobrimento – 1500 – na época, o jogo de xadrez
era largamente praticado na Europa principalmente pela nobreza como principal diversão. Pero Vaz
de Caminha, por sua vez, inegavelmente era aficionado do jogo, pois, por diversas vezes, faz
referência às peças e ao tabuleiro de xadrez.
Também, não seria de estranhar a presença de enxadristas na comitiva de D. João VI, quando
veio para o Brasil com mais de quinze mil súditos, na maioria pertencentes à nobreza. É certo, que
D. Pedro I era um entusiasta do jogo. Entre as evidências dessa época, “há no Museu Histórico
Nacional, no Rio de Janeiro, algumas peças de rico jogo modelo chinês e um grande e artístico
tabuleiro, que pertenceram a D. Pedro I.” (COSTA, Waldemar).
CAVALO
O cavalo tem um movimento especial que parece a letra L. O
RAINHA
A Rainha, também conhecida como Dama, é a peça mais
veremos que existe uma situação em que o rei pode andar 2 casas.
PEÃO
O peão só se movimenta para frente, sendo a única peça que
não se move para trás. No primeiro lance de cada peão ele pode