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2022
Índice
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................2
2. DESENVOLVIMENTO...........................................................................................3
2.1 Enquadramento.................................................................................................3
3. CONCLUSÃO........................................................................................................14
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................16
5. ANEXOS................................................................................................................17
Índice de Figuras
Figura 1 - Posse de bola 5x5 ou 6x6 com ataque às costas à linha defensiva do
adversário.....................................................................................................................................7
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1. INTRODUÇÃO
Humana.
A circulação tática por nós proposta foi: movimento de rutura do avançado nas
princípios metodológicos do treino da tática que a ele estão associados, para que os
jogadores possam ajustar as suas ações táticas (ações motoras com propósito tático) em
função da nossa circulação tática, solicitando sempre a sua audácia criativa, tomada de
com o contexto e da interação que se gera entre os mesmos (Gibson, 1979). O treinador
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ainda que com uma necessidade de adaptação constante e enorme variabilidade nas
ações motoras para dar resposta aos problemas do jogo (Moreno, 2005).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Enquadramento
rutura do avançado nas costas da defesa, enquanto o outro avançado realiza movimento
tática. Para Araújo (1992), Castelo et al. (1994) e Garcia (1998), cit. por Ferreira, A.
objetivos específicos.
complexa: a preparação tática não poderá limitar-se aos seus próprios conteúdos,
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posto isto, os exercícios devem combinar situações simplificadas com situações
coletiva: ainda que o objetivo seja grupal, a dimensão individual deve ser
coletivo para individual deve estar presente ao longo do processo de treino (top-
down e bottom-up).
elementos do modelo.
aspetos positivos e negativos de cada sessão, uma sequência lógia de progressões entre
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relação entre a formação tática individual e a formação tática coletiva, qualquer
pré-definidos, nós como treinadores, consideramos que qualquer ajuste deverá ser
explicar o objetivo da sessão, o que se pretendia de uma forma geral e como a mesma
O primeiro exercício por nós escolhido (Figura 1), teve como objetivo solicitar o
consistia numa posse de 5x5, no entanto, no dia do treino cada equipa contou apenas
cada equipa tinha de receber a bola e assim pontuar (1 ponto por cada passe, com rotura
rutura dos avançados, numa fase inicial, por parte da equipa em posse, de forma a
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quisemos também observar a capacidade do avançado em questão, em realizar o
uma linha de passe adiantada, progredir no terreno em direção à baliza e ganhar metros
nas costas à linha defensiva adversária. Quanto à equipa adversária, o objetivo passou
sempre por conseguir bloquear todas as hipóteses de surgir uma rotura por parte do
realizar o exercício num contexto de 3+1 x 3+1, o que solicitou uma redução do espaço
feedbacks orientadores para a leitura correta dos jogadores e para a tomada de decisão
da equipa que tinha a bola, em função dos constrangimentos (neste caso do adversário),
dos espaços e dos timings para realizar a ação tática. Também procurámos incutir a
manutenção da posse da bola, não tentando logo realizar a rotura assim que recebiam a
colocado na zona defensiva à espera da bola, sem realizar qualquer movimento de rotura
em função do timing, espaço e tempo que surgiam da relação de forças entre opositores.
Tendo reparado nessa situação, existiu uma interrupção e intervenção da nossa parte
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corrigindo-os, de modo que em conjunto com a sua equipa soubessem ler, decidir e
executar de forma mais intuitiva e não de uma forma lógica e decorada. Após as
que notámos foi a pouca largura que as equipas em posse adotaram durante a execução
Alguns dos momentos em que houve desorganização na equipa adversaria, e que surgiu
individual e a formação tática coletiva, tem uma elevada importância, onde cada atleta
tinha uma função individual específica, e se bem aplicada, resultaria na tarefa coletiva
perigo ofensivo.
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Figura 1 - Posse de bola 5x5 ou 6x6 com ataque às costas à
linha defensiva do adversário
2.3 Segundo Exercício
circulação tática, inicialmente sem oposição, no esquema tático por nós definido, 4-4-2,
espaço, cobertura ofensiva). A circulação tática inicia-se no extremo direito com passe
para médio interior, este recebe e realiza passe para avançado do lado oposto. Avançado
passe para o outro extremo. Após o extremo receber a bola, o avançado do lado oposto à
bola, deve realizar um movimento de rutura para o espaço. Após receber bola no
espaço, o avançado deve finalizar, se conseguir, ou realizar cruzamento para área onde
irá finalizar o outro avançado, o extremo do lado contrário e o médio (Figura 2). Os
que realiza apoio, aproxima-se do médio para receber a bola e entrega na ala
rapidamente; extremo que recebe a bola e vai realizar passe de rutura, realiza passe
tenso, direcionado para o espaço e para a frente do avançado que vai receber a bola, de
forma que este fique enquadrado com a baliza; avançado que realiza movimento em
realizar golos.
alguns erros e falhas, tais como, o avançado que realizava apoio frontal, realizava uma
curta aproximação e sendo assim instruímos para que a aproximação ao médio fosse
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maior. Outro erro foi o movimento de rutura dos avançados, estes estavam a realizar o
movimento demasiado cedo e antes do passe do extremo, e sendo assim procuramos que
pelos extremos, estes estavam a realizar o passe para espaços demasiado exteriores,
provocando que o avançado recebesse a bola mais desenquadrado com a baliza do que o
pretendido.
dificuldades apresentadas e o pouco tempo de prática, achamos por bem o defesa ter
oposto à bola continuaram a existir, de forma a poder ganhar o espaço nas costas do
defesa, ou arrastar consigo o defesa para que exista uma abertura de espaço no lado
linhas de passe (outro avançado, médio e extremo do aldo oposto), se o defesa não
realizou a rutura para o espaço. Foi este feedback que fomos procurando dar aos
jogadores e em diversos momentos eles tiveram uma boa ação, conseguindo chegar a
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zonas de finalização e marcar golo. Através da liberdade e da capacidade de encontrar
ótima indutiva e dedutiva, apesar da oposição introduzida ser passiva e não ser
Após percebermos que ainda não teria havido tempo suficiente para
que nesta fase inicial de treino da circulação, é necessária uma baixa oposição e sentido
mesma. Outra limitação, foi o facto que não incluirmos a equipa toda na circulação
questões: o porquê da oposição passiva e o que mudaria se fosse uma oposição ativa, e o
porquê de não aplicar primeiro o exercício de finalização ao invés do que foi realizado
colegas, ou seja, uma oposição mais ativa seria mais representativo das dificuldades do
jogo e elevaria a exigência dos atacantes, contudo, consideramos que numa fase inicial
exercício de finalização em segundo lugar, teve como objetivo progredir de uma fase de
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comportamentos de rutura dos avançados e com o segundo progredir para zonas de
2.4
Figura 4 - Situação de finalização 5x0 + GR (com Figura 3 - Situação de finalização 5x0 + GR (com
simulação de circulação tática : 2ª variável simulação de circulação tática: 3ª variável
Terceiro Exercício
a unidade de treino. Spós a instrução verbal e demonstração aos jogadores, demos início
ao exercício do treino da circulação tática com oposição, ou seja, fase de criação mais
finalização.
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Foi planeada uma situação de ataque 5x5 c/ GR + 2 jokers (avançados) (Figura
5), contudo dado o baixo número de jogadores, foi concretizada uma situação de 3x3 s/
GR + 2 jokers, mantendo-se a superioridade numérica, mas sem GR. Uma das equipas
tinha superioridade numérica através dos dois avançados (jokers), de forma a realçar os
avançados).
De uma forma geral, o exercício teve uma avaliação positiva por parte do grupo
visto que o objetivo geral foi cumprido, ou seja, conseguimos observar a constante
momentos por parte da equipa que tinha a bola. Consideramos ainda outra dificuldade
tendência, em alguns momentos, de baixar no terreno e com isso limitar o espaço entre a
defesa e a baliza. Surgiu essa mesma questão na discussão final com os grupos
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avaliadores, “Porque é que não marcámos previamente um limite a partir do qual a
defesa teria de defender à frente e assim os atacantes terem o espaço suficiente para
entanto, dado o tempo reduzido e as raras exceções, onde só por uma ou duas vezes é
que a equipa que defendia baixou demasiado as linhas, consideramos não implementar a
variável de imediato. Contudo, é uma medida que podemos e devemos adotar quando se
(introdução de um opositor).
dedutiva, dada a liberdade que foi permitida à equipa que tinha a bola na procura da
melhor solução para finalizar e o princípio da relação entre a formação tática individual
e a formação tática coletiva, através do tranfer das ações motoras individuais para a
tática coletiva.
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3. CONCLUSÃO
abordagem positiva no planeamento do treino, visto que este deve criar experiências aos
exercício foram ocorrendo dificuldades ao longo do treino por parte dos intervenientes e
sendo assim após considerarmos cada uma das dificuldades deveremos, enquanto
treino tático. Para o treino da tomada de decisão deveremos ter em conta os objetivos
através dos feedbacks que fomos dando ao longo do treino e introduzir uma lógica
e ajudar os elementos.
tivemos para poder trabalhar, no entanto não foi necessário alterar a estrutura total de
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nenhum exercício, conseguindo trabalhar os conteúdos planeados. O espaço onde foi
com os devidos ajustes seria uma das nossas preocupações na elaboração da circulação
tática.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mifflin.
Moreno, J. (2005). Fundamentos del deporte. Analisis de las estructuras tácticas del
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5. ANEXOS
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