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Andradina - SP
2023
GILBERTO PINHEIRO DE LIMA
Andradina - SP
2023
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SUMÁRIO
1 TÍTULO .................................................................................................................... 4
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 4
1.2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 5
1.2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................. 5
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................. 5
1.3 PROBLEMA .......................................................................................................... 5
1.4 METODOLOGIA .................................................................................................... 6
2 REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................... 6
3 CRONOGRAMA ...................................................................................................... 9
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 9
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1. TÍTULO
1.1 JUSTIFICATIVA
1.2 OBJETIVOS
1.3 PROBLEMA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O governo de Michel Temer foi o arquiteto desta última, mais abrangente, lei,
lançando o Projeto de Lei 6.787/2016 em dezembro de 2016. Originalmente, a
proposta continha apenas dez pontos acordados entre organizações patronais e
sindicatos. No entanto, uma vez na Câmara dos Deputados, a proposta inchou. Ela
cresceu para incluir quase 100 mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) e passou com 296 votos a favor e 177 contra. Surpreendentemente, o Senado
ratificou o projeto com 50 votos favoráveis e 26 contrários, sem fazer qualquer
alteração. Temer, por fim, sancionou a Lei 13.467/2017, sem exercer qualquer veto
(GUIMARÃES et al., 2017).
Os defensores da reforma, alinhados com discursos neoliberais, celebraram
tanto a velocidade da tramitação quanto o conteúdo das alterações. Argumentaram
que a reforma visava principalmente criar empregos e estabelecer uma segurança
jurídica em relação à terceirização e às mudanças tecnológicas. Eles também
saudaram a reforma por oferecer "vantagens compensatórias" para as normas
flexibilizadas e por frear o que consideram um ativismo excessivo por parte da Justiça
do Trabalho, alegando lacunas na CLT.
Adicionalmente, os apoiadores da reforma argumentam que ela está em linha
com uma série de mudanças legislativas em direito do trabalho que têm sido
implementadas globalmente desde o início dos anos 2000. A "flexisegurança", como
é chamada, supostamente permitiria a diminuição da regulação laboral, ao mesmo
tempo em que enfatizaria negociações coletivas e uma maior flexibilidade para
atender a acordos bilaterais (GUIMARÃES et al., 2017).
Contudo, esse otimismo encontra resistência. Críticos, como Santos (2017),
rebatem que a diminuição dos direitos trabalhistas não é a solução para os problemas
econômicos do Brasil. Primeiro, porque a legislação laboral, por si só, não é um
mecanismo mágico que pode transformar o mercado de trabalho. Segundo, porque a
reforma, em sua suposta modernização, na verdade, enfraquece conquistas
trabalhistas anteriores com argumentos já testados e falhos em outros contextos.
Portanto, o debate continua intenso e polarizado, com implicações profundas para o
futuro laboral do país.
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3 CRONOGRAMA
1 – Levantamento bibliográfico.
X X
3-Elaboração do Capítulo 1.
X
5-Tratamento de dados.
X X
6-Elaboração de referências.
X
7-Formatação do trabalho.
X
8-Entrega do trabalho.
X
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIEGAS, Cláudia Mara de Almeida Rabelo. Reforma Trabalhista: uma análise dos
efeitos jurídicos das principais modificações impostas pela Lei 13.467/2017. São
Paulo: Ed. RT, 2017