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PUCRS / ESCOLA POLITÉCNICA / ENGENHARIA CIVIL

TCC 2022/2

PROVA DE CARGA ESTÁTICA: IMPACTO NO CUSTO DO


ESTAQUEAMENTO EM OBRAS DE PORTE MÉDIO

Autor: Henrique Zanoni Carminatti (henriquezcarminatti@gmail.com)


Orientador: Prof. Me. Cleber de Freitas Floriano (cleber.floriano@pucrs.br)

Resumo
As empresas da construção civil sempre têm a necessidade de buscar maior eficiência em seus
investimentos, de forma a viabilizar mais empreendimentos, e é neste âmbito que o presente
estudo se torna importante. Com o enfoque no estaqueamento, a presente pesquisa explora a
possibilidade, permitida pela NBR 6122 (ABNT, 2022), de redução do fator de segurança de
2,0 quando calculado por estimativas semi-empíricas, para 1,6, quando definido por Prova de
Carga Estática (PCE). Este ensaio consiste na verificação da carga de ruptura, bem como o
comportamento carga recalque da estaca, quando comprimido ou tracionado mecanicamente,
sendo um dos principais métodos de verificação do comportamento real da estaca. Foram
analisados três projetos já realizados, de porte médio, com quantidades de estacas próximo ao
limite em que a norma brasileira indica ser necessária a realização de PCE. Os exemplos
observados resultaram numa economia de, em média, 28% quando realizada PCE. Todavia
quando incluído o custo do ensaio, esta economia não foi suficiente, sendo concluído que para
os casos analisados, o ensaio se torna inviabilizado. Porém foi observado que para obras
verticais, com cargas maiores e menos pontos de sondagens, a adoção do ensaio PCE na fase
de projeto, pode trazer vantagens econômicas além da assertividade técnica.

Palavras-chave: fundações, prova de carga estática, planejamento da construção, investigação


geotécnica

1 INTRODUÇÃO
O momento pós-pandêmico no Brasil e no mundo é um cenário desafiador para diversos setores
da economia, e a construção civil está incluída. O aumento da inflação e da taxa de juros é um
fenômeno que impacta diretamente o acesso ao crédito e a demanda da construção civil.
Segundo Araújo (2018), a inflação afeta a taxa de juros real, e, consequentemente a taxa de
retorno real, pois para um investimento ser considerado viável, seu rendimento deverá ser pelo
menos maior que a inflação.
Considerado este cenário, as empresas da indústria da construção civil, especificamente as que
atuam no mercado habitacional, estão vendo suas margens de lucro ficarem menores e precisam
focar sua energia em aumentar a eficiência de seus investimentos, de forma a viabilizar
empreendimentos na atual conjuntura econômica. Busca-se sempre formas de economizar
custos em todas as etapas da obra, especialmente nas fundações, onde muitos estudos são
realizados e, segundo Xavier (2008), entre 3% e 7% dos recursos da obra são gastos.
Para que os projetos de fundação se tornem mais econômicos, é necessário domínio das técnicas
de dimensionamento, assim como entendimento das capacidades do solo em que será
construído. Uma das formas existentes de investigação geotécnica, para entender o
comportamento do solo, é a Prova de Carga Estática (PCE), que tem sua execução descriminada
na norma NBR 16903 (ABNT, 2020). Outra norma que trata da prova de carga é a norma NBR
6122 (ABNT, 2022) , que além de especificar o número de estacas que devem ser ensaiadas,
também permite a possibilidade de redução do fator de segurança da carga admissível de
projeto, de 2,0 quando calculada usando métodos semi-empíricos, para 1,6 quando definida a
partir de ensaio de prova de carga.
A redução no fator de segurança gerado pelo ensaio de prova de carga, permite uma maior
assertividade do projetista na determinação das capacidades de carga do solo, podendo gerar
uma grande economia no custo das fundações. Neste contexto, a presente pesquisa tem como
objetivo mensurar o impacto que esta redução tem no custo global do estaqueamento, bem como
entender se a otimização da geometria da estaca interfere no valor economizado. Outro
parâmetro analisado concerne em distinguir se há significativa economia em relação ao tipo de
estaca.
O presente estudo está restrito à análise de três projetos de fundações, com diferentes tipos de
estacas, porém todos com porte inferior do que seria, do ponto de vista normativo, obrigatória
a realização do ensaio. Todas as obras estudadas já foram executadas, portanto será mensurado
o impacto que a prova de carga poderia gerar ao projeto, comparando aos resultados obtidos
por métodos semi-empíricos de dimensionamento.

2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capítulo serão abordados temas referentes ao contexto do trabalho, buscando a citação
bibliográfica básica e de autores responsáveis por embasar o entendimento teórico para o estudo
em questão.

2.1 A importância de planejar


Desde o início do ano de 2020, a indústria da construção civil, assim como todas as outras,
enfrentou dificuldades sem precedentes por causa da pandemia do novo Corona vírus (COVID
-19). As políticas de distanciamento social e lockdowns frearam o consumo e a atividade
industrial em uma escala nunca vista, ocasionando em problemas nas cadeias produtivas de
diversos produtos. Na construção civil, a interrupção de indústrias gerou a falta e aumento de
preços de muitos insumos, como evidencia o INCC (Índice Nacional do Custo da Construção),
gerado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), que em 2020 e 2021 gerou um aumento de 8,81%
e 13,85%, respectivamente (ver Figura 1).

Figura 1: Índice Nacional do Custo da Construção (INCC): a) Ano de 2020; b) Ano de 2021

(fonte: FGV, 2022)

Esse aumento do preço dos insumos acaba sendo repassado para o cliente final, que se não
ocorrer um aumento da renda, acaba vendo seu poder de compra diminuir, freando o consumo.
Para amenizar este fenômeno, governos do mundo inteiro decidiram por imprimir mais moeda
e injetá-las na economia, o que aumenta o poder de compra e o consumo, mas acaba por gerar
inflação. Segundo Albuquerque (2022), inflação é o nome que se dá ao aumento dos preços de
produtos e serviços e especialmente na construção civil, a inflação tem papel importante pois o
setor atua com ativos de alto valor agregado e que dependem, na grande maioria das vezes, de
financiamentos, o que, consequentemente, fica mais caro com os juros maiores.
Com estas dificuldades, as construtoras veem suas margens de lucro diminuir, e necessitam
buscar formas de melhorar seu produto e tornar o processo cada vez mais eficiente. Segundo
González (2008), o projeto define uma significativa parte dos custos, com influência mais forte
nas fases iniciais do projeto (Figura 2). Assim, percebe-se que maior esforço deve ser dedicado
nas fases de planejamento e estudos preliminares, pois a eficiência nas etapas iniciais gera
economia em etapas posteriores.
Figura 2: Relacionamento entre custo e possibilidade de influência no processo de projeto

(fonte: GONZÁLEZ, 2008)

O assunto desta pesquisa está inserido no contexto das fundações, que segundo Xavier (2008),
é responsável por 3% a 7% do custo total da edificação. É um percentual alto que fica associado
a uma etapa inicial do projeto, ressaltando a importância que o planejamento prévio nesta área
tem.

2.2 Fundações
Fundação é um conjunto de elementos estruturais, geralmente construídos abaixo do nível final
do terreno, por meio dos quais as ações atuantes na edificação são transmitidas ao solo
(BASTOS, 2016 apud BORBA, 2020). A norma que regulamenta e especifica os projetos de
fundações no Brasil é a NBR 6122 (ABNT, 2022), e segundo ela existem dois tipos principais
de fundações, as superficiais e as profundas.

2.2.1 Fundações Rasas


As fundações superficiais ou rasas são definidas como um elemento de fundação que apresenta
sua base assente em uma profundidade menor que duas vezes sua menor dimensão, sendo que
as tensões são recebidas e distribuídas através da base a fim de equilibrar a carga aplicada
(ABNT, 2022). Segundo Salgado (2008), estas cargas são transferidas para pequenas
profundidades do solo, sendo que os carregamentos são distribuídos horizontalmente no contato
entre o elemento de fundação e o terreno (Figura 3).
Figura 3: Distribuição de carregamento em fundação superficial

(fonte: WAGNER, 2020)

Exemplos de fundações rasas são sapatas, blocos, radiers, sapata associadas, vigas de fundação
e sapatas corridas.

2.2.2 Fundações Profundas


A NBR 6122 (ABNT, 2022) define fundações profundas como um elemento de fundação que
transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral
(resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base estar em
profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3,0 m. Na
figura 4 é apresentada a distribuição de carregamento para uma estaca.

Figura 4: Distribuição de carregamento em fundação profunda

(fonte: WAGNER, 2020)


É importante conceituar o termo carga admissível, também chamado de carga admissível da
fundação. A NBR 6122 (ABNT, 2022) define carga admissível como a carga máxima que,
aplicada sobre uma estaca ou tubulão isolado, atende, com fatores de segurança
predeterminados, aos limites últimos e de serviço (ABNT, 2022).
Nas próximas seções, será conceituada a definição de estacas e o objeto de pesquisa será
delimitado em torno do projeto de estaqueamento.

2.3 Estacas Escavadas


Conforme Velloso e Lopes (2010) as estacas escavadas são executadas diretamente no local da
obra através da perfuração ou escavação do terreno (com remoção do material) seguida da
colocação da armadura e do preenchimento em concreto. Ao final do processo de cura, quando
o elemento atinge a resistência prevista, deve-se preparar a cabeça da estaca para ligação com
a estrutura ou o bloco.
A capacidade de carga de um sistema de fundação com estaca ocorre através do
desenvolvimento de tensões resistentes ao longo do fuste da estaca e junto à sua ponta
(CINTRA; AOKI, 2010). Assim é possível separar a resistência em duas parcelas: a resistência
por atrito lateral da estaca com o solo circundante e a resistência à compressão no contato da
base da estaca com o solo subjacente (SALGADO, 2008). Portanto uma carga recebida no topo
da estaca (Q) pode ser expressa como a soma destas duas parcelas, denominadas 𝑄! para
resistência do atrito lateral, e 𝑄" para resistência do atrito da base, conforme mostra a equação
2.
𝑄 = 𝑄" + 𝑄! (equação 2)

O mecanismo envolvido no desenvolvimento da capacidade de carga de uma estaca é mais


facilmente compreendido a partir da hipótese de que primeiro ocorre a mobilização
exclusivamente do atrito lateral, para que depois seja iniciada a mobilização da resistência de
ponta (CINTRA; AOKI, 2010). A Figura 7 apresenta uma representação conceitual de como
uma estaca absorve um carregamento axial crescente aplicado em seu topo até atingir a carga
de ruptura, ou carga última (𝑄#$% ), em que a estaca não é mais capaz de suportar carga adicional,
levando a ruptura do sistema através do aumento acentuado dos recalques sob carga constante.
Figura 7: Transferência de carregamento axial em estacas

(fonte: Salgado, 2008)

No início do carregamento, a carga é absorvida totalmente pelo atrito lateral (A), até atingir a
capacidade de carga (B). Qualquer carga superior a esta, começa a ser absorvido também pelo
atrito da base (C), até ser atingido a capacidade de carga da estaca (D), então ela se rompe (E).

2.4 Projeto de Estacas


De acordo com a norma NBR 6122 (ABNT, 2022), o projeto de fundações deve ser
dimensionado levando em conta uma margem de segurança em relação ao estado limite último
(ELU), associado ao colapso total ou parcial da construção, e o estado limite de serviço (ELS),
relacionado ao comprometimento do uso da obra (ABNT, 2019).
Ao se aplicar um carregamento axial, vertical sobre uma estaca, o sistema solo-estaca reage
mobilizando resistência ao longo do fuste e ao nível de sua ponta. A carga de ruptura
corresponde à máxima carga aplicada, isto é, a soma das cargas máximas suportadas pelo atrito
lateral e pela ponta (ALLEDI, 2013).
A grandeza fundamental para o projeto de estacas é a carga admissível (se o projeto for feito
em termos de valores característicos) ou carga resistente de projeto (quando for feito em termos
de valores de projeto) (ABNT, 2019). Na prática brasileira de projeto de fundações, em termos
geotécnicos, há preferência pela carga admissível (CINTRA; AOKI; ALBIERO, 2011).
Conforme Mascarenha (2003), a carga admissível, de uma estaca é a carga aplicada sobre esta,
provocando somente recalques que a construção pode tolerar sem inconvenientes e oferecendo,
ao mesmo tempo, segurança suficiente contra a ruína ou o escoamento do solo ou do elemento
estrutural de fundação.
Para determinar a carga admissível (𝑃&'( ), é utilizada a carga de ruptura (Q #$% ) no estado limite
último, majorada por um fator de segurança global (FSg) (ABNT, 2022), conforme mostra a
equação 3:
)!"#
𝑃&'( = *+,
(equação 3)

Obtido o valor da carga admissível, é dimensionada estruturalmente uma estaca com geometria
que possa transmitir esta carga ao solo de forma eficiente e com segurança. As próximas seções
do presente trabalho se aterão ao tópico da capacidade de carga do solo, que, como já
mencionado, é parte fundamental de um projeto de fundações. Ao longo da pesquisa também
serão abordadas mais informações a respeito do fator de segurança global.

2.5 Estimativa de capacidade de carga do solo


De acordo com Cintra, Aoki e Albiero (2011), há uma dificuldade de se ajustar um bom modelo
físico e matemático à questão da ruptura em fundações profundas. Entretanto, existem diversos
autores que se propõem a definir a capacidade de carga que o solo apresenta, cada um definindo
seus próprios coeficientes e estimativas.
De acordo com Alledi (2013) os métodos de previsão de carga última com base em
investigações geotécnicas constituem-se na principal forma de se estimar o comprimento das
estacas e, consequentemente, o custo de uma obra antes da sua realização. No Brasil a
investigação geotécnica mais utilizada ainda é a sondagem a percussão (SPT). Dessa maneira,
os principais métodos utilizados para determinar a capacidade de carga de estacas tem como
base resultados de tais sondagens (VELLOSO; LOPES, 2010).

2.5.1 Método Aoki-Velloso


O método de Aoki-Velloso (1975) foi desenvolvido inicialmente para correlações com o ensaio
CPT (Cone Penetration Test) e posteriormente foi adaptado para os resultados do ensaio SPT
(Standard Penetration Test) devido ao seu uso mais recorrente. A capacidade de carga por atrito
lateral e ponta da estaca é dada pela Equação 3:
𝑘∗(!
𝑄$%& = 𝐴' ∗
𝐹1
+ ∑𝑛𝑖=1 𝐴)* ∗ 𝛼∗𝑘∗
𝐹2
("
(equação 4)

Os valores de k e a estão relacionados ao tipo de solo (Tabela 1), enquanto os fatores F1 e F2


foram obtidos através de retroanálise em provas de carga em estacas e estão relacionadas as
contribuições de base e de atrito para os diferentes métodos executivos (Tabela 2). Já os valores
de 𝑁" e 𝑁! correspondem respectivamente ao índice de resistência à penetração na cota de
apoio da ponta da estaca e ao índice de resistência à penetração médio em cada camada de solo
(WAGNER, 2020).

Tabela 1: Valores dos coeficientes k e a propostos por Aoki e Velloso


Tipo de Solo k [MPa] a (%)
Areia 1,00 1,40
Areia siltosa 0,80 2,00
Areia silto-argilosa 0,70 2,40
Areia argilosa 0,60 3,00
Areia argilo-siltosa 0,50 2,80
Silte 0,40 3,00
Silte arenoso 0,55 2,20
Silte areno-argiloso 0,45 2,80
Silte argiloso 0,23 3,40
Silte argilo-siltoso 0,25 3,00
Argila 0,20 6,00
Argila arenosa 0,35 2,40
Argila aerno-siltosa 0,30 2,80
Argila siltosa 0,22 4,00
Argila silto-arenosa 0,33 3,00
(fonte: AOKI; VELLOSO, 1975 apud WAGNER, 2020)

Tabela 2: Valores dos coeficientes F1 e F2 propostos por Aoki e Velloso


Tipo de estaca F1 F2
Franki 2,50 5,00
Metálica 1,75 3,50
Pré-moldadas 1,75 3,50
Escavadas 3,00 6,00
Raiz 2,00 4,00
Hélice Contínua 2,00 4,00
(fonte: AOKI; VELLOSO, 1975 apud WAGNER, 2020)

2.5.2 Método Décourt-Quaresma


O método Décourt e Quaresma (1978), se valendo de coeficientes de correção sugeridos por
Décourt (1996), utiliza a Equação 4 para a estimativa da capacidade de carga de estacas:
𝑁𝐿
𝑄$%& = 𝛼 ∗ 𝐴' (𝐶 ∗ 𝑁𝐵 ) + 𝛽 ∗ 𝐴𝐿 ∗ 10 & + 1' (equação 5)
3

A parcela de ponta depende do coeficiente C que é relacionado ao tipo de solo (Tabela 3) e de


N: que corresponde ao índice de penetração na base da estaca obtido pela média dos valores da
base, imediatamente superior e imediatamente inferior. A parcela de atrito lateral é feita
considerando a média dos valores de NSPT (N; ) ao longo do fuste sem considerar os usados na
base, sendo que valores de N; menores que 3 devem ser considerados 3 e maiores que 50 devem
ser considerados 50 (para estacas escavadas e de deslocamento) (WAGNER, 2020).

Tabela 3: Coeficientes característicos do solo C


Tipo de solo C (kPa)
Argila 120
Siltes argilosos (alteração de rocha) 200
Siltes arenosos (alteração de rocha) 250
Areias 400
(fonte: DÉCOURT; QUARESMA, 1978 apud WAGNER, 2020)

Decóurt (1996) introduziu fatores a e b respectivamente nas parcelas de resistência de ponta e


atrito lateral. Esses fatores são sugeridos para estacas escavadas, hélice contínua, raiz e injetada
em altas pressões, sendo os valores apresentados na Tabela 4.

Tabela 4: Fatores a e b conforme estaca e solo (DÉCOURT, 1996)


Escavada Escavada Hélice Injetada sob
Raíz
Tipo de solo em Geral com Lama Contínua Altas Pressões
a b a b a b a b a b
Argila 0,85 0,80 0,85 0,90 0,30 1,00 0,85 1,50 1,00 3,00
Solos
0,60 0,65 0,60 0,75 0,30 1,00 0,60 1,50 1,00 3,00
intermediários
Areias 0,50 0,50 0,50 0,60 0,30 1,00 0,50 1,50 1,00 3,00
(fonte: DÉCOURT; QUARESMA, 1996 apud WAGNER, 2020)

Assim como o método Aoki-Velloso visto anteriormente, o método Decóurt-Quaresma


apresenta formulações, incertezas e considerações que podem não condizer com o real
comportamento do sistema estaca-solo (MONTEIRO et al., 2017). Segundo Cintra e Aoki
(2010), estes métodos são baseados em correlações empíricas com resultados de ensaios in situ
e ajustados pelo ensaio de prova de carga, o assunto da próxima seção.

2.6 Prova de Carga Estática


Souza e Albuquerque (2001) afirma que devido a especificidade do solo onde será instalada a
fundação e as alterações que esta irá trazer ao terreno, acaba sendo difícil modelar numérica e
analiticamente, tornando necessário um ensaio empírico para obter-se um retrato real da
interação solo estrutura. Apesar da evolução dos métodos de determinação da carga de ruptura
de estacas, o meio mais confiável para se avaliar a carga que uma determinada estaca pode
suportar é a prova de carga (ALLEDI, 2013).
A prova de carga consiste em se carregar a estaca, que pode ser efetiva da estrutura ou feita
somente para o ensaio, com incrementos progressivos de carga (P) e medida dos deslocamentos
correspondentes (d), resultando um gráfico carga x deslocamento conforme apresentado na
Figura 8.

Figura 8: Trajetória de equilíbrio do conjunto estaca-solo

(fonte: ALONSO, SEM ANO)

A norma NBR 16903 – Prova de carga estática em fundação profunda (ABNT, 2020) define
quatro tipos diferentes de carregamento para o ensaio: lento, rápido, misto e cíclico. Para
Rodrigues et al. (2022), o tipo de carregamento mais usual no Brasil é do tipo lento, e será
priorizado na presente pesquisa. O carregamento lento é caracterizado pela aplicação do
próximo estágio de carga somente após a estabilização da deformação do estágio anterior, este
processo pode demorar horas ou até dias (ALLEDI, 2013).
Para Hachich et. al. (1998) a prova de carga estática é o que mais aproxima a estaca das
condições as quais está será solicitada pela estrutura, constituindo-se num importante
mecanismo para a compreensão real do comportamento de uma estaca submetida a um
carregamento em meio físico.
Velloso e Lopes (2012) afirmam que a prova de carga estática tem como finalidade verificar o
comportamento previsto em projeto quanto a capacidade de carga e recalques, como também
definir a carga de serviço em situações em que não se consegue realizar uma previsão de
comportamento.

2.6.1 Normas Pertinentes


São duas normas da ABNT que regulam a execução das provas de carga em estacas, a NBR
6122 – Projeto e execução de fundações (ABNT, 2022), e a NBR 16903 – Prova de carga
estática em fundação profunda (ABNT, 2020). A primeira define a quantidade de ensaios
obrigatórios e a segunda os métodos de execução regulamentados.
A norma NBR 6122 (ABNT, 2022) , desde a revisão de 2010, torna obrigatório a execução de
prova de carga em pelo menos 1% do número de estacas da obra, como mostrado no quadro 1.
Também é especificado que estes ensaios sejam feitos no decorrer do estaqueamento.

Quadro 1: Limites para necessidade do ensaio de prova de carga


A B
Tensão admissível máxima Número de estacas máximo
Tipo de estaca
(Mpa) acima da qual a prova acima do qual a prova de
de carga é necessária carga é necessária
Pré-moldada 7,0 100
Aço 0,5 fyk 100
Trado segmentado 5,0 50
Escavadas c/ ou s/ fluido
5,0 75
(f ³ 70 cm)
Escavadas s/ fluido (f < 70
4,0 100
cm)
Hélice, hélice de
deslocamento, hélice com
5,0 50
trado segmentado
(monitoradas)
£ f 310 mm = 15,0
Raiz 75
³ f 400 mm = 13,0
Franki 7,0 100
Strauss 4,0 100
(fonte: ABNT, 2022)

A coluna A apresenta a tensão admissível máxima, em MPa, abaixo da qual não serão
obrigatórias provas de carga, desde que o número de estacas da obra seja inferior à coluna B. A
coluna B mostra o número de estacas a partir do qual serão obrigatórias provas de carga.
Imaginando um exemplo hipotético de uma obra com 150 estacas escavadas sem fluido com
diâmetro inferior a 70 cm, seria necessárias duas provas de carga no mínimo.
Outra seção da NBR 6122 (ABNT, 2022), a mais importante para esta pesquisa, fala sobre a
possibilidade de redução do fator de segurança global para determinação da carga admissível.
A norma especifica que se a carga admissível for determinada por método de cálculo semi-
empírico, o fator de segurança deve ser 2,0, porém se a carga admissível for obtida por prova
de carga, este fator pode ser diminuído para 1,6, desde que alguns requisitos sejam alcançados.
É necessário que todas as provas de cargas sejam estáticas, que sejam levadas até no mínimo
duas vezes a carga admissível prevista em projeto e que os ensaios sejam feitos no início da
obra, possibilitando a adequação do projeto de fundações.
A norma ainda permite reduzir mais o fator de segurança, e consequentemente o valor de carga
admissível, quando em uma mesma região representativa for realizado um número maior de
provas de carga. Para calcular a carga admissível, é utilizada a equação 3 mostrada
anteriormente, com o fato de segurança (FSg) alterado para 1,4 e o valor da carga de ruptura
(Qult) definido pela equação 6, conforme evidencia a norma NBR 6122 (ABNT, 2022).
(𝑅<= )𝑚é𝑑./𝜉>
𝑄#$% = 𝑚í𝑛 3 (equação 6)
(𝑅<= )𝑚í𝑛./𝜉?

Sendo (Rpc)méd. a resistência média dos resultados da prova de carga, (Rpc)mín. o menor valor
entre os resultados da prova de carga, e os fatores 𝜉> e 𝜉? são coeficientes de minoração
especificados no quadro 2:

Quadro 2: Valores dos fatores 𝜉3 e 𝜉?


a
N 1 2 3 4 ³5
𝜉> 1,14 1,11 1,07 1,04 1,00
𝜉? 1,14 1,10 1,05 1,02 1,00
a
N = número de provas de carga em estacas de mesmas características, por região
representativa do terreno.
(fonte: ABNT, 2022, p. 19)

2.6.2 Metodologia do Ensaio


Como já mencionado anteriormente, a prova de carga estática consiste em aplicar uma carga
predeterminada no topo de uma estaca e medir o deslocamento correspondente. Os esforços
aplicados podem ser de tração, compressão ou flexocompressão, nas direções vertical,
horizontal ou inclinada (ABNT, 2020). A norma brasileira que trata da execução do ensaio é
16903 (ABNT, 2020), que especifica quatro tipos de carregamento, porém o método será
especificado somente para o carregamento lento, que é o mais recomendado pelos autores já
citados.
Esta mesma norma também especifica que o subsolo onde estará situada a estaca ensaiada deve
ser caracterizado por sondagem SPT, conforme a NBR 6484. Além disso, o projeto deverá
conter no mínimo as seguintes informações: locação e detalhamento das estacas, esquema de
montagem, carga de trabalho e carga máxima de ensaio, especificação do tipo de carregamento,
detalhamento das armaduras, especificação e detalhamento do sistema de ancoragem, e
finalmente projeto do bloco de coroamento do elemento de fundação (ABNT, 2020).
A aplicação da carga para o ensaio pode ser de duas maneiras distintas, por meio de cargueira
ou com elementos tracionados. Segundo Cintra et al. (2013), a cargueira consiste em uma
plataforma onde são carregados materiais que servem como peso para aplicação da carga. Trata-
se do sistema de reação pioneiro (Figura 9) mas que hoje está praticamente em desuso, a não
ser em alguns casos de ensaios com cargas menos elevadas.

Figura 9: Prova de carga com cargueira nas fundações do edifício Martinelli. São Paulo, 1928.

(fonte: Página do edifício Martinelli na internet1)

Outra possibilidade para aplicação da carga é utilizando cilindros hidráulicos alimentados por
bombas, desde que o sistema tenha capacidade de aplicação de carga 10% superior à carga
máxima prevista para o ensaio, além de possuir embolo no mínimo igual a 10% do diâmetro da
seção transversal da estaca e não inferior a 50mm (ABNT, 2020). O sistema com aplicação de
carga por cilindros hidráulicos opera com o emprego de estacas de reação, geralmente verticais
e armadas à tração, que são instalados ao redor da estaca de ensaio e fixadas com barras de aço
Dywidag em viga metálica (CINTRA et al., 2013). A figura 10 mostra um corte esquemático
deste método de ensaio:

Figura 10: Corte do esquema de montagem de um ensaio de prova de carga estática.

(fonte: SOUZA; ALBUQUERQUE, 2020)

1
Disponível em: < http://www.prediomartinelli.com.br/curiosidades-sobre-o-edificio-martinelli/1928-prova-de-
carga-2/>. Acesso em: 24 set. 2022.
Há também a possibilidade de realizar o ensaio com a substituição das estacas de reação por
tirantes, geralmente inclinados, presos em uma carapaça e ancorados no maciço de solo ou
rocha. Este sistema de tirantes possibilita cargas mais elevadas, superiores a 5.000 kN,
especialmente se houver ancoragem em rocha (CINTRA et al., 2013).
Para a estaca teste, deve ser respeitado o intervalo de 3 dias para solos não coesivos e 10 dias
para solos coesivos, entre a instalação da estaca e o início do carregamento. Caso a estaca seja
moldada in loco, também deve-se assegurar o tempo necessário para que o elemento estrutural
atinja a resistência característica (ABNT, 2020).
A proximidade das estacas de reação em relação à estaca teste pode afetar o resultado da prova
de carga (AOKI et al., 2013). Por isso, a NBR 16903 (ABNT, 2020) exige que a distância
mínima entre eles deve ser de três vezes o diâmetro equivalente da estaca teste e no mínimo 1,5
m.
A medição dos deslocamentos verticais é feita com a utilização de vigas de referência, que
podem ser de madeira ou metálicas, e deflectômetros fixos na estaca ou bloco de coroamento
(ABNT, 2020).
Conforme a NBR 16903 (ABNT, 2020), o carregamento lento da carga é executado com a carga
sendo aplicada em estágios sucessivos não superiores a 20% da carga de trabalho prevista, e
mantida no mínimo por 30 min ou até estabilização dos deslocamentos. O critério para
estabilização ocorre quando duas leituras consecutivas diferem ao valor máximo de 5%. O
ensaio termina quando há uma ruptura nítida do solo testado ou após o término dos
carregamentos previstos.
O produto do ensaio é uma curva carga x recalque, em que a carga (P) é representada no eixo
das abscissas, e o recalque no topo da estaca (r) é representado no eixo das ordenadas voltado
para baixo, tradição dos ensaios de fundações (CINTRA et al., 2013). A figura 11 mostra
exemplos destas curvas:
Figura 11: Curvas carga x deslocamento: a) com ruptura aparente; b) sem ruptura

(fonte: CINTRA et al., 2013)

Nos casos em que não ocorre a ruptura do solo durante o ensaio, métodos matemáticos são
adotados para ajustar a curva, um dos mais adotados, segundo Rodrigues et al. (2020) é o
método Van der Veen (1953). O método constitui-se em uma equação exponencial a qual
determina em uma curva assintótica, a carga de ruptura da estaca.

2.7 Métodos semi-empíricos versus prova de carga estática


Uma das formas de avaliar a aplicação de métodos semi-empíricos é a realização de prova de
carga estática, a qual tem a finalidade de verificar o desempenho real de uma estaca
(RODRIGUES et al., 2020). Diversos autores têm comparado a carga admissível calculada por
métodos semi-empíricos com o resultado obtido por prova de carga, na tabela 5 estão listados
alguns exemplos de autores e seus resultados para os dois principais métodos utilizados no país.

Tabela 5: Limites para necessidade do ensaio de prova de carga


Diferença de carga Diferença de carga
admissível entre Prova de admissível entre Prova de
Autor
carga estática e o método carga estática e o método
de Aoki-Velloso de Décourt-Quaresma
MONTEIRO et al., 2017 26% 46%
RODRIGUES et al., 2020 28% 29%
ALLEDI, 2015 45% 17%
CARVALHO; SANTOS, 2019 34% 26%
(fonte: AUTOR, 2022)

O que é constante em todas as pesquisas é o fato dos métodos semi-empíricos de Aoki-Velloso


e Décourt-Quaresma apresentarem valores conservadores em relação a prova de carga,
chegando em até 46% de defasagem. Entretanto não é possível afirmar que este fenômeno será
observado sempre, pois existem incertezas relacionadas aos aparelhos e principalmente ao
comportamento do solo estudado. Outro fator que gera elevada incerteza nos dados recolhidos,
é que as provas de carga frequentemente não atingem a ruptura do solo ensaiado, sendo a carga
de ruptura definida por extrapolação da curva carga deslocamento.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A presente pesquisa objetiva mensurar os impactos financeiros que a adoção da prova de carga
estática, e posterior ajuste no projeto, pode gerar. Para isto, serão analisados três projetos de
fundações, onde primeiramente será definido o valor de carga admissível para as estacas
escolhidas pelo projetista, utilizando métodos semi-empíricos de cálculo. Posteriormente será
considerado o cenário de adoção da PCE na mesma geometria de estaca, que terá carga
admissível aumentada, devido a diminuição do fator de segurança e o conservadorismo dos
métodos semi-empíricos. Assim, ambos cenários terão os custos do estaqueamento estimados
e comparados. Por fim, o custo de execução da PCE será comparado com a economia gerada,
de forma a analisar a viabilidade de sua adoção.
Por objetivar a geração de conhecimentos para aplicação prática, a pesquisa é classificada,
quanto a sua natureza, como uma pesquisa aplicada. Quanto à abordagem do problema, o
presente trabalho é classificado como quantitativo, pois segundo Matias-Pereira (2019) a
pesquisa quantitativa está sob o enfoque de que tudo pode ser mensurado numericamente, ou
seja, pode ser traduzido em números e analisado, sendo este o produto objetivado para este
estudo.
O método de pesquisa será exploratório, que por Gil (2008) apud Matias-Pereira (2019) é o tipo
de pesquisa que visa proporcionar maior familiaridade com o problema, com intuito de torná-
lo explícito ou construir hipóteses. Para alcançar os objetivos, o procedimento técnico adotado
consistirá em aplicar os conceitos da bibliografia existente e analisar os resultados obtidos.
De forma a alcançar os objetivos propostos para a pesquisa, a metodologia de trabalho é
evidenciada pelo fluxograma da figura 12.
Figura 12: Fluxograma com a metodologia de trabalho adotada

(fonte: AUTOR, 2022)

4 RESULTADOS E ANÁLISE
Nesta seção, serão abordadas as metodologias e considerações adotadas para dimensionamento
de três projetos de fundações diferentes, cada um em três cenários diferentes.
Primeiramente cada fundação foi dimensionada de acordo com a geometria definida pelo
projetista original do projeto, valendo-se dos métodos semi-empíricos de Aoki-Velloso e
Décourt-Quaresma. Sob a hipótese de que os métodos semi-empíricos possuem certo grau de
conservadorismo em relação a valores obtidos por prova de carga estática, os projetos foram
então redimensionados com valores maiores de carga admissível, mas mantendo a geometria
definida pelo projetista.
Novamente considerando o conservadorismo dos métodos de cálculo, as fundações foram
dimensionadas mais uma vez, de modo que tivessem esse aumento de carga admissível, pela
prova de carga, considerado desde a definição da geometria da estaca.
Como forma de mensurar a economia de cada método, cada projeto de fundação teve seu custo
estimado de acordo com as composições definidas pelo sistema SINAPI (Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) da Caixa Econômica Federal, em conjunto
dos preços de insumos coletados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no
período de setembro de 2022.
Nas próximas seções serão apresentados os exemplos com a seguinte aplicação:
• Interpretação das sondagens SPT disponibilizadas;
• Verificação da carga admissível na geometria definida pelo projetista;
• Estimativa da carga admissível por suposta prova de carga estática;
• Identificação da geometria mais eficiente supondo a realização do ensaio de prova de
carga estática;
• Comparação entre as estimativas de custo com e sem prova de carga estática.
A exemplificação dos procedimentos será apresentada para o projeto A nas seções 4.1 a 4.3. Os
demais projetos, B e C, terão o resumo de seus resultados mostrado na seção 4.4, enquanto as
planilhas de cálculo estarão reservadas aos apêndices I e II, respectivamente.

4.1 Aplicação a partir do projeto A


O projeto de fundações utilizado para exemplificar a aplicação realizada em três projetos neste
trabalho possui 54 estacas, divididos em 37 blocos. As estacas escolhidas pelo projetista são do
tipo hélice contínua, com diâmetro de 50cm e comprimentos que variam de 8m ou 15m, a
depender da carga do pilar. Para o desenvolvimento da pesquisa, os 24 blocos com estacas de
15m foram o foco, enquanto os 13 blocos restantes com estacas de 8m foram desconsiderados,
pois possuem cargas mais baixas e apenas uma estaca por bloco.
O terreno escolhido para o projeto está localizado no litoral do estado de Santa Catarina, com
solo predominantemente arenoso, e com nível d’água próximo dos 4m de profundidade. Foram
realizados 4 furos de ensaio SPT no local, totalizando 108,8m (Figura 13).
Figura 13: Recorte da sondagem SPT 1 realizada no local

(fonte: AUTOR, 2022)

Na tabela 6 estão listados os 23 blocos estudados e o ensaio SPT relativo àquela região, bem
como a carga para qual cada bloco deve ser projetado.
Tabela 6: Relação de cargas e sondagem dos blocos
Ensaio SPT Carga do bloco
Bloco
representativo [kN]
BL36 SPT 1 1.812,40
BL35 SPT 2 1.450,41
BL23 SPT 2 1.559,69
BL32 SPT 3 2.530,39
BL33 SPT 3 1.692,62
BL34 SPT 3 1.381,15
BL22 SPT 3 394,66
BL30 SPT 3 2.163,99
BL31 SPT 3 2.226,28
BL20 SPT 3 168,54
BL29 SPT 1 1.627,38
BL18 SPT 2 376,70
BL16 SPT 3 1.833,98
BL27 SPT 1 1.668,48
BL40 SPT 2 2.233,05
BL10 SPT 3 2.369,61
BL14 SPT 3 2.072,17
BL25 SPT 3 1.913,54
BL15 SPT 4 664,24
BL24 SPT 4 1.545,57
BL3 SPT 2 219,84
BL26 SPT 3 6.329,22
BL28 SPT 4 2.959,58
BL17 SPT 2 2.879,04
(fonte: AUTOR, 2022)

4.2 Dimensionamento por métodos semi-empíricos


Com base no projeto dimensionado pelo projetista original, para cada sondagem foi feita a
verificação da carga admissível (Padm) para uma estaca do tipo hélice contínua com 50cm de
diâmetro (D) e comprimento (L) de 15m. A carga admissível foi definida como a média dos
resultados obtidos pelos métodos Aoki-Velloso e Décourt-Quaresma, valendo-se das equações
apresentadas na seção 2.5 da presente pesquisa. A carga admissível é resultado da carga de
ruptura (Qult) pelo fator de segurança (FSg), que pelo dimensionamento ser por métodos semi-
empíricos, é igual a 2,0. Na tabela 7 estão apresentados os resultados da carga admissível da
estaca original, para cada furo de sondagem realizado.
Tabela 7: Carga admissível de projeto para hélice contínua de diâmetro 50cm e comprimento 15m
Qult por Qult por Décourt- Qult média Padm.proj.
Sondagem FSg
Aoki-Velloso [kN] Quaresma [kN] [kN] [kN]
SPT 1 4.398,70 2.539,45 3.469,08 2,0 1.734,54
SPT 2 2.991,19 1.892,81 2.442,00 2,0 1.221,00
SPT 3 2.126,86 1.683,37 1.905,11 2,0 952,56
SPT 4 3.204,42 1.819,51 2.511,97 2,0 1.255,98
(fonte: AUTOR, 2022)

Após obter a carga admissível de projeto para a estaca, foi verificada a quantidade mínima de
estacas por bloco necessárias para resistir às cargas solicitadas. Os resultados estão
representados na tabela 8 abaixo:

Tabela 8: Relação de número de estacas por bloco, quando dimensionadas por métodos semi-empíricos
Ensaio SPT Carga do bloco Núm. de estacas com
Bloco D=50cm e L=15m
representativo [kN]
BL36 SPT 1 1.812,40 2
BL35 SPT 2 1.450,41 2
BL23 SPT 2 1.559,69 2
BL32 SPT 3 2.530,39 3
BL33 SPT 3 1.692,62 2
BL34 SPT 3 1.381,15 2
BL22 SPT 3 394,66 1
BL30 SPT 3 2.163,99 3
BL31 SPT 3 2.226,28 3
BL20 SPT 3 168,54 1
BL29 SPT 1 1.627,38 1
BL18 SPT 2 376,70 1
BL16 SPT 3 1.833,98 2
BL27 SPT 1 1.668,48 1
BL40 SPT 2 2.233,05 2
BL10 SPT 3 2.369,61 3
BL14 SPT 3 2.072,17 3
BL25 SPT 3 1.913,54 3
BL15 SPT 4 664,24 1
BL24 SPT 4 1.545,57 2
BL3 SPT 2 219,84 1
BL26 SPT 3 6.329,22 7
BL28 SPT 4 2.959,58 3
BL17 SPT 2 2.879,04 3
Total 54
(fonte: AUTOR, 2022)

Ao todo, são necessárias 54 estacas do tipo hélice contínua com diâmetro de 50cm e
comprimento 15m para as cargas que os blocos de fundação recebem.
Como forma de mensurar para posterior comparação, foi utilizada a composição do SINAPI
que afere o custo do metro de estaca hélice contínua de 50cm de diâmetro, com concreto,
mobilização, desmobilização e armadura mínima (01.FUES.EHCM.004/01.100652). Também
foram utilizados os custos dos insumos e composições aferidos pelo IBGE em setembro de
2022. Deste modo, o custo por metro da estaca dimensionada foi de R$ 265,06.
Portanto, o custo das 54 estacas calculadas por métodos semi-empíricos totaliza R$ 214.689,24.

4.3 Carga admissível por prova de carga


Como elucidado na seção 2.8 desta pesquisa, diversos autores atestam que existe um certo grau
de conservadorismo no cálculo da carga admissível pelos métodos semi-empíricos, chegando
até 45% de defasagem no método Aoki-Velloso e 46% no método Décourt-Quaresma. Para o
desenvolvimento da pesquisa, será considerado que existe sim este conservadorismo, e que se
fosse feito a prova de carga estática no solo da fundação dimensionada, seria válido esperar
cargas admissíveis maiores que as calculadas.
Desta forma, os valores de carga de ruptura (Qult) encontrados na seção anterior foram ajustados
em 26% no método Aoki-Velloso e 17% no método Décourt-Quaresma, conforme os valores
mais conservadores disponíveis na bibliografia e mostrados na tabela 5. A tabela 9 mostra os
resultados das cargas admissíveis, com valores ajustados, por furo de sondagem, além da carga
admissível (Padm).

Tabela 9: Carga admissível de projeto calculada com prova de carga estática


Qult por Aoki- Qult por Décourt-
Qult média
Sondagem Velloso (+26%) Quaresma (+17%) FSg Padm [kN]
[kN]
[kN] [kN]
SPT 1 5.542,36 2.971,16 4.256,76 1,6 2.660,48
SPT 2 3.768,90 2.214,59 2.991,74 1,6 1.869,84
SPT 3 2.679,84 1.969,54 2.324,69 1,6 1.452,93
SPT 4 4.037,57 2.128,82 3.083,20 1,6 1.927,00
(fonte: AUTOR, 2022)

A norma NBR 6122 (ABNT, 2022) possibilita a alteração do fator de segurança (FSg), de 2,0
nos métodos semi-empíricos, para 1,6 quando a carga de ruptura for determinada por prova de
carga. Esta alteração, em conjunto do aumento da carga admissível, gera os resultados
apresentados na tabela 10, onde é possível verificar o aumento de 53% da carga admissível de
projeto.
Tabela 10: Diferença dos resultados das cargas admissíveis
Padm por métodos Padm por prova de Diferença
Sondagem
semi-empíricos [kN] carga [kN] percentual
SPT 1 1.734,54 2.660,48 53,4%
SPT 2 1.221,00 1.869,84 53,1%
SPT 3 952,56 1.452,93 52,5%
SPT 4 1.255,98 1.927,00 53,4%
(fonte: AUTOR, 2022)

Valendo-se da carga admissível de projeto, agora determinada por prova de carga, foi definida
a quantidade de estacas necessárias por bloco, conforme mostra a tabela 11.

Tabela 11: Relação de número de estacas por bloco, quando dimensionadas por prova de carga
Núm. de estacas com
Ensaio SPT Carga do bloco D=50cm e L=15m
Bloco
representativo [kN]
BL36 SPT 1 1.812,40 1
BL35 SPT 2 1.450,41 1
BL23 SPT 2 1.559,69 1
BL32 SPT 3 2.530,39 2
BL33 SPT 3 1.692,62 2
BL34 SPT 3 1.381,15 1
BL22 SPT 3 394,66 1
BL30 SPT 3 2.163,99 2
BL31 SPT 3 2.226,28 2
BL20 SPT 3 168,54 1
BL29 SPT 1 1.627,38 1
BL18 SPT 2 376,70 1
BL16 SPT 3 1.833,98 2
BL27 SPT 1 1.668,48 1
BL40 SPT 2 2.233,05 2
BL10 SPT 3 2.369,61 2
BL14 SPT 3 2.072,17 2
BL25 SPT 3 1.913,54 2
BL15 SPT 4 664,24 1
BL24 SPT 4 1.545,57 1
BL3 SPT 2 219,84 1
BL26 SPT 3 6.329,22 5
BL28 SPT 4 2.959,58 2
BL17 SPT 2 2.879,04 2
Total 39
(fonte: AUTOR, 2022)

Utilizando o mesmo custo por metro definido na seção anterior desta pesquisa, o custo total das
estacas passa a ser R$ 155.059,84, uma economia de 28%.
4.4 Dimensionamento otimizado considerando realização de PCE
Observando os resultados obtidos na seção anterior, verifica-se que a capacidade de carga de
projeto da estaca aumentou em 53%, e este aumento possibilitou a economia de 28%. Esta
economia não é maior pois mesmo que as estacas passem a resistir mais carga, em alguns blocos
o número de estacas não pode ser reduzido na mesma proporção, o que gera esta ineficiência.
É o caso do bloco BL32, que deve ser dimensionado para a carga atuante de 2.530kN, enquanto
pelos métodos semi-empíricos são necessárias três estacas com carga admissível de 953kN
cada, totalizando 2.859kN no bloco, pela prova de carga apenas duas estacas seriam necessárias,
reduzindo o número de estacas em 33%.
Para que o projeto seja otimizado, deve-se levar em conta o fenômeno supracitado, porém outras
variáveis são importantes também. Se fosse projetado estacas menores, com menos carga
admissível, poder-se-ia esperar uma eficiência maior na distribuição das cargas às estacas,
porém grandes quantidades de estacas por bloco acabam sendo fisicamente impossíveis. A
figura 14 evidencia este fato, pela figura 14(a) a geometria mais eficiente na quantificação de
estacas, é a de 30cm de diâmetro e 3m de comprimento, porém se procurar esta mesma
geometria na figura 14(b), verifica-se que seriam necessárias 397 estacas, o que além inviável
financeiramente, seria impossível fisicamente.

Figura 14: Relação das geometrias possíveis (a) quanto a eficiência da distribuição de cargas; (b) quanto ao
número de estacas

(fonte: AUTOR, 2022)

Para a realização destas tabelas, foi utilizado o software MS Excel, mais precisamente a
ferramenta tabela de dados, onde o programa calcula os resultados para cada possibilidade pré-
definida, neste caso os parâmetros escolhidos foram as dimensões das estacas.
De forma a qualificar os dados para definição da melhor geometria, foi estimado o custo por
metro de cada diâmetro de estaca, de acordo com as composições do SINAPI e os valores do
IBGE, conforme mostrado na tabela 12.

Tabela 12: Custo por metro estimado para cada diâmetro de estaca hélice contínua
Diâmetro Custo por metro de
[cm] estaca (SINAPI)
30 R$ 141,77
50 R$ 265,06
70 R$ 437,05
80 R$ 593,60
90 R$ 684,44
(fonte: AUTOR, 2022)

Com a inserção dos custos por metro de cada geometria, foi desenvolvida a tabela de dados que
mostra o custo total das estacas (Figura 15), de acordo com a quantidade necessária para o
projeto. Para melhorar a análise, foram excluídos os valores das geometrias que gerariam um
aumento maior de 20% do número de estacas, como forma de eliminar alguns resultados
inviáveis.

Figura 15: Custo total das estacas para cada geometria viável
Comprimento Diâmetro [cm]
[m] 30 50 70 80 90
1 - - - - -
2 - - - - -
3 - - - - -
4 - - - - -
5 - - - - 212.176
6 - - - - 242.291
7 - - - - 292.255
8 - - - 284.926 279.250
9 - - 177.007 192.325 184.798
10 - 135.180 139.857 172.143 177.954
11 87.328 87.470 120.190 156.709 180.691
12 - 120.867 131.116 178.079 205.331
13 105.048 106.819 142.042 192.919 213.544
14 - 215.228 281.462 340.724 354.539
15 - 155.060 183.562 231.502 256.664
16 140.631 165.397 181.814 246.936 273.775
(fonte: AUTOR, 2022)

As geometrias de menor custo, em torno de 87 mil reais, possuem estacas de 11m de


comprimento, porém uma tem diâmetro de 30cm, e outra 50cm. Observando o número de
estacas, percebe-se que a de 30cm necessita de 56 estacas, enquanto a de 50cm necessita
somente 30, o que significaria blocos com menos estacas, e, portanto, menores e mais
econômicos. Desta forma, a geometria ideal para as estacas desta fundação, é a de 50cm de
diâmetro e 11m de comprimento, ao valor total de R$ 87.469,65, o que representa uma
economia de aproximadamente 59% em relação ao dimensionado originalmente pelo projetista.

4.4 Aplicações para os demais projetos


O mesmo procedimento de cálculo foi adotado em outros dois projetos, ambos com portes e
características diferentes.

4.4.1 Projeto B
Este projeto é formado por 31 blocos dimensionados com estacas escavadas de diâmetro 50cm
e comprimento de 6m. Trata-se de uma edificação comercial com estrutura pré-moldada, que
acaba gerando carregamentos inferiores ao exemplo tratado anteriormente, 463 kN por bloco,
ante 1.836 kN por bloco.
Foram realizados seis furos de sondagem, onde três deles foram encerrados após 1,5m por terem
atingido rocha ou matacão. Os demais furos definiram o solo como formado majoritariamente
por argila siltosa e silte argiloso.
Após a realização do mesmo procedimento introduzido nas seções anteriores, agora para estacas
tipo escavadas, os resultados obtidos são mostrados no quadro 3.

Quadro 3: Resultados obtidos para o projeto B


Custo por Economia em
Número
Geometria metro de relação ao
Cenário de Custo total
definida estaca projeto
estacas
(SINAPI) original [%]
D = 50cm;
Projeto original 45 R$ 171,12 R$ 46.202,95 -
L = 6m
Após realização D = 50cm;
31 R$ 171,12 R$ 31.828,70 31,1%
da prova de carga L = 6m
(fonte: AUTOR, 2022)

Diferentemente do primeiro projeto apresentado, o projetista original dimensionou utilizando a


geometria mais eficiente na redução de custo, atingindo 31% de economia.

4.4.2 Projeto C
O terceiro e último projeto estudado, é referente a uma edificação multifamiliar de 10
pavimentos, que atinge o valor de carregamento médio de 1.414 kN por bloco, intermediário
em relação aos outros projetos. Foram realizados três furos de sondagem, que atestaram que o
solo do local é composto por silte argiloso e areia siltosa.
Desta forma, o projetista optou pela utilização de estacas do tipo raíz, mais precisamente 51
estacas, onde 25 delas possuem 25cm de diâmetro e 26 possuem 31cm, todas com 12m de
comprimento. Todavia, foi concluído que o projeto mais econômico seria composto de 19
estacas com diâmetro 25cm e comprimento 11m, e 14 estacas de diâmetro 40cm e com
comprimento 11m, totalizando 33 estacas ao total. O quadro 4 traz um resumo dos resultados
obtidos.

Quadro 4: Resultados obtidos para o projeto C


Custo por Economia em
Número
Geometria metro de relação ao
Cenário de Custo total
definida estaca projeto
estacas
(SINAPI) original [%]
D = 25cm;
25 R$ 306,56
L = 12m R$
Projeto original -
D = 31cm; 208.238,39
26 R$ 372,66
L = 12m
D = 25cm;
18 R$ 306,56
Após realização L = 12m R$
25,3%
da prova de carga D = 31cm; 155.655,68
20 R$ 372,66
L = 12m
Geometria D = 25cm;
19 R$ 306,56
otimizada após L = 11m R$
34,3%
realização da D = 40cm; 136.733,46
14 R$ 471,83
prova de carga L = 11m
(fonte: AUTOR, 2022)

4.5 Comparando os resultados de cada projeto


Os três projetos considerados nesta pesquisa, possuem aplicações, métodos construtivos e
cargas diferentes, porém todos compartilham do mesmo enquadramento perante a norma NBR
16903 (ABNT, 2020), não têm a obrigatoriedade da execução da prova de carga. Entretanto,
todos eles podem se beneficiar de sua execução, conforme evidenciado nas seções anteriores e
resumido no quadro 5.
Quadro 5: Resultados obtidos por projeto

Geometria Geometria original após a Geometria otimizada após


original realização de prova de carga realização da prova de carga

Projeto Economia Economia


Custo do Custo do em relação Custo do em relação
estaqueamento estaqueamento ao projeto estaqueamento ao projeto
original original
Projeto A R$ 214.698,24 R$ 155.059,84 27,8% R$ 87.469,65 59,3%
Projeto B R$ 46.202,95 R$ 31.828,70 31,1% R$ 31.828,70 31,1%
Projeto C R$ 208.238,39 R$ 155.655,68 25,3% R$ 136.733,46 34,3%
(fonte: AUTOR, 2022)

Observando os resultados de todos os projetos, é perceptível a discrepância de resultados do


projeto A, que apresenta uma economia de quase 60%. Há algumas possibilidades para a
ocorrência deste caso, como a existência de alguma particularidade de projeto, no que se refere
ao perfil de solo especialmente, uma vez que existem camadas resistentes intercaladas de
camadas pouco resistente a profundidades abaixo da avaliação em que se enquadra a verificação
utilizando uma PCE. Os solos abaixo são ainda supostamente adensáveis, inclusive. De
qualquer maneira, o ajuste do projeto original após a realização do ensaio de prova de carga,
gerou em média de 28% de economia, nos três projetos analisados.

4.6 Viabilidade econômica do ensaio


Como forma de obter mais embasamento para a aplicabilidade do ensaio de prova de carga
estática, foi solicitado para uma empresa especializada no assunto que fosse feito o orçamento
para as obras em questão. Desta forma, o orçamento retornado contempla um custo de R$
20.000,00 por PCE até 450tf mais R$ 18.000,00 para mobilização, considerando o canteiro no
mesmo município da empresa. O quadro 6 mostra o resultado financeiro estimado da realização
do ensaio.

Quadro 6: Resultado financeiro estimado para os projetos analisados


Cenário Projeto A Projeto B Projeto C
(+) Custo do estaqueamento se
dimensionamento por Métodos semi- R$ 214.698,24 R$ 46.202,95 R$ 208.238,39
empíricos
(-) Custo do estaqueamento se
R$ 155.059,84 R$ 31.828,70 R$ 155.655,68
dimensionamento com PCE
R$ 98.000,00 R$ 78.000,00 R$ 138.000,00
(-) Custo do ensaio de PCE
[4 PCE] [3 PCE] [6 PCE]
(=) Resultado financeiro - R$ 38.361,60 - R$ 63.625,75 - R$ 85.417,29
(fonte: AUTOR, 2022)
Por consequente, devido ao porte dos projetos, fica evidente a inviabilidade da realização do
ensaio. Entretanto, levando em consideração a economia de 28% com a realização da prova de
carga, é possível determinar o porte do estaqueamento que começa a ser viável a realização do
ensaio, conforme a quantidade de furos de sondagem (Figura 16).

Figura 16: Custo do estaqueamento a partir do qual se torna viável a realização do ensaio de prova de carga

600.000 564.286
Custo mínimo do estaqueamernto

492.857
500.000
421.429
400.000 350.000

300.000 278.571
207.143
200.000

100.000

-
2 3 4 5 6 7
Número de sondagens
(fonte: AUTOR, 2022)

Com a contribuição analítica da figura 16, é possível entender que o ensaio faz mais sentido
quando aplicado em obras verticais, onde as cargas por bloco serão superiores e o número de
sondagens menor, ocasionando a necessidade de menos ensaios.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa, em seu primórdio, objetivou mensurar o impacto que a adoção do ensaio
de prova de carga estática gera para o custo do estaqueamento. Para alcançar este objetivo,
foram analisados três projetos de fundação executados com diferentes tipos de estaca, projetos
estes que margeiam a obrigatoriedade de execução do ensaio segundo a NBR 6122 (ABNT,
2022), também foi adotada a premissa que a realização do ensaio, necessariamente aumenta a
carga admissível da estaca, como evidenciam os autores mencionados.
De forma a dimensionar as fundações, foram utilizados os métodos semi-empíricos de Décourt-
Quaresma e Aoki-Velloso, os mais usuais no país. Posteriormente, os resultados obtidos foram
acrescidos segundo a hipótese de que possuem certo grau de conservadorismo, que, em
conjunto da redução do fator de segurança, acarretou um aumento da carga admissível de
projeto na casa dos 50%. Porém este aumento traduziu-se, em média, em uma economia de
cerca de 28%, um percentual bastante significativo. Foi observado que o tipo de estaca não
gerou diferença significativa deste percentual.
Em um segundo momento, foi analisada a possibilidade que a geometria interferiria na
economia gerada pela prova de carga, porém esta hipótese não pôde ser confirmada, uma vez
que, no projeto A, a geometria otimizada acarretou em grande variação de custo, que estão
relacionados a intercalações abruptas do perfil de solo. O projeto B não apresentou variação
pois a geometria definida pelo projetista é de fato a mais econômica. Entretanto, o projeto C
apresentou uma economia de 34,4% quando teve sua geometria alterada, ante 25,3% na
geometria original.
Deste modo, o que pôde ser confirmado é que sim, a adoção da prova de carga estática no
período incipiente da obra, com possibilidade de ajuste do projeto, permite economia de cerca
de 28% no custo do estaqueamento. Entretanto, quando incluído o custo para realização do
ensaio, nenhum dos três projetos apresentou-se financeiramente viável, por possuírem porte do
estaqueamento inferior ao mínimo calculado. Estes limites para viabilidade do ensaio foram
elucidados com a apresentação de um gráfico, onde é mostrado o custo mínimo do
estaqueamento para que seja viável a realização da PCE, para cada quantidade de furos de
sondagem. Com a ajuda do gráfico, fica evidente que a prova de carga estática é mais facilmente
viável para obras verticais, onde as cargas por bloco são superiores e o número de sondagens é
menor.
Assim, pesquisas futuras podem analisar a realização do ensaio e impacto no custo desde o
início do estaqueamento, como forma de melhor quantificar as economias ou gastos extras
gerados. Outro enfoque que merece atenção é na busca de formas para baratear a realização do
ensaio, para que deste modo torne economicamente mais atraente para construtores adotarem
este método.

REFERÊNCIAS
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CINTRA, J. A.; AOKI, N.; ALBIERO, J. H. Fundações diretas: projeto geotécnico. São Paulo:
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XAVIER, Ivan. Orçamento, planejamento e custos de obras. São Paulo: Fupam, 2008. 67 p.
APÊNDICE I – Planilhas de dimensionamento do projeto B

Figura 17: Cálculo por métodos semi-empíricos para a sondagem SPT3


Insira os dados! F1: 3,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Escavadas F2: 6,00 Aoki-Velloso 503,96 195,83 699,79 349,89
2
Diâmetro (cm): 50,00 Área da Ponta (m²): 0,20 Décourt-Quaresma 700,97 431,45 1.132,41 566,21
Comprimento (m): 6,00 Perímetro da Ponta (m): 1,57 média 916,10

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 8 Argila siltosa 220 4,00% 115,19 18,43 133,62 120 0,85 0,80 960,00 160,22 36,67 46,08 206,30
2 7 Argila siltosa 220 4,00% 100,79 34,56 135,35 120 0,85 0,80 840,00 140,19 33,33 87,96 228,16
3 7 Argila siltosa 220 4,00% 100,79 50,68 151,48 120 0,85 0,80 840,00 140,19 33,33 129,85 270,05
4 8 Argila siltosa 220 4,00% 115,19 69,12 184,31 120 0,85 0,80 960,00 160,22 36,67 175,93 336,15
5 20 Argila siltosa 220 4,00% 287,98 115,19 403,17 120 0,85 0,80 2.400,00 400,55 76,67 272,27 672,82
6 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 195,83 699,79 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 431,45 1.132,41
7 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 276,46 780,42 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 590,62 1.291,59
8 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 357,09 861,06 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 749,79 1.450,76
9 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 437,73 941,69 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 908,97 1.609,94
10 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 518,36 1.022,33 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.068,14 1.769,11
11 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 599,00 1.102,96 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.227,32 1.928,28
12 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 679,63 1.183,60 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.386,49 2.087,46
13 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 760,27 1.264,23 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.545,66 2.246,63
14 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 840,90 1.344,86 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.704,84 2.405,81
15 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 921,53 1.425,50 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.864,01 2.564,98
16 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 1.002,17 1.506,13 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 2.023,19 2.724,15

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 18: Cálculo por métodos semi-empíricos para a sondagem SPT4


Insira os dados! F1: 3,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Escavadas F2: 6,00 Aoki-Velloso 503,96 177,40 681,36 340,68
2
Diâmetro (cm): 50,00 Área da Ponta (m²): 0,20 Décourt-Quaresma 700,97 397,94 1.098,90 549,45
Comprimento (m): 6,00 Perímetro da Ponta (m): 1,57 média 890,13

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 11 Argila siltosa 220 4,00% 158,39 25,34 183,73 120 0,85 0,80 1.320,00 220,30 46,67 58,64 278,95
2 6 Argila siltosa 220 4,00% 86,39 39,17 125,56 120 0,85 0,80 720,00 120,17 30,00 96,34 216,51
3 6 Argila siltosa 220 4,00% 86,39 52,99 139,38 120 0,85 0,80 720,00 120,17 30,00 134,04 254,21
4 7 Argila siltosa 220 4,00% 100,79 69,12 169,91 120 0,85 0,80 840,00 140,19 33,33 175,93 316,12
5 12 Argila siltosa 220 4,00% 172,79 96,76 269,55 120 0,85 0,80 1.440,00 240,33 50,00 238,76 479,09
6 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 177,40 681,36 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 397,94 1.098,90
7 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 258,03 761,99 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 557,11 1.258,08
8 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 338,66 842,63 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 716,28 1.417,25
9 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 419,30 923,26 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 875,46 1.576,43
10 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 499,93 1.003,90 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.034,63 1.735,60
11 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 580,57 1.084,53 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.193,81 1.894,77
12 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 661,20 1.165,16 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.352,98 2.053,95
13 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 741,83 1.245,80 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.512,15 2.213,12
14 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 822,47 1.326,43 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.671,33 2.372,30
15 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 903,10 1.407,07 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.830,50 2.531,47
16 35 Argila siltosa 220 4,00% 503,96 983,74 1.487,70 120 0,85 0,80 4.200,00 700,97 126,67 1.989,68 2.690,64

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 19: Cálculo por métodos semi-empíricos para a sondagem SPT8


Insira os dados! F1: 3,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Escavadas F2: 6,00 Aoki-Velloso 677,41 205,02 882,42 441,21
2
Diâmetro (cm): 50,00 Área da Ponta (m²): 0,20 Décourt-Quaresma 1.060,29 431,45 1.491,73 745,87
Comprimento (m): 6,00 Perímetro da Ponta (m): 1,57 média 1.187,08

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 7 Argila siltosa 220 4,00% 100,79 16,13 116,92 120 0,85 0,80 840,00 140,19 33,33 41,89 182,08
2 8 Argila siltosa 220 4,00% 115,19 34,56 149,75 120 0,85 0,80 960,00 160,22 36,67 87,96 248,19
3 9 Argila siltosa 220 4,00% 129,59 55,29 184,88 120 0,85 0,80 1.080,00 180,25 40,00 138,23 318,48
4 10 Argila siltosa 220 4,00% 143,99 78,33 222,32 120 0,85 0,80 1.200,00 200,28 43,33 192,68 392,96
5 15 Argila siltosa 220 4,00% 215,98 112,89 328,87 120 0,85 0,80 1.800,00 300,41 60,00 268,08 568,50
6 45 Silte argiloso 230 3,40% 677,41 205,02 882,42 200 0,60 0,65 9.000,00 1.060,29 160,00 431,45 1.491,73
7 45 Silte argiloso 230 3,40% 677,41 297,14 974,55 200 0,60 0,65 9.000,00 1.060,29 160,00 594,81 1.655,10
8 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 368,80 895,67 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 724,14 1.548,81
9 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 440,45 967,32 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 853,47 1.678,13
10 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 512,11 1.038,98 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 982,79 1.807,46
11 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 583,76 1.110,63 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 1.112,12 1.936,79
12 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 655,41 1.182,29 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 1.241,45 2.066,12
13 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 727,07 1.253,94 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 1.370,78 2.195,45
14 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 798,72 1.325,60 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 1.500,11 2.324,78
15 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 870,38 1.397,25 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 1.629,44 2.454,11
16 35 Silte argiloso 230 3,40% 526,87 942,03 1.468,90 200 0,60 0,65 7.000,00 824,67 126,67 1.758,77 2.583,44

(fonte: AUTOR, 2022)


Figura 20: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por métodos semi-empíricos, para as sondagens
Capacidade de Carga
Sondagem Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Média FS
de Projeto (kN)
SP3 699,79 1.132,41 916,10 2,00 458,05
SP4 681,36 1.098,90 890,13 2,00 445,07
SP8 882,42 1.491,73 1.187,08 2,00 593,54

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 21: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por PCE, para as sondagens
Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Capacidade de Carga
Sondagem Média FS
(+26%) (+17%) de Projeto por PCE (kN)
SP3 881,74 1.324,92 1.103,33 1,60 689,58
SP4 858,51 1.285,72 1.072,11 1,60 670,07
SP8 1.111,85 1.745,33 1.428,59 1,60 892,87

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 22: Quantidade de estacas por método de dimensionamento


Tipo de Estacas Diâmetro (cm) Comprimento
Escavadas 50 6,00
DIÂMETRO = 50cm; COMPRIMENTO = 6m
Número de Estacas Número de
Pilar SPT Representativo Carga Máxima (tf) Carga Máxima (kN)
(Métodos Semi-empíricos) Estacas (PCE)
P1 SP8 44,50 436,55 1 1
P2 SP8 58,00 568,98 1 1
P3 SP8 47,80 468,92 1 1
P4 SP3 47,80 468,92 2 1
P5 SP3 58,10 569,96 2 1
P6 SP3 52,90 518,95 2 1
P7 SP8 52,20 512,08 1 1
P8 SP8 24,30 238,38 1 1
P9 SP3 50,10 491,48 2 1
P10 SP3 68,20 669,04 2 1
P11 SP8 61,10 599,39 2 1
P12 SP8 34,70 340,41 1 1
P13 SP3 63,70 624,90 2 1
P14 SP3 70,20 688,66 2 1
P15 SP8 11,70 114,78 1 1
P16 SP8 65,00 637,65 2 1
P17 SP8 77,80 763,22 2 1
P18 SP8 60,10 589,58 1 1
P19 SP4 65,10 638,63 2 1
P20 SP4 68,30 670,02 2 1
P21 SP4 65,90 646,48 2 1
P22 SP4 14,20 139,30 1 1
P23 SP8 8,10 79,46 1 1
P24 SP8 8,40 82,40 1 1
P25 SP8 43,30 424,77 1 1
P26 SP8 50,90 499,33 1 1
P27 SP8 36,00 353,16 1 1
P28 SP4 44,00 431,64 1 1
P29 SP4 16,00 156,96 1 1
P30 SP4 51,30 503,25 2 1
P31 SP4 43,20 423,79 1 1
Total 462,94 45 31
(fonte: AUTOR, 2022)
Figura 23: Estimativa da composição para cada diâmetro de estaca escavada, segundo SINAPI e IBGE
Diâmetro (cm) Custo/m (SINAPI)
25 R$ 62,41
30 R$ 80,82
40 R$ 117,64
50 R$ 171,12
60 R$ 224,61
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 24: Estimativa de custo dos estaqueamentos


Resultados Métodos Semi empíricos Prova de carga
Qtd. Estacas 45 31
Comprimento Unitário (m) 6,00 6,00
Custo/m (SINAPI) 171,12 171,12
Custo Total 46.202,95 31.828,70
Economia (%) 0,0% 31,1%
(fonte: AUTOR, 2022)
APÊNDICE II – Planilhas de dimensionamento do projeto C

Figura 25: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 25cm e comprimento 12m, para a
sondagem SPT1
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 191,93 478,68 670,62 335,31
2
Diâmetro (cm): 25,00 Área da Ponta (m²): 0,05 Décourt-Quaresma 200,28 1.358,74 1.559,02 779,51
Comprimento (m): 12,00 Perímetro da Ponta (m): 0,79 média 1.114,82

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 5 Argila siltosa 220 4,00% 27,00 8,64 35,64 120 0,85 1,50 600,00 25,03 26,67 31,42 56,45
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 48,60 24,19 72,79 120 0,85 1,50 1.080,00 45,06 40,00 78,54 123,60
3 11 Silte argiloso 230 3,40% 62,10 41,08 103,18 200 0,60 1,50 2.200,00 64,80 46,67 133,52 198,31
4 13 Silte argiloso 230 3,40% 73,39 61,04 134,43 200 0,60 1,50 2.600,00 76,58 53,33 196,35 272,93
5 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 113,25 305,18 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 341,65 541,92
6 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 165,45 357,38 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 486,95 687,22
7 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 217,66 409,59 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 632,25 832,52
8 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 269,86 461,79 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 777,54 977,82
9 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 322,07 514,00 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 922,84 1.123,12
10 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 374,27 566,21 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.068,14 1.268,42
11 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 426,48 618,41 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.213,44 1.413,72
12 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 478,68 670,62 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.358,74 1.559,02
13 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 530,89 722,82 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.504,04 1.704,31
14 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 583,10 775,03 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.649,34 1.849,61
15 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 635,30 827,23 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.794,63 1.994,91
16 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 687,51 879,44 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.939,93 2.140,21

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 26: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 25cm e comprimento 12m, para a
sondagem SPT2
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 310,48 692,50 1.002,98 501,49
2
Diâmetro (cm): 25,00 Área da Ponta (m²): 0,05 Décourt-Quaresma 323,98 1.904,59 2.228,57 1.114,28
Comprimento (m): 12,00 Perímetro da Ponta (m): 0,79 média 1.615,77

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 7 Argila siltosa 220 4,00% 37,80 12,10 49,89 120 0,85 1,50 840,00 35,05 33,33 39,27 74,32
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 48,60 27,65 76,24 120 0,85 1,50 1.080,00 45,06 40,00 86,39 131,46
3 13 Silte argiloso 230 3,40% 73,39 47,61 120,99 200 0,60 1,50 2.600,00 76,58 53,33 149,23 225,80
4 18 Silte argiloso 230 3,40% 101,61 75,25 176,86 200 0,60 1,50 3.600,00 106,03 70,00 231,69 337,72
5 26 Silte argiloso 230 3,40% 146,77 115,17 261,94 200 0,60 1,50 5.200,00 153,15 96,67 345,58 498,73
6 46 Silte argiloso 230 3,40% 259,67 185,80 445,47 200 0,60 1,50 9.200,00 270,96 163,33 538,00 808,96
7 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 270,25 580,73 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 765,76 1.089,74
8 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 354,70 665,18 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 993,53 1.317,51
9 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 439,15 749,63 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.221,29 1.545,27
10 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 523,60 834,08 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.449,06 1.773,04
11 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 608,05 918,53 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.676,83 2.000,80
12 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 692,50 1.002,98 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.904,59 2.228,57
13 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 776,95 1.087,42 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.132,36 2.456,33
14 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 861,40 1.171,87 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.360,12 2.684,10
15 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 945,85 1.256,32 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.587,89 2.911,86
16 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 1.030,30 1.340,77 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.815,65 3.139,63

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 27: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 25cm e comprimento 12m, para a
sondagem SPT3
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 824,67 1.219,72 2.044,39 1.022,20
2
Diâmetro (cm): 25,00 Área da Ponta (m²): 0,05 Décourt-Quaresma 412,33 1.833,90 2.246,24 1.123,12
Comprimento (m): 12,00 Perímetro da Ponta (m): 0,79 média 2.145,32

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 12 Argila siltosa 220 4,00% 64,80 20,73 85,53 120 0,85 1,50 1.440,00 60,08 50,00 58,90 118,99
2 13 Argila siltosa 220 4,00% 70,19 43,20 113,39 120 0,85 1,50 1.560,00 65,09 53,33 121,74 186,83
3 28 Argila siltosa 220 4,00% 151,19 91,58 242,77 120 0,85 1,50 3.360,00 140,19 103,33 243,47 383,67
4 42 Argila siltosa 220 4,00% 226,78 164,15 390,93 120 0,85 1,50 5.040,00 210,29 150,00 420,19 630,48
5 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 296,10 1.120,76 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 596,90 1.009,24
6 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 428,04 1.252,71 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 773,62 1.185,95
7 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 559,99 1.384,66 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 950,33 1.362,67
8 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 691,94 1.516,60 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.127,05 1.539,38
9 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 823,88 1.648,55 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.303,76 1.716,09
10 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 955,83 1.780,50 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.480,48 1.892,81
11 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.087,78 1.912,44 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.657,19 2.069,52
12 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.219,72 2.044,39 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.833,90 2.246,24
13 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.351,67 2.176,34 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.010,62 2.422,95
14 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.483,62 2.308,29 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.187,33 2.599,67
15 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.615,56 2.440,23 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.364,05 2.776,38
16 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.747,51 2.572,18 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.540,76 2.953,10

(fonte: AUTOR, 2022)


Figura 28: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 31cm e comprimento 12m, para a
sondagem SPT1
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 295,11 593,57 888,68 444,34
2
Diâmetro (cm): 31,00 Área da Ponta (m²): 0,08 Décourt-Quaresma 307,95 1.684,84 1.992,78 996,39
Comprimento (m): 12,00 Perímetro da Ponta (m): 0,97 média 1.440,73

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 5 Argila siltosa 220 4,00% 41,51 10,71 52,23 120 0,85 1,50 600,00 38,49 26,67 38,96 77,45
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 74,72 30,00 104,72 120 0,85 1,50 1.080,00 69,29 40,00 97,39 166,68
3 11 Silte argiloso 230 3,40% 95,48 50,94 146,42 200 0,60 1,50 2.200,00 99,63 46,67 165,56 265,19
4 13 Silte argiloso 230 3,40% 112,84 75,69 188,53 200 0,60 1,50 2.600,00 117,74 53,33 243,47 361,22
5 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 140,43 435,54 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 423,64 731,59
6 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 205,16 500,27 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 603,81 911,76
7 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 269,90 565,01 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 783,98 1.091,93
8 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 334,63 629,74 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 964,15 1.272,10
9 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 399,36 694,48 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 1.144,33 1.452,27
10 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 464,10 759,21 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 1.324,50 1.632,44
11 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 528,83 823,95 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 1.504,67 1.812,61
12 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 593,57 888,68 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 1.684,84 1.992,78
13 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 658,30 953,42 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 1.865,01 2.172,95
14 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 723,04 1.018,15 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 2.045,18 2.353,12
15 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 787,77 1.082,89 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 2.225,35 2.533,29
16 34 Silte argiloso 230 3,40% 295,11 852,51 1.147,62 200 0,60 1,50 6.800,00 307,95 123,33 2.405,52 2.713,46

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 29: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 31cm e comprimento 12m, para a
sondagem SPT2
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 477,39 858,70 1.336,09 668,04
2
Diâmetro (cm): 31,00 Área da Ponta (m²): 0,08 Décourt-Quaresma 498,15 2.361,69 2.859,84 1.429,92
Comprimento (m): 12,00 Perímetro da Ponta (m): 0,97 média 2.097,96

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 7 Argila siltosa 220 4,00% 58,12 15,00 73,12 120 0,85 1,50 840,00 53,89 33,33 48,69 102,59
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 74,72 34,28 109,00 120 0,85 1,50 1.080,00 69,29 40,00 107,13 176,42
3 13 Silte argiloso 230 3,40% 112,84 59,03 171,87 200 0,60 1,50 2.600,00 117,74 53,33 185,04 302,78
4 18 Silte argiloso 230 3,40% 156,24 93,30 249,54 200 0,60 1,50 3.600,00 163,03 70,00 287,30 450,33
5 26 Silte argiloso 230 3,40% 225,68 142,81 368,48 200 0,60 1,50 5.200,00 235,49 96,67 428,51 664,00
6 46 Silte argiloso 230 3,40% 399,27 230,39 629,66 200 0,60 1,50 9.200,00 416,63 163,33 667,12 1.083,75
7 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 335,11 812,50 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 949,55 1.447,69
8 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 439,83 917,22 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 1.231,98 1.730,12
9 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 544,54 1.021,93 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 1.514,40 2.012,55
10 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 649,26 1.126,65 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 1.796,83 2.294,98
11 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 753,98 1.231,37 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 2.079,26 2.577,41
12 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 858,70 1.336,09 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 2.361,69 2.859,84
13 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 963,41 1.440,81 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 2.644,12 3.142,27
14 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 1.068,13 1.545,52 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 2.926,55 3.424,70
15 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 1.172,85 1.650,24 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 3.208,98 3.707,13
16 55 Silte argiloso 230 3,40% 477,39 1.277,57 1.754,96 200 0,60 1,50 11.000,00 498,15 193,33 3.491,41 3.989,56

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 30: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 31cm e comprimento 12m, para a
sondagem SPT3
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 1.268,01 1.512,46 2.780,47 1.390,23
2
Diâmetro (cm): 31,00 Área da Ponta (m²): 0,08 Décourt-Quaresma 634,00 2.274,04 2.908,05 1.454,02
Comprimento (m): 12,00 Perímetro da Ponta (m): 0,97 média 2.844,26

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 12 Argila siltosa 220 4,00% 99,63 25,71 125,34 120 0,85 1,50 1.440,00 92,38 50,00 73,04 165,43
2 13 Argila siltosa 220 4,00% 107,93 53,56 161,50 120 0,85 1,50 1.560,00 100,08 53,33 150,95 251,04
3 28 Argila siltosa 220 4,00% 232,47 113,56 346,02 120 0,85 1,50 3.360,00 215,56 103,33 301,91 517,47
4 42 Argila siltosa 220 4,00% 348,70 203,54 552,25 120 0,85 1,50 5.040,00 323,34 150,00 521,03 844,38
5 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 367,16 1.635,17 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 740,16 1.374,16
6 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 530,77 1.798,78 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 959,29 1.593,29
7 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 694,39 1.962,40 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 1.178,41 1.812,42
8 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 858,00 2.126,01 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 1.397,54 2.031,54
9 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 1.021,61 2.289,62 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 1.616,66 2.250,67
10 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 1.185,23 2.453,24 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 1.835,79 2.469,79
11 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 1.348,84 2.616,85 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 2.054,92 2.688,92
12 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 1.512,46 2.780,47 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 2.274,04 2.908,05
13 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 1.676,07 2.944,08 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 2.493,17 3.127,17
14 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 1.839,69 3.107,69 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 2.712,29 3.346,30
15 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 2.003,30 3.271,31 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 2.931,42 3.565,42
16 42 Areia siltosa 800 2,00% 1.268,01 2.166,91 3.434,92 400 0,50 1,50 16.800,00 634,00 150,00 3.150,55 3.784,55

(fonte: AUTOR, 2022)


Figura 31: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por métodos semi-empíricos, para estaca de 25cm de
diâmetro e 12m de comprimento
Capacidade de Carga
Sondagem Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Média FS
de Projeto (kN)
SP1 670,62 1.559,02 1.114,82 2,00 557,41
SP2 1.002,98 2.228,57 1.615,77 2,00 807,89
SP3 2.044,39 2.246,24 2.145,32 2,00 1.072,66
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 32: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por PCE, para estaca de 25cm de diâmetro e 12m de
comprimento
Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Capacidade de Carga
Sondagem Média FS
(+26%) (+17%) de Projeto por PCE (kN)
SP1 844,98 1.824,05 1.334,51 1,60 834,07
SP2 1.263,75 2.607,42 1.935,59 1,60 1.209,74
SP3 2.575,93 2.628,10 2.602,02 1,60 1.626,26
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 33: Quantidade de estacas por método de dimensionamento, para estaca de 25cm de diâmetro e
comprimento de 12m
Diâmetro (cm) Comprimento
25 12,00
DN25 L=12m
Número de Estacas Número de
Pilar SPT Representativo Carga Máxima (tf) Carga Máxima (kN)
(Métodos Semi-empíricos) Estacas (PCE)
P1 SP2 167,00 1.638,27 3 2
P8 SP2 232,00 2.275,92 3 2
P9 SP2 216,00 2.118,96 3 2
P14 SP1 134,00 1.314,54 3 2
P16 SP2 191,00 1.873,71 3 2
P20 SP2 71,00 696,51 1 1
P23 SP3 41,00 402,21 1 1
P24 SP3 46,00 451,26 1 1
P29 SP3 48,00 470,88 1 1
P35 SP2 104,00 1.020,24 2 1
P36 SP2 98,00 961,38 2 1
P40 SP2 54,00 529,74 1 1
P44 SP2 76,00 745,56 1 1
Total 25 18

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 34: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por métodos semi-empíricos, para estaca de 31cm de
diâmetro e 12m de comprimento
Capacidade de Carga
Sondagem Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Média FS
de Projeto (kN)
SP1 888,68 1.992,78 1.440,73 2,00 720,37
SP2 1.336,09 2.859,84 2.097,96 2,00 1.048,98
SP3 2.780,47 2.908,05 2.844,26 2,00 1.422,13
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 35: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por PCE, para estaca de 31cm de diâmetro e 12m de
comprimento
Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Capacidade de Carga
Sondagem Média FS
(+26%) (+17%) de Projeto por PCE (kN)
SP1 1.119,74 2.331,55 1.725,65 1,60 1.078,53
SP2 1.683,47 3.346,01 2.514,74 1,60 1.571,71
SP3 3.503,39 3.402,41 3.452,90 1,60 2.158,06
(fonte: AUTOR, 2022)
Figura 36: Quantidade de estacas por método de dimensionamento, para estaca de 31cm de diâmetro e
comprimento de 12m
Diâmetro (cm) Comprimento
31 12,00
DN31 L=12m
Número de Estacas Número de
Pilar SPT Representativo Carga Máxima (tf) Carga Máxima (kN)
(Métodos Semi-empíricos) Estacas (PCE)
P5 SP2 198,00 1.942,38 2 2
P6 SP2 230,00 2.256,30 3 2
P7 SP1 124,00 1.216,44 2 2
P15 SP2 153,00 1.500,93 2 1
P26 SP2 159,00 1.559,79 2 1
P27 SP3 166,00 1.628,46 2 1
P28 SP3 222,00 2.177,82 2 2
P31 SP2 165,00 1.618,65 2 2
P32 SP2 265,00 2.599,65 3 2
P33 SP2 170,00 1.667,70 2 2
P34 SP1 94,00 922,14 2 1
P45 SP2 178,00 1.746,18 2 2
Total 26 20

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 37: Estimativa da composição para cada diâmetro de estaca raíz, segundo SINAPI e IBGE
Diâmetro (cm) Custo/m (SINAPI)
20 R$ 251,48
25 R$ 306,56
31 R$ 372,66
40 R$ 471,83
45 R$ 644,95
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 38: Estimativa de custo dos estaqueamentos


Métodos semi-empíricos Prova de carga
DN25 L=12m DN31 L=12m DN25 L=12m DN31 L=12m
Qtd. Estacas 25 26 18 20
Comprimento Unitário (m) 12 12 12 12
Custo/m (SINAPI) 306,56 372,66 306,56 372,66
91.968,80 116.269,58 66.217,54 89.438,14
Custo Total
208.238,39 155.655,68
Economia (%) - 25,3%
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 39: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 25cm e comprimento 11m, para a
sondagem SPT1
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 191,93 426,48 618,41 309,21
2
Diâmetro (cm): 25,00 Área da Ponta (m²): 0,05 Décourt-Quaresma 200,28 1.213,44 1.413,72 706,86
Comprimento (m): 11,00 Perímetro da Ponta (m): 0,79 média 1.016,06

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 5 Argila siltosa 220 4,00% 27,00 8,64 35,64 120 0,85 1,50 600,00 25,03 26,67 31,42 56,45
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 48,60 24,19 72,79 120 0,85 1,50 1.080,00 45,06 40,00 78,54 123,60
3 11 Silte argiloso 230 3,40% 62,10 41,08 103,18 200 0,60 1,50 2.200,00 64,80 46,67 133,52 198,31
4 13 Silte argiloso 230 3,40% 73,39 61,04 134,43 200 0,60 1,50 2.600,00 76,58 53,33 196,35 272,93
5 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 113,25 305,18 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 341,65 541,92
6 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 165,45 357,38 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 486,95 687,22
7 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 217,66 409,59 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 632,25 832,52
8 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 269,86 461,79 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 777,54 977,82
9 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 322,07 514,00 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 922,84 1.123,12
10 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 374,27 566,21 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.068,14 1.268,42
11 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 426,48 618,41 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.213,44 1.413,72
12 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 478,68 670,62 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.358,74 1.559,02
13 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 530,89 722,82 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.504,04 1.704,31
14 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 583,10 775,03 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.649,34 1.849,61
15 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 635,30 827,23 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.794,63 1.994,91
16 34 Silte argiloso 230 3,40% 191,93 687,51 879,44 200 0,60 1,50 6.800,00 200,28 123,33 1.939,93 2.140,21

(fonte: AUTOR, 2022)


Figura 40: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 25cm e comprimento 11m, para a
sondagem SPT2
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 310,48 608,05 918,53 459,26
2
Diâmetro (cm): 25,00 Área da Ponta (m²): 0,05 Décourt-Quaresma 323,98 1.676,83 2.000,80 1.000,40
Comprimento (m): 11,00 Perímetro da Ponta (m): 0,79 média 1.459,66

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 7 Argila siltosa 220 4,00% 37,80 12,10 49,89 120 0,85 1,50 840,00 35,05 33,33 39,27 74,32
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 48,60 27,65 76,24 120 0,85 1,50 1.080,00 45,06 40,00 86,39 131,46
3 13 Silte argiloso 230 3,40% 73,39 47,61 120,99 200 0,60 1,50 2.600,00 76,58 53,33 149,23 225,80
4 18 Silte argiloso 230 3,40% 101,61 75,25 176,86 200 0,60 1,50 3.600,00 106,03 70,00 231,69 337,72
5 26 Silte argiloso 230 3,40% 146,77 115,17 261,94 200 0,60 1,50 5.200,00 153,15 96,67 345,58 498,73
6 46 Silte argiloso 230 3,40% 259,67 185,80 445,47 200 0,60 1,50 9.200,00 270,96 163,33 538,00 808,96
7 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 270,25 580,73 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 765,76 1.089,74
8 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 354,70 665,18 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 993,53 1.317,51
9 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 439,15 749,63 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.221,29 1.545,27
10 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 523,60 834,08 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.449,06 1.773,04
11 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 608,05 918,53 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.676,83 2.000,80
12 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 692,50 1.002,98 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 1.904,59 2.228,57
13 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 776,95 1.087,42 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.132,36 2.456,33
14 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 861,40 1.171,87 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.360,12 2.684,10
15 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 945,85 1.256,32 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.587,89 2.911,86
16 55 Silte argiloso 230 3,40% 310,48 1.030,30 1.340,77 200 0,60 1,50 11.000,00 323,98 193,33 2.815,65 3.139,63

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 41: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 25cm e comprimento 11m, para a
sondagem SPT3
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 824,67 1.087,78 1.912,44 956,22
2
Diâmetro (cm): 25,00 Área da Ponta (m²): 0,05 Décourt-Quaresma 412,33 1.657,19 2.069,52 1.034,76
Comprimento (m): 11,00 Perímetro da Ponta (m): 0,79 média 1.990,98

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 12 Argila siltosa 220 4,00% 64,80 20,73 85,53 120 0,85 1,50 1.440,00 60,08 50,00 58,90 118,99
2 13 Argila siltosa 220 4,00% 70,19 43,20 113,39 120 0,85 1,50 1.560,00 65,09 53,33 121,74 186,83
3 28 Argila siltosa 220 4,00% 151,19 91,58 242,77 120 0,85 1,50 3.360,00 140,19 103,33 243,47 383,67
4 42 Argila siltosa 220 4,00% 226,78 164,15 390,93 120 0,85 1,50 5.040,00 210,29 150,00 420,19 630,48
5 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 296,10 1.120,76 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 596,90 1.009,24
6 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 428,04 1.252,71 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 773,62 1.185,95
7 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 559,99 1.384,66 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 950,33 1.362,67
8 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 691,94 1.516,60 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.127,05 1.539,38
9 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 823,88 1.648,55 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.303,76 1.716,09
10 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 955,83 1.780,50 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.480,48 1.892,81
11 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.087,78 1.912,44 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.657,19 2.069,52
12 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.219,72 2.044,39 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 1.833,90 2.246,24
13 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.351,67 2.176,34 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.010,62 2.422,95
14 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.483,62 2.308,29 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.187,33 2.599,67
15 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.615,56 2.440,23 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.364,05 2.776,38
16 42 Areia siltosa 800 2,00% 824,67 1.747,51 2.572,18 400 0,50 1,50 16.800,00 412,33 150,00 2.540,76 2.953,10

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 42: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 40cm e comprimento 11m, para a
sondagem SPT1
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 491,35 682,37 1.173,71 586,86
2
Diâmetro (cm): 40,00 Área da Ponta (m²): 0,13 Décourt-Quaresma 512,71 1.941,50 2.454,21 1.227,11
Comprimento (m): 11,00 Perímetro da Ponta (m): 1,26 média 1.813,96

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 5 Argila siltosa 220 4,00% 69,12 13,82 82,94 120 0,85 1,50 600,00 64,09 26,67 50,27 114,35
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 124,41 38,70 163,11 120 0,85 1,50 1.080,00 115,36 40,00 125,66 241,02
3 11 Silte argiloso 230 3,40% 158,96 65,73 224,69 200 0,60 1,50 2.200,00 165,88 46,67 213,63 379,50
4 13 Silte argiloso 230 3,40% 187,87 97,67 285,53 200 0,60 1,50 2.600,00 196,04 53,33 314,16 510,19
5 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 181,19 672,54 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 546,64 1.059,35
6 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 264,72 756,07 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 779,11 1.291,82
7 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 348,25 839,60 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 1.011,59 1.524,30
8 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 431,78 923,13 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 1.244,07 1.756,78
9 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 515,31 1.006,65 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 1.476,55 1.989,26
10 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 598,84 1.090,18 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 1.709,03 2.221,73
11 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 682,37 1.173,71 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 1.941,50 2.454,21
12 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 765,90 1.257,24 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 2.173,98 2.686,69
13 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 849,42 1.340,77 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 2.406,46 2.919,17
14 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 932,95 1.424,30 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 2.638,94 3.151,65
15 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 1.016,48 1.507,83 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 2.871,42 3.384,12
16 34 Silte argiloso 230 3,40% 491,35 1.100,01 1.591,35 200 0,60 1,50 6.800,00 512,71 123,33 3.103,89 3.616,60

(fonte: AUTOR, 2022)


Figura 43: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 40cm e comprimento 11m, para a
sondagem SPT2
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 794,82 972,88 1.767,70 883,85
2
Diâmetro (cm): 40,00 Área da Ponta (m²): 0,13 Décourt-Quaresma 829,38 2.682,92 3.512,30 1.756,15
Comprimento (m): 11,00 Perímetro da Ponta (m): 1,26 média 2.640,00

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 7 Argila siltosa 220 4,00% 96,76 19,35 116,11 120 0,85 1,50 840,00 89,72 33,33 62,83 152,56
2 9 Argila siltosa 220 4,00% 124,41 44,23 168,64 120 0,85 1,50 1.080,00 115,36 40,00 138,23 253,59
3 13 Silte argiloso 230 3,40% 187,87 76,17 264,04 200 0,60 1,50 2.600,00 196,04 53,33 238,76 434,80
4 18 Silte argiloso 230 3,40% 260,12 120,39 380,52 200 0,60 1,50 3.600,00 271,43 70,00 370,71 642,14
5 26 Silte argiloso 230 3,40% 375,73 184,27 560,00 200 0,60 1,50 5.200,00 392,07 96,67 552,92 944,99
6 46 Silte argiloso 230 3,40% 664,76 297,28 962,04 200 0,60 1,50 9.200,00 693,66 163,33 860,80 1.554,46
7 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 432,40 1.227,22 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 1.225,22 2.054,60
8 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 567,52 1.362,34 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 1.589,65 2.419,03
9 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 702,64 1.497,46 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 1.954,07 2.783,45
10 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 837,76 1.632,58 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 2.318,50 3.147,88
11 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 972,88 1.767,70 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 2.682,92 3.512,30
12 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 1.108,00 1.902,82 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 3.047,34 3.876,73
13 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 1.243,12 2.037,94 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 3.411,77 4.241,15
14 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 1.378,24 2.173,06 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 3.776,19 4.605,57
15 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 1.513,36 2.308,18 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 4.140,62 4.970,00
16 55 Silte argiloso 230 3,40% 794,82 1.648,48 2.443,30 200 0,60 1,50 11.000,00 829,38 193,33 4.505,04 5.334,42

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 44: Cálculo por métodos semi-empíricos para estaca de diâmetro 40cm e comprimento 11m, para a
sondagem SPT3
Insira os dados! F1: 2,00 Método Qp (kN) Qs (kN) Qtotal (kN) FS Q Projeto
Tipo de Estaca: Raíz F2: 4,00 Aoki-Velloso 2.111,15 1.740,44 3.851,59 1.925,80
2
Diâmetro (cm): 40,00 Área da Ponta (m²): 0,13 Décourt-Quaresma 1.055,58 2.651,50 3.707,08 1.853,54
Comprimento (m): 11,00 Perímetro da Ponta (m): 1,26 média 3.779,34

Método Aoki-Velloso Método Décourt-Quaresma


Cota (m) Nspt Solo K (kPa) ⍺ (%) Qp (kN) Ql (kN) Qtotal (kN) C (kPa) ⍺ (%)2 β (%) qp (kPa) Qp (kN)2 ql (kPa) Ql (kN)2 Qtotal (kN)2
1 12 Argila siltosa 220 4,00% 165,88 33,18 199,05 120 0,85 1,50 1.440,00 153,81 50,00 94,25 248,06
2 13 Argila siltosa 220 4,00% 179,70 69,12 248,81 120 0,85 1,50 1.560,00 166,63 53,33 194,78 361,41
3 28 Argila siltosa 220 4,00% 387,04 146,52 533,57 120 0,85 1,50 3.360,00 358,90 103,33 389,56 748,45
4 42 Argila siltosa 220 4,00% 580,57 262,64 843,20 120 0,85 1,50 5.040,00 538,34 150,00 672,30 1.210,64
5 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 473,75 2.584,90 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 955,04 2.010,62
6 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 684,87 2.796,02 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 1.237,79 2.293,36
7 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 895,98 3.007,13 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 1.520,53 2.576,11
8 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 1.107,10 3.218,25 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 1.803,27 2.858,85
9 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 1.318,21 3.429,36 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 2.086,02 3.141,59
10 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 1.529,33 3.640,48 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 2.368,76 3.424,34
11 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 1.740,44 3.851,59 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 2.651,50 3.707,08
12 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 1.951,56 4.062,71 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 2.934,25 3.989,82
13 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 2.162,67 4.273,82 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 3.216,99 4.272,57
14 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 2.373,79 4.484,94 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 3.499,73 4.555,31
15 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 2.584,90 4.696,05 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 3.782,48 4.838,05
16 42 Areia siltosa 800 2,00% 2.111,15 2.796,02 4.907,17 400 0,50 1,50 16.800,00 1.055,58 150,00 4.065,22 5.120,80

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 45: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por métodos semi-empíricos, para estaca de 25cm de
diâmetro e 11m de comprimento
Capacidade de Carga
Sondagem Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Média FS
de Projeto (kN)
SP1 618,41 1.413,72 1.016,06 2,00 508,03
SP2 918,53 2.000,80 1.459,66 2,00 729,83
SP3 1.912,44 2.069,52 1.990,98 2,00 995,49
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 46: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por PCE, para estaca de 25cm de diâmetro e 11m de
comprimento
Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Capacidade de Carga
Sondagem Média FS
(+26%) (+17%) de Projeto por PCE (kN)
SP1 779,20 1.654,05 1.216,62 1,60 760,39
SP2 1.157,34 2.340,94 1.749,14 1,60 1.093,21
SP3 2.409,68 2.421,34 2.415,51 1,60 1.509,69

(fonte: AUTOR, 2022)


Figura 47: Quantidade de estacas por método de dimensionamento, para estaca de 25cm de diâmetro e
comprimento de 11m
Diâmetro (cm) Comprimento
25 11,00
DN25 L=11m
Número de Estacas Número de
Pilar SPT Representativo Carga Máxima (tf) Carga Máxima (kN)
(Métodos Semi-empíricos) Estacas (PCE)
P1 SP2 167,00 1.638,27 3 2
P8 SP2 232,00 2.275,92 4 3
P9 SP2 216,00 2.118,96 3 2
P14 SP1 134,00 1.314,54 3 2
P16 SP2 191,00 1.873,71 3 2
P20 SP2 71,00 696,51 1 1
P23 SP3 41,00 402,21 1 1
P24 SP3 46,00 451,26 1 1
P29 SP3 48,00 470,88 1 1
P35 SP2 104,00 1.020,24 2 1
P36 SP2 98,00 961,38 2 1
P40 SP2 54,00 529,74 1 1
P44 SP2 76,00 745,56 2 1
Total 27 19

(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 48: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por métodos semi-empíricos, para estaca de 40cm de
diâmetro e 11m de comprimento
Capacidade de Carga
Sondagem Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Média FS
de Projeto (kN)
SP1 1.173,71 2.454,21 1.813,96 2,00 906,98
SP2 1.767,70 3.512,30 2.640,00 2,00 1.320,00
SP3 3.851,59 3.707,08 3.779,34 2,00 1.889,67
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 49: Capacidade de carga de projeto, dimensionado por PCE, para estaca de 40cm de diâmetro e 11m de
comprimento
Aoki-Velloso Décourt-Quaresma Capacidade de Carga
Sondagem Média FS
(+26%) (+17%) de Projeto por PCE (kN)
SP1 1.478,88 2.871,43 2.175,15 1,60 1.359,47
SP2 2.227,30 4.109,39 3.168,35 1,60 1.980,22
SP3 4.853,01 4.337,28 4.595,14 1,60 2.871,97
(fonte: AUTOR, 2022)

Figura 50: Quantidade de estacas por método de dimensionamento, para estaca de 40cm de diâmetro e
comprimento de 11m
Diâmetro (cm) Comprimento
40 11,00
DN40 L=11m
Número de Estacas Número de
Pilar SPT Representativo Carga Máxima (tf) Carga Máxima (kN)
(Métodos Semi-empíricos) Estacas (PCE)
P5 SP2 198,00 1.942,38 2 1
P6 SP2 230,00 2.256,30 2 2
P7 SP1 124,00 1.216,44 2 1
P15 SP2 153,00 1.500,93 2 1
P26 SP2 159,00 1.559,79 2 1
P27 SP3 166,00 1.628,46 1 1
P28 SP3 222,00 2.177,82 2 1
P31 SP2 165,00 1.618,65 2 1
P32 SP2 265,00 2.599,65 2 2
P33 SP2 170,00 1.667,70 2 1
P34 SP1 94,00 922,14 2 1
P45 SP2 178,00 1.746,18 2 1
Total 23 14

(fonte: AUTOR, 2022)


Figura 51 Estimativa de custo dos estaqueamentos
Métodos semi-empíricos Prova de carga (Geometria ótima)
DN25 L=12m DN31 L=12m DN25 L=11m DN40 L=11m
Qtd. Estacas 25 26 19 14
Comprimento Unitário (m) 12 12 11,00 11,00
Custo/m (SINAPI) 306,56 372,66 306,56 471,83
91.968,80 116.269,58 64.071,60 72.661,86
Custo Total
208.238,39 136.733,46
Economia (%) - 34,3%
(fonte: AUTOR, 2022)

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