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Revisão de Relações Interpessoais (CAP. 01) – INVA


Professor: Portela

Com o objetivo de tornar a instrução mais EFICAZ, há necessidade de uma adequada relação
entre instrutor e aluno, e também a eliminação das influências negativas quanto a percepção
das atividades relacionadas com a instrução aérea.

O homem é um ser social que encontra problemas de auto-realização.

Para uma instrução EFICAZ, o instrutor deve estar identificado com os problemas de auto-
realização dos seus alunos.

Para o estudo das Relações Interpessoais, devemos lembrar sempre dos fatores: ATITUDE
HUMANA e INTERAÇÃO SOCIAL.

Relação Interpessoal é mais que contato, é: ATITUDE; ESTADO DE ESPÍRITO QUE DEVE EXISTIR
NO CONTATO ENTRE SERES HUMANOS.

O instrutor deve estar condicionado a manter atitudes que ajudem a compreender as outras
pessoas, respeitando a sua PERSONALIDADE e não se esquecendo das DIFERENÇAS
INDIVIDUAIS.

Interação Social: Onde os fatores comportamentais deverão ser notados, para o adequado
ajuste buscando a auto-realização do aluno.

SITUAÇÕES COMPORTAMENTAIS:

i. Dependência: Influência sobre outra pessoa, sem que esta última exerça influencia
sobre ela. Prejudicial no vôo solo, por exemplo.
ii. Interdependência: Comportamento recíproco. Nesta, dois comportamentos se
manifestam:
a. Colaboração (atitude de respeito);
b. Competição.
iii. Atração Interpessoal: Dificilmente somos neutros em relação às outras pessoas com
quem interagimos. Ou gostamos ou odiamos.
a. Benquisto;
b. Rejeição (preconceito, repulsão, etc.)
iv. Tendência a associação com outros: Ocorre buscando satisfazermos as nossas
necessidades básicas, como divertimento e aprendizagem.
v. Agressão e Violência: Conseguir algo através da violência e repeti-la quando desejar
algo novamente.
vi. Altruísmo: Qualquer comportamento cuja finalidade é causar o bem a outra pessoa
sem expectativa de retribuição.
vii. Percepção Social: Perceber no próximo somente o que é de interesse. Percebe-se
características ruins em quem não se gosta e boas características em quem se
gosta.

PERCEPÇÃO: Experiência anterior. Elo entre o indivíduo e outras pessoas. É, portanto, uma via
de informações PARCIALMENTE confiável.

A percepção é a interpretação de nossas sensações, sendo esta influenciada por:

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i. Seletividade perceptiva: Percepção de coisas de interesse.


ii. Experiência prévia: O que recebeu na formação através de estímulos familiares, por
exemplo.
iii. Condicionamento: Treino; comportamento reforçado.
iv. Fatores contemporâneos: Fatos do momento atual.
v. Defesa perceptiva: Bloqueio a estímulos avessos.

Estímulos que ajudam à tomada de decisão:

i. Fato: Algo que é percebido ou conhecido. Acontecimentos físicos.


ii. Julgamento: Sentido conotativo; subjetivo; diz-nos sobre a realidade social.
iii. Suposição: Antecipação de algo que poderá ou não ser confirmado.
iv. Boato: Muitos comentários que poderão apresentar ambigüidade no assunto.

O que fazer para minimizar os efeitos da SUBJETIVIDADE na percepção:

i. Analisar todas as possibilidades de maneira imparcial.


ii. Não se pautar em impressões.
iii. Conhecer o próprio padrão de julgamento.
iv. Ouvir outras pessoas, para comparar as opiniões.
v. Flexibilidade de pensamento.
vi. Expressão sem emoções intensas.
vii. Observar objetiva e sistematicamente.
a. Para uma observação sistemática, vários instrumentos podem ser utilizados,
como anotações, fichas de vôo*, etc.

 Ficha de Vôo: Instrumento de análise mais utilizado na instrução aérea.

O instrutor deve criar, em todos os momentos, um clima que favoreça a auto-realização dos
alunos, evitando a DEPENDÊNCIA e a REJEIÇÃO. Cabe ao instrutor ter sempre um
comportamento PROFISSIONAL e ALTRUÍSTA.

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