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APLICAÇÃO PRÁTICA
AP2
Contextualização
O Projeto Curricular Articulador (PCA), uma unidade curricular obrigatória, que tem
como objetivo geral criar uma solução para situações problema da prática profissional,
visando a consolidação das competências da trabalhabilidade. É uma unidade
curricular chave porque oportuniza a articulação dos conhecimentos, sendo
desenvolvida em todos os fluxos das matrizes curriculares dos cursos.
O PCA visa contribuir para uma aprendizagem significativa, buscando a autonomia
intelectual e o desenvolvimento profissional e pessoal dos profissionais em formação
(aluno), por meio da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão e do
desenvolvimento de solução para a situação problema (produto) no âmbito de
atuação do egresso.
Proposta de Trabalho
Orientações
Inicialmente com base na bibliografia sugerida e nos diversos artigos e matérias sobre
o caso de fraude contábil ocorrido na companhia indiana SATYAM. O grupo deverá
escrever um relatório descrevendo os atos fraudulentos realizados pela companhia
SATYAM, ao descrever os atos o grupo deve, com base no Normativo Contábil
Brasileiro atual, dar as devidas fundamentações. Portanto, o grupo poderá utilizar,
além das bibliografias sugeridas outras fontes que entenda necessário.
Importante:
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10. ed. São
Paulo: Atlas, 2016.
Critérios de avaliação
Indicadores Pontuação
Coerência do atendimento ao enunciado proposto 12
Capacidade argumentativa e clareza na exposição das ideias e conceitos 12
Correção gramatical 3
Utilização das normas da ABNT na formatação, citações e referências 3
Artigo.
Filho de um fazendeiro, Raju tirou seu MBA na Universidade de Ohio, dos EUA, e voltou para
a Índia convicto de que o país deveria se tornar competitivo em nível global, segundo uma
pessoa que o conhece. Foi dos primeiros a reconhecer que havia um potencial de
crescimento para as firmas indianas de tecnologia se aproveitassem a chance de remediar
os eventuais erros de software que se acreditava ameaçar computadores do mundo todo na
mudança do milênio.
A Satyam conta entre seus clientes com gigantes multinacionais como a Nestlé SA, a General
Electric Co., a Caterpillar Inc., a Sony Corp. e a Nissan Motor Corp. Mesmo assim, é sabido
que Raju costumava se queixar de que a Satyam nunca atingira a alta visibilidade de firmas
de tecnologias maiores como Wipro Ltd. e Infosys Technologies Ltd.
Um porta-voz da Nissan disse que a empresa não tem planos de cortar suas relações com a
Satyam, mas que "estará atenta à situação no futuro".
Uma porta-voz da Nestlé disse que a Satyam tinha garantido a continuação dos serviços
normais e que não se esperava nenhuma interrupção. Sony e Caterpillar não quiseram
comentar. A GE não respondeu aos pedidos de comentário.
A queda da Satyam ocorre numa época difícil para as firmas indianas de tecnologia, que
passaram a simbolizar as aspirações do próprio país como superpotência comercial e grande
força mundial na terceirização de serviços e gestão de dados. O setor, embora empregue
diretamente apenas 2 milhões dos 1,1 bilhão de habitantes da Índia, ajudou a construir um
pujante setor de serviços em metrópoles movimentadas como Bangalore, Mumbai, Déli e
Hyderabad.
Mas o setor foi basntante atingido agora que muitos clientes estão sucumbindo ao declínio
da economia mundial. Wall Street é um grande cliente. No ano fiscal terminado em 31 de
março de 2008, a Satyam divulgou US$ 2,1 bilhões de faturamento, dos quais US$ 400
milhões vieram de montadoras, entre elas as combalidas General Motors Corp. e Ford Motor
Co., segundo a empresa, embora os números de vendas da empresa agora esteja sob
questão.
Esses problemas podem tornar mais difícil para a Índia atrair de volta as enormes somas de
investidores internacionais, dinheiro que fugiu do país quando a economia começou a esfriar.
Ontem a Aberdeen Asset Management, firma de investimentos do Reino Unido que era a
maior acionista da Satyam, vendeu toda a sua participação de 5,2%. Um porta-voz da
Aberdeen preferiu não comentar.
Em sua carta de confissão de cinco páginas para o conselho da Satyam, Raju disse que no
começo o hiato entre o lucro operacional real da empresa e o que constava no balanço era
insignificante. Mas conforme a Satyam cresceu e seus custos aumentaram, também se
expandiu a diferença. Raju temia que se o desempenho da empresa fosse visto como fraco,
isso poderia levar a uma tentativa de aquisição que exporia a lacuna. Então, criou maneiras
de tapar o buraco.