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Trata-se de Execução Fiscal movida pelo Estado da Bahia em face da(o) Executado(a)

acima identificava que possuía ordem de suspensão em razão da afetação do


Tema 981, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Sucede que, recentemente, o STJ julgou a controvérsia, sob a sistemática dos


recursos repetitivos, com a publicação, em 18/06/2022, dos acórdãos nos
Recursos Especiais n. 1.645.333/SP, n. 1.643.944/SP e n. 1.645.281/SP, cuja tese
restou assim firmada: “O redirecionamento da execução fiscal, quando fundado na
dissolução irregular da pessoa jurídica executada ou na presunção de sua ocorrência,
pode ser autorizado contra o sócio ou o terceiro não sócio, com poderes de
administração na data em que configurada ou presumida a dissolução irregular, ainda
que não tenha exercido poderes de gerência quando ocorrido o fato gerador do
tributo não adimplido, conforme art. 135, III, do CTN.”

Assim, determino o regular prosseguimento da execução.

Requeira a parte exequente o que entender de direito para o prosseguimento da


execução, no prazo de 15 (quinze) dias, atentando-se que, caso insista no
redirecionamento da Execução, deverá demonstrar qual o sócio ou o terceiro não
sócio com poderes de administração na data em que configurada ou
presumida a dissolução irregular.

I.

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