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INSTITUTO DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

RELATORIO DE ESTAGIO REALIZADO NA EMPRESA


CAMINHOS DE FERRO DE MOÇAMBIQUE-SUL (CFM-
SUL)

AUTOR

ENIA JEREMIAS JOAO

Maputo

Julho,2023
INSTITUTO DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

Dados do Estagiário
Nome: Enia Jeremias João

Registo Académico:

Curso: Contabilidade

Dados do local do Estagio


Nome: Caminhos De Ferro De Moçambique-Sul (CFM- SUL)

Supervisor:

Contacto:

Período de Estagio
Inicio: Abril

Fim: Julho

Relatório de Estagio de Contabilidade apresentado ao


Departamento e Estagio e Trabalhos do Fim do curso para efeitos de
avaliação e Defesa, para obtenção do grau Técnico médio em
Contabilidade

Discente : Supervisor :

Maputo,Julho 202
Declaração de Honra
Eu, Enia Jeremias Joao,declaro por minha honra que o presente relatório de estagio,é da minha
autoria e reflete a realidade da empresa, e nunca foi apresentado emoutra Instituição para
obtenção de qualquer grau académico. E que todas as informações que constam nesse relatório
são verdadeiras.

Maputo, Julho de 2023

Assinatura

.........................................
Dedicatória
Dedico o presente Relatório aos meu pais, Jeremias Lourenço João e Almerinda Jeremias
Baloi ,que me apoiaram desde sempre nessa jornada cansativa e de muito aprendizado, que
sempre me deram forcas para que eu nunca desistisse dessa caminhada tao difícil , agradeço
tambem ao meu padrinho Tio Samuel pelo empenho, e pela forca.
Agradecimentos
Agradecer primeiramente a Deus pela dadiva da vida e por ter me sustentado sempre em cada
jornada,agrader aos meus pais pela paciência , amor , carinho e dedicação , por me
acompanharem a cada passo da minha jornada, e por ultimo mas não menos importante,
agradecer aos meus temporários colegas de trabalho pelos ensinamentos
Eu Enia Jeremias João, tendo frequentado o estagio Profissional, no Serviço de Finanças, nas seguintes
áreas: Gestão de Custos , Gestão de Proveitos, Tesouraria ,Movimento Bancário , Orçamento , Gestão de
Património, e Contabilidade.
Introduçã o

O presente relatório insere-se no âmbito do estagio profissional realizado no Serviço de Finanças


no período de ( de Abril a 9 de Julho de o corrente ano ), visando o desenvolvimento de
competências profissionais e aptidões nas Áreas de Gestão de custos ,Gestão de Proveitos,
Tesouraria , Movimento Bancário, Orçamento , Gestão de Património, Contabilidade.

Pretende-se expor no presente relatório as tarefas realizadas diariamente e exibir as


características da entidade e mostrar todo o processo feitos nas áreas acima referidas.

Objetivo
Objectivo Geral

Descrever as tarefas realizadas diariamente pela estagiária no Serviço de Finanças da Empresa CFM-
SUL, EP , durante o período de ano, portanto de 01 de Abril de 2023 a Julho do corrente ano.

Objectivos específicos
 Compreender as técnicas - teorias e procedimentos em uso no serviço de finanças;
 Apresentar de forma detalhada as atividades realizadas nas áreas de Gestão de Custos ,
Gestão de Proveitos, Tesouraria ,Movimento Bancario , Orçamento , Gestão de Património, e
Contabilidade.

 Demonstrar a importância do sistema integrado PHC na execução das actividades, no


serviço de finanças.

1. Caracterização da Empresa

A Empresa Nacional de Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique era inicialmente uma


Empresa Estatal, tutelada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, constituída através
do Decreto nº 6/89, de 11 de Maio, tinha a sua sede em Maputo e encontrava-se implantada em
grande parte do território nacional. Com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 1995, e ao abrigo do
Decreto nº 40/94, de 18 de Setembro, a Empresa Estatal foi transformada em empresa pública,
passando a ter a designação de Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, Empresa Pública,
sendo abreviadamente denominada por CFM-EP.

A empresa Portos e Caminhos-de-ferro de Moçambique, E.P., para além do Conselho de


Administração ela tem no seu organograma três Direcções Executivas nomeadamente (Norte,
Centro e Sul) que prestam serviços ao público a nível nacional de transporte de carga e de
passageiros, ostentam grandes infraestruturas, constituindo desta forma uma alavanca para o
crescimento do PIB do país devido a abrangência das suas actividades e dos ganhos financeiros
que estas produzem para o país.

Cada Direção Executiva também tem no seu organograma um Serviço de Finanças área
responsável pela informação financeira da empresa, como é o caso de elaboração e execução
orçamental das contas de exploração, investimentos e tesouraria bem como análises das contas
do activo, passivo e balancetes.

2.1 Localização da empresa CFM-SUL, EP.

A empresa Portos e CFM, EP., esta localizada na cidade de Maputo, Av. Guerra Popular,
concretamente na Praça dos Trabalhadores em Maputo onde funciona o Conselho de
Administração.

2.2Estrutura organizacional

A empresa CFM-SUL, EP, é designada empresa pública que possui uma estrutura organizacional
formal funcional vertical.
Uma estrutura organizacional vertical funciona com base numa cadeia de comando que começa
pelo presidente da empresa e vai até aos departamentos mais baixos.
Ela define a hierarquia entre as pessoas e o que elas controlam.
Esta empresa apresenta vários níveis de hierarquia, que começa do topo com o Conselho de
Administração seguindo a ordem decrescente até aos níveis mais baixos de Direcção como é o
caso das representações comerciais estrangeiras.
A estrutura organizacional da Empresa Portos e Caminhos de Ferros de Moçambique ´´CFM-
SUL, EP``, apresenta vários níveis de hierarquia, que começa do topo com o Conselho de
Administração seguindo a ordem decrescente até aos níveis mais baixos de Direcção como é o
caso da UTEGRE e as representações comerciais estrangeiras.
Os diversos níveis de hierarquia nos CFM comportam-se do seguinte modo:
• Conselho de Administração;
• Conselho Fiscal;
• Auditoria Interna; e
• Direcção de Gestão de Participações, Património, Recursos Humanos, Administração e
Finanças, Planeamento Estratégico e informática.

2.2.3 Área de Actividade

A empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique, E.P-SUL, com relação a área de


actividade, constituí uma pessoa colectiva do direito público, cuja indústria em que opera é a de
transporte ferroviário e portuário, onde detém domínio a nível do país.
Está empresa satisfaz as necessidades de mobilidade e deslocação das populações, contribuindo
para o equilíbrio e melhoramento da BOP, para além de representar uma fonte de emprego.

2.2.4 Missão dos CFM

• Garantir o pleno funcionamento do sistema ferro. Portuário, de modo competitivo,


eficiente, orientado ao mercado e financeiramente viável.

2.2.5 Visão dos CFM

• Investir, promover e fomentar o desenvolvimento estratégico das infra-estruturas ferro-


portuários.
• Diversificar a sua intervenção empresarial, como forma de promover a sua
sustentabilidade a longo prozo e rentabilizar os seus activos.
• Ser uma empresa de prestação de serviços de transporte proeminente e integrada, a
operar a nível nacional e no mercado internacional.

2.2.6 Objectivos dos CFM

• Envolver-se na associação com o sector privado, na operação dos sistemas ferro


portuários de forma sustentável, segura, eficiente e proveitosa para o transporte de passageiros,
carga e manuseamento.
• Promover o desenvolvimento das actividades de transporte e logística através da
participação incrementada do sector privado na sua operação e gestão.
• Maximizar a racionalização dos seus activos.
• Desenvolver capacidades humanas na formação. e
• Desenvolver infra-estruturas Ferro-portuários e prestação de serviços de transporte de
carga e passageiros.

2.2.7 Valores

• Boa governança;
• Eficiência;
• Credibilidade; e
• Socialmente Responsável.

2.3 Serviço de finanças

i. O Serviço de Finanças é uma responsável pelo planeamento financeiro, administração


dos recursos da empresa, bem como do controle da tesouraria, dos investimentos feitos, além da
divulgação da execução orçamental de cada período (mês, trimestre, semestre e ano)

i. A função deste sector é garantir recursos de modo que a empresa possa cumprir com os
seus objectivos no prazo estabelecido através da sua gestão, e assim fazer com que esta
mantenha-se lucrativa e altamente competitiva no mercado.
ii. O processo de gestão é feito com base na avaliação e interpretação de factos,
informações, relatórios assim como resultados adquiridos por cada área de
responsabilidade, por processo e por actividade.

iii. A área financeira faz uma assessoria a Direcção Executiva Sul no que diz respeito a
determinação e mensuração dos planos e objectivos.

iv. Para a consecução destes objectivos, o serviço de finanças coloca em prática os


procedimentos de forma a auxiliar na execução de tarefas; abaixo segue as técnicas e
teorias usadas no serviço de finanças.

2.3.1 Actividades desenvolvidas no Serviço de finanças da Empresa CFM-Sul,


EP
Estrutura organizacional dos Serviços de Finanças sul:

Chefe de Servico

Secretaria

Movimento
Gestao de
Contabilidade Orcamento Gestao de Custos Patrimonio Bancario e
Proveitos
Tesouraria

Finanças Sul coloca em prática algumas técnicas de forma a auxiliar na execução de tarefas,
nomeadamente:
 Classificação dos documentos e enumeração.

 Diário.

 Lançamentos contabilísticos.

 Reconciliações.

2.3.2 Classificação dos documentos e enumeração

i. Os documentos são classificados segundo os procedimentos contabilísticos


recomendados pelas Normas Internacionais do Relato Financeiro (NIRF), ou seja, respeitar os
princípios contabilísticos geralmente aceites no que concerne na consistência. (PGC-NIRF).

ii. O serviço de finanças Sul, dispõe de um sistema informático integrado (PHC), que se
descreve como sendo um software desenhado para controlar a área da contabilidade geral ou
analítica de qualquer empresa de uma forma simples e pratica.

iii. O serviço de finanças usa esta funcionalidade para a sua contabilidade, e os dados são
introduzidos nas áreas de gestão e este faz o processamento de acordo com a finalidade desejada,
os documentos são classificados e enumerados a partir do próprio sistema uma vez que este
detém o plano de contas já desenhado.

2.3.3 Diário

i. São registados no diário da Empresa os factos contabilísticos com partidas dobradas na


ordem rigorosamente cronológica do dia, mês e ano, ou seja, nele registam-se oficialmente todas
as transações de uma empresa.

ii. O livro razão é um livro exigido pela legislação por sua eficiência, é um instrumento
valioso onde são agrupados os valores em contas de mesma natureza de forma racional, o que
facilita no apuramento do saldo.
iii. Uma vez que o serviço de finanças tem a seu dispor um sistema integrado, este serviço
não usa o livro de diário nem o livro de razão; mas sim extrai os mesmos directamente do
sistema, integrado PHC.

diários no sistema PHC. Ao registar a factura de cliente no sistema, esta automaticamente passa
para o diário de facturas de clientes, idem para facturas de de outros devedores, devedores
trabalhadores e chefe de estação, recebimentos por cheque , transferências bancarias e ou
numerário .O responsável do arquivo, no fim de cada mês imprime os referidos diários de cada
conta e faz a conferência e por fim procede com o arquivo

2.3.4 Lançamentos Contabilísticos

i. Os lançamentos contabilísticos são feitos em ordem cronológica e obedecendo a


determinada técnica, registos dos factos contabilísticos e efectuados também de acordo com o
método das partidas dobradas.

ii. O lançamento é feito nas contas patrimoniais, pertencentes ao grupo do activo, passivo
exigível e património líquido, e nas contas de resultado, representadas pelas receitas, e despesas.

iii. As contas de activo, por terem saldo devedor, são aumentadas de valor por débito e
diminuídas por crédito.

iv. As contas de passivo exigível e de património líquido, por apresentarem saldo credor, são
aumentadas de valor por crédito e diminuídas por débito.

v. As contas relativas às receitas e despesas, por afectarem directamente o património


liquido, são, respectivamente, creditadas (porque aumentam o património liquido) e debitadas
(porque diminuem o património liquido).

vi. O Serviço de Finanças segue com rigor, os procedimentos contabilísticos; e todos são
extraídos apartir do sistema PHC. (a emissão de facturas e recebimentos)
2.3.5 Reconciliações

i. A reconciliação normalmente é efectuada no fim de cada mês. No Serviço de Finanças,


mensalmente, são impressas extractos de diversas contas para reconciliações e solicitam-se
extractos de igual período a terceiro como é o caso de bancos, fornecedores e clientes.

ii. A reconciliação é uma das ferramentas mais utilizadas para verificar a precisão do seu
sistema de contabilidade e consiste na comparação do saldo extracto de uma conta de movimento
da empresa, com um extracto de conta de terceiro, seja ela de banco, de fornecedor e de cliente,
de maneira que se possa ter certeza quanto à exactidão do saldo do extracto de conta em análise,
num determinado período. Após a comparação dos extractos, é feita a picagem dos movimentos
nos dois extractos e finalmente faz se o resumo de pendentes, situações em que não houve
cruzamento dos dois extractos.
3. Referencial Teórico

3.1 Conceitos

3.1.1 Contabilidade

A Contabilidade é uma ciência social que através da execução de serviços técnicos, ou seja,
controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou jurídica)
permanentemente.

"A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle
permanente do patrimônio da empresa." (Ribeiro 1997).

Segundo (Fabretti, 1997) "Contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o patrimônio
e as mutações que nele operam os atos e fatos administrativos, demonstrando no final de cada
exercício social o resultado obtido e a situação econômico-financeira da entidade. "

3.1.2 Objetivo

3.1.3 Funções
• Registrar os fatos administrativos (memória).

• Demonstrar e controlar as mutações patrimoniais (controle).

• Servir como elemento de prova em juízo ou tribunal.

• Fornecer elementos para que os acionistas ou sócios possam examinar as contas da diretoria e
aprová-las ou não.

• Demonstrar ao fisco o cumprimento da legislação tributária.

• Fornecer dados para a tomada de decisões, etc

3.1.4 Usuários da Contabilidade


Entre os usuários e interessados, podemos citar:
• Sócios

• Administradores

• Fornecedores

• Clientes

• Empregados

• Bancos

• Investidores

• Concorrentes

• A comunidade (sociedade)

• Governo

• Outros (por diversos motivos, inclusive a curiosidade).

Geralmente, os usuários são classificados como:

a) Internos: são as pessoas internas à entidade, como é o caso do gerente e do diretor. Os usuários
internos usam a contabilidade para ajudar no processo de tomada de decisão. Entre as diferentes
situações em que é possível utilizar a contabilidade, citamos a situação na qual o administrador
está estudando a viabilidade de uma filial. Por meio da mensuração do resultado pela
contabilidade, será possível determinar o fechamento (ou não) desta filial.

b) Externos: "são pessoas que utilizam as informações contábeis para o processo decisório.
Entretanto, ao contrário dos usuários internos, o acesso às informações é mais limitado, por
possuir menor possibilidade de obter informações sobre a entidade."(SILVA, 2007).

A análise interna é realizada dentro da entidade por seus próprios empregados, e visa informar
administradores e diretores, auxiliando-os nas tomadas de decisões. Por pertencerem à própria
entidade (objeto da análise), os analistas não encontram dificuldades para coletar os dados
necessários a realizar suas tarefas, tendo inclusive acesso aos controles internos. Por isso, a
análise interna é considerada a mais completa.

A análise externa é efetuada fora da entidade (objeto da análise), e seu "objetivo é informar aos
interessados acerca da situação econômica ou da estabilidade da entidade para concretização de
negócios, concessões de créditos e financiamentos. É efetuada por profissional externo,
normalmente pertencente às entidades interessadas na análise. Nesse caso, o analista tem em
mãos somente as demonstrações financeiras publicadas pela entidade, além de alguns
esclarecimentos adicionais, constantes dos relatórios ou das notas explicativas que acompanham
as demonstrações." (RIBEIRO, 2004).

3.2 Patrimônio

O patrimônio é o conjunto dos bens, direitos e as obrigações.

 Bens
São os elementos que podem ser avaliados monetariamente e podem ser destinados para uso,
troca ou venda. Os bens possuem utilidade, pois são eles que satisfazem as necessidades de seus
proprietários.

 Direitos
São os elementos que representam os bens que estão em poder de terceiros. Geralmente
aparecem acompanhados da expressão “a receber”, “a compensar”, a “recuperar”, “a creditar”,
ou outra similar, indicando a promessa de recebimento ou que permita recuperar parte do bem
transferido. Exemplo: contribuições a receber, títulos a receber, adiantamento concedido (neste
caso mesmo sem a expressão, trata-se de um direito, porque alguém recebeu o adiantamento e
deverá devolver o valor recebido).

 Obrigações
É a responsabilidade de pagamento por bens adquiridos ou despesas realizadas. São bens de
propriedade de terceiros que estão em poder da empresa, ou são dívidas contraídas em virtude de
despesas. Quando se compra um bem ou se contrata um serviço, tanto um quanto o outro devem
ser pagos Portanto, temos aqui uma obrigação, uma dívida que poderá ser paga imediatamente ou
a prazo. As obrigações na contabilidade recebem o nome técnico de exigível, por se exigir da
empresa o pagamento das dívidas. Assim, quando uma empresa compra mercadoria a prazo, ela
passa a ter a obrigação de pagar o valor da compra no prazo acordado. Uma despesa sempre vai
gerar também um pagamento, portanto uma obrigação. As obrigações representam as dívidas
com terceiros, ou seja, com as pessoas de fora da empresa. Geralmente aparecem acompanhadas
da expressão: “a pagar”, “a recolher”, “passivos”, “a liquidar” ou outra similar. Exemplo:
salários a pagar, impostos a recolher, fornecedor, entre muitas outras.

Resumo do Patrimônio

Patrimônio = Bens, Direitos e Obrigações

Bens + Direitos – São os elementos positivos (+).

Obrigações – São os elementos negativos (-).

Patrimônio Líquido= A diferença entre os valores positivos e negativos,

PL = Bens + Direitos – Obrigações

3.2.1 Património Liquido

O PL está representado no lado do passivo, para haver o equilíbrio, aí o nome de Balanço


Patrimonial. Justifica-se estar no lado do passivo também por se tratar de uma dívida da empresa
com os seus sócios ou acionistas. No caso de fechamento da empresa, é o montante que deverá
ser pago aos sócios.

3.3 Demonstrações Financeiras

i. Balanço Patrimonial (BP): Mostra o patrimônio da empresa em uma determinada data.


Sendo considerado o relatório mais importante sob o ponto de vista contábil, o Balanço
Patrimonial tem por objetivo apresentar uma posição financeira e patrimonial, à partir da
classificação dos elementos do patrimônio registrados de forma organizada, que
permitirão conhecimento e análise das informações da empresa, em determinada data.
Uma das características do Balanço Patrimonial, é apresentação dos resultados das
contas, após o registro e encerramento das atividades da empresa durante o exercício
social, ou seja, o registro dos fatos contábeis após efetivamente terem ocorrido, portanto,
o Balanço Patrimonial apresenta uma situação estática das informações da organização
após seu acontecimento.

Balanço Patrimonial (Ativo e Passivo)

a) Evidencia a situação patrimonial da empresa;


I. Recursos e Aplicações, sendo que o Ativo representa a Aplicação dos
Recursos, e o Passivo a Origem dos Recursos.
1. Aplicação dos recursos esta subdividida em itens que possuem giro rápido como por
exemplo estoque, clientes, etc.

2. Aplicação dos recursos que não possuem giro ou tem caráter de investimentos
permanentes, Equipamentos, terrenos, participação em outras sociedades.

b) Função de indicador da Situação Financeira da Entidade;


É possível analisar o confronto entre os grupos do Ativo e os Grupos do Passivo e ter
uma base dos indicadores financeiros, balizados pela propriedade dos bens de aplicação
(Ativo) e a urgência do pagamento dos recursos (Passivo).

c) A capacidade de pagamento da empresa.


O Simples confronto do Ativo Circulante e Passivo Circulante, grupos que tem a mesma
propriedade de aplicação e recursos, poderá ser um indicador financeiro de capacidade de
pagamento.

1. Exemplo simplório: Suas despesas mensais versus seu ganho mensal.


(Observe que neste momento muitas dúvidas podem surgir, como o que
é despesa e investimento), desta mesma forma existem vários indicadores financeiros
onde grupos são considerados e outros não, indicadores
relevantes ou irrelevantes.

ii. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): Mostra se no exercício (ano) a


empresa obteve lucro ou prejuízo, detalhando as receitas e despesas responsáveis por este
resultado.

iii. Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA): Mostra o destino dado ao
lucro da empresa no período, ou o motivo do aumento do prejuízo. Pode ser substituída,
se a opção da empresa for pela elaboração da Demonstração de Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL), uma demonstração que detalha toda a evolução do patrimônio líquido,
onde o lucro ou prejuízo está inserido.

iv. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC): Mostra as movimentações ocorridas no caixa,
proveniente das atividades operacionais da empresa, de financiamento e de investimento.
Indica a origem e aplicação dos recursos da empresa.
4. Actividades Desenvolvidas

4.1 Actividades desenvolvidas na Área de Gestão de Custos(contas a pagar)


Na área de Gestão de Custos a estagiaria realizou as seguintes tarefas:

1) Registro de entradas
2) Registro de Saídas
3) Emissão do Modelo D
4) Gerar Referencias
5) Aprovação do Modelo D
6) Contabilização

4.1.1 Emissão do Modelo D


A estagiaria analisou as guias/documentos que eram a se entregues para se saber a finalidade dos
mesmos e os seus valores de seguida apos a sua analise procedesse a sua emissão.

A emissão do Modelo D e feita da seguinte forma no sistema PHC :

 Gestão
 Dossiês internos
 Seleção de serie - Modelo D
 Introduzir nova pagina ou Dossier
 Preencher o nome do fornecedor , inserir
 Inserir o Centro Analítico e o Projeto (1.000.000), Inserir os valores e a referência
 Gravar o documento

4.1.2 Aprovação do Modelo D


A aprovação do Modelo D varia, pode ser Aprovado por apenas uma pessoa ou mais de duas
pessoas, alguns não tem especificação.

A aprovação do Modelo D e feita da seguinte forma no sistema PHC :

No mesmo campo em que se emitiu o Modelo D, Devemos procurar o modelo no qual


pretendemos aprovar, através no numero do mesmo.

 Selecionar aprovações
 Selecionar o nome desejado e aprovar o modelo.
4.1.3 Contabilização
Depois das aprovações serem efetuadas/ feitas, faremos a sua contabilização.

A contabilização e feita da seguinte forma no sistema PHC :

No mesmo campo do Modelo D

 Outros
 Comprar este Dossier
 Colocamos o documento ( N/V Factura, Guia de Pagamento etc)
 Colocamos o numero da factura ou do protocolo
 Colocamos a data de emissão e Gravamos

De seguida votamos ao campo do modelo e retiramos o seu numero interno e o numero de


lançamento em :

 Outros Dados
 Contabilidade

4.2 Actividades desenvolvidas na Área de Gestão de proveitos (contas


a receber)

A gestão de proveitos é a área responsável por fazer registo de faturação a terceiros e a coleta de
todas as receitas de terceiros, abaixo seguem as tarefas executadas pela estagiaria :

1. Faturação
2. Faturação Diversa
3. Regularização do chefe da estação
4. Aprovação de pré-facturas;

4.2.1 Facturaçao
A facturaçao e feita no sistema PHC da seguinte maneira:

 Gestão
 Dossier interno
 Outros dados
 Facturar este Dossier- Introduzir
 Verificar o numero da factura
 Selecionar as facturas
 Outros dados
 Observações
 Gravar e imprimir a factura.

4.2.2 Facturação diversa


Facturacao diversa diz respeito a emissão de facturas relacionadas a rendas de uma pré-
facturação que carece de verificação e aprovação, sendo elas :

• Rendas do Centro Regional de Formação;

• Rendas de imóvel para habitação ou uso comercial;

• Rendas de Água e Luz; e

• Rendas de Conta Corrente.

4.2.3 Regularização do Chefe da estação


Os clientes de chefe de estação efectuam pagamento adiantado (antes da emissão da factura)
devido ao facto da circulação de comboios ser diária e os bilhetes serem pagos no momento em
que as viagens acontecem, surge a necessidade de efectuar a regularização dos adiantamentos
pelo abatimento à factura final.

4.2.4 4.Aprovação de pré-facturas;


O requisito necessário para a aprovação das pré-facturas é a concordância entre o documento
físico e do sistema nos seguintes aspetos: nome do cliente, centro analítico, valor, moeda,
tráfego, operação, data da pré-factura, consignatário, nome e origem do navio, destino, data de
atracação e de desatracação do navio.

Após feita a verificação procede-se a aprovação da seguinte forma:

 Gestão
 Dossiers internos
 Seleção da série: Pré-F.FPC Matola
 Preencher o número do documento no campo - procurar por número de dossier
 Aprovar.
4.3 Actividades desenvolvidas nas áreas de Tesouraria e Movimento Bancário

4.3.1 Tesouraria
Na área de Tesouraria a estagiaria realizou tarefas relacionadas com atendimento ao público das
quais realizou tarefas como:

Atendimento ao público no levantamento de,

 Cheques (fornecedores, trabalhadores)


 Fundos
 Ajudas de Custos
 Verificação da Bolsas que chegavam das Estacoes com o C28 nelas presentes.

4.3.2 Movimento Bancário


As actividades realizadas pela estagiaria na área de Movimento Bancário foram as seguintes :

1) Emissão de Cheques
2) Recibos
3) Adiantamentos
4) Transferência Conta-Conta
5) Aviso de Lançamento

4.3.2.1 Emissão de Cheques


Para fazer a emissão de cheque se verifica o protocolo, a conta bancaria para o banco em
questão, verificar se o Modelo D que estiver no processo tenha a sua respetiva aprovação.

A emissão de cheques e feita da seguinte forma no sistema PHC :

 Gestão
 Pagamento a fornecedor
 Numero do cheque
 Introduzir movimento – Facturas
 Local (Banco em questao)
 Outros dados – Centro analítico
 Numero de identificação (numero de cheque)
 Títulos emitidos
 Numero-Assinalar cheque – Vencimento
 Local de tesouraria (Banco)
 Data de vencimento – 6 meses depois
 Gravar

Imprimir cheque

 Imprimir titulo de tesouraria


 Impressão – cheque – Setup Impressora
 Previsão – Impressão

4.3.2.2 Recibos
A emissão de Recibos é feita da seguinte forma no sistema PHC

 gestão
 Recibos c/c para clientes
 1- Recibos – Introduzir
 Data – data do talão
 Introduzir – local cx. Ou Banco
 Outros Dados
 Centro analítico – TRF ou numero do talão
 Títulos
 Tipo de transferência
 Titulo de tesouraria
 Gravar
 Imprimir

4.3.2.3 Adiantamentos
A emissão de Adiantamentos é feita da seguinte forma no sistema PHC:

 Gestão
 Outras operações com clientes
 Recibo de Adiantamento
 Nome do cliente
 Data – actual
 Classificação- conta
 Local
 Titulo de tesouraria – tipo de titulo
 Centro analítico
 Identificação interna
 Valor moeda
 Gravar – Imprimir

4.3.2.4 Transferência Conta-Conta


A emissão de Transferência Conta-Conta é feita da seguinte forma no sistema PHC:

 Gestão
 Outras opções com tesouraria
 Transferência Conta-Conta
 Introduzir – mudar as datas para a actual
 Documento- numero de Recibo – Trf
 Numero TRF- CFM SUL
 Descrição – Nome do Cliente
 Conta De Saída – Cx regularizações (USD,ZAR)
 Valor – Conta de Entrada – Banco MZN
 Centro analítico
 Cambio – Gravar

4.3.2.5 Aviso de Lançamento


A emissão de Aviso de Adiantamento é feita da seguinte forma no sistema PHC:

 Gestão
 Pagamento a Fornecedores
 Novo
 Nome – 1 – Encontro de Contas
 Numero de AL
 Classificação – Modelo
 Local
 Gravar – mudar de data

4.3 Orçamento
Na área de Orçamento e onde se realiza o orçamento das varias áreas da empresa, com base
nesse orçamento realizado as outras atividades, como necessidade de consumo nas áreas é feita,
como materiais para a produção e outros artigos.

A estagiaria realizou as seguintes actividadaes:

 Orçamento anual
 Realocações de Orçamento
 Relatório do Porto, da Ferroviária e das Finanças do CFM- SUL

4.4 Patrimonio
Nessa área se faz o controlo do patrimonio do CFM- SUL.

Onde a estagiaria realizou as seguintes actividades:

 Controlo e etiquetagem dos bens


 Verificação do seu uso
 Registro das mesmas

4.4.1 Controle e etiquetagem dos bens


Para o controlo e etiquetagem dos bens devemos verificar a partir de uma lista onde se encontra
o nome do bem, a descrição do mesmo, a sua localização e a sua utilidade, se fazer ao terreno
encontrar o bem e colocar a etiqueta manualmente e colocar o numero da etiqueta na lista.

Sendo assim a estagiaria se fez ao terreno e fez o controlo e a etiquetagem de vários bens nos
seguintes locais:

o Estação da Machava Sede


o Estação da Matola Gare
o Estação do Porto da Matola
o Estação de Infulene
o Via e Obras – CFM- SUL
o Manutenção

Apos se fazer a etiquetagem dos bens , registam-se no sistema PHC da seguinte maneira :

 Imobilizado
 Entramos em documento ´provisório
 Dados principais
 Cod.Local
 Localização
 Tipos de Activos
 Centro Analítico
 Colocar o valor e as datas
 De seguida preencher os campos na Contabilidade -Conta, Depreciações no
Exercicio,Depreciacoes Acumuladas, Mais Valia,Menos Valia.
 Entidade-
 Móvel

4.4.2 Contabilidade
No sector de contabilidade é onde se verifica todos os movimentos realizados, pelas demais áreas
é tambem onde se faz o arquivo de documentos que passam pelos vários sectores da empresa, e
que dizem respeito ao Serviço de Finanças.

E também se realizam actividades como:

 Reconciliações Bancarias
 Reconciliações do Caixa
 Reconciliações Gestão-Contabilidade
 Verificação das dividas com colaboradores

Na reconciliação Gestão-Contabilidade a estagiaria fez a reconciliação do extrato da


Contabilidade e o extrato da Gestão, Comparando os valores e a discrição que consta em amos os
extratos para verem se considem e para notar de a alguma diferença entre eles.

No que diz respeito ao arquivo de documentos, a estagiaria arquivou os documentos da seguinte


forma:

 Documentos de Caixa – organizados 200 documentos em cada pasta de acordo com o


numero de lançamento atribuído pelo sistema PHC, o primeiro numero correspondia a
um determinado mês, organizando do menor para o maior.
 Documentos de Banco – organizados 30 documentos em cada pasta, de acordo com o
numero de lançamento atribuído pelo sistema, de acordo com o Banco , e com a Moeda,
começando a organizar do menor para o maior.

No que corresponde a divida de Colaboradores, a estagiaria vez a verificação das dividas que a
empresa tem com cada colaborador da empresa no sistema PHC.

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