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CONTABILIDADE E AUDITORIA
Disciplina: Auditoria interna
3º Ano
Código: ISCED32-CONTCFE012
Total Horas/2o Semestre: 125
Créditos (SNATCA): 5
Número de Temas: 05
STITUTO SUPE
INSTITUTO SUPER
1
Direitos de autor (copyright)
Fax: 23323501
E-mail: direcção@isced.ac.mz
Website: www.isced.ac.mz
1
Agradecimentos
2
Autor Aldo Sanveca, Licenciado em
Contabilidade e Auditoria.
Pelo design
Direcção de Qualidade e Avaliação do
ISCED
3
Visão geral 6
4
2.3 Plano, programa e trabalho de
auditoria……………………………………………………Erro! Marcador não definido.
2.3.1. Plano de auditoria .................................................... Erro! Marcador não definido.
2.3.2. Planeamento de trabalho ......................................... Erro! Marcador não definido.
2.4.Avaliacao do sistema de controlo interno……………………………………………….…….30
Exercícios de avaliação ........................................................................................................
5
5.1. Comunicacao de resultados ........................................ Erro! Marcador não definido.
5.2. Tipos de relatorios de auditoria .................................. Erro! Marcador não definido.
5.3. Parecer do dirigente da Unidade do controlo interno.Erro! Marcador não definido.
5.4. Estrutura do relatorio de auditoria
Exercícios de Avaliação ............................................. Erro! Marcador não definido.
Visão geral
Objectivos do Módulo
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Compreender os conceitos básicos da auditoria interna, suas
etapas e importância;
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Como está estruturado este módulo
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades. Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
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Outros recursos
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Auto-avaliação e Tarefas de avaliação
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das folhas. Estes
icones servem para identificar diferentes partes do processo de aprendizagem. Podem
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indicar uma parcela específica de texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de
actividade, etc.
Habilidades de estudo
3º Voltar a fazer leitura, desta vez para a compreensão e assimilação crítica dos
conteúdos (ESTUDAR).
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Estudo melhor em casa/biblioteca/café/outro lugar? Estudo melhor à noite/de manhã/de
tarde/fins-de-semana/ao longo da semana? Estudo melhor com música/num sítio
sossegado/num sítio barulhento!? Preciso de intervalo em cada 30 minutos, em cada
hora, etc.
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado durante um
determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da matéria em profundidade e
passar só ao seguinte quando achar que já domina bem o anterior.
Privilegia-se saber bem (com profundidade) o pouco que puder ler e estudar, que saber
tudo superficialmente! Mas a melhor opção é juntar o útil ao agradável: Saber com
profundidade todos conteúdos de cada tema, no módulo.
Dica importante: não recomendamos estudar seguidamente por tempo superior a uma
hora. Estudar por tempo de uma hora intercalado por 10 (dez) a 15 (quinze) minutos de
descanso (chama-se descanso à mudança de actividades). Ou seja que durante o
intervalo não se continuar a tratar dos mesmos assuntos das actividades obrigatórias.
Uma longa exposição aos estudos ou ao trabalho intelectual obrigatório, pode conduzir
ao efeito contrário: baixar o rendimento da aprendizagem. Por que o estudante acumula
um elevado volume de trabalho, em termos de estudos, em pouco tempo, criando
interferência entre os conhecimento, perde sequência lógica, por fim ao perceber que
estuda tanto mas não aprende, cai em insegurança, depressão e desespero, por se achar
injustamente incapaz!
Não estude na última da hora; quando se trate de fazer alguma avaliação. Aprenda a ser
estudante de facto (aquele que estuda sistematicamente), não estudar apenas para
responder a questões de alguma avaliação, mas sim estude para a vida, sobre tudo,
estude pensando na sua utilidade como futuro profissional, na área em que está a se
formar.
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Organize na sua agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o utilizar
produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e a outras
actividades.
É importante identificar as ideias principais de um texto, pois será uma necessidade para
o estudo das diversas matérias que compõem o curso: A colocação de notas nas
margens pode ajudar a estruturar a matéria de modo que seja mais fácil identificar as
partes que está a estudar e Pode escrever conclusões, exemplos, vantagens, definições,
datas, nomes, pode também utilizar a margem para colocar comentários seus
relacionados com o que está a ler; a melhor altura para sublinhar é imediatamente a
seguir à compreensão do texto e não depois de uma primeira leitura; Utilizar o
dicionário sempre que surja um conceito cujo significado não conhece ou não lhe é
familiar;
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o material de estudos
impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas como falta de clareza, alguns erros de
concordância, prováveis erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, páginas
trocadas ou invertidas, etc). Nestes casos, contacte os serviços de atendimento e apoio
ao estudante do seu Centro de Recursos (CR), via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo,
escreva mesmo uma carta participando a preocupação.
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equipa central do ISCED indigitada para acompanhar as sua sessões presenciais. Neste
período pode apresentar dúvidas, tratar assuntos de natureza pedagógica e/ou
administrativa.
O estudo em grupo, que está estimado para ocupar cerca de 30% do tempo de estudos a
distância, é muita importância, na medida em que permite lhe situar, em termos do grau
de aprendizagem com relação aos outros colegas. Desta maneira ficará a saber se
precisa de apoio ou precisa de apoiar aos colegas. Desenvolver habito de debater
assuntos relacionados com os conteúdos programáticos, constantes nos diferentes
temas e unidade temática, no módulo.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não cumprimento dos prazos
de entrega, implica a não classificação do estudante. Tenha sempre presente que a nota
dos trabalhos de campo conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da
disciplina/módulo.
Os trabalhos devem ser entregues ao Centro de Recursos (CR) e os mesmos devem ser
dirigidos ao tutor/docente.
O plágio1 é uma violação do direito intelectual do(s) autor(es). Uma transcrição à letra de
mais de 8 (oito) palavras do testo de um autor, sem o citar é considerada plágio. A
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade intelectual de outras
pessoas, sem prévia autorização.
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honestidade, humildade científica e o respeito pelos direitos autorias devem caracterizar
a realização dos trabalhos e seu autor (estudante do ISCED).
Avaliação
Você será avaliado durante os estudos à distância que contam com um mínimo de 90%
do total de tempo que precisa de estudar os conteúdos do seu módulo. Quando o tempo
de contacto presencial conta com um máximo de 10%) do total de tempo do módulo. A
avaliação do estudante consta detalhada do regulamentada de avaliação.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar pelo menos 2 (dois) trabalhos e 1 (um)
(exame). Algumas actividades práticas, relatórios e reflexões serão utilizados como
ferramentas de avaliação formativa.
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TEMA – I: Introdução a Auditoria.
UNIDADE Temática 1.1 Introdução e noções fundamentais da
Matemática financeira.
UNIDADE Temática 1.2 Percentagem.
UNIDADE Temática 1.3 Factor de capitalização.
UNIDADE Temática 1.4 Factor de descapitalização.
UNIDADE Temática 1.5 Factor de capitalização.
UNIDADE Temática 1.6 Acréscimos e descontos sucessivos.
UNIDADE Temática 1.7 Exercícios de avaliação.
Introdução
Etimologicamente a palavra “auditoria” tem a sua origem no verbo
latino audire, que significa “ouvir”, e que conduziu à criação da
palavra “auditor” (do latim auditore) como sendo aquele que ouve.
Isto pelo fato de nos primórdios da auditoria os auditores tirarem
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as suas conclusões fundamentadamente com base nas
informações verbais que lhes eram transmitidas.
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determinados objectivos, orçamentos, regras e normas”.
Existem diversas classificações de auditoria, as quais de um modo
geral têm a designação constante do QUADRO 1 consoante o seu
objecto, a finalidade, o âmbito, a extensão, a periodicidade e o
agente executante.
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Conforme se observa no QUADRO 1, sob a concepção do agente
executante, a Auditoria é classificada em Auditoria externa e interna.
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corrigir os desperdícios, as impropriedades/disfunções, a negligência e
a omissão, mas, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências,
buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os
impactos e benefícios sociais advindos, em especial sob a dimensão da
equidade, intimamente ligada ao imperativo de justiça social.
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Auditoria de Esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião
Avaliação da Gestão com vistas a certificar a regularidade das
contas, verificar a execução de contratos,
acordos, convênios ou ajustes, a probidade na
aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou
administração de valores e outros bens da
União ou a ela confiados, compreendendo,
entre outros, os seguintes aspectos: exame das
peças que instruem os processos de tomada ou
prestação de contas; exame da documentação
comprobatória dos atos e fatos
administrativos; verificação da eficiência dos
sistemas de controles administrativo e
contábil; verificação do cumprimento da
legislação pertinente; e avaliação dos
resultados operacionais e da execução dos
programas de governo quanto à
economicidade, eficiência e eficácia dos
mesmos.
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Auditoria de Realizada ao longo dos processos de gestão,
Acompanhamento com o objetivo de se atuar em tempo real
da Gestão sobre os atos efetivos e os efeitos potenciais
positivos e negativos de uma unidade ou
entidade federal, evidenciando melhorias e
economias existentes no processo ou
prevenindo gargalos ao desempenho da sua
missão institucional.
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Auditoria Contábil Compreende o exame dos registros e
documentos e na coleta de informações e
confirmações, mediante procedimentos
específicos, pertinentes ao controle do
patrimônio de uma unidade, entidade ou
projeto. Objetivam obter elementos
comprobatórios suficientes que permitam
opinar se os registros contábeis foram
efetuados de acordo com os princípios
fundamentais de contabilidade e se as
demonstrações deles originárias refletem,
adequadamente, em seus aspectos mais
relevantes, a situação econômico-financeira do
patrimônio, os resultados do período
administrativo examinado e as demais
situações nelas demonstradas. Tem por objeto,
também, verificar a efetividade e a aplicação
de recursos externos, oriundos de agentes
financeiros e organismos internacionais, por
unidades ou entidades públicas executoras de
projetos celebrados com aqueles organismos
com vistas a emitir opinião sobre a adequação
e fidedignidade das demonstrações financeiras
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Auditoria Consiste em avaliar as ações gerenciais e os
Operacional procedimentos relacionados ao processo
operacional, ou parte dele, das unidades ou
entidades da administração pública federal,
programas de governo, projetos, atividades, ou
segmentos destes, com a finalidade de emitir
uma opinião sobre a gestão quanto aos
aspectos da eficiência, eficácia e
economicidade, procurando auxiliar a
administração na gerência e nos resultados,
por meio de recomendações, que visem
aprimorar os procedimentos, melhorar os
controles e aumentar a responsabilidade
gerencial. Este tipo de procedimento auditorial,
consiste numa atividade de assessoramento ao
gestor público, com vistas a aprimorar as
práticas dos atos e fatos administrativos, sendo
desenvolvida de forma tempestiva no contexto
do setor público, atuando sobre a gestão, seus
programas governamentais e sistemas
informatizados.
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Auditoria Especial Objetiva o exame de fatos ou situações
consideradas relevantes, de natureza incomum
ou extraordinária, sendo realizadas para
atender determinação expressa de autoridade
competente. Classifica-se nesse tipo os demais
trabalhos auditoriais não inseridos em outras
classes de atividades.
Competência regimental
A unidade de auditoria tem como competência:
I - acompanhar o cumprimento das metas do Plano Plurianual, visando
a comprovar a pertinência de sua execução;
II - assessorar os gestores no acompanhamento da execução dos
programas governamentais, objectivando comprovar o nível de
execução das metas, o alcance dos objectivos e a adequação do
gerenciamento;
III - verificar a execução do orçamento, para comprovar sua
conformidade com os limites e destinações estabelecidos na legislação
vigente;
IV - examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão, bem
como os resultados quanto à economicidade, eficácia e eficiência,
tanto em termos orçamentários, financeiros e patrimoniais, como em
aspectos referentes ao gerenciamento de pessoal e aos demais
sistemas operacionais;
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V - orientar subsidiariamente os gestores quanto aos princípios e
normas de controle interno, inclusive quanto à sistemática de
prestação de contas;
VI - examinar e emitir parecer prévio referente à prestação de contas
anual e tomadas de contas especiais da Entidade;
VII - verificar a adequação e acompanhar a implementação das
recomendações exaradas por órgãos/unidades do Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal e do Tribunal de Contas da União;
VIII - elaborar o Plano Anual de Actividades de Auditoria
Interna correspondente ao exercício seguinte, bem como o Relatório
Anual das Actividades desenvolvidas pelo órgão.
Áreas de actuação
A área de atuação da unidade de auditoria abrange todas as unidades
gestoras e de suas atividades relacionadas com as fundações de apoio
e assistencial no que tange à gestão dos recursos públicos federais,
constituindo-se objeto de exames amostrais os processos de trabalho,
com ênfase para:
a) Os sistemas administrativo-operacionais e os controles internos
administrativos utilizados na gestão orçamentária, contábil, financeira,
patrimonial, suprimentos, operacional e de pessoal;
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e) Os processos de licitação, inclusive na modalidade pregão, as
dispensas e as inexigibilidades;
a) Competência técnico-profissional
O contador, na função de auditor, deve manter o seu nível de
competência profissional pelo conhecimento atualizado das Normas
Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na
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área de auditoria, da legislação inerente à profissão, dos conceitos e
técnicas administrativas e da legislação aplicável à Entidade.
b) Autonomia profissional
O auditor, não obstante sua posição funcional deve preservar sua
autonomia profissional.
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de tarefas, segundo a habilitação técnica e legal dos seus
participantes.
e) Sigilo
O auditor deve respeitar o sigilo relativamente às informações obtidas
durante o seu trabalho, não as divulgando para terceiros, sob
nenhuma circunstância, sem autorização expressa da entidade em que
atua.
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auditor e, dentre eles, destacam-se a seguir os deveres e vedações ao
auditor:
31
confidenciais, muitos menos para obter vantagens pessoais ou
prejudicar alguém do órgão/entidade.
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informado e munido de documentos.
Sumario
As organizações desempenham um importante papel no
desenvolvimento da sociedade como um todo, actuando em vários
segmentos financeiros. Entretanto, o actual cenário passa por
mudanças económicas, culturais e sociais.
Desta forma, a auditoria l surgiu diante da necessidade de
confirmação dos registos contabilísticos, em razão do aparecimento
das grandes empresas, que vem galgando espaço junto às
organizações, num processo natural de reconhecimento do seu valor e
de crescente autoridade corporativo. Em consequência, actualmente
os auditores buscam agregar mais factores de confiança ao
conhecimento do negócio da empresa.
EXERCICIO DE AUTO-AVALIACAO
1. Um dos objectivos gerais do auditor ao conduzir a auditoria de
demonstrações contábeis é obter segurança razoável de que
essas demonstrações:
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estão livres de distorções relevantes, como um todo.
Introdução
O enfoque que a imprensa vem dando ao controle interno é,
predominantemente, vinculado a actos fraudulentos. Escândalos,
lobbies, propinas e manipulações de demonstrativos financeiros são
exemplos que têm sido apresentados como resultado da negligência
generalizada com os controles empresariais. Ainda que essa visão
possa ser verificada e comprovada em alguns casos, se escreve,
relativamente pouco, sobre a importância dos controles empresariais
em condições de normalidade dos negócios. Tal fato permite e
estimula uma pesquisa sobre o controle interno com uma visão,
principalmente, voltada para o gerenciamento e eficácia das
empresas.
Objectivo
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O tema tem por objectivo, prepar o estudante sobre o
processo de controle interno nas empresas, onde vem sendo
abordado com ênfase em fraudes. O foco fraude,
aparentemente, está desalinhado de um padrão existente na
literatura acadêmica disponível. Essas fontes consagram o
controle interno, prioritariamente, como elemento de gestão.
Supõe-se que o controle interno tende a favorecer o processo
de gestão não apenas quanto à prevenção de fraudes. Para tal,
o estudo busca elementos que configurem uma outra função,
considerada mais importante, dos controles internos para a
gestão das empresas.
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O conceito de controles internos administrativos, ou sistema
de controles internos, é o conjunto integrado de componentes de
controle e atividades utilizados pela Companhia para alcançar os seus
objetivos e metas.
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economicidade, eficiência, eficácia, efectividade e eqüidade.
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benefícios que ele possa proporcionar;
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mediante atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade ou
entidade e autorizados por quem de direito; e
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ainda, determinar uma menor extensão e profundidade dos próprios
testes.
c) Execução de Auditoria
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fase de Panejamento, entretanto este conhecimento é
aprofundado ao longo dos trabalhos;
1.PLANO DE AUDITORIA
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5.MONITORAMENTO DO 2.PLANEJAMENTO DOS
TRABALHO DE TRABALHOS
AUDITORIA
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1º Na descrição das acções de auditoria interna, para cada objecto a
ser auditado, serão consignadas as seguintes informações:
I - número sequencial da acção de auditoria;
II - avaliação sumária quanto ao risco inerente ao objecto a ser
auditado, e sua relevância em relação à entidade;
III - origem da demanda;
IV - objectivo da auditoria, contendo os resultados esperados,
devendo-se especificar de que forma as vulnerabilidades do objecto a
ser auditado poderão ser mitigadas;
V - escopo do trabalho, explicitando, tanto quanto possível, sua
representatividade em termos relativos, e demonstrando a amplitude
dos exames a serem realizados, em relação ao universo de referência
concernente ao objecto a ser auditado;
VI - cronograma contendo a data estimada de início e término dos
trabalhos;
VII - local de realização dos trabalhos de auditoria; e
VIII - recursos humanos a serem empregados, com a especificação da
quantidade de homens-hora de auditores a serem alocados em cada
acção de auditoria e os conhecimentos específicos que serão
requeridos na realização dos trabalhos.
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no Plano Plurianual, no Plano de Desenvolvimento
Institucional, na Lei Orçamentária Anual e nas recomendações
dos órgãos de controle interno e externo;
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as actividades, processos, sistemas e controles mais importantes.
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o Plano Anual de Actividades de Auditoria Interna - PAINT vigente e de
acordo com os prazos e demais compromissos acordados com o
Auditor-Geral.
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Os elementos essenciais à programação dos trabalhos de auditoria são
os seguintes:
Constituição da equipe de trabalho com a adequada
qualificação mediante designação expressa em Ordem de
Serviço emitida pelo Titular da Unidade de Auditoria Interna,
indicando os parâmetros para execução dos exames;
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planejamento. É um plano de acção detalhado e se destina,
principamente, a orientar adequadamente o trabalho do auditor
interno, facultando-se-lhe, ainda, sugerir oportunamente
complementações quando as circunstâncias o recomendarem.
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l) Campo para observações dos auditores internos;
m) Conceito dos auditores internos;
n) Orientações gerais.
Escopo do exame;
Tick-marks utilizadas;
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a) Objecto
Definição sucinta das características da área ou da actividade a ser
auditada, propiciando ao auditor um nível mínimo de informações que
permite avaliar, desde logo, a magnitude, importância, complexidade
da área e, portanto, a problemática de controle que terá pela frente.
b) Objectivo da auditoria
Objectivo da auditoria significa o propósito da actividade programada
e é o principal elemento de referência dos trabalhos que determinará
o tipo e a natureza da auditoria. Os objectivos da auditoria
condicionam a determinação do escopo e a metodologia a ser aplicada
e podem ser para:
Prevenir resultados;
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c) Escopo do trabalho
Escopo é a delimitação estabelecida para a implementação dos
programas de auditoria. A determinação do Escopo, para ser
consistente, deve guardar compatibilidade com os objectivos da
auditoria programada e contemplar os seguintes elementos
estruturais:
Abrangência - refere-se à delimitação do universo auditável, e por ser
assim, representa o mais importante elemento estrutural do escopo.
Pelo requisito Abrangência identifica-se o que deve ser examinado;
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auditoria utilizadas, roteiros de Auditoria e Check list aplicados.
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Apesar de não ser o objectivo primordial das actividades da Unidade
de Auditoria Interna a busca de fraudes, o auditor interno deve estar
consciente da probabilidade de, no decorrer dos exames e testes,
defrontar-se com tais ocorrências. Compete-lhe assim, prestar especial
atenção às transações ou situações que apresentem indícios de
fraudes e, quando obtida evidencias, comunicar o fato a alta
administração para a adoção das medidas correctivas cabíveis.
53
A auditoria com foco em resultados e centrada no risco acrescenta
mais valor a organização do que uma auditoria centrada apenas nos
aspectos de conformidade.
Trata-se de novo paradigma, que significa ampliar a perspectiva da
auditoria interna para abarcar as técnicas de gestão de riscos aos
programas de auditoria e de avaliação de natureza operacional.
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o Tecnológicos: computadores, impressoras, softwares, banco de
dados;
g) Cronograma detalhado
É a definição do tempo necessário para a execução de cada fase do
trabalho, dimensionando-se assim, qual o prazo previsto para a
realização da auditoria e entrega dos resultados.
h) Tick-marks utilizadas
Para auxiliar na utilização do programa de auditoria, devem ser
utilizadas marcas (símbolos) usuais de verificação denominadas tick-
marks. A principal função de tais marcas é evidenciar qual o tipo de
revisa que foi efetuada sobre aquele item marcado. As marcas a serem
utilizadas são:
a) Conforme documento original examinado ( Ø )
b) Conforme registro do sistema informatizado ( )
c) Conferido ( )
d) Cálculo conferido ( Σ )
e) Ponto de relatório ( X )
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É desejável, ainda, que o programa de auditoria seja suficientemente
flexível para permitir adaptações tempestivas, sempre que surgirem
questões relevantes que justifiquem as alterações propostas.
Qualquer modificação deve ser levada, por escrito, ao conhecimento
da Unidade de Auditoria Interna e receber a devida análise para que
seja aprovada.
56
2.5. AVALIACAO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
O modelo COSO I
Em 1985, foi criada nos Estados Unidos, por iniciativa do sector
privado, a National Commission on Fraudulent Financial Reporting
(Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros),
também conhecida como Treadway Commission, uma vez que seu
primeiro presidente à época era James C. Treadway, Vice-Presidente
Executivo e Advogado-Geral de empresa e ex-membro da Securities
and Exchange Comission (SEC), a Comissão de Valores Mobiliários
norte-americana. A referida Comissão tinha como finalidade estudar
as causas da ocorrência de fraudes em relatórios financeiros e
contábeis e desenvolver recomendações para empresas públicas e
seus auditores independentes, e para as instituições educativas.
57
Posteriormente, esta Comissão transformou-se em Comitê,
conhecido como COSO (abreviatura de The Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway Comimission) - Comitê de Organizações
Patrocinadoras da Comissão Treadway. O COSO é uma entidade sem
fins lucrativos que agrega representantes do sector privado e
actualmente tem o objectivo de assegurar a liderança de pensamento
através do desenvolvimento de estruturas e de orientação na gestão
de riscos da empresa, controle interno e dissuasão da fraude. É,
portanto, uma organização dedicada à melhoria dos relatórios
financeiros por meio da ética, efectividade dos controles internos e
governança corporativa.
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principais organizações internacionais que editam orientações sobre
controles internos, tanto para o sector privado quanto para o sector
público, revisaram suas publicações, no sentido de incorporarem o
arcabouço conceitual e elementos introduzidos pelo COSO, por
exemplo: o AICPA, em 1995; o Basle Commitee on Banking
Supervision, em 1998; a International Federation of Accountants -
IFAC, em 1998; e o United States General Accounting Office - GAO, em
1999.
59
atenção para fato de que eles tinham de fornecer protecção contra
riscos.
60
organização e os componentes de controle.
O modelo COSO II
61
Devido a crescente preocupação com o gerenciamento de riscos, em
2001, o “COSO13” solicitou à PricewaterhouseCoopers (empresa que
presta serviços de auditoria, consultoria tributária e societária,
consultoria de negócios em diversos países) que desenvolvesse uma
estratégia de fácil utilização pelas organizações para que elas
pudessem avaliar e melhorar o próprio gerenciamento de riscos.
62
Componentes
Objectos de controle
63
ou de uma atividade.
a) Objetivos
Para a realização dos objectivos fundamentais estabelecidos na missão
e visão da organização o modelo estrutural definiu quatro categorias
de objectivos comuns a praticamente todas as organizações (face
superior do cubo), os quais devem ser
64
previamente fixados (componente Fixação de Objectivos) para
permitir a identificação (componente Identificação de Eventos) e
análise de riscos (componente Avaliação de Riscos) que poderão
impactá-los, formando uma base de conhecimento para definir como
esses riscos deverão ser gerenciados (componente Resposta a Riscos).
Essas categorias de objectivo são as seguintes:
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necessidades diferentes da organização e podem permanecer sob a
responsabilidade directa de diferentes executivos. Essa classificação
também permite diferenciar o que pode ser esperado de cada
categoria de objectivos.
b) Objectos de controle
A face lateral do cubo representa os níveis ou áreas da organização
que são objecto da gestão de riscos e da incidência do controle
interno. Observe-se que a visão integrada dos elementos do modelo
demonstra o contexto das acções da administração ao gerenciar riscos
e estabelecer controles na organização, em nível da entidade como
um todo ou em nível da cada parte que a compõe. Assim temos:
c) Componentes
A face frontal do cubo representa oito componentes do
gerenciamento de riscos, incorporando o sistema de controle interno,
ou seja, aquilo que é necessário prover (os meios) para atingir os
objectivos estabelecidos nas categorias da face superior do cubo. O
modelo é composto de oito componentes inter-relacionados, por meio
dos quais uma organização gerência os riscos de maneira integrada ao
processo de gestão.
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Na concepção do COSO para avaliar o sistema de controle interno de
uma organização é necessário avaliar a presença e o funcionamento
de cada um dos componentes da estrutura, quais sejam:
Avaliação de risco
Actividades de controle
Informação e comunicação
Monitoramento
Note, ainda, que aos elementos acima, do Coso I, o Coso II
acrescentou os seguintes, de maneira a permitir uma abordagem mais
consistente do gerenciamento de riscos:
Fixação de objectivos
Identificação de eventos
Resposta a risco
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Componente Descrição
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Fixação de objectivos É o processo de desenvolver e determinar estratégias para
gerenciar os riscos identificados. A administração escolhe as
respostas aos perigos - evitando, aceitando, reduzindo ou
compartilhando – desenvolvendo uma série de medidas
para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a
risco. Evitar é a decisão de não iniciar ou de descontinuar a
actividade sujeita ao risco. Reduzir é a adopção de medidas
para reduzir a probabilidade ou a consequência dos riscos
ou até mesmo ambos. Compartilhar é mitigar a
consequência e/ou probabilidade de ocorrência do risco por
meio da transferência ou compartilhamento de uma parte
do risco, mediante contratação de seguros, operações de
headging ou terceirização de atividades nas quais a
organização não tem expertise. Aceitar é não tomar,
deliberadamente, nenhuma medida para alterar a
probabilidade ou a consequência do risco.
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Ao seleccionar respostas a riscos, a administração deve
controle identificar as Actividades de controle necessárias para
assegurar que tais respostas sejam executadas de forma
adequada e oportuna. As Actividades de controle consistem
em políticas e procedimentos estabelecidos, e de fato
executados, para actuar sobre os riscos e contribuir para que
os objectivos da organização sejam alcançados dentro dos
padrões estabelecidos. Elas devem estar distribuídas por
toda a organização, em todos os níveis e em todas as
funções, conforme requeridas pelas decisões de resposta a
riscos. Elas incluem uma gama de controles preventivos e
detectivos. Exemplos de controles preventivos e detectivos:
atribuição de autoridade e limites de alçada; procedimentos
de autorização e aprovação; segregação de funções ou
atividades; rotatividade de funções; revisões independentes,
verificações e conciliações; avaliações de desempenho
operacional; avaliações de operações, processos e
atividades; supervisão direta; controles de acesso a recursos
e registros.
70
Informação e A importância do controle interno para a gestão das
comunicação organizações está no seu potencial informativo para dar
suporte ao processo decisório em todos os níveis, de
maneira que todos possam cumprir suas responsabilidades,
favorecendo o alcance dos objetivos. Todos na organização
devem receber mensagens claras quanto ao seu papel e ao
modo como suas atividades influenciam e se relacionam
com o trabalho dos demais na consecução dos objetivos
fixados. A habilidade da administração para tomar decisões
apropriadas é afetada pela qualidade da informação, que
deve ser apropriada, oportuna, atual, precisa e acessível,
fluindo do nível da administração para o nível de execução –
transmitindo diretrizes e correções de rumo – e no sentido
inverso – transmitindo dados e resultados relacionados aos
objetivos perseguidos. As informações relevantes são
identificadas, colhidas e comunicadas de forma, e no prazo,
que permitam que cumpram as responsabilidades. A
comunicação pode ser feita em diversos meios, como
manuais de políticas e procedimentos, memorandos,
mensagens de correio eletrônico, quadro de avisos,
videoconferências, vídeos institucionais, páginas na
internet/intranet, blogs, canais de redes sociais. As políticas
e procedimentos relacionados às atividades de controle e as
regras internas necessárias ao funcionamento da entidade,
tais como políticas corporativas, procedimentos e fluxos
operacionais, funções e responsabilidades devem ser
formalmente comunicadas
71
Monitoramento O objetivo do monitoramento é avaliar a qualidade do
controle interno ao longo do tempo, buscando assegurar
que ele continue a funcionar efetivamente como previsto,
que as respostas aos riscos e as atividades de controle sejam
modificadas apropriadamente, de acordo com mudanças
nas condições que alterem o nível de exposição a riscos da
organização e das atividades por ela desenvolvidas. A
avaliação de controles internos é o procedimento utilizado
para realizar o monitoramento e consiste em verificar a
eficácia do sistema de controle interno (em nível de
entidade) e das atividades de controle inerentes aos
processos (em nível de atividades). O monitoramento é
realizado através de atividades gerenciais contínuas, ou
avaliações independentes (auditorias interna e externa), ou
de ambas as formas.
72
O TCU (Tribunal de contas) conceitua a avaliação de controles internos
como sendo um processo mediante o qual se procura conhecer e
avaliar a eficácia dos controles internos de uma entidade quanto à sua
capacidade para evitar ou reduzir o impacto ou a probabilidade da
ocorrência de eventos de risco na execução de seus processos e
Actividades, que possam impedir ou dificultar o alcance de objectivos
estabelecidos.
73
Conforme orientação contida em material disponibilizado pelo
TCU, a avaliação de controles internos ocorre em dois níveis, a
depender dos objectivos de auditoria: em nível de entidade (entity
level assessment) e em nível de atividades (transaction-Level
assessment).
74
entidade e, em seguida, em nível de atividades.
75
Os instrumentos de avaliação podem assumir diversas formas e serem
aplicados de maneiras diferentes, dependendo da natureza da
informação que se pretende obter e das características de suas fontes,
da técnica que será utilizada para a sua obtenção e tratamento e da
necessidade de documentação das evidências para sustentação das
deficiências constatadas.
76
A fase de execução envolve os testes de controle (desenho e
eficácia operacional) e a avaliação a partir dos resultados dos testes de
controle. Em síntese, o teste de desenho avalia a concepção (forma de
implementação) do controle e o teste de efectividade operacional
avalia o seu funcionamento, isto é, se está atingindo os objectivos para
os quais foi concebido e aplicado. Nesta fase são aplicados os
instrumentos de avaliação elaborados na etapa de planejamento e
adoptados procedimentos de auditoria para testar o funcionamento
dos controles existentes.
77
dimensões das Actividades na organização que podem assumir uma
visão de macro processos, processos, sub-processos, actividades e
tarefas.
Figura
1. Cadastrar dados de
bens ou servvicos
necessitados;
Suprimentos (Macroprocesso)
2. Aanalisar dados
solicitados quanto a
especificacao;
Licitacao (Processo)
3. Verificar se há
previsão no programa
Requisicao (Subprocesso) interno de trabalho;
4. Verificar a
disponibilidade de
recursos;
5. Despachar dados
78
para orcamentacao;
6. Despachar para
As actividades de execução integram diretamente o processo de
transformação do insumo em produto. As actividades de controle,
muito embora sejam parte do processo, não actuam sobre a
transformação do insumo em produto, sendo executadas para garantir
que as primeiras ocorram conforme os requisitos. Portanto, o foco das
actividades de controle são as actividades de execução. Compreender
essa diferenciação é importante para o adequado preenchimento da
matriz de riscos e controles.
79
Esse processo de determinar quais processos deve ser avaliado
denomina-se priorização de processos críticos. Consideram-se como
críticos aqueles processos que têm uma natureza estratégica para o
sucesso institucional, sejam eles finalísticos ou de apoio.
80
o trabalho da equipe consiste em determinar as actividades de
controle que serão testadas, a população ou a amostra de operações
que serão submetidas a testes, orientando-se pela Matriz de Riscos e
Controles, bem como em desenvolver os procedimentos de auditoria
que conduzirão a equipe na aplicação dos testes. Nesta etapa são
definidos os instrumentos de avaliação que serão adoptados na
condução dos trabalhos.
Sumario
Através da pesquisa realizada, ainda que não se possa encerrar
definitivamente a questão, pode-se considerar que o controle interno
representa uma fonte relevante para informar e suportar as decisões
dos gestores. É possível identificar elementos que configuram a
importância do controle interno em sua utilidade informativa. O
trabalho apresenta argumentos que entendem o controle não só um
suporte decisório importante, mas também é possível vislumbrar um
vínculo do controle interno e eventos de descontinuidade empresarial,
baseando-se na literatura de controles disponível.
EXERCICIO DE AUTO-AVALIACAO
81
1. Quais são os procedimentos mais adequados, enquanto ROC,
perante uma situação em que não exista controlo interno, ou
caso exista denote falhas graves no mesmo?
82
TEMA – III: TEORIA DA AMOSTRAGEM APLICADA A AUDITORIA.
3.1 Criterios e tecnicas de amostragem ......................... Erro! Marcador nã
3.2 Risco de auditoria ..................................................... Erro! Marcador nã
3.3 Nivel requerido de confianca .................................... Erro! Marcador nã
3.4 Tipos de erros ........................................................... Erro! Marcador nã
Exercícios de avaliação.
Introdução
83
A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou
financeiros alocados por uma gestão, em um específico ponto de
controle (unidade organizacional, sistema, área, processo de trabalho,
programa de governo ou acção) objecto de exame pelos auditores
internos. O volume de recursos disponíveis no orçamento é indicador
de materialidade.
84
Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação
indesejada. A criticidade é ainda, a condição imprópria, por não
conformidade às normas internas, por ineficácia ou por ineficiência, de
uma situação de gestão. Expressa a não-aderência normativa e os
riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados.
Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma
organização.
85
impraticável, até mesmo em termos de custo/benefício.
86
conter em proporção tudo o que a população possui qualitativa e
quantitativamente. E tem de ser imparcial, isto é, todos os elementos
da população devem ter igual oportunidade de fazer parte da amostra.
Essa limitação faz com que o método não sirva de suporte para uma
argumentação, visto que a extrapolação dos resultados não é passível
87
de demonstração segundo as normas de cálculo existentes hoje.
Contudo, é inegável a sua utilidade dentro de determinados contextos,
tal como, na busca exploratória de informações ou sondagem, quando
se deseja obter informações detalhadas sobre questões particulares,
durante um espaço de tempo específico.
Na amostragem não probabilística, em auditoria interna, o
tamanho usual da amostra corresponde a 10% ou 15% da população
alvo.
88
Regra geral, os procedimentos de controle interno são idênticos para
todas as operações, independentemente dos montantes
envolvidos. Por isso, ao testar o cumprimento de normas
internas não é necessário seleccionar especialmente operações
de montante elevado. Pelo contrário, para testes substantivos
não interessará tanto a extensão da amostra, mas sim o
montante total testado.
89
Ao fixar o grau de confiança geral em 95%, por exemplo, o auditor está
a aceitar que existe 95% de probabilidade de que os erros
eventualmente existentes na população, não serão superiores ao
limite que havia previamente fixado como tolerável.
90
possível, utilizar métodos de selecção aleatória, o que fará
normalmente aumentar a probabilidade de a amostra ser
representativa da população.
A amostragem sistemática;
A amostragem numérica.
91
Amostragem em blocos
A amostragem por blocos consiste em seleccionar um determinado
período, analisando-se todos os documentos respeitantes a esse
período ou todos os documentos referentes a um processamento
(folhas de remuneração, caixa, por exemplo). Cada parte da população
(bloco) deve ser sequencial e, tanto quanto possível, ser
representativa do universo.
Amostragem sistemática
Na amostragem sistemática, também chamada por intervalos,
escolhe-se de entre uma população determinada uma amostra
objectiva, isto é, seleccionam-se alguns itens de todos os períodos ou
processamentos (por exemplo, contas, fichas, dossiês de cada um dos
meses de Janeiro a Dezembro).
Na aplicação desta técnica há a considerar as seguintes fases:
Determinar a população (N);
92
Determinar o tamanho da amostra (n);
93
Os subgrupos devem ser claramente definidos de modo que cada
unidade da amostra só possa pertencer a um extracto.
94
sim ou não, certo ou errados. O seu objectivo é determinar a
frequência com que certo acontecimento ocorre, sendo a sua
aplicação mais comum testar a taxa de desvio de
um procedimento aplicado ao controle interno. Numa amostragem
por atributos, o auditor imputa o mesmo peso a cada acontecimento,
independentemente do valor monetário.
Qual a precisão?
95
nesta até à linha que corresponde à dimensão mais próxima da
população objecto de amostragem. O número correspondente à
intersecção da coluna da população com a da precisão seleccionada
corresponde à dimensão da amostra a utilizar.
96
amostragem, o que poderá ser feito através de dois
processos: Decidir qual o erro máximo aceitável para o
trabalho em causa e determinar o factor de risco, tendo em
conta o controle interno existente. O factor de risco varia
entre 1 e 3, correspondendo, este último, a um elevado
grau de risco.
Qualquer que seja a técnica escolhida deverá ter por base dois
aspectos essenciais: cada análise tem as suas especificidades próprias
e os custos da auditoria não deverão ser inflacionados pela utilização
de procedimentos desajustados face aos resultados pretendidos.
97
não podendo, portanto, examinar todas as evidências disponíveis.
98
Se o auditor interpretar que segurança razoável representa 99% de
certeza de que as informações estão correctas, o risco de auditoria
será de 1%; se interpretar que é de 95%, o risco será de 5%. O desafio
da auditoria é que os auditores não podem examinar todas as
possíveis evidências referentes a todas as transações. O modelo de
risco de auditoria orienta auditores na colecta de evidências, para que
eles possam atingir o desejado grau de segurança razoável.
99
inerentes da condução de uma auditoria, provavelmente minimizará a
importância do risco de que o auditor erroneamente conclua que
erros existem quando, na verdade, não existem.
100
deficiente);
101
Extensão de operações computadorizadas - a dimensão das
funções informatizadas pode reduzir a visibilidade e atenção
dada à adequação do controle;
Risco de controle;
Risco de detecção.
a) Risco Inerente
Consiste na susceptibilidade de erro em uma atitude ou procedimento
operacional ou mesmo uma classe de transações, devido à inexistência
102
ou inadequação dos correspondentes controles internos, e que poderá
ser material quando agregado ao erro em outros saldos ou classe.
b) Risco de Controle
É o risco de que o erro em uma atitude ou procedimento operacional
ou classe de transacções, que poderá ser material quando agregado ao
erro em outros procedimentos operacionais ou classe, não será
evitado ou detectado tempestivamente pelo sistema de controle
interno. O nível deste risco é uma função da efectividade dos
procedimentos de controle interno para atingir seus objectivos
amplos, mas jamais será nulo devido às limitações inerentes em
qualquer sistema dependente do elemento humano para
funcionamento.
c) Risco de Detecção
É o risco de que o resultado da execução dos procedimentos de
auditoria enganosamente induza o
103
auditor a concluir pela inexistência de erro que de fato existe em uma
atitude ou procedimento operacional ou em uma classe de
operação/transacção. Que poderá ser material quando combinado
com os erros em outros procedimentos operacionais e classes. O risco
de detecção é uma função da eficácia dos procedimentos de auditoria
e da maneira pela qual eles são executados.
Sumario
Inerente à amostragem em auditoria está o risco de amostragem, ou
seja, o risco das conclusões do auditor, baseadas numa amostra,
serem diferentes das conclusões a que chegaria se analisasse toda a
população. O risco de amostragem reduz-se à medida que a amostra
aumenta, no extremo podemos dizer que analisando toda a população
o auditor deixaria de correr risco de amostragem, mas tal abordagem
traria um custo monetário e temporal muito elevado, sendo
impraticável numa auditoria financeira. Podemos assim dizer que em
qualquer auditoria deve ser pesada a relação custo/ benefício quando
se está a determinar uma amostra.
104
TEMA IV: PAPEIS DE TRABALHOS DE AUDITORIA, PROPRIETADA,
UTILIDADE E EVIDENCIAS.
4.1 Execucal de trabalho de auditoria ............................ Erro! Marcador nã
4.2 Reuniao de abertura de trabalho com o auditado ... Erro! Marcador nã
4.3 Estudo e avaliacao dos controlos internos ............... Erro! Marcador nã
3.2 Aplicacao dos programas de auditoria ..................... Erro! Marcador nã
3.3 Vantagens e desvantagens no uso dos programas .. Erro! Marcador nã
3.4 Metodos de exame ................................................... Erro! Marcador nã
3.2 Tecnicas de auditoria ................................................ Erro! Marcador nã
3.3 Erro e irregularidade ................................................................................
Erro! Marcador não definido.4. Papel de
trabalho…………………………………………………………….
3.5. Evidencia de auditoria………………………………………………….….
Exercícios de Autoavaliação ............................................... Erro! Marcador nã
Introducao
A auditoria interna passou a ser um instrumento amplo controle para
os administradores, através de suas actividades de trabalho serve à
administração como meio de identificação de que todos os processos
internos e políticas definido pela companhia, assim como sistemas
contábeis e de controle interno, estão sendo efectivamente seguidos e
que as transações realizadas estão reflectidas contabilmente em
105
concordância com os critérios previamente definidos.
Objectivo
O objectivo deste trabalho é demonstrar quais são os tipos de
ferramentas que a auditoria interna possui para ajudar os gestores
para tomada de decisão. A problemática é que conforme as
organizações estão se expandindo economicamente, seus
administradores necessitam do auxílio da auditoria interna para
captação de informações confiáveis de sua situação patrimonial e
financeira.
106
4.2. Reunião de abertura dos trabalhos com o auditado
Para o início dos trabalhos de auditoria é pertinente que se faça uma
reunião da equipe de auditores com o gerente da área auditada e/ou
com o dirigente da organização, a fim de apresentar o Plano de
Trabalho, esclarecer o objectivo do trabalho a ser executado e solicitar
o devido apoio para o bom desempenho das actividades
(disponibilidade de espaço físico seguro, equipamentos e agentes
facilitadores para o repasse de dados e informações).
107
proporcionada, a fim de determinar a extensão dos testes de
auditoria.
108
organizada, quais são as suas políticas de recursos humanos, suas
directrizes estratégicas, os procedimentos adoptados e quais os níveis
de responsabilidades. Essas informações podem ser obtidas das
seguintes formas:
Conhecimento da documentação da empresa: estatuto,
contrato social, atas de reuniões da directoria e conselhos,
legislação de criação;
109
ii. Avaliação quanto à consistência do controle interno – onde é
verificada a consistência e/ou aplicabilidade dos controles
internos existentes, avaliando a aderência das áreas da
organização, as inconsistências existentes e as razões da não-
aceitação de alguns controles.
110
em objectivos definidos e nas informações disponíveis sobre as
111
Aspectos fundamentais de controles internos;
112
d) Facilitar a administração do trabalho;
113
Os principais procedimentos de auditoria são: Entrevista,
Observação, Inspecção, Confronto, Análise, Confirmação e
Conferência.
114
que suportem fidedignamente as afirmações e/ou os fatos analisados.
115
Na execução de uma auditoria é comum o surgimento de muitas
dúvidas relacionadas com a amplitude dos exames a serem realizados.
A principal delas é se o auditor, para dar sua opinião sobre uma
gestão, teria que examinar todos os actos e fatos ocorridos, o que
acarretaria em custos, intempestividade e impraticabilidade, além da
complexidade e o volume das operações envolvidas em um trabalho
de auditoria governamental. Diante disso, as técnicas e procedimentos
de auditoria podem ser aplicados por meio de: Métodos de exames e
Técnicas de auditoria.
116
b) Testes de Auditoria – pressupõe razoável conhecimento das
situações a auditar, seleccionados por directrizes pré-
estabelecidas, a avaliação é feita exclusivamente nos
elementos examinados. Podem ser classificados em: testes de
procedimento, de conformidade, substantivos e analíticos.
117
Consideram-se testes de conformidade os que se destinam a
confirmar se os procedimentos e as medidas de controle interno são
adequados e se funcionam normalmente ao longo do exercício.
Se na sequência do levantamento do sistema de controle interno se
concluir que este é forte, deve-se orientar os trabalhos para a
realização de testes de conformidade, reduzindo os testes
substantivos e concentrando-se nas áreas onde os riscos de ocorrência
de erros não são suficientemente prevenidos pelo sistema de controle.
118
controles internos, nos quais o auditor confia, estão operando
efectivamente, incluindo os testes nos documentos que suportam as
transações e os trabalhos de discussão e de observação. Na aplicação
destes testes, o auditor deve verificar a existência, efectividade e
continuidade dos controles internos.
119
Substantivos: Circularização, Inspecção de Activos, Conciliações,
Comprovação de Registos Contábeis, Inspecção de Documentos.
120
valorimetria e de exactidão aritmética, verificações indiciárias, etc..
121
e saldos, e procedimentos de revisão analítica.
122
A natureza, a extensão e a profundidade dos procedimentos de
auditoria a serem empregados dependem da investigação e da
qualidade da prova a ser obtida. As técnicas de auditoria classificam
em:
a) INSPEÇÃO
Consiste na verificação de bens ou documentos, no âmbito do
trabalho de auditoria. Os diversos tipos de inspecções agrupam-se sob
dois conjuntos principais: inspecção física e inspecção documental.
123
O exame físico não existe por si só, trata-se de um procedimento
complementar permitindo ao auditor certificar-se de que há
correspondência nos registos do órgão/entidade. Desta forma, a
comprovação física serve para determinar que os registos estejam
correctos e os valores são adequados em função da qualidade do item
examinado.
Contagem de Vale-Alimentação;
124
documentais de suporte;
125
Avaliar a suficiência da documentação face às operações e
movimentos que lhe estão associados;
b) ENTREVISTA
Consiste na colecta de informações ou de esclarecimentos junto a
pessoas conhecedoras de situações de interesse para o auditor.
Compreende um instrumento bastante utilizado, devendo ser a
entrevista planificada de forma apropriada, e conduzida de forma
produtiva, a fim de que seja obtida a informação desejada.
126
A informação, ainda que confirmada por escrito pela pessoa
entrevistada, representa somente uma opinião ou um dado
que merece ser respaldado por outros documentos, de modo a
assegurar a sua confiabilidade;
127
O auditor pode não ter ouvido a resposta e o entrevistado pode não
ter ouvido a pergunta.
128
envolvente e de outras condicionantes;
129
O processo de entrevista oral pode ser desmembrado em seis passos:
Ponha a pessoa à vontade;
130
tempo e ser extremamente oneroso. Desta forma deve-se estudar a
possibilidade de utilização de questionários. Se o questionário estiver
previsto para a fase posterior, pode-se testá-lo na fase de entrevista
oral para avaliar os resultados que possam ser obtidos dele.
131
Pela natureza do trabalho de Auditoria, essa alternativa quando bem
utilizada, reveste-se de importante instrumental de trabalho.
Recomenda-se a utilização para o pedido de justificativa sobre
situações identificadas que necessitem de resposta escrita dos
dirigentes da Unidade auditada - é uma garantia mínima para as
afirmações da equipe de auditoria; até mesmo porque todo e
qualquer Ponto de Auditoria deve ser relatado juntamente com a
correspondente justificativa dos gestores. Conclui-se que essa
alternativa é o instrumento básico para obtenção de evidências do
tipo testemunhal.
132
conflito de interesses entre o auditado e os terceiros, já que essa
situação diminuiria a utilidade da entrevista com terceiros.
Entrevistas feitas directamente com usuários dos serviços prestados
pelo auditado ou com especialistas, frequentemente são meios úteis
de colecta de evidência confirmativa.
133
procedimentos usados no processo:
a) Selecção criteriosa dos itens a serem obtidos através do
procedimento de confirmação;
134
O pedido de confirmação positivo é utilizado quando há necessidade
de resposta da pessoa de quem se quer obter uma confirmação
formal. Este pedido pode ser usado de duas formas:
Branco: quando não se colocam valores nos pedidos de confirmação;
Preto: quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados na
data-base indicada.
135
Certidões obtidas através de requerimento.
d) CONFERÊNCIA DE CÁLCULO
Consiste em verificar a exactidão aritmética e correcção dos saldos e
das operações. Deve-se ter em atenção que:
A existência de prova de conferência efectuada pela
entidade não constitui prova da exactidão das operações
ou dos saldos;
136
pelo órgão/entidade, é de grande importância que sejam reconferidos
pelo auditor, pois pode levar à identificação de erro ou irregularidade.
Exemplo: Uma relação de pagamentos que tenha sido somada pelo
órgão/entidade e fornecida ao auditor através de fita de soma é
imprescindível que o auditor refaça sua soma. Ressalte-se que nessa
fita podem ter sido incluído ou excluído valores sem que estejam
impressos.
137
consequência ocorrências contábeis, fiscais e legais.
h) EXAME DA ESCRITURAÇÃO
É o procedimento usado pela auditoria para constatação da
veracidade das informações contábeis, fiscais, além de
levantamentos de análises, composições de saldos,
conciliações, etc., a exemplo de: Confronto das liberações para
quitação da folha de pagamento com a escrituração contábil;
Conciliação bancária.
138
i) INVESTIGAÇÃO
Este procedimento é adotado quando há necessidade de se
aprofundar os exames da auditoria em determinada área,
documento, análise de conta, informação obtida, etc. Quando
esta técnica é aplicada, seu objetivo é certificar que, no
momento, o item auditado é realmente fidedigno, devendo o
auditor ter suficientes conhecimentos técnicos (contábeis,
fiscais, societários, etc.) para detectar a existência de quaisquer
anomalias.
j) INQUÉRITO
Consiste em consultar pessoas dentro ou fora da empresa,
utilizando ou não questionários estruturados. Este
procedimento deve ser bem aplicado, evitando-se
questionamentos desnecessários, não objeto da auditoria.
Sua aplicação recomenda-se que seja efetuada por auditores
experientes e que tenham razoável conhecimento da empresa
e da área sob exame. As respostas podem ser obtidas através
de declarações formais ou informais. Ressalte-se que toda
informação obtida deve, dentro do possível, ser examinada
constatando-se sua efetiva comprovação e veracidade.
139
efetuando o procedimento da correlação.
l) CONFRONTO
Consiste na comparação de toda e qualquer informação, dados
ou registros, desejavelmente, com origem em fontes
diferenciadas, com o objetivo de analisar a sua razoabilidade.
Exemplos:
- Valores realizados X valores orçamentários;
Valores do ano N X valores do ano N-1;
Valores agregados X valores analíticos.
140
Como consequência da utilização das técnicas de auditoria,
poderão surgir provas ou evidências de erros que conduzirão o
auditor a detectar fraudes culposas ou falhas nos
procedimentos de controles internos.
Não existe uma técnica de auditoria voltada para detecção de
fraudes ou erros culposos. Estes são descobertos como
consequência dos testes e extensão dos exames de auditoria
aplicados corretamente. Exemplo: A descoberta de
funcionários fantasma na folha de pagamento decorre do
exame da documentação de registros com o nome constante
na folha e outros exames conclusivos
141
4.9. PAPEIS DE TRABALHO
No decurso de uma auditoria o auditor obtém, através de inspeções,
observações, inquéritos e confirmações que realiza, conhecimentos e
informações de caráter contábil, financeiro, de gestão e outros que lhe
permitem formular, no final do seu trabalho, uma opinião sobre os
fatos ou situações examinadas.
142
Os auditores internos deverão registar a informação relevante para
fundamentar as conclusões e avaliações adequadas e para isso devem
documentar os procedimentos e os critérios relativos à documentação
mínima obrigatória a ser gerada na realização dos trabalhos de
auditoria, da avaliação de controle interno, e da Prestação de Contas.
143
por pessoa independente, devidamente qualificada;
Constituir meio de prova dos trabalhos realizados e
verificações efetuadas e da sua conformidade com as normas e
procedimentos instituídos e meio de suporte da opinião do
auditor.
144
Consideração dos factos: as circunstâncias encontradas
devem ser as referentes ao momento em que o fato ocorreu e
não as existentes no instante do exame. Os juízos e conclusões
devem ser evitados durante o desenvolvimento do processo e
ser feitos após o encerramento dos trabalhos;
145
Autoridade legal: o auditor deve ater-se a observar o estrito
cumprimento das disposições legais a que o órgão auditado
está sujeito, procurando informá-lo nos casos em que houver
seu descumprimento por parte da autoridade legal;
146
b) Critério (o que deve ser): é a norma adotada, pela qual o
auditor mede a condição deficiente. São as metas que a
entidade está tentando atingir ou as normas relacionadas com
o atingimento das metas. São unidades de medida que
permitem a avaliação da condição actual.
EVIDENCIA DE AUDITORIA
Evidência refere-se à informação, ou ao conjunto de
informações, utilizada para fundamentar os resultados de um
trabalho de auditoria. A obtenção e análise da evidência é um
processo contínuo incluindo a reunião,
147
análise, interpretação e documentação de dados factuais com
o objectivo de fundamentar os posicionamentos de uma
equipe de auditoria.
Classificação
Quanto à forma:
Evidências físicas – são as comprovações obtidas
através da inspeção “in loco” realizada pelo auditor
e expressam a existência tangível, representada por
anotações do auditor, cópias de documentos ou
mesmo fotografias. Comumente as evidências
físicas comprovam, ou não, a consecução das
Atitudes Gestionais.
148
prova derivada de registos escritos diversos como
manuais de procedimentos, registos contábeis,
contratos e documentos de todos os tipos.
Quanto à fonte:
Conhecimento profissional – conhecimentos pessoais diretos
são normalmente derivados do exame físico do auditor e da
observação das atividades. Este tipo de evidência tende a ser a
mais confiável, desde que o auditor possa minimizar o risco de
erros de observação.
149
aqueles terceiros que estão no mesmo setor do auditado como
aqueles que não estão.
Requisitos da evidência
Uma evidência para ser considerada válida, do ponto de vista
do trabalho de auditoria, deve preencher, necessariamente, os
seguintes requisitos básicos:
Suficiência - Trata-se de informações que expressam
dados factuais completos, adequados e convincentes,
conduzindo os usuários às mesmas conclusões - auditor
ou cliente. Para ser suficiente a evidência deve ser
convincente para justificar os conteúdos dos relatórios
de auditoria.
150
Fidedignidade - A fidedignidade da evidência está
diretamente relacionada ao seu grau de confiabilidade,
integridade e procedência.
obtenção de provas
151
d) Provar que o auditor aplicou as normas de controle;
e) Facilitar a programação e a supervisão da auditoria;
f) Contribuir para o aperfeiçoamento profissional do auditor;
g) Assegurar que o trabalho confiado a outros foi executado de modo
satisfatório;
h) Conservar os vestígios do trabalho realizado e poder servir de
orientação para o futuro.
152
A área e o assunto a que respeita;
A legenda dos símbolos e abreviaturas utilizados;
O nome de quem o preparou e de quem o reviu e respectivas
datas.
153
Organização das pastas de arquivo dos documentos de trabalho
As informações recolhidas numa auditoria podem revestir-se de
interesse para vários exercícios ou terem utilidade apenas para o
exercício em análise.
154
Manuais de procedimentos internos;
Cópias de contratos de longo prazo;
Cópias de processos que envolvam litígios;
Cópias de contrato de construção de longo prazo; e
Organogramas, fluxogramas.
155
A documentação desatualizada deve ser retirada da respectiva pasta e
colocada noutra ou então agrupada numa seção própria da respectiva
pasta, na eventualidade de poder vir a ter interesse futuro. Deverá ser
aposto na capa da pasta de arquivo corrente os seguintes dados:
Nome: órgão/entidade;
Período auditado.
Sumario
156
merecem confiança.
EXERCICIO DE AUTO-AVALIACAO
157
d) O erro tolerável, o erro esperado e o histórico de erros;
Exercícios de Avaliação
_________________________________________________________
Introdução
158
técnicas e procedimentos da área onde actuava e, no entanto, na
apresentação do relatório, conseguiu desmerecer todos os seus
atributos técnicos, levando ao fracasso um excelente trabalho de
campo.
Objectivo
5.1. COMUNICACAO
159
As recomendações e soluções para os gargalos gerenciais
identificados;
160
Anexos – se necessários, os anexos tem o objetivo de detalhar
constatações, inconformidades ou recomendações constantes
no Relatório de Auditoria.Os anexos constituem em
documentos originais, legislação, notas fiscais, e etc.
161
não detenha conhecimentos na área auditada. Os termos, siglas e
abreviaturas utilizadas devem estar sempre definidas.
162
resultado parcial de trabalhos de auditoria, independente da natureza,
com fins de assegurar a oportunidade e tempestividade da tomada de
decisões. Consiste na versão preliminar do Relatório de auditoria e
objetiva informar tempestivamente o gestor público acerca de
conclusões prévias da auditoria.
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO
163
PARECER DE AUDITORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
164
dos agentes responsáveis, no período ou exercício examinado.
165
Os parágrafos do texto devem ser numerados sequencialmente, a
partir da introdução, sem desdobramento por número de capítulo.
Sumario
É através do relatório que o auditor vai mostrar o que foi examinado.
É nesse momento que a direcção da empresa e os envolvidos na
execução das tarefas vão ser informados sobre o que pode ser
melhorado.
166
EXERCICIO DE AUTO-AVALIACAO
167
e) Após identificar aspectos administrativos e(ou)
operacionais passíveis de melhorias, o auditor deve emitir aos
administradores da entidade auditada o documento denominado
carta-comentário, no qual lista sugestões para o aprimoramento
dos controles internos.
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Anexos
Anexo I. Balanço Patrimonial do exercício de 2012
Anexo II. Balanço Orçamentário do exercício de 2012
Apêndice
Apêndice A. Check list da Gestão Patrimonial
Apêndice B. Lista de inconsistências no teste de verificação física dos
bens móveis
3. Cabeçalho personalizado em todas as páginas do relatório, exceto
capa e sumário:
4. Apresentação gráfica
A organização física e visual do Relatório de Auditoria deve considerar,
entre outros aspectos, os seguintes:
1. fonte do texto: Calibri, estilo normal, tamanho 11;
2. fonte dos quadros e tabelas: Calibri, estilo normal, tamanho 10;
3. formato do papel: A4 (210 x 297 mm)
4. medidas de formatação do relatório:
I. Margem superior: 4,44 cm
II. Margem inferior:.. 2 cm
III. Margem direita:... 2 cm
IV. Margem esquerda:. 3 cm
169
V. Espaçamento entre linhas (espaço): 1,15 cm
VI. Cabeçalho: 1,59 cm
VII. Rodapé: 1,27 cm
5. caso haja necessidade de inserir citações diretas no texto, utilizar
espaçamento entre linhas simples, tamanho da fonte 10 e recuo de
parágrafo 4cm.
6. os quadros e tabelas devem conter numeração em algarismo
arábico, seguida do título, na parte superior (a mesma fonte utilizada
no texto) centralizado na página, e ainda a indicação da fonte de onde
foram extraídas as informações, que deve figurar na parte inferior
(tamanho da fonte 10). Deve-se atentar para formatação dos quadros
e tabelas, lembrando que os quadros devem ser totalmente fechados
e as tabelas abertas nas laterais. Ao serem mencionadas no texto, as
tabelas devem ser indicadas de forma abreviada em letra maiúscula
(TAB.), seguido do número da tabela. Ao ser mencionado no texto, a
palavra QUADRO deve ser escrita em letra maiúscula, seguido do
número do quadro.
7. os gráficos e figuras devem conter numeração em algarismo
arábico, seguida do título, na parte inferior (a mesma fonte utilizada
no texto), e ainda a indicação da fonte de onde foram extraídas as
informações, que deve figurar também na parte inferior (tamanho da
fonte 10).
8. as páginas do relatório devem ser numeradas sequencialmente,
iniciando a contagem a partir do SUMÁRIO, sendo a numeração
expressa graficamente somente a partir da INTRODUÇÃO.
5. Introdução
Abordagem resumida de aspectos relativos ao órgão auditado e ao
trabalho realizado. A introdução é a
170
parte inicial do texto e deve conter os elementos necessários para
situar o tema da auditoria. Compõe-se dos seguintes elementos;
Bibliografia Recomendada
171
BARBIER, Etiene Auditoria Interna – Como? Porque?, Ed.
Cetop1992
172