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PINDAMONHANGABA
2023
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UNIFAVENI
PINDAMONHANGABA
2023
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TÍTULO DO TCC: CULTURA DA PAZ (LEI Nº 13.663 DE 2018) COMO UMA
ALTERNATIVA PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
RESUMO- A violência cresce vertiginosamente no âmbito escolar, tanto a violência física, quanto a
psicológica/simbólica. O desafio de haver relações interpessoais pautadas no respeito se torna cada vez
maior. Práticas de cancelamento inter-equipes, em que membros que detém capital social sobrepujam
outros que têm menor força também são um fato mesmo no âmbito escolar. Não é exagero afirmarmos
que vivemos atualmente num ambiente hostil e intolerante. As questões de conflitos são as mais
variadas possíveis, desde a cor da bandeira do time de futebol, passando por discussões de política
partidária, até abordagens de questões religiosas. Assim, a base deve ser trabalhada. O profissional da
educação, ou seja, professores e equipes, precisam de assessorias e formações sobre a cultura da paz
e felicidadania para que alcancemos, de fato, uma educação de qualidade.
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Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
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1 INTRODUÇÃO
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2 DESENVOLVIMENTO
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Grifo nosso.
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podem mudar o mundo”. Logo, por mais que as condições sejam adversas, a
vontade de mudar e de melhorar nosso cenário deve persistir; e a mudança começa
dentro do ser humano.
Outro aspecto a ser considerado diz respeito à figura do professor. Jean-
Jacques Rousseau mencionou que o mestre deve ter um caráter incorruptível, em
todas as fases que acompanha, instrui e direciona o estudante. O professor, sendo
ele mesmo sujeito de sua prática, é um agente fundamental na formação de
indivíduos que possam experienciar o estado de flow, seja no âmbito dos estudos,
do trabalho, das relações interpessoais, em qualquer esfera da vida humana, pois
“flow” quer dizer fluir e a ação pode ser revigorante e libertadora. O próprio Currículo
Paulista, à guisa da BNCC, apregoa o autoconhecimento como uma ferramenta para
a educação dos nossos dias. Tanto o autoconhecimento, quanto a felicidadania e o
estado de flow são faces de uma mesma moeda; quanto acionadas adequadamente,
essas ferramentas possibilitam bem-estar, satisfação e, conseguintemente, a cultura
da paz.
Precisamos considerar, no entanto, que as normas, embora bem elaboradas e
coerentes, não possuem validade alguma se não são exequíveis, praticadas. Assim,
é preciso investir na formação e na valorização dos profissionais da educação,
reconhecendo a importância do seu papel na sociedade, para que haja um ambiente
propício à aprendizagem.
Lógico que as questões de ordem material são imprescindíveis. Para que
professores exerçam suas funções de forma adequada, com salários justos e
condições de trabalho dignas, é necessário real investimento. Afinal, como disse
Paulo Freire, "o educador não é apenas um técnico competente, mas um intelectual
comprometido com a transformação social". Com essas condições atendidas,
poderemos garantir uma educação de qualidade e contribuir para a construção de
um futuro melhor. Por outro lado, há também os “condicionantes internos”, como
nosso grau de autoconhecimento. Se não acionarmos estas ferramentas, se não
entendermos que essa seara perfaz, sim, os escopos da educação, um ambiente de
cultura da paz, como postula a Lei 13.663 de 2018, não tem a mínima chance de ser
construído.
A partir do exposto, tem-se como proposta apresentar às equipes da rede
municipal de ensino ferramentas práticas para o cultivo do estado de flow no
trabalho, com vistas à construção da Cultura da Paz e da felicidadania nas escolas.
A paz significa seres humanos trabalhando juntos para resolver conflitos; ela
respeita padrões de justiça, satisfaz necessidades básicas do homem e honra os
direitos humanos (Morrison & Harris, 2003 in Columa).
Foucault, em “Vigiar e punir”, correlaciona as escolas de sua época a prisões.
No atual contexto, entretanto, a realidade ainda guarda semelhanças, afinal o atual
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sinal que marca a transição de horários é geralmente o mesmo utilizado nas
penitenciárias, para darmos um exemplo. E mais: a escola reproduz um ambiente
austero dos mosteiros religiosos: as crianças não podem brincar e se movimentar
pois correm o risco de quedas; devem ficar paradas, sentadas em suas cadeiras.
Para endossar este último contexto, vale lembrar “O nome da rosa” de Umberto Eco,
em que a realidade fria e dura de um mosteiro negava a seus integrantes o direito,
por exemplo, ao riso!
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3 CONCLUSÃO
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4 REFERÊNCIAS
CABRAL, João Francisco Pereira. "A educação no “Emílio” de Rousseau"; Brasil Escola.
Disponível em
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-educacao-no-emilio-rousseau.htm. Acesso
em 02 de novembro de 2022.
JESUS, R. de Cássia Dias Pereira de; MILANI, Feizi M. (org). Cultura de paz: estratégias,
mapas e bússolas. Salvador: INPAZ, 2003.
NASCIMENTO, M. (2000). Por uma educação pela paz e pela não violência. Revista
Novamerica, (48).