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Gilberto Seleme
Vice-presidente
S491g
Serviço Social da Indústria
Guia de convivência na escola : uma cultura de paz / Serviço
Social da Indústria. Departamento Regional de Santa Catarina.
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento
Regional de Santa Catarina. - Florianópolis: FIESC, 2024.
38 p. : il. color ; 21 cm.
CDU: 316
Ficha Catalográfica elaborada por Luciana Effting Takiuchi – CRB 937 / 14° Região
Sede
Rodovia Admar Gonzaga • 2765 • Itacorubi • Florianópolis - SC,
88034-001 • Tel.: (48) 3231-4100 • http://sc.senai.br/
PALAVRA INSTITUCIONAL
Sabendo da nossa importância e responsabilidade
diante da indústria e da sociedade, a Federação das
Indústrias do Estado de Santa Catarina e suas entidades
buscam adotar padrões de ética e conduta em suas ações,
intenções e posicionamentos.
Este documento pretende assegurar um ambiente
socialmente saudável, propiciando algumas condições
indispensáveis para que todos os que dele participam
possam ampliar seus horizontes, trabalhar suas aptidões e
expressar seus interesses, tornando-se cidadãs e cidadãos
aptos a atuar de maneira ativa, pacífica e produtiva nos
diversos aspectos da vida.
Sabemos que o desenvolvimento humano é um
processo dinâmico ao longo do qual, com frequência,
eclodem conflitos complexos que podem causar
perplexidade e insegurança e, com isso, comportamentos
indesejáveis ou até mesmo inadmissíveis em um ambiente
escolar. Nesse sentido, é parte fundamental do processo
educativo garantir que regras saudáveis de convivência
sejam observadas.
Em nossa missão de cuidar e educar, equipes
pedagógicas, docentes, discentes, familiares e comunidade
em geral devem obedecer regras de comportamento
e convivência, assim como encorajar uns aos outros a
respeitarem as diferenças e a praticarem a tolerância.
Desejamos provocar inquietações tanto por meio
de programas educacionais de excelência e qualidade,
voltados para o desenvolvimento humano e que
potencializem o exercício da autonomia e do senso crítico,
como por intermédio de ações que busquem fazer do
estudante um protagonista no processo de construção de
seu conhecimento. Esse é um instrumento de apoio que
se torna um indispensável referencial para as escolas SESI/
SENAI de Santa Catarina.
Nas próximas páginas, apresentaremos os
compromissos fundamentais que indicam a conduta
esperada e coerente de nossas políticas e procedimentos.
Ansiamos por caminhos que levem a uma convivência
ainda mais harmoniosa, ética, produtiva, transparente e
motivadora para todas as nossas unidades de ensino.
Este documento representa o esforço conjunto de
muitas pessoas, às quais agradecemos, na convicção de
que o tenham feito imbuídas da responsabilidade pela
educação SESI/SENAI.
Convivência.............................................................................................. 28
Referências.............................................................................................. 37
Ficha técnica............................................................................................ 40
“A Educação é compreendida como um direito em si mesmo e um
meio indispensável para o acesso a outros direitos.
2.1 ESTUDANTES
Refere-se à ruptura
do contrato social da
aprendizagem da boa
educação. Falta de polidez Andar pela sala,
ou ações que ferem os incomodar os outros,
códigos de boas maneiras. cochichar, falta
São incivilidades que de pontualidade,
constituem microviolências conversa à margem
ou pequenas agressões do que está sendo
Manifestação cotidianas. Caracterizam- tratado em classe,
perturbadoras se como atentados entretenimento com
ou recorrentes ao direito de objetos impróprios
indisciplinadas cada um ser respeitado, ou à atividade e
como pequenas infrações ao momento,
Indisciplina à ordem estabelecida, comportamentos
social diferenciando-se de irritantes, desordem,
condutas criminosas ou indelicadezas,
delinquentes. barulhos,
Incomodam mais pela impolidez, apelidos,
intensidade e frequência maledicências,
do que pela gravidade. fofocas, zombarias,
A incivilidade não levantar, jogar
contradiz a lei, nem o objetos, gargalhar,
regimento interno do gritar, demonstrar
estabelecimento, mas as indiferença,
regras de boa convivência. brincadeiras e
Ela rompe com as interrupções.
expectativas do que se
espera como boa conduta
social.
Principais problemas de
Conceito Exemplos
convivência na escola
É aquela dirigida
diretamente à instituição,
aos que fazem parte dela ou
a representam (pessoas ou
coisa). Caracteriza-se por Lesões, extorsão,
atos agressivos intencionais tráfico de drogas na
Manifestações que supõem força, coerção, escola, agressões
Violência
de caráter expressão física intensa e físicas, furto,
dura
violento imposição que provocam depredação, porte
dano e destruição. É de arma, abuso
regulada pelo código penal, sexual.
ou seja, trata-se de ações
que atacam a lei com o uso
da força ou com a ameaça
de usá-la.
É aquela dirigida
diretamente à instituição,
aos que fazem parte dela ou
a representam (pessoas ou
Furtos e
coisa). Caracteriza-se por
depredações
Violência atos agressivos intencionais
Manifestações de pouca
branda que supõe força, coerção,
de caráter significância,
(pequenas expressão física intensa e
violento insultos, atos que
violências) imposição que provocam
visam humilhar,
dano e destruição. Também
difamação.
são reguladas pelo código
penal, ou seja, trata-se de
ações que atacam a lei,
porém de menor gravidade.
Elaboração
A primeira edição deste documento é fruto da colaboração
coletiva do Departamento Regional e da Coordenadoria
Pedagógica e de Qualidade Educacional através de Kelly Bueno
e os interlocutores do Programa de Acolhimento e Convivência
juntamente com a Assessoria do Prof. Dr Raul Alves de Souza,
do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (GEPEM)
da UNESP sob a supervisão da Profa Dra. Luciene Tognetta. A
segunda edição contou com a revisão de Andrea Domingos de
Siqueira Pedrinho.
Gerência do Centro de Educação Digital
Fabiano Bachmann
Design Educacional
Michele Antunes Corrêa
Sabrina Paula Soares Scaranto
Projeto Gráfico
Leandro Rosa da Silva
Tatiana Daou Segalin
Diagramação
Leandro Rosa da Silva