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RUTH CLEIA DA COSTA PAES

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA


CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RUTH CLEIA DA COSTA PAES

O ESPORTE NA EDUCAÇÃO FISICA COMO PRÁTICA DE


INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

O ESPORTE NA EDUCAÇÃO FISICA COMO PRÁTICA DE


INTEGRAÇÃO E INCLUSÃO
PROJETO DE ENSINO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

CAPANEMA - PA
2022
CAPANEMA - PA
2022
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como
requisito parcial à conclusão do Curso de
Educação Física.

Orientadores:
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2. TEMA DO PROJETO...............................................................................................5
3. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................6
4. SÉRIE/ANO PARA QUAL O PROJETO SE DESTINA............................................7
5. PROBLEMATIZAÇÃO............................................................................................. 7
6. OBJETIVOS.............................................................................................................8
7. REFERENCIAL TÉORICO......................................................................................9
8. METODOLOGIA....................................................................................................12
9. CRONOGRAMA.................................................................................................... 14
10. RECURSOS UTILIZADOS.................................................................................. 14
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................15
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 16
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1. INTRODUÇÃO

A educação inclusiva é sustentada por diferentes documentos que


auxiliam em sua obrigatoriedade, como a Constituição Federal de 1988
(BRASIL, 1998) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96
(BRASIL, 1996), que são referenciais históricos para afirmar o dever da oferta
igualitária de condições para que o aluno acesse o ambiente escolar e
permaneça nele. Esses documentos estão de acordo com o Inciso I, Artigo 28, do
Decreto nº 99.710/1990, que reconhece o direito à educação para as crianças e
afirma que ele deve ser disponibilizado com igualdade.
De acordo com a UNESCO (2013), a inclusão social no Brasil vem avançando
vigorosamente, pois ainda há a existência de alguns indivíduos em aceitar e
conviver com as diferenças alheias, dificultando em transformar o Brasil em um país
de todos.
Sanches e Teodoro (2006) concluem em suas pesquisas que a escolarização
vem desde a década de 50 tentando introduzir os conceitos de integração e inclusão
em suas bases. Esse efeito vem sendo alcançado aos poucos com as adoções de
medidas que viabilizem o trabalho entre pessoas com necessidades especiais e
pessoas sem necessidades.
Para Bickel, Marques e Santos (2012) o esporte é um meio muito importante
para mudar as vidas de muitas pessoas, principalmente crianças e adolescentes,
impulsionando-as a superar obstáculos e a crescer em noções de solidariedade e
respeito as diferenças.
O esporte é um importante meio de promover a socialização, pois consegue
atingir valores tais como: amizade, coletivismo, solidariedade, fatores que se
destacam para vencer os efeitos da pobreza.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) ditados pela Resolução nº 2,


de 7 de abril de 1998, pelo Conselho Nacional de Educação, obrigou que as
escolas garantissem a igualdade de acesso aos alunos. A Educação Física
estabeleceria como todas as disciplinas, uma relação entre a educação
fundamental e a vida cidadã através da articulação entre vários aspectos
como a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, o
trabalho, a ciência e a tecnologia, a cultura e as linguagens. (ALVES, 2013).

A educação inclusiva pressupõe escola aberta para todos; ambiente em que


todos aprendam juntos quaisquer que sejam as suas dificuldades. Primeiramente a
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escola tem que cumprir essa prerrogativa como uma sociedade democrática na qual
a justiça, o respeito pelo outro e a equidade sejam princípios para uma escola
inclusiva. A educação física é uma das melhores disciplinas no ambiente escolar,
pois através de atividades e jogos lúdicos promove a integração de todos os alunos.
Para Quadros et al (2014):
A prática da cultura esportiva nas aulas de educação física surgiu pela
necessidade de desenvolver com os alunos a pratica da iniciação esportiva,
incentivando-os a entendimento não somente do praticar pelo praticar, e sim
pela aprendizagem cognitiva motora e pela socialização. (Quadros et al,
2014)

2. TEMA DO PROJETO

Um tema, segundo Marconi e Lakatos (2003, p. 44), é um “assunto que se


deseja provar ou desenvolver” ou, ainda, em expressão evocada pelas autoras,
“uma dificuldade ainda sem solução”. A escolha de um tema está balizada,
frequentemente, por fatores internos (afinidade pessoal, compatibilidade com a área)
ou externos (tempo, acesso a materiais, etc.) (MARCONI; LAKATOS, 2003)
A simples escolha do tema educação e esporte nos possibilitariam dissertar
inúmeras teses, isto porque a educação e o esporte são temas amplos que
abrangem diferentes campos do conhecimento e, ainda, pouco discutidos por parte
de educadores e profissionais. Assim, procuramos tratar neste trabalho questões
relativas à pedagogia do esporte, voltando o nosso olhar para a formação do
professor de Educação Física.
É sabido que vivemos numa sociedade complexa. A instituição família
encontra-se, hoje, de "mãos atadas" que, somado ao desaparecimento da
socialização primária, mergulha numa profunda crise de valores sociais. É neste
ponto que entendemos o papel decisivo do esporte, juntamente com a educação, na
busca por princípios e valores sociais, morais e éticos. É necessário, portanto,
buscarmos uma nova orientação a qual os valores do esporte, do jogo e da
brincadeira, não permaneçam apenas dentro das escolas ou dos clubes, mas que
transitem para além. Dessa forma, cabe ao professor de Educação Física criar
condições para que o esporte seja assumido como um valor de referência na
inclusão e no bem-estar, não apenas de crianças e jovens, como também de adultos
e idosos.
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A discursão trazida pelo projeto está centrada na temática do esporte na


educação física como ferramenta de integração e inclusão nas turmas do 5º ano do
ensino fundamental.

3. JUSTIFICATIVA

Justifica-se a escolha do tema, enfatizando quer é preciso investir e


implementar projetos que atendam os indivíduos que são desfavorecidas.
Barreto e Perfeito (2019, p.154) enfatizam que é necessário determinar ações,
atividades que promova a socialização de maneira positiva, a inclusão social. Assim,
apresentam o esporte como alternativa para minimizar a criminalidade, desenvolver
a formação dos sujeitos de maneira integral: desenvolvimento motor, social, moral e
psicológica.
Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser
humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido
social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do
processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e
não se interagem.
Sabemos que a educação física tem um campo bastante ligado ao esporte,
mas para Barroso e Darido (2006) é indispensável que essa ligação tenha um valor
pedagógico maior do que o incorporado a ela, possibilitando a todos os alunos sem
exceção a oportunidade assídua nas aulas.

Não se pode deixar de mencionar, portanto que o esporte é um fenômeno


sociocultural considerado patrimônio da humanidade. (BARROSO, DARIDO,
2006).

Darido et al (2001) aborda que a educação física em seus parâmetros


curriculares nacionais deve ser dirigida a todos os alunos, sem descriminação. Ou
seja, a base da educação física é integrar cada aluno sem levar em consideração
seus aspectos diferenciados e sim somá-los como qualidades às modalidades.
Desse modo, afirma-se que “o esporte é, isto sim, um poderoso fator de
desenvolvimento humano num sentido mais amplo, porque contribui de forma
decisiva para a formação física e intelectual das pessoas."(Ministério do Esporte,
2004).
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Desse modo, a inclusão social é uma das maneiras utilizadas em diversos


lugares com as práticas esportivas.

A inclusão social através das práticas esportivas tem demonstrado ser


bastante eficiente para a formação pessoal e diminuição da violência
urbana. Da mesma forma contribui para a autoestima dos indivíduos que se
envolvem nessas práticas, promovendo a sua integração na sociedade
(NUNES; TRUSZ, 2018, p.17).

O trabalho justifica-se por meio da grande necessidade de desenvolver a


integração e inclusão no âmbito educacional, ou seja, fazer a inclusão acontecer de
fato. Entende-se que o projeto proporcionará discussão sobre valores e inclusão em
busca da igualdade de oportunidades e de integração de pessoas que se encontram
em estado de vulnerabilidade. Assim, visa contribuir para a formação de crianças e
adolescentes por meio de práticas esportivas em um processo educacional inclusivo.

4. SÉRIE/ANO PARA QUAL O PROJETO SE DESTINA

Os participantes serão alunos do 5º Ano Ensino Fundamenta e incluindo a


participação de todos e crianças com deficiência física, intelectual, visual. As
atividades serão desenvolvidas no espaço escolar, juntamente com profissionais
da Educação Física, contando também com a participação de todos os
professores da instituição escolar.

5. PROBLEMATIZAÇÃO

O projeto está pautado em uma problematização que visa saber como o


esporte pode favorecer a integração e inclusão na escola. Existem diversas
diferenças entre os alunos que vão desde ao seu estado físico e mental até sua
personalidade.
A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento
integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas
necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades,
expectativas e desejos dos outros. É uma forma de desenvolver as competências
técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de
desenvolvimento individual e social.
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Problematiza-se o fato de compreender e refletir a inclusão social por meio do


esporte, sendo ele um pro cesso que irá reunir diversas pessoas e grupos,
instituições, entre outros. Entretanto, pesquisas apontam as ocorrências de práticas
tradicionais e excludente, uma dificuldade de aceitar e apoiar a questão da
deficiência. Além disso, destacam também as políticas públicas voltada
para esse atendimento, a qual, embora os deficientes praticam os esportes, não há
leis efetivas que garantam a inclusão deles no esporte.
A disciplina de educação física pode ser um dos principais meios de inclusão
ser aproveitado pela escola. Dentro dessa perspectiva como realmente a escola lida
com a integração nas aulas de educação física? Como o profissional de educação
física trabalha cada diferença? Como ele explora o esporte, principal conteúdo
abordado pela disciplina para ter finalidade de integração?

6. OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL:
Analisar a introdução do esporte como instrumento integrado na aula de
educação física.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

 Promover a inclusão por meio do esporte;


 Avaliar as aulas de educação física como meio de integração.
 Visualizar a participação da escola no quesito de socializar cada
aluno;
 Compreender a capacitação do professor como provedor de conexões
entre as diversidades.
 Desenvolver métodos de ensino facilitadores para os deficientes e sua
inclusão.
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7. REFERENCIAL TÉORICO

Diante a literatura, destaca-se que os esportes a pedagogia estão


relacionados, conforme as percepções das metodologias, que devem ser refletidas,
discutidas teoricamente, no que diz a respeito de como ensinar, o que ensinar, para
quem é porquê. Essa percepção afirma-se em Tolentino e Oliveira (2015, s/p), a
qual visam o esporte como instrumento pedagógico que irá cumprir com os objetivos
gerais da educação, isto é, a formação e desenvolvimento dos sujeitos para a
cidadania e práticas sociais.
O campo pedagógico do Esporte é um palco rico para a exploração de
novos sentidos e significados, permitindo que se explorem as ações dos
educandos envolvidos nas diferentes situações, além de ampliar o campo
experimental do indivíduo, pois cria obrigações, estimula a personalidade
intelectual e física e oferece chances reais de integração social, pois, o
esporte tem a capacidade de integrar o sujeito, independentemente de sua
classe social, raça ou religião.

O esporte é uma atividade humana historicamente criada e socialmente


construída (BRASIL, 2009). Refletem os costumes, os valores e até mesmo os
modos de produção de uma sociedade.
Conforme Vilela (2020, p.21)

As deficiências físicas estão muito presentes em nossa sociedade, o Dec.


3.298/99 define o termo incapacidade no seu art.3° sendo I – deficiência:
toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica,
filosófica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de
atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.

Para Bracht (1999), inicialmente deve-se entender como foi construído as


ideologias da Educação Física moderna.

O que é Educação Física? Algumas respostas carecem de uma teorização


mais ampla sobre os fundamentos da Educação Física Escolar, como por
exemplo: a) Educação Física é educação por meio das atividades corporais;
b) Educação Física é educação pelo movimento; c) Educação Física é
esporte de rendimento; d) Educação Física é educação do movimento; e)
Educação Física é educação sobre o movimento. (Coletivo de Autores,
1992)

Para Santos e Oliveira (2015) o esporte na educação física moderna ainda


tem cunho competitivo e ainda visa à formação de atletas; porém em seus
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Parâmetros Curriculares a base é a inclusão de métodos que integrem todos os


participantes.
Para Costa et al (2013) o esporte é uma ferramenta fundamental para a
disciplina de educação física, pois abrange uma gama de possibilidades infinitas a
seres trabalhados.

A presença do esporte nas aulas de educação física é indispensável, já que


sua função vai além de ensinamentos exclusivos para serem aplicados
dentro da escola. Agrega valores e princípios para a vivência social, sendo
que ela tem a função de educar para a vida. (COSTA ET AL, 2013).

Independentemente de qualquer debate político e legal justificou-se ao longo


da história como uma pratica cultural e simbólica própria da sociedade brasileira.
(BARROSO, DARIDO 2006 apud PESSERICO, 2009).
Para Oliveira (2007) a educação física deve associar a avaliação e a inclusão,
pois é necessário que o profissional e a escola entendam as qualidades e limitações
de seus alunos para que assim possam trabalhar a integração e a inclusão.
No início como afirma Costa e Sousa (2004), a educação física em teoria
distanciava o que era diferente de sua definição de “corpo perfeito” então alunos
ditos fora de forma ou deficientes físicos se viam excluídos por não poderem realizar
certos exercícios constantemente estimulados nas aulas de educação física.
No entanto, é preciso compreender o deficiente ou indivíduo que precisa ser
incluído, pois, as pessoas são diferentes umas das outras, com maiores
características, "existem diferenças no desempenho de participantes individuais, por
exemplo, em equilíbrio ou agilidade" (FERREIRA, et ai, 2019, p.519). Diante sua
pesquisa, apontam que os participantes traem habilidades cognitivas e motoras
semelhantes a qual facilita no planejamento, bem como o tratamento das diferenças.

De modo que, as práticas enquanto profissional de educação física no


laboro com crianças, adolescentes e adultos com algum tipo de deficiência
levam a certeza de que o profissional de educação física e/ ou o professor
escolar ou universitário não precisa se exaurir no planejamento das práticas
pedagógicas de ensino de forma tão diferenciada, visto que, por exemplo,
tanto os alunos (praticantes) sem deficiência - de alguma atividade física de
lazer (desporto) aquático quanto os com deficiência mental e cadeirantes
formam um grupo que com habilidade e competência do profissional [...]
(FERREIRA, et at 2019).
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Desse modo, entende-se que o profissional consegue minimizar as diferenças


de modo que ofereça as oportunidades de inclusão e inserção social. Dependendo
do grau da deficiência, é possível que aprendam com os outros aumentando as
possibilidades, habilidades e probabilidade de desenvolver as habilidades motoras e
cognitiva. Contudo, destacam que não será pela rotulação no foco das dificuldades
dos deficientes e sim uma promoção de integração em um contexto de diversas
áreas, nos ambientes escolares ou entidades de lazer a qual estarão preparados
para efetivar o exercício básico da cidadania por meio de uma educação inclusiva.
Caracteriza-se o ambiente escolar como o espaço ideal para que ocorra
projetos e programas que visam a inclusão social por meio do esporte:

As escolas são espaços criados para o ensino do conhecimento e para


formação de cidadãos de forma qualitativa e equitativa, é dentro dela que
devem surgir ações inclusivas que favoreçam as trocas de experiências
entre os alunos, para que assim aprendam a respeitar a todos de forma
mútua (FIRBIDA, 2018; p.9).

Sendo assim, destaca-se a escola deve promover um ensino de qualidade,


bem como garantir o acesso e permanência por meio de uma organização que
atenda todos os estudantes, principalmente aqueles com necessidades especiais. E
a disciplina de Educação Física, como obrigatória, deve contribuir para mobilizar a
prática de atividades físicas de todos os participantes, incluindo os deficientes ou
vulneráveis.
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8. METODOLOGIA

O trabalho será realizado primeiramente com levantamento de material


bibliográfico para um melhor entendimento sobre as questões a serem avaliados.
Para que se tenham dados referentes a tema pesquisa, assim, se faz necessário a
realização de uma minuciosa pesquisa bibliográfica.
Nesse sentido a pesquisa bibliográfica se torna importante porque de acordo
com as palavras de Severino (2007) a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza
a partir do registro disponível decorrentes de pesquisas anteriores em documentos,
artigos, teses e etc.
Em seguida os profissionais irão apresentar os benefícios das atividades
físicas, orientar sobre os alongamentos, cuidados com a postura e desenvolvimento
das técnicas de cada atividade conforme a velocidade, ritmo e intensidade, bem
como controle da frequência cardíaca e cuidados com a pressão arterial.
Assim, é preciso compreender que na disciplina de Educação Física, a Base
Nacional Comum Curricular (BNCC):
[...] tematiza as práticas corporais em suas diversas formas de codificação e
significação social, entendidas como manifestações das possibilidades
expressivas dos sujeitos; produzidas por diversos grupos sociais no
decorrer da história. Nessa concepção, o movimento humano está sempre
inserido no âmbito da cultura e não se limita a um deslocamento espaço-
temporal de um segmento corporal ou de um corpo todo. (BRASIL; 2017;
p.213)

A metodologia seguirá em base no que diz o documento, utilizará por base da


temática esporte, a qual reúne as manifestações mais formais. Assim, o profissional
irá considerar a prática na presença nos meios de comunicação, orientado pela
comparação do desempenho dos sujeitos ou grupos, por meio das regras formais
organização para o desenvolvimento de competições. Assim diante das categorias
citadas no documento, será explorado a categoria do combate (judô), invasão ou
territorial (basquetebol) e as práticas corporais e aventura (natação).
Nas atividades de judô, será realizado primeiro momento o reconhecimento
do local, espaços que podem ser perigosos e também utilizar estímulos sonoros
para orientar os deficientes visuais. O profissional irá escutar o aluno e estabelecer o
diálogo, compreender como sujeito da aprendizagem.
A atividade de basquetebol será proporcionada para aos deficientes físicos,
permanentes nos membros inferiores. Assim, o profissional irá classificar os
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jogadores baseados em seus movimentos durante a performance de habilidade de


basquete como: empurrar a cadeira, driblar, passar, receber, arremessar e pegar
rebotes. No entanto, levará em consideração uma classificação funcional, a qual
determinará numeração, classificação de cada atleta com menos mobilidade para
possibilitar a todos o espaço e não tenham impedimento em suas capacidades
motoras.
A atividade de natação, terá como contribuição de um espaço de aulas de
natações, em parceria com os organizadores do projeto. A metodologia utilizada
será a mesma para todos, adaptação ao meio liquido, ensino dos nados,
aperfeiçoamento e treinamento com passagem por níveis de complexidades
ascendentes.
Contudo, diante as atividades, a realização desta irá proporcionar a
autonomia, independência, prevenção de doenças secundários, desenvolvimento
motor, na velocidade, agilidade, força, equilíbrio, coordenação, ritmo, flexibilidade,
capacidades cardiorrespiratórias, raciocínio, atenção, melhora na percepção de
espaço, concentração, socialização, espirito de luta, ansiedade e autoestima.
Este trabalho pretende dar apoio prático e teórico aos pais e alunos
valorizando os aspectos preventivos, informativas e discursivas para isso organizei
atividades voltadas ao veículo de informações, construção de conceitos que estejam
de acordo com a temática, as atividades serão relacionadas pressupondo a
integração e inclusão a todos da comunidade escolar, juntamente com os pais e os
alunos.
Abaixo sugestões de atividades a serem realizadas ao longo do
desenvolvimento do projeto:

 Ampliar conceitos a partir de debates e socialização;


 Assistir documentários sobre o tema;
 Palestras e exposições a respeito;
 Reuniões e pesquisas de explorem o tema.
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9. CRONOGRAMA

ATIVIDADES/PERÍODO 2022 SET OUT NOV DEZ


Levantamento da leitura X X
Montagem do projeto X X
Pesquisa Bibliográfica X X
Entrega do trabalho X
Correção X
Defesa X

10. RECURSOS UTILIZADOS

Para realizarmos o projeto contaremos com alguns recursos humanos e materiais:

RECURSOS HUMANOS:
 Coordenador Pedagógico
 Assistente Administrativo
 Profissionais da Educação Física
 Estagiários

RECURSOS MATERIAIS:
 Tatame;
 Quimonos
 Faixa (cores)
 Bola de basquete
 Espaço para a natação
 Óculos para natação
 Computador
 Acesso à Internet
 Câmera digital
 Celular
 Textos online ou impressos
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11. AVALIAÇÃO

Será avaliado bimestralmente, por meio de um relatório do presente projeto,


sendo ele elaborado pelos profissionais da Escola, coordenadores. Será observado
se houve progressão e realização do processo de inclusão em sua totalidade,
acompanhamento individual de cada aula e sua frequência nos treinos e
aproveitamentos das atividades realizadas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O referente trabalho tem como base o conhecimento a respeito da inclusão na


escola. Percebe-se que este ainda é um quesito distante do ideal, porém, a escola
contemporânea vem aos poucos se aperfeiçoando nesta pratica.
O esporte pode funcionar como um propulsor de integração, administrando
seus preconceitos e regras, onde geralmente o trabalho em equipe é o principal
meio pra o fim, ou seja, a vitória.
Vale ressaltar que o esporte, aliado à educação, é uma poderosa ferramenta
da proteção social e resgate de crianças e jovens em situação de risco, pois, quando
não estiverem na escola, estes se manterão ocupados com atividades prazerosas,
diminuindo o ócio e evitando o risco de estarem nas ruas, convivendo e aprendendo
“o que não devem”. O esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às
finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das individualidades, de
formação para a cidadania e de orientação para a prática social.
É preciso entender o esporte, acima de tudo, como um instrumento
pedagógico capaz de agregar valor à educação, ao desenvolvimento das
individualidades, a formação pessoal para a cidadania e a orientação para a prática
social. Já a educação propriamente dita, através da escrita, da leitura, da sala de
aula, tem a capacidade de formar o indivíduo para participar da vida política,
econômica e social das cidades, estados e do país. Precisamos entender que o
papel decisivo do esporte, junto à educação, é a busca por princípios e valores
sociais, morais e éticos. Ao aliarmos esporte e educação de qualidade é possível
que nossas crianças e jovens se sintam participantes da sociedade.
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REFERÊNCIAS

Sanches, Isabel and Teodoro, António. Da integração à inclusão escolar:


cruzando perspectivas e conceitos. Rev. Lusófona de Educação, Jul 2006, n.8,
p.63-83.

BICKEL, E. A., MARQUES, M. G., & SANTOS, G. A. Esporte e sociedade: a


construção de valores na prática esportiva em projetos sociais. EFDeportes.
com revista digital. Buenos Aires. Nº 171, p 17.2012.

BARROSO, A. L. R; DARIDO, S. C. Escola, educação físico e esporte:


possibilidades pedagógicas. Refeld: Revista Brasileira de Educação Física,
Esporte, Lazer e Dança, v. 1, n. 4, p. 101-114, dez. 2006.

BRACHT, V.; ALMEIDA, F. Q. de. A política de esporte escolar: a


pseudovalorização da educação física. Revista Brasileira de Ciências do Esporte,
Campinas, v.24, n. 03, p. 87-102, maio2003.

COSTA, Alberto Martins; SOUSA, Sônia Bertoni. Educação física e esporte


adaptado: historia, avanços e retrocessos em relação aos princípios da
integração/inclusão e Perspectivas para o século XXI. In: Revista Brasileira de
Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 3, p. 7-160, maio 2004.

BEYER, Hugo Otto. Integração e inclusão escolar: reflexões em


torno da experiência alemã. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília, v.8,
n o. 2, p. 157-168, jul/dez. 2002.

DELLANI, Marcos Paulo e MORAES, Deisy Nara Machado. INCLUSÃO:


CAMINHOS,. ENCONTROS E DESCOBERTAS. In: Revista de educação do Ideau.
Vol. 7 – Nº 15 - Janeiro -. Junho 2012.

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