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--------SEMIOSES ------

https://doi.org/10.15202/1981996x.2018v12n2p75

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: DA ESPORTIVIZAÇÃO AOS JOGOS


COOPERATIVOS

SCHOOL PHYSICAL EDUCATION: FROM SPORTS TO COOPERATIVE GAMES

Fábio Narduchi de Paula*


Mestre em Humanidades, Culturas e Artes pela UNIGRANRIO.
Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
fabionarduchi@uol.com.br

Alexandre de Jesus Pereira


Mestre em Desenvolvimento Local pela UNISUAM.
Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro
fabionarduchi@uol.com.br

*Autor para correspondência

RESUMO

Quando se participa de um determinado jogo, faz-se parte de uma mini sociedade, com
possibilidade de formações variadas. Ao se interagir com os outros, com as regras, com as
recompensas e com as punições, se estabelece um processo de formação de valores e
princípios, de modo que tal formação pode afirmar tanto o coletivismo, a cooperação e a
solidariedade quanto a individualidade, a competitividade e o egoísmo. Entretanto, é
importante sinalizar que grande parte dos programas de Educação Física pouco, ou quase
nada, oferecem como alternativa aos jogos competitivos. Este artigo propõe discutir, por meio
de pesquisa bibliográfica, os Jogos Cooperativos como alternativa metodológica ao esporte
que vem sendo praticado, de forma ampla, nas aulas de Educação Física escolar, com a vitória
dos “mais habilidosos” sobre os “menos habilidosos”, acarretando, sucessivas experiências de
fracasso à grande parcela dos alunos que assiste. O artigo busca, portanto, esclarecer de que
modo esportes tradicionais podem ser alterados, para se fazer valer a cooperação entre pares,
apresentando e discutindo, para isso, a divisão dos jogos cooperativos em diferentes
categorias, conforme realizada por Terry Orlick. A Educação Física escolar, que tem
demonstrado, desde a década de 1980, intenções de mudar sua visão excessivamente
esportiva e competitiva, apoiada nos referenciais dos jogos cooperativos, pode e deve, por
conseguinte, assumir esse compromisso, tornando-se a proposta mais adequada para a
efetivação dessa perspectiva de mudança.

Palavras-chave: Cooperação. Jogos cooperativos. Educação Física Escolar.

ABSTRACT

When we participate in a particular game, we are part of a mini-society, which can form us in
varied directions. In interacting with others, with rules, rewards and punishments, we

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establish a process of formation of values and principles, so that such formation can affirm
both collectivism, cooperation and solidarity as well as individuality, competitiveness and
selfishness. However, we note that most Physical Education programs offer little or no
alternative to competitive games. This article proposes to discuss, through a bibliographical
research, Cooperative Games as a methodological alternative to the sport that has been
widely practiced in School Physical Education classes, with the victory of the "most skillful"
over the "less skilled" , thus resulting in successive experiences of failure, the large portion of
the students they attend; it seeks, therefore, to clarify how traditional sports can be altered
in order to assert the cooperation between peers, presenting and discussing, for this, the
division of cooperative games in different categories, as realized by Terry Orlick. The School
Physical Education, which has shown, since the 1980s, intentions to change its overly sporty
and competitive vision, supported by the references of cooperative games, can and should
therefore make that commitment, becoming the most appropriate proposal to realize this
perspective of change.

Keywords: Cooperation. Cooperative games. Physical school education.

1 INTRODUÇÃO

A Educação Física escolar é componente curricular obrigatório da Educação Básica


(BRASIL, 1996). Para tanto, a sua prática e os valores transmitidos não são isentos de
pressupostos filosóficos, podendo perpetuar modelos ora conservadores, de perpetuação do
status quo vigente na atual sociedade capitalista, ora modelos transformadores, de
transformação desse status quo.
Dessa forma, constata-se, assim como Correia (2004 apud CORREIA, 2006a), a
importância de se rever os paradigmas e valores atrelados ao modelo competitivo das
relações sociais e humanas que se estabeleceram em nossa sociedade capitalista, modelo e
valores, amplamente e, muitas vezes, enfatizados, inconscientemente, pela visão
esportivizante da Educação Física.
Segundo Rodrigues (2003, p. 71), “a Educação Física desenvolve-se numa escola cuja
cultura possibilita a exclusão de todos os que não se enquadrem nos padrões esperados.”. O
autor afirma que tal possibilidade de exclusão não é negligenciável e que a Educação Física
escolar, obviamente, influenciada por essa cultura escolar, segue e participa dessa exclusão,
de maneira que a cultura desportiva e competitiva, dominante nas propostas curriculares da
área, cria um obstáculo adicional à inclusão de alunos que são, à partida, encarados como
menos capazes para um bom desempenho, por variadas razões, numa competição.

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De acordo com Darido (2003 apud DARIDO; RANGEL, 2008), no que tange à Educação
Física na escola, tem havido, desde meados da década de 1980, mudanças nas suas
concepções, “em um processo que envolve diversas transformações, tanto nas pesquisas
acadêmicas nesse segmento, quanto na prática pedagógica dos professores do componente
curricular” (p. 5).
Atualmente, coexistem, na área da Educação Física, várias concepções, tendo em
comum a tentativa de romper com o modelo mecanicista, esportivista e tradicional, dentre
elas, a Baseada nos Jogos Cooperativos (DARIDO; RANGEL, 2008), que será objeto de estudo
do presente artigo, que propõe discutir, por meio de pesquisa bibliográfica, acerca de tais
jogos como alternativa metodológica ao esporte que vem sendo praticado, de forma ampla,
nessas aulas, com a vitória dos “mais habilidosos” sobre os “menos habilidosos”, acarretando,
pois, sucessivas experiências de fracasso a grande parcela dos alunos que assiste. Além disso,
busca esclarecer de que forma os esportes tradicionais, tais como o futebol, o basquetebol, o
voleibol, o handebol, dentre outros, podem ser alterados para se fazer valer a cooperação
entre pares, apresentando e discutindo, para isso, a divisão dos jogos cooperativos em
diferentes categorias, conforme realizada por Terry Orlick (1989 apud SOLER, 2003), tendo em
vista que “praticar os jogos cooperativos é, antes de mais nada, exercitar a cooperação na
própria vida” (SOLER, 2003, p.18). Além do mais, “a cooperação aprende-se cooperando”
(CALLADO, 2001 apud CORREIA, 2006a, p. 156).

1.1 Educação Física Escolar: do Competir ao Cooperar

De acordo com Amaral (2004) quando diz que, por meio do jogo, o homem constrói

pontes de comunicação e que, a apartir disso, deve-se estar vigilantes para as mensagens que
se transmite por intermédio dele, para, assim, não se reproduzir os valores individualistas e
agressivos da sociedade em que se vive.
Tendo em vista o fato de o corpo se constituir num corolário de um intrínseco inter-
relacionamento entre natureza e cultura, isto é, como resultado de uma construção cultural,
que lhe conferirá diferentes “marcas” em diferentes espaços, tempos, grupos sociais, étnicos,
etc. (GOELLNER, 2010), deve-se, como educadores do corpo, estar atentos para a formação
que lhe pode proporcionar em termos de valores e de vivências, em busca de uma ética
cooperativa.

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Conforme Soler (2003), o professor Terry Orlick da Universidade de Ottawa, no
Canadá, “quando se participa de um determinado jogo, se faz parte de uma mini sociedade,
que pode formar os indivíduos em direções variadas” (p. 38). Assim, de acordo com Correia
(2006a), “Ao se interagir com os outros, com as regras, com as recompensas e com as
punições, se estabelece um processo de formação de valores e princípios” (p. 155) e tal
formação pode afirmar tanto o coletivismo, a cooperação e a solidariedade quanto a
individualidade, a competitividade e o egoísmo. No entanto, segundo esse mesmo autor,
“grande parte dos programas de Educação Física pouco ou quase nada oferecem como
alternativa aos jogos competitivos” (p. 155).
De Paula (2018), em seu estudo que busca investigar as representações sociais acerca
do corpo nas aulas de Educação Física escolar1, acaba por concluir que tais representações,
em alunos do Ensino Fundamental, se encontram ancoradas na esportivização dessas aulas
(com trabalhos envolvendo modalidades esportivas como conteúdos, especialmente, o
futebol). Além disso, a pesquisa aponta, por meio de discursos imagéticos, para a competição
nesses espaços, de maneira que um ganha em detrimento do outro que perde2.
Assim, pela noção de habitus levantada na pesquisa, o autor acaba por afirmar, tal
como Betti (1999, p. 27), que “a cultura predominante na escola é a cultura esportiva.”. Desse
modo: “A escola assumiu o ensino do esporte, praticamente como única estratégia. E esta é
uma constatação fácil de ser percebida em toda instituição escolar, tenha ela ou não estrutura
para tal” (p. 26).
Além disso, por intermédio do outro discurso imagético, relacionado à competição, de
maneira que um ganha em detrimento do outro que perde, encontrado com pouca adesão,
mas que se fez presente3, o autor sugere que as aulas de Educação Física escolar têm atuado
no sentido de promover disputas entre pares. Correia (2006a) chega, inclusive, a afirmar que
“não se pode deixar de observar que, no exercício do cotidiano escolar, ainda se reproduz
muito o mito da competição e os processos de esportivização na Educação Física.” (p. 150),

1
Incluindo, aí, “As Representações Sociais como Manifestações do Habitus” (DOMINGOS SOBRINHO, 1998,
p.120, grifo do autor). Este entendido como o modus operandi de pensar e de agir dos grupos produtores das
imagens da pesquisa. Aquelas compreendidas como formas de conhecimento socialmente elaboradas e
partilhadas (JODELET, 1989), “tendo uma orientação prática e colaborando para a construção de uma realidade
comum a um conjunto social” (p. 36, tradução nossa).
2
Categoria semântica – competição (um ganha em detrimento do outro que perde) – presente nos discursos
imagéticos tanto de A5 quanto de A9. Para saber mais, vide a obra As representações sociais de alunos e de
professores acerca do corpo nas aulas de educação física escolar, de De Paula (2018).
3
Encontrado em dois alunos do Ensino Fundamental (A5 e A9).

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apesar do avanço e do esforço teórico para superar os modelos competitivista e tecnicista
dominantes.
Desse modo, uma “lógica competitiva que suscita o individualismo” (FARIA JUNIOR;
FARIA, 1999, p.362) parece permear essas aulas, tal como se pode constatar nos discursos
imagéticos de A5 e de A9, com um alerta para o fato de que é preciso resgatar, na escola, os
valores que privilegiam o coletivo sobre o individual (SOARES et al., 1992).
De Paula, Pereira e Triani (2017, p. 58, tradução dos autores) advogam “pelo uso dos
Jogos Cooperativos nas aulas de Educação Física escolar, acreditando em seu potencial
educativo”, ou seja, “como meio de mudança e, consequentemente, de contribuição para a
consecução, tanto de uma mudança paradigmática dessas aulas quanto de uma nova
sociedade, calcada em outros valores”.
Encontra-se, na literatura da área, uma série de jogos de cunho cooperativo que,
conforme Terry Orlick (1989 apud SOLER, 2003), estariam dentro de determinadas categorias.
O estudioso realizou a divisão dos jogos cooperativos em diferentes categorias, já que,
segundo ele, sempre se faz necessária a adequação dos jogos ao grupo com que se propõe a
jogar.
Os jogos foram divididos em: Jogos cooperativos sem perdedores, em que todos os
participantes formam um único grande time, sendo jogos plenamente cooperativos; Jogos de
resultado coletivo, que permitem a existência de duas ou mais equipes, havendo um forte
traço de cooperação entre as equipes e dentro de cada equipe, tendo, como principal
objetivo, realizar metas comuns (ORLICK, 1989 apud SOLER, 2003, p. 27).
Conforme a divisão de Terry Orlick (1989 apud SOLER, 2003), se tem os Jogos de

inversão, que, segundo o estudioso, reforçam a noção de interdependência, por meio da


aproximação e da troca de jogadores, que começam em times diferentes e que se dividem,
por sua vez, em quatro tipos4.
Além dessas divisões, de acordo com o autor, os Jogos semi-cooperativos, que são
indicados para um início de trabalho com jogos cooperativos, mormente com adolescentes,

4
Os jogos de inversão se dividem em quatro tipos: “Rodízio: Os jogadores mudam de lado de acordo com
situações preestabelecidas, como, por exemplo: depois de sacar (voleibol); após a cobrança de escanteio
(futebol, handebol); assim que arremessar um lance livre (basquete)”; “Inversão do goleador: O jogador que
marca o ponto passa para o outro time”; “Inversão do placar: O ponto conseguido é marcado para o outro time”;
“Inversão total: Tanto o jogador que fez o ponto como o ponto conseguido passam para o outro time” (ORLICK,
1989 apud SOLER, 2003, pp. 27-28).

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num contexto de aprendizagem esportiva, e que oferecem a oportunidade de os participantes
jogarem em diversas posições (ORLICK, 1989 apud SOLER, 2003)5.
Destarte, como podemos perceber, os esportes tradicionais existentes, tais como: o
basquetebol, o voleibol, o futebol, o handebol, dentre outros, podem ser alterados
para se fazer valer a cooperação entre pares e promover, dessa forma, valores como
o respeito entre os participantes, a ajuda mútua, a aceitação das diferenças, o
compromisso mútuo com a obtenção de metas comum a todos, dentro de um
contexto em que todos possam, conforme as ideias de Brotto (2001), VenSer, isto é,
“ser importante e valioso por Ser quem ‘É’ e não pelos pontos que marca ou recordes
que quebra” (p. 99 apud DE PAULA; PEREIRA, 2018, p. 139).

Os autores concordam com Amaral (2004) quando diz que, por meio do jogo, o
homem constrói pontes de comunicação e que, a apartir disso, se deve estar vigilantes para
as mensagens que se transmite por intermédio dele, para, assim, não se reproduzir os valores
individualistas e agressivos da sociedade em que se vive.

2 CONCLUSÃO

Sabe-se que o modelo esportivista, também chamado de mecanicista, tradicional e


tecnicista, é muito criticado pelos meios acadêmicos, sobretudo a partir da década de 1980,
embora essa concepção ainda esteja bastante presente na sociedade e na escola (DARIDO;
RANGEL, 2008), de maneira que, conforme Correia (2006b, p. 11), “A educação física, embora
tenha avançado teoricamente para superar os modelos competitivista e tecnicista no
exercício do cotidiano escolar, ainda reproduz a competitividade do esporte formal”.
De acordo com Brotto (2001), David e Roger Johnson (1989) realizaram inúmeras
pesquisas acerca da Competição e da Cooperação, particularmente, no contexto educacional
e “A maior parte de suas conclusões indicam que o processo ensino-aprendizagem é
enriquecido quando os alunos são colocados em situações de aprendizagem cooperativa” (p.
33), de modo que esses estudos embora não sejam uma referência importante para a

5
“Jogos semi-cooperativos: Indicados para um início de trabalho com jogos cooperativos, especialmente com
adolescentes, num contexto de aprendizagem esportiva. Oferecem a oportunidade de os participantes jogarem
em diferentes posições: Todos jogam: Todos os que querem jogar recebem o mesmo tempo de jogo. Todos
tocam/ todos passam: A bola deve ser passada por entre todos os jogadores do time para que o ponto seja
validado. Todos marcam ponto: Para que um time vença é preciso que todos os jogadores tenham feito pelo
menos 01 ponto durante o jogo. (Podem-se utilizar também outros critérios, tais como bola na trave, no aro ou
na tabela, um saque correto, etc.). Todas as posições: Todos passam pelas diferentes posições no jogo (goleiro,
técnico, torcedor, dirigente, etc.). Passe misto: A bola deve ser passada, alternadamente, entre meninos e
meninas. Resultado misto: Os pontos são convertidos, ora por uma menina, ora por um menino” (ORLICK, 1989
apud SOLER, 2003, p. 28).

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Pedagogia, devem-se constituir como um conjunto de informações que, por seu caráter
científico, devem orientar ações e relações educacionais numa nova perspectiva de ensinar e
aprender uns com os outros (BROTTO, 2001, p. 33).
O autor supracitado finaliza, enfim, dizendo que “tanto para a educação em geral,
como para outras relações sociais e de produção, deveríamos nos pautar pelas evidências
demonstradas por estes e por tantos outros estudos” (p. 33), como Brotto (2002 apud
CORREIA, 2006a, p. 157), que afirma a necesscidade de se “fazer dos Jogos Cooperativos uma
pedagogia para o esporte e para a vida”.
Ressalta-se que a proposta ora apresentada é encarada como transformadora, uma
vez que visa a uma transformação nas aulas de Educação Física escolar e da sociedade, mas
que precisa ser mais estudada e mais contextualizada para assumir os desafios e as
possibilidades de romper com a dominância do paradigma da competição e de levar a
cooperação além dos muros da escola (CORREIA, 2006a).
Concorda-se com Bertrand (2001 apud CORREIA, 2006a) ao se dizer que os estudantes
de hoje serão os principais agentes, condutores e prosseguidores das transformações
paradigmáticas e éticas reivindicadas, atualmente, o que significa, por sua vez, que essas
crianças e esses jovens precisarão de uma educação e de uma formação com valores outros
que não o da competição e o da segregação.
Dessa maneira, a Educação Física escolar, que tem demonstrado, desde a década de
1980, intenções de mudar sua visão excessivamente esportiva e competitiva, apoiada nos
referenciais dos jogos cooperativos, pode e deve, portanto, assumir esse compromisso,
tornando-se a proposta mais adequada para efetivar essa perspectiva de mudança (CORREIA,
2006a).

3 REFERÊNCIAS

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