Você está na página 1de 32

17/08/2020

Centro Universitário Sudoeste Paulista


Ins4tuição Chaddad de Ensino Ltda
Odontologia 2º termo

Profª Drª Leticia Ferreira de Freitas Brianezzi

Introducão

Biocompatibilidade
Definição

• Habilidade de um material extrair uma resposta biológica apropriada

• Interação do material com o seu ambiente

• Da condição do hospedeiro

• Das propriedades do material

• Do contexto no qual material é usado

1
17/08/2020

Material Odontologico Ideal


Características

• Não causar dano à polpa e aos tecidos moles


• Não ser tóxico
• Não possuir agentes potencialmente
sensibilizantes
• Não apresentar potencial carcinogênico e
mutagênico

Histórico

460-377 a.C. Hipócrates


Conceito de tratamento ético de pacientes

1800: Dentistas testaram novos materiais


Colocando-os na boca dos paciente

Anos de 1960: Necessidade de proteger o paciente

▪ Aumento no número de novos materiais

2
17/08/2020

Histórico
Inicialmente: As reações eram empíricas e se confiava nos modelos animais

1950-1970: Técnicas de cultura aprimoraram


Mecanismos que afetam as respostas biológicas

Atualmente: Entendimento das respostas biológicas


Novas técnicas de imagem e biologia molecular

Respostas Biológicas
• Reações de um tecido vivo ao entrar em contato com um
determinado material

Respostas Biologicas

Anatomia
oral
Classificação das respostas biológicas

Causas das respostas biológicas

3
17/08/2020

Respostas Biológicas

✓ Camada externa de tecido calcificado

✓ 96% em peso de matéria inorgânica – prismas de


esmalte

✓ Geralmente é impermeável para materiais, bactérias ou


produtos bacterianos

10

Respostas Biológicas

✓ Tecido mineralizado
✓ 70% em peso de matéria inorgânica
✓ 18% em peso de matéria ôrganica
✓ Formada por túbulos dentínários -
diâmetro e densidade aumentam
próximo à polpa
✓ Difusão de componentes dos materiais,

bactérias e produtos bacterianos

11

Resposta Biológica

✓Tecido conjuntivo especializado


✓Função formadora de dentina

✓Função de nutrição da dentina


✓Função de inervação

✓Função de defesa: dilatação, permeabilidade


vascular e presença células inflamatórias

12

4
17/08/2020

Respostas Biológicas
✓Consiste em gengiva, osso alveolar,
ligamento periodontal e cemento

Sulco gengival
✓Sulco gengival: espaço entre a gengiva
Gengiva
acima do cemento e o esmalte do dente
Osso alveolar

✓Sulco gengival: local de inflamação Ligamento


periodontal
periodontal
Cemento

13

Resposta Biologica
✓Junção da polpa e do osso alveolar
abaixo dela

✓Presença de nervos e vasos


sanguíneos
✓Materiais endodônticos podem
provocar danos físicos no ápice

14

Resposta Biologica

Anatomia
oral
Classificação das respostas biológicas

Causas das respostas biológicas

15

5
17/08/2020

16

Resposta Biologica

Toxicidade Efeitos
Locais

Inflamação

Alergia Efeitos
Sistêmicos
Mutagenicidade

Anusavice, 2005

17

Respostas Biológicas

Toxicidade

Inflamação

Alergia

Mutagenicidade

18

6
17/08/2020

Toxicidade

✓ Capacidade de uma substância


produzir um efeito nocivo quando
interage com um organismo vivo

✓ Os materiais odontológicos podem


liberar substâncias para o corpo do
paciente

19

Resposta Biológicas

Toxicidade

Inflamação

Alergia

Mutagenicidade

20

Inflamacão
✓Resposta inflamatória é complexa
✓Envolve a ativação do sistema
imune do hospedeiro
✓Desordens pulpares e periodontais
são respostas inflamatórias
crônicas a infecções em longo
prazo

21

7
17/08/2020

Resposta Biológicas

Toxicidade

Inflamação

Alergia

Mutagenicidade

22

Alergia
✓Ocorre quando o corpo reconhece um material como estranho e
reage desproporcionalmente à quantidade deste material
✓ Ativação do sistema imune do hospedeiro
✓Alergia ao látex, resina acrílica

23

24

8
17/08/2020

Respostas Biologicas

Toxicidade

Inflamação

Alergia

Mutagenicidade

25

Mutagenicidade

✓Alteração da sequência de pares de bases do DNA na célula

✓Radiação e Produtos químicos


✓Íons metálicos mutagênicos conhecidos

✓Resina potencial mutagênico

26

Respostas Biológicas

Anatomia
oral
Classificação das respostas biológicas

Causas das respostas biológicas

27

9
17/08/2020

Principais Causas
Microinfiltração

Nanoinfiltração

Degradação do material

Alterações térmicas

Características da superfície

Galvanismo

28

Principais Causas
Microinfiltração

Nanoinfiltração
Degradação do material

Alterações térmicas

Características da superfície
Galvanismo

29

Microinfiltracao

✓ Espaço microscópico entre a restauração e


as paredes da cavidade a ser restaurada Resina

✓ Permite que bactérias ou produtos


bacterianos causem infecção pulpar
Dentina

✓ Promove a quebra do material

✓ Descolore as margens da restauração


Nanoinfiltração Ideal Microinfiltração

Anusavice,2005; Souza, 2012 Diagrama adaptado Phillips

30

10
17/08/2020

Resposta Biologica
Microinfiltração

Nanoinfiltração

Degradação do material

Alterações térmicas

Características da superfície

Galvanismo

31

Nanoinfiltracao
Interface dentina-resina

✓É uma fenda muito menor (< 0,1μm) do


que a causada na microinfiltração Resina

✓Provavelmente não permite a penetração


de bactérias ou produtos bacterianos
✓A troca de fluidos pode degradar a resina Dentina

ou a rede de colágeno que tenha sido


incompletamente infiltrada por resina

Nanoinfiltração Ideal Microinfiltração

Diagrama adaptado Phillips

32

Resposta Biológica
Microinfiltração

Nanoinfiltração

Degradação do material

Alterações térmicas

Características da superfície

Galvanismo

33

11
17/08/2020

Degradacão do Material
✓Perda gradativa de massa do material para o
ambiente
✓ Liberação de substâncias para o hospedeiro
✓ A resposta biológica aos produtos da degradação
depende da quantidade, composição, forma
desses produtos e sua localização nos tecidos
✓ É contínua para todos os materiais em algum
grau

34

Respostas Biologicas
Microinfiltração

Nanoinfiltração
Degradação do material

Alterações térmicas

Características da superfície
Galvanismo

35

Alteracões Térmicas

36

12
17/08/2020

Respostas Biológicas
Microinfiltração

Nanoinfiltração

Degradação do material

Alterações térmicas

Características da superfície

Galvanismo

37

Características da Superfície
✓A composição das superfícies dos
materiais é diferente da região interior
✓ Resposta biológica depende da
composição, aspereza, propriedades
mecânicas e químicas da superfície
✓Pode afetar negativa ou positivamente a
resposta biológica

38

Respostas Biologicas
Microinfiltração

Nanoinfiltração

Degradação do material

Alterações térmicas

Características da superfície

Galvanismo

39

13
17/08/2020

Galvanismo
✓Presença de materiais metálicos
diferentes na cavidade oral

✓Formação de uma corrente elétrica,


conduzida pela saliva

✓Pode causar irritação pulpar e


sensibilidade

40

Principais Materiais Odontológicos


Latéx
Ligas metálicas
Materiais de moldagem
Materiais restauradores diretos
Materiais restauradores indiretos
Materiais para cimentação
Materiais de proteção pulpar

41

Principais Materiais Odontológicos


Latéx
Ligas metálicas

Materiais de moldagem
Materiais restauradores diretos

Materiais restauradores indiretos

Materiais para cimentação


Materiais de proteção pulpar

42

14
17/08/2020

Latex
✓Composição: Poli-isopreno; lipídios, fosfolípides e
proteínas; aditivos, antioxidantes e vulcanizadores

✓Reações adversas: Dermatite de contato, corisa,


urticária generalizada, rinite, taquicardia, tosse e
coceira

✓Prevenção: Evitar a exposição e substituir esses


produtos por outros que não contenham o látex

43

Níquel

Menezes, Freitas, Gonçalves, 2009

44

Níquel

✓ + genotoxicidade; + alergênico de todos os metais


✓ Dermatite de contato (aparelhos ortodônticos de
aço inoxidável-8%-Ni)

Corrosão Sensação de queimação


Alergias
Lesões com ou sem edema na mucosa

Liberação de íons Presença de vesículas (raro)

45

15
17/08/2020

Berilio Cr

✓ Melhora as propriedades mecânicas das ligas

✓ Melhora a união entre o metal e a cerâmica

Vapores Fundição (tóxicos) Beriliose


Anusavice, 2005; Faria, 2005; Santos, 2010

46

Titanio

Biocompatibilidade
Marcapassos
Contenções ósseas
Resistência à corrosão
Estruturas de PPR

47

Titanio

Potencial de passividade
Excelente alternativa

Alto grau de resistência Pacientes

Ácidos e cloretos
Hipersensibilidade Ni

A incorporação de Ti às ligas de Ni-Cr conferem à elas


resistência mecânica, à tração e dureza superficial

Faria, 2005; Santos, 2010

48

16
17/08/2020

Principais Materiais Odontologicos


Latéx
Ligas metálicas

Materiais de moldagem

Materiais restauradores diretos

Materiais restauradores indiretos


Materiais para cimentação

Materiais de proteção pulpar

49

Principais Materiais Odontológicos

São materiais que reproduzem fielmente a réplica dos tecidos intra orais

50

Material de Moldagem

✓ Reações alérgicas ou tóxicas São pequenas

✓ As siliconas são um dos materiais mais Biocompatíveis

✓ Perigo: deixar pedaços de material ✓ O clínico deverá imediatamente

de moldagem no sulco gengival verificar os tecidos e remover qualquer

provocando uma inflamação gengival remanescente de material sobre o


tecido
Anusavice, 1998

51

17
17/08/2020

Resina Acrilica

✓ Hipersensibilidade monômero de metilmetacrilato

✓ Formaldeído, peróxido de benzoíla e plastificantes

Dor, edema, eritema nos locais de contato

Menezes, Freitas, Gonçalves, 2009

52

Resina Acrilica

✓ Sensação de queimação, dificuldade na


deglutição, edema nos lábios e urticária

✓ Lesões brancas próximas a prótese,


ardência, prurido

Menezes, Freitas, Gonçalves, 2009

53

Principais Materiais Odontológicos


Latéx

Ligas metálicas
Materiais de moldagem

Materiais restauradores diretos


Materiais restauradores indiretos

Materiais para cimentação


Materiais de proteção pulpar

54

18
17/08/2020

Amalgama
- Corrosão
Amálgama dentário - Mastigação
- Fragmentação

Ag
Inalado como vapor de mercúrio
Deglutido dissolvido na saliva
Irritação na pele, olhos e vias
respiratórias
Anusavice, 2005; Souza, 2012

55

Resina Composta

✓ Reação de polimerização incompleta


(monômeros livres de TEGDMA e HEMA)

✓ Contração de polimerização Inflamação pulpar


infiltração marginal → m.o. → cáries secundárias

Menezes, Freitas, Gonçalves, 2009; Mousavinasab, 2011; Souza, 2012

56

Resina Composta

✓ Ácido fosfórico ✓ Sistema adesivo

Esmalte Dentina

Aumento potencial na adesividade Usados para formar um íntimo contato


entre o agente de união e a estrutura entre o biomaterial e a estrutura dental
dental
Souza, 2012

57

19
17/08/2020

Cimento de Ionômero de Vudro


✓Composição:
• Pó de partículas vítreas
• Líquido de ácido poliacrílico
Podem se ligar ao esmalte e à dentina
• CIV convencionais
• CIV modificados por resina
• (componentes similares aos da RC com os mesmos problemas de
biocompatibilidade)

Navarro, Pascotto, 1998

58

Cimento de Ionomero de Vidro


Liberação dos componentes do
cimento:
S iO Ca F Al
2

Difíceis de Quantidades Benéfico Menos


serem muito biologicamente
estabelecidos pequenas aceitável
Schuster et al., 1996

59

Cimento de Ionomero de Vidro

✓ Ácido poliacrílico ✓ Capacidade de diminuir a


penetração bacteriana
• Ácido fracoA • Liberação de flúor
• Alto peso molecular • Baixo pH inicial
• Rapidamente precipitado pelos • União química à estrutura dentária
íons de Ca nos túbulos • Liberação de cátions de metais
dentinários
Wilson, McLean, 1988; Navarro, Pascotto, 1998

60

20
17/08/2020

Principais Materiais Odontologicos


Latéx
Ligas metálicas
Materiais de moldagem

Materiais restauradores diretos

Materiais restauradores indiretos


Materiais para cimentação
Materiais de proteção pulpar

61

Materiais Restauradores Indiretos


Cerâmicas
S
Al Li K n Z
r

Ca M N
Elementos metálicos g a Ti La

Não metálicos Si F B O

Gomes et al., 2008

62

Cerâmicas

Não tem efeitos tóxicos


✓ Dissolução Produtos da degradação
Liberados baixa [ ]
✓ Corrosão K , Mg, Na

✓ Fadiga Alumina e Zircônia: Infraestrutura


Quantidades mínimas de liberação
✓ Desgaste
Zr não é tóxico
baixa taxa liberação
Schuster et al., 1996

63

21
17/08/2020

Cerâmicas

Sn, Fe e Ti:
✓ Não tem efeitos tóxicos nas [ ] utilizadas
✓ [ ] são extremamente baixas

Cerâmicas Vítreas:
✓ Baixa liberação íons fluoreto e lítio

64

Cerâmicas

Tecido gengival :
✓ Capacidade de se obter uma superfície mais polida

✓ Reduz o acúmulo de biofilme e a inflamação gengival

Ajuste oclusal :
✓ Rugosidade superficial → abrasão de dentes adjacentes e antagonistas

Prevenção: Inflamação periodontal e destruição do antagonista

Vieira et al., 2011

65

Principais Materiais Odontológicos


Latéx

Ligas metálicas

Materiais de moldagem
Materiais restauradores diretos
Materiais restauradores indiretos
Materiais para cimentação
Materiais de proteção pulpar

66

22
17/08/2020

Materiais para Cimentacão

67

C imento Fosfato de Zunco


alta acidez

Pó Líquido
Óxido de zinco Ácido fosfórico
(90%) Fosfato de alumínio
Óxido de Água
magnésio (10%) Fosfato de zinco*
Estudos realizados com cimento fosfato de zinco, preparado com líquidos que
continham ácido fosfórico radioativo, indicaram que em alguns dentes o ácido
do cimento conseguiu penetrar uma espessura de dentina de cerca de 1,5mm

Souza, 2012

68

C imento de Ionomero de Vidro Convencional

✓ Estudo CIV tecido ✓ É citado como sendo menos irritante

conjuntivo subcutâneo de que as resinas compostas (Yakushiji et


ratos al, 1979) e o cimento de fosfato de zinco

(Salgado et al. 1994) (Zmener e Dominguez, 1983)

✓ Wilson e Kent, 1971; Kawahara et al, 1979;


Yakushiji et al, 1979; Navarro et al, 1988;
Pameijer et al, 1981 consideraram o
material tolerante ou não irritante à
polpa
Boaventura et al., 2012

69

23
17/08/2020

Cimento Resinoso
✓ A biocompatibilidade dos cimentos resinosos
pode ser similar a das resinas compostas
(Schuster GS, CDA Journal, 1996)

• Pressão na adaptação ✓ Estudos clínicos de restaurações de porcelana


• Contração de cimentadas com materiais resinosos indicam
polimerização
uma incidência de sensibilidade pós-
• Insuficiente
polimerização operatória variando de 14 a 30% (Carvalho e Prakki,
• Fratura dentária ou das 2001)
Góes, 1998
restaurações

70

Principais Materiais Odontol´ógicos


Latéx

Ligas metálicas

Materiais de moldagem

Materiais restauradores diretos

Materiais restauradores indiretos

Materiais para cimentação

Materiais de proteção pulpar

71

Hidroxido de C alcio
Pó Proteção pulpar direta:

✓ Estimulação das células odontoblásticas e


mesenquimais para formação de barreira tecidual
Pasta mineralizada na região exposta (dentinogênese)

✓ Ação protetora:
- Neutralização e prevenção da passagem de ácidos
Cimento - Barreira a penetração de outros agentes

72

24
17/08/2020

Hidroxido de C alcio
Proteção pulpar direta:

✓ Estimulação das células odontoblásticas e
mesenquimais para formação de barreira
tecidual mineralizada na região exposta
Pasta
(dentinogênese)

✓ Ação protetora:
Cimento - Neutralização e prevenção da passagem de
ácidos
- Barreira a penetração de outros agentes
73

Hidroxido de C alcio

Pó Proteção pulpar indireta

✓ Com risco eminente de exposição


Pasta pulpar
✓ O seu efeito é observado a distância,
com os mesmos resultados esperados
Cimento
para proteção direta
Freires IA, Cavalcanti YW. RBPS. 2011

74

Hidroxido de C alcio

Pó Proteção pulpar indireta:

✓ Biocompatibilidade

Pasta ✓ Indução da dentinogênese

✓ Efeito antimicrobiano (inibição da


atividade de microrganismos)
Cimento

Estrela C, Holland R. J Appl Oral Sci. 2003

75

25
17/08/2020

Mineral Trioxido Agregado)


✓ Não apresenta toxicidade celular (Osório et al.,
1998)
✓ Não apresenta toxicidade tecidual
(Saidón et al., 2003, Ribeiro et al., 2006)
✓ A incubação de fibroblastos periodontais humanos
com MTA pode induzir sua diferenciação e
funções normais (Lin et al., 2004, Hakki et al., 2012)
✓ Atividade biológica potente, especificamente
Cimento Portland, óxido de bismuto,
osteogênicas e cementogênicas
silicato tricálcico, alumínio tricálcico,
trióxido de cálcio, óxido de silicato

76

Cimento de Ionomero de Vidro Forramento

✓ Somente quando se suspeitar que existe uma


espessura menor que 0,5mm de dentina no
fundo da cavidade protegendo o tecido
pulpar, uma base intermediária de cimento de
hidróxido de cálcio deve ser indicada sob o
cimento ionomérico e restrita à área de
grande proximidade da polpa

77

Teste de biocompatibilidade

✓ Mensurar a biocompatibilidade

In Vitro

Em animais

De uso/de aplicação

Anusavice, 2005

78

26
17/08/2020

Teste de Biocompatibilidade

In Vitro

Em animais

De uso/de aplicação

79

In vitro
✓ Colocação do material em contato Células de mamíferos

com a célula, enzima ou outro Sistema Organelas


biológico celulares
sistema biológico isolado
Tecidos
✓ Primeiro teste de triagem Bactérias

✓ Fora do organismo íntegro


Direto
✓ Material em contato com um sistema Contato
biológico Indireto
(presença de
membrana) Anusavice, 2005

80

In Vitro

Crescimento ou
morte celular

In Vitro Função celular de


algum tipo

A integridade do
material genético da
célula

Anusavice, 2005

81

27
17/08/2020

In Vitro

Vantagens Desvantagens
✓ Rápido e de fácil execução
✓ Relevância questionável
✓ Baixo custo
✓ Ausência do mecanismo
✓ Avaliações em larga escala inflamatório e de outros
mecanismos protetores dos tecidos
✓ Pode ser padronizado
avaliados
✓ Mecanismos de interação

82

Teste de bicompatibilidade

In Vitro

Em animais

De uso/de aplicação

Anusavice, 2005

83

Em Animais

✓ Colocação de um material dentro de um


organismo íntegro

✓ Material não é colocado visando seu uso


final

Anusavice, 2005

84

28
17/08/2020

EM Animais

Avalia a toxicidade sistêmica a curto e longo prazo

Em Exposição as membranas íntegras ou


animais desgastadas
Resposta óssea

Sensibilização imune

Mutagenicidade e Carcinogenicidade

Anusavice, 2005

85

Em Animais
Vantagens Desvantagens
✓ Sistema biológico intacto responder ✓ Custo elevado
ao material
✓ Maior desprendimento de tempo
✓ Respostas mais abrangentes que
testes in vitro ✓ Considerações éticas e legais

✓ Resposta biológica completa é ✓ Difícil de controlar, interpretar e


mensurada quantificar
Anusavice, 2005

86

Teste de Biocompatibilidade

In Vitro

Em animais

De uso/de aplicação

Anusavice, 2005

87

29
17/08/2020

De Uso / De Aplicacao

✓ Em animais ou humanos voluntários Desvantagens:


= Padrão-ouro ✓ Complexos em termos de controle
✓ Material colocado idêntico a situação experimental e interpretação
de uso ✓ Altíssimo custo
✓ Relevância potencialmente alta ✓ Alta demanda de tempo
✓ Envolve muitas questões éticas e legais

Anusavice, 2005

88

✓ 1933: primeiras tentativas de padronizar os testes


✓ 1972: American National Standards Institute / American
Dental Association (ANSI/ADA) aprovaram o No. 41 para
Práticas-Padrão Recomendadas para Avaliação Biológica
de Materiais Odontológicos
✓ !992: Internacional Organization of Standardization ISO
10993
✓ Materiais restauradores odontológicos são considerados
dispositivos, e não drogas

Anusavice, 2005

89

Documento 41 Ansi / Ada

Ensaios in vitro para Testes em animais


Testes
citotoxidade secundários para resposta
Quebra de membrana inflamatória ou
Testes
iniciais de células vermelhas imune
Mutagênese e Testes de Teste para
carcinogênese aplicação
resposta da polpa
Testes em animais para ou óssea
respostas inflamatórias ou imune

90

30
17/08/2020

Documento 41 Ansi / Ada

Não são listados


especificamente
Teste requerido
para um material
Depende do fabricante selecionar o
teste e defender a seleção junto ao
ANSI/ADA e depois no Food and
Drugs Association, quando solicitar
aprovação do material

Anusavice, 2005

91

Padrao Iso 10993

✓ Criada pela FDA


Testes
Testes suplementares
✓ Padrão internacional para testar a iniciais
biocompatibilidade de materiais

✓ Não é restrito apenas à materiais


odontológicos Testes
especializados
para dispositivos
✓ Consiste em 20 partes, cada uma tratando
de uma área diferente dos testes
biológicos

Anusavice, 2005

92

Teste de Biocompatibilidade

Vantagens Desvantagens
✓ Melhora do conhecimento ✓ Alguns padrões não conseguem
manter em dia com o

✓ Proteção do público desenvolvimento de novas


informações científicas

✓ Comparação imparcial dos resultados ✓ Se desenvolvem de forma lenta


de estudos diferentes

Anusavice, 2005

95

31
17/08/2020

C onsideracões Finais

✓É difícil para os clínicos ✓Contudo, com o conhecimento


avaliarem a segurança das questões sobre
biológica de novos materiais biocompatibilidade e algum bom
e as alegações dos senso, os clínicos podem fazer
fabricantes julgamentos razoáveis sobre a
segurança biológica

Anusavice, 2005

96

Consideracões Finais

Várias etapas críticas podem assegurar uma decisão com base em


informações:

Definir o uso do material

Definir como o material foi testado

Pensar nas condições de risco e benefício

97

98

32

Você também pode gostar