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EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologia

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NATALE SOUZA

Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade


Estadual de Feira de Santana – em 1999;
pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC –
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001,
em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e
mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura
Municipal de Salvador e atua como Educadora/
Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz –
FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado.
Além disso, é docente em cursos de pós-
graduação e preparatórios para concursos há 16
anos, ministrando as disciplinas: Legislação do
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde
Pública e específicas de Enfermagem.

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Epidemiologia
Prof. Natale Souza

Noções de Epidemiologia..............................................................................5
1. Noções de Epidemiologia..........................................................................5
2. Estudos – Descritivos e Analíticos..............................................................9
3. Vigilância Epidemiológica........................................................................ 11
4. Notificação e Vigilância Epidemiológica..................................................... 22
5. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica........................................... 25
6. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)........................... 26
Referências Bibliográficas........................................................................... 49

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NOÇÕES DE EPIDEMIOLOGIA
1. Noções de Epidemiologia
Começarei com o conceito para compreendermos o que, de fato, é epidemio-

logia.

Veja a definição: epidemiologicamente, “epidemiologia” (epi = sobre; demo =

população; logos = tratado) significa o estudo do que afeta a população. O con-

ceito original de epidemiologia, que se restringia ao estudo de epidemias de doen-

ças transmissíveis, prevaleceu por longo tempo. Recentemente, o conceito evoluiu

de modo a abranger praticamente todos os eventos relacionados com a saúde das

populações (PEREIRA, 2008).

Brasil (2002) defende que:

A conceituação de vigilância epidemiológica e a evolução de sua prática devem ser en-


tendidas, considerando o referencial acima citado. Originalmente, a vigilância epidemio-
lógica significava a “observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados
de doenças transmissíveis e de seus contatos”. Tratava-se, portanto, da vigilância de
pessoas, através de medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmen-
te, e não de forma coletiva. Posteriormente, na vigência de campanhas de erradicação
de doenças – como a malária e a varíola, a vigilância epidemiológica passou a ser refe-
rida como uma das etapas desses programas, na qual se buscava detectar, ativamente,
a existência de casos da doença alvo, com vistas ao desencadeamento de medidas ur-
gentes, destinadas a bloquear a transmissão. A estrutura operacional de vigilância, or-
ganizada para esse fim específico, deveria sempre ser desativada, após a comprovação
de que o risco de transmissão da doença havia sido eliminado.

Para Pereira (2008), a ampliação do campo de aplicação da epidemiologia fez

com que muitas definições surgissem, na tentativa de expressar, com maior preci-

são, a nova realidade. Como consequência, pode-se encontrar, hoje em dia, deze-

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nas delas na literatura especializada, o que embora refletindo a evolução da disci-

plina, também significa que nenhuma é aceita por unanimidade.

A definição de epidemiologia inclui uma série de termos que refletem alguns

princípios da disciplina que merecem ser destacados (CDC, Principles, 1992):

• Estudo: a epidemiologia tem seus fundamentos no método científico;

• Frequência e distribuição: a epidemiologia preocupa-se com a frequência e

o padrão dos eventos relacionados com o processo saúde-doença na popu-

lação. A frequência inclui não só o número desses eventos, mas também as

taxas ou riscos de doença nessa população. O padrão de ocorrência dos even-

tos relacionados ao processo saúde-doença diz respeito à distribuição desses

eventos segundo características: do tempo, do lugar e da pessoa;

• Determinantes: fatores que influenciam a ocorrência dos eventos relacio-

nados ao processo saúde-doença. A epidemiologia descreve a frequência e

distribuição desses eventos e compara sua ocorrência em diferentes grupos

populacionais com distintas características demográficas, genéticas, imuno-

lógicas, comportamentais, de exposição ao ambiente e outros fatores, assim

chamados fatores de risco. Em condições ideais, os achados epidemiológicos

oferecem evidências suficientes para a implementação de medidas de pre-

venção e controle;
• Estados ou eventos relacionados à saúde: originalmente, a epidemiologia pre-
ocupava-se com epidemias de doenças infecciosas. No entanto, sua abran-
gência ampliou-se e, atualmente, sua área de atuação estende-se a todos os
agravos à saúde;
• Específicas populações: como já foi salientado, a epidemiologia preocupa-se com
a saúde coletiva de grupos de indivíduos que vivem numa comunidade ou área;

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• Aplicação: a epidemiologia, como disciplina da saúde pública, é mais do que


o estudo a respeito de um assunto, uma vez que oferece subsídios para a
implementação de ações dirigidas à prevenção e ao controle. Portanto, não é
somente uma ciência, mas também um instrumento.

Em resumo, a definição de epidemiologia inclui:

Questão 1    (2016/INSTITUTO AOCP/CASAN) A disciplina que corresponde ao es-


tudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos
relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação desses estudos no
controle dos problemas de saúde é
a) toxicologia.
b) biologia.
c) epidemiologia.
d) antropologia.

e) bioestatística.

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Letra c.

Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos

estados ou eventos relacionados à saúde em específicas populações e a aplicação

desses estudos no controle dos problemas de saúde (J. Last, 1995).

Questão 2    (2010/IDECAN/PREFEITURA DE IPATINGA-MG) Uma das questões

centrais da epidemiologia é a busca da causa e dos fatores que influenciam a ocor-

rência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença. Com este objetivo, a

epidemiologia descreve e compara:

a) A frequência e a distribuição destes eventos, comparando sua ocorrência em

diferentes grupos populacionais.

b) Estados ou eventos expostos e sem características comparativas.

c) A distribuição geográfica que se torna única num estudo comparativo.

d) Condições ideais comparadas com medidas de controle reais.

e) Características genéticas, comportamentais e imunológicas de controle reais.

Letra a.

A epidemiologia preocupa-se com a frequência e o padrão dos eventos relacionados

com o processo saúde-doença na população. A frequência inclui não só o número

desses eventos, mas também as taxas ou riscos de doença nessa população. O pa-

drão de ocorrência dos eventos relacionados ao processo saúde-doença diz respeito

à distribuição desses eventos.

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2. Estudos – Descritivos e Analíticos


Classificar os principais métodos ou tipos de estudo é uma tarefa aparentemen-

te simples, mas que, na realidade, está repleta de dificuldades, em fase da diversi-

dade de critérios possíveis de serem usados, o que gera certa confusão semântica.

A classificação dos estudos em descritivos e analíticos, e em experimental e não

– experimentais (ou de observação) é extensamente empregada (PEREIRA, 2008).

Estudos Descritivos

Vejamos o conceito: os estudos descritivos informam sobre a frequência e a dis-

tribuição de um evento. Como o próprio nome indica, têm o objetivo de descrever,

“epidemiologicamente”, os dados colhidos na população. Estes, em geral, referem-

-se à mortalidade e à morbidade, e são organizados de maneira a mostrar as va-

riações com que os óbitos e as doenças se encontram no seio da própria população

(por exemplo, entre faixas etárias) ou entre regiões e épocas distintas. Por vezes,

a descrição tem como foco outros eventos (PEREIRA, 2008).

Estudos Analíticos

Tem o objetivo de investigar em profundidade a associação entre dois eventos,

no intuito de estabelecer explicações para uma eventual relação observada entre

eles. Por exemplo, em uma pesquisa sobre a associação entre colesterol sérico e

coronariopatias, tenta-se verificar se os níveis altos ou baixos dessa substância

acarretam, consistentemente, riscos diferenciados de ocorrências daquele tipo de

doença cardiovascular (PEREIRA, 2008).

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Campos de utilização da epidemiologia:

Busca de explicações

(Causas ou fatores de risco) para a ocorrência de doenças, com utilização pre-

dominante dos métodos da epidemiologia analítica.

Estudos da situação de saúde

• Que doenças ocorrem mais na comunidade?

• Há grupos mais suscetíveis?

• Há relação com o nível social dessas pessoas?

• A doença ou agravo ocorre mais em determinado período do dia, ano?

Avaliação de tecnologias, programas ou serviços

• Houve redução dos casos de doença ou agravo após introdução de um pro-

grama?

• A estratégia de determinado serviço é mais eficaz do que a de outro?

• A tecnologia “A” fornece mais benefícios do que a tecnologia “B”?

Vigilância epidemiológica

• Que informação devemos coletar, observar?

• Que atitudes tomar para prevenir, controlar ou erradicar a doença?

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Tanto para estudos da situação de saúde quanto para o estabelecimento de

ações de vigilância epidemiológica é importante considerar a necessidade de da-

dos (que vão gerar as informações) fidedignos e completos. Esses dados podem

ser registrados de forma contínua (como no caso de óbitos, nascimentos, doen-

ças de notificação obrigatória), de forma periódica (recenseamento da população

e levantamento do índice CPO – dentes cariados, perdidos e obturados – da área

de odontologia – são alguns exemplos) ou podem, ainda, ser levantados de forma

ocasional (pesquisas realizadas com fins específicos, como, por exemplo, para co-

nhecer a prevalência da hipertensão arterial ou diabetes em uma comunidade, em

determinado momento) (LAURENTI et al., 1987).

3. Vigilância Epidemiológica
A vigilância epidemiológica é a forma tradicional de utilização da epidemiologia,

nos serviços de saúde. Para Pereira (2008), o termo vigilância na área da saúde,

tem, pelo menos, duas conotações: a de observação de pessoas e a de danos à

saúde, com vista a possibilitar alguma forma de intervenção ou controle.

Resumo de vigilância epidemiológica:

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Conceito de Vigilância Epidemiológica

Com a finalidade de detectar variações de tendências, traçar o perfil de doenças

e problemas julgados prioritários e agir em função desse diagnóstico, a sociedade

custeia um sistema conhecido como vigilância epidemiológica (PEREIRA, 2008).

Vigilância epidemiológica é:

Sistema de coleta, análise e disseminação de informações relevantes para a

prevenção e o controle de um problema de saúde pública (PEREIRA, 2008).

Com a promulgação da Lei n. 8.080, de 1990, que regulamentou o Sistema

Único de Saúde – SUS, ocorreram importantes desdobramentos na área de vigilân-

cia epidemiológica. Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080:

“conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou pre-

venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes

de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar

as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.

Esse conceito está em consonância com os princípios do SUS, que preveem a

integralidade preventivo-assistencial das ações de saúde e a consequente elimina-

ção da dicotomia tradicional entre essas duas áreas, que tanto dificultava as ações

de vigilância (BRASIL, 2002).

Os três pilares da epidemiologia atual:

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Os três aspectos da prática epidemiológica:

Questão 3    (2016/CONSULPLAN/PREFEITURA DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE-

-ES) “Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou preven-

ção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde

individual ou coletiva.” A descrição anterior se refere a:

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a) Vigilância sanitária.

b) Indicadores de saúde.

c) Vigilância epidemiológica.

d) Indicadores de morbidade.

Letra c.

Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações

que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança

nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a

finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças

ou agravos”.

Questão 4    (2016/FAEPESUL) O conjunto de ações que proporcionam o conheci-

mento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes

e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar

e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos constitui a:

a) Vigilância Nutricional.

b) Vigilância Sanitária.

c) Política Nacional de saúde do trabalhador.

d) Vigilância Ambiental em saúde.

e) Vigilância Epidemiológica.

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Letra b.

Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações que

proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fa-

tores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade

de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”.

Questão 5    (2016/INSTITUTO AOCP/EBSERH) De acordo com o que dispõe a Lei

n. 8.080/90, entende-se por Vigilância Epidemiológica

a) a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e

outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção.

b) a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento

básico.

c) um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-

venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde

individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-

venção e controle das doenças ou agravos.

d) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e

de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e

circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.

e) o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com

a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo.

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Letra c.

Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações

que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança

nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a

finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças

ou agravos”.

Questão 6    (2015/CISCOPAR/CISCOPAR) Entende-se por

_______________________ um conjunto de ações que proporcionam o conheci-

mento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes

e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar

e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. A expressão

que completa CORRETAMENTE a frase é:

a) vigilância epidemiológica

b) vigilância sanitária

c) assistência terapêutica integral

d) vigilância nutricional

e) assistência à saúde do trabalhador

Letra a.

Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações

que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança

nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a

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finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças

ou agravos”.

Questão 7    (2015/INAZ DO PARÁ/PREFEITURA DE TERRA ALTA-PA) A expressão

vigilância epidemiológica passou a ser aplicada ao controle das doenças transmis-

síveis na década de 1950, para designar uma série de atividades subsequentes à

etapa de ataque da Campanha de Erradicação da Malária, vindo a designar uma de

suas fases constitutivas. Tratava-se, portanto, da vigilância de pessoas, com base

em medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmente e não de

forma coletiva. Originalmente, essa expressão significava “a observação sistemáti-

ca e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus

contatos”. A partir do exposto leia as assertivas e marque a resposta correta que

identifica segundo o Ministério da Saúde o conceito de vigilância epidemiológica.

a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e

de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e

circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde coletiva.

b) Um conjunto de atividades que se destina, através de ações da vigilância sani-

tária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recu-

peração e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos

advindos das condições de trabalho.

c) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou pre-

venção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde

individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de pre-

venção e controle das doenças ou agravos.

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d) Um conjunto de ações e serviços em saúde, executados pelo Sistema Único de

Saúde, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa pri-

vada, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de com-

plexidade crescente.

e) Um conjunto ações de vigilância sanitária em circunstâncias especiais, como

na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da

direção estadual do Sistema Único de Saúde ou que representem risco de dissemi-

nação nacional, ela é organizada de forma regionalizada e hierarquizada em níveis

de complexidade crescente.

Letra c.

Conceito de vigilância epidemiológica, segundo a Lei n. 8.080: “conjunto de ações

que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança

nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a

finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças

ou agravos”.

Propósito da Vigilância Epidemiológica

A vigilância epidemiológica tem, como propósito, fornecer orientação técnica

permanente para os responsáveis pela decisão e execução de ações de controle de

doenças e agravos. Para subsidiar essa atividade, deve tornar disponíveis infor-

mações atualizadas sobre a ocorrência dessas doenças ou agravos, bem

como dos seus fatores condicionantes, em uma área geográfica ou popula-

ção determinada. A vigilância epidemiológica constitui-se, ainda, em importante

instrumento para o planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços

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de saúde, como também para a normatização de atividades técnicas correlatas

(BRASIL, 2002).

São funções da vigilância epidemiológica:

Questão 8    (2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) São inúmeras as funções da Vigilância

Epidemiológica, exceto:

a) coleta de dados.

b) processamento de dados coletados.

c) análise e interpretação dos dados processados.

d) recomendação das medidas de controle apropriadas.

e) intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e

da circulação de bens, e da prestação de serviços de interesse da saúde.

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Letra e.

São funções da vigilância epidemiológica:

• coleta de dados;

• processamento de dados coletados;

• análise e interpretação dos dados processados;

• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;

• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;

• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;

• divulgação de informações pertinentes.

Questão 9    (2016/INICIATIVA GLOBAL/CIAS-MG) Além da coleta, são funções da

vigilância epidemiológica:

a) Processamento de dados e tratamento dos doentes.

b) Processamento, análise de dados e promoção das ações de controle indicadas.

c) Processamento, análise de dados, divulgação de informações e criação de indi-

cadores de risco ambiental.

d) Processamento, análise de dados e notificação de casos suspeitos de doenças

contagiosas às autoridades judiciais.

Letra b.

São funções da vigilância epidemiológica:

• coleta de dados;

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• processamento de dados coletados;

• análise e interpretação dos dados processados;

• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;

• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;

• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;

• divulgação de informações pertinentes.

Questão 10    (2016/INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE MONTE AZUL PAU-

LISTA-SP) A vigilância epidemiológica compreende um ciclo de funções específicas

e Inter complementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a

cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das

ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desenca-

deadas com oportunidade e eficácia. São funções da vigilância epidemiológica:

a) Coleta de dados; processamento dos dados coletados; análise e interpretação

dos dados processados; recomendação das medidas de controle apropriadas; pro-

moção das ações de controle indicadas; avaliação da eficácia e efetividade das me-

didas adotadas; divulgação de informações pertinentes.

b) Consolidação e análise de informações já disponíveis; conclusões preliminares a

partir dessas informações; apresentação das conclusões preliminares e formulação

de hipóteses; definição e coleta das informações necessárias para testar as hipó-

teses.

c) Reformulação das hipóteses preliminares; comprovação da nova conjectura;

definição e adoção de medidas de prevenção e controle.

d) Nenhuma das alternativas.

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Letra a.

São funções da vigilância epidemiológica:

• coleta de dados;

• processamento de dados coletados;

• análise e interpretação dos dados processados;

• recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;

• promoção das ações de prevenção e controle indicadas;

• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;

• divulgação de informações pertinentes.

4. Notificação e Vigilância Epidemiológica


A base de nosso sistema de vigilância epidemiológica é a “notificação compulsó-

ria” de casos (PEREIRA, 2008).

Historicamente, a notificação compulsória de doenças tem sido a principal fonte

da vigilância epidemiológica. A lista nacional das doenças de notificação vigente

está restrita a alguns agravos e doenças de interesse sanitário para o País, e com-

põe o Sistema de Doenças de Notificação Compulsória (BRASIL, 2002).

Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos

no Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (Sinan).


Notificação Compulsória é a notificação obrigatória de casos e surtos de doenças
e outros agravos constantes na listagem de doenças de notificação, cujos critérios
de elaboração serão vistos adiante. É dever de todo cidadão notificar, sendo uma
obrigação inerente aos profissionais da área da saúde. Sua obrigatoriedade consta
na Lei n. 6.259/1975.

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A atual lista de doenças de notificação compulsória está definida na Portaria


n. 204 de 17 de fevereiro de 2016. Disponível em: http://www.ebserh.gov.br/do-
cuments/222346/1207905/portaria20417fevereiro2016+DNC.pdf/8873ac5f-8e2c-
-42d9-bcfb-d78a2376aed6

Critérios para formação da lista de doenças de notificação compulsória


Aplicável a doenças de elevada frequência, que afetam grandes contin-
Magnitude gentes populacionais e se traduzem por altas taxas de incidência, preva-
lência, mortalidade e anos potenciais de vida perdidos.

Potencial de Representado pelo elevado poder de transmissão da doença, por meio de


disseminação vetores ou outras fontes de infecção, colocando sob risco a saúde coletiva.

Expressa-se por características subsidiárias que conferem relevância


especial à doença ou agravo, destacando-se: severidade, medida por
taxas de letalidade, de hospitalização e de sequelas; relevância social,
avaliada, subjetivamente, pelo valor imputado pela sociedade à ocorrên-
Transcendência
cia da doença, e que se manifesta pela sensação de medo, de repulsa ou
de indignação; e relevância econômica, avaliada por prejuízos decorren-
tes de restrições comerciais, redução da força de trabalho, absenteísmo
escolar e laboral, custos assistenciais e previdenciários, entre outros.
Medida pela disponibilidade concreta de instrumentos específicos de pre-
Vulnerabilidade venção e controle da doença, propiciando a atuação efetiva dos serviços
de saúde sobre indivíduos e coletividades.
Relativos ao cumprimento de metas continentais ou mundiais de con-
Compromissos
trole, de eliminação ou de erradicação de doenças, previstas em acordos
internacionais
firmados pelo governo brasileiro com organismos internacionais.
São situações que impõe notificação imediata de todos os eventos de
Ocorrência de saúde que impliquem risco de disseminação de doenças, com o obje-
emergências de tivo de delimitar a área de ocorrência, elucidar o diagnóstico e defla-
saúde pública, grar medidas de controle aplicáveis. Mecanismos próprios de notificação
epidemias e surtos devem ser instituídos, com base na apresentação clínica e epidemioló-
gica do evento.

Para Brasil (2002), são aspectos que devem ser considerados na notificação:

• notificar a simples suspeita da doença. Não é recomendado aguardar a con-

firmação do caso para efetuar a notificação, o que pode significar perda da

oportunidade de adoção das medidas de prevenção e controle indicadas;

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• a notificação tem que ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito

médico sanitário, no caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direi-

to de anonimato dos cidadãos;

• o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na

ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa,

que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.

Além da notificação compulsória, o Sistema de Vigilância Epidemiológica pode

definir doenças e agravos, como de simples notificação (BRASIL, 2002).

Questão 11    (2016/PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ) A comunicação da

ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária,

por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, é conhecida como:

a) subnotificação

b) vigilância epidemiológica

c) vigilância em saúde

d) notificação

Letra d.

Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à

saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão,

para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes.

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Questão 12    (2014/BIO-RIO/FUNDAÇÃO SAÚDE) O procedimento fundamental

para o bom funcionamento da vigilância epidemiológica é a:

a) notificação.

b) investigação.

c) avaliação.

d) informatização.

e) informação.

Letra a.

Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à

saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão,

para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes. Essa comunicação é

imprescindível para que sejam tomadas as medidas necessárias inerentes à vigi-

lância epidemiológica.

5. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica

Brasil (2002) afirma que:

O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) compreende o conjunto ar-


ticulado de instituições do setor público e privado, componente do Sistema Único de
Saúde (SUS) que, direta ou indiretamente, notifica doenças e agravos, presta serviços
a grupos populacionais ou orienta a conduta a ser tomada para o controle dos mesmos.

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Reorganização do Sistema de Vigilância Epidemiológica: desde a implan-

tação do SUS, o SNVE vem passando por profunda reorganização operacional, para

adequar-se aos princípios de descentralização e de integralidade da atenção à saú-

de. Esse processo encontra-se em fase mais adiantada, na área de assistência mé-

dica, na qual a transferência de recursos, ações e atividades vinha ocorrendo desde

a publicação da Norma Operacional Básica de 1993 (NOB/1993). Diferentemente,

até meados da década de 1990, o financiamento das ações de vigilância epidemio-

lógica era realizado mediante convênios do Governo Federal com as secretarias

estaduais e municipais de saúde. Do ponto de vista organizacional, permanecia a

atuação simultânea das três esferas de governo em cada território (Funasa, SES

e SMS), o que resultava em descontinuidade e superposição de ações (BRASIL,

2002).

Brasil (2002) dispõe que:

Em dezembro de 1999, foi redefinida a sistemática de financiamento na área de epide-


miologia e controle de doenças, que também passou para a modalidade fundo a fundo.
Esses instrumentos legais permitiram o direcionamento de recursos para o nível local do
sistema de saúde, com o objetivo de atender, prioritariamente, às ações demandadas
por necessidades locais, quanto à doenças e agravos mais frequentes. A partir do ano
2000, o processo de descentralização foi acelerado por várias medidas, que romperam
os mecanismos de repasses conveniais e por produção de serviços.

6. Sistema de Informação de Agravos de Notificação


(Sinan)
É o mais importante para a Vigilância Epidemiológica. Desenvolvido entre 1990

e 1993, para tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória

de Doenças/SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização

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já disponível no país, o Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia,

com o apoio técnico do Datasus e da Prodabel (prefeitura de Belo Horizonte), para

ser operado a partir das Unidades de Saúde, considerando o objetivo de coletar e

processar dados sobre agravos de notificação, em todo o território nacional, desde

o nível local. Mesmo que o município não disponha de microcomputadores em suas

unidades, os instrumentos deste sistema são preenchidos neste nível, e o proces-

samento eletrônico é feito nos níveis centrais das Secretarias Municipais de Saúde

(SMS), regional ou nas Secretarias Estaduais (SES) (BRASIL, 2002).

O Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos

de doenças e agravos, que constam na lista nacional de doenças de notificação

compulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de

saúde, importantes em sua região. Por isso, o número de doenças e agravos con-

templados pelo Sinan vem aumentando progressivamente, desde seu processo de

implementação, em 1993, sem uma relação direta com a compulsoriedade nacional

da notificação, expressando as diferenças regionais de perfis de morbidade regis-

tradas no Sistema.

Segundo Brasil (2002), a entrada de dados, no Sinan, é feita mediante a utili-

zação de alguns formulários padronizados:

• Ficha Individual de Notificação (FIN): é preenchida para cada paciente. Quan-

do da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsó-

ria (Portaria n. 1943, de 18 de outubro de 2001) ou de interesse nacional, es-

tadual ou municipal e encaminhada pelas unidades assistenciais, aos serviços

responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica. Esse mesmo

instrumento é utilizado para notificação negativa;

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• Notificação negativa: é a notificação da não ocorrência de doenças de notifi-

cação compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que

os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocor-

rência de tais eventos.

A partir da alimentação do banco de dados do Sinan, pode-se calcular a incidên-

cia, prevalência, letalidade e mortalidade, bem como realizar análises, de acordo

com as características de pessoa, tempo e lugar, particularmente, no que tange às

doenças transmissíveis de notificação obrigatória. Além disso, é possível avaliar-se

a qualidade dos dados.

Questão 13    (2014/BIO-RIO/FUNDAÇÃO SAÚDE) Para fins de vigilância epide-

miológica, a notificação negativa de uma determinada doença é a:

a) não notificação por parte dos médicos.

b) notificação da não ocorrência de casos da doença.

c) notificação da não ocorrência de doenças infectocontagiosas.

d) notificação de número de casos abaixo do esperado no período.

e) não notificação mensal do sistema de vigilância epidemiológica.

Letra b.

Notificação negativa é a notificação da não ocorrência de doenças de notificação

compulsória, na área de abrangência da unidade de saúde. Indica que os profis-

sionais e o sistema de vigilância da área estão alertas, para a ocorrência de tais

eventos.

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Questão 14    (2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Este sistema de informação é um

dos mais importantes para a Vigilância Epidemiológica e tem o objetivo de coletar

e processar dados sobre agravos de notificação em todo o território nacional. O

enunciado refere-se ao:

a) SISREG.

b) SINAN.

c) SISVE.

d) SISMEM.

e) SINESP.

Letra b.

O Sinan é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de

doenças e agravos, que constam na lista nacional de doenças de notificação com-

pulsória, mas é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde,

importantes em sua região.

Questão 15    (2014/CESGRANRIO/PETROBRAS) Um importante Sistema de Vigi-

lância Epidemiológica do Ministério da Saúde, desenvolvido entre os anos de 1990

e 1993, que é alimentado, principalmente, pela notificação e pela investigação de

casos de doenças e agravos constantes da lista nacional de doenças de notificação

compulsória, é o

a) Sistema Integrado de Informações da Saúde (SIIS)

b) Sistema de Notificação Compulsória de Doenças (SNCD)

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c) Sistema de Informação de Mortalidade (SIM)

d) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)

e) Sistema Nacional de Notificação de Enfermidades (SNNE)

Letra d.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais im-

portante para a vigilância epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para

tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/

SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já dispo-

nível no país, o Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o

apoio técnico do Datasus e da Prodabel.

Questão 16    (2013/IBFC/EBSERH) A notificação e investigação de casos de doen-

ças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória

alimentam um dos sistemas de informação em saúde do Brasil, denominado:

a) Sistema Nacional de Agravos de Notificação Compulsória (SINASC).

b) Sistema Nacional de Morbidade e Mortalidade (SIM).

c) Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

d) Sistema de Informações Gerenciais de Doenças de notificação compulsória (SI-

G-NC).

Letra c.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais im-

portante para a vigilância epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para

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tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/

SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já dispo-

nível no país, o Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o

apoio técnico do Datasus e da Prodabel.

Questão 17    (PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO-RJ/2016/TBG) O sistema de in-

formação que reúne todos os dados relativos aos agravos de notificação, alimenta-

do pelas notificações compulsórias, é denominado:

a) SINAN

b) SINASC

c) SIA

d) SIAB

Letra a.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) é o mais im-

portante para a vigilância epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993, para

tentar sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças/

SNCD, e substituí-lo, tendo em vista o razoável grau de informatização já dispo-

nível no país, o Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o

apoio técnico do Datasus e da Prodabel.

Questão 18    (INSTITUTO EXCELÊNCIA/2016/PREFEITURA DE MONTE AZUL

PAULISTA-SP) Referente ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação,

assinale a alternativa que apresente alguns aspectos que devem ser considerados

na notificação:

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a) Notificar a simples suspeita da doença. Deve-se aguardar a confirmação do caso

para se efetuar a notificação, pois isto pode significar perda da oportunidade de

intervir eficazmente.

b) A notificação tem de ser compartilhada, só podendo ser divulgada dentro do âm-

bito médico sanitário em caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direito

de anonimato dos cidadãos.

c) O envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na

ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa, que

funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.

d) Nenhuma das alternativas.

Letra c.

Relembrando:

• notificar a simples suspeita da doença. Não é recomendado aguardar a con-

firmação do caso para efetuar a notificação, o que pode significar perda da

oportunidade de adoção das medidas de prevenção e controle indicadas;

• a notificação tem que ser sigilosa, só podendo ser divulgada fora do âmbito

médico sanitário, no caso de risco para a comunidade, respeitando-se o direi-

to de anonimato dos cidadãos;

• o envio dos instrumentos de coleta de notificação deve ser feito mesmo na

ausência de casos, configurando-se o que se denomina notificação negativa,

que funciona como um indicador de eficiência do sistema de informações.

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Brasil (2002) apresenta alguns conceitos em epidemiologia. Veja abaixo.

Agente: entidade biológica, física ou química capaz de causar doença.

Agente infeccioso: agente biológico, capaz de produzir infecção ou doença

infecciosa.

Antroponose: infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos.

Antropozoonose: infecção transmitida ao homem, por reservatório animal.

Arboviroses: viroses transmitidas, de um hospedeiro para outro, por meio de

um ou mais tipos de artrópodes.

Área endêmica: aqui considerada como área reconhecidamente de transmis-

são para esquistossomose, de grande extensão, contínua, dentro de um município.

Área de foco: área de transmissão para esquistossomose, porém de locali-

zação bem definida, limitada a uma localidade ou pequeno número desta, em um

município.

Área indene vulnerável: área reconhecidamente sem transmissão para es-

quistossomose, mas cujas condições ambientais (presença de hospedeiros inter-

mediários nas condições hídricas), associadas a precárias condições socioeconômi-

cas e de saneamento, na presença de migrantes portadores da esquistossomose,

oriundos de áreas de transmissão, tornam a área sob risco.

Caso: pessoa ou animal infectado ou doente, apresentando características clí-

nicas, laboratoriais e/ou epidemiológicas específicas.

Caso autóctone: caso contraído pelo enfermo na zona de sua residência.

Caso confirmado: pessoa de quem foi isolado e identificado o agente etiológi-

co, ou de quem foram obtidas outras evidências epidemiológicas, e/ou laboratoriais

da presença do agente etiológico, como, por exemplo, a conversão sorológica em

amostras de sangue colhidas nas fases aguda e de convalescência. Esse indivíduo

pode ou não apresentar a síndrome indicativa da doença causada pelo agente. A

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confirmação do caso está sempre condicionada à observação dos critérios estabe-

lecidos pela definição de caso, que, por sua vez, está relacionada ao objetivo do

programa de controle da doença e/ou do sistema de vigilância.

Caso esporádico: caso que, segundo informações disponíveis, não se apresen-

ta epidemiologicamente relacionado a outros já conhecidos.

Caso índice: primeiro, entre vários casos, de natureza similar e epidemiolo-

gicamente relacionados. O caso índice é muitas vezes identificado como fonte de

contaminação ou infecção.

Caso importado: caso contraído fora da zona onde se fez o diagnóstico. O em-

prego dessa expressão dá a ideia de que é possível situar, com certeza, a origem

da infecção numa zona conhecida.

Caso induzido: caso de malária que pode ser atribuído a uma transfusão de

sangue, ou a outra forma de inoculação parenteral, porém não à transmissão na-

tural pelo mosquito. A inoculação pode ser acidental ou deliberada e, neste caso,

pode ter objetivos terapêuticos ou de pesquisa.

Caso introduzido: na terminologia comum, esse nome é dado aos casos sinto-

máticos diretos, quando se pode provar que os mesmos constituem o primeiro elo

da transmissão local após um caso importado conhecido.

Caso presuntivo: pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, po-

rém sem confirmação laboratorial do agente etiológico. A classificação como caso

presuntivo, está condicionada à definição de caso.

Caso suspeito: pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a

uma fonte de infecção, sugerem que possa estar ou vir a desenvolver alguma do-

ença infecciosa.

Cepa: população de uma mesma espécie, descendente de um único antepas-

sado ou que tenha espécie descendente de um único antepassado, ou que tenha

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a mesma origem, conservada mediante uma série de passagens por hospedeiros

ou subculturas adequadas. As cepas de comportamento semelhante chamam-se

“homólogas” e de comportamento diferente “heterólogas”. Antigamente, emprega-

va-se o termo “cepa” de maneira imprecisa, para aludir a um grupo de organismos

estreitamente relacionados entre si, e que perpetuavam suas características em

gerações sucessivas. Ver também

Coorte: grupo de indivíduos que têm um atributo em comum. Designa também

um tipo de estudo epidemiológico.

Contágio: sinônimo de transmissão direta.

Contaminação: ato ou momento em que, uma pessoa ou um objeto, se con-

verte em veículo mecânico de disseminação de um determinado agente patogênico.

Contato: pessoa ou animal que teve contato com pessoa ou animal infectado,

ou com ambiente contaminado, criando a oportunidade de adquirir o agente etio-

lógico.

Contato eficiente: contato entre um suscetível e uma fonte primária de infec-

ção, em que o agente etiológico é realmente transferido dessa para o primeiro.

Controle: quando aplicado a doenças transmissíveis e alguns não transmissí-

veis, significa operações ou programas desenvolvidos, com o objetivo de reduzir

sua incidência e/ou prevalência em níveis muito baixos.

Doença transmissível (doença infecciosa): doença causada por um agente

infeccioso específico, ou pela toxina por ele produzida, por meio da transmissão

desse agente, ou de seu produto, tóxico a partir de uma pessoa ou animal infec-

tado, ou ainda, de um reservatório para um hospedeiro suscetível, seja direta ou

indiretamente intermediado por vetor ou ambiente.

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Doenças quarentenárias: doenças de grande transmissibilidade, em geral

graves, que requerem notificação internacional imediata à Organização Mundial de

Saúde, isolamento rigoroso de casos clínicos e quarentena dos comunicantes, além

de outras medidas de profilaxia, com o intuito de evitar a sua introdução em regi-

ões até então indenes. Entre as doenças quarentenárias, encontram-se a cólera,

febre amarela e tifo exantemático.

Ecologia: estudo das relações entre seres vivos e seu ambiente. “Ecologia hu-

mana” diz respeito ao estudo de grupos humanos, face à influência de fatores do

ambiente, incluindo muitas vezes fatores sociais e do comportamento.

Ecossistema: é o conjunto constituído pela biota e o ambiente não vivo que

interagem em determinada região.

Eliminação: vide erradicação.

Endemia: é a presença contínua de uma enfermidade, ou de um agente infec-

cioso, em uma zona geográfica determinada; pode também expressar a prevalên-

cia usual de uma doença particular numa zona geográfica. O termo hiperendemia

significa a transmissão intensa e persistente, atingindo todas as faixas etárias, e

holoendemia, um nível elevado de infecção, que começa a partir de uma idade pre-

coce, e afeta a maior parte da população jovem como, por exemplo, a malária em

algumas regiões do globo.

Questão 19    (IDECAN/2016/PREFEITURA DE MIRAÍ-MG) Pelo termo endemia,

deve-se entender que trata-se de doença

a) rara.

b) que ocorre de forma muito além do estipulado para uma região.

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c) que ocorre dentro de limites estabelecidos pelos serviços de vigilâncias em saúde.

d) que ultrapassa a média e dois desvios-padrão de limite de segurança para uma

área.

Letra c.

Endemia é a presença contínua de uma enfermidade, ou de um agente infeccioso,

em uma zona geográfica determinada; pode também expressar a prevalência usual

de uma doença particular numa zona geográfica.

Enzootia: presença constante, ou prevalência usual da doença ou agente infec-

cioso, na população animal de uma dada área geográfica.

Epidemia: é a manifestação, em uma coletividade ou região, de um corpo de

casos de alguma enfermidade que excede claramente a incidência prevista. O nú-

mero de casos, que indica a existência de uma epidemia, varia com o agente infec-

cioso, o tamanho e as características da população exposta, sua experiência prévia

ou falta de exposição à enfermidade e o local e a época do ano em que ocorre. Por

decorrência, a epidemia guarda relação com a frequências comum da enfermidade

na mesma região, na população especificada e na mesma estação do ano. O apare-

cimento de um único caso de doença transmissível, que durante um lapso de tem-

po prolongado não havia afetado uma população, ou que invade pela primeira vez

uma região, requer notificação imediata e uma completa investigação de campo;

dois casos dessa doença, associados no tempo ou no espaço, podem ser evidência

suficiente de uma epidemia.

Epidemia por fonte comum (epidemia maciça ou epidemia por veículo co-

mum): epidemia em que aparecem muitos casos clínicos, dentro de um intervalo

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igual ao período de incubação clínica da doença, o que sugere a exposição simul-

tânea (ou quase simultânea) de muitas pessoas ao agente etiológico. O exemplo

típico é o das epidemias de origem hídrica.

Epidemia progressiva (epidemia por fonte propagada): epidemia na qual as

infecções são transmitidas de pessoa a pessoa ou de animal, de modo que os ca-

sos identificados não podem ser atribuídos a agentes transmitidos a partir de uma

única fonte.

Epizootia: ocorrência de casos, de natureza similar, em população animal de

uma área geográfica particular, que se apresenta claramente em excesso, em rela-

ção à incidência normal.

Erradicação: cessação de toda a transmissão da infecção, pela extinção arti-

ficial da espécie do agente em questão. A erradicação pressupõe a ausência com-

pleta de risco de reintrodução da doença, de forma a permitir a suspensão de toda

e qualquer medida de prevenção ou controle. A erradicação regional ou eliminação

é a cessação da transmissão de determinada infecção, em ampla região geográfica

ou jurisdição política.

Estrutura epidemiológica: conjunto de fatores relativos ao agente etiológico,

hospedeiro e meio ambiente, que influi sobre a ocorrência natural de uma doença

em uma comunidade.

Fômites: objetos de uso pessoal do caso clínico ou portador, que podem estar

contaminados e transmitir agentes infecciosos, e cujo controle é feito por meio da

desinfecção.

Fonte de infecção: pessoa, animal, objeto ou substância a partir do qual o

agente é transmitido para o hospedeiro.

Fonte primária de infecção (reservatório): homem ou animal e, raramente,

o solo ou vegetais, responsável pela sobrevivência de uma determinada espécie de

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agente etiológico na natureza. No caso dos parasitas heteroxenos, o hospedeiro

mais evoluído (que geralmente é também o hospedeiro definitivo) é denominado

fonte primária de infecção; e o hospedeiro menos evoluído (em geral hospedeiro

intermediário) é chamado de vetor biológico.

Fonte secundária de infecção: ser animado ou inanimado que transporta um

determinado agente etiológico, não sendo o principal responsável pela sobrevivência

desse como espécie. Essa expressão é substituída com vantagem pelo termo “veículo”.

Frequência (ocorrência): é um termo genérico, utilizado em epidemiologia

para descrever a frequência de uma doença, ou de outro atributo, ou evento iden-

tificado na população, sem fazer distinção entre incidência ou prevalência.

História natural da doença: descrição que inclui as características das fun-

ções de infecção, distribuição da doença segundo os atributos das pessoas, tempo

e espaço, distribuição e características ecológicas do(s) reservatório(s) do agente;

mecanismos de transmissão e efeitos da doença sobre o homem.

Hospedeiro: organismo simples ou complexo, incluindo o homem, que é capaz

de ser infectado por um agente específico.

Hospedeiro definitivo: é o que apresenta o parasita em fase de maturidade

ou em fase de atividade sexual.

Hospedeiro intermediário: é o que apresenta o parasita em fase larvária ou

assexuada.

Imunidade: resistência, usualmente associada à presença de anticorpos, que

têm o efeito de inibir micro-organismos específicos, ou suas toxinas, responsáveis

por doenças infecciosas particulares.

Imunidade ativa: imunidade adquirida naturalmente pela infecção, com ou

sem manifestações clínicas, ou artificialmente pela inoculação de frações ou pro-

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dutos de agentes infecciosos, ou do próprio agente morto, modificado ou de uma

forma variante.

Imunidade de rebanho: resistência de um grupo ou população à introdução

e disseminação de um agente infeccioso. Essa resistência é baseada na elevada

proporção de indivíduos imunes, entre os membros desse grupo ou população, e

na uniforme distribuição desses indivíduos imunes.

Imunidade passiva: imunidade adquirida naturalmente da mãe, ou artificial-

mente pela inoculação de anticorpos protetores específicos (soro imune de conva-

lescentes ou imunoglobulina sérica). A imunidade passiva é pouco duradoura.

Incidência: número de casos novos de uma doença, ocorridos em uma popu-

lação particular, durante um período específico de tempo.

Inquérito epidemiológico: levantamento epidemiológico feito por meio de co-

leta ocasional de dados, quase sempre por amostragem, e que fornece dados sobre

a prevalência de casos clínicos ou portadores, em uma determinada comunidade.

Investigação epidemiológica de campo (classicamente conhecida por In-

vestigação Epidemiológica): estudos efetuados a partir de casos clínicos, ou de

portadores, para a identificação das fontes de infecção e dos modos de transmissão

do agente. Pode ser realizada em face de casos esporádicos ou surtos.

Isolamento: segregação de um caso clínico do convívio das outras pessoas,

durante o período de transmissibilidade, a fim de evitar que os suscetíveis sejam

infectados. Em certos casos, o isolamento pode ser domiciliar ou hospitalar; em

geral, é preferível esse último, por ser mais eficiente.

Janela imunológica: intervalo entre o início da infecção e a possibilidade de

detecção de anticorpos, através de técnicas laboratoriais.

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Pandemia: epidemia de uma doença que afeta pessoas em muitos países e

continentes.

Parasita: organismo, geralmente microrganismo, cuja existência se dá à ex-

pensa de um hospedeiro. O parasita não é obrigatoriamente nocivo ao seu hospe-

deiro. Existem parasitas obrigatórios e facultativos; os primeiros sobrevivem so-

mente na forma parasitária e os últimos podem ter uma existência independente.

Patogenicidade: capacidade de um agente biológico causar doença em um

hospedeiro suscetível.

Patógeno: agente biológico capaz de causar doenças.

Período de incubação: intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro sus-

cetível a um agente biológico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença

nesse hospedeiro.
Período de transmissibilidade: intervalo de tempo, durante o qual uma pes-
soa ou animal infectado elimina um agente biológico para o meio ambiente, ou
para o organismo de um vetor hematófago, possível, portanto, a sua transmissão
a outro hospedeiro.
Período de latência: intervalo entre a exposição a agentes patológicos e o
início dos sinais e sintomas da doença.
Período prodrômico: é o lapso de tempo, entre os primeiros sintomas da do-
ença e o início dos sinais ou sintomas, com base nos quais o diagnóstico pode ser
estabelecido.
Portador: pessoa ou animal que não apresenta sintomas clinicamente reconhe-
cíveis de uma determinada doença transmissível ao ser examinado, mas que está
albergando o agente etiológico respectivo. Em saúde pública, têm mais importância
os portadores que os casos clínicos, porque, muito frequentemente, a infecção pas-
sa despercebida nos primeiros. Os que apresentam realmente importância são os

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portadores eficientes, de modo que, na prática, o termo “portador” se refere quase


sempre aos portadores eficientes.
Portador ativo: portador que teve sintomas, mas que, em determinado mo-
mento, não os apresenta.
Prevalência: número de casos clínicos ou de portadores existentes em um de-
terminado momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência
do fenômeno. Pode ser expressa em números absolutos ou em coeficientes.

Questão 20    (2015/BIO-RIO/IF-RJ) Um dos objetivos da Epidemiologia é medir a


frequência com que problemas de saúde ocorrem na população humana. No que se

refere aos conceitos aplicados em epidemiologia e bioestatística, muito emprega-

dos nos estudos de saúde do trabalhador, é correto afirmar que:

a) a taxa de incidência de uma doença é a expressão da frequência com que sur-

gem novos casos, por unidade de tempo, sem necessariamente haver relação com

o tamanho de uma determinada população.

b) sobrevida é uma estimativa da probabilidade de um indivíduo morrer com uma

determinada doença, ao longo de um intervalo de tempo.

c) no cálculo da prevalência de uma doença, incluem-se os casos antigos e os no-

vos a partir do período da observação e os falecimentos ocorridos antes do período

de início da observação.

d) prevalência expressa o número de casos existente de uma doença, em uma de-

terminada população em um dado momento.

e) ao se considerar a prevalência de uma doença, leva-se em conta sua incidência

e duração, descartando-se como fator determinante os movimentos migratórios.

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Letra d.

Prevalência é o número de casos clínicos ou de portadores existentes em um de-

terminado momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência

do fenômeno.

Questão 21    (2015/CESPE/FUB) A epidemiologia é uma área importante e ampla-

mente utilizada na saúde pública e na análise de doenças e acidentes relacionados

ao trabalho. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.

A prevalência de uma doença representa o número de casos dessa enfermidade em

um determinado momento de uma pesquisa.

Letra a.

Prevalência é o número de casos clínicos ou de portadores existentes em um de-

terminado momento, em uma comunidade, dando uma ideia estática da ocorrência

do fenômeno.

Questão 22    (QUESTÃO INÉDITA/2018) Faz parte dos pilares da epidemiologia:

a) Diagnóstico da situação de saúde

b) Determinação de risco

c) Avaliação das tecnologias

d) Estatística

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Letra d.

Os três pilares da epidemiologia são:

• ciências biológicas;

• ciências sociais;

• estatística.

Questão 23    (QUESTÃO INÉDITA/2018) Três aspectos se destacam nos resultados

de investigações epidemiológicas. No que se refere aos três aspectos da prática

epidemiológica, é correto afirmar:

a) a população para estudo é um destes aspectos.

b) o estudo experimental é o primeiro aspecto da prática epidemiológica.

c) o controle de variáveis confundidoras faz parte dos três aspectos da prática epi-

demiológica.

d) a investigação epidemiológica não faz parte dos três aspectos da prática da epi-

demiologia.

Letra c.

Os três aspectos da prática da epidemiologia são:

• a população para estudo;

• a aferição dos eventos e a expressão dos resultados;

• o controle da variável confundida.

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Questão 24    (QUESTÃO INÉDITA/2018) O termo vigilância na área da saúde, tem,

pelo menos, duas conotações:

a) A de população e a de danos ao meio social

b) A de investigação e controle

c) A de controle social e a de saúde pública

d) A de observação de pessoas e a de danos à saúde

Letra d.

O termo vigilância na área da saúde, tem, pelo menos, duas conotações: a de ob-

servação de pessoas e a de danos à saúde, com vista a possibilitar alguma forma

de intervenção ou controle.

Questão 25    (QUESTÃO INÉDITA/2018) Incidência na epidemiologia quer dizer:

a) números de casos antigos de uma doença.

b) números de casos novos de uma doença.

c) intervalo de tempo, durante o qual uma pessoa ou animal infectado elimina um

agente biológico para o meio ambiente.

d) número de casos novos de uma doença, ocorridos em uma população particular,

durante um período específico de tempo.

Letra d.

Incidência na epidemiologia quer dizer: número de casos novos de uma doença,

ocorridos em uma população particular, durante um período específico de tempo.

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Questão 26    (QUESTÃO INÉDITA/2018) Um caso presuntivo é:

a) pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém sem confirmação

laboratorial do agente etiológico.

b) pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém com confirmação

laboratorial do agente etiológico.

c) intervalo entre a exposição efetiva do hospedeiro suscetível a um agente bioló-

gico e o início dos sinais e sintomas clínicos da doença nesse hospedeiro.

d) frequência de uma doença, ou de outro atributo, ou evento identificado na po-

pulação, sem fazer distinção entre incidência ou prevalência.

Letra a.

Caso presuntivo: pessoa com síndrome clínica compatível com a doença, porém

sem confirmação laboratorial do agente etiológico. A classificação como caso pre-

suntivo está condicionada à definição de caso.

Questão 27    (QUESTÃO INÉDITA/2018) A vigilância epidemiológica constitui-se:

a) em importante instrumento para o planejamento, dos serviços de saúde

b) em um mero método de investigação

c) em uma avaliação que se restringe a estudos de comportamento ambiental

d) normatização de atividades práticas

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Letra a.

A vigilância epidemiológica constitui-se, ainda, em importante instrumento para o

planejamento, a organização e a operacionalização dos serviços de saúde, como

também para a normatização de atividades técnicas correlatas (BRASIL, 2002).

Questão 28    (QUESTÃO INÉDITA/2018) ANTROPONOSE é:

a) infecção cuja transmissão se restringe aos seres vivos.

b) infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos.

c) capacidade de um agente biológico causar doença em um hospedeiro suscetível.

d) reorganização do Sistema de Vigilância Epidemiológica.

Letra b.

Antroponose é a infecção cuja transmissão se restringe aos seres humanos.

Questão 29    (QUESTÃO INÉDITA/2018) O SINAN foi concebido pelo Centro Nacio-

nal de Epidemiologia, com o apoio técnico do DATASUS e da PRODABEL (Prefeitura

Municipal de Belo Horizonte), para ser operado a partir das Unidades de Saúde,

considerando:

a) O objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação apenas na

região Sul.

b) A orientação técnica permanente.

c) Execução de ações de controle de doenças e agravos.

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d) O objetivo de coletar e processar dados sobre agravos de notificação, em todo

o território nacional, desde o nível local.

Letra d.

O Sinan foi concebido pelo Centro Nacional de Epidemiologia, com o apoio técnico

do Datasus e da Prodabel (prefeitura de Belo Horizonte), para ser operado a partir

das unidades de saúde, considerando o objetivo de coletar e processar dados sobre

agravos de notificação, em todo o território nacional, desde o nível local.

Questão 30    (QUESTÃO INÉDITA/2018) Os dados coletados sobre as doenças de

notificação compulsória são incluídos:

a) No SINAN

b) No SIM

c) No FIN

d) SINAM

e) SIAB

Letra a.

Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos no

Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (Sinan).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Funda-

ção Nacional de Saúde. 5. ed. Brasília: FUNASA, 2002. 842p. ISBN 85-7346-032-6

Conteúdo:Volume I – Aids / Hepatites Virais Volume II - Influenza / Varíola 1. Vi-

gilância epidemiológica. 2. Doenças transmissíveis. 3. Estudos epidemiológicos. 4.

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publicacoes/funasa/guia_vig_epi_vol_l.pdf. Acesso em: 27/03/18

Pereira, Mauricio Gomes. Epidemiologia: teoria e prática/ Mauricio Gomes Perei-

ra. [ reimpr.] Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

WALDMAN, ELISEU ALVES WALDMAN; ROSA TERESA ETSUKO DA COSTA. Vi-

gilância em Saúde. Saúde e Cidadania. Disponível em: http://portalses.saude.

sc.gov.br/arquivos/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/index.html. Acesso

em: 27/03/18

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