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Teste tgdc

Grupo I
C) A condição, de acordo com Mota Pito, é um elemento acidental do negócio
jurídico.Esta consiste na subordinação pelas partes a um acontecimento futuro e
incerto, ou da produção dos efeitos do negócio jurídico ( condição suspensiva) ou da
resolução dos mesmos ( condição resolutiva)- art 270º CC.
A natureza desta trata-se de uma vontade hipotética, embora actual e efectiva,
exteriorizada numa declaração única e incidivel.
A importância das condições é a superação da incerteza objetiva do futuro, através de
um regulamento de interesses apto a realizar a representação que os sujeitos têm do
seu interesse.
O termo delimita o prazo, assinalando o seu inicio e o fim. O termo estará em vigor
quando o prazo for determinado por um acontecimento certo, legal quando afixado
por lei e convencional quando estipulado pelas partes. O termo extintivo é aquele
fixado numa data futura e determinada, ou por acontecimento futuro e certo, que irá
extinguir a obrigação.
De acordo com MP:
«É uma clausula acessória típica pela qual a existência ou a exercitabilidade dos efeitos
de um negocio são postas na dependência de um acontecimento futuro mas certo, de
tal modo que que os efeitos só começam exercitáveis a partir de certo momento(
termo suspensivo) ou começam desde logo, mas cessam a partir de certo momento (
termo resolutivo)

A) A representação trata-se da prática de um acto jurídico em nome de outrem,


para na esfera desse outrem se produzirem os respetivos efeitos. Para que a
representação seja eficaz o representante tem de actuar nos limites dos
poderes que o competem- art 258º CC.

A assistência é a possibilidade de participação num processo jurisdicional de


alguém que tenha interesse em que uma das partes saia beneficiada.

B) A procuração de acordo com o art 262º é o acto pelo qual alguém atribui a
outrem, voluntariamente , poderes representativos. Trata-se de representação
voluntária.
O mandato é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a praticar um ou mais
actos jurídicos por conta de outrem.
Grupo II
Estamos perante um caso de simulação. Há a intenção por parte de Ana vender a casa
(declaração negocial), para que esta não seja executada por Carlos(vontade real do
declarante). Uma vez que há divergência o negócio é simulado.
De acordo com o art 240 CC, o negócio simulado é nulo.
Carlos, sendo o afetado, tem legitimidade para arguir a invalidade e nulidade do
negócio jurídico, uma vez que foi feito o negocio em má fé- art 243º.

No caso da simulação, existe vontade de obter algum efeito jurídico, mas apenas
aparentemente. tenciona-se figurar ante terceiros a ocorrência de uma eficácia jurídica
cujo sucesso não é verdadeiramente pretendido. A simulação relativa pressupõe a
demonstração da existência de dois negócios: o simulado(aquele cujos efeitos não se
querem) e o dissimulado (aquele cuja eficácia é pretendida).
A simulação relativa pode dizer respeito ao conteúdo do negócio ou às pessoas nele
envolvidas. À simulação subjetiva dá-se também o nome de interposição fictícia de
pessoas porque ao menos um dos simuladores intervenientes é parte aparente;
realmente, os efeitos do negócio dissimulado não se devem produzir para si mas antes
para outro simulador.

Carlos tem legitimidade para arguir a anulabilidade do negócio simulado, nos termos
do art 243º
Caso o negócio seja declarado nulo,art 241º, o negocio dissimulado é aplicável « o
regime que lhe corresponderia se fosse concluído sem dissimulação»

Grupo III
Estamos perante matérias de representação constantes nos artigos 258º e seguintes.
Para averiguarmos uma legitimidade da atuação de Berta, teremos de verificar a
concretização dos requisitos para a existência e para a eficácia representativa.
Em relação à existência , sabemos que Berta tem poderes para atuar em nome de
António. Sabe-se que a atribuição dos poderes seria feita pela procuração enquanto
meio voluntário para a atribuição de poderes representativos, constante no art.
262ºCC.
Contudo , Berta, não tinha poderes para atuar em nome de António, em conformidade
com o art.263CC, uma vez que devemos considerar que toda a atuação de berta diria
respeito a toda uma vontade do própria representante.
Em relação à eficácia, verificamos a não concretização dos requisitos totais. Estamos
perante uma situação de falta de poderes de representação- art 268º.
António emitiu a procuração a berta, para que esta simplesmente compra-se a casa no
Minho com as condicçoes que António procurava e não para que esta compra-se o
carro de Carlos também.
Esta situação fará com que haja a ineficácia do negocio no que toca na compra do
carro, ao abrigo do art 268º nº1.
Tendo em consideração o facto da compra do carro em nome de António, estamos
sem dúvida num caso de abuso de representação, contante no art 269ºCC. A atuação
de Berta contraria as finalidades dos poderes representativos.
Nada no caso nos informa de que Carlos sabia ou devia ter conhecimento do abuso de
representação, pelo que o acto será sujeito a um desvalor por ineficácia pelo
ordenamento jurídico onde estamos inseridos.
Contudo o acto poderia ser ratificado, se António viesse a gostar do carro, como
percebemos por uma remissaão expressa no art 269º para o art 268º.
A possibilidade da ratificação de Berta tornaria im acto, à partida ineficaz como eficaz,
tendo em consideração o principio de aproveitamento dos atos jurídicos que emana de
toda uma jurisprudência civilista.

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