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Para a existência de representação, basta que o ato tenha sido concluído em nome
do representado, não sendo já necessário, que o seja no interesse do representado!
Mas para eficácia – Será preciso ainda que o representante atue dentro dos limites
dos poderes que lhe competem!
Estes poderes para atuar… como são conferidos ao representante?
-Em certas situações, ser concedidos pela própria lei, a representantes legais (pais,
tutores etc – naquela que conhecemos por ser a representação legal)
TIPOLOGIAS
1
Atuação em nome de outrem / Atuação por conta (própria) e no interesse de outrem
O representante atua em nome do representado, ou seja, o agir deve estar conforme os seus interesses e os
efeitos jurídicos do ato praticado projetam-se diretamente na sua esfera jurídica.
Em oposição, atuar por conta e no interesse de outrem, já significa uma atuação em nome próprio, tendo por base
os bens ou interesses de terceiro, sendo o caso do mandato sem representação. Os efeitos jurídicos projetam-se
na esfera jurídica do representante, que tem a obrigação de os transmitir para a esfera jurídica do representado
(artigo 1181º). A Importância do Interesse: o interesse que deve dominar é o interesse (relação de tensão entre
uma pessoa que tem um fim para realizar e os meios necessário para atingir esse fim) do representado, sendo este
o critério de ação. É de notar que, contudo, na procuração, é permitida a intervenção dos interesses do procurador
ou do terceiro
Representação própria/e imprópria
Própria/direta/Imediata – É a representação tal e qual constante do artigo 258º. É
uma verdadeira representação (legal e voluntária – são próprias)
Imprópria/Indireta/mediata – Não trata-se de uma verdadeira representação
(Orgânica/estatutária – Pessoas coletivas / Comissão comercial /Mandato sem
representação /interposição real de pessoas)
ADMISSIBILIDADE
A) De existência conceitual
B) De eficácia da representação
O ato praticado deverá sempre estar integrado nos limites dos poderes que que
competem ao representante! Tendo sempre em atenção que:
A SABER:
Interesse contratual negativo/interesse/tutela da confiança/ E Interesse contratual
positivo/tutela do cumprimento
2
Nos raros casos de não ter culpa, não vai responder!
situação em que estaria se o contrato não tivesse sido realizado (volta-se no
tempo), ou se coloca o credor na posição que estaria se o negócio tivesse sido
fielmente cumprido (imagina-se o futuro).
Verificada uma situação de responsabilidade pré-contratual /ou por culpa in
contrahendo, o representado vai responder – seja na representação legal/ou
voluntária – aplicando-se o artigo 800 nº1
NOTA: Por não haver coincidência, não significa que não há possibilidade de
relacionamento/interação entre estas figuras! O que de facto ocorre!
a) Poderá existir um mandato sem que haja representação – Nas hipóteses em
que o mandatário não tenha recebido poderes para atuar em nome do
mandante mas em nome próprio! (É o exemplo da própria figura do
mandato sem representação do Art. 1180º e do contrato de comissão Art.
266 do código comercial)
b) E pode haver também uma representação sem que haja um mandato – Não
apenas na hipótese das representações legais, mas também relativamente as
representações voluntárias!
2. Fases Contratuais