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- É um conceito qualitativo
Hemisferio patrimonial:
- É constituido por direitos e deveres suscetíveis de avaliação pecuniária, á partida tem um valor
económico.
Hemisferio Pessoasl:
- direitos e deveres que nao dispõem de valor económico, são estritamente pessoais, não
podendo ser assim transacionados.
1 hipotese) ser incapaz porque não pode agir pessoalmente, e portanto tem de ser representado
Ex um bebe de 2 meses que adquire por doação um um imóvel e agora pretende-se arrendar o
imóvel para que hajam rendimentos. Se a incapacidade for pessoal quem celebra o contrato são
os representantes legais do bebe, em principio os seus progenitores. (Menoridade)
2 hipotese) quando a pessoa pode agir por si própria ou seja, pode actuar juridicamente de forma
pessoal mas o valor da sua atuação ca dependente do consentimento, em geral, da autorização
de outra pessoa ( ex maior acompanhado) do seu representante legal que dá o seu
consentimento. - Já atingiu a maioridade mas não dispõe do entendimento su ciente para aturar,
portanto pede-se ao tribunal que nomeie alguém que o acompanhe com as funções que o
tribunal determinar.
A lei limita-se a dizer que o menor de 18 anos é incapaz de exercício, no entanto ha casos em
que o menor poderá ter capacidade de exercício; (art127) atos praticados pelos menores que são
considerados validos, ou seja, atos que o menor pode praticar, não obstante de ser menor.
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LUISA EUGÉNIO DE ALMEIDA
Como é suprida a incapacidade dos menores?
Art124- a incapacidade dos menores é suprida pelo poder paternal, e subsidiariamente, pela
tutela, conforme se dispõe nos lugares respetivos.
Poder paternal: em principio é sempre o poder paternal, ou seja, pai e mãe indiferentemente de
estarem ou não casados.
Tutela: Quando os pais nao podem exercer o poder paternal porque por ex morreram ou foram
inibidos judicialmente do exercício das responsabilidades parentais, nesse caso cabe ao tribunal
designar um tutor, a pessoa que exerce poderes próximos dos poderes paternais (é subsidiaria
do poder paternal)
Nulidade- um negocio nulo não tem efeitos jurídicos logo á partida, ou seja, na pratica mesmo
que tenha sido celebrado nunca houve efeitos jurídicos; artigo 286- a nulidade é invocável a todo
o tempo por qualquer interessado e pode ser declarada o ciosamente pelo tribunal. O negocio
nulo é ine caz
Anulabilidade: um ato anulavel é aquele que pode ser anulado se alguém que tiver o direito de
anulação declarar; enquanto o ato não for anulado os efeitos jurídicos são produzidos, quando
for anulado é equiparável ao nulo; ate que anulados são considerados validos e se não forem
anulados no prazo de 1 ano passam a ser validos por completo, sem qualquer precariedade.
(Artigo 287n1) se nesse prazo o menor completar 18 anos cessa. (Objetivo é proteger uma das
partes que possa ter sido induzida em erro) O vicio que faz com que os negócios são sejam
validos é a menoridade.
- Os representantes e tem 1 ano para anular, a contar da data em que tiveram conhecimento do
ato. Mas se dentro desse prazo o menor zer 18 anos a representação cessa e portanto a
partir dai torna-se capaz de exercício e o seu ato é tornado valido.
Através da con rmação art288 (é um negocio jurídico unilateral) se houver con rmação o negocio
jurídico deixa de ser anulavel e torna-se valido.
Artigo 126 dolo do menor: não tem direito de invocar a anulabilidade o menor que para praticar o
ato tenha usado de dolo com o m de se fazer passar por maior ou emancipado.
A lei priva o menor de anular o ato como maneira de o punir, e proteger os terceiros que
celebraram um contrato com o menor e não sabiam.
Tudo aquilo que é recebido via postal e ca na caixa de correio do destinatário começa a produzir
efeitos.
Domicilio legal- (menores que teme residencia no lugar da familia n1 do artigo 85)
Domicílio pro ssional art83 (ex cacifo de um professor na universidade onde exerce)
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LUISA EUGÉNIO DE ALMEIDA
MAIORES ACOMPANHADOS
O maior acompanhado é uma pessoa que deve bene ciar com o acompanhamento e visa um dia
não o necessitar.
(Subsideriedade) ou seja, quando outros meios não são capazes (este artigo remete para o
146n1) ou seja, o acompanhamento limita-se ao necessário.
B) Regime de grande di culdade do maior, é lhe concebido um representante geral com poderes
de administração mas isto não signi ca que ele não tenha capacidade de exercício sobre
alguns direitos.
- O proprio maior
- O conjuge
- Ministerio publico
Publicidade (art153)
Artigo 131 em relação aos menores acompanhados ; alarga o regime da menoridade para além
da maioridade. E produz os seus efeitos assim que o menor for julgado.
Tem de ser alguém maior, e no pleno exercício dos seus direitos e é escolhido pelo acompanhado
ou pelo seu representante legal, sendo designado judicialmente.
Mandato é um contrato que se celebra nos termos da lei para que o mandatário que obrigado a
praticar atos jurídicos no interesse da outra parte ( o mandante ) e eventualmente também em seu
nome se o mandato tiver uma procuração associada e portanto se o contrato de mandato for
com representação.
Por ser um contrato a pessoa que deu inicio pode também terminar o mesmo.
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LUISA EUGÉNIO DE ALMEIDA
O mandatário pode fazer contratos e realizar atos jurídicos por contra de outrem mas tudo o que
faz é destinado ao mandante e espera-se que todos os efeitos jurídicos que se produzam atuem
na esfera jurídica do mandante.
É oneroso quando ambas as partes tem vantagens, o mandatário em contrapartida de agir pelo
mandante recebe ) ex de um advogado.
É gratuito quando só há vantagens para uma das partes (o mandatário é que perde)
Sem representação o mandatário atua em seu próprio nome e depois transfere para o mandante
os efeitos jurídicos dos atos produzidos.
Atos de administração são aqueles que não envolvem alteração na minha esfera jurada como
por exemplo fazer obras num prédio urbano, ou arrendamento. Estes são atos de alienação
Atos de disposição são aqueles que provocam uma alteração na esfera jurídica de uma pessoa
como por exemplo doar ou vender um imóvel (são atos mais gravosos que os atos de
administração )
E por isso se uma pessoa estiver interdita de realizar atos de administração ira também estar
interdita de realizar os atos de disposição pois a lei que proibia o menos também proíbe o mais.
Podermos representar alguém perante uma declaração e portanto atuar como representante.
Ou também podem vir de uma atribuição voluntária daquele que vai ser representado, se assim o
for quem diz os limites é o procurado.
Os poderes representativos servem para podermos intervir na esfera jurídica de outra pessoa.
É necessário ter em atenção que o artigo 262 é uma excepção ao artigo 219 que trata a liberdade
de forma, e um regime regra em relação á procuração.
A procuração devera revestir a forma exigida para o negocio que o procurador ira realizar. Por
exemplo o contrato de arrendamento carece de forma escrita logo temos de respeitar a forma;
logo a procuração e o arrendamento tem de ter a mesma forma.
Um email poderá equivaler a um documento escrito; mas poderá precisar de uma assinatura
(assinatura electrónica) caso não seja possível colocar este Não é valido (isto não se aplica a
todos os casos)
Para alguém ser procurador não precisa de ter capacidade de exercício (art263) só tem de ter
entendimento sobre o negocio que vai realizar. (Tanto um menor como um maior acompanhado
podem ser procuradores de alguém).
Não podem evitar ser nomeados, exonerado signi ca despedido; tipicamente a exoneração não é
a pedido pessoal; mas estes podem após 5 anos de exercerem a sua função como
acompanhantes. O n1 deste artigo é um regime regra e o n2 é uma regra especial em relação ao
n1.
Is imóveis sempre foram considerados bens de valor signi cativo embora hoje em dia, as ações
imobiliárias são igualmente ou mais valiosas como por exemplo quadros ou jóias.
Predios rústicos- porção de solo que tem um destino económico típico de um terreno, pode
compreender construções que tenham como função a atividade rústica.
Predios urbanos- construção que serve como habitação, pode compreender terrenos que tenham
como utilidade funções do mesmo.
Sao imoveis as aguas também: as aguas que estão no solo (ex rio, mar)
Sao imoveis também as as arvores, os arbustos e os frutos naturais, enquanto estiverem ligados
ao solo : os frutos naturais não colhidos podem ser perspectivados contratualmente como coisas
a serem percebidas. Neste caso são futuras coisas moveis (art211) ; antes da colheita ou seja
atualmente são partes integrantes do prédio ao qual ainda estão ligados.
Ideia semelhante se pode estender as aguas. Estas, quando tenham natureza privada (1386)
fazem parte integrante do prédio no qual se encontram. E nestas circunstancias não deixam, no
entanto, de ser havidas como coisas imoveis e de, nessa medida estarem subordinadas ás regras
próprias legalmente assinaladas para estas
Os bens moveis que estão sujeitos a registo publico são por exemplo carros, embarcações,
armas
N1 do artigo 146 refere o bom pai de família e neste caso como um critério de comparação para
saber se naquela situação espenicai ele agiria daquele modo.
Artigo 147 diretos pessoais e negócios da vida corrente ; consideramos validos os negócios
feitos pelo acompanhado da sua vida corrente como por exemplo a compra de um jornal
N2 o acompanhado tem o direito de casa (pois tratamos de um maior) ; direito de per lhar
A liberdade de per lhiação é um negocio jurídico unilateral e um ato pessoal e livre, signi ca
assumir a paternidade/maternidade biológica.
Neste caso encontramos uma gura diferente de procurador da anteriormente estudada, pois
este tem poderes estritamente limitados, só se pode limitar a reconhecer a paternidade da
pessoa indicada e mais nada. Esta gura é bastante próxima do procurador ad nupcias (pessoa
que casa por procuração e só esta uma presente e a outra encontra-se representada por esta
gura)
Ainda em relação aos diretos do acompanhado, este tem também o direito de adoptar e é
importante referir que a adoção não é um negocio jurídico pois constitui-se por sentença judicial.
O testamento feito por um menor é nulo, no caso do maior acompanhado existe o direito mas
esta dependente do que diz na sentença de acompanhamento.
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LUISA EUGÉNIO DE ALMEIDA
Tem de ser decidida por um medico psiquiatra e pode ser requerido por iniciativa do
acompanhante mas o tribunal tem de rati car isto signi ca a aceitação de um comportamento
alheio com efeitos jurídicos que são retroativos
Por exemplo para anular contratos feitos antes de ter sido decretado o acompanhamento e são
anuláveis para a proteção do acompanhado, para se saber se naquela altura ele estava capaz de
realizar tal contrato.
O mesmo pode acontecer em contrario ou seja a situacao de acompanhamento ser muito ligeira
e ele necessitar de um maior acompanhamento os atos que ele praticou na primeira situação
(mais ligeira) serem anuláveis.
Mesmo nos casos não graves de acompanhamento pode haver dinheiros que o acompanhante
tenha de gerir e que tenha de ver com o acompanhado e neste caso o tribunal exige uma
prestação de contas.
Em relação á exoneração do acompanhante isto é uma cessação de uma função e podemos ver
no artigo 152 as causas do mesmo.
Tomei a posição de ser a favor de os nascituros terem personalidade jurídica sob os seguintes
argumentos:
Outro argumento esta presente no artigo 496n2 pois quando o legislador refere “os lhos” não faz
qualquer tipo de distinção e seria uma desigualdade perante irmãos uns so porque nasceram
terem direito a uma indeminização e outros só porque não nasceram não terem esse direito.
Temos também o outro argumento pelo artigo 1878 pois diz que os pais representam os lhos
ainda que nascituros e para haver um representante tem de haver um representado com direitos
e deveres que são depois exercidos pelos representantes.
Os nascituros segundo a tese do Pedro Pais de Vasconcelos tem personalidade retroativa ou seja
quando estes nascem a sua personalidade retroage.
Segundo também o PPV ele tem personalidade jurídica, é titular dos direitos e se ele não nascer
tudo se passa como se fosse uma cção.
Artigo 2033 na sucessão testamentária ou contratual tem ainda capacidade os nascituros não
concebidos.
Outro argumento é por exemplo um medico que dá á mãe um medicamento que vá prejudicar o
nascituro e este nasce com uma de ciência, o tribunal tem assumido casos de indemnização
contra o medico.
Conclusão por todos os argumentos referidos assumo que um nascituro tem personalidade
jurídica.
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LUISA EUGÉNIO DE ALMEIDA
Caso pratico resolvido :
Ana com 16 pede aos pais para tirar a carta de motociclo. Os pais deixam sob a consequência
de só comprarem uma mota a Ana se esta tiver boas notas.
No entanto Ana decide ir contra a ordem dos pais e pegou no dinheiro que tinha juntado como
empregada de mesa e em dinheiro de ofertas dos pais e familiares.
Dirige-se ao stand e ao dizer que tem autorização dos pais efetua a compra
QUID JURIS
Resolução:
A consequência dos seus atos é a anulabilidade do negocio jurídico no prazo de 1 ano desde que
se tomou conhecimento do ato praticado pelo menor. (Nunca depois do menor ser emancipado
ou se tornar maior)
Ana por ter adquirido a mota sem estar devidamente representada os seus pais recorrem á
anulabilidade do ato.
Embora Ana tenha utilizado dinheiro de adquiriu do seu próprio trabalho também utilizou dinheiro
adquirido por ofertas familiares e por isso não podemos admitir as excepções á incapacidade
dos menores não admitindo então o artigo 127 alinha c).