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SEMANA 10
• Partes e Representação
DENOMINAÇÃO
AUTOR = RECLAMANTE
RÉU = RECLAMADO
Nos Dissídios Coletivos: Suscitante X Suscitado
Inquérito para apuração de falta grave: Requerente X Requerido
CAPACIDADE E REPRESENTAÇÃO
Capacidade Jurídica ou de Gozo (aptidão da pessoa de gozar de seus direitos)
Capacidade Processual (capacidade de pleitear a tutela jurisdicional do Estado)
Art. 403 CLT: É proibido qualquer trabalho a menor de 16 anos, salvo na
condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
Representação: menores até 16 anos.
Representante Legal: Sindicato, Diretores (pessoas jurídicas).
Representante convencional: preposto.
CAPACIDADE E REPRESENTAÇÃO
Assistência: relativamente incapaz (maior de 16 e menor de 18).
NO PROCESSO DO TRABALHO:
- Menores de 18 podem firmar contrato de trabalho, com assistência dos pais,
tutores ou responsáveis legais, podendo receber salários sem assistência
(devem estar assistidos no momento da homologação das rescisão do contrato
de trabalho).
- A partir dos 16 anos o menor tem capacidade laborativa (CF art. 7º, XXXIII).
- A partir de 14 anos o menor pode trabalhar como aprendiz.
- Aos 18 anos o trabalhador pode ajuizar reclamação trabalhista, sem
assistência.
A Procuradoria do Trabalho deverá intervir nas reclamações de todos aqueles
que não souberem/puderem expressar sua vontade.
As partes devem comparecer PESSOALMENTE à audiência, independente do
comparecimento de seus representantes (art. 843, CLT - §3º preposto não
precisa ser empregado).
O EMPREGADOR pode ser representado por gerente ou qualquer outro
preposto que tenha conhecimento do fato.
CAPACIDADE E REPRESENTAÇÃO
A Sociedade sem personalidade Jurídica, deve ser representada pela pessoa a
quem couber a administração de seus bens (art. 75, IX, CPC).
A Pessoa Jurídica Estrangeira é representada pelo gerente, representante ou
administrador da filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 75,
X, CPC).
A União é representada pela Advocacia Geral da União. Os Estados, o DF e os
Municípios por seus procuradores (art. 75, I, CPC). Esses entes podem ser
representados, no processo do trabalho, por qualquer preposto, desde que seja
empregado, juntamente com o patrocínio do advogado ou procurador. O
Município pode ser representado pelo Prefeito ou procurador (art. 75, II, CPC).
A Massa Falida é representada em Juízo pelo administrador Judicial ou pelo
preposto deste.
Em ações plúrimas, com vários reclamantes, costuma-se tolerar que haja a
formação de uma comissão, para que não haja necessidade de todos os
empregados comparecerem à Justiça do Trabalho. O Correto é que nas ações
plúrimas e nas ações de cumprimento os empregados sejam representados
pelo sindicato da categoria (art. 843, CLT).
Se o empregado estiver doente ou por qualquer outro motivo poderoso
(ponderoso) não possa comparecer à audiência, poderá fazer-se substituir por
outro empregado que pertença à mesma profissão ou pelo sindicato: §2º, art.
843, CLT (para evitar o arquivamento). Tais pessoas não são procuradores do
reclamante, por isso não poderão acordar, confessar ou tomar ciência de
qualquer ato processual.
Empregador doméstico = qualquer pessoa da família, que resida no local,
poderá comparecer à audiência.
IUS POSTULANDI
Direito que a pessoa tem de estar em juízo, praticando pessoalmente todos os
atos autorizados para o exercício do direito de ação, independentemente do
patrocínio de advogado.
Art. 791 CLT: os empregados e empregadores poderão reclamar pessoalmente
perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
(art. 791-A: honorários de 5 a 15%)
Súmula 425 TST: exercício do ius postulandi só nas Varas do Trabalho e nos
Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação
cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal
Superior do Trabalho.
REFLEXÃO ACERCA DO IUS POSTULANDI
MANDATO TÁCITO
Ocorre pelo comparecimento da parte acompanhada de advogado à audiência,
aceitando os atos praticados em seu nome e em sua presença pelo causídico
(Súmula 164 TST).
O Mandato tácito só alcança os poderes para o foro em geral (ad judicia). Os
poderes especiais referidos no art. 105 do CPC devem ser outorgados
mediante mandato expresso.
LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ