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Vargas e Araújo (2014), afirmam que nessa busca o processo passa a ser
fragmentado e o projeto deixa de ser gerido pelo autor, em alguns casos a fachada
tem a sua criação individual. A unidade projetual é destruída. A arquitetura torna-se
mercadoria, as campanhas publicitárias e marketing tornam-se mais importantes
custando seis vezes mais do que o valor do projeto praticado no mercado.
Ibeling citado por Vargas e Araújo (2014), afirma que o mundo está cada vez
mais frenético e percebe-se a influência dos usuários pelos meios de comunicação.
Na década de 1950 a ligação do empreendimento com o arquiteto que o assina,
destacava como sua grife e o valor por ela adicionado.
Vargas e Araújo (2014), afirmam que na maioria dos casos os usuários não
têm contato com o arquiteto. A palavra cliente deriva do latim, cliens, que significa
escutar. A palavra padrão deriva do latim, pater, significa protetor dos clientes. Em
meio a essa ambiguidade Johnson citado pelo autor supracitado, afirma que desde o
século XVII, o arquiteto está como ouvinte, ao mesmo tempo, o cliente atual é o
patrão.
Rogers citado por Voordt e Wegen (2013), diz que “a forma segue o lucro” é o
verdadeiro princípio estético do nosso tempo, construir a maior área possível pelo
menor investimento e no prazo mais curto. Empresas que vendem projeto e
construção muitas vezes oferecem plantas padronizadas. São plantas sem relação
com nenhum projeto ou terreno, assim descreve Van de Haarschot (1998).
Franck e Lepari citado por Voordt e Wegen (2013), defendem que os espaços
sejam pensados de dentro para fora, pois, possibilitando sensações espaciais
ligando aos indivíduos e inspiram um clima confortador, um espírito alegre e
sensações de apoio. O espaço tem que partir dos desejos do cliente, do terreno e do
contexto, conforme o diálogo entre o arquiteto e o cliente. Máquina de morar é um
conceito a ser reconsiderado na indústria da construção.
Van Duin citado por Voordt e Wegen (2013), em sua análise de uso afirma
que a quantidade de espaço necessária para determinada atividade não determina
qualidade. Flexibilidade e multifuncionalidade trazem satisfação de um mesmo
espaço para diversas necessidades, afirma Hertzberger citado por Voordt e Wegen
(2013).
CONSIDERAÇÕES FINAIS