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INSTITUTO POLITÉCNICO DE EMPREGO E GESTÃO DE

NEGÓCIO

Tema: IgG

Curso: TMG

Nome: Joel Moisés Machel

Docente: Cecília

Matola, novembro de 2023


Índice

Introdução……………………… ………………………………………………………1

Sistema imunológico…………………………………………………………………….2

Classe dos anticorpos……………………………………………………………………3

IgG………………………………………………………………………………………4

Funções …………………………………………………………………………………5

Indicações ……………………………………………………………………………….6

Conclusão ……………………………………………………………………………….7

Referencias bibliográficas…………………………………………………………………8
Introdução

Esse trabalho tem como objectivo abordar sobre a IgG.

IgG representa a Imunoglobulina G que também surge na fase aguda, porém permanece presente
por toda a vida e serve para proteger a pessoa de futuras infecçõesHá 4 subclasses de IgG: IgG1,
IgG2, IgG3 e IgG4. São numeradas em ordem decrescente de concentração sérica. As subclasses
de IgG diferem funcionalmente, sobretudo no que diz respeito à sua capacidade de ativar o
complemento; IgG1 e IgG3 são as mais eficientes, IgG2 é menos eficiente e a IgG4 é ineficiente.
IgG1 e IgG3 são mediadores eficazes da citotoxicidade dependente de anticorpos; IgG4 e IgG2
são bem menos eficientes nessa atividade..
O sistema imunológico – ou sistema imune – é responsável por proteger o organismo contra
infecções causadas por bactérias, vírus e outros agentes invasores. Ele é composto por células
brancas (também conhecidas como leucócitos ou glóbulos brancos).

Existem algumas células que fazem parte do grupo de leucócitos para protecção do organismo,
são elas:

Linfócitos: principais produtores de anticorpos;

Macrófagos e Neutrófilos: são responsáveis por atacar as células que já foram infectadas pelos
agentes causadores de doenças (essa ação se chama resposta celular).

Anticorpos, também chamados de imunoglobulinas (Ig), são estruturas proteicas encontradas no


plasma sanguíneo. Eles atuam contra organismos invasores do corpo, tais quais as bactérias e os
vírus.

Função

A principal função dos anticorpos é a defesa do organismo, os quais atuam directamente contra
os microrganismos invasores que podem causar diversas infecções e doenças. Dessa maneira,
eles neutralizam as toxinas dos parasitas extracelulares.

Produção e Acção

As proteínas de anticorpos são produzidas e secretas das por um glóbulo branco específico,
chamadas de linfócito B (plasmócitos).

Assim que eles reconhecem o antígeno que ameaça o corpo, prontamente produzem os
anticorpos para atacar o agente invasor.

Dessa forma, eles impedem a multiplicação do agente invasor inibindo a acção das toxinas
liberadas, colaborando com o sistema imunológico do corpo.

A estrutura dos anticorpos é formada por quatro cadeias polipeptídicas compostas por
aminoácidos. Duas delas são maiores e mais pesadas (P) e duas são menores e mais leves (L).
Essas cadeias são conectadas por pontes de dissulfatos.
Classes de anticorpos

Os anticorpos são divididos em 5 classes:

 IgM

 IgG

 IgA

 IgD

 IgE

As classes são definidas pelo seu tipo de cadeia pesada: mu (μ) para a IgM, gama (γ) para a IgG,
alfa (α) para a IgA, ípsilon (ε) para a IgE e delta (δ) para a IgD. Há também 2 tipos de cadeias
leves: capa (κ) e lambda (λ). Cada uma das 5 classes de imunoglobulina pode transportar
qualquer uma das duas cadeias leves, capa ou lambda.

Imunoglobulina G (IgG) é um anticorpo. É uma imunoglobulina monomérica simples de


150.000 daltons, cadeias pesadas tipo G, que perfaz 80% das imunoglobulinas do organismo.
Está igualmente distribuída nos compartimentos extracelulares e é a única que atravessa a
placenta. É o anticorpo principal nas resposta imunes secundárias e a única classe antitoxinas.

Molécula de IgG A região FC realiza activação de complemento (quando unida ao antígeno) e


auxilia a fagocitose por se ligar a macrófagos. Com a ativação do complemento, há geração de
quimiotaxia de neutrófilos, aumento da permeabilidade vascular e amplificação da resposta
infamatória.

É usada para a criação da vacina para proteção contra a cólera.

Existem quatro variantes isotópicas ou subclasses de IgG humana, denominadas IgG1, IgG2,
IgG3 e IgG4, que correspondem, respectivamente, a 70, 16, 10 e 4% do teor total de IgG.
Diferenciam-se ainda as suas subclasses pelo número de pontes SS existentes na região da
dobradiça: dois para IgG1 e quatro para IgG2 e cinco param IgG3. No que concerne às
propriedades biológicas todas as subclasses de IgG humanas são capazes de atravessar a placenta
(uma propriedade certamente não relacionada com o peso molecular), porém IgG4 não
Subclasses da IgG

fixa complemento, IgG2 não é capaz de fixar-se à pele heteróloga e tanto IgG4 são destituídas de
ação opsonizante para polimorfo nucleares ou citofilia para macrófago.

Imunoglobulina G (IgG)Age como uma espécie de memória do corpo (backup), ou seja, a IgG é
capaz de actuar quando o agente infeccioso se manifesta mais de uma vez. É a i

Imunoglobulina em maior concentração no sangue. No momento em que ele entrar no


organismo.

IgG é o isótopo de Ig mais prevalente no soro e está presente nos espaços intra e extravasculares.
Reveste o antígeno para activar o complemento e facilitar a fagocitose pelos neutrófilos e
macrófagos.

A IgG é a principal imunoglobulina circulante produzida após a reexposição ao antígeno


(resposta imunitária secundária), sendo o isótipo predominante nas apresentações comerciais dos
produtos de gamaglobulinas.

A IgG protege contra bactérias, vírus e toxinas, além de ser a única classe de Ig com capacidade
de atravessar a placenta. Portanto, essa classe de anticorpos é importante para proteger recém-
nascidos, embora os anticorpos IgG patogénicos (p. ex., anticorpos anti-Rho[D], anticorpos
receptores de anti-TSH estimulantes), se presentes na mãe, podem potencialmente causar doença
significativa no feto.

á o IgG representa a Imunoglobulina G que também surge na fase aguda, porém permanece
presente por toda a vida e serve para proteger a pessoa de futuras infecções.

Ambos são anticorpos que o nosso organismo produz quando tem contato com microorganismos
invasores, seja pela manifestação da patologia ou pela vacinação.

A partir de então, nosso Sistema Imunológico cria uma “memória” que fica presente para o resto
da vida e pode ser facilmente identificada através do Exame Sorológico de IgG , que detecta o
estágio de doenças, como Toxoplasmose, Rubéola e a infecção pelo Citomegalovírus.
Indicações

IgG negativo (não reagente) : significa que o paciente nunca entrou em contato com o
patógeno, ou seja, nunca teve a doença ou nunca tomou vacina. Por isso essa condição o deixa
suscetível à doença;

IgG negativo : indica a presença de infecção aguda (aquela com duração de dias ou até semanas;

IgG positivo (reagente) neste caso, a infecção é recente (semanas ou meses);

IgG positivo : significa que há infecção antiga (por meses ou anos) ou que a vacinação obteve
sucesso deixando a pessoa protegida para a doença analisada.

Importante: Cada exame possui uma forma específica de ser interpretado, que precisa ser
levada em consideração de acordo com a patologia em questão.

Para fazer o exame de IgG não é necessário manter jejum. É realizada a coleta de uma amostra
de sangue que será enviada a um laboratório para análise. Seu resultado é liberado em pelo
menos dois dias.

É importante que o resultado do teste seja interpretado pelo médico alergologista, juntamente aos
resultado de outros exames. O teste de IgG total não fornece informações específicas sobre o
tipo da alergia. Para isso, será necessário a realização de exames complementares.

Conclusão
O conhecimento da classe de anticorpos pode auxiliar na definição dos testes imuno-
hematológicos adicionais, no tratamento adjuvante e na conduta transfusional mais segura,
quando necessário.

á o IgG representa a Imunoglobulina G que também surge na fase aguda, porém permanece
presente por toda a vida e serve para proteger a pessoa de futuras infecções.

IgG são anticorpos que o nosso organismo produz quando tem contato com microorganismos
invasores, seja pela manifestação da patologia ou pela vacinação.

Referências bibliográficas:
Abbas, A. K., Lichtman, A. H., Pillai, S. Imunologia celular e molecular. 6.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.

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