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Objectivos de Aprendizagem
Até ao final da aula os alunos devem ser capazes de:
1. Reconhecer a importância e prevalência da diarreia na população seropositiva em Moçambique
2. Enumerar e descrever as possíveis causas de diarreia no doente HIV+
o Causas comuns
o Infecções oportunistas
o Reacções adversas
o O próprio HIV
o Síndrome de imuno-reconstituição que se apresenta como diarreia
3. Identificar os sinais de perigo nos pacientes que se apresentam com diarreia
4. Reconhecer a relação entre diarreia e estadiamento da infecção
5. Descrever a abordagem sindrómica da diarreia no doente HIV+
6. Manejar os casos de diarreia no doente HIV+ a partir do uso do algoritmo
Estrutura da Aula
1 Introdução ao Módulo
Introdução à aula
7 Pontos-Chave
Trabalhos para casa (TPC), exercícios e textos para leitura – incluir data a ser entregue:
Informações adicionais:
Peça aos formandos para
consultarem as Tabelas de
estadiamento na Unidade 2.4.
No estadio III podem encontrar
a definição completa.
Slide 11
• Consulte as instruções na
Folha de Exercícios a seguir
para realizar a actividade.
Objectivo da Actividade: O TMG deve ser capaz de aplicar o algoritmo da diarreia para a resolução de
casos clínicos no seu dia-a-dia.
Caso 1:
Manuel é um homem de 29 anos, seropositivo. Não faz o TARV nem CTZ. Trabalha na sua machamba.
Não tem água potável em casa. Ontem, começou uma diarreia forte, com sangue e febre.
Caso 2:
Doente de 30 anos, homem, seropositivo em seguimento no Serviço TARV. Está a fazer profilaxia com
CTZ há 1 ano. Refere febre e diarreia há 6 dias, sem dor abdominal ou tosse. No Banco de Socorros, o
doente recebeu tratamento com Coartem por três dias, porém o quadro clínico não melhorou. Hoje é o
6º dia com diarreia e com febre, o doente marca uma nova consulta, desta vez no Serviço de TARV.
Refere persistência da diarreia com sangue e da febre, com 4 ou 5 dejeccões por dia. O hematozoário e
o teste rápido para malária hoje são negativos.
Exame físico:
1. Não há sinais de perigo
2. Temperatura 38°C
3. Auscultação Pulmonar: normal
4. Abdómen: mole com dor difusa e leve; sem massas palpáveis nem sinais de alarme.
5. O hematozoário é negativo e você não dispõe de exame de fezes.
Pergunta 1: Qual é o tratamento que este doente deve receber? A que caixa do algoritmo chegou?
Resposta 1: Deve receber reidratação oral e Albendazol dose única, se não tomou nos últimos 6
meses (Caixa 3). Também deve tomar Ciprofloxacina ou Cotrimoxazol em doses terapêuticas (Caixa
10). Como já está a tomar Cotrimoxazol diariamente, a Ciprofloxacina seria a mais aconselhável, se
disponível.
Pergunta 3: Se esteve a receber o tratamento acima indicado por cinco dias e continua com diarreia,
qual é o passo seguinte? Em que caixa do algoritmo terá chegado?
Resposta 3: Neste caso, se a diarreia não piora (com sinais de perigo), deve continuar com o
Cotrimoxazol ou Ciprofloxacina para completar um tratamento de 10 dias. Se não há resposta ao
tratamento depois de 10 dias, estaria na Caixa 15 do algoritmo, e deve tomar Metronidazol.
Caso 3:
Cristina é uma mulher de 32 anos. É seropositiva e iniciou o TARV (Triomune) há 6 semanas. Está a
tomar Cotrimoxazol diário. Tomou Albendazol há dois meses. Tem diarreia há duas semanas, sem
perda de peso, sangue nem febre. Depois de fazer reidratação oral e depois de tomar Metronidazol e
Ciprofloxacina, não registou melhoria, mas ainda não há sinais de perigo. Um exame de fezes não
amostra nenhuma anormalidade.
Pergunta 1: O que deve fazer o Técnico de Medicina? Em que caixa do algoritmo de diarreia chegou?
Resposta 1: Está na Caixa 18. “Diarreia por mais de 1 mês sem resposta ao tratamento com
Ciprofloxacina e Metronidazol, em TARV”: O TMG deve referir o caso ou consultar o médico.
Pontos-chave
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