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1 Em condições de emergência, seja da área médica ou cirúrgica, é preciso agir logo para prestar cuidado
e estabilizar o paciente: não há tempo para sentar, conversar, fazer perguntas;
Geralmente, a recolha das informações ocorre ao mesmo tempo que o exame físico inicial.
É portanto difícil ou impossível para o clínico recolher a anamnese de forma ordenada e abrangente,
e as informações procuradas devem ser importantes para a estabilização do paciente naquele momento.
Obter informações que ajudem a diferenciar uma situação de emergência de uma situação
normal;
Obter informações que ajudem a diferenciar entre as emergências médicas e as cirúrgicas;
Em caso de traumatismo, obter informações para diferenciar, se possível, o trauma do
politrauma, o trauma interno do externo, e fazer a conexão do segmento ao órgão afetado e
sua gravidade;
Obter informações sobre as funções vitais do paciente (através de como ele responde as
perguntas sobre as suas funções vitais);
Obter informações sobre os mecanismos do trauma (dinâmica), os detalhes do ferimento e
identificar as circunstâncias do trauma;
Recolher os sintomas clínicos numa sequência lógica que permita tomar decisões imediatas
de salvamento ou para atenuar a progressão de um estado choque pós-trauma;
Fazer pergunta directas e específicas para poder identificar sinais e sintomas que alertam a
presença de uma emergência.
3.1. Paciente inconsciente com acompanhante: não vai ser possível recolher a anamnese falando
com o paciente, portanto o clínico deve perguntar ao acompanhante os dados mais urgentes.
3.2. Paciente inconsciente sem acompanhante: não vai ser possível recolher a anamnese falando
com o paciente.
3.3. Paciente consciente com acompanhante: o clínico vai conversar com o paciente e com o
acompanhante se as informações obtidas através do paciente não forem completas para o manejo
imediato do caso ou se forem contraditórias ou se o paciente estiver em estado mental confuso ou
caso ele seja menor de idade.
3.4. Paciente consciente sem acompanhante: o clínico vai conversar com o paciente.
Conhecer quais são as queixas principais actuais do paciente, incluindo suas funções vitais (vias
aéreas e respiração, atividade cardíaca e da circulação, estado de consciência);
Conhecer mais detalhes possíveis sobre a cena, as circunstâncias do evento/trauma para definir a
gravidade;
A história pregressa relacionada ao evento actual de emergência se for o caso;
Eventuais alergias a medicamentos se for preciso utilizá-los;
Eventuais terapias crónicas em curso.
5.1. Apresentar-se ao paciente: se o paciente estiver consciente, dizer rapidamente que você é o clínico e
que vai cuidar dele; se não estiver consciente, apresentar-se rapidamente ao acompanhante.
5.2. Recolher as informações de identificação do paciente: as duas informações identificativas que podem
apoiar no manejo do paciente são:
5.3. Recolher informações sobre a queixa principal e a doença actual: é urgente conhecer o motivo da
condição de emergência, quais são as queixas principais do paciente, incluindo suas funções vitais
(respiração, actividade cardíaca e da circulação, estado neurológico); conhecer mais detalhes possíveis
sobre a cena, as circunstâncias do evento/trauma para definir a gravidade.
5.4. Fazer uma revisão de sistemas (numa segunda etapa): é necessário perguntar rapidamente sobre os
sintomas que podem estar relacionados com as alterações das funções vitais.
5.5. Recolher a história médica pregressa: numa terceira etapa, quando o paciente estiver estável.
5.6. Recolher informações sobre a história familiar: numa terceira etapa, quando o paciente estiver
estável.
5.7. Recolher a história pessoal/social: numa terceira etapa, quando o paciente estiver estável.