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CONTAMINAÇÃO COVID-19 EM
ESCOLAS
Centro de Emprego e Formação Profissional de Leiria
Setembro 2021
• https://covid19.min-
saude.pt/lavagem-das-
maos-2/
• https://www.youtube.co
m/watch?v=6EFG_u41
LpE
Correta utilização da
máscara
https://www.youtube.c
om/watch?v=bnZ9vRr
7_vI
Grupos de risco
1. Portador de doenças pulmonares crónicas, como doença pulmonar
obstrutiva crónica (DPOC), asma moderada/grave não controlada
(necessidade de corticoide recente), fibrose, displasia, sequela de
tuberculose prévia, bronquiectasia, entre outras com comprometimento da
função pulmonar.
2. Portador de doenças cardíacas graves ou descompensadas: enfarte,
doença arterial coronária, insuficiência cardíaca, cardiopatia congénita não
corrigida com disfunção, hipertensão pulmonar, arritmias, entre outras.
3. Portador de diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2.
4. Portador de doença renal crónica.
5. Imunossuprimido: com algum cancro ativo e em tratamento, transplantados
de órgãos sólidos, transplante de medula óssea, HIV positivas, síndrome de
Down (com imunodeficiência documentada), imunodeficiência congénita, uso
de corticoides (dose superior a 20 mg/dia de prednisolona ou equivalente por
tempo superior a 14 dias ou com metilprednisolona no último mês), uso de
imunossupressores por tempo prolongados, entre outros.
Grupos de risco
6. Portador de doenças do sangue, como anemia falciforme, talassemia,
leucemia, entre outras.
7. Portador de doenças neurológicas que acometem a função pulmonar,
como epilepsia não controlada, demência, paralisia cerebral, derrame
cerebral, lesão medular e doenças neuromusculares.
8. Portador de doenças metabólicas hereditárias/cromossomiais com
comprometimento de função de pelo menos um órgão.
9. .Obeso com IMC>35 Kg/m2.
10. Portador de cirrose ou insuficiência hepática.
11. .Gravidez.
Checklist de saúde em casa
➢ As crianças, os alunos, bem como o pessoal docente e
não docente com sinais ou sintomas sugestivos de
COVID-19 não devem apresentar-se no estabelecimento
de educação pré-escolar ou na escola. Devem contactar o
SNS24 (808 242424) ou outras linhas telefónicas criadas
especificamente para o efeito, e proceder de acordo com as
indicações fornecidas, pelos profissionais de saúde.
➢ É expressamente proibido encaminhar o aluno para a
escola se apresentar, pelo menos um sintoma de Covid-
19, mesmo que leve. Em caso de sintomas, o aluno passa a
estar inapto a frequentar o ambiente escolar e deve
permanecer em casa em isolamento, seguindo as
recomendações dos profissionais de saúde.
Sinalize caso tenha:
• Algum dos sintomas nas últimas 24 horas.
• Se teve contato próximo ou prolongado com
alguém que apresentou sintomas nos
últimos 14 dias.
• Se teve contato próximo ou prolongado com
alguém com suspeita ou confirmação de
Covid-19 nos últimos 14 dias.
Aguarde a orientação e verifique se está apto
a comparecer ao trabalho/escola.
c) Ensino em contexto de
COVID-19
• Os estabelecimentos de educação ou ensino são locais de convívio e partilha,
onde importa estabelecer medidas de saúde pública, em alinhamento com as medidas
implementadas a nível comunitário.
• Face à evolução epidemiológica e tendo como prioridade garantir o direito à educação
das crianças e jovens, gradualmente, os países ajustaram as suas políticas e medidas,
reabrindo os estabelecimentos de educação ou ensino.
• O encerramento dos estabelecimentos de educação ou ensino e o confinamento,
ainda que sejam medidas necessárias para o controlo de uma epidemia, têm impacto
nos determinantes sociais, mentais e ambientais da saúde, que se podem refletir
em consequências a longo prazo no bem-estar físico, psicológico e social dos
alunos. Estas consequências tenderão também a aumentar as desigualdades sociais e
de saúde já existentes.
• Neste contexto, importa definir estratégias que permitam o ensino presencial,
dando prioridade à prevenção da doença e à minimização do risco de
transmissão de SARS-CoV-2, com condições de segurança e higiene nos
estabelecimentos de educação ou ensino (Orientações Ano letivo 2020/2021, de 3 de
julho de 2020).
A atuação célere e coordenada entre os diferentes agentes
da comunidade educativa, será essencial para o controlo
da transmissão em contexto escolar. Como tal devem ser
garantidas e destacadas as seguintes estratégias:
✓ Planeamento meticuloso: Plano de Contingência
✓ Reorganização do espaço escolar;
✓ Promoção de comportamentos preventivos;
✓ Gestão adequada de casos;
✓ Comunicação fluída;
Antecipando os diferentes cenários que podem ocorrer no
contexto escolar em tempos de COVID-19, é essencial
organizar uma resposta célere e adequada que permita
controlar as cadeias de transmissão e evitar a ocorrência
de um surto.
2. Organização de espaços
a) Seccionamento do Espaço
Escolar
1. Os alunos devem ser organizados, preferencialmente, em
grupos/turmas, mantendo-se esta organização ao longo de todo o período
de permanência na escola. Os grupos/turmas devem ter, sempre que
possível, horários de aulas, intervalos e período de refeições
organizados de forma a evitar o contacto com outros grupos/turmas;
A parte interior da sanita não precisa de pano. Deve ser esfregada com o próprio piaçaba e
com detergente de base desinfetante;
O balde e esfregona para o chão são habitualmente reutilizáveis, pelo que se deve garantir
uma limpeza e desinfeção destes equipamentos no final de cada utilização. O balde e
esfregona devem ser diferentes, para as áreas atrás referidas. Por exemplo: o balde e
esfregona usados nas casas de banho, não devem ser usados nas áreas de
alimentação, ou em outros espaços públicos.
Frequência da Limpeza
Em relação à frequência de limpeza, os estabelecimentos devem assegurar-se que:
• A limpeza de superfícies de toque frequente pode ser realizada com detergente de base
desinfetante, para conseguir um procedimento mais rápido, isto é, um produto que contém
na sua composição, detergente e desinfetante em simultâneo (2 em 1), compatíveis.
Podem ter várias apresentações: líquida, gel, espuma ou spray. Não usar produtos em spray
nas áreas de exposição e venda de alimentos já confecionados;
• A frequência de limpeza das superfícies de toque frequente deve ser no mínimo 6 vezes
ao dia, mas pode ser necessário aumentar essa frequência;
• Nas áreas de restauração/cafés, esta limpeza rápida deve ser feita quando sai um cliente e
entra outro para a mesma mesa. Os puxadores de portas devem ser limpos com mais
frequência (cerca de 1 vez por hora);
• Chão: lavar com água quente e detergente comum, seguido da desinfeção com solução
de lixívia diluída em água. A frequência de limpeza deve ser no mínimo 2 vezes ao dia;
• Instalações sanitárias (casas de banho): lavar preferencialmente com produto que contenha
na composição detergente e desinfetante porque é de mais fácil aplicação e desinfeção. A
frequência de limpeza do chão deve ser no mínimo, 3 vezes ao dia;
• Os espaços onde podem estar crianças a brincar, devem ser limpos mais vezes durante o
dia.
Produtos de limpeza e desinfeção
Em relação aos produtos de limpeza e desinfeção, os estabelecimentos devem assegurar-
se que:
• Os produtos químicos devem ser armazenados fora das áreas onde são manuseados
os alimentos, em local fechado e devidamente identificado e fora do alcance de crianças
ou pessoas com necessidades especiais;
Produtos de limpeza e desinfeção
• Os detergentes a usar são os comuns ou de uso doméstico;
• Os desinfetantes mais utilizados são: a vulgar lixívia (hipoclorito de sódio) com pelo menos 5% de
cloro livre na forma original e o álcool a 70%;
• Podem ser ainda utilizados produtos de desinfeção rápida sob a forma de toalhetes humedecidos no
desinfetante e fornecidos em dispensador próprio (facilitando tirar 1 a 1 sem os contaminar). Estes são
produtos que juntam habitualmente na sua composição, detergente e desinfetante compatíveis. Estes
toalhetes são para usar numa superfície e não devem ser reutilizados em várias superfícies, porque
favorece a disseminação dos agentes contaminantes. Usar um toalhete para cada superfície e descartar
para o caixote do lixo. Não secar a superfície depois de usar o toalhete desinfetante, porque é
necessário que a superfície fique molhada durante uns minutos até secar ao ar, para ser eficaz;
• Existem no mercado, pastilhas de Dicloroisocianurato de sódio (com efeito semelhante à lixívia) mas
de preparação mais rápida, não necessitando de grandes espaços para armazenar. Os utilizadores devem
seguir as instruções do fabricante (rótulos) para o seu uso em segurança; estas pastilhas devem ser
preparadas só na altura da utilização, para manter a sua eficácia;
• As partes metálicas das superfícies ou as que não são compatíveis com a lixívia, devem ser
desinfetadas com álcool a 70% ou outro produto compatível, para evitar a corrosão ou danificação;
• Ao aplicar lixívia ou outro produto semelhante, abrir as janelas para arejar e renovar o ar, ajudando
também a secar mais rapidamente as superfícies.
Uso de equipamentos de proteção
individual pelos funcionários de limpeza
Em relação a equipamentos de proteção individual, os estabelecimentos devem
assegurar-se que:
• Os funcionários que limpam as áreas de alimentação não são os mesmos que limpam as
casas de banho;
• Nesta fase de possível disseminação do vírus, aconselha-se a que os profissionais de limpeza usem:
o Bata impermeável, embora possa também ser usado um avental impermeável por cima da farda
(não usar a roupa que traz de casa);
o Uma máscara comum bem ajustada à face - a máscara deve ser mudada sempre que estiver
húmida (mínimo de 4-6 horas);
o Utilizar uma farda limpa todos os dias e um calçado próprio só para as limpezas; a farda deve ser
lavada nos locais de trabalho e preferencialmente em máquina com ciclo de lavagem e desinfeção
pelo calor - não deve ser levada para casa, para ser lavada pelos funcionários;
Uso de equipamentos de proteção
individual pelos funcionários de limpeza
1. Em qualquer circunstância:
a. A utilização rápida e atempada de testes laboratoriais para diagnóstico de
SARS-CoV-2, nos termos da Norma 019/2020 da DGS, é uma prioridade para:
i. Todas as pessoas com sintomas sugestivos de COVID-19, nos
termos da Norma 004/2020 da DGS.
ii. Todos os contactos de alto risco de casos confirmados de
COVID-19, nos termos da Norma 015/2020.