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A VISÃO
A VISÃO:

O nosso poder de visão é, em si, de certa forma


limitado e condicionado.
Os nossos olhos vêm através de um ângulo
restrito de visão: só os objetos que estão dentro
do campo de visão são imediatamente
percecionados e enviados para o cérebro para
processamento.
Os outros, os que estão fora dele ou mesmo na
sua periferia, obrigam a um esforço suplementar
que é o do rodar a cabeça na sua direção.
Por outro lado, na maioria dos casos, só
conseguimos reconhecer, simultaneamente, 3,
no máximo 4 elementos ou unidades que, no
preciso momento de observação, vão determinar,
por si, o nosso ângulo de visão.
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EXTRA UFCD
A VISÃO:
Por isso DEVEMOS UTILIZAR, nas nossas
exposições, apenas 3 ELEMENTOS DIFERENTES.
Por exemplo:
- 3 tipos de letras.
-3 tons de cores diferentes.
-3 unidades diferentes.
-3 grupos ou áreas diferentes.
-De igual modo, devemos ter em atenção, de acordo
com as leis de perspetiva, os possíveis ângulos de
visão do público, dado que este pode observar a
nossa exposição de pontos diferentes.
-A nossa visão regista um objeto principal e segue
para além deste em linhas diretas e ideais se as
mesmas não forem interrompidas.
Portanto, ao dispormos, os nossos grupos ou
unidades, devemos ter cuidado em não
sobrecarregar a visão dos observadores e em não
interromper as linhas diretas. 4
A VISÃO:

Contudo, é conveniente salvaguardar espaços vazios


destinados a descansar a vista e a destacar os
próximos grupos ou unidades.
Um erro comum é o de expor mais artigos nesses espaços.
Não sendo, pois, conveniente nem correto, encher toda a
área de produtos, devemos escolher as principais áreas
onde pretendemos fazer a exposição, considerando os
diferentes pontos de observação do público e as várias
direções de onde o mesmo pode afluir em maior
quantidade.

Para selecionar com algum rigor, estas privilegiadas áreas de


exposição, devemos, de preferência, reconstituir os percursos
possíveis dos nossos potenciais observadores, de modo a
determinar corretamente os seus ângulos de visão.
Por outro lado, devemos, ainda, ter em atenção que o ângulo de
visão humano é cónico e que o movimento do olhar se faz de
baixo para cima, até à altura dos olhos (linha de visão), em
média, cerca de 1,60m. 5
PONTOS FOCAIS :
PONTOS FOCAIS :

O ponto focal é onde está o “ponto forte” para a


disposição dos produtos.
É o maior espaço de visibilidade e de atração para o
cliente.
Dica: quanto mais importante o produto, mais
próximo dos olhos deverá estar.
Ele começa a 50cm, passa para 80cm do chão e
termina com 1,6m de altura.
A largura pode variar entre 1m e 1,6m.
CAMINHO VISUAL
• O caminho visual é o trajeto que o olho do
observador percorre;
• É dirigido da esquerda para a direita, de cima para
baixo. Esse padrão coincide com o padrão de visualização
no interior da loja.
PONTOS FOCAIS :
CAMINHO VISUAL:
PONTOS FOCAIS :

Nas LOJAS MAIORES, sentimos a necessidade de criar


imagens que quebrem a monotonia da apresentação
seguida da mesma família de produtos.
Nesta situação, recorremos a um dos recursos mais
poderosos do visual mercandising, os Pontos Focais.
O Ponto Focal faz as vezes de uma vitrine interna da
loja, um espaço onde se pode trabalhar com produtos,
displays, fotos e recursos de projeto para atrair a
atenção do público para determinada área.
Com ele, são representados e destacados departamentos,
seções ou as diferentes propostas de comportamento presentes
nas coleções.
O espaço ocupado pelo Ponto Focal recebe um tratamento
ou acabamento que o diferencia da vizinhança da área que
ocupa. Pode ser uma cor, textura, material, etc.
Algo que realmente faça com que o painel atraia os olhos do
cliente.
Isso, somado ao tratamento diferenciado do produto, cria uma
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situação de destaque muito forte.
PONTOS FOCAIS :

Idealmente, o ponto focal deve receber uma carga de


iluminação maior, dirigida para o produto e que ajude a
destacá-lo na paisagem geral.
Spots direcionados de facho concentrado costumam dar
ótimos resultados.
Para destacar ainda mais a área e valorizar os produtos
expostos, é conveniente apresentar a mercadoria de
modo distinto do restante da área de venda.
Podemos criar displays especiais ou mesmo repetir os
bustos e manequins usados na vitrine.
Às vezes, um empilhamento especial ou a simples
montagem menos massificada pode resolver a questão.
No ponto focal, é costume apresentar para os clientes
uma peça ou conjunto de produtos que sejam os mais
representativos da sua seção ou departamento.
“Best sellers”, lançamentos de itens que se acredita
serem os mais identificados com o público-alvo e
posicionamento estratégico.
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PONTOS FOCAIS :

Uma ideia que costuma trazer bons resultados


é elaborar um pouco mais a imagem,
representando o produto em situações de uso
ou relacionadas ao quotidiano.
Isso costuma mexer com as pessoas,
principalmente quando o trabalho é realizado
com bom humor.
O Ponto Focal pode assim assumir
proporções cenográficas. Isso é válido
principalmente para lojas departamentais, com
áreas (e verbas) grandes.
Este trabalho é muito eficiente em
departamentos como cama, banho, mesa,
ferramentas, utilidades domésticas, presentes,
brinquedos, etc.
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PONTOS FOCAIS :

Em LOJAS MENORES, o Ponto Focal pode ser


representado apenas por uma prateleira, onde
colocamos um produto em destaque e
especialmente valorizado.
Em lojas de qualquer tamanho, um ou outro cumpre
a sua função.
Ao mesmo tempo em que decoram a área,
chamam a atenção do público e sinalizam o espaço
à distância.
Não deixe de utilizar este recurso.
Crie vários pontos focais. Um por área a ser
sinalizada ou destacada.
Como todo o trabalho de visual merchandising, vai
compensar o esforço realizado, produzindo um maior
encantamento dos clientes e aumentando as suas
vendas.
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PONTOS FOCAIS :

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PONTOS FOCAIS :

O ângulo de
visão
Humano é
cónico .

O movimento
do olhar faz-se
de baixo para
cima, até à
altura dos
olhos (linha de
visão),em
média, entre
1,50m/1,60m.

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PONTOS FOCAIS :

A maioria dos observadores olha primeiro para


baixo.

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FOCO VISUAL DO CENÁRIO:

Todos os arranjos para o cenário precisam de ter um


foco visual ou um ponto de referência para onde o
olho é naturalmente conduzido ou atraído.
Um foco pode ser criado usando um ELEMENTO
DOMINANTE como:
- Uma forma grande
- Um formato diferente
- Uma cor mais forte
- Uma textura diferente

O formato do arranjo que escolher vai conduzir o olho


através de algumas direções predeterminadas.
Pode fazer o olhar parar, posicionando o elemento
dominante no seu caminho.
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PONTOS FOCAIS :

Algumas ÓTIMAS OPÇÕES DE FOCOS VISUAIS são:


- Um produto novo que deseja mostrar.
- Uma cor que se destaca.
- Um produto muito lucrativo na história do cenário.
- Uma placa que indique produtos mais vendidos.
O ponto focal de uma vitrine é aquele onde está
o"ponto forte".
O ponto focal da vitrine, está baseado nessas
condições e divide a área (a cada 1,5 m no caso de
vitrinas grandes) nos pontos onde há mais
concentração de atenção por parte do observador.
No caso de vitrines com mais de 1m de
comprimento, é importante manter a coerência em
todo o conjunto, apesar dos diversos pontos focais.

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OBSERVAÇÃO DA MONTRA :
Por norma, observamos (de modo inconsciente) primeiro o
centro da montra, a nossa visão regista um objeto principal
e segue uma leitura da direita para a esquerda.

A colocação de elementos em relação ao lado direito e ao lado


esquerdo do ponto central da área de exposição, não traduz a
mesma leitura, isto porque a observação por norma, traduz que os
elementos expostos à direita assumem um maior destaque do
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que os da esquerda.
OBSERVAÇÃO DA MONTRA :

2 EXEMPLOS PRÁTICOS:

1. Na exposição de 2 manequins e 1 adereço:


O ideal é colocar na esquerda o adereço e os
manequins na frente e direita, isto porque o
adereço não é objeto de venda.

2. Na exposição de 3 manequins:
como o centro e a direita são as zonas de maior
destaque, nesta situação, eu avalio qual dos 3
manequins é visualmente o mais forte, e para
"obrigar" a uma observação total da montra, o
ideal é colocar o manequim mais forte na
esquerda, visto que os outros 2 são sempre
mais valorizados. 23
OBSERVAÇÃO DA MONTRA :
Para uma leitura clara de uma montra, deve-se ter especial
atenção em não sobrecarregar a visão com demasiados
produtos e objetos.
O nosso poder de visão é de certa forma limitado e
condicionado.

Exemplifico muito as montras da Zara:


À quem seja da opinião que são simples demais...
Outros acreditam que menos é mais.
Até agora são montras com 1 conceito muito clean, poucos
adereços, 2 ou 3 manequins...
Mas provavelmente, lembramo-nos mais facilmente (mesmo
passado umas semanas) do que vimos...
Enquanto que numa montra composta por diversos
elementos, possivelmente já não nos lembramos no dia
seguinte!

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ILUMINAÇÃO
ILUMINAÇÃO

No livro “Psicologia do Consumidor de Nícolas Gueguén : para compreender


melhor de que maneira é influenciado” são apresentadas algumas experiências
feitas com consumidores que foram expostos a diferentes tipos de iluminação
sem o seu conhecimento durante o período de compras.

Numa delas era avaliado o comportamento de homens e mulheres com idade


entre 20 e 60 anos na seção de compras de vinhos de um restaurante, as
variáveis observadas eram: consulta das garrafas, manipulação e compra.
A iluminação era manipulada de forma que ora fosse forte, ora fosse suave.

Resultado : a luz forte favorecia o exame e manuseio das garrafas, porém


o valor médio dos vinhos comprados era menor.
Já a luz suave fazia com que os clientes comprassem menos garrafas,
porém com valor médio maior.

Com base nesse estudo conclui-se que a iluminação pode ser manipulada de
acordo com a necessidade e impressão que uma marca deseja como
estratégia. 26
ILUMINAÇÃO

A luz é a alma da montra.


A iluminação não serve apenas para iluminar, não é um simples
detalhe, mas sim um elemento chave para realçar e valorizar um
determinado espaço e produto.
É um grande recurso para se criar um clima, algum dramatismo,
movimento, animação... cria sombras dando profundidade.

A iluminação precisa de ser cuidadosamente trabalhada, uma vez


que pode favorecer ou inibir o produto.
ASPETOS IMPORTANTES:
- Comprovar a correta iluminação de dia e de noite.
-Uma montra que recebe grande quantidade de luz
solar, requer maior iluminação para contrastar com a
claridade/reflexo.
-E nesta situação pode ser necessário um sistema de
iluminação que se ajuste automaticamente, segundo a
hora do dia.
- Economizar energia eléctrica é arriscar-se a inibir o
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consumidor.
ILUMINAÇÃO

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ILUMINAÇÃO

A iluminação é essencial para cativar a atenção do


consumidor para o produto numa exposição. O olhar
do consumidor é encaminhado automaticamente
para a zona mais iluminada.
A ILUMINAÇÃO PODE SER USADA PARA:
Atrair a atenção para uma zona da exposição,
Um produto em específico,
Coordenar zonas da exposição geral.
Obrigar o cliente a circular por todo o espaço
físico, através do destaque de várias zonas da
exposição, ao longo de todo o circuito da loja.

Devido à tendência do consumidor seguir um


caminho iluminado, as luzes da exposição devem
ser 2 a 5 vezes mais fortes do que as restantes da
loja.
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ILUMINAÇÃO

Existem 3 TIPOS DE ILUMINAÇÃO USADOS NUMA LOJA:


1. Iluminação primária
2. Iluminação secundária ou acentuada
3. Iluminação de atmosfera

ILUMINAÇÃO PRIMÁRIA
A iluminação primária engloba a iluminação
geral da loja que usa luzes fluorescentes ou
incandescentes.
No exterior, a iluminação primária inclui
lâmpadas de 150 Watts usadas como iluminação
básica da vitrine, as luzes da fachada que
iluminam a calçada e a iluminação da entrada.
No interior da loja, a iluminação primária
inclui as luzes que iluminam o piso, e as luzes
ou projetores de teto que dão iluminação de
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ambiente em toda a loja.
ILUMINAÇÃO

ILUMINAÇÃO SECUNDÁRIA OU ACENTUADA


A iluminação secundária ou acentuada fornece
iluminação para as zonas designadas de exposição.
Pode criar um piso sem sombras, que induz à circulação
pelas zonas pretendidas, através da iluminação eficaz nos
chamados corredores de circulação.
Luzes acentuadas fornecem a mudança da luz à
escuridão, e são destacadas nas sombras para evitar a
criação de monotonia.
Consegue-se atingir este fim com focos direcionais
aplicados no teto ou projetores com refletores
direcionados para uma zona específica.
Os focos de luz incandescente são normalmente
usados na iluminação secundária.
Variam no tamanho desde lâmpadas do tamanho das
árvores de natal, lâmpadas tipo chama de vela, lâmpadas
tipo globo ou lâmpadas com refletores.

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ILUMINAÇÃO

ILUMINAÇÃO DE ATMOSFERA
Usada para jogar a luz contra a sombra, para criar um
efeito distinto numa exposição específica.
Geralmente este tipo de iluminação usa filtros de cor,
leds e luzes negras para criar efeitos dinâmicos.
As lâmpadas fluorescentes são usadas na iluminação
primária, porque não podem ser direcionadas ou focadas
para uma zona ou produto específico.
Conseguem cobrir uma área sem que zonas de sombra
sejam criadas.
Uma grande variedade de máscaras está disponível para
realçar as cores do produto ou da loja.
Por exemplo, um filtro quente ou uma cor principal
fluorescente pode ser usada para reforçar as cores
no tom de pele e valorizar o produto.
Lâmpadas fluorescentes em cores como azul, verde,
verde-claro, dourado, rosa e vermelho produzem efeitos
dramáticos e dão cor ao fundo. 35
ILUMINAÇÃO

Uma luz em branco claro transmite a sensação de tom


azulado na neve - exemplo que pode ser usada para realçar
uma exposição. Uma luz quente com tom de cor do sol irá
criar o efeito oposto.
Tenha cuidado quando usa luzes fluorescentes, para toda
a atmosfera da loja pois pode transmitir um ambiente
maçador e pouco interessante.
Evite esta situação usando uma combinação de efeitos de
iluminação.
As lâmpadas incandescentes possuem feixes de luz
que permitem facilmente direcionar e destacar os
produtos na exposição.
As lâmpadas incandescentes estão disponíveis, num
número elevado de tamanhos, formas, potências e cores.
As lâmpadas incandescentes emitem 1 quantidade
grande de calor, e ao mesmo tempo aumentam o perigo de
fogo assim como tendem a causar aumento na conta do ar
condicionado.
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ILUMINAÇÃO

Os pontos de luz ou focos são ideais para a exposição


do produto. Uma luz incandescente de piso pode ser usada
para iluminar o lettering que identifica os vários
departamentos da loja.
Um padrão de luz e sombra pode ser criado com estas
lâmpadas, dando destaque com luz nas zonas importantes
da exposição e sombras para criar profundidade.
Os focos podem ser usados em grande escala para
adicionar dinâmica nos expositores de produto.
Apagar as luzes nos corredores num ou noutro lado,
permitirá destacar as áreas iluminadas ainda com maior
intensidade.
Os focos são normalmente colocados no teto ou em
estruturas metálicas. Estas luzes são cercadas por um
cilindro que ajuda a direcionar a emissão de luz.
Quando os focos são colocados na parte traseira do
cilindro, a luz é restringida a um círculo menor e mais
concentrado.
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ILUMINAÇÃO

Quando o foco é colocado na extremidade do cilindro,


existe menos restrição na emissão do feixe de luz, por isso,
o círculo de luz é maior.
O ângulo direcional de um foco é muito importante.
Reajuste os focos sempre que uma nova exposição é
feita.
Tenha cuidado para que o foco não seja direcionado
diretamente para a linha de visão do consumidor, para que
não seja ofuscado quando circula pela loja.
Qualquer ângulo superior a 45⁰ é sujeito a causar
cegueira momentânea ao consumidor.
Estão igualmente disponíveis, filtros de cor para os focos
de luz.
Os filtros mais usados nos focos de luz são rosa para
iluminar a face dos manequins, âmbar para efeitos
dramáticos, palha para intensificar as cores quentes, e azul
céu para criar ambientes frios ou gelados.
Verifique sempre se os filtros não alteram a cor do
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produto.
ILUMINAÇÃO
Os filtros são recomendados para destacar
fundos, expositores, as faces dos manequins e as
paredes.
Existe igualmente uma solução mais económica para
criar filtros:
Compre um rolo de película de acetato colorida, e
recorte um quadrado que encaixe na frente do foco.
O acetato necessita ser mudado semanalmente.
As lâmpadas halógenas são as mais eficientes
para os focos direcionais que se usam hoje em dia,
porque fornecem mais luz por watt do que as
fluorescentes e incandescentes.
As lâmpadas halógenas são relativamente pequenas
e podem igualmente criar sombras como as
incandescentes.
Nas lâmpadas halógenas a reflexão das cores varia
bastante com o tipo de iluminação usado, e pode
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alterar a cor dos produtos.
TIPOS DE ILUMINAÇÃO
TIPOS DE ILUMINAÇÃO:

Lâmpadas incandescentes
É a lâmpada tradicional.
Atinge temperaturas altas o que pode danificar o(s)
produto(s).
Pouco económicas.
As tonalidades de luz abrangem um grande leque, desde
os brancos avermelhados passando pelos brancos neutros
até aos brancos azulados.

Lâmpadas fluorescentes
Têm uma elevada eficácia luminosa e de temperaturas
baixas.
A luz é distribuída por igual. São de baixo consumo.
Quanto ao formato existem redondas e compridas.
A tonalidade é normalmente branca e são indicadas para
iluminação geral.

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TIPOS DE ILUMINAÇÃO:

Lâmpadas de mercúrio com iodetos


São geralmente usadas em projetores
 São indicadas para iluminação exterior, entradas,
fachadas, estátuas ou no interior de montras.
São de grande potência e não alteram em nada a
reprodução de cores.

Lâmpadas de halogénio
São as únicas que produzem fielmente a luz do dia,
portanto respeitam as cores.
É uma variante de lâmpada incandescente;
são de preço alto, mas duram muito tempo o que as
torna económicas.
A sua utilização é muito corrente nas montras e
expositores.
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TIPOS DE ILUMINAÇÃO:

Lâmpadas de néon
Devem ser consideradas apenas para motivos decorativos;
podendo ter várias cores, formas ou desenhos.

Lâmpadas de fibra óptica


É um sistema que tanto poderá ser decorativo como de
iluminação geral ou de pormenor, exterior ou interior.
Funciona com um projetor no qual está inserida a fonte de
luz e um ou vários cabos que transportam a luz até aos
pontos pretendidos.
Uma outra particularidade é poder colocar cabos de fibra
óptica (iluminados) dentro de água .

Lâmpadas LED
Consiste num determinado número de quase micro
lâmpadas com o fim de traduzir em iluminação o mesmo que
uma lâmpada comum. E assim, quando uma ou várias (até
30%) destas micro lâmpadas se fundem não
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comprometem a iluminação .
USO EFICAZ DA LUZ
SUGESTÃO PARA UM USO EFICAZ DA LUZ:

Aumente a luz da exposição quando os detalhes


visuais são importantes;
Crie um estímulo ao consumo, usando grandes
quantidades de luz ou manipulando a luz e a sombra;
Aplique as luzes mais intensas no produto e evitando que
ela se afaste do produto.
Por exemplo, evite luzes brancas fortes diretamente na face
do manequim, cotovelos ou pés;
Em dias de sol, tente contrastar a luz natural com maior
quantidade de iluminação na vitrine.
Verifique a iluminação à noite.
Rugas e pó no produto são mais visíveis com luz artificial,
quando a luz natural do dia não entra na vitrine.
Luzes coloridas têm um efeito diferente quando não existe
outra fonte de luz. O que parece perfeito à luz do dia pode
parecer demasiado à noite;

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SUGESTÃO PARA UM USO EFICAZ DA LUZ:

Use luz fluorescente e halógena natural, para destacar


vestuário feminino, especialmente quando este é
brilhante, colorido ou estampado;
Aumente o destaque do vestuário masculino com a mistura
de luzes fluorescentes e incandescentes frescas, com
predominância de luzes fluorescentes;
Dirija a iluminação através da exposição de forma a evitar
sombras desagradáveis e pouco atrativas.
Direcione a luz esquerda superior no lado direito mais
baixo da exposição.
Direcione a luz direita superior no lado esquerdo mais
baixo da exposição. Isto cria um cross-over de luz, e uma luz
mais uniforme e difundida;
Use fontes incandescentes de feixe concentrado para
destacar jóias, ouro, prata e vidro;
Esconda sempre todos os fios elétricos;

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SUGESTÃO PARA UM USO EFICAZ DA LUZ:

Crie o ajuste correto para o produto, usando


luzes coloridas nos expositores e nos fundos.
Se a luz colorida for usada para intensificar uma
peça de vestuário, use filtros em tons pastel.
Use rosa pálido para os vermelhos, vermelho-
violeta e palha para os amarelos e laranjas, azul
céu para as cores frescas como o verde;
Use um temporizador para automaticamente
desligar todas as luzes durante a noite, depois
do tráfego da rua diminuir bastante.
Algumas luzes no interior podem permanecer
ligadas por razões de segurança;

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O FACTOR DE REFLEXÃO DAS CORES E SUA
RELAÇÃO COM O TIPO DE LUZ USADA.

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ILUMINAÇÃO DAS VITRINES
PORQUE É QUE ILUMINAMOS AS
VITRINES?
PORQUE É QUE ILUMINAMOS AS
VITRINES?

- Chamar a atenção

- Gerar interesse

- Criar uma
atmosfera
agradável

- Integrar-se a
arquitetura e
identidade da loja

- Ser flexível
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Luz e sombra entre selas de montaria.
IMPORTÂNCIA DA ILUMINAÇÃO
DAS VITRINES NO COMÉRCIO
A luz é a alma da vitrine ARQUITETURA DA
Passa a ‘idéia’ de limpeza LOJA
Destaca a mercadoria ATENÇÃO
Esconde partes indesejáveis / Da loja, das CONDUZ
pessoas e dos produtos. FAVORÁVEL
Muda o humor das pessoas.
Contribui para realçar as formas, o espaço,
PERSONALIDADE
as texturas e as cores, cria sombras :dá INSTRUMENTO
profundidade. PROFUNDIDADE
Instrumento poderoso de venda. HUMOR
Dá-nos informação sobre o
INDESEJÁVEIS
estilo/personalidade da loja
Oferece um clima favorável à compra. MERCADORIA
Conduz o cliente pela loja. LIMPEZA
Chama a atenção dos clientes. ALMA
Integra-se na arquitetura da loja e é flexível.

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IMPORTÂNCIA DA ILUMINAÇÃO
DAS VITRINES NO COMÉRCIO

A luz é a alma da vitrine


Passa a ‘idéia’ de limpeza
Destaca a mercadoria
Esconde partes indesejáveis / Da loja, das pessoas e
dos produtos.
Muda o humor das pessoas.
Contribui para realçar as formas, o espaço, as
texturas e as cores, cria sombras dá profundidade.
Instrumento poderoso de venda.
Dá-nos informação sobre o estilo/personalidade da
loja
Oferece um clima favorável à compra.
Conduz o cliente pela loja.
Chama a atenção dos clientes.
Integra-se na arquitetura da loja e é flexível.

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IMPORTÂNCIA DA ILUMINAÇÃO
DAS VITRINES NO COMÉRCIO

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UMA BOA ILUMINAÇÃO DEVE SEGUIR O
SEGUINTE PADRÃO DE NECESSIDADES:

1. CHAMAR A ATENÇÃO: iluminação voltada para 1


peça, ganha maior atenção fazendo com que o cliente olhe
para a peça, mas que fique curioso quanto aos outros
produtos expostos na vitrine.
2. CRIAR INTERESSE: com a peça iluminada, o cliente
começa a sentir o desejo de compra, o que o faz parar,
olhar e entrar na loja.
3. CRIAR UMA ATMOSFERA AGRADÁVEL: o cliente deve
sentir uma sensação de conforto ao olhar a vitrine,
devendo assim, fazer com que seu público-alvo se
identifique com o clima da vitrine.
4. INTEGRAR-SE A ARQUITETURA E IDENTIDADE DA
LOJA: a iluminação deve ser estrategicamente
posicionado para que o cliente se sinta à vontade para
fazer as suas compras assim como se sentiu à vontade para
entrar na loja.
5. SER FLEXÍVEL: As coleções mudam, e o projeto de
iluminação também -é necessário que ele possibilite uma
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rápida adequação de iluminação.
LUZ / ILUMINAÇÃO NA FACHADA
DO ESTABELECIMENTO

Na fachada do estabelecimento, deve-se usar um tipo de luz que


permita, de imediato, o reconhecimento da empresa pelo público.

O ambiente interno da loja requer uma iluminação que leve em


conta a mercadoria comercializada e o perfil do público alvo.
Por exemplo: uma loja de roupas ou de tecidos precisa de uma
iluminação que valorize as cores e a textura do produto.
Já uma loja de móveis deve ter seu foco dirigido ao acabamento, um
dos primeiros itens a serem observados pelo consumidor, enquanto
estabelecimentos de jóias devem focalizar o brilho.
Os supermercados foram um dos primeiros segmentos de lojas a fazer
uso da luz para valorizar os produtos, especialmente no setor de carnes
(com a iluminação a valorizar o vermelho) e no de frutas e verduras,
enfatizando o verde.

A alternância da luz, pode determinar comportamentos


diferenciados, provocando maior ou menor satisfação do consumidor.
LUZ / ILUMINAÇÃO NA FACHADA
DO ESTABELECIMENTO

A Iluminação nunca deve ser deixada para o fim,

Os focos de luz devem incidir diretamente nas paredes da construção e


nunca nos vidros da vitrine, evitando reflexos indesejáveis e comprometendo
o efeito desejado.

Como a intenção é sempre fazer com que a loja sobressaia, convém criar
um contraste com as luzes da rua, onde comumente a iluminação é feita
através de lâmpadas de mercúrio (luz branca), ou de lâmpadas de sódio
(luz amarelada). Assim, se a loja apresentar uma luz de outra cor, o efeito
será bastante interessante.

As lojas instaladas em centros comerciais requerem outras formas de


Iluminação. A começar pelas normas internas de administração de shopping
centers, que limitam a potência a ser empregue em cada loja, incluindo aí o
consumo com ar condicionado e os luminosos externos.
A MELHOR LUZ PARA CADA CASO
A MELHOR LUZ PARA CADA CASO :

A iluminação serve para destacar um ponto focal no


interior do estabelecimento ,

Serve para iluminar de forma adequada os expositores


para que os clientes possam encontrar facilmente as
mercadorias que procuram.

É essencial o conforto visual, tanto para quem está a


observar a loja do lado de fora como para os funcionários
e também os clientes que estão a ser atendidos dentro da
loja.

O excesso de luz pode acarretar um ofuscamento na


vista das pessoas, acabando por prejudicar a
visualização dos produtos expostos na vitrine.

Na escassez de iluminação o consumidor poderá


passar em frente a uma loja e nem sequer reparar nela. 60
A MELHOR LUZ PARA CADA CASO :

Deve-se criar equilíbrio, criando uma iluminação que


permita evidenciar o produto sem, no entanto, incomodar
as pessoas.

Para se eliminarem reflexos: a luz no interior (vitrina)


deve ser mais forte que a do exterior. Acabamentos
foscos e claros em tetos e paredes também ajudam.

A iluminação das montras deve ser suficientemente forte


para se sobrepor a reflexos de objetos exteriores, tais
como carros estacionados ou edifícios.

Se a loja está localizada onde há luz natural, precisamos


de procurar recursos que impeçam os reflexos e facilitem a
visualização durante o dia. Equilibrar as luzes, artificial e
natural (a qual oscila), no interior da vitrine com o seu
exterior.
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A MELHOR LUZ PARA CADA CASO :

Á noite, a utilização de iluminação adicional poderá


ajudar a tornar a área da montra maior.

A quantidade de luz na vitrine deve ser maior do que a


luz externa.

Numa vitrine esta sofre influência da luz externa (rua ou


shopping) e da luz interna da loja. As lojas de rua em alguns
pontos ganham em relação aos shoppings, ficam mais
evidentes e é possível serem criados efeitos.
EXISTEM 2 TIPOS DE ILUMINAÇÃO:
1. ILUMINAÇÃO DE AMBIENTE
Iluminação geral do interior da loja

2. ILUMINAÇÃO DE DESTAQUE
Iluminação destinada a enfatizar uma apresentação ou um produto específico.

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A MELHOR LUZ PARA CADA CASO :

NECESSIDADE DOS REQUISITOS DE


LOJISTAS ILUMINAÇÃO

Ambiente atrativo Aparência e temperatura da


Objetos com cor adequada
aparência natural Qualidade na reprodução da
Níveis de iluminação cor
adequados Fluxo e intensidade luminosa
Contraste adequado adequados
Projeto atrativo Escolha do facho de luz
Confiabilidade (abertura)
Conforto pessoal Otimização do sistema
Baixo custo Durabilidade e estabilidade
Aquecimento reduzido
Conservação de energia e
pouca manutenção

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A MELHOR LUZ PARA CADA CASO :

LOJAS DE PERFIS MAIS POPULARES possuem a


necessidade de um ambiente melhor iluminado, muitas
vezes de maneira uniforme.
Para as LOJAS DE PERFIL MAIS SOFISTICADO, é
possível, dependendo da situação, criar lojas quase
escuras, com apenas pequenos feixes de luz a
iluminar e a realçar os produtos.
Na cabeça do consumidor, quanto mais claro, mais
barato, mais popular, quanto mais amena e sofisticada
a iluminação utilizada, mais cara a loja.
Uma vitrine muito iluminada chama a atenção, mas
ofusca a visão e faz com que o produto perca o foco.
Passam a ver a luz, e não os produtos.
Em contrapartida, uma vitrine mal iluminada mal é
percebida pelo consumidor.
O IDEAL é dosear uma iluminação uniforme não muito
intensa, buscando realçar algum produto ou promoção
em especial, com um foco dirigido.
64
A MELHOR LUZ PARA CADA CASO :

As lojas de pequeno porte devem buscar


homogeneidade, de modo a que o espaço possa ser
remodelado constantemente, sem necessidade de
alteração do sistema de iluminação.
Assim sendo, móveis, gôndolas e prateleiras podem
variar de local.
O que podem ser criados são alguns elementos
complementares à iluminação, de modo a realçar e
criar destaque, apenas quando necessário.
Lojas de shopping e de rua devem ter
iluminações diferentes, pois no caso da loja de
shopping não há a incidência de iluminação
natural.
Em muitos casos, mobiliários, cores aplicadas e até
mesmo o modelo de loja, tem que sofrer alterações
quando uma loja de shopping abre uma filial num
ponto comercial na rua. 65
A MELHOR LUZ PARA CADA CASO :

O grande cuidado que devemos ter é em


relação à influência da iluminação sobre as
cores dos objetos.
Num home center, por exemplo, a tonalidade da
iluminação pode influenciar na compra de pisos
e louças, criando problemas futuros em relação
ao cliente.
O cliente compra um produto a imaginar que
este seja “meio amarelado”, quando na verdade
é branco. A iluminação prejudicou a escolha.

66
PRINCIPAIS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO COMERCIAL
PRINCIPAIS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO COMERCIAL

PROJETO LUMINOTÉCNICO:
O bom uso da luz pode ser um fator decisivo no sucesso de um
projeto.
A intensidade e o tipo de iluminação influenciam diretamente
na impressão que o consumidor terá de uma loja.

Há apenas 2 formas de iluminar um ambiente, através de:


Recursos naturais (sol) ou
Pelo sistema de iluminação artificial (lâmpadas).
Ao realizar um projeto de Visual Merchandising ambos os
recursos devem ser considerados, apesar de a iluminação
artificial ser a mais indicada e eficaz para a maior parte dos
ambientes de uma loja em função da sua constância.

68
PRINCIPAIS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO COMERCIAL

Existem diversos
SISTEMAS DE
ILUMINAÇÃO PARA
LOJAS:
ILUMINAÇÃO GERAL –
Trata-se da iluminação de
toda a loja, essa deve ser
distribuída uniformemente e
funciona como fundo para
induzir o consumidor a
conhecer todo o espaço
comercial.
Outros sistemas de
iluminação devem ser
utilizados pontualmente de
acordo com cada
necessidade dentro do
layout.
70
PRINCIPAIS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO COMERCIAL

Existem diversos SISTEMAS


DE ILUMINAÇÃO PARA
LOJAS:

ILUMINAÇÃO DIRETA –trata-


se da incidência da luz
diretamente numa superfície e
pode ser obtida através de
luminárias pendentes e
principalmente as
direcionáveis.
Esse sistema de iluminação
costuma ser usado para
destacar produtos nas
paredes ou pontos focais.

71
PRINCIPAIS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO COMERCIAL

Existem diversos
SISTEMAS DE
ILUMINAÇÃO PARA
LOJAS:

ILUMINAÇÃO INDIRETA –
É a luz que incide numa
superfície e depois é
refletida para o local ou
objeto a ser iluminado.
Esse sistema de iluminação
cria um efeito
aconchegante.
Para expandir os efeitos
positivos o ideal é que as
superfícies de reflexão
sejam claras.
72
PRINCIPAIS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO COMERCIAL

Existem diversos
SISTEMAS DE
ILUMINAÇÃO PARA
LOJAS:

ILUMINAÇÃO PONTUAL –
Funciona como uma
iluminação direcionada,
porém, nesse caso, não é
possível mudar o foco de
direção do feixe de luz.
Esse recurso é geralmente
utilizado para iluminar
nichos, prateleiras ou
displays.

73
PRINCIPAIS SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO COMERCIAL

Existem diversos SISTEMAS


DE ILUMINAÇÃO PARA
LOJAS:

ILUMINAÇÃO ESPECIAL –
Alguns móveis já são
desenvolvidos com iluminação
especial que serve para
destacar as peças expostas.
Com o avanço da tecnologia e a
facilidade da lâmpada de led,
esse tipo de equipamento tem-
se vindo a tornar cada vez mais
frequente em lojas de retalho.

74
ILUMINAÇÃO X OBJETIVOS DO NEGÓCIO
ILUMINAÇÃO X OBJETIVOS DO NEGÓCIO

A iluminação interfere na identidade do negócio, contribuindo ou


atrapalhando para alcançar a missão e metas estabelecidas pelo
empreendedor para sua empresa.
DE QUE FORMA A ILUMINAÇÃO PODE AGREGAR VALOR À SUA MARCA:

SOFISTICAÇÃO: a sombra é muito importante para definir a atmosfera do


local. Quanto maior o contraste entre os objetos iluminados e os não
iluminados, maior será a impressão de sofisticação do local.
Esse tipo de iluminação é indicado para bares, lojas e restaurantes chiques.

SIMPLICIDADE E ACESSIBILIDADE: os ambientes mais claros e com


luminosidade uniformes transmitem a impressão de simplicidade,
acessibilidade e agilidade. Ideal para negócios que atendem a um público
com perfil popular.

EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE: A uniformidade da iluminação também é


uma boa escolha para locais onde é preciso ter produtividade.
É o caso de caixas, provadores de lojas, cozinhas de restaurantes, academias
de ginástica e escritórios. 76
O QUE NÃO PODE FALTAR NO PROJETO DE ILUMINAÇÃO
O QUE NÃO PODE FALTAR NO PROJETO DE ILUMINAÇÃO

As lojas devem ter tanto luz difusa quanto luz dirigida, além de iluminação geral
funcional.
Evite utilizar somente lâmpadas frias, pois elas não conseguirão valorizar os seus
produtos; e tão pouco encha a sua loja com lâmpadas quentes, pois quando usadas
em excesso, elas tornam o lugar abafado e desconfortável aos olhos. O equilíbrio
é o segredo!
Quando for iluminar áreas mais amplas, as lâmpadas frias são as mais indicadas.
Por outro lado, quando desejar destacar os seus produtos, faça isso com as
lâmpadas quentes.
Em lojas na rua, a iluminação interna deve ser maior do que a externa, para que
o vidro da vitrine não se torne espelho e impossibilite os clientes de verem as
mercadorias.
Para o interior da loja, prefira um sistema de iluminação com lâmpadas de vapor
metálico, que proporcionam grande eficiência luminosa e energética.
Para destacar produtos nas vitrines e no interior da loja, opte por lâmpadas de
cores quentes, como as de filamento ou dicroicas.
Atenção ao sistema de iluminação dos provadores: as lâmpadas devem manter
as cores originais dos produtos. Evite lâmpadas económicas ou fluorescentes.
ILUMINAÇÃO: DICAS
ILUMINAÇÃO: DICAS
As zonas mais escondidas necessitam de iluminação
adicional, pelo que poderá complementar a iluminação
florescente com lâmpadas incandescentes claras.

Para dar ênfase a detalhes como preços e zonas de


informação, poderá recorrer a projetores miniatura
portáveis.

Lâmpadas coloridas dão um efeito divertido, desde que


estejam focadas em apenas um ou outro objeto.

A vitrine pode ser iluminada de maneira uniforme,


utilizando a luz do teto e complementando com luzes
decorativas.

Nas joalharias, a iluminação é sempre focada em cada


peça, ou nas peças mais caras, dando o ar de sofisticação
que a peça exige.
80
ILUMINAÇÃO: DICAS

Os focos de luz funcionam melhor quando colocados


de forma cruzada,

Pode-se destacar um produto com o foco direto ou


difundir a luz cruzando os focos,

Verifique sempre as instalações elétricas da vitrine antes


de partir para o projeto.

A luz artificial deve ser maior do que a luz natural.

Tenha cuidado para que os produtos fiquem iluminados


sem que sejam danificados pelo tipo de lâmpada;

A iluminação deve contribuir sempre para o realce do


produto – e nunca para a confusão visual do consumidor!
ILUMINAÇÃO: DICAS

Coloque sempre as lâmpadas em arandelas, para que no


caso delas estourarem, ofereçam maior proteção aos
clientes e aos funcionários.

O uso de leds na iluminação decorativa produz grande


efeito e economia de energia.

Se possível, utilize sempre lâmpadas embutidas ou spots


na iluminação da vitrine. Confere um visual mais
elegante,
suave e limpo.

Procure iluminar os produtos com focos diferentes.


ILUMINAÇÃO: DICAS
Lâmpadas frias não passam emoção nenhuma e não
diferenciam um produto do outro. Evite-as.

Lâmpadas quentes, transmitem uma sensação


insuportável de calor quando utilizadas em excesso.

Fios à mostra, nem pensar.

A iluminação pode aumentar um ambiente,


principalmente com o uso de espelhos. Faça isso em
vitrines pequenas (desde que o tema permita).

Limpe regularmente os spots e as lâmpadas. Com o


tempo a poeira encobre-os e prejudica a vida útil para além
de perder o efeito da composição.

A iluminação deve seguir a disposição dos produtos.

83
ILUMINAÇÃO: DICAS

O rodapé eletrificado facilita a ligação de tomadas


e evita grandes cabos a transitar pelo espaço.

Para criar iluminações com forças diferentes


existem os controladores de intensidade da luz.

O difusor (vidros ou lentes plásticas, acoplados à


luminária, difundem a luz)

O refletor (redireciona ou dirige a luz a determinado


ponto) dá mais destaque aos produtos.

O defletor (objetivo de redirecionar o foco da luz e


bloquear a iluminação desnecessária ou indesejável).

84
ILUMINAÇÃO: DICAS

As luzes amareladas são as mais usadas em vitrines de lojas de


shoppings ou para serem ligadas no período noturno.

Luz amarelada deixa o espaço mais aconchegante.

Uma iluminação quente (amarelada), reflete a sensação de aconchego e


conforto, para que os clientes possam olhar para as peças com calma,
aumentando o lucro da loja.

Luzes do tipo dicroica são as melhores e mais usadas devido à


tonalidade de luz que emitem, um amarelo intenso que parece luz do sol mas
não tão forte, ressaltando as cores de tecidos e objetos.

Quando a iluminação é fria (branca), sentimos um certo desconforto


psicológico em ficar muito tempo num só lugar, agilizando assim as
compras e fazendo com que o cliente perca a paciência em conhecer grande
quantidade de peças.
85
ILUMINAÇÃO: DICAS

Luz muito forte e branca dá a impressão de preço


baixo.

Num vestido para noiva, a luz branca é a mais


indicada e de alta intensidade para ressaltar os detalhes
da peça. Fica ao critério do proprietário do estabelecimento
ou do vitrinista.

O branco é uma tonalidade de luz forte e por isso, não é


indicado para Vitrines, a menos que seja em vitrines
altas em que a iluminação não se concentre em apenas
um objeto, entre manequins, por exemplo.

A iluminação geral é fundamental para que haja uma


completa visualização da loja. Sem luz não há visibilidade
nenhuma.

Nas lojas pequenas, os níveis de iluminação são


86
baixos e não uniformes.
ILUMINAÇÃO: DICAS
Luz controlada e dirigida, passa a sensação de
exclusividade e sofisticação.

Numa iluminação de foco, os produtos possuem uma


certa exclusividade, dando maior valor agregado para uma
determinada sessão de peças.

É necessário que haja a iluminação geral funcional de


uma loja, mas toques com iluminação de foco fazem toda
a diferença.

Quando deficiente em luz, a iluminação reflete cores


pastéis e sem vida,

 Iluminação quando está bem posicionada e em boas


condições, exalta a cor e chama atenção na medida
adequada conforme o projeto da vitrina.

87
ILUMINAÇÃO: DICAS

Quanto à posição das luzes, vai depender bastante de como os


objetos estão dispostos na vitrine e de que tamanho eles são:

Iluminação de cima para baixo se forem manequins de


roupas.

Usa-se uma iluminação em pontos laterais ou abaixo dos


mostruários para sapatos ou produtos pequenos.

Em objetos para o lar, quanto mais espaçados e em maior


quantidade as lâmpadas estiverem melhor.

É a luz que produz a sensação de espaço.

Quase nunca vemos os objetos em seu matiz autêntico, pois


quando a luz cai sobre um é refletida e absorvida. Por exemplo: um
objeto azul absorverá todos os raios luminosos que emanam da luz,
exceto os azuis que serão refletidos.

88
ILUMINAÇÃO: DICAS

Antes de decorar a vitrine de sua loja, é preciso


levar em conta se a vitrine está bem iluminada, de
forma que chame a atenção.

Muitas vezes, as luzes não são tão boas ou não


estão na posição correta e deixam sombras, por
isso, analise a incidência da luz do dia no lugar, se
prejudica ou não a visualização do seu produto, para
depois ver se será necessário investir em luzes mais
intensas e artificiais.

As luzes do tipo dicroica são as melhores e mais


usadas por vitrinistas profissionais pela tonalidade
de luz que emitem, um amarelo intenso que parece
luz do sol mas não tão forte, ressaltando as cores
de tecidos e objetos.
89
ILUMINAÇÃO: DICAS

Quanto à posição das luzes, vai depender bastante de


como os objetos estão dispostos na vitrine e de que
tamanho eles são.

Se forem manequins de roupas, uma iluminação de


cima para baixo é a ideal.

Já falando em sapatos ou produtos pequenos, usa-se


uma iluminação em pontos laterais ou abaixo dos
mostruários.

Já em objetos para o lar, quando mais espaçados e em


maior quantidade as lâmpadas estiverem melhor.

Entretanto, são apenas dicas de iluminação que sugeridas,


pode colocar as luzes da forma que acredita ser melhor ou
que mais valorizem o seu produto, porque valorizam a cor do
item.
90
ILUMINAÇÃO: DICAS
A iluminação deve fazer parte do projeto inicial de um estabelecimento
comercial, pois desempenha um papel fundamental no ambiente de loja, seja
para destacar um ponto focal no interior do estabelecimento ou
simplesmente para iluminar de forma adequada os expositores para que os
clientes encontrem com facilidade as mercadorias.
As luminárias tipo spot são
utilizadas para iluminação de
destaque e os refletores produzem
uma iluminação mais ampla do
ambiente.
É fundamental considerar também a
tensão, a potência e a abertura do facho
de luz, o grau de abertura deve
considerar o tamanho do que se deseja
destacar com a iluminação.
Além disso, a luminária só será
Nesse exemplo há uma luminária sobre eficiente com a lâmpada adequada.
cada mesa para dar destaque às peças em
exposição no móvel. Loja Globus Food Hall 91
(Zurique).
ILUMINAÇÃO: DICAS

Imagem da esquerda: ao iluminar um expositor de parede, os focos devem


ser ajustados para iluminar somente as roupas e não paredes vazias ou o teto.
Imagem da direita: exemplo da importância da escolha do grau de abertura do
facho.
Um facho muito estreito pode acabar por iluminar apenas uma parte do
produto, mas se for muito grande pode iluminar além do produto, como
paredes vazias.

92
ILUMINAÇÃO: TIPOS DE LUZ
ILUMINAÇÃO: TIPOS DE LUZ:

LUZ FRONTAL «FULL»: A angulação clássica é


45º.Manequim bem iluminado e a sua sombra quase
que corresponde ao seu tamanho projetado no
chão.

LUZ CRUZADA: promovendo o cruzamento das luzes,


automaticamente reduz-se muito as sombras.
Afinando com vários projetores de forma cruzada, uma
sombra anula a outra.

LUZ LATERAL: serve para delinear a forma do corpo


dos manequins.
Luz de lateral dupla: aqui o realce do corpo é dado
pelos dois lados, em simultâneo, criando uma boa
94
definição corporal.
ILUMINAÇÃO: TIPOS DE LUZ:

CONTRA LUZ: luz que banha os manequins por trás.


Hoje em dia usa-se muito a contra luz para criar e
projetar sombras, originando em muitos casos efeitos
bem interessantes. Esta luz pode ser afinada de uma
forma direta ou cruzada.

LUZ PICADA: é uma luz pontual, colocada, numa


localização que corresponde à posição exata do
manequim em cena. É um efeito que salienta um certo
carácter «fantasmagórico» e dramático à cena.

LUZ «TOTAL»: quando o manequim é iluminado,


simultaneamente, por projetores colocados atrás, á
frente e nas duas laterais. Dá profundidade visual à
95
cena e suprime as sombras projetadas.
TIPOS DE ILUMINAÇÃO :

TIPOS DE ILUMINAÇÃO MAIS USADOS:

1. LUZ PONTUAL, tipo “spot”, que pode ser


concentrada em cada produto que se quer
destacar;

2. LUZ DIFUSA, geralmente para compor o plano de


fundo ou o ambiente por inteiro.

PODEMOS CLASSIFICAR A ILUMINAÇÃO EM 3 CATEGORIAS:

1. ILUMINAÇÃO GERAL,

2. ILUMINAÇÃO DIRECIONAL,

3. ILUMINAÇÃO LOCALIZADA,

96
CATEGORIAS DE ILUMINAÇÃO :

1.ILUMINAÇÃO GERAL, distribuição regular de


luminárias, proporcionando certo grau de
uniformidade da iluminação, não destacando
pontos específicos.

2.ILUMINAÇÃO DIRECIONAL, dirigida com


foco luminoso para um determinado espaço
ou produto, proporcionando destaque. Dão
destaque dirigido às mercadorias - valorizam o
produto e direcionam o olhar do cliente.

3.ILUMINAÇÃO LOCALIZADA, aliada à


iluminação geral, proporciona elevado nível de
iluminação, mas concentra maior luminosidade
em áreas predeterminadas. 97
BONS RESULTADOS NA
ILUMINAÇÃO DE MONTRAS:
TER EM CONSIDERAÇÃO:

O tipo de ambiente que se pretende obter;

A sensibilidade visual;

O consumo de energia.

O tempo de permanência dos clientes nesse


mesmo ambiente;

A articulação com o projeto arquitetónico, se


possível compondo luz artificial com a luz
natural ou outro recurso que ofereça melhor
iluminação;
98
TIPOS DE LÂMPADAS
CRITÉRIOS AO ESCOLHER LÂMPADAS :

Os tipos de lâmpadas mais utilizados são as incandescentes,


fluorescentes, halógenas, dicroicas e o Led, que além de
emitirem diferentes tipos de luz também diferem no consumo de
energia e durabilidade.
A REPRODUÇÃO DE COR
mostrar as verdadeiras cores dos objetos iluminados.
- APARÊNCIA DA LUZ
quente: cores mais amareladas e avermelhadas;
fria: cores mais azuladas e brancas,
FLUXO LUMINOSO
a capacidade de iluminação,
VIDA MÉDIA (durabilidade da lâmpada).

É NECESSÁRIO ESTAR ATENTO:


Ao grau de controlo desejado: A distribuição de luz de uma
pequena lâmpada é mais facilmente controlada do que de uma
lâmpada grande.
Ao grau de difusão desejado: Uma fonte de grande área, ou
uma fonte linear, como uma lâmpada fluorescente, gera uma luz
100
mais difusa e sombras mais suaves.
TIPOS DE LÂMPADAS :

À consistência e segurança da corrente elétrica:


Lâmpadas a alta pressão de gases são mais sensíveis à
variação de corrente do que lâmpadas de baixa pressão.

À temperatura ambiente e humidade: Lâmpadas


fluorescentes são sensíveis à temperatura e humidade.

Ao acréscimo na carga de ar condicionado: Lâmpadas


com alta eficiência proporcionarão mais luz com menor
acréscimo de temperatura.

À reprodução de cor: Exerce papel fundamental na


aparência do espaço.

Ao custo: Algumas lâmpadas têm custo inicial muito


baixo, no entanto estas tendem a ter baixa eficiência e vida
útil curta.
101
TIPOS DE LÂMPADAS :

À eficácia, vida útil e depreciação: Se a


lâmpada sofre uma rápida depreciação do fluxo
luminoso, isto deve ser levado em conta no
projeto de iluminação, para que quando isto
ocorra ainda haja níveis satisfatórios de
iluminamento no ambiente.

Aos dispositivos para economizar energia:


algumas lâmpadas adaptam-se melhor a
determinadas estratégias de conservação de
energia, como o uso de dimmers

102
TIPOS DE LÂMPADAS :

Ao controlo: Algumas lâmpadas são mais facilmente


“dimmerizáveis”. A Dimmerização é o processo que
regula a quantidade de energia que é enviada para a
lâmpada. Sem o uso de um Dimmer, a lâmpada
possui apenas dois estados: ligado e desligado.
Através do uso de Dimmers, ajusta-se a luminosidade
da lâmpada para dar maior conforto visual a um
ambiente, a dimmerização compõe um elemento
fundamental na decoração.
Quando uma lâmpada trabalha dimmerizada, gera
menos calor, e por consequência, tem a sua vida útil
prolongada. O dimmer também prolonga a vida útil
da lâmpada, por acendê-la com suavidade, sem que
ela receba uma carga de energia alta logo de início.
Além de oferecer uma iluminação mais adequada para
qualquer ambiente.
103
TIPOS DE LÂMPADAS:

REFLETORAS – incandescentes,
encontradas em tamanho grande
e pequeno, quando a lateral é
espelhada o facho é dirigido e
quando a cabeça é espelhada o
facho é aberto.
Usando-se neste caso, spots
largos para que a luz seja
refletida.

104
TIPOS DE LÂMPADAS PARA VITRINES:

106
TIPOS DE LÂMPADAS PARA VITRINES:
HALÓGENAS:

Encontradas em diversos modelos, o seu facho


pode ser dirigido (par) ou aberto (lapiseira).
São as únicas que reproduzem fielmente a luz
do dia, portanto respeita as cores.
Se forem tocadas e logo acesas, explodem por
causa da humidade das mãos.
Lâmpadas halógenas possuem filamento como a
incandescente, porém trabalham em conjunto com
um gás halogenio, porém são até 40% mais
económicas que as incandescentes mas
também permitem uma perfeita reprodução de
cores.
Como são feitas com um gás especial e com
invólucro de quartzo (e não vidro), a lâmpada
ilumina mais e aquece menos.
Seu formato compacto adequa-se aos mais
variados projetos, principalmente de vitrines.
A vida útil desse tipo de lâmpada é de 2.000h.
TIPOS DE LÂMPADAS PARA VITRINES:
INCANDESCENTES:

A LUZ INCANDESCENTE, é
mais glamorosa, mas consome
mais energia e é considerada
luz quente.

Podem ser utilizadas em foco


dirigido (utilizando as lâmpadas
PAR) ou de uma maneira mais
uniforme (utilizando as
lâmpadas palito)
Sao mais caras, duram mais. Podem ser utilizadas em foco
dirigido (utilizando as lâmpadas PAR) ou de uma maneira mais
uniforme (utilizando as lâmpadas palito)

108
TIPOS DE LÂMPADAS PARA VITRINES:
FLUORESCENTES :

FLUORESCENTES – em geral (compacta ou tubular)


economizam até 85% mais energia que as
incandescentes.
Possuem opção com luz fria (branca) ou quente
(amarela).
Sua vida útil é cerca de 7.000 horas.
São lâmpadas de descarga de baixa pressão, na qual
a luz é predominantemente produzida por pós-
fluorescentes ativados pela energia ultravioleta da
descarga.
É a luz branca, de baixo custo, ilumina por igual,
precisa de complementação.
São encontradas em diversos modelos e a sua luz é
difusa.
A luz fluorescente (fria de baixo consumo), em alguns
casos distorce as cores, sendo necessário cuidado
com o seu uso. 109
TIPOS DE LÂMPADAS PARA VITRINES:
FLUORESCENTES :

DICROICAS – as lâmpadas
dicroicas são halógenas com
brilho intenso.
Esse tipo de lâmpadas possui
um refletor capaz de concentrar
o facho luminoso e ao mesmo
tempo mandar para trás parte do
calor emitido.
Têm vida útil de cerca de
3.000h.
São as combinações de uma lâmpada pequena
com refletor.
A sua luz é branca e o calor vem para trás, são
semelhantes as halógenas.
110
Lâmpadas fluorescentes tubulares são usadas de forma inusitada na Selfridges111
(Londres) para criar um pórtico iluminado na entrada de uma seção de roupas
TIPOS DE LÂMPADAS PARA VITRINES:
VANTAGENS DE UTILIZAR O LED :

LED – a substituição das lâmpadas tradicionais por LED é


uma tendência no retalho, porém o custo dessa troca ainda é
elevado.
Sua vida útil é de até 50 mil horas, e pode durar até dez
vezes mais que as incandescentes, além da grande economia
de energia.
LEDS, é uma das principais tendências no mercado de
iluminação.
As fontes coloridas são muito utilizadas e podem ser
utilizadas aplicações de filtros coloridos.
Ou por meio das próprias lâmpadas, tais como: as dicróicas,
as fluorescentes tubulares e as de vapores metálicos.
As lâmpadas fluorescentes tubulares coloridas, operando em
conjunto com reatores eletrónicos, permitem dimerizações,
controlo de cenários, de luz e de cor, e total controle dos
equipamentos através de softwares de automação.
A decisão de compra é diretamente afetada na utilização da
luz artificial branca e a utilização de luzes que alternam de
112
cores .
TIPOS DE LÂMPADAS PARA VITRINES:
VANTAGENS DE UTILIZAR O LED :

Segurança, pois não possui vidro nem gases;


Opera com voltagens baixas;
Possui vida útil dezenas de vezes maior que o neon;
Menor degradação ao longo do tempo;
Gasto de energia até 90% inferior comparado ao
neon;
Facilidade de instalação;
Baixa manutenção
Baixo peso;
Alta resistência física;

113
O LED :
A LUZ PODE SER:

a) QUENTE (AMARELA)
 Produzida por luz incandescente,
 Possuem filamentos,
 Permitem a exploração de claro e escuro.
 A sua temperatura é alta e pode danificar mercadorias,
 Não são muito económicas,
 As lâmpadas que emitem fachos de luz amarelados, ou quentes, tendem a tornar
os ambientes mais aconchegantes e confortáveis.
 É indicado para pontos focais, pois não distorcem as cores originais do
produto.
 Não precisam de complementação,
 O seu facho pode ser tanto dirigido quanto aberto.
 As lâmpadas incandescentes podem ser de filamento ou halógenas.
 Oferecem uma excelente definição de cor, não alterando a matiz dos Produtos,
sendo, por isso, mais indicadas para iluminação de vitrines.
 Permitem um bom controlo do feixe de luz, bem como uma variação de tipos dos
mesmos.
 Tem mais impacto que a luz fria, pois permite a exploração de claro escuro, através
de jogo de sombra que dão interesse às composições.
 A desvantagem dessa lâmpada é o pouco tempo de vida.
A LUZ PODE SER:

B) FRIA (BRANCA)
Produzida por lâmpadas fluorescentes, solares, brancas ou azuladas.
Emitem uma luz levemente azulada, o que tende a distorcer as cores
originais dos produtos.
São mais estimulantes, portanto, são indicadas para um público mais
jovem, urbano ou racional.
Lâmpadas que possuem gás no seu interior, não permitindo emissão de
raios direcionais.
Tem longa durabilidade,
Baixo custo e opções de voltagem.
Oferece pouca definição de cor,
Não permite controlo do feixe de luz.
A luz é distribuída por igual, precisando de complementação de iluminação,
São económicas,
De temperatura baixa,
Sua boa intensidade, pode resolver problemas de reflexão.

116
TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS USADOS NUMA VITRINE
TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
USADOS NUMA VITRINE :

Difusor: vidros ou lentes plásticas que são


colocados nas luminárias e que redirecionam a luz
para determinado ponto da vitrine.

Lâmpada: fonte de luz artificial.

Luminária: objeto que contém algum tipo de


lâmpada ou fonte de energia que ilumina a vitrine.

Refletor: utilizado para direcionar a luz de uma fonte.

Defletor: pequenas alas laterais que ficam


localizadas na boca dos refletores ou das luminárias.
Esse dispositivo tem a função de redirecionar e
bloquear o foco e a luz desnecessária.

118
TIPOS DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
USADOS NUMA VITRINE :

LUMINÁRIA "CADEIRA HOLEY"


foi apresentada numa
exposição em Los Angeles em
Junho de 2010.
Com o formato de uma cadeira
convencional, esta luminária é
feita em acrílico branco, e a
sua iluminação provém de
LEDs embutidos no interior
da armação.
Pode ser colocada no chão ou
instalada em paredes, podendo
ser também usada em áreas
externas.
119
QUANTO ÀS LUMINÁRIAS ESTAS
PODEM SER:

Refletoras Sobrepostas sob o forro

Spots Embutidas
Arandelas

Projetores
Pendentes ou suspensas
TIPOS IDEAIS DE DIRECIONAMENTO DE
ILUMINAÇÃO:

1. A iluminação não deve vir


de cima, sobre o "topo" da 2. A iluminação deve ser
mercadoria ; deve vir de direcionada indiretamente,
frente. nunca sobre o cliente.
TIPOS IDEAIS DE DIRECIONAMENTO DE
ILUMINAÇÃO:

4. Não se deve criar brilho ou


3. Não se deve iluminar o reflexo no vidro de “show-cases”,
chão (piso), a menos que que impede a visualização da
exista um display (base) mercadoria que está dentro.
EXISTEM 3 FORMAS CORRETAS DE
ILUMINAÇÃO:

123
MÉTODOS DE ILUMINAÇÃO :

ILUMINAÇÃO GERAL - segue um padrão de


distribuição ao longo de toda a área de vendas, é
o mais comum em grandes áreas de vendas onde
não há uniformidade de layouts ou interferências
críticas, como gôndolas altas.
A iluminação geral cria uma visibilidade básica
para prover quantidade apropriada e distribuição
uniforme, permitindo visualizar a mercadoria sem
enfatizar um produto ou outro.

ILUMINAÇÃO SETORIZADA - A solução de


iluminação setorizada, ou seja, o sistema de
iluminação instalado conforme certa distribuição
de layout, através de gôndolas, displays, racks,
etc., é usado para enfatizar a mercadoria e
determinar áreas de exposição de produtos.
MÉTODOS DE ILUMINAÇÃO :

SISTEMA FLEXÍVEL- Esta utilização dá-se


pela vantagem de flexibilidade em determinados
pontos da loja, tais como vitrines e displays, por
permitir a utilização de diferentes luminárias e
lâmpadas, possibilitando criar efeitos variados.

É conseguido através de trilhos eletrificados


com possibilidade de divisão de circuitos.
MÉTODOS DE ILUMINAÇÃO :

ILUMINAÇÃO DO PROVADOR E LOCAIS DE PROVA E TESTE


Uma grande atenção deve ser dada a locais de prova, pois
geralmente após o cliente passar por eles é que é decidida a compra.
Não há uma regra a ser apresentada.
O correto, no entanto, é reproduzir a cor e temperatura de cor igual à
iluminação geral, pois os olhos do cliente já estão acostumados com a
luz geral da loja e não é conveniente que ele sinta nenhuma diferença
em relação ao local de prova e nível médio de luz.
Nem sempre é conveniente termos um nível alto de iluminação, pois
em muitos casos o cliente acaba por ver algo que ainda não tinha visto,
seja no produto, seja no próprio corpo, o que pode criar algum
desconforto e inviabilizar a venda.
Em geral, nas áreas administrativas, trabalha-se com uma luz de
mesmo padrão do restante da loja, porém normalmente com aparelhos
de iluminação diferentes para gerar um efeito diferencial naquele
espaço.
LOJAS DE AUTO-SERVIÇO E
SUPERMERCADOS :
Geralmente têm um sistema de distribuição fixo de luminárias, porém,
os níveis de iluminâncias são altos e uniformes.

As fontes de luz geralmente são lâmpadas fluorescentes ou lâmpadas


de descarga de alta pressão.

Utilizar lâmpadas mais eficientes, que são as que fornecem mais luz
com menor consumo de energia.

A iluminação local é somente usada para destacar ofertas especiais.

Os estabelecimentos que comercializam produtos perecíveis, como


carnes e outros alimentos, devem dar atenção especial à iluminação
que, nestes casos, precisa ser um pouco diferenciada.

Luzes coloridas mascaram os produtos, o que significa enganar o


consumidor.
LOJAS DE AUTO-SERVIÇO E
SUPERMERCADOS :

Proíbido o uso de luzes com excesso de tonalidade vermelha, um


recurso muito empregado nas casas de carnes para tornar o produto
mais atraente, com aparência de carne fresca.
O comerciante deste setor não pode lançar mão das luzes verdes e
azuis. Imagine esta tonalidade esverdeada iluminando uma carne cuja
cor é vermelha. Aos olhos ao público esta carne estará, no mínimo,
estragada.
O melhor é procurar uma luz com temperatura de cor de acordo com
a cor do produto exposto, com baixo nível de produção de calor e bom
índice de fidelidade na reprodução das cores, como, por exemplo, as
fluorescentes de pós-trifósforo.
Estas recomendações valem tanto para as carnes como para qualquer
tipo de alimento perecível.
Iluminação certa precisa oferecer também vida longa, facilidade de
manutenção, ausência de interferências e dispositivos de segurança
(proteção contra incêndio e curto-circuito).

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