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Amarildo Jacinto cuco

Claudio Baltazar da silva júnior

Dinalda Manuel Nhaúle

Dorca Safira Joaquim Bila

Flora Dinaria Macie

Micaela Leonor Miguel Monjane

TRABALHO EM GRUPO ESCRITO DE DIREITO

Licenciatura em Gestao Publica e autarquica

Universidade Save

Chongoene

2023
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Amarildo Jacinto cuco

Claudio Baltazar da silva júnior

Dinalda Manuel Nhaúle

Dorca Safira Joaquim Bila

Flora Dinaria Macie

Micaela Leonor Miguel Monjane

TRABALHO EM GRUPO ESCRITO DE INTRODUCAO AO DIREITO

Licenciatura em Gestao Publica e autárquica 1° Ano Laboral

O trabalho a ser apresentado na


faculdade de economia e administracao
para efeitos de avaliação, na cadeira de
introducao ao direito por orientação

Universidade Save

Chongoene

2023
iii

Índice
CAPITULO I:APLICAÇÃO DAS LEIS NO TEMPO.................................................................5
1.1.Problema da aplicação da lei no tempo...............................................................................6
1.3.Como saber quando é que a lei é aplicável?.......................................................................6
1.4.Vigência e ineficácia das leis no tempo..............................................................................7
CAPITULO II:APLICAÇÃO DAS LEIS NO ESPACO..............................................................8
Conclusão...................................................................................................................................11
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Introdução

A "aplicação da lei no espaço" se refere ao direito e à legislação no espaço. Quando


falamos em "espaço" aqui, estamos falando do espaço aéreo e cósmico, que é a região
atmosférica e a região além do céu. A aplicação das leis no espaço é um tópico
complexo e multidisciplinar, pois envolve aplicar leis nacionais e internacionais em um
meio que não tem fronteiras geográficas, como o espaço. Há vários desafios envolvidos
na aplicação das leis no espaço, como a diferença de céus nacionais e internacionais e o
regime jurídico. A aplicação das leis no tempo se refere à necessidade de se atualizar as
leis ao longo do tempo, de modo a garantir que elas sejam aplicadas de forma adequada
às circunstâncias atuais. A aplicação das leis no tempo também se relaciona com o
princípio do "não-retroatividade", que diz que uma lei só pode ser aplicada se estiver em
vigor no momento em que a infração ocorreu. O princípio da não retroatividade diz que
uma lei não pode ser aplicada às pessoas ou situações que ocorreram antes de sua
promulgação. Isso significa que uma pessoa não pode ser julgada ou punida por uma
conduta que não era considerada ilegal quando foi praticada.
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CAPITULO I:APLICAÇÃO DAS LEIS NO TEMPO


A lei antiga regula os factos passados e os efeitos que lhes estão intimamente ligados. A
lei nova regula os factos novos e os efeitos destacáveis dos factos passados.

A "aplicação das leis no tempo" refere-se ao processo de aplicação das leis em um


determinado período de tempo. É uma forma de avaliar o cumprimento das leis e de
medir o grau de efetividade da aplicação das mesmas.

O conceito de "aplicação das leis no tempo" é ligado ao desenvolvimento de uma


cultura jurídica, em que o cumprimento das leis é visto como uma forma de assegurar a
segurança, a justiça e a eficiência na administração pública. Em outras palavras, a
"aplicação das leis no tempo" trata da maneira como as leis são aplicadas, assegurando
que eles sejam cumpridos e mantidos atuais, de forma a garantir a segurança e a justiça
na sociedade. Portanto, a "aplicação das leis no tempo" exige a construção de um
sistema jurídico sólido, transparente e consistente, que seja capaz de assegurar a
integridade e a confiança no sistema de justiça.

Artigo 12̊ Aplicação das leis no tempo. Princípio geral

1. A lei só se dispõe para o futuro; ainda que, lhe seja atribuída eficácia retroactiva,
presume-se que ficam ressalvados os efeitos já produzidos pelos factos que a lei
se destina a regular.
2. Quando a lei dispõe sobre as condições de validade substancial ou formal de
quaisquer factos ou sobre os seus efeitos, entende-se, em caso de dúvida, que só
visa os factos novos; mais, quando dispuser directamente sobre o conteúdo de
certas relações jurídicas, abstraindo dos factos que lhe deram origem, entender-
se-á aqui que a lei abrange as próprias relações já constituídas, que subsistam a
data da sua entrega em vigor.
Artigo 13̊ Aplicação das leis no tempo. Leis interpretativas
1. A lei interpretativa integra-se na lei interpretada, ficando salvos, porem, os
efeitos já produzidos pelo cumprimento da obrigação, por sentença passada
em julgado, por transacção, ainda que não homologa, ou por actos de
análoga tnatureza.
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2. A desistência e a confissão não homologados pelo tribunal podem ser


revogados pelo desistente ou confitente a quem alei a lei interpretativa for
favorável.

1.1.Problema da aplicação da lei no tempo


. No acto legislativo ou lei nasce em certo momento e, naturalmente, ambiciona reger
situações de facto que venham a ocorrer depois da sua génese. Numa primeira
perspectiva, muito simplista, pode pois dizer˗se que toda a lei dispõe para o futuro, não
podendo nem devendo ser aplicada a realidades materiais anteriores a sua feitura.

Como por exemplo podemos destacar alguns problemas da aplicação da lei no tempo:

Exemplo1: Foicelebrado um contrato de empréstimo entre duas pessoas quando


vigorava uma certa lei, mas esse contrato deve ser cumprido já na vigência da nova lei,
que por consequência substituiu a primeira. Qual dessas leis é aplicável à execução do
contrato de empréstimo?

Resposta1: A lei que é aplicável na execução do contrato de empréstimo é a lei recente.


É a lei recente porque no caso de duas leis em conflito devemos seguir a lei mais
recente, isto é a lei que substitui a lei antiga. É o que se chama de reforma ou revogação,
e normalmente a nova lei contem um dispositivo que diz que ela substituiu a lei anterior,

Exemplo 2: um individuo pratica um acto que, nessa época, é considerado criminoso e


punível com uma certa pena; o julgamento desse acto já é efectuado no momento no
qual vigora a nova lei, que drasticamente agravou a medida da pena aplicável. Qual das
duas leis deve ser atendida? A do tempo da prática do acto criminoso ou a do tempo do
julgamento do seu autor?

Resposta2:A lei que deve ser atendia é a lei do tempo do julgamento do seu autor.
Porque nesse caso a sentença que se deve aplicar ao réu tende a ser baseada na lei
recente.

1.3.Como saber quando é que a lei é aplicável?


˗ Primeiramente saber se a lei se situa num domínio no qual sua execução ou aplicação
seja proibida, ou seja, que contraria a sua natureza;
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˗ Supondo que a lei se insere em domínio em que a sua volta para trás (retroactividade)
é permitida, deve-se recorrer a interpretação da iludida lei, verificando se a mesma
pretende aplicar˗se a factos passados. Segundo… há que atender as chamadas
(disposições transitórias) ou falta destas, investigar se com fundamento no sentido real
da lei, é possível atribuir˗lhe eficácia retroactiva;

˗ A lei só é para fins futuros se a mesma não visa aplicação retroactiva e nada do
domínio em que se integra. Mas ainda no seu contexto visa investigar o que essa
aplicação pode nos querer dizer, (que situações ela regula e quais situações fogem de
sua previsão).

1.4.Vigência e ineficácia das leis no tempo


A vigência da lei é o período em que uma lei esta em vigor, isto é, éo período em que a
lei esta activa.

Ineficácia da lei é a circunstância em que ela não pode ser aplicada ou é invalida em
determinado contexto isto é, por ser inconstitucional, contradizer outra lei mais
relevante ou por outro motivo.

A vigência e ineficácia das leis no tempo é um tema que esta intimamente relacionado
com a aplicação da lei no espaço. A vigência das leis no tempo diz respeito ao período
em que uma lei é valida, e a ineficácia das leis no tempo diz respeito a situações em que
uma lei não é aplicável ou validada.

Artigo 5.̊ Começo da vigência da lei

1. A lei só se torna obrigatória depois de publicada no jornal oficial.


2. Entre a publicação e a vigência da lei decorrerá o tempo que a própria lei fixar
ou, na falta de fixação que for determinado em legislação especial.

Artigo 7.̊ Cessação da vigência da lei


1. Quando se não se destine a ter vigência temporária, a lei so deixa de
vigorar se for revogada por outra lei.
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2. A revogação expressa, da incompatibilidade entre as novas disposições e


as regras precedentes ou da circunstância da nova lei regular a matéria da
lei anterior.
3. A lei geral não revoga a lei especial, excepto se outra for a intenção
equívoca do legislador.
4. A revogação da lei revogatória não importa o renascimento da lei que esta
revogara.

CAPITULO II:APLICAÇÃO DAS LEIS NO ESPACO


A aplicação das leis também varia em função do espaço, ou seja, se trata-se de uma lei
nacional, regional ou internacional. As leis nacionais, por exemplo, estão diretamente
relacionadas com a cultura e os costumes de um país, enquanto as leis regionais e
internacionais têm um alcance mais amplo.

A lei de um estado só é aplicável dentro do território desse estado. A aplicação das leis
no espaço, ou lei espacial, é o conjunto de normas jurídicas que regem a exploração, a
pesquisa e o uso do espaço e dos seus recursos, bem como os direitos e deveres dos
indivíduos e empresas no espaço.

Algumas características da aplicação das leis no espaço são:

- A existência de um regime específico de propriedade espacial, pois muitas atividades


no espaço dependem de concessões e autorizações;

- A existência de um regime específico de responsabilidade civil e penal no espaço.

Artigo 6

(Território)

1. O território da república de Moçambique é uno, indivisível e inalienável,


abrangendo toda a superfície terrestre, a zona marítima e o espaço aéreo
delimitados pelas fronteias nacionais.
2. A extensão, o limite eo regime das águas territoriais, a zona económica
exclusiva, azona contigua e os direitos aos fundos marinhos de Moçambique são
fixados por lei.
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Artigo 7
(organização territorial)
1. A república de Moçambique organiza-se territorialmente em províncias,
distritos, postos administrativos, localidades e povoações.
2. As zonas urbanas estruturam-se em cidades e vilas
3. A definição das características do escalões territoriais assim como a
criação de novos escalões e o estabelecimento de competências no âmbito
da organização político administrativo é fixada por lei.

Artigo 24

(principio da territorialidade)

1. São moçambicanos os cidadãos nascidos em Moçambique após a proclamação da


independência.

2. Exceptua se os filhos de pai e mãe estrangeiros quando qualquer deles se encontre


em Moçambique ao serviço do estado a que pertence.

3. Os cidadãos referidos no número anterior somente têm a nacionalidade moçambicana


se declararem por si, sendo maiores de 18 anos de idade, ou pelos seus representantes
legais, sendo menores daquela idade, que querem ser moçambicanos.

4. O prazo para declaração referida no número anterior é de um ano, a contar da data de


nascimento ou daquela em que o interessado completar 18 anos de idade, conforme a
declaração seja feita, respectivamente, pelo representante legal ou pelo próprio.

Este principio de territorialidade conhece excepções, isto é, por vezes, as leis de certo
estado podem ser aplicadas fora do próprio território desse estado, ou as leis desse
estado deixam de poder ser aplicadas no seu território. Assim, nas bases militares de
certos estados em territórios estrangeiros (por exemplo, pode aplicar˗se direito inglês
numa base de RoyalAir Force algures no sudoeste asiático) , nas situações de
extraterritorialidade ( como são as embaixadas ou as zonas de localização de chefes de
estado em visitas oficiais), nas zonas fracas , nas zonas desmilitarizadas ou submetidas a
controle de força internacional.
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A chamada aplicação da lei no espaço procura responder as várias questões que se


podem suscitar a propósito das formas de compatibilidade entre estes vários
ordenamentos jurídicos. Porque, efectivamente, há que estabelecer critérios quanto a
aplicação do direito estrangeiro, direito internacional e de direito infra˗estadual no
âmbito do território de certo estado. E tal não é, evidentemente uma tarefa fácil.

A aplicação da lei no espaço é um termo usado para descrever como as leis da terra se
aplicam no espaço, em particular a actividade especial humana. O tratamento jurídico
do espaço inclui vários aspectos , como o direito aéreo , o direito marítimo, o direito
internacional, o direito militar e o direito de propriedade intelectual.
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Conclusão
Resumindo, a aplicação das leis no tempo pressupõe que as leis precisam ser atualizadas
e revistas constantemente, de forma a manter-se atualizada com a realidade em
constante mutação. Além disso, a aplicação das leis no tempo também pressupõe que a
aplicação de uma lei não deve ser feita apenas com base no texto formal da lei, mas
deve também levar em conta o contexto em que ela é aplicada. Isto é, não é só a letra da
lei que importa, mas o entendimento do espírito e intenção do legislador. A aplicação
das leis no tempo também pressupõe que as leis precisam ser aplicadas de forma
coerente e consistente, sem que as pessoas sejam injustamente penalizadas ou
beneficiadas apenas pelo seu momento de nascimento ou pela conjuntura histórica em
que viveram. De modo geral, a aplicação da lei no espaço pressupõe que todas as partes
envolvidas, incluindo países e empresas, têm de ser tratadas igualmente,
independentemente de sua origem, nacionalidade ou estrutura. Aplicar as leis ao espaço
também implica garantir a prevenção e mitigação de conflitos, bem como manter a
segurança e integridade do sistema aeroespacial. É importante ressaltar que as leis
aeroespaciais são de caráter internacional e devem ser aplicadas de forma global, pois o
espaço não tem fronteiras.

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