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SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – NOÇÕES DE ENTALPIA ........................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
CALOR ........................................................................................................................................................ 2
ENTALPIA (H) ............................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES................................................................................................................... 2
1 cal = 4,18 J
1 Kcal = 4,18 kJ
ENTALPIA (H)
Conteúdo energético (calor) de um sistema, medido em condições de pressão constante.
De um modo geral, será mais utilizada a medição da variação de entalpia em vez da
entalpia absoluta de um sistema.
Por exemplo, para uma reação REAGENTE PRODUTO, temos que:
ΔH = Hfinal – Hinicial
ΔH = Hproduto - Hreagente
Para as reações químicas, a variação de entalpia pode assumir valores positivos (ΔH > 0)
ou negativos (ΔH < 0).
OBS.: As reações não assumirão valores de ΔH iguais a zero. Se tal fato ocorrer, teremos
que a entalpia dos reagentes é igual à entalpia dos produtos, o que só poderia acontecer se o
reagente fosse igual ao produto, ou seja, se não tivéssemos transformações.
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES
Hp > Hr.
Portanto, a reação apresenta ΔH > 0.
Reações que apresentam ΔH > 0 ocorrem com absorção de calor e são
classificadas como endotérmicas.
As reações endotérmicas podem ser representadas de 3 maneiras:
1o maneira: calor somado nos reagentes:
X + Y + calor Z
Ex.: H2O(l) + 279 kJ H2(g) + ½ O2(g)
2o maneira: calor subtraído nos produtos:
X + Y Z – calor
Ex.: H2O(l) H2(g) + ½ O2(g) - 279 kJ
3o maneira: a variação de entalpia do lado da reação:
X + Y Z ΔH = + calor
Ex.: H2O(l) H2(g) + ½ O2(g) ΔH = +279 kJ
Observando agora um gráfico para uma reação hipotética A + B C + D:
Hp < Hr.
Portanto, a reação apresenta ΔH < 0.
Reações que apresentam ΔH < 0 ocorrem com liberação de calor e são
classificadas como exotérmicas.
As reações exotérmicas podem ser representadas de 3 maneiras:
1o maneira: calor somado nos produtos:
A + B C + D + calor
Ex.: N2(g) + 3 N2(g) 2 NH3(g) + 92 kJ
2o maneira: calor subtraído nos reagentes:
A + B – calor C + D
Ex.: N2(g) + 3 N2(g) - 92 kJ 2 NH3(g)
3o maneira: a variação de entalpia do lado da reação:
A + B C + D ΔH = - calor
Ex.: N2(g) + 3 N2(g) 2 NH3(g) ΔH = -92 kJ
SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – FATORES QUE AFETAM O ∆H ............................................................................................. 2
FATORES QUE AFETAM O DELTA H DA REAÇÃO ........................................................................................... 2
QUANTIDADE DE REAGENTES E PRODUTOS ............................................................................................. 2
ESTADOS FÍSICOS DOS REAGENTES E PRODUTOS ..................................................................................... 2
ESTADO ALOTRÓPICO ................................................................................................................................ 2
TEMPERATURA .......................................................................................................................................... 3
ALGUNS DELTAS IMPORTANTES .................................................................................................................... 3
ENTALPIA DE FORMAÇÃO.......................................................................................................................... 3
ENTALPIA DE COMBUSTÃO ....................................................................................................................... 3
1
𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −286 𝐾𝐾𝐾𝐾
2
1
𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑠𝑠) ∆𝐻𝐻 = −292 𝐾𝐾𝐾𝐾
2
ESTADO ALOTRÓPICO
A variação da forma alotrópica de um reagente ou produto, altera a variação de entalpia
de uma reação química.
alótropos Mais estável
Elemento químico
Grafite e diamante Grafite
Carbono
Gases oxigênio e ozônio Gás oxigênio
Oxigênio
Branco e vermelho Vermelho
Fósforo
Rômbico e monoclínico Rômbico
Enxofre
OBS.: É atribuído ao Pbranco H = 0. Portanto, Pvermelho terá H < 0.
Para as reações de combustão do carbono grafite e diamante, temos:
𝐶𝐶(𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2 → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) ∆H = -94 Kcal
TEMPERATURA
Observe agora reações que não podem ser classificadas como reações de formação:
𝐶𝐶(𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑) + 𝑂𝑂2 → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) ∆H = -96 Kcal
Observe que a forma alotrópica do carbono não é a mais estável.
2𝑁𝑁2 + 6𝐻𝐻2 → 4𝑁𝑁𝑁𝑁3 ∆𝐻𝐻 = −184 𝑘𝑘𝑘𝑘
Observe a formação de 4 mols de amônia.
Os valores tabelados dos calores de formação das substâncias podem ser utilizados para
o cálculo do ∆H de outras reações por meio da fórmula:
ENTALPIA DE COMBUSTÃO
Quantidade de calor liberada para a queima de 1 mols de uma substância, com todos os
componentes da reação no estado padrão, a 25 oC.
𝐶𝐶𝐶𝐶4(𝑔𝑔) + 2𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑔𝑔) ∆𝐻𝐻 = −890 𝐾𝐾𝐾𝐾
Observe o exemplo utilizando as informações da aula:
Algumas viaturas militares administrativas possuem motores à combustão que utilizam
como combustível a gasolina. A queima (combustão) de combustíveis como a gasolina, nos
motores à combustão, fornece a energia essencial para o funcionamento dessas viaturas
militares. Considerando uma gasolina na condição padrão, composta apenas por n-octano
(C8H18) e que a sua combustão seja completa, são feitas as seguintes afirmativas:
Dados:
Massas Atômicas
Entalpias de formação (ΔHf º )
CO2(g) C8H18( l ) C H O
H2O(g)
−394 kJ mol −250 kJ mol 12 u 1u 16 u
−242 kJ mol
Dados:
Massas atômicas:
= Al 27
= u; Fe 56 u e O = 16 u
ΔH0 f Al 2O3 =
−1675,7 kJ ⋅ mol−1; ΔH0 f Fe2O3 =
−824,2 kJ ⋅ mol−1;
Entalpia Padrão de Formação:
ΔH0 f Al 0 =
0 kJ ⋅ mol−1; ΔH0 f Fe0 =
0 kJ ⋅ mol−1
SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – LEI DE HESS ......................................................................................................................... 2
REGRAS PARA CÁLCULO DO ∆H A PARTIR DA LEI DE HESS ........................................................................... 2
5
𝐶𝐶2 𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −1301 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2
7
𝐶𝐶2 𝐻𝐻6(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 3𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −1561 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2
1
𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −286 𝐾𝐾𝐾𝐾/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2
SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – ENERGIA DE LIGAÇÃO ......................................................................................................... 2
REGRAS PARA O CÁLCULO DO ∆H A PARTIR DA ENERGIA DE LIGAÇÃO........................................................ 2
Reagente
Produto
∆H > 0 ∆H < 0
Para calcular a variação de entalpia de uma reação pela entalpia de ligação (energia de
ligação), utiliza-se a fórmula:
Dados:
Energia de Ligação
745 kJ / mol
1080 kJ / mol
328 kJ / mol
243 kJ / mol
a) +522 kJ
b) −78 kJ
c) −300 kJ
d) +100 kJ
e) −141 kJ
SUMÁRIO
SOLUÇÕES – DEFINIÇÕES IMPORTANTES .......................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
DISPERSÃO ..................................................................................................................................................... 2
SOLUÇÕES ...................................................................................................................................................... 3
DISPERSÃO
Quando duas ou mais substâncias se misturam intimamente podemos dizer que se formou
uma dispersão.
As dispersões são formadas por duas partes: disperso (menor quantidade) e dispersante
(maior quantidade)
Os tipos de dispersão e as principais diferenças entre elas estão tabeladas abaixo:
No sistema 1 temos uma solução aquosa de NaCl. No sistema 2 temos um coloide de água
com detergente, por isso, nele, o efeito Tyndall pode ser percebido.
Na natureza temos alguns tipos diferentes de coloides, dependendo das fases de
agregação do disperso e do dispersante. Observe a tabela:
SOLUÇÕES
Como já definimos anteriormente, elas são misturas homogêneas.
As soluções podem ser classificadas por várias maneiras, de acordo com as características
e propriedades, nas seguintes categorias:
➢ Estado físico da solução:
• Sólido → solvente é sólido. Exemplo: latão (liga de cobre e zinco);
• Líquida → quando o solvente é líquido. Exemplo: sal dissolvido em água;
• Gasosa → quando o solvente é gasoso. Exemplo: ar atmosférico.
➢ Estado físico do soluto e do solvente:
• Soluções sólido – sólido → latão, bronze, ouro 18;
• Soluções sólido – líquido → sal em água;
• Soluções sólido – gás → iodo sublimado no ar;
• Soluções líquido – sólido → água retida em sais higroscópicos;
• Soluções líquido – gás → umidade do ar;
• Soluções líquido – líquido → álcool + água;
• Soluções gás – líquido → oxigênio dissolvido na água dos rios;
• Soluções gás – gás → ar atmosférico.
➢ Proporção soluto/solvente:
• Soluções diluídas → baixa razão entre as quantidades de soluto e solvente;
• Soluções concentradas → alta razão entre as quantidades de soluto e de solvente.
➢ Natureza do soluto:
• Soluções moleculares → soluções que não conduzem corrente elétrica. Falta de
íons em solução;
• Soluções iônicas → soluções que conduzem corrente elétrica. Presença de íons.
SUMÁRIO
CURVAS DE SOLUBILIDADE ................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE .................................................................................................................... 2
CURVAS DE SOLUBILIDADE ............................................................................................................................ 2
SOLUBILIDADE DE GASES EM LÍQUIDOS .................................................................................................... 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................................... 4
CURVAS DE SOLUBILIDADE
INTRODUÇÃO
As curvas de solubilidade são ferramentas de grande importância para que se consiga
identificar os coeficientes de solubilidade das soluções em função da temperatura.
COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE
Quantidade de um soluto necessária para saturar uma porção de solvente a uma dada
temperatura.
De acordo com as quantidades de soluto e solvente utilizadas no preparo de solução, essas
podem ser classificadas como:
➢ Solução insaturada → É aquela preparada com uma quantidade de soluto menor
que o coeficiente de solubilidade, ou seja, é uma solução que não alcançou o ponto
de saturação.
➢ Solução saturada → É aquela preparada com uma quantidade de soluto
exatamente igual ao coeficiente de solubilidade, ou seja, é uma solução que atingiu
seu ponto de saturação.
➢ OBS.: As soluções saturadas são as únicas em que a solução pode coexistir com um
corpo de chão em condições de estabilidade.
➢ Solução supersaturada → É toda solução metaestável cuja massa de soluto
dissolvida é maior que o coeficiente de solubilidade.
➢ OBS.: para sistemas sólido/líquido as soluções supersaturadas são preparadas pelo
aquecimento de soluções saturadas com corpo de chão, seguido pelo resfriamento
sem perturbação.
CURVAS DE SOLUBILIDADE
A solubilidade da grande maioria dos sólidos em líquidos depende muito pouco da
pressão e apresenta grande dependência da temperatura. Sendo assim, podemos expressar a
solubilidade em função da temperatura nos gráficos que chamaremos de curvas de
solubilidade.
O gráfico a seguir mostra a solubilidade de alguns sólidos (sais) em 100 gramas de água
(observe a legenda do gráfico).
Perceba que a maioria dos sais – KNO3, K2CrO4 e NaCl – apresenta aumento de solubilidade
com o aumento da temperatura. Portanto, podemos dizer que a solubilidade dos sais citados é
endotérmica (solubilidade aumenta com o aumento da temperatura).
Em relação ao Ce2(SO4)3, percebemos que o aumento da temperatura diminui a
solubilidade do composto. Por isso, podemos dizer que a solubilidade do sal é exotérmica
(diminui com o aumento da temperatura).
Vale salientar que, em geral, a solubilidade de sólidos em líquidos é endotérmica.
Em relação ao gráfico abaixo, observe os pontos A, B e C:
➢ O ponto C representa uma solução insaturada, assim como todos os pontos que
estejam abaixo da curva de solubilidade.
➢ O ponto B representa uma solução saturada, assim como todos os pontos que
estejam na própria curva. As soluções que ocupem a própria curva podem ou não
apresentar corpo de chão.
➢ O ponto A representa uma solução supersaturada, assim como todos os pontos que
estejam acima da curva de solubilidade.
SOLUBILIDADE DE GASES EM LÍQUIDOS
A solubilidade dos gases em líquidos apresenta uma particularidade: além de depender
da temperatura, também depende da pressão. Dessa forma, quando aumentada a pressão
parcial do gás no sistema, ocorre o aumento da solubilidade do gás na solução.
Essa observação é descrita pela Lei de Henry:
𝑆 = 𝐾. 𝑃𝑔á𝑠
K é a constante da Lei de Henry e depende do gás, do solvente e da temperatura.
Para soluções em que o soluto é um gás e o solvente um líquido, normalmente, a
dissolução é exotérmica, ou seja, o aumento da temperatura diminui a solubilidade do soluto
no solvente. Observe o gráfico:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia &
Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
SUMÁRIO
UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO ........................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
CONCENTRAÇÃO COMUM ............................................................................................................................ 2
DENSIDADE .................................................................................................................................................... 2
TÍTULO ........................................................................................................................................................... 2
PARTES POR MILHÃO..................................................................................................................................... 3
CONCENTRAÇÃO MOLAR .............................................................................................................................. 3
FRAÇÃO MOLAR............................................................................................................................................. 4
RELAÇÕES ENTRE CONCENTRAÇÕES ............................................................................................................. 4
UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
A concentração de uma solução fornece a proporção entre as quantidades de soluto e de
solvente, ou de soluto e solução.
As concentrações mais utilizadas serão abordadas por nós a seguir. Nelas faremos a
utilização de convenções importantes. São elas:
➢ Índice 1 → referente a quantidade de soluto. Exemplo: m1 = massa do soluto;
➢ Índice 2 → referente a quantidade de solvente. Exemplo: V2 = volume de solvente;
➢ Sem índice → referente a quantidade de solução. Exemplo: m = massa da solução,
sendo que m = m1 + m2, onde m1 é a massa de soluto e m2 é a massa de solvente.
CONCENTRAÇÃO COMUM
➢ É a relação entre a massa do soluto (m1) e o volume de solução (V);
➢ A unidade mais comum para a concentração comum é g/L.
𝑚1
𝐶=
𝑉
DENSIDADE
➢ É a relação entre a massa da solução (m) e o volume da solução (V);
➢ A unidade mais comum para a densidade é g/mL.
𝑚
𝑑=
𝑉
TÍTULO
Pode ser utilizado de três maneiras: título em massa (porcentagem em massa); título em
volume (porcentagem em volume); e título em massa/volume (porcentagem em
massa/volume).
➢ Título em massa → relação entre a massa do soluto e a massa da solução.
Geralmente o valor é expresso em porcentagem.
𝑚1
𝜏𝑚 =
𝑚
𝑚1
𝜏𝑚 = × 100
𝑚
𝑉1
𝜏𝑉 =
𝑉
𝑉1
𝜏𝑉 = × 100
𝑉
𝑚1
𝜏𝑚/𝑉 =
𝑉
𝑚1
𝜏𝑚/𝑉 = × 100
𝑉
PARTES POR MILHÃO
Soluções muito diluídas; é comum utilizar a unidade ppm.
1 𝑚𝑔 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
1𝑝𝑝𝑚 =
1 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
1 𝑚𝐿 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
1𝑝𝑝𝑚 =
1 𝑚3 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
CONCENTRAÇÃO MOLAR
Pode ser chamado ainda de:
➢ Concentração em mol/L;
➢ Molaridade;
➢ Concentração em quantidade de matéria.
É a relação entre a quantidade de matéria do soluto (n1) e o volume da solução em litros.
𝑛1
ɱ=
𝑉(𝐿)
𝑚1
ɱ=
𝑀1 × 𝑉(𝐿)
FRAÇÃO MOLAR
➢ Fração molar do soluto → relação entre a quantidade de matéria do soluto e a
quantidade de matéria da solução.
𝑛1
𝑋1 =
𝑛
ɱ × 𝑀1 = 𝜏 × 𝑑 × 1000
ɱ × 𝑀1 = 𝐶
SUMÁRIO
DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES COM MESMO SOLUTO ........................................................................... 2
DILUIÇÃO ....................................................................................................................................................... 2
MISTURA DE SOLUÇÕES COM MESMO SOLUTO ........................................................................................... 2
Como a massa do soluto não sofre alteração, podemos dizer durante o processo que a
massa do soluto antes = massa do soluto depois.
𝑚1 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) = 𝑚1 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠)
Sabe-se que a massa do soluto pode ser determinada por 𝑚1 = 𝐶 × 𝑉, portanto, temo que:
𝐶(𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) × 𝑉(𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) = 𝐶(𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) × 𝑉(𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠)
Lembrando que a relação de mistura de soluções com mesmo soluto pode ser
desenvolvida para outros tipos de concentração. Para isso, considera-se a quantidade de soluto
final igual à soma das quantidades de soluto em cada solução antes da mistura.
OBS.: para as misturas de soluções com solutos diferentes onde não ocorre reação
química não há uma relação matemática própria. Utiliza-se a ideia de conservação das
quantidades de soluto para cada espécie química (molécula ou íon).
SUMÁRIO
MISTURA DE SOLUÇÕES COM REAÇÃO ............................................................................................................. 2
MISTURA DE SOLUÇÕES COM SOLUTOS DIFERENTES COM REAÇÃO QUÍMICA ....................................... 2
Processo de titulação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC
Páginas da internet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm
SUMÁRIO
PROPRIEDADES COLIGATIVAS ........................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
TONOSCOPIA ............................................................................................................................................. 2
EBULIOSCOPIA ........................................................................................................................................... 2
CRIOSCOPIA ............................................................................................................................................... 3
OSMOSCOPIA............................................................................................................................................. 4
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
INTRODUÇÃO
Propriedades que dependem da quantidade de partículas dispersas na solução,
independentemente da natureza dessas partículas. Temos quatro tipos de propriedades
coligativas:
Tonoscopia ou tonometria
Ebulioscopia ou ebuliometria
Crioscopia ou criometria
Osmoscopia ou osmometria
TONOSCOPIA
EBULIOSCOPIA
Estudo do aumento da temperatura de ebulição de um líquido pela adição de um soluto
não volátil.
Gráfico mostrando a variação da temperatura de ebulição pela adição do soluto não volátil
É importante verificar que a temperatura de ebulição de uma substância pode mudar com
a alteração da pressão:
OSMOSCOPIA
Sabe-se que, durante a osmose, temos a passagem de líquido do meio menos concentrado
em direção ao meio mais concentrado através de uma membrana semipermeável. Para impedir
o movimento natural do líquido, deve-se exercer uma pressão sobre a solução chamada de
pressão osmótica. O objetivo da osmoscopia é estudar essa pressão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade. São Paulo:
Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC
Páginas da internet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm
SUMÁRIO
PROPRIEDADES COLIGATIVAS ........................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
TONOSCOPIA ............................................................................................................................................. 2
EBULIOSCOPIA ........................................................................................................................................... 2
CRIOSCOPIA ............................................................................................................................................... 2
OSMOSCOPIA............................................................................................................................................. 3
PROPRIEDADES COLIGATIVAS
INTRODUÇÃO
Propriedades que dependem da quantidade de partículas dispersas na solução,
independentemente da natureza dessas partículas. Temos quatro tipos de propriedades
coligativas:
Tonoscopia ou tonometria
Ebulioscopia ou ebuliometria
Crioscopia ou criometria
Osmoscopia ou osmometria
TONOSCOPIA
Estudo da diminuição da pressão máxima de vapor de um líquido pela adição de um soluto
não volátil.
A alteração na pressão de vapor de um líquido depende da natureza do líquido e da
temperatura.
O cálculo da tonoscopia é feito a partir da Lei de Raoult. Observe:
∆𝑃𝑃 ∆𝑃𝑃
= 𝑋𝑋1 ou = 𝐾𝐾𝑡𝑡 . 𝜔𝜔
𝑃𝑃2 𝑃𝑃2
EBULIOSCOPIA
Estudo do aumento da temperatura de ebulição de um líquido pela adição de um soluto
não volátil.
A variação da temperatura de ebulição pode ser calculada por:
∆𝑡𝑡𝑒𝑒 = 𝐾𝐾𝑒𝑒 . 𝜔𝜔
𝑅𝑅. 𝑡𝑡𝑒𝑒2
𝐾𝐾𝑒𝑒 =
1000 . 𝐿𝐿𝑣𝑣
Sendo:
R constante dos gases = 2 cal/mol.K
Te temperatura de ebulição em K
Lv calor latente de vaporização
CRIOSCOPIA
Estudo do abaixamento da temperatura de congelamento de um líquido pela adição de
um soluto não volátil.
A variação da temperatura de congelamento pode ser calculada por:
∆𝑡𝑡𝑐𝑐 = 𝐾𝐾𝐾𝐾 . 𝜔𝜔
OSMOSCOPIA
Sabe-se que, durante a osmose, temos a passagem de líquido do meio menos concentrado
em direção ao meio mais concentrado através de uma membrana semipermeável. Para impedir
o movimento natural do líquido, deve-se exercer uma pressão sobre a solução chamada de
pressão osmótica. O objetivo da osmoscopia é estudar essa pressão.
𝜋𝜋 = ɱ . 𝑅𝑅 . 𝑇𝑇
Onde:
ɱ = concentração em mol/L
R = constante dos gases = 0,082 L.atm/mol.K
T = temperatura em K
OBS.: os solutos não voláteis podem ser iônicos ou moleculares. Os solutos iônicos podem sofrer
dissociação enquanto os moleculares podem ou não dissociar. Tal característica gera
quantidades diferentes de partículas dispersas o que interfere na intensidade das propriedades
coligativas. Para solucionar o problema, utiliza-se o fator de correção de Van´t Hoff (i):
i = 1 + α . (q – 1)
onde:
α = grau de dissociação
q = número de partículas possíveis para cada soluto
i = fator de correção.
Portanto, levando-se em consideração o fator de correção, temos que:
∆𝑃𝑃 ∆𝑃𝑃
= 𝑋𝑋1 . i ou = 𝐾𝐾𝑡𝑡 . 𝜔𝜔 . 𝑖𝑖
𝑃𝑃2 𝑃𝑃2
∆𝑡𝑡𝑒𝑒 = 𝐾𝐾𝑒𝑒 . 𝜔𝜔 . i
∆𝑡𝑡𝑐𝑐 = 𝐾𝐾𝐾𝐾 . 𝜔𝜔 . 𝑖𝑖
𝜋𝜋 = ɱ . 𝑅𝑅 . 𝑇𝑇 . i
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC
Páginas da internet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm
SUMÁRIO
CINÉTICA QUÍMICA ............................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
VELOCIDADE MÉDIA .................................................................................................................................. 2
TEORIA DAS COLISÕES ............................................................................................................................... 3
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................................................................ 4
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE ..................................................................................................... 4
CINÉTICA QUÍMICA
INTRODUÇÃO
Parte da química que estuda a velocidade das reações e os fatores que podem afetar a
velocidade.
Sabe-se que existem reações que as transformações do nosso cotidiano podem ocorrer
em tempos diferentes. Por exemplo:
Reações muito lentas formação do petróleo
Reações lentas desenvolvimento de um ser humano
Reações rápidas amadurecimento de uma fruta
Reações instantâneas explosão de uma bomba
VELOCIDADE MÉDIA
Para a reação de formação da amônia, temos:
∆[𝑁𝑁2 ]
Em função de N2 𝑉𝑉𝑚𝑚 (𝑁𝑁2 ) = − ∆𝑡𝑡
∆[𝐻𝐻2 ]
Em função de H2 𝑉𝑉𝑚𝑚 (𝐻𝐻2 ) = − ∆𝑡𝑡
∆[𝑁𝑁𝑁𝑁3 ]
Em função de NH3 𝑉𝑉𝑚𝑚 (𝑁𝑁𝑁𝑁3 ) = ∆𝑡𝑡
Perceba que para a velocidade média em função dos reagentes utiliza-se sinal negativo,
enquanto na velocidade média em função dos produtos utiliza-se sinal positivo.
Os reagentes são consumidos durante a reação e, por isso, a concentração final é
menor que a inicial, a variação da concentração negativa. Como não trabalhamos
com velocidades negativas, justifica-se, dessa forma, a presença do sinal negativo na
velocidade média em função dos reagentes.
Durante a reação a concentração dos produtos aumenta e, por isso, a concentração
final é maior que a concentração inicial. Sendo assim, não é necessário o sinal
negativo na velocidade média dos produtos.
A concentração dos reagentes diminui enquanto a do produto aumenta com o passar do tempo.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Frasco I Frasco II
No frasco II, ocorreu o aumento da concentração dos reagentes. Por isso, em II temos maior
velocidade de reação que em I
Pressão
Para reações gasosas, o aumento da pressão reflete na diminuição do volume. Tal efeito
aproxima as partículas gasosas fazendo com que ocorra um aumento na frequência de choques
e, consequentemente, ocorra um aumento da velocidade da reação.
TEMPERATURA
O aumento da temperatura de um sistema reacional aumenta a energia do sistema,
aumentando a frequência de choques.
Observe as curvas de distribuição de Maxwell-Boltzmann:
SUPERFÍCIE DE CONTATO
Para os reagentes na fase sólida, o aumento da área superficial aumenta o número de
partículas em situação de sofrerem colisões, aumentando a possibilidade de choques efetivos,
o que acarreta o aumento na velocidade da reação.
CATALISADOR
A presença de um catalisador faz com que a reação ocorra em maior velocidade. O
catalisador gera uma rota alternativa de menor energia de ativação, fazendo com que a reação
se processe mais rápido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC
Páginas da internet
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SUMÁRIO
CINÉTICA QUÍMICA – FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO ...................................................... 2
TEORIA DAS COLISÕES ................................................................................................................................... 2
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................................................................................................................ 2
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE ......................................................................................................... 3
CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES ............................................................................................................ 3
PRESSÃO .................................................................................................................................................... 3
TEMPERATURA .......................................................................................................................................... 3
SUPERFÍCIE DE CONTATO .......................................................................................................................... 4
CATALISADOR ............................................................................................................................................ 4
LEI DE VELOCIDADE ....................................................................................................................................... 4
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Frasco I Frasco II
TEMPERATURA
O aumento da temperatura de um sistema reacional, aumenta a energia do sistema,
aumentando a frequência de choques.
Observe as curvas de distribuição de Maxwell-Boltzmann:
ATENÇÃO!!
Regra de Van´t Hoff aumentando em 10 oC a temperatura a velocidade da
reação dobra.
Duas reações submetidas a mesmo T e P, a que tem maior Ea sofre maior
influência da T.
SUPERFÍCIE DE CONTATO
Para os reagentes na fase sólida, o aumento da área superficial, aumenta o número de
partículas em situação de sofrerem colisões, aumentando a possibilidade de choques efetivos,
o que acarreta o aumento na velocidade da reação.
CATALISADOR
A presença de um catalisador faz com que a reação ocorra em maior velocidade. O
catalisador gera uma rota alternativa de menor energia de ativação, fazendo com que a reação
se processe mais rápido.
𝑉𝑉 = 𝑘𝑘 × [𝐴𝐴]𝛼𝛼 × [𝐵𝐵]𝛽𝛽
Onde:
k = constante de velocidade (depende apenas da temperatura)
α e β = expoentes determinados experimentalmente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia &
Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
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SUMÁRIO
EQUILÍBRIO QUÍMICO ........................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO ...................................................................................................................... 2
RELAÇÃO ENTRE KP E KC ........................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................ 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................. 4
EQUILÍBRIO QUÍMICO
INTRODUÇÃO
Ao atingir o equilíbrio, uma reação química tem duas características bem importantes. São elas:
𝑉𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 = 𝑉𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎
Ao atingir o equilíbrio → Vd = Vi
Mas é importante enfatizar que os equilíbrios químicos são dinâmicos, ou seja, não param de
acontecer.
Além disso, os equilíbrios podem ser classificados como:
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO
[𝐶]𝑐 . [𝐷]𝑑
𝐾𝑐 =
[𝐴]𝑎 . [𝐵]𝑏
OBS.: equilíbrios envolvendo gases, a constante de equilíbrio pode ser utilizada em função das
pressões parciais dos participantes gasosos. A expressão é:
𝑝(𝐶)𝑐 . 𝑝(𝐷)𝑑
𝐾𝑝 =
𝑝(𝐴)𝑎 . 𝑝(𝐵)𝑏
RELAÇÃO ENTRE KP E KC
𝐾𝑝 = 𝐾𝑐 . (𝑅𝑇)∆𝑛
EXERCÍCIOS
questão 01
questão 02
Em um balão de capacidade igual a 10 L, foram adicionados 1 mol da espécie A2(g) e 2 mols da espécie
B2(g). Tais reagentes sofreram transformação de acordo com a equação a seguir:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SUMÁRIO
EQUILÍBRIO IÔNICO ........................................................................................................................................... 2
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA ................................................................................................................... 2
EQUILÍBRIO IÔNICO
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA
A água pode sofrer uma reação que chamamos de autoionização da água. Tal reação
ocorre em pequena proporção: a cada 500 milhões de moléculas de água, uma sofre
autoionização:
+ −
2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻3 𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)
Para facilitar o desenvolvimento do raciocínio, iremos trabalhar com o equilíbrio de
autoprotólise da água de maneira simplificada:
+ −
𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)
[𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]
𝐾𝐾𝑐𝑐 =
[𝐻𝐻2 𝑂𝑂]
𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝐻𝐻+ ]
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝑂𝑂𝑂𝑂− ]
𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 14
[𝐻𝐻+ ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝
[𝑂𝑂𝑂𝑂− ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
Lembre-se:
pH < 7 soluções ácidas
pH = 7 soluções neutras
pH > 7 soluções básicas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SUMÁRIO
EQUILÍBRIO IÔNICO ........................................................................................................................................... 2
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA ................................................................................................................... 2
CONSTANTE ÁCIDA E CONSTANTE BÁSICA ................................................................................................ 3
EXERCÍCIO .......................................................................................................................................................... 4
EQUILÍBRIO IÔNICO
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA
A água pode sofrer uma reação que chamamos de autoionização da água. Tal reação
ocorre em pequena proporção: a cada 500 milhões de moléculas de água, uma sofre
autoionização:
+ −
2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻3 𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)
+ −
𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)
[𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]
𝐾𝐾𝑐𝑐 =
[𝐻𝐻2 𝑂𝑂]
Por exemplo: se uma solução possui concentração de H+ igual a 1 . 10-4, a concentração de OH-
será 1 . 10-10. A solução seria ácida.
Para determinação dos valores de pH e pOH, temos que:
𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝐻𝐻+ ]
𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝑂𝑂𝑂𝑂− ]
𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 14
[𝐻𝐻+ ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝
[𝑂𝑂𝑂𝑂− ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝
Lembre-se:
Utilizando o que aprendemos sobre constante de equilíbrio, para a reação acima, teremos:
[𝑀𝑀+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂 − ]
𝐾𝐾𝑏𝑏 =
[𝑀𝑀(𝑂𝑂𝑂𝑂)]
Perceba que, para bases, utilizamos Kb para representar a constante básica. assim como para
os ácidos, nas bases, quanto maior o valor de Kb, mais forte será a base.
EXERCÍCIO
1. Uma solução de hidróxido de potássio foi preparada pela dissolução de 0,056g de KOH
em água destilada, obtendo-se 100ml dessa mistura homogênea.
DADO: MM(KOH) = 56g.mol
De acordo com as informações apresentadas, verifica-se que essa solução apresenta:
a) pH=2
b) pH=7
c) pH=10
d) pH=12
e) pH>15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SUMÁRIO
HIDRÓLISE DE SAIS ............................................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 2
OBSERVE ALGUNS CASOS ............................................................................................................................... 2
HIDRÓLISE DE SAIS
INTRODUÇÃO
Os sais, quando são dissolvidos em água, sofrem dissociação iônica, ou seja, ocorre a
separação dos íons – cátions e ânions. Os íons gerados na dissociação podem ou não reagir com
a água. Tal reação é chamada de hidrólise.
A reação de hidrólise em solução aquosa ocorre com cátions provenientes de bases fracas
ou ânions provenientes de ácidos fracos.
Agora vamos pensar na adição de cianeto de sódio (NaCN) em água. Iremos perceber a
hidrolise do cianeto já que o mesmo é um ânion proveniente de um ácido fraco. Observe:
Assim como o ânion cloreto no primeiro exemplo, o cátion sódio não hidrolisa pois é
proveniente de uma base forte, o hidróxido de sódio – NaOH.
Sendo assim, percebe-se que para compreender o fenômeno de hidrólise salina, é
necessário fazer a análise do comportamento dos íons do sal de forma individual, em solução
aquosa. Lembrando que: a hidrólise de um ânion torna o meio básico e a hidrólise de um cátion
torna o meio ácido.
SUMÁRIO
PRODUTO DE SOLUBILIDADE............................................................................................................................. 2
CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBIDADE................................................................................................. 2
PRODUTO DE SOLUBILIDADE
CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBIDADE
Ao tentar dissolver um soluto iônico de baixa solubilidade, como o cloreto de prata (AgCl),
percebe-se que com pequena quantidade de sal adicionado à solução, ela já se torna saturada e
o que for colocado a mais com o intuito de dissolver, formará corpo de chão, ou seja, formará
precipitado.
Na verdade, existe um equilíbrio (processo dinâmico) entre o sal e seu precipitado, sendo
que, o precipitado tenta se dissolver e a fração dissolvida tenta precipitar.
Como o sal é um composto iônico, a fração dissolvida está, também, dissociada. Portanto,
podemos representar o equilíbrio da seguinte maneira:
AgCl(s) ⇌ Ag+(aq) + Cl-(aq)
Para montar a constante de equilíbrio para a reação acima, devemos colocar, como em
outras constantes, produtos sobra reagentes. Porém, o reagente é solido, logo, sua concentração
é constante e, por isso, seu valor deve ser adicionado na constante de equilíbrio final.
Como estamos trabalhando com um equilíbrio de solubilidade, chamaremos de constante
do produto de solubilidade (Kps). Por isso, para o equilíbrio, temo:
Kps = [Ag+].[Cl-]
Não esqueça que as concentrações serão elevadas aos coeficientes estequiométricos do
equilíbrio balanceado.
Por exemplo: PbI2(s) ⇌ Pb(aq)2+ + 2 I-(aq) Kps = [Pb2+].[I-]2
O kps pode ajudar a prever a precipitação de determinado soluto. Para tal análise, utiliza-
se o conceito de Qps, que significa quociente de solubilidade e corresponde a mesma expressão
do Kps mas, sem a necessidade de a solução estar saturada.
Pelo valor tabela do Kps e comparando com o valor encontrado pro Qps durante os
cálculos, percebe-se se houve ou não o processo de precipitação.
• Qps < Kps solução está insaturada, ou seja, ainda não atingiu o ponto de
saturação. Não terá precipitado em solução.
• Qps = Kps solução está saturada, ou seja, atingiu o ponto de saturação. mas
atenção, ainda não ocorreu a formação de precipitado.
• Qps > Kps solução está saturada e ocorreu a formação de precipitado. podemos
dizer que a precipitação ocorrerá até que a solução volte ao seu ponto de
saturação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
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Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
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SUMÁRIO
PILHAS................................................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELETRÓLISE ÍGNEA ......................................................................................................................................... 2
PILHAS
INTRODUÇÃO
São reações de descarga de íons em eletrodos ligados a um gerador de eletricidade. Sendo
assim, tais processos são não espontâneos, ou seja, possuem ∆E < 0 e ∆G > 0.
Na eletrólise, o eletrodo de onde são retirados os elétrons é positivo, enquanto o eletrodo
receptor de elétrons é negativo.
Desta forma, na eletrólise temos que:
Polo negativo ocorre redução cátodo
Polo positivo ocorre oxidação ânodo
Então, podemos concluir que na eletrólise, a fonte de energia, tira os elétrons do ânion e
“empurra” os elétrons para o cátodo, onde vai ocorrer a redução dos cátions (conhecido como
processo de eletrodeposição).
O fenômeno eletrolítico pode ocorrer de três maneiras:
Eletrólise ígnea
Eletrólise aquosa
Eletrólise com eletrodos ativos
ELETRÓLISE ÍGNEA
Passagem de corrente elétrica por um composto iônico fundido.
Por exemplo, a eletrólise do NaCl fundido.
+
semirreação do polo negativo (cátodo) = 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑙𝑙) + 1é → 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑠𝑠)
−
semirreação do polo positivo (ânodo) = 2𝐶𝐶ℓ(𝑙𝑙) → 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔) + 2é
Para cancelar os elétrons, multiplica-se a equação do cátodo por 2 e soma-se o que resta:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
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SUMÁRIO
ELETRÓLISE ........................................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELETRÓLISE ÍGNEA ......................................................................................................................................... 2
ELETRÓLISE AQUOSA ..................................................................................................................................... 3
ELETRÓLISE
INTRODUÇÃO
São reações de descarga de íons em eletrodos ligados a um gerador de eletricidade. Sendo
assim, tais processos são não espontâneos, ou seja, possuem ∆E < 0 e ∆G > 0.
Na eletrólise, o eletrodo de onde são retirados os elétrons é positivo, enquanto o eletrodo
receptor de elétrons é negativo.
Desta forma, na eletrólise temos que:
Polo negativo ocorre redução cátodo
Polo positivo ocorre oxidação ânodo
Então, podemos concluir que na eletrólise, a fonte de energia, tira os elétrons do ânion e
“empurra” os elétrons para o cátodo, onde vai ocorrer a redução dos cátions (conhecido como
processo de eletrodeposição).
O fenômeno eletrolítico pode ocorrer de três maneiras:
Eletrólise ígnea
Eletrólise aquosa
Eletrólise com eletrodos ativos
ELETRÓLISE ÍGNEA
Passagem de corrente elétrica por um composto iônico fundido.
Por exemplo, a eletrólise do NaCl fundido.
+
𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁ℓ(𝑠𝑠) → 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑙𝑙) + 𝐶𝐶ℓ−
(𝑙𝑙)
+
semirreação do polo negativo (cátodo) = 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑙𝑙) + 1é → 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑠𝑠)
−
semirreação do polo positivo (ânodo) = 2𝐶𝐶ℓ(𝑙𝑙) → 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔) + 2é
Para cancelar os elétrons, multiplica-se a equação do cátodo por 2 e soma-se o que resta:
𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁ℓ(𝑠𝑠) → 2𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑠𝑠) + 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔)
ELETRÓLISE AQUOSA
Passagem de corrente elétrica por uma solução aquosa.
A previsão se torna um pouco mais complexa em virtude da concorrência pelos eletrodos,
já que além dos íons provenientes da dissociação do soluto, temos também, o processo de
autoionização da água.
A ordem de descarga nos ajuda a prever quais íons irão, efetivamente, ganhar e perder
elétrons.
As filas de descargas são:
Observe que existem dois cátions (H+ e Na+) e dois ânions (Cℓ- e OH-).
Utilizando-se as filas de descarga, percebe-se que quem sofre descarga são os íons H+ e
Cℓ-. Portanto:
+
semirreação do polo negativo (cátodo) = 2𝐻𝐻(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 2é → 𝐻𝐻2(𝑔𝑔)
−
semirreação do polo positivo (ânodo) = 2𝐶𝐶ℓ(𝑙𝑙) → 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔) + 2é
Perceba que os íons H+ são provenientes da água, enquanto os íons Cℓ- são provenientes
do NaCℓ. Portanto, podemos representar a equação global da seguinte maneira:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
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SUMÁRIO
ELETRÓLISE II ..................................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELETRÓLISE COM ELETRODOS ATIVOS .......................................................................................................... 2
ESTEQUIOMETRIA DA ELETRÓLISE ................................................................................................................ 3
ELETRÓLISE II
INTRODUÇÃO
São reações de descarga de íons em eletrodos ligados a um gerador de eletricidade. Sendo
assim, tais processos são não espontâneos, ou seja, possuem ∆E < 0 e ∆G > 0.
Na eletrólise, o eletrodo de onde são retirados os elétrons é positivo, enquanto o eletrodo
receptor de elétrons é negativo.
Desta forma, na eletrólise temos que:
Polo Negativo ocorre redução cátodo
Polo Positivo ocorre oxidação ânodo
Então, podemos concluir que na eletrólise, a fonte de energia, tira os elétrons do ânion e
“empurra” os elétrons para o cátodo, onde vai ocorrer a redução dos cátions (conhecido como
processo de eletrodeposição).
O fenômeno eletrolítico pode ocorrer de três maneiras:
Eletrólise ígnea
Eletrólise aquosa
Eletrólise com eletrodos ativos
Perceba que no desenho acima o eletrodo positivo sofre reação, ou seja, o metal atua como
eletrodo reativo. Tal processo mostra uma reação de purificação de um metal. Observe que o
metal impuro é conectado ao polo positivo (ânodo) para que sofra oxidação. Após oxidar, os
íons do metal sofrem redução (eletrodeposição) sobre a barra pura conectada ao polo negativo.
Mas, os íons de outros metais que não sejam desejados, permanecem em solução.
Outro exemplo de utilização de eletrodos ativos é na galvanoplastia processo de
aplicação de uma fina camada de um metal sobre um objeto confeccionado com um outro metal
e tem caráter de proteção ou estético.
Uma barra de níquel puro é conectada ao polo positivo e o objeto que deseja-se galvanizar
(chave) é conectado ao polo negativo – atua como cátodo no processo. A solução do
procedimento deve possuir o íon do metal utilizado no processo. No exemplo acima, utiliza-se
uma solução de Ni2+. Quando a fonte de eletricidade for ligada, o metal níquel migra para a
chave, formando uma camada do metal sobre o objeto, ou seja, ocorre uma eletrodeposição.
ESTEQUIOMETRIA DA ELETRÓLISE
O principal cientista a relacionar a eletricidade e a matéria durante o processo
eletroquímico foi Michael Faraday.
A quantidade de uma substância produzida (eletro depositada) é diretamente
proporcional à carga que atravessa o circuito.
𝑄𝑄 = 𝑖𝑖(𝐴𝐴) . 𝑡𝑡(𝑠𝑠)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
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São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
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SUMÁRIO
LEI DAS REAÇÕES QUÍMICAS ............................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
LEI DE LAVOISIER ........................................................................................................................................... 2
LEI DE PROUST ............................................................................................................................................... 2
LEI DE DALTON............................................................................................................................................... 3
LEIS VOLUMÉTRICAS DE GAY-LUSSAC ........................................................................................................... 3
Leis ponderais Lei de Lavoisier (lei da conservação das massas), Lei de Proust (lei
das proporções definidas) e Lei de Dalton (Lei das proporções múltiplas).
Leis volumétricas Gay-Lussac
LEI DE LAVOISIER
Também conhecida como Lei da Conservação da Massa ou ainda Lei da Conservação da
Matéria, essa lei segue os seguintes enunciados:
“Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”
Exemplo:
1𝐶𝐶𝐶𝐶4 + 2𝑂𝑂2 → 2𝐻𝐻2 𝑂𝑂 + 1𝐶𝐶𝐶𝐶2
LEI DE PROUST
O cientista Joseph Louis Proust, francês, observou que numa reação química, a relação
entre as massas das substâncias participantes é constante.
“A proporção em massa dos reagentes e dos produtos durante uma reação
química é fixa e invariável. ”
LEI DE DALTON
Conhecida como lei das proporções múltiplas, tem a seguinte ideia:
“Se uma massa fixa de um elemento se combina com diferentes massas de um
segundo elemento, estas massas estão numa proporção de números inteiros e
pequenos. ”
Exemplo: O Nitrogênio pode se combinar com oxigênio para formar vários óxidos diferentes,
como mostra a tabela abaixo:
Exemplo:
2𝐻𝐻2 + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐻𝐻2 𝑂𝑂
Experimento I 2L 1L 2L
Experimento II 10 mL 5 mL 10 mL
1 m3 0,5 m3 1 m3
Experimento III
SUMÁRIO
GRANDEZAS QUÍMICAS ..................................................................................................................................... 2
UNIDADE DE MASSA ATÔMICA ..................................................................................................................... 2
MASSA ATÔMICA MÉDIA............................................................................................................................... 2
MASSA MOLECULAR ...................................................................................................................................... 2
MASSA MOLAR .............................................................................................................................................. 3
VOLUME MOLAR ........................................................................................................................................... 3
HIPÓTESE DE AVOGADRO.............................................................................................................................. 3
GRANDEZAS QUÍMICAS
UNIDADE DE MASSA ATÔMICA
Na conferência da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) de 1961, foi
adotado como padrão para massas atômicas o isótopo 12 do elemento químico carbono. Sendo
assim, 1u passou a equivaler a 1/12 da massa de um átomo do isótopo 12 do carbono (12C).
isótopo Abundância
35 75%
𝐶𝐶𝐶𝐶
37 25%
𝐶𝐶𝐶𝐶
MA = 35,5 u
MASSA MOLECULAR
É a massa de uma molécula calculada pela soma das massas atômicas dos elementos que
a constituem.
EXEMPLO: Para a massa molecular da água (H2O), temos um átomo de oxigênio com massa
atômica igual a 16 u e dois átomos de hidrogênio, cada um com massa igual a 1 u. logo, a massa
da molécula será:
(2 . 1) + (16 . 1) = 18 u
MASSA MOLAR
É a massa, em gramas, referente a 1 mol da espécie química. Sua unidade é g/mol.
Utilizando a massa molar podemos calcular a quantidade de matéria (número de mols) de uma
espécie química, pela relação:
𝑚𝑚
𝑛𝑛 =
𝑀𝑀
Sendo:
n = quantidade de matéria (número de mols);
m = massa da espécie química, em gramas;
M = massa molar.
VOLUME MOLAR
Quando um mol de um gás ideal se encontra nas CNTP (condições normais de
temperatura e pressão), ocupa 22,4 L.
Nas CNTP T = 0 oC e P = 1 atm Vm = 22,4 L/mol
HIPÓTESE DE AVOGADRO
“Volumes iguais de gases quaisquer à mesma pressão e temperatura contêm o
mesmo número de moléculas. ”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
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SUMÁRIO
CÁLCULOS DE FÓRMULAS ................................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL........................................................................................................................... 2
FÓRMULA MÍNIMA E FÓRMULA MOLECULAR .............................................................................................. 2
DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA MOLECULAR PELA FÓRMULA CENTESIMAL................................................ 2
CÁLCULOS DE FÓRMULAS
INTRODUÇÃO
Fórmula centesimal porcentagem de cada elemento na substância
Fórmula mínima menor proporção em números inteiros de mol dos átomos de
elementos que formam uma substância
Fórmula molecular combinação de símbolos químicos e índices que expressam
as quantidades reais dos átomos de cada elemento.
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL
EXEMPLO:
A determinação da composição centesimal da amônia (NH3) pode segue o procedimento abaixo:
Massa Molar (NH3) = (1 x 14) + (3 x 1) + (3 x 16) = 17g/mol
• %N = (1 x 14) x 100% = 82,3%
17
• %H = (3 x 1) x 100% = 17,7%%
17
• A fórmula centesimal da amônia é N82,3%H17,7%.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC
Páginas da internet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm
SUMÁRIO
ESTUDO DOS GASES – TEORIA CINÉTICA ........................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
POSTULADOS DA TEORIA CINÉTICA DOS GASES ........................................................................................... 2
VARIÁVEIS DE ESTADO DE UM GÁS ............................................................................................................... 3
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS ....................................................................................................................... 4
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA (LEI DE BOYLE-MARIOTTE): ................................................................... 4
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA (LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC):............................................................. 4
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA (LEI DE CHARLES): .................................................................................... 5
EQUAÇÃO GERAL DOS GASES ........................................................................................................................ 5
Figura 02 – pressão exercida pelas colisões das partículas gasosas com as paredes do sistema
5o – A energia cinética translacional média (Ec) para cada molécula é diretamente proporcional
à temperatura absoluta (T). OBS.: a temperatura em Kelvin.
Ec = 3/2.K.T
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Quando ocorre alteração em pelo menos uma das grandezas de estado de um gás, dizemos
que o gás sofreu uma transformação que chamamos de transformação gasosa.
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA (LEI DE BOYLE-MARIOTTE):
Em um sistema fechado quando a temperatura é mantida constante, observa-se que
determinada massa de gás ocupa volume inversamente proporcional a sua pressão.
P x V = k (onde k é uma constante de proporcionalidade)
Logo:
Pi x Vi = Pf x Vf
Sistema isotérmico
𝑉𝑉
= 𝐾𝐾
𝑇𝑇
Onde k é uma constante de proporcionalidade.
Logo:
𝑽𝑽𝒊𝒊 𝑽𝑽𝒇𝒇
=
𝑻𝑻𝒊𝒊 𝑻𝑻𝒇𝒇
Sistema isobárico
𝑽𝑽𝒊𝒊 𝑽𝑽𝒇𝒇
=
𝑻𝑻𝒊𝒊 𝑻𝑻𝒇𝒇
𝑃𝑃 𝑥𝑥 𝑉𝑉
= 𝐾𝐾
𝑇𝑇
Portanto:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
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SUMÁRIO
ESTUDO DOS GASES – EQUCAÇÃO DOS GASES IDEIAS ..................................................................................... 2
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON ............................................................................................................................. 2
DENSIDADE DOS GASES ................................................................................................................................. 2
OBS.: Quando um gás se encontra nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP) –
pressão de 1 atm e temperatura de 0 oC – 1 mol do gás ocupa 22,4 litros.
T = 0 oC
CNTP P = 1 atm
𝑃𝑃 × 𝑉𝑉
𝑅𝑅 =
𝑛𝑛 × 𝑇𝑇
De forma análoga:
𝑀𝑀
𝑑𝑑 =
𝑉𝑉�
𝑚𝑚
𝑃𝑃 × 𝑉𝑉 = × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇
𝑀𝑀
Logo:
𝑚𝑚
𝑃𝑃 × 𝑀𝑀 = × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇
𝑉𝑉
𝑚𝑚
Levando-se em consideração que 𝑉𝑉
= 𝑑𝑑
𝑃𝑃×𝑀𝑀
𝑃𝑃 × 𝑀𝑀 = 𝑑𝑑 × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇 𝑑𝑑 =
𝑅𝑅×𝑇𝑇
Para calcular a densidade de um gás F em relação a um gás B, podemos utilizar a
densidade relativa:
𝑑𝑑𝐹𝐹
dF,B =
𝑑𝑑𝐵𝐵
Quando dois gases estiverem nas mesmas condições de temperatura e pressão:
𝑀𝑀𝐹𝐹
dF,B =
𝑀𝑀𝐵𝐵
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
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SUMÁRIO
BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES ..................................................................................................................... 2
MÉTODO DAS TENTATIVAS............................................................................................................................ 2
MÉTODO ALGÉBRICO..................................................................................................................................... 2
TENTE APLICAR AS TEORIAS .............................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3
BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES
MÉTODO DAS TENTATIVAS
Identificar os elementos que aparecem somente em uma substância de cada
membro da reação.
Identificar o elemento com maior atomicidade.
Utilizar a atomicidade do elemento no reagente como coeficiente do elemento no
produto e vice-versa.
Finalizar por contagem.
MÉTODO ALGÉBRICO
Determinar uma incógnita para cada substância.
Montar uma equação matemática para cada elemento participante da reação.
Observar a incógnita presente em mais equações e supor um valor para ela.
Determinar os valores de todas as incógnitas.
GABARITO
01. B
02. D
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
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Prentice-Hall, 2005.
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SUMÁRIO
ESTEQUIOMETRIA I ............................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4
ESTEQUIOMETRIA I
INTRODUÇÃO
Tem como objetivo calcular as quantidades de espécies químicas que participam de uma
reação química.
As quantidades de espécies podem ser expressas em:
• Massa
• Volume
• Número de partículas
• Quantidade de matéria (mol)
Em geral, os problemas de estequiometria fornecem a quantidade de uma substância para
que seja possível a determinação da quantidade de uma outra substância, dentro de uma
mesma reação química.
EXERCÍCIOS
1. Hidreto de sódio reage com água, dando hidrogênio, segundo a reação:
NaH + H2O NaOH + H2
Para obter 10 mols de NaOH, são necessários quantos mols de hidreto de sódio?
a) 40 mols
b) 20 mols
c) 10 mols
d) 15 mols
e) 2 mols
2. No motor de um carro a álcool, o vapor do combustível é misturado com o ar e se queima
á custa de faísca elétrica produzida pela vela no interior do cilindro. A quantidade, em
mols, de água formada na combustão completa de 138g de etanol (C2H5OH) é igual a:
(Dado massa molar em: H=1 g/mol, C=12 g/mol, O=16 g/mol).
a) 1
b) 3
c) 6
d) 9
e) 10
3. Durante a produção de amônia, ocorre a reação entre gás hidrogênio e gás nitrogênio
N2 + 3H2 2NH3
Qual a massa de amônia, em gramas, produzida a partir de 280g de gás nitrogênio?
a) 510
b) 1020
c) 17
d) 51
e) 340
GABARITO
01. C
02. D
03. E
04. D
SUMÁRIO
ESTEQUIOMETRIA II – CASOS ESPECIAIS ........................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4
EXERCÍCIOS
1. Um mineral muito famoso, pertencente ao grupo dos carbonatos, e que dá origem a uma
pedra semipreciosa é a malaquita, cuja a fórmula é: Cu2 (OH)2 CO3 (ou CuCO3 ⋅ Cu(OH)2 ).
Experimentalmente pode-se obter malaquita pela reação de precipitação que ocorre entre
soluções aquosas de sulfato de cobre II e carbonato de sódio, formando um carbonato básico de
cobre II hidratado, conforme a equação da reação:
a) 20,15 L e 114 g
b) 42,65 L e 272 g
c) 87,35 L e 584 g
d) 110,25 L e 999 g
e) 217,65 L e 1.480 g
Volume molar nas condições em que ocorreu a reação (27 ° e 1 atm) = 24,6 L mol
6
a) 4,35 ⋅ 10 L de CO2
6
b) 2,25 ⋅ 10 L de CO2
4
c) 4,75 ⋅ 10 L de CO2
3
d) 5,09 ⋅ 10 L de CO2
5
e) 7,69 ⋅ 10 L de CO2
GABARITO
1. D
2. 159,5
3. E
SUMÁRIO
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO...................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
REGRAS DE CÁLCULO DE NOX ....................................................................................................................... 2
PARA SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS, A SOMA DOS NÚMEROS DE OXIDAÇÃO DOS ELEMENTOS QUE
CONSTITUEM A SUBSTÂNCIA É IGUAL A ZERO. ......................................................................................... 2
PARA SUBSTÂNCIAS SIMPLES, O NOX DO ELEMENTO QUE CONSTITUI A SUBSTÂNCIA É IGUAL A ZERO. 2
PARA ÍONS SIMPLES, O NOX DO ELEMENTO É IGUAL A CARGA DO ÍON. ................................................. 2
PARA ÍONS COMPOSTOS, A SOMA DOS NOX DOS ELEMENTO QUE FORMAM O ÍONS É IGUAL A CARGA
DO PRÓPRIO ÍON. ...................................................................................................................................... 2
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO .......................................................................................................................... 3
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
INTRODUÇÃO
Podemos chamar de número de oxidação (NOX) a carga atribuída ao átomo quando temos
a formação de ligações químicas.
X + (-2 . 2) = -1
X = +3
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO
Podem ser chamadas de reações redox. São reações que observamos a variação de NOX
de pelo menos um elemento químico.
Sofre oxidação O átomo que perde elétron, logo, apresenta aumento do NOX.
Sofre redução O átomo que ganha elétron, logo, apresenta diminuição do NOX.
• A espécie que sofre oxidação, chamamos de agente redutor.
• A espécie química que sofre redução, chamamos de agente oxidante.
Podemos resumir:
Oxidação perda de elétrons aumento do NOX agente redutor.
Redução ganho de elétrons diminuição do NOX agente oxidante.
SUMÁRIO
BALANCEAMENTO POR OXIRREDUÇÃO ............................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
REGRAS A SEREM SEGUIDAS ......................................................................................................................... 2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.
BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC
Páginas da internet
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https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm
SUMÁRIO
RADIOATIVIDADE – PROPRIEDADES GERAIS ..................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ALFA ............................................................................................................................................................... 2
BETA............................................................................................................................................................... 2
GAMA ............................................................................................................................................................ 2
ESTABILIDADE NUCLEAR ................................................................................................................................ 3
DESEMPENHO DAS RADIAÇÕES EM CAMPOS ELÉTRICOS ............................................................................. 3
PODE DER PENETRAÇÃO DAS RADIAÇÕES .................................................................................................... 3
FISSÃO NUCLEAR ........................................................................................................................................... 3
FUSÃO NUCLEAR............................................................................................................................................ 4
MEIA-VIDA (T1/2) ............................................................................................................................................ 4
ALFA
Constituídas por 2 prótons e 2 nêutrons.
Equivale ao núcleo do átomo de hélio.
Carga relativa = +2
Massa relativa = 4
Velocidade média = 20000 km/s
Poder de penetração = baixo
Poder ionizante = muito alto
A radiação alfa está de acordo com a 1o Lei de Soddy/Fajans:
𝐴𝐴
𝑍𝑍𝑋𝑋 → 42𝛼𝛼 + 𝐴𝐴−4
𝑍𝑍−2𝑌𝑌
Observe o exemplo:
235
92𝑈𝑈 → 42𝛼𝛼 + 231
90𝑇𝑇ℎ
BETA
Elétrons emitidos por alguns núcleos
Carga relativa = -1
Massa relativa = 1/1840
Velocidade média = 70000 a 290000 km/s
Poder de penetração = médio
Poder ionizante = menor que alfa
A saída do elétron de um núcleo ocorre de acordo a transformação abaixo:
1𝑛𝑛 → 1𝑃𝑃 + 1𝛽𝛽 + 1 𝑛𝑛(𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛)
A radiação beta está de acordo com a 2o Lei de Soddy/Fajans:
𝐴𝐴 0
𝑍𝑍𝑋𝑋 → −1𝛽𝛽 + 𝑍𝑍+1𝐴𝐴𝑌𝑌
Acompanhe o exemplo:
228 0
88𝑅𝑅𝑅𝑅 → −1𝛽𝛽 + 228
89𝐴𝐴𝐴𝐴
GAMA
Excesso de energia emitida por um radioisótopo após um decaimento alfa, beta ou
pósitron (antimatéria - +10𝛽𝛽).
Constituída por ondas eletromagnéticas.
Velocidade = 300000 km/s
Poder de penetração = muito alto
Poder ionizante = baixo
Acompanha as radiações alfa ou gama.
ESTABILIDADE NUCLEAR
As emissões ocorrem, normalmente, de acordo com as características abaixo:
Emissores alfa normalmente apresentam número atômicos acima de 83.
Emissores beta apresentam razão N/P elevada.
Emissores pósitrons apresentam razão N/P < 1.
Onde:
N = número de nêutrons
P = número de prótons
FISSÃO NUCLEAR
Reação em cadeia.
Quebra de núcleos pesados e instáveis pela ação de projéteis (nêutrons começam o
processo).
FUSÃO NUCLEAR
União de núcleos pequenos produzindo núcleos maiores.
Libera muito mais energia que a fissão.
1g de hidrogênio sofrendo fusão = 500.000.000 TON.
MEIA-VIDA (T1/2)
Tempo necessário para a desintegração de metade de uma amostra radioativa. Esse
tempo depende de cada radioisótopo.
Por exemplo, o carbono 14, utilizado na datação de fósseis, tem tempo de meia-vida 5730
anos. Já o iodo 131, tem tempo de meia-vida de 8 dias.
Pode ser determinado por:
𝑚𝑚0
𝑚𝑚 = 𝑥𝑥
2
Onde:
m = massa restante
m0 = massa inicial
x = número de meias-vidas