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SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – NOÇÕES DE ENTALPIA ........................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
CALOR ........................................................................................................................................................ 2
ENTALPIA (H) ............................................................................................................................................. 2
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES................................................................................................................... 2

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TERMOQUÍMICA – NOÇÕES DE ENTALPIA


INTRODUÇÃO
A termoquímica é a parte da química que estuda a quantidade de calor trocado entre
sistema e vizinhança durante uma transformação, seja ela física ou química.
Dentro da termoquímica, alguns conceitos são muito importantes, tais como:
 Sistema  porção de matéria utilizada para estudo.
 Vizinhança  arredores do sistema.
 Fronteiras  limites que separam o sistema da vizinhança.
Temos três tipos de sistemas:
 Aberto  troca matéria e energia com a vizinhança. Ex.: corpo humano.
 Fechado  troca energia, mas não troca matéria com a vizinhança. Ex.: garrafa de
água tampada.
 Isolado  não troca matéria nem energia com o sistema. Ex.: garrafa térmica com
café.
CALOR
A energia térmica trocada entre dois sistemas é chamada de calor. Quando dois corpos
de diferentes temperaturas se aproximam, trocam calor, sendo que o calor se transfere do
corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura, até que o equilíbrio térmico
seja atingido, ou seja, até que as partículas constituintes dos sistemas tenham a mesma
energia cinética média. Esse é o princípio zero da termodinâmica.
As unidades mais comuns para a transferência de calor são:

Caloria (cal) e joule (J)

1 cal = 4,18 J
1 Kcal = 4,18 kJ

ENTALPIA (H)
Conteúdo energético (calor) de um sistema, medido em condições de pressão constante.
De um modo geral, será mais utilizada a medição da variação de entalpia em vez da
entalpia absoluta de um sistema.
Por exemplo, para uma reação REAGENTE  PRODUTO, temos que:
ΔH = Hfinal – Hinicial

ΔH = Hproduto - Hreagente

Para as reações químicas, a variação de entalpia pode assumir valores positivos (ΔH > 0)
ou negativos (ΔH < 0).
OBS.: As reações não assumirão valores de ΔH iguais a zero. Se tal fato ocorrer, teremos
que a entalpia dos reagentes é igual à entalpia dos produtos, o que só poderia acontecer se o
reagente fosse igual ao produto, ou seja, se não tivéssemos transformações.
CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES

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Observe o gráfico para uma reação hipotética X + Y  Z:

 Hp > Hr.
 Portanto, a reação apresenta ΔH > 0.
 Reações que apresentam ΔH > 0 ocorrem com absorção de calor e são
classificadas como endotérmicas.
As reações endotérmicas podem ser representadas de 3 maneiras:
1o maneira: calor somado nos reagentes:
X + Y + calor  Z
Ex.: H2O(l) + 279 kJ  H2(g) + ½ O2(g)
2o maneira: calor subtraído nos produtos:
X + Y  Z – calor
Ex.: H2O(l)  H2(g) + ½ O2(g) - 279 kJ
3o maneira: a variação de entalpia do lado da reação:
X + Y  Z ΔH = + calor
Ex.: H2O(l)  H2(g) + ½ O2(g) ΔH = +279 kJ
Observando agora um gráfico para uma reação hipotética A + B  C + D:

 Hp < Hr.
 Portanto, a reação apresenta ΔH < 0.
 Reações que apresentam ΔH < 0 ocorrem com liberação de calor e são
classificadas como exotérmicas.
As reações exotérmicas podem ser representadas de 3 maneiras:
1o maneira: calor somado nos produtos:
A + B  C + D + calor
Ex.: N2(g) + 3 N2(g)  2 NH3(g) + 92 kJ
2o maneira: calor subtraído nos reagentes:
A + B – calor  C + D
Ex.: N2(g) + 3 N2(g) - 92 kJ  2 NH3(g)
3o maneira: a variação de entalpia do lado da reação:

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A + B  C + D ΔH = - calor
Ex.: N2(g) + 3 N2(g)  2 NH3(g) ΔH = -92 kJ

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SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – FATORES QUE AFETAM O ∆H ............................................................................................. 2
FATORES QUE AFETAM O DELTA H DA REAÇÃO ........................................................................................... 2
QUANTIDADE DE REAGENTES E PRODUTOS ............................................................................................. 2
ESTADOS FÍSICOS DOS REAGENTES E PRODUTOS ..................................................................................... 2
ESTADO ALOTRÓPICO ................................................................................................................................ 2
TEMPERATURA .......................................................................................................................................... 3
ALGUNS DELTAS IMPORTANTES .................................................................................................................... 3
ENTALPIA DE FORMAÇÃO.......................................................................................................................... 3
ENTALPIA DE COMBUSTÃO ....................................................................................................................... 3

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TERMOQUÍMICA – FATORES QUE AFETAM O ∆H


FATORES QUE AFETAM O DELTA H DA REAÇÃO
QUANTIDADE DE REAGENTES E PRODUTOS
A variação de entalpia é proporcional às quantidades de reagentes e produtos que
participam da reação.
N2(g) + 3 N2(g)  2 NH3(g) ΔH = -92 kJ

2N2(g) + 6 N2(g)  4 NH3(g) ΔH = -184 kJ

ESTADOS FÍSICOS DOS REAGENTES E PRODUTOS


As quantidades de energia nos três estados de agregação da matéria são diferentes.
Sabe-se que no estado gasoso o conteúdo energético de uma substância é maior que no estado
líquido, e que uma substância no estado líquido tem mais energia que no estado sólido.

H(s) < H(l) < H(g)

A reação de formação da água apresenta variação de entalpia diferente, dependendo do


estado de agregação dos participantes da reação. Observe:
1
𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑔𝑔) ∆𝐻𝐻 = −242 𝐾𝐾𝐾𝐾
2

1
𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −286 𝐾𝐾𝐾𝐾
2

1
𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑠𝑠) ∆𝐻𝐻 = −292 𝐾𝐾𝐾𝐾
2
ESTADO ALOTRÓPICO
A variação da forma alotrópica de um reagente ou produto, altera a variação de entalpia
de uma reação química.
alótropos Mais estável
Elemento químico
Grafite e diamante Grafite
Carbono
Gases oxigênio e ozônio Gás oxigênio
Oxigênio
Branco e vermelho Vermelho
Fósforo
Rômbico e monoclínico Rômbico
Enxofre
OBS.: É atribuído ao Pbranco H = 0. Portanto, Pvermelho terá H < 0.
Para as reações de combustão do carbono grafite e diamante, temos:
𝐶𝐶(𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2 → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) ∆H = -94 Kcal

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𝐶𝐶(𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑) + 𝑂𝑂2 → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) ∆H = -96 Kcal

TEMPERATURA

A alteração no valor da temperatura afeta a variação de entalpia da reação.

𝑁𝑁2 + 3𝐻𝐻2 → 2𝑁𝑁𝑁𝑁3 ∆𝐻𝐻 = −92 𝐾𝐾𝐾𝐾 25 oC


𝑁𝑁2 + 3𝐻𝐻2 → 2𝑁𝑁𝑁𝑁3 ∆𝐻𝐻 = −111 𝐾𝐾𝐾𝐾 450 oC

ALGUNS DELTAS IMPORTANTES


ENTALPIA DE FORMAÇÃO
Quantidade de calor absorvida ou liberada na formação de 1 mol de uma substância, a
partir dos seus elementos constituintes, na forma de substância simples, no estado padrão
(pressão de 1 atm e temperatura de 25 oC).
As reações abaixo são classificadas como reações de formação:
6𝐶𝐶(𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔) + 6𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 3𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐶𝐶6 𝐻𝐻12 𝑂𝑂6(𝑠𝑠) ∆H = -1268

𝐶𝐶(𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) ∆𝐻𝐻 = −393,5 𝐾𝐾𝐾𝐾

Observe agora reações que não podem ser classificadas como reações de formação:
𝐶𝐶(𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑) + 𝑂𝑂2 → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) ∆H = -96 Kcal
Observe que a forma alotrópica do carbono não é a mais estável.
2𝑁𝑁2 + 6𝐻𝐻2 → 4𝑁𝑁𝑁𝑁3 ∆𝐻𝐻 = −184 𝑘𝑘𝑘𝑘
Observe a formação de 4 mols de amônia.
Os valores tabelados dos calores de formação das substâncias podem ser utilizados para
o cálculo do ∆H de outras reações por meio da fórmula:

∆𝐻𝐻 = � 𝐻𝐻𝐻𝐻 − � 𝐻𝐻𝐻𝐻

ENTALPIA DE COMBUSTÃO
Quantidade de calor liberada para a queima de 1 mols de uma substância, com todos os
componentes da reação no estado padrão, a 25 oC.
𝐶𝐶𝐶𝐶4(𝑔𝑔) + 2𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑔𝑔) ∆𝐻𝐻 = −890 𝐾𝐾𝐾𝐾
Observe o exemplo utilizando as informações da aula:
Algumas viaturas militares administrativas possuem motores à combustão que utilizam
como combustível a gasolina. A queima (combustão) de combustíveis como a gasolina, nos
motores à combustão, fornece a energia essencial para o funcionamento dessas viaturas

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militares. Considerando uma gasolina na condição padrão, composta apenas por n-octano
(C8H18) e que a sua combustão seja completa, são feitas as seguintes afirmativas:

Dados:
Massas Atômicas
Entalpias de formação (ΔHf º )
CO2(g) C8H18( l ) C H O
H2O(g)
−394 kJ mol −250 kJ mol 12 u 1u 16 u
−242 kJ mol

( ) a combustão da gasolina (C8H18 ) é uma reação exotérmica;


( ) na combustão completa de 1 mol de gasolina, são liberados 16 mols de gás carbônico (CO2 );
( ) a entalpia de combustão (calor de combustão) dessa gasolina é −5.080 kJ mol
(ΔHc = −5.080 kJ mol);
( ) o calor liberado na combustão de 57 g da gasolina é 1.270 kJ.
Observe o exemplo utilizando as entalpias de formação:
Reações conhecidas pelo nome de Termita são comumente utilizadas em granadas
incendiárias para destruição de artefatos, como peças de morteiro, por atingir temperaturas
altíssimas devido à intensa quantidade de calor liberada e por produzir ferro metálico na alma
das peças, inutilizando-as. Uma reação de Termita muito comum envolve a mistura entre
alumínio metálico e óxido de ferro III, na proporção adequada, e gera como produtos o ferro
metálico e o óxido de alumínio, além de calor, conforme mostra a equação da reação:

2 Al (s) + Fe2O3 (s) → 2 Fe (s) + Al 2O3 (s) + calor


Re ação de Ter mi ta

Dados:
Massas atômicas:
= Al 27
= u; Fe 56 u e O = 16 u
ΔH0 f Al 2O3 =
−1675,7 kJ ⋅ mol−1; ΔH0 f Fe2O3 =
−824,2 kJ ⋅ mol−1;
Entalpia Padrão de Formação:
ΔH0 f Al 0 =
0 kJ ⋅ mol−1; ΔH0 f Fe0 =
0 kJ ⋅ mol−1

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SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – LEI DE HESS ......................................................................................................................... 2
REGRAS PARA CÁLCULO DO ∆H A PARTIR DA LEI DE HESS ........................................................................... 2

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TERMOQUÍMICA – LEI DE HESS


REGRAS PARA CÁLCULO DO ∆H A PARTIR DA LEI DE HESS
De acordo com a Lei de Hess, o ΔH de uma reação depende somente da entalpia final e
da entalpia inicial, independente da reação ocorrer em várias etapas ou em apenas 1 etapa.
Tal determinação mostra que podemos classificar a variação de entalpia como uma
função de estado, ou seja, depende somente dos estados inicial e final, não importando as
etapas intermediárias.
Algumas observações são importantes para que o uso da lei de Hess seja feita de
maneira correta.
 Se a equação for multiplicada  ∆H também é multiplicado.
 Se a equação for dividida  ∆H também é dividido.
 Se a equação for invertida  ∆H muda de sinal.
Dessa forma, temos que:

∆H = ∆𝐻𝐻1 + ∆𝐻𝐻2 + ∆𝐻𝐻3 + ⋯ + ∆𝐻𝐻𝑛𝑛

Acompanhe o exercício resolvido:


Exemplo: calcule o ∆𝐻𝐻 da reação 𝐶𝐶2 𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 2𝐻𝐻2(𝑔𝑔) → 𝐶𝐶2 𝐻𝐻6(𝑔𝑔)

5
𝐶𝐶2 𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −1301 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2

7
𝐶𝐶2 𝐻𝐻6(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 3𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −1561 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2

1
𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −286 𝐾𝐾𝐾𝐾/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2

Resolução.: para que as etapas sejam transformadas na equação final, precisa-se:


• Manter a primeira:
5
𝐶𝐶2 𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −1301 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2
• Inverter a segunda:
7
2𝐶𝐶𝐶𝐶2(𝑔𝑔) + 3𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) → 𝐶𝐶2 𝐻𝐻6(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) ∆𝐻𝐻 = +1561 𝑘𝑘𝑘𝑘/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
2
• Multiplicar a terceira por 2:
2𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ∆𝐻𝐻 = −572 𝐾𝐾𝐾𝐾/𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
• Somando-se os valores de dos deltas: ∆𝐻𝐻 = -306 kJ.
Observe o exemplo de cálculo de Lei de Hess:
Considerando a equação de formação da glicose não balanceada C + H2 + O2 → C6H12O6 ,
atente às seguintes equações:
I. C + O2 → CO2 ∆H =−94,1kcal

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II. H2 + 1 2 O2 → H2O ∆H =−68,3 kcal


III. C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O ∆H =−673,0 kcal
A massa de glicose formada a partir da reação de 14,4 g de carbono e sua entalpia de
formação em kcal mol serão, respectivamente,
C 12;=
Dados:= H 1;=
O 16.

a) 36 g e +301,4 kcal mol


b) 36 g e −301,4 kcal mol
c) 18 g e −201,4 kcal mol
d) 18 g e +201,4 kcal mol

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SUMÁRIO
TERMOQUÍMICA – ENERGIA DE LIGAÇÃO ......................................................................................................... 2
REGRAS PARA O CÁLCULO DO ∆H A PARTIR DA ENERGIA DE LIGAÇÃO........................................................ 2

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TERMOQUÍMICA – ENERGIA DE LIGAÇÃO


REGRAS PARA O CÁLCULO DO ∆H A PARTIR DA ENERGIA DE
LIGAÇÃO
Energia necessária para quebrar ou formar um mol de ligações no estado gasoso, a 25 oC
e 1 atm.
É importante lembrar que durante a reação ocorre quebra de ligação nos reagente e
formação de ligação nos produtos. Portanto:

Ligação quebrada Ligação formada

Reagente
Produto
∆H > 0 ∆H < 0

Para calcular a variação de entalpia de uma reação pela entalpia de ligação (energia de
ligação), utiliza-se a fórmula:

� 𝐻𝐻(𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙. 𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞𝑞) + � 𝐻𝐻(𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙. 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓)

Observe o exemplo de exercício envolvendo energia de ligação:


O fosgênio é um gás extremamente venenoso, tendo sido usado em combates durante a
Primeira Guerra Mundial como agente químico de guerra. É assim chamado porque foi
primeiro preparado pela ação da luz do sol em uma mistura dos gases monóxido de carbono
(CO) e cloro (Cl 2 ), conforme a equação balanceada da reação descrita a seguir:

CO(g) + Cl 2(g) → COCl 2(g) .

Considerando os dados termoquímicos empíricos de energia de ligação das espécies, a


entalpia da reação de síntese do fosgênio é:

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Dados:

Energia de Ligação
745 kJ / mol

1080 kJ / mol

328 kJ / mol

243 kJ / mol

a) +522 kJ

b) −78 kJ

c) −300 kJ

d) +100 kJ

e) −141 kJ

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SUMÁRIO
SOLUÇÕES – DEFINIÇÕES IMPORTANTES .......................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
DISPERSÃO ..................................................................................................................................................... 2
SOLUÇÕES ...................................................................................................................................................... 3

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SOLUÇÕES – DEFINIÇÕES IMPORTANTES


INTRODUÇÃO
O objetivo da nossa aula é entender as principais características das soluções que nos
rodeiam. Como por exemplo, o ar atmosférico, a água mineral, dentre vários outros exemplos.
Por definição, solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Essas
misturas são conhecidas por apresentarem apenas 1 fase. A substância que nelas se dissolve é
chamada de soluto e a substância que dissolve o soluto é chamada solvente.
De qualquer forma, sabemos que as misturas, além de homogêneas, também podem ser
heterogêneas. Portanto, as misturas constituídas por duas ou mais substâncias, chamaremos
de dispersões.

DISPERSÃO
Quando duas ou mais substâncias se misturam intimamente podemos dizer que se formou
uma dispersão.
As dispersões são formadas por duas partes: disperso (menor quantidade) e dispersante
(maior quantidade)
Os tipos de dispersão e as principais diferenças entre elas estão tabeladas abaixo:

OBS.: EFEITO TYNDALL → efeito óptico de dispersão pelas partículas coloidais


relativamente grandes. Tal efeito explica o motivo pelo qual os coloides podem ser identificados
pelo auxílio de um ultramicroscópio.

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No sistema 1 temos uma solução aquosa de NaCl. No sistema 2 temos um coloide de água
com detergente, por isso, nele, o efeito Tyndall pode ser percebido.
Na natureza temos alguns tipos diferentes de coloides, dependendo das fases de
agregação do disperso e do dispersante. Observe a tabela:

SOLUÇÕES
Como já definimos anteriormente, elas são misturas homogêneas.
As soluções podem ser classificadas por várias maneiras, de acordo com as características
e propriedades, nas seguintes categorias:
➢ Estado físico da solução:
• Sólido → solvente é sólido. Exemplo: latão (liga de cobre e zinco);
• Líquida → quando o solvente é líquido. Exemplo: sal dissolvido em água;
• Gasosa → quando o solvente é gasoso. Exemplo: ar atmosférico.
➢ Estado físico do soluto e do solvente:
• Soluções sólido – sólido → latão, bronze, ouro 18;
• Soluções sólido – líquido → sal em água;
• Soluções sólido – gás → iodo sublimado no ar;
• Soluções líquido – sólido → água retida em sais higroscópicos;
• Soluções líquido – gás → umidade do ar;
• Soluções líquido – líquido → álcool + água;
• Soluções gás – líquido → oxigênio dissolvido na água dos rios;
• Soluções gás – gás → ar atmosférico.

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➢ Proporção soluto/solvente:
• Soluções diluídas → baixa razão entre as quantidades de soluto e solvente;
• Soluções concentradas → alta razão entre as quantidades de soluto e de solvente.
➢ Natureza do soluto:
• Soluções moleculares → soluções que não conduzem corrente elétrica. Falta de
íons em solução;
• Soluções iônicas → soluções que conduzem corrente elétrica. Presença de íons.

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SUMÁRIO
CURVAS DE SOLUBILIDADE ................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE .................................................................................................................... 2
CURVAS DE SOLUBILIDADE ............................................................................................................................ 2
SOLUBILIDADE DE GASES EM LÍQUIDOS .................................................................................................... 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................................... 4

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CURVAS DE SOLUBILIDADE
INTRODUÇÃO
As curvas de solubilidade são ferramentas de grande importância para que se consiga
identificar os coeficientes de solubilidade das soluções em função da temperatura.

COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE
Quantidade de um soluto necessária para saturar uma porção de solvente a uma dada
temperatura.
De acordo com as quantidades de soluto e solvente utilizadas no preparo de solução, essas
podem ser classificadas como:
➢ Solução insaturada → É aquela preparada com uma quantidade de soluto menor
que o coeficiente de solubilidade, ou seja, é uma solução que não alcançou o ponto
de saturação.
➢ Solução saturada → É aquela preparada com uma quantidade de soluto
exatamente igual ao coeficiente de solubilidade, ou seja, é uma solução que atingiu
seu ponto de saturação.
➢ OBS.: As soluções saturadas são as únicas em que a solução pode coexistir com um
corpo de chão em condições de estabilidade.
➢ Solução supersaturada → É toda solução metaestável cuja massa de soluto
dissolvida é maior que o coeficiente de solubilidade.
➢ OBS.: para sistemas sólido/líquido as soluções supersaturadas são preparadas pelo
aquecimento de soluções saturadas com corpo de chão, seguido pelo resfriamento
sem perturbação.

CURVAS DE SOLUBILIDADE
A solubilidade da grande maioria dos sólidos em líquidos depende muito pouco da
pressão e apresenta grande dependência da temperatura. Sendo assim, podemos expressar a
solubilidade em função da temperatura nos gráficos que chamaremos de curvas de
solubilidade.
O gráfico a seguir mostra a solubilidade de alguns sólidos (sais) em 100 gramas de água
(observe a legenda do gráfico).

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Perceba que a maioria dos sais – KNO3, K2CrO4 e NaCl – apresenta aumento de solubilidade
com o aumento da temperatura. Portanto, podemos dizer que a solubilidade dos sais citados é
endotérmica (solubilidade aumenta com o aumento da temperatura).
Em relação ao Ce2(SO4)3, percebemos que o aumento da temperatura diminui a
solubilidade do composto. Por isso, podemos dizer que a solubilidade do sal é exotérmica
(diminui com o aumento da temperatura).
Vale salientar que, em geral, a solubilidade de sólidos em líquidos é endotérmica.
Em relação ao gráfico abaixo, observe os pontos A, B e C:

➢ O ponto C representa uma solução insaturada, assim como todos os pontos que
estejam abaixo da curva de solubilidade.
➢ O ponto B representa uma solução saturada, assim como todos os pontos que
estejam na própria curva. As soluções que ocupem a própria curva podem ou não
apresentar corpo de chão.
➢ O ponto A representa uma solução supersaturada, assim como todos os pontos que
estejam acima da curva de solubilidade.
SOLUBILIDADE DE GASES EM LÍQUIDOS
A solubilidade dos gases em líquidos apresenta uma particularidade: além de depender
da temperatura, também depende da pressão. Dessa forma, quando aumentada a pressão
parcial do gás no sistema, ocorre o aumento da solubilidade do gás na solução.
Essa observação é descrita pela Lei de Henry:
𝑆 = 𝐾. 𝑃𝑔á𝑠
K é a constante da Lei de Henry e depende do gás, do solvente e da temperatura.
Para soluções em que o soluto é um gás e o solvente um líquido, normalmente, a
dissolução é exotérmica, ou seja, o aumento da temperatura diminui a solubilidade do soluto
no solvente. Observe o gráfico:

Temos aqui a solubilidade dos gases O2 e N2 em água, variando com a temperatura.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman
FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia &
Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC


Páginas da internet
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm

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SUMÁRIO
UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO ........................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
CONCENTRAÇÃO COMUM ............................................................................................................................ 2
DENSIDADE .................................................................................................................................................... 2
TÍTULO ........................................................................................................................................................... 2
PARTES POR MILHÃO..................................................................................................................................... 3
CONCENTRAÇÃO MOLAR .............................................................................................................................. 3
FRAÇÃO MOLAR............................................................................................................................................. 4
RELAÇÕES ENTRE CONCENTRAÇÕES ............................................................................................................. 4

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UNIDADES DE CONCENTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
A concentração de uma solução fornece a proporção entre as quantidades de soluto e de
solvente, ou de soluto e solução.
As concentrações mais utilizadas serão abordadas por nós a seguir. Nelas faremos a
utilização de convenções importantes. São elas:
➢ Índice 1 → referente a quantidade de soluto. Exemplo: m1 = massa do soluto;
➢ Índice 2 → referente a quantidade de solvente. Exemplo: V2 = volume de solvente;
➢ Sem índice → referente a quantidade de solução. Exemplo: m = massa da solução,
sendo que m = m1 + m2, onde m1 é a massa de soluto e m2 é a massa de solvente.

CONCENTRAÇÃO COMUM
➢ É a relação entre a massa do soluto (m1) e o volume de solução (V);
➢ A unidade mais comum para a concentração comum é g/L.

𝑚1
𝐶=
𝑉
DENSIDADE
➢ É a relação entre a massa da solução (m) e o volume da solução (V);
➢ A unidade mais comum para a densidade é g/mL.

𝑚
𝑑=
𝑉
TÍTULO
Pode ser utilizado de três maneiras: título em massa (porcentagem em massa); título em
volume (porcentagem em volume); e título em massa/volume (porcentagem em
massa/volume).
➢ Título em massa → relação entre a massa do soluto e a massa da solução.
Geralmente o valor é expresso em porcentagem.
𝑚1
𝜏𝑚 =
𝑚

Normalmente o resultado é expresso em porcentagem, portanto:

𝑚1
𝜏𝑚 = × 100
𝑚

➢ Título em volume → relação entre o volume do soluto e o volume da solução,


normalmente expressa em porcentagem.

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𝑉1
𝜏𝑉 =
𝑉

Normalmente o resultado é expresso em porcentagem, portanto:

𝑉1
𝜏𝑉 = × 100
𝑉

➢ Título em massa/volume → relação entre a massa do soluto e o volume da solução,


normalmente expressa em porcentagem.

𝑚1
𝜏𝑚/𝑉 =
𝑉

Normalmente o resultado é expresso em porcentagem, portanto:

𝑚1
𝜏𝑚/𝑉 = × 100
𝑉
PARTES POR MILHÃO
Soluções muito diluídas; é comum utilizar a unidade ppm.

1 𝑚𝑔 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
1𝑝𝑝𝑚 =
1 𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

1 𝑚𝐿 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
1𝑝𝑝𝑚 =
1 𝑚3 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜

CONCENTRAÇÃO MOLAR
Pode ser chamado ainda de:
➢ Concentração em mol/L;
➢ Molaridade;
➢ Concentração em quantidade de matéria.
É a relação entre a quantidade de matéria do soluto (n1) e o volume da solução em litros.
𝑛1
ɱ=
𝑉(𝐿)

𝑚1
ɱ=
𝑀1 × 𝑉(𝐿)

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FRAÇÃO MOLAR
➢ Fração molar do soluto → relação entre a quantidade de matéria do soluto e a
quantidade de matéria da solução.

𝑛1
𝑋1 =
𝑛

➢ Fração molar do solvente → relação entre a quantidade de matéria do solvente e a


quantidade de matéria da solução.
𝑛2
𝑋2 =
𝑛

➢ A soma das frações molares é igual a 1.

RELAÇÕES ENTRE CONCENTRAÇÕES


𝐶 = 𝜏 × 𝑑 × 1000

ɱ × 𝑀1 = 𝜏 × 𝑑 × 1000

ɱ × 𝑀1 = 𝐶

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SUMÁRIO
DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES COM MESMO SOLUTO ........................................................................... 2
DILUIÇÃO ....................................................................................................................................................... 2
MISTURA DE SOLUÇÕES COM MESMO SOLUTO ........................................................................................... 2

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DILUIÇÃO E MISTURA DE SOLUÇÕES COM MESMO


SOLUTO
DILUIÇÃO
Diluir uma solução significa adicionar solvente sem alterar a quantidade de soluto, ou seja,
ocorre a diminuição da concentração de uma solução pela adição do solvente.

Como a massa do soluto não sofre alteração, podemos dizer durante o processo que a
massa do soluto antes = massa do soluto depois.
𝑚1 (𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) = 𝑚1 (𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠)
Sabe-se que a massa do soluto pode ser determinada por 𝑚1 = 𝐶 × 𝑉, portanto, temo que:
𝐶(𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) × 𝑉(𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) = 𝐶(𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) × 𝑉(𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠)

𝐶𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 × 𝑉𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = 𝐶𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 × 𝑉(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙)


A partir do mesmo raciocínio podemos perceber que a quantidade de matéria do soluto
não se altera, ou seja, 𝑛1(𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) = 𝑛1(𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠) , portanto, podemos dizer:
ɱ𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 × 𝑉𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = ɱ𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 × 𝑉(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙)
Onde ɱ = concentração molar

MISTURA DE SOLUÇÕES COM MESMO SOLUTO


Supondo a mistura de duas soluções (solução A + solução B) de mesmo soluto, podemos
dizer que:
𝑚1(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙) = 𝑚1(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝐴) + 𝑚1(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝐵)
𝑉(𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙) = 𝑉(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝐴) + 𝑉(𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝐵)
Como já havíamos comentado anteriormente: 𝑚1 = 𝐶 × 𝑉. Sendo assim:
𝐶𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 × 𝑉𝑓 = (𝐶𝐴 × 𝑉𝐴 ) + (𝐶𝐵 × 𝐶𝐵 )
Se utilizarmos na relação a quantidade de matéria, temos que:
ɱ𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 × 𝑉𝑓 = (ɱ𝐴 × 𝑉𝐴 ) + (ɱ𝐵 × 𝐶𝐵 )

Onde ɱ = concentração molar

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Lembrando que a relação de mistura de soluções com mesmo soluto pode ser
desenvolvida para outros tipos de concentração. Para isso, considera-se a quantidade de soluto
final igual à soma das quantidades de soluto em cada solução antes da mistura.
OBS.: para as misturas de soluções com solutos diferentes onde não ocorre reação
química não há uma relação matemática própria. Utiliza-se a ideia de conservação das
quantidades de soluto para cada espécie química (molécula ou íon).

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SUMÁRIO
MISTURA DE SOLUÇÕES COM REAÇÃO ............................................................................................................. 2
MISTURA DE SOLUÇÕES COM SOLUTOS DIFERENTES COM REAÇÃO QUÍMICA ....................................... 2

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MISTURA DE SOLUÇÕES COM REAÇÃO


MISTURA DE SOLUÇÕES COM SOLUTOS DIFERENTES COM REAÇÃO
QUÍMICA
O processo de mistura de reações em que temos reação química ocorrendo mais
conhecido é a titulação (análise volumétrica). Tal processo consiste na descoberta da
concentração de uma solução através da reação com uma outra solução de concentração já
conhecida.

Processo de titulação

Utiliza-se o princípio de equivalência para os cálculos:

𝑋𝑋 . ɱá𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 . 𝑉𝑉á𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑌𝑌 . ɱ𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏 . 𝑉𝑉𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏

Em que X = quantidade de H ionizáveis do ácido e Y = quantidade de hidroxilas dissociáveis (OH-)


na base

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm

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SUMÁRIO
PROPRIEDADES COLIGATIVAS ........................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
TONOSCOPIA ............................................................................................................................................. 2
EBULIOSCOPIA ........................................................................................................................................... 2
CRIOSCOPIA ............................................................................................................................................... 3
OSMOSCOPIA............................................................................................................................................. 4

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PROPRIEDADES COLIGATIVAS
INTRODUÇÃO
Propriedades que dependem da quantidade de partículas dispersas na solução,
independentemente da natureza dessas partículas. Temos quatro tipos de propriedades
coligativas:

 Tonoscopia ou tonometria
 Ebulioscopia ou ebuliometria
 Crioscopia ou criometria
 Osmoscopia ou osmometria

TONOSCOPIA

Estudo da diminuição da pressão máxima de vapor de um líquido pela adição de um soluto


não volátil.
OBS.: pressão de vapor  pressão exercida pelo vapor em equilíbrio (quantidade de líquido
que evapora é a mesma que condensa) com o líquido que lhe originou, em uma determinada
temperatura.

Equilíbrio entre evaporação e condensação  pressão de vapor.

Vale salientar que um líquido que apresenta força intermolecular mais


intensa possui menor pressão de vapor, ou seja, é menos volátil.

Outro ponto importante é a temperatura do líquido  ao aumentar a


temperatura, ocorre um aumento da agitação das partículas líquidas,
elevando a pressão de vapor.

Variação na pressão de vapor ocasionada pela adição de soluto não volátil.

EBULIOSCOPIA
Estudo do aumento da temperatura de ebulição de um líquido pela adição de um soluto
não volátil.

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Gráfico mostrando a variação da temperatura de ebulição pela adição do soluto não volátil

É importante verificar que a temperatura de ebulição de uma substância pode mudar com
a alteração da pressão:

A 760 mmHg (1 atm) a temperatura de ebulição da água é de 100 oC. Ao aumentar a


pressão, ocorre o aumento da temperatura de ebulição do líquido. É o que ocorre, por exemplo,
na panela de pressão.
CRIOSCOPIA
Estudo do abaixamento da temperatura de congelamento de um líquido pela adição de
um soluto não volátil.

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OSMOSCOPIA
Sabe-se que, durante a osmose, temos a passagem de líquido do meio menos concentrado
em direção ao meio mais concentrado através de uma membrana semipermeável. Para impedir
o movimento natural do líquido, deve-se exercer uma pressão sobre a solução chamada de
pressão osmótica. O objetivo da osmoscopia é estudar essa pressão.

Sistema para osmose e pressão osmótica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade. São Paulo:
Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed. Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

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SUMÁRIO
PROPRIEDADES COLIGATIVAS ........................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
TONOSCOPIA ............................................................................................................................................. 2
EBULIOSCOPIA ........................................................................................................................................... 2
CRIOSCOPIA ............................................................................................................................................... 2
OSMOSCOPIA............................................................................................................................................. 3

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PROPRIEDADES COLIGATIVAS
INTRODUÇÃO
Propriedades que dependem da quantidade de partículas dispersas na solução,
independentemente da natureza dessas partículas. Temos quatro tipos de propriedades
coligativas:
 Tonoscopia ou tonometria
 Ebulioscopia ou ebuliometria
 Crioscopia ou criometria
 Osmoscopia ou osmometria

TONOSCOPIA
Estudo da diminuição da pressão máxima de vapor de um líquido pela adição de um soluto
não volátil.
A alteração na pressão de vapor de um líquido depende da natureza do líquido e da
temperatura.
O cálculo da tonoscopia é feito a partir da Lei de Raoult. Observe:

∆𝑃𝑃 ∆𝑃𝑃
= 𝑋𝑋1 ou = 𝐾𝐾𝑡𝑡 . 𝜔𝜔
𝑃𝑃2 𝑃𝑃2

EBULIOSCOPIA
Estudo do aumento da temperatura de ebulição de um líquido pela adição de um soluto
não volátil.
A variação da temperatura de ebulição pode ser calculada por:

∆𝑡𝑡𝑒𝑒 = 𝐾𝐾𝑒𝑒 . 𝜔𝜔

OBS.: a constante ebuliométrica pode ser determinada por:

𝑅𝑅. 𝑡𝑡𝑒𝑒2
𝐾𝐾𝑒𝑒 =
1000 . 𝐿𝐿𝑣𝑣

Sendo:
R  constante dos gases = 2 cal/mol.K
Te  temperatura de ebulição em K
Lv  calor latente de vaporização

CRIOSCOPIA
Estudo do abaixamento da temperatura de congelamento de um líquido pela adição de
um soluto não volátil.
A variação da temperatura de congelamento pode ser calculada por:

∆𝑡𝑡𝑐𝑐 = 𝐾𝐾𝐾𝐾 . 𝜔𝜔

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OSMOSCOPIA
Sabe-se que, durante a osmose, temos a passagem de líquido do meio menos concentrado
em direção ao meio mais concentrado através de uma membrana semipermeável. Para impedir
o movimento natural do líquido, deve-se exercer uma pressão sobre a solução chamada de
pressão osmótica. O objetivo da osmoscopia é estudar essa pressão.
𝜋𝜋 = ɱ . 𝑅𝑅 . 𝑇𝑇
Onde:
ɱ = concentração em mol/L
R = constante dos gases = 0,082 L.atm/mol.K
T = temperatura em K

OBS.: os solutos não voláteis podem ser iônicos ou moleculares. Os solutos iônicos podem sofrer
dissociação enquanto os moleculares podem ou não dissociar. Tal característica gera
quantidades diferentes de partículas dispersas o que interfere na intensidade das propriedades
coligativas. Para solucionar o problema, utiliza-se o fator de correção de Van´t Hoff (i):
i = 1 + α . (q – 1)

onde:

α = grau de dissociação
q = número de partículas possíveis para cada soluto
i = fator de correção.
Portanto, levando-se em consideração o fator de correção, temos que:

∆𝑃𝑃 ∆𝑃𝑃
 = 𝑋𝑋1 . i ou = 𝐾𝐾𝑡𝑡 . 𝜔𝜔 . 𝑖𝑖
𝑃𝑃2 𝑃𝑃2

 ∆𝑡𝑡𝑒𝑒 = 𝐾𝐾𝑒𝑒 . 𝜔𝜔 . i

 ∆𝑡𝑡𝑐𝑐 = 𝐾𝐾𝐾𝐾 . 𝜔𝜔 . 𝑖𝑖

 𝜋𝜋 = ɱ . 𝑅𝑅 . 𝑇𝑇 . i

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

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SUMÁRIO
CINÉTICA QUÍMICA ............................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
VELOCIDADE MÉDIA .................................................................................................................................. 2
TEORIA DAS COLISÕES ............................................................................................................................... 3
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................................................................ 4
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE ..................................................................................................... 4

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CINÉTICA QUÍMICA
INTRODUÇÃO
Parte da química que estuda a velocidade das reações e os fatores que podem afetar a
velocidade.
Sabe-se que existem reações que as transformações do nosso cotidiano podem ocorrer
em tempos diferentes. Por exemplo:
 Reações muito lentas  formação do petróleo
 Reações lentas  desenvolvimento de um ser humano
 Reações rápidas  amadurecimento de uma fruta
 Reações instantâneas  explosão de uma bomba
VELOCIDADE MÉDIA
Para a reação de formação da amônia, temos:

𝑁𝑁2(𝑔𝑔) + 3𝐻𝐻2(𝑔𝑔) → 2𝑁𝑁𝑁𝑁3(𝑔𝑔)


A velocidade média para a reação será:

∆[𝑁𝑁2 ]
 Em função de N2  𝑉𝑉𝑚𝑚 (𝑁𝑁2 ) = − ∆𝑡𝑡

∆[𝐻𝐻2 ]
 Em função de H2  𝑉𝑉𝑚𝑚 (𝐻𝐻2 ) = − ∆𝑡𝑡

∆[𝑁𝑁𝑁𝑁3 ]
 Em função de NH3  𝑉𝑉𝑚𝑚 (𝑁𝑁𝑁𝑁3 ) = ∆𝑡𝑡

Perceba que para a velocidade média em função dos reagentes utiliza-se sinal negativo,
enquanto na velocidade média em função dos produtos utiliza-se sinal positivo.
 Os reagentes são consumidos durante a reação e, por isso, a concentração final é
menor que a inicial, a variação da concentração negativa. Como não trabalhamos
com velocidades negativas, justifica-se, dessa forma, a presença do sinal negativo na
velocidade média em função dos reagentes.
 Durante a reação a concentração dos produtos aumenta e, por isso, a concentração
final é maior que a concentração inicial. Sendo assim, não é necessário o sinal
negativo na velocidade média dos produtos.

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Observe o gráfico para a variação de concentração:

A concentração dos reagentes diminui enquanto a do produto aumenta com o passar do tempo.

Para a determinação da velocidade da reação, utiliza-se a relação:

∆[𝑁𝑁2 ] ∆[𝐻𝐻2 ] ∆[𝑁𝑁𝑁𝑁3 ]


𝑉𝑉𝑉𝑉 = − =− =
1.∆𝑡𝑡 3. ∆𝑡𝑡 2. ∆𝑡𝑡

O mesmo raciocínio é utilizado para qualquer reação química.


TEORIA DAS COLISÕES
Nos ajuda a entender como as reações ocorrem.
Para que uma reação química ocorra, é necessário que aconteçam choques entre as
partículas, porém não é qualquer choque que resulta em reação.
Para que os choques resultem em reação, é necessário que tenham:
 Geometria favorável  orientação espacial apropriada
 Energia suficiente  choques com pouca energia não geram reações.
 Frequência de colisões  maior frequência na unidade de tempo, maior velocidade
de reação.

Reação gasosa: H2(g) + I2(g)  2 HI(g)

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Gráfico cinético para uma reação exotérmica

FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE

 Concentração dos reagentes


O aumento da concentração dos reagentes em reações com soluções aquosas ou gases
acarreta um aumento na frequência de choques, aumentando a velocidade da reação.

Frasco I Frasco II

No frasco II, ocorreu o aumento da concentração dos reagentes. Por isso, em II temos maior
velocidade de reação que em I

 Pressão
Para reações gasosas, o aumento da pressão reflete na diminuição do volume. Tal efeito
aproxima as partículas gasosas fazendo com que ocorra um aumento na frequência de choques
e, consequentemente, ocorra um aumento da velocidade da reação.

Aumento da pressão acarreta aproximação das moléculas

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TEMPERATURA
O aumento da temperatura de um sistema reacional aumenta a energia do sistema,
aumentando a frequência de choques.
Observe as curvas de distribuição de Maxwell-Boltzmann:

A partir das curvas, podemos concluir que:


 Temperatura menor  curva mais alta.
 Maior número de partículas com energia maior que a energia de ativação significa
maior velocidade de reação.
OBS.: Atenção!!
Regra de Van´t Hoff  aumentando em 10 oC a temperatura a velocidade da
reação dobra.
Duas reações submetidas a mesmo T e P, a que tem maior Ea sofre maior
influência da T.

SUPERFÍCIE DE CONTATO
Para os reagentes na fase sólida, o aumento da área superficial aumenta o número de
partículas em situação de sofrerem colisões, aumentando a possibilidade de choques efetivos,
o que acarreta o aumento na velocidade da reação.
CATALISADOR
A presença de um catalisador faz com que a reação ocorra em maior velocidade. O
catalisador gera uma rota alternativa de menor energia de ativação, fazendo com que a reação
se processe mais rápido.

Uma mesma reação ocorrendo com e sem catalisador

Algumas informações acerca dos catalisadores são muito importantes:

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 Não são consumidos durante a reação.


 As catálises podem ser homogêneas ou heterogêneas.
 Não alteram a natureza da reação, ou seja, não mudam o ΔH, ∆S e ∆G.
 Não afetam o equilíbrio de uma reação reversível.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

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SUMÁRIO
CINÉTICA QUÍMICA – FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO ...................................................... 2
TEORIA DAS COLISÕES ................................................................................................................................... 2
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................................................................................................................ 2
FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE ......................................................................................................... 3
CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES ............................................................................................................ 3
PRESSÃO .................................................................................................................................................... 3
TEMPERATURA .......................................................................................................................................... 3
SUPERFÍCIE DE CONTATO .......................................................................................................................... 4
CATALISADOR ............................................................................................................................................ 4
LEI DE VELOCIDADE ....................................................................................................................................... 4

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CINÉTICA QUÍMICA – FATORES QUE AFETAM A


VELOCIDADE DA REAÇÃO
TEORIA DAS COLISÕES
Nos ajuda a entender como as reações ocorrem.
Para que uma reação química ocorra é necessário que aconteça choques entre as
partículas, porém não é qualquer choque que resulta em reação.
Para que os choques resultem em reação, é necessário que tenham:
 Geometria favorável  orientação espacial apropriada
 Energia suficiente  choques com pouca energia não geram reações.
 Frequência de colisões  maior frequência na unidade de tempo, maior velocidade
de reação.

Reação gasosa: H2(g) + I2(g)  2 HI(g)

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Gráfico cinético para uma reação exotérmica

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FATORES QUE AFETAM A VELOCIDADE


CONCENTRAÇÃO DOS REAGENTES
O aumento da concentração dos reagentes em reações com soluções aquosas ou gases
acarreta um aumento na frequência de choques, aumentando a velocidade da reação.

Frasco I Frasco II

no frasco II ocorreu o aumento da concentração dos reagentes. Por isso, em II temos


maior velocidade de reação que em I
PRESSÃO
Para reações gasosas, o aumento da pressão reflete na diminuição do volume. Tal efeito
aproxima as partículas gasosas fazendo com que ocorra um aumento na frequência de choques
e, consequentemente, ocorra um aumento da velocidade da reação.

Aumento da pressão acarreta aproximação das moléculas

TEMPERATURA
O aumento da temperatura de um sistema reacional, aumenta a energia do sistema,
aumentando a frequência de choques.
Observe as curvas de distribuição de Maxwell-Boltzmann:

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A partir das curvas, podemos concluir que:


 Temperatura menor  curva mais alta.
 Maior número de partículas com energia maior que a energia de ativação, significa maior
velocidade de reação.

ATENÇÃO!!
Regra de Van´t Hoff  aumentando em 10 oC a temperatura a velocidade da
reação dobra.
Duas reações submetidas a mesmo T e P, a que tem maior Ea sofre maior
influência da T.

SUPERFÍCIE DE CONTATO
Para os reagentes na fase sólida, o aumento da área superficial, aumenta o número de
partículas em situação de sofrerem colisões, aumentando a possibilidade de choques efetivos,
o que acarreta o aumento na velocidade da reação.
CATALISADOR
A presença de um catalisador faz com que a reação ocorra em maior velocidade. O
catalisador gera uma rota alternativa de menor energia de ativação, fazendo com que a reação
se processe mais rápido.

Uma mesma reação ocorrendo com e sem catalisador

Algumas informações acerca dos catalisadores são muito importantes:


 Não são consumidos durante a reação.
 As catálises podem ser homogêneas ou heterogêneas.
 Não alteram a natureza da reação, ou seja, não mudam o ΔH, ∆S e ∆G.
 Não afeta o equilíbrio de uma reação reversível.
ATENÇÃO
LEI DE VELOCIDADE
Também conhecido como Lei de Waage – Guldberg ou ainda Lei de ação das massas, tenta
explicar o comportamento da velocidade de reações (menos complexas) em função das
concentrações dos reagentes a cada instante.
Para uma dada temperatura, a velocidade da reação deve ser proporcional ao produto das
concentrações dos reagentes, estando cada um elevado a um expoente determinado de forma
experimental.
Matematicamente podemos dizer que:

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𝑉𝑉 = 𝑘𝑘 × [𝐴𝐴]𝛼𝛼 × [𝐵𝐵]𝛽𝛽

Onde:
k = constante de velocidade (depende apenas da temperatura)
α e β = expoentes determinados experimentalmente

Os expoentes α e β representam as ordens de reação em relação a cada reagente, ou seja,


como cada reagente interfere na velocidade da reação.
Para a lei de velocidade acima:
α  ordem de reação para A
β  ordem de reação para B
α + β  ordem da reação
 Para reações elementares  que ocorrem em apenas 1 etapa:
A ordem de cada reagente é igual ao seu coeficiente estequiométrico, ou seja, o expoente
da lei de velocidade é igual ao coeficiente estequiométrico da reação devidamente balanceada.
 Para reações não elementares  a etapa lenta determina a velocidade da reação.
Lembrando que reações não elementares ocorrem em várias etapas, sendo uma
delas lenta.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia &
Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

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SUMÁRIO
EQUILÍBRIO QUÍMICO ........................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 2
CONSTANTE DE EQUILÍBRIO ...................................................................................................................... 2
RELAÇÃO ENTRE KP E KC ........................................................................................................................... 3
EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................ 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................. 4

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EQUILÍBRIO QUÍMICO

INTRODUÇÃO
Ao atingir o equilíbrio, uma reação química tem duas características bem importantes. São elas:

✓ Velocidade da reação direta igual à velocidade da reação inversa.

𝑉𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 = 𝑉𝑖𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎

Ao atingir o equilíbrio → Vd = Vi

✓ As concentrações dos reagentes e dos produtos se tornam constantes.

Mas é importante enfatizar que os equilíbrios químicos são dinâmicos, ou seja, não param de
acontecer.
Além disso, os equilíbrios podem ser classificados como:

✓ Homogêneos → os componentes da reação (reagentes e produtos) formam um sistema


homogêneo.
✓ Heterogêneos → os componentes da reação (reagentes e produtos) estão em estados físicos
diferentes e formam um sistema heterogêneo.

CONSTANTE DE EQUILÍBRIO

Para uma reação genérica aA + bB ⇌ cC + dD

[𝐶]𝑐 . [𝐷]𝑑
𝐾𝑐 =
[𝐴]𝑎 . [𝐵]𝑏

Onde Kc = constante em função das concentrações


Lembrando que [ ] significa concentração em mol/L.

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OBS.: Não participam da expressão da constante de equilíbrio, Kc → substâncias na fase sólida,


solventes e líquidos puros.

OBS.: equilíbrios envolvendo gases, a constante de equilíbrio pode ser utilizada em função das
pressões parciais dos participantes gasosos. A expressão é:

𝑝(𝐶)𝑐 . 𝑝(𝐷)𝑑
𝐾𝑝 =
𝑝(𝐴)𝑎 . 𝑝(𝐵)𝑏

Onde: Kp = constante em função das pressões


p(X) = pressão parcial da espécie gasosa

RELAÇÃO ENTRE KP E KC

𝐾𝑝 = 𝐾𝑐 . (𝑅𝑇)∆𝑛

Onde: R ➔ constante universal dos gases = 0,082 atm.L.mol-1.K-1


T → temperatura em K
∆n → variação do número de mols → ∆n = n(produtos) – n(reagente)
∆n utilizam-se somente os coeficientes estequiométricos dos gases

EXERCÍCIOS

questão 01

questão 02

Em um balão de capacidade igual a 10 L, foram adicionados 1 mol da espécie A2(g) e 2 mols da espécie
B2(g). Tais reagentes sofreram transformação de acordo com a equação a seguir:

A2(g) + B2(g) ⇌ 2 AB(g)


Considerando-se que, no estado de equilíbrio químico, a concentração da espécie AB(g) seja de 1
0,1mol.L-1, a constante de equilíbrio (Kc), para esse processo, é aproximadamente igual a
a) 0,25
b) 1,33
c) 5,00
d) 6,66
e) 7,50

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia &
Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm

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SUMÁRIO
EQUILÍBRIO IÔNICO ........................................................................................................................................... 2
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA ................................................................................................................... 2

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EQUILÍBRIO IÔNICO
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA
A água pode sofrer uma reação que chamamos de autoionização da água. Tal reação
ocorre em pequena proporção: a cada 500 milhões de moléculas de água, uma sofre
autoionização:

+ −
2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻3 𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)
Para facilitar o desenvolvimento do raciocínio, iremos trabalhar com o equilíbrio de
autoprotólise da água de maneira simplificada:

+ −
𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)

Para o equilíbrio, temos a seguinte constante:

[𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]
𝐾𝐾𝑐𝑐 =
[𝐻𝐻2 𝑂𝑂]

A concentração da água é praticamente constante (aproximadamente 55,5 mol/L). logo:

𝐾𝐾𝑐𝑐 . [𝐻𝐻2 𝑂𝑂] = [𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

Considerando que Kc . [H2O] = Kw:

𝐾𝐾𝑤𝑤 = [𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

O valor de Kw determinado a 25 oC é 1,0 . 10-14. Portanto

1,0 . 10−14 = [𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

Observe as situações abaixo:


 [H+] > [OH-]  solução ácida
 [H+] = [OH-]  solução neutra
 [H+] < [OH-]  solução básica
Por exemplo: se uma solução possui concentração de H+ igual a 1 . 10-4, a concentração de OH-
será 1 . 10-10. A solução seria ácida.

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Para determinação dos valores de pH e pOH, temos que:

 𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝐻𝐻+ ]

 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

 𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 14

Para a determinação das concentrações de H+ e OH-, temos:

 [𝐻𝐻+ ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝

 [𝑂𝑂𝑂𝑂− ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝

Lembre-se:
 pH < 7  soluções ácidas
 pH = 7  soluções neutras
 pH > 7  soluções básicas

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
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SUMÁRIO
EQUILÍBRIO IÔNICO ........................................................................................................................................... 2
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA ................................................................................................................... 2
CONSTANTE ÁCIDA E CONSTANTE BÁSICA ................................................................................................ 3
EXERCÍCIO .......................................................................................................................................................... 4

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EQUILÍBRIO IÔNICO
EQUILÍBRIO IÔNICO DA ÁGUA
A água pode sofrer uma reação que chamamos de autoionização da água. Tal reação
ocorre em pequena proporção: a cada 500 milhões de moléculas de água, uma sofre
autoionização:

+ −
2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻3 𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)

Para facilitar o desenvolvimento do raciocínio, iremos trabalhar com o equilíbrio de


autoprotólise da água de maneira simplificada:

+ −
𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) ⇌ 𝐻𝐻(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 𝑂𝑂𝑂𝑂(𝑎𝑎𝑎𝑎)

Para o equilíbrio, temos a seguinte constante:

[𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]
𝐾𝐾𝑐𝑐 =
[𝐻𝐻2 𝑂𝑂]

A concentração da água é praticamente constante (aproximadamente 55,5 mol/L). logo:

𝐾𝐾𝑐𝑐 . [𝐻𝐻2 𝑂𝑂] = [𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

Considerando que Kc . [H2O] = Kw:

𝐾𝐾𝑤𝑤 = [𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

O valor de Kw determinado a 25 oC é 1,0 . 10-14. Portanto

1,0 . 10−14 = [𝐻𝐻+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

Observe as situações abaixo:

 [H+] > [OH-]  solução ácida


 [H+] = [OH-]  solução neutra
 [H+] < [OH-]  solução básica

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Por exemplo: se uma solução possui concentração de H+ igual a 1 . 10-4, a concentração de OH-
será 1 . 10-10. A solução seria ácida.
Para determinação dos valores de pH e pOH, temos que:

 𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝐻𝐻+ ]

 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = −𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙[𝑂𝑂𝑂𝑂− ]

 𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 14

Para a determinação das concentrações de H+ e OH-, temos:

 [𝐻𝐻+ ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝

 [𝑂𝑂𝑂𝑂− ] = 10−𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝

Lembre-se:

pH < 7  soluções ácidas


pH = 7  soluções neutras
pH > 7  soluções básicas

CONSTANTE ÁCIDA E CONSTANTE BÁSICA

Para equilíbrios químicos cuja espécie em questão é um ácido, temos que:

HA(aq) + H2O ⇌ H3O+(aq) + A-(aq)

Utilizando o que aprendemos sobre constante de equilíbrio, para a reação acima, teremos:

[𝐻𝐻3 𝑂𝑂+ ] . [𝐴𝐴− ]


𝐾𝐾𝑎𝑎 =
[𝐻𝐻𝐻𝐻]
Para ácidos, utilizaremos Ka como forma de representar a constante ácida. lembrando que,
quando mais forte for o ácido, maior será seu Ka.

De forma análoga, para bases, temos que:

M(OH)(aq) ⇌ M+(aq) + OH-(aq)

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Utilizando os conhecimentos de constante de equilíbrio, para o equilíbrio acima, teremos a


seguinte expressão da constante:

[𝑀𝑀+ ] . [𝑂𝑂𝑂𝑂 − ]
𝐾𝐾𝑏𝑏 =
[𝑀𝑀(𝑂𝑂𝑂𝑂)]

Perceba que, para bases, utilizamos Kb para representar a constante básica. assim como para
os ácidos, nas bases, quanto maior o valor de Kb, mais forte será a base.

vale salientar que, 𝐾𝐾𝑎𝑎 × 𝐾𝐾𝑏𝑏 = 𝐾𝐾𝑤𝑤

EXERCÍCIO
1. Uma solução de hidróxido de potássio foi preparada pela dissolução de 0,056g de KOH
em água destilada, obtendo-se 100ml dessa mistura homogênea.
DADO: MM(KOH) = 56g.mol
De acordo com as informações apresentadas, verifica-se que essa solução apresenta:
a) pH=2
b) pH=7
c) pH=10
d) pH=12
e) pH>15

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ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

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São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
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SUMÁRIO
HIDRÓLISE DE SAIS ............................................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 2
OBSERVE ALGUNS CASOS ............................................................................................................................... 2

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HIDRÓLISE DE SAIS
INTRODUÇÃO
Os sais, quando são dissolvidos em água, sofrem dissociação iônica, ou seja, ocorre a
separação dos íons – cátions e ânions. Os íons gerados na dissociação podem ou não reagir com
a água. Tal reação é chamada de hidrólise.
A reação de hidrólise em solução aquosa ocorre com cátions provenientes de bases fracas
ou ânions provenientes de ácidos fracos.

OBSERVE ALGUNS CASOS


Adicionando AlCl3 (cloreto de alumínio), o íon alumínio, proveniente de uma base fraca
(Al(OH)3), hidrolisa tornando o meio ácido. Observe as reações:

Dissociação em água: AlCl3(aq) Al3+(aq) + Cl-(aq)

Hidrólise: Al+3(aq) + 3H2O(l) ↔ Al(OH)3(s) + 3H+(aq)

ATENÇÃO: Como o Cl- é proveniente de um ácido forte, o ânion não hidrolisa,


ou seja, o íon tem um comportamento inerte.

Agora vamos pensar na adição de cianeto de sódio (NaCN) em água. Iremos perceber a
hidrolise do cianeto já que o mesmo é um ânion proveniente de um ácido fraco. Observe:

Dissociação em água: NaCN(aq) Na+(aq) + CN-(aq)

Hidrólise: CN-(aq) + H2O(l) ↔ HCN(aq) + OH-(aq)

Assim como o ânion cloreto no primeiro exemplo, o cátion sódio não hidrolisa pois é
proveniente de uma base forte, o hidróxido de sódio – NaOH.
Sendo assim, percebe-se que para compreender o fenômeno de hidrólise salina, é
necessário fazer a análise do comportamento dos íons do sal de forma individual, em solução
aquosa. Lembrando que: a hidrólise de um ânion torna o meio básico e a hidrólise de um cátion
torna o meio ácido.

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SUMÁRIO
PRODUTO DE SOLUBILIDADE............................................................................................................................. 2
CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBIDADE................................................................................................. 2

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PRODUTO DE SOLUBILIDADE
CONSTANTE DO PRODUTO DE SOLUBIDADE
Ao tentar dissolver um soluto iônico de baixa solubilidade, como o cloreto de prata (AgCl),
percebe-se que com pequena quantidade de sal adicionado à solução, ela já se torna saturada e
o que for colocado a mais com o intuito de dissolver, formará corpo de chão, ou seja, formará
precipitado.

representação da solução de AgCl e seu precipitado

Na verdade, existe um equilíbrio (processo dinâmico) entre o sal e seu precipitado, sendo
que, o precipitado tenta se dissolver e a fração dissolvida tenta precipitar.
Como o sal é um composto iônico, a fração dissolvida está, também, dissociada. Portanto,
podemos representar o equilíbrio da seguinte maneira:
AgCl(s) ⇌ Ag+(aq) + Cl-(aq)
Para montar a constante de equilíbrio para a reação acima, devemos colocar, como em
outras constantes, produtos sobra reagentes. Porém, o reagente é solido, logo, sua concentração
é constante e, por isso, seu valor deve ser adicionado na constante de equilíbrio final.
Como estamos trabalhando com um equilíbrio de solubilidade, chamaremos de constante
do produto de solubilidade (Kps). Por isso, para o equilíbrio, temo:
Kps = [Ag+].[Cl-]
Não esqueça que as concentrações serão elevadas aos coeficientes estequiométricos do
equilíbrio balanceado.
Por exemplo: PbI2(s) ⇌ Pb(aq)2+ + 2 I-(aq) Kps = [Pb2+].[I-]2
O kps pode ajudar a prever a precipitação de determinado soluto. Para tal análise, utiliza-
se o conceito de Qps, que significa quociente de solubilidade e corresponde a mesma expressão
do Kps mas, sem a necessidade de a solução estar saturada.
Pelo valor tabela do Kps e comparando com o valor encontrado pro Qps durante os
cálculos, percebe-se se houve ou não o processo de precipitação.
• Qps < Kps  solução está insaturada, ou seja, ainda não atingiu o ponto de
saturação. Não terá precipitado em solução.
• Qps = Kps  solução está saturada, ou seja, atingiu o ponto de saturação. mas
atenção, ainda não ocorreu a formação de precipitado.
• Qps > Kps  solução está saturada e ocorreu a formação de precipitado. podemos
dizer que a precipitação ocorrerá até que a solução volte ao seu ponto de
saturação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia &
Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

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SUMÁRIO
PILHAS................................................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELETRÓLISE ÍGNEA ......................................................................................................................................... 2

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PILHAS
INTRODUÇÃO
São reações de descarga de íons em eletrodos ligados a um gerador de eletricidade. Sendo
assim, tais processos são não espontâneos, ou seja, possuem ∆E < 0 e ∆G > 0.
Na eletrólise, o eletrodo de onde são retirados os elétrons é positivo, enquanto o eletrodo
receptor de elétrons é negativo.
Desta forma, na eletrólise temos que:
 Polo negativo  ocorre redução  cátodo
 Polo positivo  ocorre oxidação  ânodo
Então, podemos concluir que na eletrólise, a fonte de energia, tira os elétrons do ânion e
“empurra” os elétrons para o cátodo, onde vai ocorrer a redução dos cátions (conhecido como
processo de eletrodeposição).
O fenômeno eletrolítico pode ocorrer de três maneiras:
 Eletrólise ígnea
 Eletrólise aquosa
 Eletrólise com eletrodos ativos

ELETRÓLISE ÍGNEA
Passagem de corrente elétrica por um composto iônico fundido.
Por exemplo, a eletrólise do NaCl fundido.

As reações que ocorrem são:


+
𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁ℓ(𝑠𝑠) → 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑙𝑙) + 𝐶𝐶ℓ−
(𝑙𝑙)

+
semirreação do polo negativo (cátodo) = 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑙𝑙) + 1é → 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑠𝑠)

semirreação do polo positivo (ânodo) = 2𝐶𝐶ℓ(𝑙𝑙) → 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔) + 2é
Para cancelar os elétrons, multiplica-se a equação do cátodo por 2 e soma-se o que resta:

𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁ℓ(𝑠𝑠) → 2𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑠𝑠) + 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔)

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ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

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São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
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SUMÁRIO
ELETRÓLISE ........................................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELETRÓLISE ÍGNEA ......................................................................................................................................... 2
ELETRÓLISE AQUOSA ..................................................................................................................................... 3

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ELETRÓLISE
INTRODUÇÃO
São reações de descarga de íons em eletrodos ligados a um gerador de eletricidade. Sendo
assim, tais processos são não espontâneos, ou seja, possuem ∆E < 0 e ∆G > 0.
Na eletrólise, o eletrodo de onde são retirados os elétrons é positivo, enquanto o eletrodo
receptor de elétrons é negativo.
Desta forma, na eletrólise temos que:
 Polo negativo  ocorre redução  cátodo
 Polo positivo  ocorre oxidação  ânodo
Então, podemos concluir que na eletrólise, a fonte de energia, tira os elétrons do ânion e
“empurra” os elétrons para o cátodo, onde vai ocorrer a redução dos cátions (conhecido como
processo de eletrodeposição).
O fenômeno eletrolítico pode ocorrer de três maneiras:
 Eletrólise ígnea
 Eletrólise aquosa
 Eletrólise com eletrodos ativos

ELETRÓLISE ÍGNEA
Passagem de corrente elétrica por um composto iônico fundido.
Por exemplo, a eletrólise do NaCl fundido.

As reações que ocorrem são:

+
𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁ℓ(𝑠𝑠) → 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑙𝑙) + 𝐶𝐶ℓ−
(𝑙𝑙)

+
semirreação do polo negativo (cátodo) = 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑙𝑙) + 1é → 𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑠𝑠)

semirreação do polo positivo (ânodo) = 2𝐶𝐶ℓ(𝑙𝑙) → 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔) + 2é
Para cancelar os elétrons, multiplica-se a equação do cátodo por 2 e soma-se o que resta:
𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁ℓ(𝑠𝑠) → 2𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑠𝑠) + 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔)

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ELETRÓLISE AQUOSA
Passagem de corrente elétrica por uma solução aquosa.
A previsão se torna um pouco mais complexa em virtude da concorrência pelos eletrodos,
já que além dos íons provenientes da dissociação do soluto, temos também, o processo de
autoionização da água.
A ordem de descarga nos ajuda a prever quais íons irão, efetivamente, ganhar e perder
elétrons.
As filas de descargas são:

Cátions  metais das famílias 1A, 2ª e Aℓ < H+ < demais cátions


ânions  oxigenados, F- < OH- < não oxigenados

Exemplo: eletrólise da solução aquosa de NaCl.

Observe que existem dois cátions (H+ e Na+) e dois ânions (Cℓ- e OH-).
Utilizando-se as filas de descarga, percebe-se que quem sofre descarga são os íons H+ e
Cℓ-. Portanto:
+
 semirreação do polo negativo (cátodo) = 2𝐻𝐻(𝑎𝑎𝑎𝑎) + 2é → 𝐻𝐻2(𝑔𝑔)

 semirreação do polo positivo (ânodo) = 2𝐶𝐶ℓ(𝑙𝑙) → 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔) + 2é
Perceba que os íons H+ são provenientes da água, enquanto os íons Cℓ- são provenientes
do NaCℓ. Portanto, podemos representar a equação global da seguinte maneira:

2𝐻𝐻2 𝑂𝑂(𝑙𝑙) + 2𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁ℓ(𝑎𝑎𝑎𝑎) → 𝐻𝐻2(𝑔𝑔) + 𝐶𝐶ℓ2(𝑔𝑔) + 2𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁𝑁(𝑎𝑎𝑎𝑎)


Não podemos esquecer que o hidróxido de sódio é uma base forte e, por isso, enquanto
estiver dissolvido em água vai se apresentar na forma de Na+ e OH-.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

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São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

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SUMÁRIO
ELETRÓLISE II ..................................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ELETRÓLISE COM ELETRODOS ATIVOS .......................................................................................................... 2
ESTEQUIOMETRIA DA ELETRÓLISE ................................................................................................................ 3

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ELETRÓLISE II
INTRODUÇÃO
São reações de descarga de íons em eletrodos ligados a um gerador de eletricidade. Sendo
assim, tais processos são não espontâneos, ou seja, possuem ∆E < 0 e ∆G > 0.
Na eletrólise, o eletrodo de onde são retirados os elétrons é positivo, enquanto o eletrodo
receptor de elétrons é negativo.
Desta forma, na eletrólise temos que:
 Polo Negativo  ocorre redução  cátodo
 Polo Positivo  ocorre oxidação  ânodo
Então, podemos concluir que na eletrólise, a fonte de energia, tira os elétrons do ânion e
“empurra” os elétrons para o cátodo, onde vai ocorrer a redução dos cátions (conhecido como
processo de eletrodeposição).
O fenômeno eletrolítico pode ocorrer de três maneiras:
 Eletrólise ígnea
 Eletrólise aquosa
 Eletrólise com eletrodos ativos

ELETRÓLISE COM ELETRODOS ATIVOS


Nesse tipo de eletrólise, a reação do ânodo (reação anódica) é a do próprio eletrodo, ou
seja, ocorre oxidação do metal do eletrodo positivo.

OBS.: NÃO ESQUEÇA!!


Os eletrodos podem ser inertes (exemplo = eletrodos de grafite) ou ativos
(como no processo de purificação de metais ou nos processos de galvanoplastia).
Eletrodos ativos podem ser chamados de eletrodos reativos.

Perceba que no desenho acima o eletrodo positivo sofre reação, ou seja, o metal atua como
eletrodo reativo. Tal processo mostra uma reação de purificação de um metal. Observe que o
metal impuro é conectado ao polo positivo (ânodo) para que sofra oxidação. Após oxidar, os
íons do metal sofrem redução (eletrodeposição) sobre a barra pura conectada ao polo negativo.
Mas, os íons de outros metais que não sejam desejados, permanecem em solução.
Outro exemplo de utilização de eletrodos ativos é na galvanoplastia  processo de
aplicação de uma fina camada de um metal sobre um objeto confeccionado com um outro metal
e tem caráter de proteção ou estético.

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Uma barra de níquel puro é conectada ao polo positivo e o objeto que deseja-se galvanizar
(chave) é conectado ao polo negativo – atua como cátodo no processo. A solução do
procedimento deve possuir o íon do metal utilizado no processo. No exemplo acima, utiliza-se
uma solução de Ni2+. Quando a fonte de eletricidade for ligada, o metal níquel migra para a
chave, formando uma camada do metal sobre o objeto, ou seja, ocorre uma eletrodeposição.

ESTEQUIOMETRIA DA ELETRÓLISE
O principal cientista a relacionar a eletricidade e a matéria durante o processo
eletroquímico foi Michael Faraday.
A quantidade de uma substância produzida (eletro depositada) é diretamente
proporcional à carga que atravessa o circuito.

𝑄𝑄 = 𝑖𝑖(𝐴𝐴) . 𝑡𝑡(𝑠𝑠)

Q = quantidade de carga que atravessa o sistema em Coulomb


i = intensidade da corrente em amperes
t = tempo em segundos.
Lembre-se: 1 F = 96500 C/mol.

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FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
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BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

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SUMÁRIO
LEI DAS REAÇÕES QUÍMICAS ............................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
LEI DE LAVOISIER ........................................................................................................................................... 2
LEI DE PROUST ............................................................................................................................................... 2
LEI DE DALTON............................................................................................................................................... 3
LEIS VOLUMÉTRICAS DE GAY-LUSSAC ........................................................................................................... 3

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LEI DAS REAÇÕES QUÍMICAS


INTRODUÇÃO
São leis que conduzem as reações químicas. Elas se baseiam nas massas (leis ponderais) e nos
volumes (leis volumétricas) das espécies que participam das reações.

 Leis ponderais  Lei de Lavoisier (lei da conservação das massas), Lei de Proust (lei
das proporções definidas) e Lei de Dalton (Lei das proporções múltiplas).
 Leis volumétricas  Gay-Lussac

LEI DE LAVOISIER
Também conhecida como Lei da Conservação da Massa ou ainda Lei da Conservação da
Matéria, essa lei segue os seguintes enunciados:
“Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.”

Exemplo:
1𝐶𝐶𝐶𝐶4 + 2𝑂𝑂2 → 2𝐻𝐻2 𝑂𝑂 + 1𝐶𝐶𝐶𝐶2

m(CH ) + m(O ) = m(CO ) + m(H O)


4 2 2 2

16g + 64g = 44g + 36g

LEI DE PROUST
O cientista Joseph Louis Proust, francês, observou que numa reação química, a relação
entre as massas das substâncias participantes é constante.
“A proporção em massa dos reagentes e dos produtos durante uma reação
química é fixa e invariável. ”

A Lei de Proust nos auxilia na determinação da composição centesimal das substâncias e


nos cálculos estequiométricos.
Exemplo:

2𝑆𝑆(𝑔𝑔) + 3𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝑆𝑆𝑆𝑆3(𝑔𝑔)


Experimento I 64g 96g 160g

32g 48g 80g


Experimento II
10g 15g 25g
Experimento III

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LEI DE DALTON
Conhecida como lei das proporções múltiplas, tem a seguinte ideia:
“Se uma massa fixa de um elemento se combina com diferentes massas de um
segundo elemento, estas massas estão numa proporção de números inteiros e
pequenos. ”

Exemplo: O Nitrogênio pode se combinar com oxigênio para formar vários óxidos diferentes,
como mostra a tabela abaixo:

LEIS VOLUMÉTRICAS DE GAY-LUSSAC


Leis baseadas nos volumes dos gases que participam de uma reação química.

“Nas mesmas condições de temperatura e pressão, os volumes dos gases dos


reagentes e dos produtos de uma reação química têm sempre entre si uma relação
de números inteiros e pequenos. ”

Exemplo:
2𝐻𝐻2 + 𝑂𝑂2(𝑔𝑔) → 2𝐻𝐻2 𝑂𝑂

Experimento I 2L 1L 2L

Experimento II 10 mL 5 mL 10 mL

1 m3 0,5 m3 1 m3
Experimento III

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SUMÁRIO
GRANDEZAS QUÍMICAS ..................................................................................................................................... 2
UNIDADE DE MASSA ATÔMICA ..................................................................................................................... 2
MASSA ATÔMICA MÉDIA............................................................................................................................... 2
MASSA MOLECULAR ...................................................................................................................................... 2
MASSA MOLAR .............................................................................................................................................. 3
VOLUME MOLAR ........................................................................................................................................... 3
HIPÓTESE DE AVOGADRO.............................................................................................................................. 3

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GRANDEZAS QUÍMICAS
UNIDADE DE MASSA ATÔMICA
Na conferência da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) de 1961, foi
adotado como padrão para massas atômicas o isótopo 12 do elemento químico carbono. Sendo
assim, 1u passou a equivaler a 1/12 da massa de um átomo do isótopo 12 do carbono (12C).

MASSA ATÔMICA MÉDIA


É calculada através da média ponderada das massas dos isótopos de um elemento.
Cuidado para não confundir massa atômica com número de massa - A (soma dos prótons
mais os nêutrons).

isótopo Abundância

35 75%
𝐶𝐶𝐶𝐶

37 25%
𝐶𝐶𝐶𝐶

(35 × 75) + (37 × 25)


𝑀𝑀𝑀𝑀 =
100

MA = 35,5 u

MASSA MOLECULAR
É a massa de uma molécula calculada pela soma das massas atômicas dos elementos que
a constituem.
EXEMPLO: Para a massa molecular da água (H2O), temos um átomo de oxigênio com massa
atômica igual a 16 u e dois átomos de hidrogênio, cada um com massa igual a 1 u. logo, a massa
da molécula será:
(2 . 1) + (16 . 1) = 18 u

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MASSA MOLAR
É a massa, em gramas, referente a 1 mol da espécie química. Sua unidade é g/mol.
Utilizando a massa molar podemos calcular a quantidade de matéria (número de mols) de uma
espécie química, pela relação:

𝑚𝑚
𝑛𝑛 =
𝑀𝑀

Sendo:
n = quantidade de matéria (número de mols);
m = massa da espécie química, em gramas;
M = massa molar.

VOLUME MOLAR
Quando um mol de um gás ideal se encontra nas CNTP (condições normais de
temperatura e pressão), ocupa 22,4 L.
Nas CNTP  T = 0 oC e P = 1 atm  Vm = 22,4 L/mol

HIPÓTESE DE AVOGADRO
“Volumes iguais de gases quaisquer à mesma pressão e temperatura contêm o
mesmo número de moléculas. ”

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia &
Sociedade. São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm

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SUMÁRIO
CÁLCULOS DE FÓRMULAS ................................................................................................................................. 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
COMPOSIÇÃO CENTESIMAL........................................................................................................................... 2
FÓRMULA MÍNIMA E FÓRMULA MOLECULAR .............................................................................................. 2
DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA MOLECULAR PELA FÓRMULA CENTESIMAL................................................ 2

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CÁLCULOS DE FÓRMULAS
INTRODUÇÃO
 Fórmula centesimal  porcentagem de cada elemento na substância
 Fórmula mínima  menor proporção em números inteiros de mol dos átomos de
elementos que formam uma substância
 Fórmula molecular  combinação de símbolos químicos e índices que expressam
as quantidades reais dos átomos de cada elemento.

COMPOSIÇÃO CENTESIMAL
EXEMPLO:
A determinação da composição centesimal da amônia (NH3) pode segue o procedimento abaixo:
Massa Molar (NH3) = (1 x 14) + (3 x 1) + (3 x 16) = 17g/mol
• %N = (1 x 14) x 100% = 82,3%
17

• %H = (3 x 1) x 100% = 17,7%%
17
• A fórmula centesimal da amônia é N82,3%H17,7%.

FÓRMULA MÍNIMA E FÓRMULA MOLECULAR


• Fórmula mínima  Mostra a proporção mínima, em números inteiros, dos
átomos de cada elemento que forma uma substância.
• Fórmula molecular  Indica o número de átomos de cada elemento químico que
constitui uma substância.
EXEMPLO: C6H12O6  fórmula molecular da glicose
CH2O  fórmula mínima da glicose

DETERMINAÇÃO DA FÓRMULA MOLECULAR PELA FÓRMULA


CENTESIMAL
• Calcula-se a massa de cada elemento presente na composição.
• Dividimos a massa pela massa molar.
• Dividimos todos pelo menor valor encontrado em quantidade de matéria.
• Transforma em proporção de números inteiros.
• Divide a massa molar da proporção encontrada pela massa molar total fornecida.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
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BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

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SUMÁRIO
ESTUDO DOS GASES – TEORIA CINÉTICA ........................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
POSTULADOS DA TEORIA CINÉTICA DOS GASES ........................................................................................... 2
VARIÁVEIS DE ESTADO DE UM GÁS ............................................................................................................... 3
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS ....................................................................................................................... 4
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA (LEI DE BOYLE-MARIOTTE): ................................................................... 4
TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA (LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC):............................................................. 4
TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA (LEI DE CHARLES): .................................................................................... 5
EQUAÇÃO GERAL DOS GASES ........................................................................................................................ 5

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ESTUDO DOS GASES – TEORIA CINÉTICA


INTRODUÇÃO
Os estados de agregação da matéria (sólido, líquido e gasoso) podem ser diferenciados
observando seus volumes e suas formas. Vimos que, os líquidos têm volume definido, mas a
forma varia de acordo com o recipiente que é armazenado. Já os sólidos têm forma e volume
definidos. Por fim, os gases têm forma e volume variáveis.
Com base nas características dos gases e com o intuito de compreender o comportamento
dos mesmos, surgiu a teoria cinética dos gases.

POSTULADOS DA TEORIA CINÉTICA DOS GASES


1o – Os gases são formados por partículas (moléculas ou átomos) que se encontram em
movimento desordenado e permanente, o que faz com que elas colidam entre si e com as
paredes dos recipientes.

Figura 01 – movimento desordenado e permanente das moléculas de um gás


2o – As colisões das partículas dos gases com as paredes do sistema tem como consequência a
pressão do gás.

Figura 02 – pressão exercida pelas colisões das partículas gasosas com as paredes do sistema

3o – As partículas gasosas são infinitamente pequenas se comparadas com os espaços vazios


que existem entre elas. Portanto, podemos dizer que os gases são constituídos, em sua grande
totalidade, por espaços vazios.

4o – As colisões entre as partículas gasosas e as paredes do recipiente que as contém, são


perfeitamente elásticas (ΔEtotal = 0), ou seja, ocorrem sem perda de energia cinética total.

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5o – A energia cinética translacional média (Ec) para cada molécula é diretamente proporcional
à temperatura absoluta (T). OBS.: a temperatura em Kelvin.
Ec = 3/2.K.T

Onde K é a constante de Boltzmann que vale 1,38.10-23 j/K.


A energia cinética é proporcional ao quadrado da velocidade:
Ec = 1/2.m.v2
Portanto, a velocidade quadrática média por molécula pode ser calculada em função da
temperatura do gás:

Onde M é a massa molecular em kg/mol.


Gases que obedecem aos postulados são classificados como gases ideais ou gases
perfeitos. Já os gases que fogem ao modelo, são chamados de gases reais.
Portanto, percebemos que as duas características que nos ajudam a diferenciar um gás ideal de um
gás real são:
• A ausência de forças intermoleculares nos gases ideais;
• O tamanho desprezível das partículas dos gases ideias
Porém, é importante salientar que um gás só apresenta tal comportamento se estiver
expandido e, para isso, precisa estar a baixas pressões e elevadas temperaturas.

VARIÁVEIS DE ESTADO DE UM GÁS


O comportamento de um gás se caracteriza quando conhecemos o volume ocupado por
ele e as condições exatas de temperatura e pressão em que se encontra. Dessa maneira,
podemos dizer que tais grandezas caracterizam o estado de um gás, por isso, são chamadas
variáveis de estado.
VOLUME:
Medido no sistema internacional (SI) em m3.
Outros tipos de unidades: decímetro cúbico (dm3), centímetro cúbico (cm3), mililitro
(mL), litro (L).
PRESSÃO:
É o resultado das colisões das partículas gasosas contra as paredes do recipiente onde
está armazenado.
Medido no sistema internacional (SI) em newton/m2 (N/m2) ou em pascal (Pa).
LEMBRE-SE: 1 atm = 760 mmHg = 105 Pa
TEMPERATURA:
Podemos dizer que a temperatura é a medida do grau de agitação das partículas gasosas.
Medido no sistema internacional (SI) em Kelvin (K). outra unidade bem comum é o grau
Celsius (oC).
T (K) = T (OC) + 273

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TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Quando ocorre alteração em pelo menos uma das grandezas de estado de um gás, dizemos
que o gás sofreu uma transformação que chamamos de transformação gasosa.
TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA (LEI DE BOYLE-MARIOTTE):
Em um sistema fechado quando a temperatura é mantida constante, observa-se que
determinada massa de gás ocupa volume inversamente proporcional a sua pressão.
P x V = k (onde k é uma constante de proporcionalidade)

Logo:

Pi x Vi = Pf x Vf

Sistema isotérmico

TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA (LEI DE CHARLES E GAY-LUSSAC):


Em um sistema mantido à pressão constante, o volume ocupado por uma certa massa de
gás é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta.
Pode-se dizer que:

𝑉𝑉
= 𝐾𝐾
𝑇𝑇
Onde k é uma constante de proporcionalidade.
Logo:

𝑽𝑽𝒊𝒊 𝑽𝑽𝒇𝒇
=
𝑻𝑻𝒊𝒊 𝑻𝑻𝒇𝒇

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Sistema isobárico

TRANSFORMAÇÃO ISOCÓRICA (LEI DE CHARLES):


Mantendo-se o volume constante, a pressão exercida por uma massa fixa de gás é
diretamente proporcional à temperatura absoluta do sistema.
Pode-se dizer que:
𝑃𝑃
= 𝐾𝐾
𝑇𝑇
Onde k é uma constante de proporcionalidade.
Logo:

𝑽𝑽𝒊𝒊 𝑽𝑽𝒇𝒇
=
𝑻𝑻𝒊𝒊 𝑻𝑻𝒇𝒇

Pode ser chamado de transformação isovolumétrica ou isométrica.

EQUAÇÃO GERAL DOS GASES


Unindo as três leis vistas (Boyle-Mariotte, Lei de Charles e Gay-Lussac e Lei de Charles),
encontramos, para uma massa fixa de gás, uma relação geral.

𝑃𝑃 𝑥𝑥 𝑉𝑉
= 𝐾𝐾
𝑇𝑇

Portanto:

𝑃𝑃1 𝑥𝑥 𝑉𝑉1 𝑃𝑃2 𝑥𝑥 𝑉𝑉2


=
𝑇𝑇1 𝑇𝑇2

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

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SUMÁRIO
ESTUDO DOS GASES – EQUCAÇÃO DOS GASES IDEIAS ..................................................................................... 2
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON ............................................................................................................................. 2
DENSIDADE DOS GASES ................................................................................................................................. 2

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ESTUDO DOS GASES – EQUCAÇÃO DOS GASES IDEIAS


EQUAÇÃO DE CLAPEYRON
A partir da equação geral dos gases (aula 6), vimos que:
PxV
=K
T

Onde K é uma constante proporcional a quantidade de matéria (número de mols) do gás.


Partindo-se desta relação, temos que:
𝐾𝐾 = 𝑛𝑛 × 𝑅𝑅
Portanto, podemos dizer que:
𝑃𝑃×𝑉𝑉
= 𝑛𝑛 × 𝑅𝑅  𝑃𝑃 × 𝑉𝑉 = 𝑛𝑛 × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇
𝑇𝑇

OBS.: Quando um gás se encontra nas condições normais de temperatura e pressão (CNTP) –
pressão de 1 atm e temperatura de 0 oC – 1 mol do gás ocupa 22,4 litros.

T = 0 oC

CNTP P = 1 atm

Volume molar = 22,4 L/mol


A constante universal dos gases (R), partindo-se de 1 mol de um gás nas CNTP, apresenta valor
igual a 0,082 atm . L . mol-1 . K-1. Porém, tal valor pode variar, a partir da unidade que utilizamos
para a pressão na determinação do valor de R.

𝑃𝑃 × 𝑉𝑉
𝑅𝑅 =
𝑛𝑛 × 𝑇𝑇

DENSIDADE DOS GASES


A densidade é determinada a partir da relação:
𝑚𝑚
𝑑𝑑 =
𝑉𝑉

De forma análoga:

𝑀𝑀
𝑑𝑑 =
𝑉𝑉�

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Onde: M  massa molar


𝑉𝑉�  volume molar
A densidade de um gás pode ser determinada utilizando-se a relação entre a equação de
Clapeyron, a quantidade de matéria (n) e a densidade (d):
𝑚𝑚
𝑃𝑃 × 𝑉𝑉 = 𝑛𝑛 × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇 (1) 𝑛𝑛 = (2)
𝑀𝑀

Substituindo (2) em (1):

𝑚𝑚
𝑃𝑃 × 𝑉𝑉 = × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇
𝑀𝑀

Logo:

𝑚𝑚
𝑃𝑃 × 𝑀𝑀 = × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇
𝑉𝑉

𝑚𝑚
Levando-se em consideração que 𝑉𝑉
= 𝑑𝑑
𝑃𝑃×𝑀𝑀
𝑃𝑃 × 𝑀𝑀 = 𝑑𝑑 × 𝑅𝑅 × 𝑇𝑇 𝑑𝑑 =
𝑅𝑅×𝑇𝑇
Para calcular a densidade de um gás F em relação a um gás B, podemos utilizar a
densidade relativa:
𝑑𝑑𝐹𝐹
dF,B =
𝑑𝑑𝐵𝐵
Quando dois gases estiverem nas mesmas condições de temperatura e pressão:

𝑀𝑀𝐹𝐹
dF,B =
𝑀𝑀𝐵𝐵

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

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SUMÁRIO
BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES ..................................................................................................................... 2
MÉTODO DAS TENTATIVAS............................................................................................................................ 2
MÉTODO ALGÉBRICO..................................................................................................................................... 2
TENTE APLICAR AS TEORIAS .............................................................................................................................. 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 3

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BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES
MÉTODO DAS TENTATIVAS
 Identificar os elementos que aparecem somente em uma substância de cada
membro da reação.
 Identificar o elemento com maior atomicidade.
 Utilizar a atomicidade do elemento no reagente como coeficiente do elemento no
produto e vice-versa.
 Finalizar por contagem.

MÉTODO ALGÉBRICO
 Determinar uma incógnita para cada substância.
 Montar uma equação matemática para cada elemento participante da reação.
 Observar a incógnita presente em mais equações e supor um valor para ela.
 Determinar os valores de todas as incógnitas.

TENTE APLICAR AS TEORIAS


Utilize as teorias vistas durante a videoaula para resolver os exercícios abaixo.
1. O óxido de alumínio (Aℓ2O3) é utilizado como antiácido. A reação que ocorre no estômago
é:
X Aℓ2O3 + Y HCℓ  Z AℓCℓ3 + W H2O
Os coeficientes x, y, z e w são, respectivamente:
a) 1, 2, 3, 6
b) 1, 6, 2, 3
c) 2, 3, 1, 6
d) 2, 4, 4, 3
e) 4, 2, 1, 6
2. A equação não balanceada que representa o ataque do ácido fluorídríco ao vidro,
deixando-o fosco, é a seguinte:
HF + SiO2  H2SiF6 + H2O
A soma total dos coeficientes mínimos e inteiros das espécies químicas envolvidas, após
o balanceamento da equação, é:
a) 5
b) 7
c) 8
d) 10
e) 12

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GABARITO
01. B
02. D

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

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SUMÁRIO
ESTEQUIOMETRIA I ............................................................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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ESTEQUIOMETRIA I
INTRODUÇÃO
Tem como objetivo calcular as quantidades de espécies químicas que participam de uma
reação química.
As quantidades de espécies podem ser expressas em:
• Massa
• Volume
• Número de partículas
• Quantidade de matéria (mol)
Em geral, os problemas de estequiometria fornecem a quantidade de uma substância para
que seja possível a determinação da quantidade de uma outra substância, dentro de uma
mesma reação química.

EXERCÍCIOS
1. Hidreto de sódio reage com água, dando hidrogênio, segundo a reação:
NaH + H2O  NaOH + H2
Para obter 10 mols de NaOH, são necessários quantos mols de hidreto de sódio?
a) 40 mols
b) 20 mols
c) 10 mols
d) 15 mols
e) 2 mols
2. No motor de um carro a álcool, o vapor do combustível é misturado com o ar e se queima
á custa de faísca elétrica produzida pela vela no interior do cilindro. A quantidade, em
mols, de água formada na combustão completa de 138g de etanol (C2H5OH) é igual a:
(Dado massa molar em: H=1 g/mol, C=12 g/mol, O=16 g/mol).
a) 1
b) 3
c) 6
d) 9
e) 10
3. Durante a produção de amônia, ocorre a reação entre gás hidrogênio e gás nitrogênio
N2 + 3H2  2NH3
Qual a massa de amônia, em gramas, produzida a partir de 280g de gás nitrogênio?
a) 510
b) 1020
c) 17
d) 51
e) 340

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Considerando a equação não balanceada da reação de combustão do gás butano


descrita por C4H10 ( g) + O2 ( g) → CO2 (g) + H2O(g), a 1 atm e 25° (condições padrão) e o
comportamento desses como gases ideais, o volume de gás carbônico produzido pela
combustão completa do conteúdo de uma botija de gás contendo 174,0 g de butano é:
Dados:
Massas Atômicas: C = 12 u; O = 16 u e H = 1 u;
Volume molar nas condições padrão: 24,5 L ⋅ mol−1.
a) 1000,4 L
b) 198,3 L
c) 345,6 L
d) 294,0 L
e) 701,1 L

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GABARITO
01. C
02. D
03. E
04. D

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SUMÁRIO
ESTEQUIOMETRIA II – CASOS ESPECIAIS ........................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................ 2
GABARITO ...................................................................................................................................................... 4

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ESTEQUIOMETRIA II – CASOS ESPECIAIS


INTRODUÇÃO
 Tem como objetivo calcular as quantidades de espécies químicas que participam de
uma reação química.
 Dentro dos problemas de estequiometria, podemos encontrar os casos particulares
envolvendo:
• Rendimento
• Pureza
• Reações consecutivas
• Excesso e limitante

EXERCÍCIOS
1. Um mineral muito famoso, pertencente ao grupo dos carbonatos, e que dá origem a uma
pedra semipreciosa é a malaquita, cuja a fórmula é: Cu2 (OH)2 CO3 (ou CuCO3 ⋅ Cu(OH)2 ).
Experimentalmente pode-se obter malaquita pela reação de precipitação que ocorre entre
soluções aquosas de sulfato de cobre II e carbonato de sódio, formando um carbonato básico de
cobre II hidratado, conforme a equação da reação:

2 CuSO4(aq) + 2 Na2CO3(aq) + H2O(  ) → CuCO3 ⋅ Cu(OH)2(s) + 2 Na2SO4(aq) + CO2(g)

Na reação de síntese da malaquita, partindo-se de 1.060 g de carbonato de sódio e


considerando-se um rendimento de reação de 90%, o volume de CO2 (a 25 ° C e 1 atm) e a massa
de malaquita obtida serão, respectivamente, de:
Dados:
- massas atômicas Cu = 64 u; S = 32 u; O = 16 u; Na = 23 u; C = 12 u; H = 1u.
- volume molar 24,5 L mol, no estado padrão.

a) 20,15 L e 114 g
b) 42,65 L e 272 g
c) 87,35 L e 584 g
d) 110,25 L e 999 g
e) 217,65 L e 1.480 g

2. A decomposição térmica do nitrato cúprico é representada pela seguinte equação:


2 Cu(NO3)2(s)  2 CuO(s) + 4 NO2(g) + O2(g)
Calcule a massa de óxido cúprico que se obtém a partir da decomposição de 500 g de
nitrato cúprico, sabendo-se que este apresenta 75% de pureza em Cu(NO3)2.
(Dados: massas atômicas: N = 14 ; O = 16 ; Cu = 64)

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3. A emissão de gases derivados do enxofre, como o dióxido de enxofre (SO2 ), pode


ocasionar uma série de problemas ambientais e a destruição de materiais como rochas e
monumentos à base de calcita (carbonato de cálcio). Essa destruição ocasiona reações
com a emissão de outros gases, como o gás carbônico (CO2 ), potencializando o efeito
poluente. Considerando as equações das reações sucessivas a 27 °C e 1 atm, admitindo-se
os gases como ideais e as reações completas, o volume de CO2 produzido a partir da
utilização de 2 toneladas de SO2 como reagente é, aproximadamente,
Dados
Massas Atômicas:
= S 32= u; O 16=
u; H 1u;
= C 12 u;= Ca 40 u
Constante dos gases ideais:
= R 0,082 atm ⋅ L ⋅ mol ⋅ K −1
−1

Volume molar nas condições em que ocorreu a reação (27 ° e 1 atm) = 24,6 L mol

SO2(g) + 1 2 O2(g) → SO3(g) (equação I)


SO3(g) + H2O(  ) → H2SO4(  ) (equação II)
H2SO4(  ) + CaCO3(s) → CaSO4(s) + H2O(  ) + CO2(g) (equação III)

6
a) 4,35 ⋅ 10 L de CO2
6
b) 2,25 ⋅ 10 L de CO2
4
c) 4,75 ⋅ 10 L de CO2
3
d) 5,09 ⋅ 10 L de CO2
5
e) 7,69 ⋅ 10 L de CO2

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GABARITO
1. D
2. 159,5
3. E

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SUMÁRIO
OXIDAÇÃO E REDUÇÃO...................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
REGRAS DE CÁLCULO DE NOX ....................................................................................................................... 2
PARA SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS, A SOMA DOS NÚMEROS DE OXIDAÇÃO DOS ELEMENTOS QUE
CONSTITUEM A SUBSTÂNCIA É IGUAL A ZERO. ......................................................................................... 2
PARA SUBSTÂNCIAS SIMPLES, O NOX DO ELEMENTO QUE CONSTITUI A SUBSTÂNCIA É IGUAL A ZERO. 2
PARA ÍONS SIMPLES, O NOX DO ELEMENTO É IGUAL A CARGA DO ÍON. ................................................. 2
PARA ÍONS COMPOSTOS, A SOMA DOS NOX DOS ELEMENTO QUE FORMAM O ÍONS É IGUAL A CARGA
DO PRÓPRIO ÍON. ...................................................................................................................................... 2
REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO .......................................................................................................................... 3

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OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
INTRODUÇÃO
Podemos chamar de número de oxidação (NOX) a carga atribuída ao átomo quando temos
a formação de ligações químicas.

REGRAS DE CÁLCULO DE NOX


PARA SUBSTÂNCIAS COMPOSTAS, A SOMA DOS NÚMEROS DE
OXIDAÇÃO DOS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM A SUBSTÂNCIA É
IGUAL A ZERO.
Para aplicação da regra, precisamos aprender o nox de alguns elementos.
 Nox = 1  família 1A (Li, Na, K, Rb, Cs, Fr) e Ag.
 Nox = 2  família 2A (Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra), Zn e Cd.
 Nox = 3  Al
 Nox = -1  F
 Elementos da família 7A (Cl, Br, I)  possuem nox = -1 quando se apresentam como
elemento mais eletronegativo do composto.
 Elementos da família 6A (S, Se, Te, Po)  possuem nox = -2 quando se apresentam
como elemento mais eletronegativo do composto.
 Oxigênio  possui nox = -2,
 O nox do oxigênio não será -2 quando estiver formando peróxidos (nox = -1),
superóxidos (-1/2), no O2F2 (nox +2) e no OF2 (nox = +1).
 Hidrogênio  possui nox = +1
 O nox do hidrogênio não será +1 quando estiver formando hidretos metálicos (nox
= -1)
PARA SUBSTÂNCIAS SIMPLES, O NOX DO ELEMENTO QUE CONSTITUI
A SUBSTÂNCIA É IGUAL A ZERO.
H2  nox do hidrogênio = 0
O2  nox do oxigênio = 0

PARA ÍONS SIMPLES, O NOX DO ELEMENTO É IGUAL A CARGA DO ÍON.


Alguns exemplos:
O2-  nox do oxigênio = -2
Fe3+  nox do ferro = +3

PARA ÍONS COMPOSTOS, A SOMA DOS NOX DOS ELEMENTO QUE


FORMAM O ÍONS É IGUAL A CARGA DO PRÓPRIO ÍON.
Observe como calcular o nox do nitrogênio no íon nitrito (𝑁𝑁𝑁𝑁2− ).

X + (-2 . 2) = -1
X = +3

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REAÇÕES DE OXIRREDUÇÃO
Podem ser chamadas de reações redox. São reações que observamos a variação de NOX
de pelo menos um elemento químico.
Sofre oxidação  O átomo que perde elétron, logo, apresenta aumento do NOX.
Sofre redução  O átomo que ganha elétron, logo, apresenta diminuição do NOX.
• A espécie que sofre oxidação, chamamos de agente redutor.
• A espécie química que sofre redução, chamamos de agente oxidante.
Podemos resumir:
Oxidação  perda de elétrons  aumento do NOX  agente redutor.
Redução  ganho de elétrons diminuição do NOX  agente oxidante.

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SUMÁRIO
BALANCEAMENTO POR OXIRREDUÇÃO ............................................................................................................ 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
REGRAS A SEREM SEGUIDAS ......................................................................................................................... 2

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BALANCEAMENTO POR OXIRREDUÇÃO


INTRODUÇÃO
Balancear a reação significa identificar os coeficientes estequiométricos com o intuito de
deixar as quantidades dos átomos de todos os elementos iguais, nos dois membros da reação
(reagentes e produtos)
Em relação as reações de oxirredução, o método mais utilizado para ajustar os
coeficientes é o método redox de balanceamento.

REGRAS A SEREM SEGUIDAS


1o  Calcular o nox de todos os elementos dentro da reação.
2o  Identificar os elementos que apresentam variação no NOX identificando quem sofre
oxidação e quem sofre redução.
3o  Calcular a variação do NOX para o oxidante e para o redutor, multiplicando o valor da
variação pelo maior índice do elemento analisado.

Δ = variação do nox x maior índice

4o  utilizar o Δ do oxidante como coeficiente do redutor e vice-versa. Lembre-se de colocar o


Δ como coeficiente do membro da equação que tiver a maior atomicidade do elemento, entre
as duas substâncias envolvidas na variação do NOX.
5o  Finalize o balanceamento utilizando o método das tentativas.
6o  Divida ou multiplique todos os coeficientes por um mesmo valor, para que os mesmos se
tornem os menores inteiros possíveis.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peters e Jones, Loretta. Princípios de Química. Bookman

FONSECA, Martha Reis Marques da. Completamente Química, Ciências, Tecnologia & Sociedade.
São Paulo: Editora FTD S.A., 2001, 624 p.

BROWN, Theodore; LEMAY, H. Eugene; BURSTEN, Bruce E. Química: a ciência central. 9 ed.
Prentice-Hall, 2005.
KOTZ e TREICHEL. Química e Reações Químicas. V 1 e 2. LTC

Páginas da internet

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ligacao-metalica.htm

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SUMÁRIO
RADIOATIVIDADE – PROPRIEDADES GERAIS ..................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 2
ALFA ............................................................................................................................................................... 2
BETA............................................................................................................................................................... 2
GAMA ............................................................................................................................................................ 2
ESTABILIDADE NUCLEAR ................................................................................................................................ 3
DESEMPENHO DAS RADIAÇÕES EM CAMPOS ELÉTRICOS ............................................................................. 3
PODE DER PENETRAÇÃO DAS RADIAÇÕES .................................................................................................... 3
FISSÃO NUCLEAR ........................................................................................................................................... 3
FUSÃO NUCLEAR............................................................................................................................................ 4
MEIA-VIDA (T1/2) ............................................................................................................................................ 4

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RADIOATIVIDADE – PROPRIEDADES GERAIS


INTRODUÇÃO
Temos três tipos principais de radiação:

ALFA
 Constituídas por 2 prótons e 2 nêutrons.
 Equivale ao núcleo do átomo de hélio.
 Carga relativa = +2
 Massa relativa = 4
 Velocidade média = 20000 km/s
 Poder de penetração = baixo
 Poder ionizante = muito alto
A radiação alfa está de acordo com a 1o Lei de Soddy/Fajans:
𝐴𝐴
𝑍𝑍𝑋𝑋 → 42𝛼𝛼 + 𝐴𝐴−4
𝑍𝑍−2𝑌𝑌

Observe o exemplo:
235
92𝑈𝑈 → 42𝛼𝛼 + 231
90𝑇𝑇ℎ

BETA
 Elétrons emitidos por alguns núcleos
 Carga relativa = -1
 Massa relativa = 1/1840
 Velocidade média = 70000 a 290000 km/s
 Poder de penetração = médio
 Poder ionizante = menor que alfa
A saída do elétron de um núcleo ocorre de acordo a transformação abaixo:
1𝑛𝑛 → 1𝑃𝑃 + 1𝛽𝛽 + 1 𝑛𝑛(𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛)
A radiação beta está de acordo com a 2o Lei de Soddy/Fajans:
𝐴𝐴 0
𝑍𝑍𝑋𝑋 → −1𝛽𝛽 + 𝑍𝑍+1𝐴𝐴𝑌𝑌
Acompanhe o exemplo:
228 0
88𝑅𝑅𝑅𝑅 → −1𝛽𝛽 + 228
89𝐴𝐴𝐴𝐴

GAMA
 Excesso de energia emitida por um radioisótopo após um decaimento alfa, beta ou
pósitron (antimatéria - +10𝛽𝛽).
 Constituída por ondas eletromagnéticas.
 Velocidade = 300000 km/s
 Poder de penetração = muito alto
 Poder ionizante = baixo
 Acompanha as radiações alfa ou gama.

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Lembre-se: ao emitir radiação gama, o nuclídeo não sofre transmutação,


apenas torna-se mais estável já que diminui sua energia.

ESTABILIDADE NUCLEAR
As emissões ocorrem, normalmente, de acordo com as características abaixo:
 Emissores alfa  normalmente apresentam número atômicos acima de 83.
 Emissores beta  apresentam razão N/P elevada.
 Emissores pósitrons  apresentam razão N/P < 1.
Onde:
N = número de nêutrons
P = número de prótons

DESEMPENHO DAS RADIAÇÕES EM CAMPOS ELÉTRICOS

PODE DER PENETRAÇÃO DAS RADIAÇÕES

FISSÃO NUCLEAR
 Reação em cadeia.
 Quebra de núcleos pesados e instáveis pela ação de projéteis (nêutrons começam o
processo).

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FUSÃO NUCLEAR
 União de núcleos pequenos produzindo núcleos maiores.
 Libera muito mais energia que a fissão.
 1g de hidrogênio sofrendo fusão = 500.000.000 TON.

MEIA-VIDA (T1/2)
Tempo necessário para a desintegração de metade de uma amostra radioativa. Esse
tempo depende de cada radioisótopo.
Por exemplo, o carbono 14, utilizado na datação de fósseis, tem tempo de meia-vida 5730
anos. Já o iodo 131, tem tempo de meia-vida de 8 dias.
Pode ser determinado por:
𝑚𝑚0
𝑚𝑚 = 𝑥𝑥
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Onde:
m = massa restante
m0 = massa inicial
x = número de meias-vidas

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