O documento discute a dicotomia entre aditivos alimentares naturais e sintéticos, notando que embora os naturais sejam mais saudáveis, os sintéticos são necessários devido aos seus menores custos e maior funcionalidade. O texto também ressalta a importância de educar o público sobre a segurança dos aditivos sintéticos quando usados corretamente e incentivar o desenvolvimento e consumo de alternativas orgânicas mais acessíveis.
Descrição original:
Título original
A Dicotomia no consumo de aditivos alimentares naturais e sintéticos e o impacto deles na saúde
O documento discute a dicotomia entre aditivos alimentares naturais e sintéticos, notando que embora os naturais sejam mais saudáveis, os sintéticos são necessários devido aos seus menores custos e maior funcionalidade. O texto também ressalta a importância de educar o público sobre a segurança dos aditivos sintéticos quando usados corretamente e incentivar o desenvolvimento e consumo de alternativas orgânicas mais acessíveis.
O documento discute a dicotomia entre aditivos alimentares naturais e sintéticos, notando que embora os naturais sejam mais saudáveis, os sintéticos são necessários devido aos seus menores custos e maior funcionalidade. O texto também ressalta a importância de educar o público sobre a segurança dos aditivos sintéticos quando usados corretamente e incentivar o desenvolvimento e consumo de alternativas orgânicas mais acessíveis.
Jéssyca Silva Carneiro 01.523.505 Superior de Tecnologia em Gastronomia
A necessidade de tornar os alimentos mais atrativos, apetitosos e duráveis
viabilizou a criação dos aditivos alimentares, substâncias que têm a capacidade de alterar a textura, as propriedades físico-químicas e até mesmo os prazos de validades dos alimentos, o que tem provocado reflexões na sociedade quanto aos riscos que esses componentes podem trazer à saúde das pessoas e quais as alternativas disponíveis nesse contexto.
Ao serem indagadas sobre aditivos alimentares, a maioria das pessoas demonstra
ter aversão a essas substâncias por julgarem que todas são industrializadas, o que, sob uma perspectiva, pode ser visto como algo positivo, já que fica latente que a população em geral está despertando para a importância da diminuição de produtos sintéticos. Por outro lado, percebe-se um desconhecimento mais amplo do conceito abordado, visto que existem, também, aditivos naturais (extraídos de microrganismos, vegetais e algas), que são amplamente empregados no dia-a-dia de todo cidadão, como por exemplo o urucum, o açafrão, etc.
Ao aprofundar-se no estudo supracitado, é importante reconhecer que, apesar de
a “alimentação orgânica” merecer grande incentivo por ser mais salutar, a produção de aditivos orgânicos (ou naturais) pode, em muitas vezes, ter custos mais elevados devido à necessidade de maiores áreas agricultáveis ou mesmo o tempo para produzi-los, o que eleva o preço para o consumidor final e, por consequência, dificultar o acesso universal a alimentos produzidos com esse tipo de insumo.
Além disso, faz-se necessário destacar que, com as tecnologias atuais, as
indústrias alimentícias brasileiras e mundiais não possuem capacidade para suprir todo o mercado consumidor apenas com alimentos que empreguem aditivos orgânicos e que não há aditivos orgânicos desenvolvidos para todas as funções que os sintéticos exercem. Assim, os aditivos sintéticos são necessários e as pessoas ainda necessitam conviver com eles, que estão em maior presença nos supermercados visitados, sendo primordial a intensificação de ensaios para ratificar as dosagens seguras de cada substância.
Desta forma, a população comum precisa ser orientada para a conscientização
de que aditivos naturais são mais saudáveis, mas que, para que a maioria dos cidadãos possa consumir alimentos à base desses insumos, é preciso uma cobrança universal dos governantes para que adotem medidas que incentivem o consumo deles ao mesmo tempo em que subsidiem preços mais baixos para produções orgânicas e para o desenvolvimento de um número cada vez maior de aditivos naturais.
Referência: HONORATO, Thatyan Campos et al. Aditivos alimentares: aplicações e toxicologia. Revista Verde, Mossoró – RN, v. 8, n. 5, p. 01 - 11, dezembro, 2013.