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AVALIAÇÃO 2 – INTRODUÇÃO AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Componentes: Edmila Soares de Melo, Luna Cristine Teixeira de Lucas e Renata


Kamila de Andrade Lima.
Professora: Tchella Maso
Data: 07/06/2022 – 08/06/2022

1A – QUAL MARCO HISTÓRICO FUNDAMENTA A PERSPECTIVA DO


SURGIMENTO DA HRI EM 1492? E EM RELAÇÃO A 1648, QUAL O MARCO
HISTÓRICO? NA SUA OPINIÃO, QUAL DEVERIASER O MARCO: 1492 OU
1648?
Da perspectiva eurocentrista, a origem para a história mundial foi iniciada em
1492, com as expedições da Espanha e Portugal em busca de terras para colonizar,
riquezas e recursos para suas respectivas nações. Já em 1648, foi sancionado o Tratado
de Vestfália que foi considerado um marco histórico, colocando fim à Guerra dos 30
Anos, considerada um dos conflitos mais sangrentos da história. Além de determinar o
fim do conflito, o tratado instaurou a paz e estabeleceu uma nova ordem mundial.
Na opinião do grupo, o marco deveria ser as expedições de 1492. Ainda que em
1648 a Paz de Vestfália tenha tido como consequência a criação de um novo sistema
internacional na Europa, a conquista da América pelos espanhóis e portugueses, apesar
de ser um processo violento, foi essencial para o desenvolvimento histórico das relações
internacionais. Trazendo em consequência pois ter os primeiros contatos entre esses
países da Europa com as américas.
Como resultado da colonização, o processo entre nações se perdurou por muitos
anos, abrindo espaço para os europeus se apropriarem de costumes e conhecimentos dos
nativos, principalmente técnicas de processos agrícolas, que os indígenas americanos
eram superiores em tecnologia. Desta maneira influenciando todo um novo continente
com novos costumes alimentares. Alguns produtos essenciais da dieta indígena foram
apossados pelos europeus, tanto como os seus processos, sendo amplamente
incorporados na Europa. Ainda hoje é possível perceber as sequelas históricas das ações
eurocentristas, apagando narrativas indígenas americanas e perdurando a Europa como
enfoque mundial.
2D - HOBSBAWN FALA SOBRE A “DESTRUIÇÃO DO PASSADO” E
CHIMAMANDA CONTA SOBRE OS “PERIGOS DE UMA SÓ HISTÓRIA”, NA
SUA OPINIÃO COMO O ESTUDO DO PASSADO É UM MÉTODO DE
COMPREESÃO DO PRESENTE? QUAIS ASCONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E
POLÍTICAS DA AUSÊNCIA DE MEMÓRIA (HISTÓRIA)?
O historiador Hobsbawn ao falar dos mecanismos sociais que vinculam nossa
experiência pessoal a das gerações passadas (1994), traz a perspectiva que a memória de
eventos antecedentes nos ajuda no discernimento de escolhas futuras, tanto por eventos
pessoais vivenciados pelos indivíduos ou por tradições orais. Consideramos o passado
o maior potencial de aprendizagem do ser humano, ele auxilia nos estudos e no
entendimento do tempo presente, pois, a partir de uma análise profunda somos capazes
de entender certos pontos do mundo contemporâneo.
A escritora Chimamanda (2019) que como a sociedade enxerga seus
acontecimentos é essencial, “É assim que se cria uma história única: mostre um povo
como uma coisa só, sem parar, e é isso que esse povo se torna”. Com esse alerta, é
possível adquiri um olhar mais crítico e atento a constante busca por mais de uma
história e testemunho dos mesmos eventos. Temos que ter conhecimento da amplitude e
complexidade da humanidade e seus feitos como um todo. Por exemplo, as diversas
histórias trazidas de pontos de vistas eurocêntricos que nos ditam e impõem uma visão
de um único mundo, excluindo narrativas importantes e relevantes de fatos e eventos
históricos latinos e asiáticos, essas falas únicas podem acarretar diversos problemas
sociais, tendo como exemplo o racismo e a ignorância.

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