1. O documento discute se há progresso científico e defende a tese de que não há, apoiando a perspectiva de Thomas Kuhn de que a ciência evolui por revoluções, não por acumulação de conhecimentos.
2. Aponta que teorias científicas atuais não podem ser consideradas definitivas ou mais próximas da verdade apenas por serem mais recentes, e o progresso científico é descontínuo, podendo envolver retrocessos.
3. Conclui que as teorias científicas não são
1. O documento discute se há progresso científico e defende a tese de que não há, apoiando a perspectiva de Thomas Kuhn de que a ciência evolui por revoluções, não por acumulação de conhecimentos.
2. Aponta que teorias científicas atuais não podem ser consideradas definitivas ou mais próximas da verdade apenas por serem mais recentes, e o progresso científico é descontínuo, podendo envolver retrocessos.
3. Conclui que as teorias científicas não são
1. O documento discute se há progresso científico e defende a tese de que não há, apoiando a perspectiva de Thomas Kuhn de que a ciência evolui por revoluções, não por acumulação de conhecimentos.
2. Aponta que teorias científicas atuais não podem ser consideradas definitivas ou mais próximas da verdade apenas por serem mais recentes, e o progresso científico é descontínuo, podendo envolver retrocessos.
3. Conclui que as teorias científicas não são
1 Ao longo deste ensaio procurarei discutir o problema “Há progresso
científico?”. 2 O objetivo deste ensaio é apresentar um ponto de vista pessoal relativamente ao problema em 3 estudo assumindo uma posição clara sobre o mesmo. 3 Considero que a discussão deste problema filosófico é importante, pois saber se a ciência é progressiva ou não pode comprometer a verdade do nosso conhecimento e, automaticamente, o nosso discurso, além disso este problema pode dar resposta a diversas leis universais visto que é algo que acompanha o ser humano desde sempre. 4 Vou defender a tese de que não há progresso científico. 5 Apoio então a perspetiva de Thomas Kuhn, um filósofo norte-americano, segundo Kuhn a ciência evolui por revoluções e não por simples acumulação de conhecimentos. Penso que as considerações seguintes oferecem argumentos convincentes para sustentar a minha tese. 6 1 Primeiramente, falando da teoria copernicana, que mostrou outra teoria acerca do nosso sistema solar diferente do geocentrismo, o heliocentrismo. Esta é a teoria em vigor atualmente, mas como é que vamos saber se é a verdadeira? Graças aos avanços tecnológicos cada vez mais descobrimos novas descobertas e mudamos teorias, logo não conseguimos saber se o heliocentrismo é a teoria que está certa, é apenas uma teoria credível e não saberemos também se a próxima teoria vai estar mais próxima do heliocentrismo ou de teorias mais antigas. 2 Segundamente, algo que também sustenta a minha tese são a existência de paradigmas, isto é conjuntos de conceitos, teorias, métodos, valores e pressupostos que definem uma comunidade científica em um determinado momento histórico, estes fornecem a base para a pesquisa científica. De acordo com Kuhn, os paradigmas podem mudar radicalmente muitas vezes levando à rejeição de teorias científicas que eram aceites. Um exemplo disso é a transição da física clássica para a física quântica, que ocorreu no século XX. 7 A objeção mais forte ao argumento 1 é que as teorias científicas atuais permitem fazer previsões mais rigorosas e exatas, e por isso, estão mais próximas da verdade do que aquelas que foram abandonadas. 8 Todavia, esta objeção não é bem-sucedida, pela seguinte razão, as teorias científicas não são necessariamente mais próximas da verdade só porque são mais recentes. O progresso científico é descontínuo e pode envolver retrocessos, e muitas teorias recentes como a teoria da gravidade quântica ainda não foram confirmadas por evidências empíricas suficientes, ou seja, embora essa teoria possa ser credível teoricamente, ela não é necessariamente mais próxima da verdade do que teorias estabelecidas há muito tempo, como a teoria da evolução de Darwin. 9 Por conseguinte, concluo este meu ensaio afirmando que não há necessariamente progresso científico.