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ISSN 1517-4786
Novembro, 2006
São Carlos, SP

Metodologia de medida da
difusividade térmica por
RMN-CWFP
Foto: Henrique Vasconi

Tiago Venâncio¹
Mario Engelsberg²
Rodrigo B. V. Azeredo³
Luiz A. Colnago4

Introdução Parte experimental

Nos últimos anos temos demonstrado que a técnica Todas as medidas CWFP foram realizadas em um
de ressonância magnética nuclear (RMN) de precessão livre magneto permanente de Alnico V, com campo de 0,17T.
em onda contínua (CWFP- do inglês “continuous wave free A sonda utilizada consistiu de uma bobina solenoidal
precession”) pode ser usada em várias medidas rápidas de transmissora/receptora de 25 mm de diâmetro e 25 mm
materiais agro-alimentares com muitas vantagens sobre as de altura, e a eletrônica foi baseada num sistema Apollo
técnicas convencionais, baseadas no decaimento livre (transmissor-receptor do fabricante Tecmag), usado em
induzido (FID- do inglês “ free induction deacy”) e eco de conjunto com um amplificador de potência AMT 2053 e
spin (1-5). A principal vantagem da CWFP sobre os outros um pré-amplificador Miteq AU1448. As amostras de látex
métodos de RMN é que o intervalo de tempo Tp entre as forma moldadas na forma de uma esfera para facilitar os
aquisições dos espectros é independente de T1, o que cálculos. Usou-se uma seqüência de pulsos de 90O (9 µs)
permite adicionar até milhares de espectros por segundo e
obter um ganho de dezenas de vezes na razão sinal/ruído
Tp  com 0,3 ms e a freqüência de offset, 0 =3p.
(S/R), para o mesmo tempo de análise da RMN
convencional(1,2). Já demonstramos que a CWFP pode ser Teoria da difusividade térmica
usada em várias aplicações rápidas de RMN em baixa
resolução, como na melhoria da razão sinal/ruído em A relação entre a mudança de temperatura (q) com
análises quantitativas(1,2), medidas de fluxo(3), medida o tempo, em um campo tridimensional de temperatura não
simultânea dos tempos de relaxação longitudinal e estacionário, é derivada da Primeira Lei da Termodinâmica
transversal(4), supressão de sinais de alta intensidade em e da lei de Biot-Fourier, e é expressa por uma equação
experimento de RMN em alta resolução, entre outros(5). diferencial de condução de calor a qual, na ausência de
Neste trabalho demonstramos que a RMN-CWFP pode ser fontes internas de calor, é dada na forma:
usada para medidas rápidas de difusividade térmica de
produtos agro-alimentares, como por exemplo, o látex de  1
borracha natural. A determinação dessa propriedade é de  divgrad  (Equação 1)
grande interesse para produtos agro-alimentares, pois é t C p
indispensável para a predição de processos de secagem de
grãos, processos de resfriamento e aquecimento de Para k=f(q), em que k é a condutividade térmica (W/m·K),
produtos para conservação, preparação, esterilização entre Cp é a capacidade calorífica (ou J/(kg K)) e r é a
outros processos agro-industriais. densidade de massa, ou ainda:

¹Químico, Universidade de São Paulo, Instituto de Química de São Carlos, Avenida Trabalhador São-Carlense 400, São Carlos, SP, Brasil, 13560-590
²Físico, Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Física, Avenida Professor Luiz Freire s/no Cidade Universitária, Recife, PE, Brasil, 50670-901
³Engenheiro químico, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Química, Outeiro de São João Batista s/nº, Campus do Valonguinho, Niterói, RJ, Brasil,
224020-150
4
Farmacêutico, Dr., Pesquisador, Embrapa Instrumentação Agropecuária, Rua 15 de Novembro 1452, São Carlos, SP, Brasil, 13560-970, e-mail:
colnago@cnpdia.embrapa.br
Metodologia de medida da difusividade térmica por RMN-CWFP 2

 temperatura mais baixa qb, o tempo de evolução da


  2 (Equação 2) temperatura local, (r , t ) resultante de fluxo de calor no
t banho pode ser descrito por uma equação de difusão.
Para k=constante e l=k/rCp, onde l é a difusividade Para simetria esférica, a temperatura local (r , t ) obedece
térmica (m2/s) e  2 é o operador Laplaciano. à equação:
Neste caso particular, o campo de temperatura é  1   2  
entendido como a distribuição média de temperatura do    () r  (Equação 10)
t r 2 r  r 
material no espaço em função do tempo, e é expressa na
forma q= f(x,y,z,t). A propagação do calor pode ser Na qual a difusividade térmica,  () , é em geral, uma
representada por uma função de onda espaço-temporal y, função da temperatura e está relacionada a condutividade
como: calorífica, k, o calor específico a pressão constante, Cp, e
1  2 a densidade de massa, r, através de:
  2 (Equação 3)
ut2 t 2 
 (Equação 11)
onde ut é a velocidade de propagação de um processo de cp 
onda térmica (m/s). E a dependência da função de onda
com a temperatura se torna: Em particular, se a difusividade de calor pode ser
assumida como sendo independente da temperatura, no
y(x,y,z,t) = n0q ( x,y,z,t) (Equação 4) intervalo de interesse, a equação de difusão se
transforma numa forma mais simples:
onde n0=constante é a freqüência da onda térmica (s).
As seguintes relações apresentadas pela equação    2
 (r) (Equação 12)
5 irão denotar o significado físico da função de onda, t r r 2
como implicado pela equação 4, como sendo a velocidade
da mudança de temperatura, Denotando, através do raio de uma esfera, a
equação 12 permite uma solução analítica, satisfazendo
 ( x, y, z , t )   0 ( x, y, z , t ) as condições de fronteira do nosso problema, o qual é
(Equação 5)
 2 ( x, y, z , t )   0 2 ( x, y, z , t ) dado de forma aproximada por:

( r , t )   0 sen(nr a )
 1  2 (1) n e( n 2  2t a 2 ) (Equação 13)
A combinação das equações 2, 3 e 4 resulta em: b  0 n 1 nr a

1  2  na região t > 0 e r < a.


 0 (Equação 6) Em outras palavras, quando a difusividade
ut2 t 2 t
térmica varia apreciavelmente no intervalo de temperatura
Esta equação contém apenas derivadas da temperatura de interesse, a equação 11 pode ser resolvida
com relação ao tempo, e sua solução representa, na numericamente usando, por exemplo, o método das
forma de uma função exponencial: diferenças finitas de Crank-Nicholson, com uma
dependência com a temperatura l(Q).
   0 e  0t (Equação 7) Como a temperatura local da esfera decresce a
partir de um valor uniforme de temperatura, q0, em
Onde o ± sinal indica, ora o aumento (+), ora a diminuição direção a um valor final de equilíbrio qb, a razão dos
(-) da temperatura do material (q0). Diferenciando a última tempos de relaxação   T1 T2 , cresce rapidamente e a
equação com relação às diferenciais da equação 6, amplitude do sinal de CWFP decai a zero. Falando
obtém-se a expressão: estritamente, não somente a razão dos tempos de
relaxação aumenta, como também a magnetização no
1 1 equilíbrio térmico aumenta com uma taxa limitada por 1 T1.
  0
2 0
(Equação 8)
No entanto, dado que as variações em M0 são pequenas
ut 
no problema presente, o efeito é praticamente negligível.
A qual resulta na velocidade da onda térmica. Se a variação da razão T1 T2 é pequena
comparada com 1 Ts , a amplitude do sinal CWFP, em
função do tempo, pode ser determinada pelo tempo de
ut    0    (Equação 9) evolução de uma sucessão de regimes de estado
0
estacionário. Denotando por ()  T1 () T2 () a razão de
Onde t0 é o período da onda térmica (s), e o sinal indica a relaxação dependente do tempo, a amplitude do sinal
CWFP normalizada S(t) seria dada por uma integral sobre
direção da onda térmica, no aumento ou na diminuição da
todas as cascas esféricas na forma:
temperatura do material.
a
Em vários elastômeros, tais como borracha natural, (1  ( 0 )) 4r 2 dr
S (t ) 
(4 3)a 3 0 1  ((r , t ))
em freqüências de Larmor na faixa  0 / 2 ~ 5 MHz, a (Equação 14)
condição  0 c  1 é satisfeita para T1 abaixo da temperatura
ambiente. Aqui tc representa o tempo de correlação do A correção da variação de M0 com a temperatura,
movimento, o qual no presente caso, corresponde à como predita pela lei de Curie, pode ser levada em conta
reorientação dos segmentos elementares do polímero. pela multiplicação do integrando da equação 14 por
Se uma amostra de polímero uniforme de forma  0 (r , t ) . No entanto, dado a pequena variação da
esférica, inicialmente em equilíbrio a uma temperatura q0, é temperatura com a razão dos tempos de relaxação (), a
colocada em contato com um banho térmico a uma correção resultante é bem pequena.
Metodologia de medida da difusividade térmica por RMN-CWFP 3

A equação 14 pode ser usada para determinar a 1,2 m1= 0,67g

Amplitude normalizada do sinal CWFP


difusividade térmica média de materiais poliméricos. m2= 0,95g
Primeiro a forma funcional de G(Q) deve ser determinada 1,0 m3= 1,62g
m4= 1,88g
experimentalmente pela medida da razão dos tempos de
0,8
relaxação, G, em várias temperaturas. Uma forma simples
de fazer isso é medir a razão½Ms+½/M0 para o polímero em 0,6
equilíbrio em várias temperaturas diretamente a partir da
amplitude do sinal. Além disso, desde que a dependência 0,4

funcional Q(r,t) seja fornecida pela solução da equação de


0,2
difusão, é possível, usando a equação 14, calcular a
dependência com o tempo do decaimento do sinal de 0,0
CWFP em condições de não equilíbrio.
0 5 10 15 20

Determinação de difusividade térmica em borracha natural tempo (s)

A Fig. 1 mostra o decaimento do sinal CWFP para Fig. 2. Decaimento do sinal de CWFP normalizado para
amostras esféricas de borracha, com várias massas. Cada amostras esféricas de borracha com quatro diferentes
massas.
um dos pontos, acumulados em todos os decaimentos,
foram adquiridos em intervalos de 2,7 ms (9Tp) e A Fig. 3 mostra o decaimento universal obtido
corresponde a uma média de 64 pontos acumulados com pelo gráfico de cada um dos quatro decaimentos da Fig. 2
uma taxa de digitalização de 4 ms. Nesta figura são em função de 1 m 2 / 3, o qual confirma a previsão da
apresentados vários decaimentos em esferas de diferentes equação de difusão. Para o decaimento correspondente à
massas, indicando que conforme a massa da esfera esfera de massa m  0,47 g, não apresentado na Fig. 2, a
aumenta, um tempo maior é necessário para que o sinal razão sinal/ruído muito baixa permite determinar somente
decaia totalmente até próximo de zero. Isso pode ser o valor do expoente de massa de 0,66  0,05.
observado mais claramente na Fig. 2, na qual os
decaimentos normalizados foram colocados em um gráfico. 1,2
O decaimento correspondente à massa de 0,47 g, na Fig. 1, m1= 1,88 g
1,0 m2= 1,62 g
foi removido na Fig. 2 para melhorar a visualização.
m3= 0,95 g
0,8 m4= 0,67 g
5500
0,6
5000 m1= 0,47g
4500
m2= 0,67g
0,4
Amplitude do sinal CWFP (u.a.)

m3= 0,95g
4000 m4= 1,62g
0,2
3500 m5= 1,88g
3000 0,0

2500 0 5 10 15
2000 t/m2/3 (s/g2/3)
1500
1000 Fig. 3. Decaimento universal do sinal CWFP para
500 amostras esféricas de borracha natural, com quatro
0
diferentes massas, obtido em função de uma variável
escalada com o tempo t / m 2 / 3.
0 5 10 15 20 25
tempo (s) Dado que a escala dos decaimentos da Fig. 2 com
Fig. 1: Amplitude do decaimento do sinal CWFP para o tempo, de acordo com a previsão da equação de
amostras esféricas de borracha de várias massas, difusão, poderíamos agora empregar a equação 14 para
inicialmente a  0  295 K , e após contato com o banho ajustar a curva universal da Fig. 3, primeiro assumindo a
de nitrogênio líquido a  b  77,8 K. constante de difusividade. Para aquela finalidade, é
necessário primeiro determinar a dependência da razão
De acordo com a equação 14, e também a partir dos tempos de relaxação com a temperatura G(Q). Como
da equação 12, mais geral, a dependência com o tempo os movimentos relevantes para T1 e T2 são termicamente
dos decaimentos da Fig. 2 deveria ser governada pela ativados, pode-se esperar, na região  0 c  1, uma
variável t a 2. Assim, negligenciando as variações na dependência funcional na forma ()  A  Be( E / k B ) , onde
densidade de massa r, e os dados da Fig. 2 são o expoente E contém as contribuições dos movimentos
relevantes para T1 a uma dada freqüência bem como a de
confrontados como uma função da variável t a 2 seria
T2. Assim a dependência com a temperatura de G(Q) é
obtida uma curva de decaimento universal.
esperada ser, em geral, muito maior do que T1 ou T2.
Equivalentemente, todos os decaimentos deveriam
Os parâmetros A, B, e poderiam ser determinados
também colapsar em apenas um decaimento universal em
a partir de medidas da razão M s M 0 dos sinais de CWFP
um gráfico em função de t m 2 / 3, onde m denota a massa no estado estacionário, a partir da amplitude do sinal no
de uma esfera e m 2 / 3  a 2 (4 ) 2 / 3. equilíbrio térmico. Em uma temperatura de  0  295 K , os
Metodologia de medida da difusividade térmica por RMN-CWFP 4

valores de T1= 13 ms e T2= 5,5 ms foram medidos


1,2
independentemente pelos métodos de inversão
recuperação e Carr-Purcell-Meiboom-Gilll,
1,0
respectivamente, fornecendo uma razão ( 0 )  2,36 para
-3 2
 0 / 2  7,24MHz. l = 1,684 x 10 cm /sec
0,8
A Fig. 3 apresenta as medidas da razão dos
3
tempos de relaxação em função de 1 / , obtidos a partir r = 1,1 g/cm
0,6
das medidas de CWFP das amostras de borracha em
várias temperaturas sobre condições de equilíbrio térmico.
0,4
Para temperaturas abaixo do valor mínimo de T1
em   298 K, a razão () aumenta bastante e a
0,2
amplitude do sinal de CWFP no estado estacionário
M s  M 0 1 (1  ()) alcança o nível de ruído a 268K.
0,0
Dessa forma, somente spins em uma faixa relativamente
estreita de temperatura abaixo de T0 estão efetivamente 0 5 10 15 20
envolvidos no decaimento das Fig. 1, 2 e 3. A partir do 2/3 2/3
t/m (s/g )
melhor ajuste dos dados da Fig. 4 foi obtido A=1,846,
E / k B .= 5600 K, e B  0,607  10 8. É importante apontar
que para  0 / 2  5 MHz a relaxação spin-rede em Fig. 5. Decaimento do sinal CWFP universal para
poliisopreno exibe, na região v0Tp>1, um aumento amostras esféricas de borracha. Os círculos são
exponencial do parâmetro E1 / k B  3775K, valores calculados assumindo uma difusividade
consideravelmente menor que E / k B . térmica média
  1,684 10 3 cm 2 / s e uma densidade de massa
10
constante   1,1 g / cm3.

Dado a teoria, relativamente simples empregada,


e, as aproximações envolvidas, a total concordância é
8 bastante compensadora. Desvios da forma esférica em
Razão dos tempos de relaxação, G(Q)

nossas amostras, bem como as variações de densidade


com a temperatura, podem explicar alguns, mas pequenos
erros sistemáticos na Fig. 5. É válido comparar o valor de
6  obtidos da Fig. 5 com valores encontrados na literatura
para materiais relativos. Para borracha vulcanizada, por
exemplo, a condutividade, k e o calor específico à pressão
constante, Cp, foram medidas separadamente em uma
4 faixa de temperatura entre 100 e 290K, fornecendo um
valor de  (290 K )  1,36 10 3 watt / cm . K e
c p (290 K )  1,8 joule / g . K . Assumindo   1,1 g / cm3 obteve-
se a partir da equação 11  (290 K )  0,69 10 3 cm 2 / s . Esse
2 valor parece permanecer aproximadamente constante a
1/T0 partir de 290K até aproximadamente 200 K e decai muito
rapidamente abaixo de 200 K.
A taxa de decaimento da curva teórica da Fig. 5 é
bastante sensível ao valor da difusividade térmica média ,
0
0,0030 0,0032 0,0034 0,0036 0,0038 e sua forma sozinha não é muito usada para determinar a
-1 dependência da difusividade com a temperatura. Para
1/Q (K ) provar este ponto a equação 14 foi resolvida
numericamente pelo método de Crank-Nicholson das
Fig. 4. Razão dos tempos de relaxação () em função do diferenciais finitas implícitas assumindo, por exemplo, uma
inverso da temperatura 1  obtidos a partir da amplitude variação linear de  () com a temperatura. Os cálculos
do sinal de CWFP no estado estacionário em equilíbrio indicaram que, após a integração sobre a esfera, pela
térmico. A linha sólida é um ajuste empírico dos dados na equação 13, é possível, para parâmetros realistas,
região de interesse   T0 . encontrar um valor médio da constante  , que fornece
essencialmente a mesma curva, com a  () linearmente
Agora é possível empregar as equações 13-14 para dependente da temperatura. Outra dependência
calcular a curva de decaimento universal e obter um valor monotônica com a temperatura forneceu conclusões
médio de  da difusividade térmica no intervalo q0 a qb de similares. Assim, se é desejado extrair alguma informação
um ajuste dos dados da Fig. 5. Esta figura mostra o com relação a dependência com a temperatura de  () , a
decaimento teórico correspondendo a  =1,684x10-3 partir da Fig. 5, seria necessário determinar os valores de
cm2/s obtidos das equações 13-14, incluindo a pequena difusividade térmica em alguns intervalos pequenos de
correção da lei de Curie. temperaturas.
Metodologia de medida da difusividade térmica por RMN-CWFP 5

Referências

1- AZEREDO, R. B. de V.; COLNAGO, L. A.; 4- VENÂNCIO, T.; ENGELSBERG, M.; AZEREDO, R. B. de


ENGELSBERG, M. Quantitative analysis using steady-state V.; ALEM, N. E. R.; COLNAGO, L. A. Fast and
free precession nuclear magnetic resonance. Analytical simultaneous measurement of longitudinal and transverse
Chemistry, Washington, v. 72, p. 2401-2405, 2000. NMR relaxation times in a single continuous wave free
precession experiment. Journal of Magnetic Resonance,
2- AZEREDO, R. B. de V., COLNAGO, L. A., SOUSA, A. San Diego, v. 173, p. 34-36, 2005.
A.; ENGELSBERG, M. Continuous wave free precession: a
practical analytical tool for low resolution NMR 5- VENÂNCIO, T., Novas aplicações da precessão livre
measuremnts. Analytica Chimica Acta, Amsterdam, v. em onda contínua em Ressonância Magnética Nuclear de
478, p. 313-320, 2003. baixa e alta resolução. 2006. Tese (Doutorado) IQSC,
Universidade de São Paulo, São Carlos.
3- AZEREDO, R. B. de V.; ENGELSBERG, M.; COLNAGO,
L. A. Flow sensitivity and coherence in steady-state free
spin precession. Physical Rewiew E, New York, v. 64, n.
1-4, p. 16309, 2001.

Comunicado Exemplares desta edição podem ser adquiridos na: Comitê de Presidente: Dr. Carlos Manoel Pedro Vaz
Técnico, 72 Embrapa Instrumentação Agropecuária Publicações Membros: Dra. Débora Marcondes B. P. Milori,
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Ministério da Agricultura, Dr. Washington Luiz de Barros Melo
Pecuária e Abastecimento CEP 13560-970 - São Carlos-SP
Valéria de Fátima Cardoso
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Fax: 16 3372 5958 Membro Suplente: Dr. Paulo S. P. Herrmann Junior
E-mail: sac@cnpdia.embrapa.br
www.cnpdia.embrapa.br Expediente Revisor editorial: Dr. Victor Bertucci Neto
Normalização bibliográfica: Valéria de Fátima Cardoso
1a. edição Tratamento das ilustrações: Valentim Monzane
Foto da capa: Henrique Vasconi
1a. impressão 2006: tiragem 300
Editoração eletrônica: Valentim Monzane

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