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FLORENCE NIGHTINGALE

Nascida em Florença, Itália, em 12 de maio de 1820, tendo sido educada em


padrões superiores ao que recebiam as mulheres na época, com expressivo conhecimento em
ciências, matemática, literatura e artes, além de filosofia, história, política e economia,
dando-lhe um caráter bastante diferenciado em seu tempo.
Fazendo parte da aristocracia inglesa, tinha aspirações em relação ao trabalho
social. Essas características levaram-na ao envolvimento na Guerra da Crimeia, com postura
revolucionária em relação às condições de assistência prestadas aos soldados ingleses
feridos na frente de guerra, resistindo à burocracia e buscando melhorar a qualidade dessa
assistência, brigando por materiais específicos, além de alimentos, leitos e material de higiene
ambiental e pessoal nos alojamentos assistenciais.
Envolvida pela busca incessante de uma qualidade nesta assistência, Nightingale
criava condições para o bem-estar dos feridos de guerra ou não, incentivando e exigindo
infraestrutura humanitária e social, como lavanderia, biblioteca, redação de cartas e até
meios para que os soldados tivessem como economizar seus salários, além de um hospital
para as famílias que estivessem nas frentes de batalhas.
Preocupava-se com o conforto aos enfermos e aos que estavam em estado terminal,
envolvendo-se em questões administrativas de eficácia e eficiência plenamente reconhecidas
por seus superiores. Finda a guerra, dedicou-se ao ensino da enfermagem, estimulando e
abrindo escolas de enfermagem, marcando sua época na profissão.
Faleceu em 13 de agosto de 1910, e esta data é até hoje celebrada na Igreja de St.
Margaret, em East Wellow, Inglaterra, sendo considerada como a mãe da enfermagem
moderna. Em Kaiserwerth, Alemanha, surgiu a primeira escola de enfermagem organizada no
mundo, em 1836, que ensinava às camponesas locais noções de higiene ambiental e pessoal.
Em 1850, por 14 dias Nightingale realizou visita a esta escola, candidatando-se à
mesma e manifestando seu desejo de tornar-se enfermeira, tendo sido admitida em 6 de
julho de 1851, permanecendo lá por três meses, levando para a Inglaterra os conhecimentos
adquiridos, onde se envolveu na luta por reformas na área de saúde e bem-estar dos cidadãos
ingleses.
Ela não concordava com as condições no país, que restringia a participação da
mulher na política social e governamental. Sua missão na Crimeia, na vida militar, foi
extremamente penosa, pela rejeição à figura da mulher nesse tipo de condição. Encontrou no
campo de batalha alojamentos assistenciais precários e infestados de insetos, ratos, com
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esgoto a céu aberto, possibilitando a ocorrência de infecções letais e transmissíveis entre os


feridos e sadios.
A taxa de mortalidade, nos níveis de 43%, era caracterizada muito mais pela
transmissão de contaminantes e biológicos do que por ferimentos na batalha. A sua
intervenção ambiental reduziu, em menos de seis meses, esta taxa para apenas 2,2%,
conquistando reconhecimento e respeito pelo trabalho desenvolvido.
Seus relatórios manuscritos foram entregues ao Ministro da Guerra na época, Sidney
Herbert, com aplicações estatísticas, iniciando o movimento de reforma hospitalar no país.
Este trabalho rendeu-lhe reconhecimento e admissão como membro da Royal Statistical
Society, em 1858, sendo considerada, com inteira justiça, como a primeira enfermeira
pesquisadora no mundo.
Nightingale utilizou intensamente a observação dos fatos e eventos, associando-os à
incidência e prevalência dos agravos e da doença como abordagem dos cuidados de
enfermagem a serem desenvolvidos. Esses conhecimentos e a sábia utilização de conceitos
administrativos organizacionais e estruturais se instituíram no principal enfoque de seu
trabalho, com adequado controle ambiental, envolvendo indivíduos e famílias no processo.
Enfatizava a importância da ventilação e iluminação nos quartos dos pacientes,
escrevendo “Notes and Nursing”, como forma de orientação aos cuidados em Enfermagem,
que se constituiu em um marco sobre a organização e manipulação dos ambientes dos
enfermos.
Interpretava a doença como um processo reparador, definindo a enfermagem como
diagnóstico e tratamento das respostas humanas aos problemas de saúde vigentes ou
potenciais. Escreveu também “Notes on hospitals in introductory notes lyingin institutions”
(primeiros centros de maternidade).
A influência do ambiente sobre o ser humano e sobre a natureza crítica do
equilíbrio entre eles foi a principal característica de seu trabalho científico. Nightingale foi a
primeira a incentivar a existência de instituições específicas para a maternidade, afastada
dos enfermos, por meio de análise de dados sobre a mortalidade neonatal e no parto,
recomendando cuidados ambientais e a lavagem persistente das mãos para eliminar a febre
puerperal, principal causa da mortalidade na época.
Também trabalhou com enfoque nas características ambientais gerais, como
iluminação, ruído, ventilação, higiene ambiental, cama, roupa de cama e nutrição. O
desequilíbrio entre estes exigiria maior energia do indivíduo, assim, originando o estresse e
prejudicando a recuperação e reabilitação do enfermo. Seus conceitos e ideias se estendiam,
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inclusive, aos domicílios, ressaltando a importância da água pura e higiene ambiental e


pessoal como fatores de saúde.
Acreditava que a pessoa poderia adoecer se respirasse seu próprio ar, sem renovação,
e preocupava-se com o ambiente externo às casas como fator de desequilíbrio (poluição,
gases, excrementos). Tinha atenção especial com os utensílios dos enfermos, como louças.
Cuidava, com a mesma atenção, da temperatura dos ambientes.
Com relação à luz, enfatizava a importância da luz solar para a saúde e alertava para
o fato de os hospitais da época não atentarem para esse aspecto durante suas respectivas
construções. Quanto ao ruído, era bastante enérgica e rigorosa com relação aos sons
ambientais que importunavam os pacientes e exigia que a enfermeira sob seu comando
estivesse sempre atenta a essa questão.
Sua preocupação com a saúde ambiental chegava, inclusive, às cores, quadros e
pinturas do ambiente como fator de conforto e bem-estar, e defendia processos terapêuticos
pelo lazer, trabalhos manuais, leitura e escrita. Quanto às roupas de cama e colchões,
preocupava-se com a questão da permeabilidade destas superfícies.
Nessa observação, levantou que o adulto exalava, aproximadamente, 1,5 litros de
umidade pelos pulmões e pele nas 24 horas, constituindo-se em matéria orgânica que
impregnava as roupas, favorecendo o desequilíbrio de saúde pelo desconforto causado,
lembrando sempre o cuidado que o enfermeiro precisava ter em não se inclinar ou sentar-se
na cama, e que esta deveria estar próxima à janela e à luz solar.
Entendia que essas roupas, se não bem cuidadas e ajustadas à cama, causavam
lesões na pele do enfermo pela pressão exercida em pontos específicos. Suas observações
atingiam também o aspecto nutricional, identificando que as refeições em pequenas e
regulares porções favoreciam a recuperação do enfermo.
Embora suas preocupações tivessem como foco o ambiente físico, Nightingale não se
descuidava do ambiente “social e psíquico do enfermo, tendo incluído em seu primeiro livro
um capítulo sobre esse aspecto, denominado “Conversando sobre Esperanças e Conselhos”,
observando a relação entre doença, morte e pobreza, com observações e estudos estatísticos
e epidemiológicos que fundamentavam inúmeras cartas e protestos aos governantes.
Apregoava como objetivo principal para a enfermagem que o melhor a ser feito
seria colocar o paciente na melhor condição para que a natureza aja sobre ele, e que este
deveria ter
o menor gasto possível de energia com os fatores ambientais que possam causar
desequilíbrios.
Florence acreditava que a enfermagem deveria estar atenta não somente aos
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enfermos, mas também aos sadios, buscando meios de promoção da saúde. Acreditava que a
enfermagem poderia atuar no ambiente como um todo, para que o enfermo obtivesse o
equilíbrio necessário e, assim, a natureza faria o resto para a recuperação e reabilitação.
Dizia, em seus escritos, que a mais importante lição prática a ser dada às
enfermeiras é ensiná-las a observar (e como observar) que sintomas indicam melhora/piora,
quais são importantes ou não, quais evidenciavam negligência ou não. Esse conceito, tão
atual, mostra que já naqueles dias Nightingale conseguia evidenciar a importância da
observação como método primário de coleta de dados, para avaliar respostas do cliente à
intervenção.

CONCEITOS

HIGIENE

Higiene significa limpeza; asseio; interrelação entre o homem e o meio ambiente,


no sentido da preservação da saúde. Existem vários tipos de higienização, a individual
(banho, cabelos, unhas e mãos, boca, dentes e vestuário), coletiva (saneamento básico,
água, esgoto, lixo, vetores), a mental (equilíbrio, costumes morais e sociais), do trabalho
(riscos físicos, químicos e biológicos), e ambiental (limpeza de moveis, utensílios e
estrutura).

PROFILAXIA

Profilaxia é a aplicação de meios que tendem evitar doenças ou contágios. As


medidas profiláticas interompem a interação entre o agente causador da doença e o
organismo. Alguns exemplos de doenças sujeitas a profilaxia são peste bubônica, hepatite,
verminoses, DSTs, infecções hospitalares.
Higiene e profilaxia estão intimamente ligadas, pois a higienização, em todas as
suas formas, evita a transmissão e/ou contágio por agentes infecto-contagiosos, logo é
uma medida profilática.
Higiene é parte da medicina que estuda os meios próprios para conservar a saúde,
permitindo o funcionamento normal do organismo e a harmonização das relações entre o
homem e o meio no qual vive.
Dentre as condições desejáveis para uma habitação higiênica, temos como
necessário o ar puro, isento de poeiras, gases tóxicos e de germes tóxicos. A iluminação
solar e outra condição básica, pois mata os micróbios.
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INFECÇÃO E CONTAMINAÇÃO

Infecção
É uma contaminação provocada ao ser humano por agentes
biológicos. Exemplos: Vírus, bactéria, protozoário, fungo.

Contaminação
É a disseminação de um agente químico ou biológico no ambiente ou no organismo
humano. Obs.: Nem toda contaminação é uma infecção.

1. Infecção Relacionada aos Serviços de Saúde (IRSS).


É toda infecção que ocorre após 72 horas da admissão do paciente, ou mesmo após
a alta, e que tenha relação com procedimentos realizados nos serviços de saúde.

2. Infecção Comunitária.
É toda infecção adquirida na comunidade e que não tem relação com procedimentos
realizados nos serviços de saúde.

Infecção Hospitalar

· Cruzadas – Provocada por uma cepa que penetra no organismo do enfermo que
está com o sistema defensivo gravemente afetado, procedendo de um portador ou através de
fômites de outros doentes*.

· Superinfecção hospitalar – É um quadro clínico, causado por uma nova bactéria


que atua como agente continuando o processo infeccioso do qual o doente é portador*.

· Infecção oportunista – É a infecção provocada por germes não patogênicos de


um organismo comprometido, como é o caso do doente*.
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Microorganismo Comuns nas IRSS

Pseudomonas aeruginosas Septicemia e Infecções cutâneas


Klebisiella pneumoniae Infecções respiratórias
Proteus sp. Infecções urinárias
Stafilococcus aureos Infecções cutâneas e respiratórias
Streptococcus Infecções respiratórias

Medidas Preventivas de IRSS

1. Isolamento hospitalares
2. Classificação de áreas
3. Classificação de artigos
4. Tratamento de artigos
5. Higienização das mãos
6. EPI

1. Isolamento Hospitalares
 Isolamento Total ou Restrito
 Isolamento Reverso ou Protetor
 Isolamento Respiratório: Aerossóis e gotículas

2. Classificação das áreas


 Críticas
 Semi – Críticas
 Não Críticas

· Área Crítica - É um local onde poderão ter ou não ter pacientes, com alto grau de
contaminação. Exemplo: UTI’S e o Expurgo (local onde ficam os restos dos materiais
contaminados, o material esterilizado nunca deverá passar por esse local.).
·Semi - Crítica – É uma área que SEMPRE terão pacientes infectados ou não.
Exemplo: Enfermarias e Quartos Hospital.
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·Não Crítica – NUNCA terão pacientes, onde o risco de contaminação é mínimo.


Exemplo: Corredor e Recepção.

3. Classificação dos Artigos

São os instrumentos usados nos hospitais. E são classificados em:

Artigos Críticos – É aquele que entra em contato com a corrente sanguínea ou com
as mucosas não integradas. Exemplo: Pinças.
Artigos Semicríticos – São aqueles que entram em contato com as mucosas
íntegras ou a pele não intacta. Exemplo: Sonda.
Artigos Não-Críticos – São aqueles que entram em contato apenas com a pele
íntegra. Exemplo: Termômetro.

· Todos os artigos considerados críticos devem esterilizados ou descartados.


· Todos os artigos considerados semicríticos devem passar pelos processos de
desinfecção ou esterilização.

4. Tratamento dos artigos hospitalares


Conceitos Básicos
 Assepsia
 Antissepsia
 Desinfestação
 Desinfecção
 Degermação
 Esterilização

Estão relacionadas aos conceitos de tratamento dos artigos, como sabemos a maior
probabilidade de microorganismos, será maior o risco de infecção e quando é menor a
probabilidade será menor o risco de infecção.

Assepsia: É a redução de quantidade de microorganismos de superfícies inanimadas.


Antissepsia: É a redução de quantidade micro-organismos da superfície da pele e da
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mucosa.
Desinfestação: É a redução da quantidade e artrópodes ou roedores da pele ou do
ambiente.
Degermação: É a redução da quantidade de germes, por meio de degermantes.
Exemplos: sabão e detergentes.
Esterilização: é o processo que promove completa eliminação ou destruição de
todas as formas de microorganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários,
esporos, para um aceitável nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico,
químico, físico- químico.

5. Lavagem das mãos

As mãos são os principais veículos de transmissão dos microrganismos de um


indivíduo para outro. A lavagem das mãos é uma rotina simples, eficaz, e de maior
importância na prevenção e controle da disseminação de infecções. Uma eficaz lavagem e
desinfecção das mãos implica em manter as unhas curtas e sem esmalte; ausência de anéis,
pulseiras e relógios de pulso; utilização de uma técnica que abranja toda a superfície das
mãos.
Patógenos podem ser transmitidos pelas mãos através de microbiota presente na
pele do paciente ou em objetos próximos a ele; capacidade de sobrevivência do
microrganismo por alguns minutos nas mãos; lavagem ou antissepsia inadequada ou
omitida; agente inapropriado para higiene das mãos contaminadas para outro paciente.

A lavagem das mãos deve ser feita sempre antes de prestar cuidados a doentes cujas
barreiras naturais contra a infecção estejam comprometidas, antes de prestar cuidados a
doentes particularmente debilitados, antes de manipular medicamentos ou material
esterilizado, após ocorrer contaminação das mãos com fluidos orgânicos, manipular roupa
suja ou materiais contaminados, utilizar os sanitários ou remover as luvas.

Se houve ou se suspeita de exposição à possíveis agentes patogênicos que formam


esporos, incluindo casos de Clostridium difficille, deve-se lavar as mãos adequadamente
com água e sabão.
O uso de uma solução à base de álcool é o método escolhido para desinfecção das mãos de
forma rotineira, se as mãos não estiverem visivelmente sujas.
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Quando lavar as mãos

- No início e no fim do turno de trabalho.


- Antes de preparar medicação.
- Antes e após o uso de luvas.
- De utilizar o banheiro.
- Antes e depois de contato com pacientes.
- Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham sido usadas.
- Antes e depois de manusear catéteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros
dispositivos
- Após o contato direto com secreções e matéria orgânica.
- Após o contato com superfícies e artigos contaminados.
- Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente.
- Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente.
- Após coçar ou assoar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar,
manusear dinheiro
- Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar.
- Após manusear quaisquer resíduos.
- Ao término de cada tarefa.
- Ao término da jornada de trabalho.

Técnica de lavagem das mãos

1. Retirar anéis, pulseiras e relógio.


2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.
3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência,
líquido e hipoalergênico.
4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.
5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços
interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser
feito com atenção).
6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos.
7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo
do sabão.
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8. Enxugar as mãos com papel toalha.


9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda,
sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.

Proteja-se:

- Lave corretamente as mãos;

- Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual - EPI.

Lembretes técnicos:
- O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
- Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local.
- Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está
usando anéis, relógios e pulseiras é mais alta.
- Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das
mãos.
- Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou ensaio.
- A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada para a lavagem do
instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório.
- Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou puncionadas
durante quaisquer procedimento, elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos
devem ser lavadas cuidadosamente.
- Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o desaparecimento
dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular instrumentos, aparelhos ou
quaisquer materiais potencialmente contaminados.

No caso de dúvida "LAVE SUAS MÃOS"

UNHAS
 Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas são medidas importantes para prevenir
certas doenças. Quando a pessoa coloca a mão na boca, a sujeira armazenada
debaixo das unhas pode dar origem a verminoses e outras doenças intestinais.
Além disso, devemos valorizar os aspectos estéticos relacionados à beleza das
unhas.
Recomenda-se não utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares, piercing,
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9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda,
sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.

Proteja-se:

- Lave corretamente as mãos;

- Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual - EPI.

Lembretes técnicos:
- O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
- Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local.
- Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está
usando anéis, relógios e pulseiras é mais alta.
- Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das
mãos.
- Realize o mesmo procedimento a cada paciente ou ensaio.
- A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada para a lavagem do
instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório.
- Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou puncionadas
durante quaisquer procedimento, elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos
devem ser lavadas cuidadosamente.
- Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o desaparecimento
dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular instrumentos, aparelhos ou
quaisquer materiais potencialmente contaminados.

No caso de dúvida "LAVE SUAS MÃOS"

UNHAS
 Cortar as unhas e mantê-las sempre limpas são medidas importantes para prevenir
certas doenças. Quando a pessoa coloca a mão na boca, a sujeira armazenada
debaixo das unhas pode dar origem a verminoses e outras doenças intestinais.
Além disso, devemos valorizar os aspectos estéticos relacionados à beleza das
unhas.
 Recomenda-se não utilizar adornos (anéis, pulseiras, relógios, colares, piercing,
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brincos) durante o período de trabalho.


 Manter os cabelos presos e arrumados e unhas
limpas, aparadas e sem esmalte. Não utilizar unhas
postiças.
 Os profissionais do sexo masculino devem manter os cabelos curtos e barba feita.
 O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para a
atividade a ser exercida Ah!... Seria muito bom procurar eliminar o hábito de
roer unhas.

6. EPIs (Equipamentos de Proteção Individual)

São quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa
contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma
determinada atividade.
Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou
dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos
simultâneos. O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser contemplado quando não for
possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve
a atividade.

EPIs essenciais:
 Óculos: proteção dos olhos contra radiação, respingos de secreções medicamentos e
diversas outras substâncias;
 Máscaras: proteção respiratória contra fungos, bactérias e demais agentes
contaminantes;
 Luvas: utilizada na proteção direta contra riscos físicos e biológicos;
 Toucas: proteção contra a absorção de partículas encontradas em locais de atendimento;
 Avental descartável: protege a pele contra respingos de sangue, secreções, fluidos
corporais, entre outras partículas existentes nos locais de atendimento.

Luvas esterilizadas e de procedimento

 As luvas esterilizadas, denominadas luvas cirúrgicas, são indicadas para a realização de


procedimentos invasivos ou manipulação de material estéril, impedindo a deposição de
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microrganismos no local. Exemplos: cirurgias, suturas, curativos, cateterismo vesical, dentre


outros.
 As luvas de procedimento são limpas, porém não esterilizadas, e seu uso é indicado para
proteger o profissional durante a manipulação de material, quando do contato com superfícies
contaminadas ou durante a execução de procedimentos com risco de exposição a sangue,
fluidos corpóreos e secreções. Não há nenhum cuidado especial para calçá-las, porém devem
ser removidas da mesma maneira que a luva estéril, para evitar que o profissional se
contamine.

Dica: todos os equipamentos de proteção individual devem ser fornecidos gratuitamente


pela empresa e precisam estar em perfeitas condições de uso, atendendo todos os requisitos
técnicos de segurança e funcionamento, conforme determina a legislação vigente.

FONTE DE INFECÇÃO RELACIONADA AO PACIENTE

Na maioria das vezes, a pessoa hospitalizada tem seus mecanismos de defesa


comprometidos pela própria doença, tornando-se mais susceptível às infecções. Além disso,
a infecção hospitalar pode ser predisposta por fatores tais como:
Idade - os idosos são mais susceptíveis às infecções porque apresentam maior
incidência de doenças básicas que acabam debilitando e afetando seu sistema imunológico, e
pelas alterações de estrutura e funcionamento do organismo;
Condições de higiene - a integridade da pele e da mucosa funciona como barreira
mecânica aos microrganismos. A camada externa da pele é constituída por células que se
renovam e descamam continuamente; como consequência, diversos tipos de sujidades a ela
aderem com facilidade e microrganismos multiplicam-se intensamente em toda a sua
superfície;
Movimentação - a imobilidade no leito, causada por distúrbios neurológicos ou
fraqueza, torna o paciente mais susceptível às infecções. Nessas condições, apresenta
maiores chances de desenvolver úlceras de pressão, que causam ruptura na pele e facilitam a
penetração de microrganismos;
Certas enfermidades - como a Aids, em consequência da diminuição da defesa
orgânica causada pela própria doença;
Estado de nutrição - a carência de proteínas e de outros nutrientes prejudica a
formação e renovação das células do nosso corpo, causando diminuição da resistência e
retardamento do processo de cicatrização de feridas.
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Ao prestar qualquer cuidado ou execução de uma técnica, é fundamental que o


profissional de enfermagem contemple o paciente em sua dimensão biopsicossocial.
Para diminuir os riscos de o paciente vir a desenvolver infecção durante sua
internação, a enfermagem implementa cuidados bastante diversificados, de acordo com as
condições e necessidades que cada um apresenta.

Higienizando a boca

A higiene oral frequente reduz a colonização local, sendo importante para prevenir
e controlar infecções, diminuir a incidência de cáries dentárias, manter a integridade da
mucosa bucal, evitar ou reduzir a halitose, além de proporcionar conforto ao paciente.
Em nosso meio, a maioria das pessoas está habituada a escovar os dentes - pela
manhã, após as refeições e antes de deitar - e quando isso não é feito geralmente
experimenta a sensação de desconforto.
Material necessário: bandeja escova de dentes ou espátula com gazes creme dental,
solução dentifrícia ou solução bicarbonatada copo com água (e canudo, se necessário)
cuba- rim toalha de rosto lubrificante para os lábios, se necessário luvas de procedimento.
Avaliar a possibilidade de o paciente realizar a própria higiene. Se isto for possível, colocar
o material ao seu alcance e auxiliá-lo no que for necessário.

HIGIENE CORPORAL

A pele tem milhões de glândulas especiais que produzem suor, e outras que
produzem uma substância parecida com o sebo. A falta de banho provoca o acumulo
progressivo dessas substâncias, que se somam às sujeiras exteriores (poeiras, terra, areia,
etc.). A conseqüência de um banho mal tomado é o aparecimento de vermelhidão na pele,
além do odor desagradável, o risco de aparecimento de piolhos e sarna, micoses,
seborréia, infecções urinárias e corrimento vaginal nas meninas.
O banho é importantíssimo e é indispensável à saúde do corpo. O banho de duche
é o mais econômico, o mais prático e o mais higiênico. Depois do banho, certifica-te que
estejam bem limpos e secos os espaços entre os dedos, virilhas, ouvidos, nariz e outras
dobras.
Inúmeras doenças, principalmente da pele, dermatoses, impetigo, larva geográfica
e micose de praia, por exemplo, decorrem de falta de higiene. O cheiro do corpo pode
afetar o relacionamento social, o banho diário utilizando-se uma escova para escovar as
axilas
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com espuma de sabão e a aplicação de um desodorante comum ao local, após o banho, é


talvez a melhor solução para se evitar o mau cheiro axilar.
Para o mau hálito são apontadas causas variadas, como refluxos do estômago que
alcançam a garganta, inflamação das gengivas, simples presença de alimentos
envelhecidos retidos entre os dentes, cárie dentária e também às amígdalas que, mesmo
que estejam sadias, em alguns casos têm uma estrutura que facilita a retenção de resíduos.
A pessoa deve procurar junto aos profissionais em cada área a possível causa do
problema. O cabelo, independentemente do estilo, deve estar sempre limpo e bem cortado,
e a barba feita. Barba e cabelos crescidos e sujos geram, além de mau cheiro, coceiras
devidas à foliculite e a parasitas do couro cabeludo.
Após um dia de suor e poeira, tomar um bom banho lavando bem a cabeça. O
aperto de mão quando esta está suada, suja e pegajosa e as unhas dos dedos estão
crescidas e abrigam sujeira, causa repulsa.

BANHO NO LEITO

Os hábitos relacionados ao banho, como frequência, horário e temperatura da água,


variam de pessoa para pessoa. Sua finalidade precípua, no entanto, é a higiene e limpeza da
pele, momento em que são removidas células mortas, sujidades e microrganismos aderidos à
pele.
Os movimentos e a fricção exercidos durante o banho estimulam as terminações
nervosas periféricas e a circulação sangüínea. Após um banho morno, é comum a pessoa
sentir-se confortável e relaxada. A higiene corporal pode ser realizada sob aspersão
(chuveiro), imersão (banheira) ou ablusão (com jarro banho de leito).
O autocuidado deve ser sempre incentivado Assim, deve-se avaliar se o paciente
tem condições de se lavar sozinho. Caso seja possível, todo o material necessário à higiene
oral e banho deve ser colocado na mesa-de-cabeceira ou carrinho móvel do lado da cama, da
forma que for mais funcional para o paciente.
A enfermagem deve dar apoio, auxiliando e orientando no que for necessário. Para
os pacientes acamados, o banho é dado no leito, pelo pessoal de enfermagem. Convém
ressaltar que a grande maioria deles considera essa situação bastante constrangedora, pois a
incapacidade de realizar os próprios cuidados desperta sentimentos de impotência e
vergonha, sobretudo porque a intimidade é invadida.
A compreensão de tal fato pelo profissional de enfermagem, demonstrada ao prover
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os cuidados de higiene, ajuda a minimizar o problema e atitudes como colocar biombos e


mantê-lo coberto durante o banho, expondo apenas o segmento do corpo que está sendo
lavado, são inegavelmente mais valiosas do que muitas palavras proferidas.
O banho no leito, como qualquer outro procedimento, requer prévio planejamento e
organização dos materiais e roupas da unidade - considerando as especificidades do
paciente. Inicialmente, retirar o cobertor do leito do paciente, dobrá-lo e inseri-lo entre os
lençóis e colcha limpos, devidamente organizados na ordem de utilização. Para facilitar a
tarefa, solicitar ou trazer o paciente o mais próximo da borda da cama.
Antes de iniciar o banho, elevar um pouco a cabeceira da cama, para evitar que o
paciente aspire líquido. Tradicionalmente, costuma-se lavar primeiro o rosto, braços, região
ventral, membros inferiores, dorso e genitais, contudo é importante que o profissional de
enfermagem avalie o estado geral do paciente e estabeleça a melhor maneira de prestar o
cuidado, sempre lembrando que a higiene deve ser realizada da região mais limpa para a
mais suja, evitando-se levar sujidade e contaminação às áreas limpas.
Ao se posicionar o paciente de lado, para lavar o dorso, habitualmente se realiza
uma massagem de conforto para ativar a circulação local. Quando do banho, expor somente
um segmento do corpo de cada vez, lavando-o com luva de banho ensaboada, enxaguando-o
- tendo o cuidado de remover todo o sabão - e secando-o com a toalha de banho. Esse
processo deve ser repetido para cada segmento do corpo.
A secagem deve ser criteriosa, principalmente nas pregas cutâneas, espaços
interdigitais e genitais, base dos seios e do abdome em obesos - evitando a umidade da pele,
que propicia proliferação de microrganismos e pode provocar assaduras. Procurando
estimular a circulação, os movimentos de fricção da pele devem preferencialmente ser
direcionados no sentido do retorno venoso.
Na higiene íntima do sexo feminino, a limpeza deve ser realizada no sentido ântero-
posterior; no masculino, o prepúcio deve ser tracionado, favorecendo a limpeza do meato
urinário para a base da glande, removendo sujidades (pêlos, esmegma, urina, suor) e
inibindo a proliferação de microrganismos.
A seguir, recobrir a glande com o prepúcio. Durante todo o banho o profissional de
enfermagem deve observar as condições da pele, mucosas, cabelos e unhas do paciente,
cuidando para mantê-lo saudável.
Ao término do banho, abaixar a cabeceira da cama e deixar o paciente na posição
em que se sinta mais confortável, desde que não haja contra-indicação. Avaliar as
possibilidades de colocá-lo sentado na poltrona. Providenciar o registro das condições do
paciente e de suas
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reações.

CABELOS

A boa higiene de uma pessoa hospitalizada se reflete na limpeza dos cabelos e do couro
cabeludo, na limpeza de todo o corpo e na higiene íntima. A cavidade oral e a limpeza das
gengivas, prótese e dos dentes também é fundamental.

Finalidade

A lavagem dos cabelos é um procedimento de extrema importância no plano


assistencial aos pacientes e na transmissão de microorganismos. As medidas de higiene
cobrem várias necessidades físicas básicas que os pacientes são, normalmente, incapazes de
satisfazerem sozinhos. É de responsabilidade dos profissionais de enfermagem incluir na
avaliação a higiene corporal dos pacientes, de forma a prestarem à assistência da prática de
hábitos rotineiros de higiene quando o paciente for incapaz de realizá-lo.
Frequentemente, os doentes se sentem preocupados com os odores desagradáveis,
um motivo que torna a boa higiene essencial ao indivíduo doente. A sensação de limpeza e
frescor melhora seu estado de ânimo. O cuidado com os cabelos dos pacientes é um dos
elementos que promovem a sensação de conforto por estar vinculado a sua aparência pessoal.
Ressaltando a higiene do cabelo, pois o cabelo é a moldura do rosto dos pacientes.

Sendo que na higienização dos cabelos podemos:

 Promover a limpeza dos cabelos e couro cabeludo;


 Proporcionar conforto ao paciente;
 Estimular a circulação do couro cabeludo;
 Evitar o aparecimento de caspa, pedículos e infecções.

Devem estar sempre lavados (duas vezes por semana no mínimo) e penteados.
Devem ser cortados regularmente. Nos cabelos acumulam-se poeiras e gorduras que
precisam ser eliminadas. É sempre agradável observarmos cabelos limpos, brilhantes,
cheirosos e bem cortados. Os cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a
multiplicação de piolhos.
OBS: Quando falamos em higiene, não podemos esquecer que tudo em nossa
volta precisa de cuidados para manter-se limpo e organizado só assim terá uma vida mais
saudável. Entre todas essas ações de cuidados com a higiene, o ministério da saúde,
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especifica cada uma delas como: Higiene da mulher; Higiene da criança, primeira
infância, segunda infância, terceira infância; Higiene na adolescente; Higiene dos idosos.

HIGIENE NO LOCAL DE TRABALHO

A higienização do local de trabalho deve ser completa e constante para impedir a


contaminação, levando a proliferação e/ou agravo de doenças transmissíveis; retirando além
de ácaros e poeiras, os microorganismos presentes no ambiente de trabalho; e evitando,
ainda, ratos, baratas e aranhas.
A higiene do local deve ser feita com produtos de limpeza sem cheiro forte, para
não gerar alergias ou incomodo aos pacientes; de maneira planejada e eficaz para melhor
aproveitamento do tempo; sem invadir o espaço dos presentes ou gerar qualquer tipo de
conflito com os mesmos. Manter o ambiente arejado e com iluminação solar são ações
que não possuem custo e auxiliam na higienização do espaço físico.

SAÚDE DO TRABALHADOR

Sabemos que adequadas condições de trabalho são essenciais à preservação e


manutenção da saúde física e mental. Portanto, a discussão do tema saúde e trabalho deve
necessariamente considerar as relações existentes entre o homem que trabalha e o
ambiente onde exerce sua atividade.
Ao longo do tempo, esse ambiente sofreu modificações, do mesmo modo que as
relações de trabalho. Atualmente, a evolução técnico-científica exige do trabalhador maior
habilitação para o exercício de suas atividades, colocando-o diante da competição pelo
mercado de trabalho. Além disso, a crescente expectativa de lucros por parte dos
empresários aumentou significativamente a exploração da força de trabalho, piorando as
condições de vida e trabalho.
A compreensão da idéia de que as condições de trabalho estão subordinadas à
expectativa de obtenção de lucros facilita o estudo do meio ambiente de trabalho, espaço
onde os trabalhadores sofrem as conseqüências dos baixos investimentos em medidas de
prevenção e controle individuais e coletivos.
A compreensão da idéia de que as condições de trabalho estão subordinadas à
expectativa de obtenção de lucros facilita o estudo do meio ambiente de trabalho, espaço
onde os trabalhadores sofrem as conseqüências dos baixos investimentos em medidas de
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Hoje, a inter-relação entre as áreas de saúde, meio ambiente e educação tem


contribuído para as discussões que envolvem a qualidade devida do trabalhador. Nesse
sentido, algumas organizações têm investido na realização de cursos de humanização do
serviço, em ações voltadas para a melhoria das relações entre os trabalhadores, redução do
estresse e fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletiva.
O que devemos lembrar é que essas medidas não são benefícios graciosamente
oferecidos pelos empregadores. Cada conquista obtida envolve lutas e um jogo de forças
entre o Estado, as empresas e a sociedade civil, organizada em sindicatos e associações. É
um direito conquistado. Além disso, você, trabalhador (a), não pode perder de vista que, por
mais que tenham ocorrido mudanças, ainda há muito a ser corrigido.
Como profissional da área de saúde, faz-se necessária sua compreensão acerca do
controle dos agentes físicos, biológicos e químicos fundamental para a garantia da saúde.
Há como discutir esse assunto sem tentar explicar, mesmo que de forma breve, as razões
que levam os empregadores a menosprezar as medidas de prevenção e controle da saúde
de seus trabalhadores?
Após refletir sobre a relação trabalho e saúde, como é o dia-a-dia enfrentado
pelos profissionais de enfermagem nos serviços de saúde? Será que seus direitos têm sido
garantidos e a legislação, cumprida?
Por exemplo, já pensou a respeito do pagamento da insalubridade? Vale a pena
nos submetermos a um trabalho que nos tira o que temos demais precioso, nossa saúde,
em troca de um percentual a mais no salário? É claro que não! Entretanto, muitos desses
trabalhos considerados insalubres devem ser realizados.
Porém, queremos trazer para reflexão a idéia de que muitas das condições
insalubres às quais os trabalhadores brasileiros estão submetidos poderiam ser eliminadas
com investimentos em tecnologias mais avançadas. Mais uma vez, deparamos com a
estreita relação entre trabalho, meio ambiente e saúde, que precisa ser melhor
compreendida.
O profissional possui responsabilidades que se referem tanto às questões ligadas
à própria condição de trabalho quanto à identificação de problemas relacionados à saúde
do trabalhador, à vigilância sanitária e aos serviços de saúde das empresas.
A lesão por esforços repetitivos, os níveis de ruídos dos equipamentos, o uso de
produtos tóxicos, a falta de investimentos na adoção de certas tecnologias disponíveis no
mercado que poderiam reduzir os riscos de doenças e a não melhoria das condições do
ambiente de trabalho continuam sendo uma realidade.
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Os trabalhadores precisam conscientizar-se das responsabilidades que devem ser


cobradas dos governos e das empresas que desobedecem às normas e às políticas de
preservação do meio ambiente e de saúde do trabalhador. Tais políticas como a Política
Nacional de Saúde do Trabalhador, por exemplo, são resultado de movimentos sociais
que, de forma organizada, procuram identificar o descumprimento de determinadas
normas e políticas e influenciar a adoção de estratégias que favoreçam a sociedade, em
geral, e os trabalhadores, em particular.
O objetivo das lutas que cada organização social busca empreender é a melhoria
do acesso do homem a alternativas mais adequadas no trato da questão da saúde e do
meio ambiente. Chamamos a atenção, no entanto, para o fato de que a principal questão a
ser discutida não é simplesmente a existência de normas, mas se estas são ou não
respeitadas ou cumpridas. Cada um de nós deve compreender a seriedade requerida pelo
assunto.
Apesar de existir uma política geral de saúde do trabalhador, em vista da
dimensão territorial do país e das características políticas, sociais, econômicas, culturais e
de desenvolvimento de cada região e ou estados uns são mais industrializados, como São
Paulo; outros, mais agrícolas há significativas diferenças que impossibilitam comparar a
situação de saúde dos trabalhadores nos diferentes estados brasileiros.
Para melhor entendimento, procure conhecer os dados relativos ao seu estado e
ou município e tente sugerir ações que possam ser implementadas para a melhoria do
quadro. Uma das dificuldades que certamente você encontrará é o fato de que, muitas
vezes, os dados oficiais não correspondem à realidade, pois várias doenças profissionais
sequer são notificadas.
Esse problema, a subnotificação, é gravíssimo porque, além de demonstrar a
insensibilidade e ou desconhecimento daqueles que deixam de fornecer informações,
revela que muitos ignoram ou desconsideram que a elaboração de um planejamento
adequado depende do fornecimento de dados reais. Há muitas razões que justificam a
existência da sub-notificação.
Grande parte dos trabalhadores brasileiros, por exemplo, não possui carteira
assinada e geralmente desconhece seus direitos. Quando sofre uma doença profissional, não
tem nenhum tipo de proteção. E o que o auxiliar de enfermagem pode fazer frente a essa
situação?
Primeiramente, precisa saber que essa questão é tão importante que mereceu, por parte do
Ministério da Saúde, a criação do Programa de Saúde do Trabalhador cujo objetivo é a
promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do trabalhador, atuando com
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Os trabalhadores precisam conscientizar-se das responsabilidades que devem ser


cobradas dos governos e das empresas que desobedecem às normas e às políticas de
preservação do meio ambiente e de saúde do trabalhador. Tais políticas como a Política
Nacional de Saúde do Trabalhador, por exemplo, são resultado de movimentos sociais
que, de forma organizada, procuram identificar o descumprimento de determinadas
normas e políticas e influenciar a adoção de estratégias que favoreçam a sociedade, em
geral, e os trabalhadores, em particular.
O objetivo das lutas que cada organização social busca empreender é a melhoria
do acesso do homem a alternativas mais adequadas no trato da questão da saúde e do meio
ambiente. Chamamos a atenção, no entanto, para o fato de que a principal questão a ser
discutida não é simplesmente a existência de normas, mas se estas são ou não respeitadas
ou cumpridas. Cada um de nós deve compreender a seriedade requerida pelo assunto.
Apesar de existir uma política geral de saúde do trabalhador, em vista da
dimensão territorial do país e das características políticas, sociais, econômicas, culturais e
de desenvolvimento de cada região e ou estados uns são mais industrializados, como São
Paulo; outros, mais agrícolas há significativas diferenças que impossibilitam comparar a
situação de saúde dos trabalhadores nos diferentes estados brasileiros.
Para melhor entendimento, procure conhecer os dados relativos ao seu estado e
ou município e tente sugerir ações que possam ser implementadas para a melhoria do
quadro. Uma das dificuldades que certamente você encontrará é o fato de que, muitas
vezes, os dados oficiais não correspondem à realidade, pois várias doenças profissionais
sequer são notificadas.
Esse problema, a subnotificação, é gravíssimo porque, além de demonstrar a
insensibilidade e ou desconhecimento daqueles que deixam de fornecer informações,
revela que muitos ignoram ou desconsideram que a elaboração de um planejamento
adequado depende do fornecimento de dados reais. Há muitas razões que justificam a
existência da sub-notificação.
Grande parte dos trabalhadores brasileiros, por exemplo, não possui carteira
assinada e geralmente desconhece seus direitos. Quando sofre uma doença profissional, não
tem nenhum tipo de proteção. E o que o auxiliar de enfermagem pode fazer frente a essa
situação?
Primeiramente, precisa saber que essa questão é tão importante que mereceu, por
parte do Ministério da Saúde, a criação do Programa de Saúde do Trabalhador cujo
objetivo é a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do trabalhador,
atuando com
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vistas a:
-intervir na realidade atual, modificando-a por meio de ações voltadas para o
investimento na qualificação dos processos de trabalho;
-melhorar as relações que ocorrem no ambiente de trabalho, investindo em
recursos humanos, qualificando o profissional, melhorando as relações interpessoais e
reduzindo o estresse físico e mental;
-orientar a adoção de medidas que promovam a redução da incidência de acidentes
de trabalho e doenças ocupacionais;
-adotar medidas de orientação ao trabalhador, às empresas e à sociedade em
geral. A indagação sempre feita em situações como esta é: a quem compete agir? A ação
compete a todos, no limite exato de suas responsabilidades sociais, legais e compromisso
ético:
-compete ao Estado: - porque é responsável pela assistência médica ao doente e
àquele que sofreu acidente no trabalho, por meio do devido atendimento na rede pública
de saúde;
-compete às empresas: – que devem estabelecer as condições necessárias à
existência de um ambiente de trabalho com condições sanitárias adequadas e desenvolver
ações que objetivem a criação de um ambiente mais humanizado, de respeito e
compromisso com a qualidade de vida de seus trabalhadores, incluindo-se a manutenção
dos serviços de saúde e a responsabilidade pelos danos causados à saúde do trabalhador;
-compete aos sindicatos: - que devem conscientizar os trabalha-dores sobre os
direitos, bem como pressionar setores do governo e da classe empresarial para que
cumpram sua responsabilidade;
-compete ao trabalhador: - exigir as condições mínimas necessárias ao
desenvolvimento de suas atividades, de modo a garantira manutenção de sua saúde, e se
dispor a participar de programas de capacitação;
-compete a todos: - estar atentos às situações de descumprimento legal e exigir
que os órgãos competentes assumam suas responsabilidades.

A busca de qualidade de vida no trabalho


Esse aspecto passa, necessariamente, por uma nova forma de olharas empresas e
seus trabalhadores. França, referindo-se ao enfoque biopsicossocial que deve nortear essa
nova realidade, afirmam que no contexto do trabalho esta abordagem pode ser associada à
ética da condição humana a qual busca desde a identificação, eliminação, neutralização ou
controle dos riscos ocupacionais observáveis no ambiente físico, padrões de relações de
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trabalho, carga física e mental requerida para cada atividade, implicações políticas e
ideológicas, dinâmica da liderança empresarial e do poder formal e informal até o
significado do trabalho em si, relacionamento e satisfação.
O enfermeiro e o auxiliar de enfermagem do trabalho devem estar atentos para
que sua atuação não se restrinja as ações de prevenção de atendimentos a quem sofre
acidentes e ou apresenta doenças relacionadas à ocupação.
Esses profissionais precisam ver-se como indispensáveis no processo de
modernização das empresas, motivando-as a implementar programas que busquem a
humanização e melhoria das relações de trabalho, entendendo que prevenção,
manutenção, promoção e recuperação da saúde dependem de investimentos que valorizem
os aspectos humanos, do envolvimento de todos e do comprometimento com o
crescimento harmônico dos recursos humanos o que, conseqüentemente, trará melhor
qualidade de vida no ambiente profissional.

ENFERMAGEM: TRABALHADOR DA SAÚDE

Ao cuidar de seus clientes, os integrantes da equipe de enfermagem devem


também preocupar-se com os cuidados necessários à preservação de sua própria saúde, seja
na realização de técnicas de acordo com o preconizado, seja exigindo dos responsáveis às
condições necessárias para tal, uma vez que são bastante suscetíveis a situações de risco e
acidentes.
Assim, devem exigir um tratamento digno, pois têm o direito de ser devidamente
capacitados para o exercício de suas atividades, bem como receber acompanhamento e
controle de suas condições de saúde, e equipamentos de proteção individual (máscaras,
luvas, aventais, calçados, sapatilhas, óculos, lençóis, etc.) necessários ao desenvolvimento
do trabalho o que não pode ser negligenciado.
Como conseqüências de nossa especificidade de trabalho, corremos o risco de vir
a ter os seguintes problemas.

ACIDENTES OCUPACIONAIS

Acidentes com material pérfuro-cortante


Os profissionais devem ser orientados quanto aos diversos riscos no manuseio desses
materiais, tendo em vista os riscos aí envolvidos e o descaso quanto ao seu manuseio e
eliminação. Exemplo: corriqueiramente, vemos profissionais reencaparem às agulhas após
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sua utilização, o que é completa-mente incorreto.

Contato com produtos químicos


Mais acentuado no ambiente hospitalar, seja durante o manuseio de medicamentos que
acabam sendo inalados quando de seu preparo, seja pelo contato com produtos utilizados
em desinfecção, esse fato igualmente não recebe a devida atenção.

Contato com secreções e eliminações


A probabilidade de adquirir uma doença infecto-contagiosa representa sério problema entre
os profissionais de saúde. Para sua minimização, as instituições devem dar especial atenção
aos programas de educação continuada, vacinação, monitoramento periódico da
incorporação de novos hábitos e fiscalização da utilização dos equipamentos de proteção
individual.

“Um ambiente ideal é o diferencial na recuperação dos doentes.”

Florence Nightingale

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