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Relatório parcial do projeto da zona de

produção de água para o município


Plácido de Castro (AC)

Nome dos componentes: Rafael Peres, Rafael Briato e Tiago Reimann


Data: 27/04/2023
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar de forma clara e sucinta o
relatório de dimensionamento do sistema de adutora de captação superficial para o
município de Plácido de Castro. Sendo o Rio Abunã a fonte de coleta de água, e
através do sistema de elevatória será conduzida a água para a estação de tratamento.
Após a definição do município, calculou-se a projeção populacional com intuito
de garantir que o sistema dimensionado seja suficiente para os próximos 20 anos.
Ainda, com o fator de consumo e o coeficiente do dia de maior consumo, foi possível
determinar a vazão de adução necessária para o dimensionamento do sistema
elevatório.
O Rio Abunã é um curto e caudaloso curso de água amazônico, que forma
quase toda a fronteira norte entre Bolívia (departamento de Pando) e Brasil (estados
de Acre e Rondônia).
Com os dados da Estação de Plácido de Castro, traçou-se a curva de
permanência a fim de verificar se a vazão disponível fosse suficiente para sua
captação, atentando-se para as prescrições da ANA (Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico), órgão responsável pela implementação da gestão dos recursos
hídricos brasileiros.
Figura 1 - Município Plácido de Castro
2 MATERIAIS E MÉTODOS
• Cálculo da projeção populacional para 20 anos realizado através de 3 métodos
matemáticos: logístico, geométrico e linear, sendo adotado o mais adequado;

• Cálculo da vazão da sucção até a ETA;


• Definição do material do conduto e o dimensionamento das tubulações de
recalque e sucção por meio da fórmula de Bresse; encontra-se os respectivos
diâmetros;

• Verificação das velocidades máxima e mínima nas tubulações, da sucção ao


recalque;
• Cálculo das perdas de cargas;
• Cálculo da altura manométrica;
• Escolha do conjunto motor-bomba que supra a altura manométrica e a vazão
disponíveis no sistema;
• Informações da potência da bomba segundo a fabricante (gráfico);
• Verificação da ocorrência ou não de cavitação.

2.1 Características do município


Localizada no estado do Acre, Plácido de Castro é uma cidade que fica à
esquerda da margem do Rio Abunã, que define a fronteira entre Brasil e Bolívia.
• 28,41% das famílias não tem canalização de água no domicílio (IBGE, 2010)
• 14,89% do esgoto é coletado e 0,00% do esgoto coletado é tratado (SNIS,
2020)
Figura 2 - Plácido de Castro

Figura 3 - Características
2.2 Representação em planta do local e perfil do terreno e da adutora proposta.
Figura 4 - Sistema Elevatório

2.3 Adução de água bruta

2.3.1 Projeção Populacional


A estimativa populacional deu-se por meio de métodos matemáticos, aritméticos,
geométricos e de curva logística. Para a realização dos cálculos, foram obtidos dados
populacionais históricos da cidade para os anos de 2001, 2011 e 2021,
propositalmente igualmente espaçados para possibilitar o cálculo de curva logística,
em 10 anos de diferença para obter uma previsão mais assertiva.
Do método aritmético utilizou-se:

P2 −P0
ka = & P = P2 + k a . (t − t 2 )
t2 −t0
Onde kₐ é a taxa de crescimento linear; P2 a população no tempo t2; P0 a
população no tempo t0; e P é a previsão para um tempo t (superior a t2).
Do método geométrico (crescimento exponencial):

Onde 𝑘𝑔 é a taxa de crescimento geométrico; P2 a população no tempo t2;


P0 a população no tempo t0; e P é a previsão para um tempo t (superior a t2).
Do método de curva logística:

Onde K é a taxa de crescimento assintótico; P0, P1 e P2 são


correspondentes aos tempos t0, t1 e t2, e igualmente espaçados (isto é, t1 – t0 = t2
– t1 = d) e deve atender às seguintes condições:
• Condição 1: P12 > P0 × P2
• Condição 2: 𝑃0 < 𝑃1 < 𝑃2 (população crescente)
• Condição 3: 𝑡1 − 𝑡0 = 𝑡2 − 𝑡1 (tempos de dados igualmente espaçados)

Após a obtenção das populações estimadas dos 3 métodos, são analisados


os resultados a fim de encontrar o mais coerente com o que se espera para a
localidade, ou feita uma média entre os valores aceitáveis, resultando em um valor
aproximado.
A projeção adotada para a estimativa foi de 20 anos, ou seja, para o ano de
2043.

2.3.2 Estimativa da vazão de adução


A vazão calculada foi dada através da equação abaixo a seguir.
𝐾1 × 𝑃 × 𝑞
𝑄𝑎 = ( + 𝑄𝑒𝑠𝑝) × 𝐶𝑒𝑡𝑎
86400
Parâmetros adotados:
Tabela 1 - Parâmetros iniciais

Coeficiente do dia de maior consumo ( K₁ ) 1,1


População Abastecida ( P ) 26066 hab.
Consumo per capita ( q ) 200 L / hab. x dia
Fator de consumo da ETA ( 𝑄 ) 0 L/s
Fator de consumo da ETA (𝐶 ) 1,1

2.3.3 Estudo hidrológico


Para a viabilização da captação de água, foi verificada a vazão máxima
outorgável junto ao orgão regularizador responsável, a Agência Nacional de Águas e
Saneamento Básico (ANA). Para tanto, a disponibilidade hídrica outorgável do Rio
Abunã do estado do Acre, por se tratar de águas internacionais, está limitada em 70%
da Q95, ou seja, 70% da vazão que é superada em 95% do tempo. Ainda, foi
confeccionada a curva de permanência com os dados obtidos da estação Plácido de
Castro para obter os dados de vazões.

2.3.4 Captação
Para a captação de água, está previsto a instalação de uma adutora por
recalque para conduzir a água até a estação de tratamento, onde localiza-se em um
local mais elevado, conforme ilustra imagens abaixo do perfil de elevação.
Figura 5 - Perfil de Elevação - Recalque
Figura 6 - Perfil de Elevação - Sucção

Embora o sistema elevatório tenha que vencer essa diferença de nível nesse
primeiro momento, posteriormente, para a distribuição de água aos consumidores,
será facilidado com sistema de adutoras por gravidade.
2.3.5 Dimensionamento da adutora de água bruta

Para o diâmetro da tubulação recorreu-se à fórmula de Bresse:


𝐷 = 𝐾√𝑄
Sendo a constante K variável entre 0,7 a 1,3 e está diretamente relacionado
ao custo de material, à mão-de-obra, a operação e manutenção do sistema. Quanto
maior o valor de K, maior a velocidade de escoamento do fluído pela tubulação, ou
seja, está diretamente relacionado ao ônus do sistema elevatório. Já a variável Q
compreende-se a vazão estimada em m³/s para abastecer a população.
Ainda, para o dimensionamento da tubulação de sucção, adota-se um diâmetro
comercial imediatamente superior ao diâmetro de recalque.
2.3.6 Verificação das velocidades
Inicialmente, é calculado as velocidades da tubulação, sendo divididos em 2
𝑄 𝑄
trechos: sucção e recalque. Formula para o cálculo da velocidade: 𝑉 = = (𝜏 × 𝑑²)/4.
A partir da velocidade obtida é verificado os requisitos mínimos e máximos pelos
parâmetros destacados abaixo:
• Velocidade de Sucção
Tabela 2 - Velocidade máxima de sucção

Tabela 3 - Velocidade mínima de sucção

• Velocidade de Recalque
Tabela 4 - Velocidade máxima de recalque

2.4 Estação elevatória


A escolha do conjunto elevatório é realizada através do catálogo de um
fabricante, onde escolhe-se um equipamento que satisfaça a vazão definida e a altura
manométrica calculada. Atenta-se para o conjunto motor-bomba ter um ponto de
funcionamento e um rendimento razoável. Foi utilizado o catálogo da fabricante
Etanorm e a escolha da bomba não se dá de maneira única, pois existem diversos
modelos atendem a necessidade.
2.4.1 Cálculo da altura manométrica
A altura manométrica compreende-se como a soma do desnível geométrico
(𝐻𝑔) e a perda de carga total (∆ℎ).
2.4.2 Cálculo das perdas de carga
Inicialmente, analisa-se os acessórios utilizados no sistema elevatório para
estimar o comprimento equivalente e o comprimento real da tubulação. A partir disso,
encontra-se a perda de carga unitária (J) por meio da fórmula de Hazen-Williams para
calcular a perda de carga:
10,65 × 𝑄1,85
𝐽 = 1,85
𝐶 × 𝐷4,87
Após calculado a perda de carga unitária, é multiplicado pelo comprimento real
da tubulação, obtendo assim a perda de carga total da tubulação de recalque (Δhr).

2.4.2.1 Perda de carga no recalque


Buscou-se traçar uma tubulação de maneira a utilizar somente o necessário
de peças tendo em vista o menor comprimento, para uma máxima elevação.
2.4.2.2 Perda de carga na sucção
Para a tubulação de sucção é traçada de forma mais curta possível e utilizado
poucas peças especiais, assim evitando o fenômeno de cavitação, ocorre quando a
pressão absoluta na entrada da bomba se reduz a valores menores que a pressão de
vapor da água.
2.4.2.3 Perda de carga total e altura manométrica
A perda de carga total na tubulação se dá pela fórmula: ∆ℎ𝑡 = ∆ℎ𝑠 + ∆ℎ𝑟.
2.4.3 Escolha do conjunto elevatório
A escolha da bomba adequada é feita intuitivamente por meio de gráficos que
relacionam a altura manométrica e a vazão calculada. Sendo analisadas as seguintes
características: diâmetro de entrada e saída, capacidade de vazão, altura geométrica,
rotações por minuto e eficiência. Os critérios buscaram a melhor eficiência, menor
rotação por minuto, diâmetros próximos do projeto e vazão superior a necessária,
além de suportar a altura geométrica requerida.

2.4.3.1 Ponto de funcionamento do sistema e conjunto motobomba


A partir dos dados coletados do manual do fabricante para determinar a
eficiência bomba é calculado a potência da bomba utilizando a fórmula a seguir:
𝑦 . 𝑄 . 𝐻𝑚
𝑃𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 (𝑐𝑣) = 75 . 𝑛𝑏
2.4.4 Verificação da cavitação (NPSH)
Para verificação da cavitação é preciso determinar o NPSH disponível e
compara com o NPSH requerido. Ainda, a fim de diminuir o risco de cavitação é
utilizado um fator de segurança, sendo NPSH disponível − 0,50 > NPSH requerido.
NPSH requerido é obtido nos gráficos disponibilizados no catalogo do
fabricante.
Já o NPSH disponível, calcula-se a partir da equação: 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙 =
𝑃𝑎 − 𝑃𝑣
− ℎ𝑠 − 𝛥ℎ𝑠.
𝛾
Onde a pressão barométrica (Pa/ɣ) para locais com altitude entre 0 e 2000 m
é utilizado a fórmula abaixo:
𝑃𝑎 760 − 0,081ℎ
= 13,6 × ( ) (𝑚. 𝑐. 𝑎)
𝛾 1000
E para a pressão de vapor da água (Pv/ɣ) é dada pela tabela abaixo:

Tabela 5 - Pressão de vapor da água em função da temperatura

2.5 Verificação da pressão na tubulação de recalque


Para verificar a pressão na tubulação faz-se o uso da fórmula de Bernoulli:
𝑉1² 𝑃1 𝑉2² 𝑃2
𝑧1 + + = z2 + + + 𝛥ℎ.
2× 𝑔 𝛾 2× 𝑔 𝛾
P1
Porém foi utilizada a equação de Bernoulli simplificada: = z2 − z1 + ∆H.
ʎ

𝑉1² 𝑉2² 𝑃2
Considerando: = e = 0.
2× 𝑔 2× 𝑔 𝛾

3 RESULTADOS
3.1 Adução de água bruta

3.1.1 Projeção Populacional


Fora desenvolvido em Excel uma tabela para auxílio de cálculo conforme os métodos
propostos, conforme as tabelas abaixo:
Tabela 6 - População estimada pelo método aritmético
Método Aritmético:
P2 (população) 20.147
T2 (tempo P2) 2021
P0 (população inicial) 15.503
T0 (tempo P0) 2001
ka 232,2
Ano estimativa: 2043
População estimada: 25.255 habitantes

Tabela 7 - População estimada pelo método geométrico


Método Geométrico:
P2 (população) 20.147
T2 (tempo P2) 2021
P0 (população inicial) 15.503
T0 (tempo P0) 2001
kg 0,005689732
Ano estimativa: 2043
População estimada: 26.877 habitantes

Pode-se observar que o método aritmético resultou em uma quantidade mais baixa
do que o geométrico, apesar de não muito distinta. Quanto ao método de curva
logística, não foi possível obter um resultado pois os dados históricos populacionais
não atendiam à condição 1 ( P12 > P0 × P2 ), resultando em erro ao calcular o
coeficiente “a” e, portanto, inviabilizando o cálculo por este método.
O grupo optou por realizar uma média dos resultados obtidos a fim de
encontrar o valor mais coerente aos métodos utilizados, obtendo assim uma
população estimada para 2043 de 26.066 habitantes.
3.1.2 Estimativa da vazão de adução

Tabela 8 - Estimativa da Vazão

Vazão de adução (𝑄𝑎 ) 73,01 L/s


Vazão de adução ( 𝑄 ) 0,07 m³/s
3.1.3 Estudo hidrológico

Figura 7 -Vazões
Curva de Permanência
Percentil Vazão Curva de Permanência
95% 14,471 350
90% 18,253
85% 22,431
300
80% 26,387
75% 30,4765
250
70% 35,713
65% 42,045
Vazão (m³/s)

60% 49,2192 200

55% 57,688
50% 71,341 150
45% 87,3189
40% 109,8848 100
35% 143,463
30% 168,102 50
25% 194,9325
20% 216,7978 0
15% 244,048 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
10% 266,983 Tempo em que vazões são ingualadas ou superadas (%)
5% 287,969

3.1.4 Dimensionamento da adutora de água bruta


Tabela 9 - Diâmetro da Tubulação
3.1.5 Verificação das velocidades

Tabela 10 - Verificação das Velocidades

Diâmetro Nominal (Sucção) 400 mm


Material Transportado (Sucção) Suspensões siltosas
Tipo de Material Utilizado Aço
Velocidade de Sucção
Velocidade de Sucção ( 𝑉 𝑜) 0,58 m/s
Velocidade Máxima 1,50 m/s
Velocidade Mínima 0,30 m/s
Velocidade de Recalque
Velocidade de Reclaque ( 𝑉 𝑎 ) 1,03 m/s
Velocidade Máxima de Recalque 6,00 m/s

3.2 Estação elevatória

3.2.1 Cálculo da altura manométrica

Tabela 11 - Altura manométrica

Altura Manométrica ( ℎ𝑚 ) 12,65 metros

3.2.2 Cálculo das perdas de carga

Tabela 12 - Dados para cálculo de perdas de carga

Comprimento da Tubulação de Recalque ( ) 340 metros


Comprimento da Tubulação de Sucção ( ) 63 metros
Desnível Geométrico ( 𝐻𝑔 ) 11 metros
Desnível Geométrico até Sucção 1 metros
Coeficiente de Hazen-Williams (C) 125
3.2.2.1 Perda de carga no recalque
Tabela 13 - Comprimentos equivalentes no recalque
Comprimentos Equivalente de Recalque para Aço Galvanizado
Acessório Diâmetro Qtde. Comprimento Equivalente ( )
Registro de Gaveta Aberto 300 mm 2 4,2 metros
Válvula de Retenção 300 mm 1 23,6 metros
Curva de 45º 300 mm 1 2,2 metros
Curva de 90º R/D =1 300 mm 1 4,8 metros
Total Le 34,7 metros

Tabela 14 - Perda de carga de recalque

Perda de carga Unitária ( 𝐽 𝑎 ) 0,0055 m/m


Comprimento Virtual de Recalque ( 𝑉 𝑎 ) 375 metros
Perda de Carga de Recalque ( ∆ℎ 𝑎 ) 2,05 metros
3.2.2.2 Perda de carga na sucção
Tabela 15 - Comprimentos equivalentes sucção
Comprimentos Equivalentes Para Aço Galvanizado
Acessório Diâmetro Qtde. Comprimento Equivalente ( )
Válvula de pé com crivo 400 mm 1 102,8 metros
Curva de 90º R/D =1 400 mm 1 6,3 metros
Somatório Le 109,1 metros

Tabela 16 - Perda de carga de sucção

Perda de carga Unitária ( 𝐽 𝑜 ) 0,0013 m/m


Comprimento Virtual de Sucção ( 𝑉 𝑎 ) 172 metros
Perda de Carga de Sucção ( ∆ℎ 𝑜 ) 0,23 metros

3.2.2.3 Perda de carga total e altura manométrica


Tabela 17 - Perda de carga total

Perda de carga Total ( ∆ℎ 𝑜𝑎 ) 2,283 metros

Tabela 18 - Altura manométrica

Altura Manométrica ( ℎ𝑚 ) 13,28 metros

3.2.3 Escolha do conjunto elevatório


Modelo escolhido: Etanorm 200-150-315, n = 1160 rpm
Fabricante: KSB
Figura 8 - Gráfico de eficiência da bomba

Tabela 19 - Gráfico do NPSH Requerido

Figura 9 - Gráfico da Pontência


3.2.3.1 Ponto de funcionamento do sistema e conjunto motobomba
Tabela 20 - Potência do motor elétrico

Modelo: Etanorm 200-150, n = 1160 rpm

Rotação (n) 1160 rpm


Diâmetro Nominal da Boca de Recalque 400 mm

Diâmetro do Rotor 277 mm

Eficiência (nB) 81,5%

Peso específico da Agua (y) 1000 𝑘𝑔/𝑚³

Potencia da bomba (cv) 19,07 cv


Potência da bomba (Pb) 18,81 cv

Reserva de potência para acionamento do motor 10%

Potência do motor elétrico 20,69 hp

3.3 Verificação da cavitação (NPSH)

Tabela 21 - NPSH requerido

NPSH Requerido 1,84

Tabela 22 - NPSH disponível

Altitude do local da Instalação da Bomba: 126 metros


Pressão de vapor considerando água a: 30 ºC
Pressão Atmosférica (Pa/y) 10,20 metros
Pressão de vapor (Pv/y) 0,43 metros

NPSH Disponível 8,54

NPSHdisponível - 0,50m > NPSHrequerido


8,54 - 0,50m > 1,84
Observa-se que o NPSH requerido é menor que o NPSH disponível; ou seja,
não ocorre cavitação.
3.4 Verificação da pressão na tubulação de recalque

Tabela 23 - Pressão de cálculo

𝑃1
Pressão de Cálculo ( ) 0,128 MPa

4. CONCLUSÃO
De forma geral, conclui-se que a bomba escolhida é adequada para as
necessidades do sistema elevatório em questão. Sendo evitado o fenômeno de
cavitação e garantindo a captação de água para a população do município de
Plácidos de Castro.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS – ANA. Hidroweb: Sistemas de informações
hidrológicas. Disponível em: <http://hidroweb.ana.gov.br>. Acesso em: 27 abr. 2023.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12214: Projeto de
estação de bombeamento ou de estação elevatória de água – Requisitos. Rio de
Janeiro: ABNT, 2020.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo
Brasileiro. Rio de Janeiro: IBGE, 2023.

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