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Resumo de Filosofia da História – Fábio Jr

Prova N1 – 19/09/13

1) INTRODUÇÃO

O que é filosofia?
“A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo.” - Maurice Merleau-Ponty (1908-1961);
“A Filosofia é o que acontece quando uma prática se torna autoconsciente.” - Dicionário Oxford de Filosofia.
Filosofia: “formação do espírito crítico”; “formação da autonomia”; “método rigoroso de pensamento”;
“reflexão”; “questionamento”
Em suma, é uma atitude crítica (negativa e positiva) que desencadeia um processo constante de busca do
conhecimento.
Para a atitude crítica deve-se fazer uma suspensão de Juízo sobre tal coisa. A crítica filosófica exige dois tipos:
a) A atitude crítica negativa: é quando se fica no senso comum, ou simplismente falar sim ou não.
b) A atitude crítica positiva: é analisar os fundamentos do que já está estabelecido ou encontrar novos
parametros para trazer novas respostas/alternativas para tal postura/ideia.

O que é História da filosofia?


Ora,é o estudo dos processos do pensamento perante a história que se classificam em:
a) Antiga - valorização da razão;
b) Medieval - perda de crédito da razão (razão subordinada à fé);
c) Moderna – crise da metafísica e valorização do SH pela razão/ciência (empirismo/racionalismo = cientificismo);
d) Contemporânea – crise da razão científica (existencialismo/fenomenologia).

O que é Filosofia da História?


“Estudo sobre a dimensão temporal da existência humana como existência sócio-política e cultural; teorias do
progresso, da evolução e teorias da descontinuidade histórica; significado das diferenças culturais e históricas, suas
razões e consequências.” – Marilena Chauí
“Estudo filosófico da história humana e das tentativas de registrá-la (descrevê-la) e interpretá-la. (...) Há dois
principais sentidos: (1) progressão temporal dos eventos e atos humanos principalmente, mas não exclusivamente,
do passado; (2) disciplina ou atividade investigativa em que o conhecimento do passado humano é questionado.” -
The Cambridge Dictionary of Philosophy
Em suma, a filosofia da história aplica a postura crítica filosófica na história; é análise dos pressupostos e
fundamentos daquilo que constitui a História: qual seria sua essência, sua natureza, sentido, significado?

Destarte, a filosofia da história se divide em:


a) Filosofia Crítica da História:
a. Epistemologia da História: a História é uma Ciência?
b. Analítica (Esclarecimento de Ideias, Conceitos, Linguagem Histórica).
c. Questionamento Pressuposto: O que é ciência?
d. Foco de Análise: Estrutura da Investigação Histórica; História enquanto disciplina;
A Filosofia crítica da história volta-se a localizar a história no campo do conhecimento humano, isto é, qual é o lugar
da História no mapa do conhecimento? Onde ela está? Onde se encaixa? História é ciência? Preocupa-se mais com a
parte formal da ciência.

b) Filosofia Especulativa da História:


a. Aplicação de Conceitos à Realidade, tornando esta compreensível.
b. Inteligibilidade do processo histórico:
c. Dinamismo da História;
d. Leis dos acontecimentos;
e. Significados dos acontecimentos;
f. Objetivos/ Fins /Metas da História.
g. Estudo da ação humana ao longo do tempo, através da análise dos acontecimentos.
A Filosofia Especulativa da História volta-se aos próprios acontecimentos; ao dinamismo histórico; ao sentido, ao
significado da história enquanto um processo humano, ou seja, o ser humano caminha para algum lugar? Tem
angum destino? Tem finalidade, razão última para a existência? Preocupa-se mais com o objeto da história: o SH.

1.1 Filosofia Crítica da História

1.1.1 Filosofia e Ciência


Antes de estudarmos propriamente a filosofia da história se faz necessário sabermos a diferênça da filosofia e
ciencia. Ciência como Episteme é filosofia: busca os fundamento, essências da realidade.

Filosofia:
”A reflexão filosófica é radical, rigorosa e de conjunto. Radical (de raiz) porque busca explicitar os conceitos
fundamentais usados em todos os campos do pensar e do agir; rigorosa porque o filósofo deve dispor de método
claramente explicitado a fim de proceder com rigor, garantindo a coerência e o exercício da crítica. O filósofo não
simplesmente faz afirmações, precisa justificá-las com argumentos; de conjunto porque examina os problemas sob a
perspectiva de conjunto, relacionando os diversos aspectos entre si” - Dermeval Saviani
A filosofia tenta explicar a totalidades das ciências específicas. Trabalha com o porquê, os fundamentos das
ciências.

Ciência moderna:
Nasce ao determinar um objeto específico de investigação e ao criar um método pelo qual se fará o controle
desse conhecimento. Tem um como investigar. Cada ciência se torna então uma ciência particular, no sentido de ter
um campo delimitado de pesquisa e um método próprio.
As ciências são particulares na medida em que cada uma privilegia setores distintos da realidade: a física o
movimento dos corpos; a química, da sua transformação; a biologia, do ser vivo, etc. As ciências são também gerais,
no sentido de que as conclusões não valem apenas para os casos observados, e sim para todos os que a eles se
assemelham

A filosofia ainda se distingue da ciência pelo modo como aborda seu objeto: em todos os setores do
conhecimento e da ação, a filosofia está presente como reflexão crítica a respeito dos fundamentos desse
conhecimento e desse agir.
O filósofo se pergunga: O que é ciência? O que é método científico? O que é racionalidade científica? Como o
cientista alcança o conhecimento? Quais os critérios de coereência e aceitabilidade de teorias? Qual a validade de
descobertas e argumentações científicas? O método garante a racionalidade? Com isso se entra na Filosofia da
História.

1.1.2 História e Ciência


A filosofia se Pergunta: epistemologícamente, a história é uma ciência? Em que medida a História é ciência? Qual
o método da História? Em que medida a História é racional? Como o historiador alcança o conhecimento? Quais os
critérios de coerência e aceitabilidade das teorias históricas? Qual a validade das descobertas e argumentações
históricas?
Um lado dos estudiosos reduzem a história como ciência no paradigma positivista (empirismo indutivo)
principalmente com Hempel e Donagan que formam o senso comum. O nome positivismo advém das açõs possitivas
que eu observo das causas dos fatos.
1) O que é história? É o conjunto de fatos e acontecimentos do passado que mostram o caminhar do SH no
tempo e espaço. E é considerada ciência por ter uma sistematização, isto é, um objeto (fato) e um método
(explicação causal e objetividade) que oferece predições, preve o que pode acontecer com varios indivíduos/coisas
dadas as mesmas condições.
2) Que tipo de explicação é oferecida na história? Há explicações Históricas como conhecimento Histórico é a
explicação causal dos fatos e como Causalidade o conhecimento das Causas como leis gerais as quais são chamadas
de sociais, psicológicas, biológicas, físicas, etc.
3) Onde está a objetividade Histórica? A “Verdade Objetiva” reside na reconstrução exata, real, objetiva dos
fatos. Em última análise, segundo esta perspectiva há Afirmações Históricas e Enunciados Universais como Conteúdo
Empírico; Forma de condicional generalizante (Se A, então B); Regularidades; Verdadeiros; Confirmados por
Exemplos, poir isso o nome positivo.
Tendo em vista esse paradgima, o que está no centro da História, do processo histórico? Ora, são Seres
Humanos dotados de intenções e vontades, são imprevisiveis, etc. então se pergunta: É possível reduzir a História ao
modelo das ciências naturais?
Por isso há um outro lado dos estudiosos que criticam a posição positivista. A principal crítica é a Inadequação
Teórica Face à Natureza da Matéria Histórica (do objeto de investigação da História), pois a história refere-se ao SH,
sobre o passado humano, atividades humanas.
Críticas às explicações causais da história: Oakeshott : não dá pra universalizar pois o SH tem Caráter
singular e contínuo dos fatos históricos; Collingwood: Ação Humana Racional (conhecimento - ação do agente –
critério de inteligibilidade da ação). A ação racional não é visível, por isso não se pode prever o que cada indivíduo
pode pensar. Ele assegura que o pensamento do agente histórico não se pode ter acesso.
Respostas de Hempel a Oaekshott: Leis gerais são aplicáveis a acontecimentos singulares; A História
enquanto investigação deve ser descrita recorrendo-se a evidências e conceitos gerais. Noção de “continuidade” não
conduz a explicações causais
Respostas de Hempel e Donagan a Collingwood:
a) Hempel: Nem sempre a ação do agente histórico é racional; A racionalidade referida se aplica à esfera
individual e os historiadores discorrem sobre questões que vão além do individual. Isso é uma Lei
psicológica enquanto princípio metodológico, o que não se pode ter. Não importa oque um indivíduo
pensou, mas sim a percepção do contexto da ação,
b) Donagan: Conhecer as “razões do agente” constitui condição necessária, mas não suficiente das
explicações históricas; não haveria, portanto, explicação completa.
Diante disso as Conclusões inferidas do debate se tem que a Subordinação à lei não é condição suficiente de
uma explicação histórica; Talvez as generalizações históricas não sejam empíricas. Se as generalizações não são
empíricas, então são Generalizações “Nórmicas”. (Scriven), nem universal nem estatísticas, traduz o que se dá em
“condições normais”. Generalizações sem contra-exemplos e limitadas espaço-temporalmente. (Rescher e Helmer)
Generalizações aplicáveis a indivíduos determinados (disposições individuais). (Donagan).
Críticas à OBJETIVIDADE Histórica: A matéria da História está carregada de valor. A seleção dos fatos feita
pelo historiador é guiada por juízos de valor. Há problema tanto do historiador quanto o objeto de investigação, pois
ambos são seres humanos. Portanto, fica difícil ter certeza somente por fatos empíricos.
“Resposta Positivista”: Não há problema na seleção dos fatos; nem que tal seleção esteja imbuída de
valores; nas ciências físicas isso também ocorre – a objetividade é colocada em questão se há respostas diferentes à
mesma investigação. Mesmo no caso de respostas diferentes, pode-se defender a questão da complementação
explicativa.
Todavia, a simples redução da história ao modelo das ciências físicas abarca a complexidade da investigação
histórica? Depois disso, os críticos tem um conceito de história?
Em suma, a história é ciência, mas de forma particular e não positivista, ou melhor, é ciência humana, pois
é impossível relatar um fato sem por o mínimo de valor possivel.

Texto: DRAY, William H. Filosofia da História. Tradução de Octanny Silveira da Mota e Leonidas Hegenberg. 2. ed.
Rio de Janeiro: Zahar, 1977. Caps. II, III.

Dinamica do fichamento: dividir a sala em grupos, cada grupo fica com uma parte do fichamento

Capítulo II – Compreensão histórica


Tema: compreender a história na abordagem crítica para chegar a conclusão se a história é ou não ciência.
Objetivo: analisar, mostrar a discusão sobre a compreensão da história como ciência.
Os principais conceitos:
Explicação histórica: preocupa-se com o SH e suas ações, pode ser sociais ou individuais
Positivista: a explicação deve ser neutra em relação à matéria que se refere
Idealista: visão sobre os fatos particulares
Argumento:
Positivismo: os acontecimento históricos não acontecem por acaso mas existe leis gerais que eplicam tal
acontecimento. ex: uma telha cai pela lei da gravidade e não por acaso. Por isso pode-se prever os acontecimentos
históricos.
Contra o Positivismo: Collingwood coloca a racionalidade como cada fato sendo um fato que possui uma
racionaliadde própria daquela sictuação. Os positivistas dizem que pode-se prever os acontecimentos, Collingwood
assegura que não se pode prever, pois o fato se cria de uma racionalidade própria do momento histórico.

Capitulo III – Objetividade Histórica

Tema: objetividade histórica, se tem dois grupos: relativistas e objetivistas


Objetivo: saber se o conhecimento histórico é objetiva independente do historiador diferentemente da objetividade
científica.
Principais Conceitos:
Objetividade: os fatos históricos são separados do historiador, este deve ser nulo no descrever os fatos
Relativismo: afirma que não tem como o historiador ser nulo no descrever os fatos históricos
Argumentos:
Objetividade: Hempel alega que os fatos históricos são submetidos a leis gerais, por isso a subjetividade do
historiador não intervem na descrição dos fatos. Obs: é contestável, pois existe fatos que não dependem de leis
gerais.(ex: uma vaca que é gorda aqui no sul, para ela ser gorda no norte não precisa de leis gerais. Pode-se ter a
subjetividade no colocação das lei gerais).
História relativista: a história não pode ter espirito neutro porque está imbricado nele valores (religiosos, morais,
estéticos) que podem dar valor maior ou menor a tal fato.

1.2 Filosofia Especulativa da História

A filosofia critica busca localizar a história no campo geral da ciência e saber se ela é ou não ciência. Já a
filosofia especulativa foca o próprio acontecimento; ao nimamismo histórico; só há significado da história enquanto
processo, isto é, não vê o fato isolado, coloca-o num processo histórico para saber se a história tem uma teleologia.
A inteligibilidade do processo histórico da filosofia especulativa segue o Dinamismo da História; Leis dos
acontecimentos; Significados dos acontecimentos; Objetivo(s)/ Fim(s) /Meta(s) da História. Tudo isso visando o
Estudo da ação humana ao longo do tempo através da análise dos acontecimentos dentro do espaço temporal.
Esses filósofos assumem correntes:
a) Providencialista
b) Semiprovidencialista
c) Idealista
d) materialista (social-econômica)
Mas também padrões de Acontecimentos:
a) Linear: “leva a algum lugar” (caráter progressivo ou regressivo); Ex: Condorcet, Kant
b) Cíclico: “repete-se incessantemente em povos e períodos sucessivos”;
c) Caótico: “jogo do contingente e do imprevisto.”

Todos eles dizem que há uma meta a ser alcançada. Mas quando inicia efetivamente o interesse filosófico pela
História? O Marco Referencial é Santo Agostinho com A Cidade de Deus. Filosofia Agostiniana está relacionada a
Teoria do Conhecimento\Prova da Existência de Deus; Sensação\Alma; Pensamento\Interioridade; implicando na
Doutrina da Iluminação. Ora agostinho fala que todo SH deve caminhar para Deus, para afirmar isso ele clarifica o
que é o SH.
O que ocorreu no período anterior a Agostinho? Ora, a filosofia anterior procurava a essência, aquilo que era
imutáveis, porém as ações humanas são mutaveis. Logo, o foco da filosofia da história não se tinha, o foco era outro.
ex: cosmo, natureza, Deus, imortalidade da alma.
A História e o Pensamento Filosófico Grego tem origem grega da palavra: histor – “relato”. Assim, a história um
relato. Os primeiros historiadores sem a filosofia são:
Heródoto (485-420 a.C ?): seu método tenta visar uma análise do passado enquanto problema filosófico (aquilo
que está por debaixo das coisas, substancia) podendo revelar o conhecimento do comportamento humano. Só se
relata aquilo que está na “memória”; “história oral”; “hierarquia de informantes” (quem estiver mais próximo do
fato). Uma de suas obras Importante é Histórias
Tucídides (460/455-400 a.C ?): Métodos críticos de cruzamento de dados e distintas fontes. Análise do imutável
e eterno que estava por trás dos acontecimentos. Uma de suas obras Importante é História da Guerra do Peloponeso
Ora, estes procuravam relatar os fatos isolados, já Agostinho começa a olhar o fato dentro de um processo.
Eles, na verdade, não valorizam o fato histórico como processo, pois não tinha foco na história, mas sim no Ser.
O pensamento Grego (filosofia grega) busca o Conhecimento de essências (Natureza). Um conhecimento
imutável, eterno (Matemática). Como seria a reflexão acerca da História? Ora, a História é fruto da ação humana, faz
parte de um mundo em transformação, logo será que a ação humana seria cognoscível? Não, pois não tem essência,
é devir.
Conforme Collingwood, A Idéia de História, p.35, A História no Pensamento Filosófico Grego é “A História é
uma ciência da ação humana: o que o historiador vê à sua frente são coisas que os homens fizeram no passado,
coisas essas que pertencem a um mundo em transformação, um mundo em que aparecem e desaparecem coisas.
Tais coisas, de acordo com a concepção metafísica preponderante na antiga Grécia, não seriam cognoscíveis.
Conseqüentemente, a História seria impossível.”

2.1 Agostinho e a História

Agostinho começa a refletir sobre a história a partir da sua própria existência. Ele tem o pressuposto de que
Deus é bom e o SH é imagem e semelhança de Deus e que livremente, pelas escolhas, o SH deve seguir a verdade. Só
assim se compreende a noção de Criação, isto é, pela providência que se dá o sentido da história. Dito de outro
modo, o caminho da verdade segue um processo de interioridade, pois chega-se a iluminação divina pelo
reconhecimento em si mesmo a natureza divina.
Agostinho teve grande influência neoplatônica. A teoria do conhecimento de agostinho (iluminação) se
converte em uma prova da existência de Deus. Então se encontra as questões: Deus? SH? Relação: Deus-SH; Deus-
SH-História; História propriamente dita.

a) Influência Neo Platônismo


Platão tem a ideia do homem que participa da ideia pela alma. Para agostinho o SH participa da divinização
de Deus
A noção de luz incorpórea (iluminação) significa a luz que me guia a consciência do ser relativo (enquanto
participação) para a verdade (ser absoluto). Todas as coisas que existe são boas e o mal é a privatização do bem, a
saber, o mal não existe. O modo do SH agir é que pode ser mal, não que o SH seja mal. O Mal não provem de Deus,
pois ele é a base segura do Bem imutável.
O SH é possuido do livre-arbítrio que pode ou não optar (reconhecer) pelo caminho da verdade e ser quem
ele é, Bom, ou fazer o mal. Ela abandona o maniqueísmo porque o mal não é personificado, mas apenas resultado de
ações humanas.

b) Teoria do Conhecimento: Doutrina da Iluminação


Os pressupostos são de que o SH é livre e bom. Agostinho assegura que há o dualismo no SH, onde o
conhecimento sensíveil não é do corpo, mas da percepção enquanto atividade da alma. “É a luz interior que
capacita a percepção da luz corporal”. O Pensamento / interioridade as Ideias também provêm da alma, não é pura
racionalidade. “A experiência pensante é adquirida paralelamente à experiência sensível”.
Em suma, o conhecimento advém da interioridade/alma que possibilita enchergar a luz divina, mas que
depende de nós aceitar e seguir a verdade. Os sentidos pelos sentido só nos leva a perdição. A verdade está sempre
lá, mas ela possibilita o conhecimento de verdades terrena para o Homem. A objetividade do reconhecimento de
Deus está em não se levar pelas sensações do corpo, mas se elevar pela alma à luz divina. Então, o meu Deus será o
mesmo do seu Deus: bom, único, verdadeiro.
Porque a TC de Agostinho é uma prova da existência de Deus? Ora, se o SH conhece algo é porque tem a
alma que é iluminada por Deus. Logo, se, se conhece algo porque Deus existe. O SH não conhece tudo porque sua
natureza não é de ser Deus. A Luz de Deus se dá direto da alma humana. Cabe o SH só reconhecer. O critério para
saber a verdade é a clareza e distinção que a razão vê por causa da luz divina. Agostinho foi importate porque não
nega a graça recebida de Deus, mas que tentou explicá-la racionalmente. Os sentimentos também dependem dos
pensamentos.
a. Doutrina da iluminação x história
“Se o ser humano conhece (o que quer que seja) é porque Deus existe”. A relação SH, Deus, História está na obra
Cidade de Deus (413-126). Na primeira parte do livro a história é da humanidade, ou seja, as duas histórias: cidade
de Deus e cidade terrena. Elas se confundem após o pecado original. (Relato até a chegada de Abraão);

A segunda parte a Cidade de Deus: configurada em Israel (Relato de Abraão a Cristo); Cidade de Deus (tratada
separadamente da Cidade Terrena).

Obs: ler o livro 5° da cidade de Deus para a prova e o texto do Willian Dray

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