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RESUMO

O grupo vem por meio deste trabalho de investigação, abordar, explicar e compreender
o que é a aprendizagem no seu todo. O presente trabalho irá apresentar o conceito de
alguns termos, posteriormente analisar o tema e subtema, e por fim a conclusão do
tema.

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INTRODUÇÃO
Partindo do conceito de aprendizagem que é a capacidade de mudar os nossos
conhecimentos e consequentemente os nossos comportamentos de modo a nos
adaptarmos à sociedade em que vivemos e às exigências dos grupos sociais. Como tal, é
um fenómeno que ocorre influenciando e determinando vários factores entre os quais a
idade, a inteligência, e a motivação.

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DEFINIÇÃO DE TERMOS
Segundo Mc connell, aprendizagem é a progressiva mudança do comportamento que
está ligada, de um lado, a sucessivas apresentações de uma situação e, de outro, a
repetidos esforços dos indivíduos para enfrentá-la de maneira eficiente.
Aprendizagem motora: envolve movimentos voluntários de partes do corpo.
Aprendizagem de discriminação: é a capacidade de perceber diferenças entre estímulos
e responder diferencialmente a cada um.
Aprendizagem verbal: é expresso de viva voz, é o oposto do escrito, oral.
Aprendizagem de resolução de problemas: é meio pelo qual se decide um caso
duvidoso, um determinado assunto que requer uma solução.

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APRENDIZAGEM MOTORA
A aprendizagem motora consiste em fazer alguma coisa através de movimentos,
manipulação de objetos, e está presente quer nos seres humanos ou nos animais. No
homem, passa desde os actos mais simples (vestir, usar os talheres, jogar à bola) até aos
mais complexos que implicam uma sequência de movimentos (tocar um instrumento
musical, escrever um texto no computador, guiar um carro).
A maioria dos autores dizem que a aprendizagem motora associa a um conjunto de
processos com a experiencia, como uma pratica que conduz à mudanças significantes na
execução do desempenho da habilidade. É através da interação do individuo com o meio
ambiente que são desenvolvidas as modalidades sensoriais.
Para trabalhar com indivíduos portadores de necessidades especiais é preciso ter o
conhecimento necessário para lidar com os desafios e esforços que esses grupos
apresentam. Será abordada a deficiência auditiva como instrumento de estudo e como
aprendizado motor ocorre nessas situações. Logo, aprendizagem motora também pode
ser entendida como um processo de solução de problemas motores que leva à
habilidades motoras. Por exemplo “aprender a andar de bicicleta”, neste caso a
aprendizagem motora envolve desde o momento em que a pessoa não sabe andar de
bicicleta e começa a pensar sobre a aquisição dessa habilidade até torna-se capaz de
fazê-lo, muitas vezes conversando com pessoas, apreciando a paisagem à volta.

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APRENDIZAGEM DE DISCRIMINAÇÃO
Toda actividade humana implica a aprendizagem por discriminação, isto é, a
possibilidade de compreender as diferenças e as semelhanças entre situações e objeto.
Varia entre situações mais simples, como distinguir a mesa da cadeira e outras mais
complexas: a aprendizagem da leitura implica a discriminação das letras, dos sons, da
pontuação.
Discriminar consiste em dar respostas diferentes a estímulos semelhantes. Por exemplo
Uma criança vê um passarinho e diz “Pintassilgo” vê outro e diz “Andorinha”; vê um
terceiro e grita “Canário”. Os três passarinhos são semelhantes, tem características
iguais mas têm também características diferentes. Ali a criança aprende a discriminar,
distinguir essas diferenças atribuindo nomes diferentes a cada passarinho. Para que que
isso aconteça é preciso que:
1. Se associe estímulos distintos (cor, tamanho) a uma resposta especifica.
2. Afixar essas associações, por meio de repetições verificando as semelhanças e as
diferenças entre os estímulos.
Quanto mais um indivíduo se dedica numa área de estudo, tanto mais que aprender a
discriminar do que estudar. Para o leigo, tudo é peixe, cachorro, automóvel, mas para o
especialista cada peixe tem o seu nome e cada cachorro é identificado por uma raça e
cada automóvel é distinguido por sua marca.

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APRENDIZAGEM VERBAL
A base da aprendizagem está nas palavras, na aprendizagem verbal. As crianças
aprendem melhor ao nomear os fenómenos, os objetos e as situações. Quando se dá um
nome a uma coisa ou situação estabelece-se uma relação: a palavra faz a mediação entre
o estímulo e a resposta.
A memorização torna-se mais eficiente quando associamos as palavras, formando
cadeias. Neste caso, uma palavra funciona como estímulo para a lembrança de outra.
Um elo comum aos vários termos de uma cadeia pode facilitar a memorização.
Quando se quer recordar uma lista de elementos imediatamente, os últimos elementos
são lembrados melhor, mas se é uma aprendizagem mais permanente, se aprende melhor
os primeiros. Quanto maior a semelhança entre os materiais a ser aprendidos, maior
interferência se produz entre eles e mais difícil será aprender sem cometer erros.
Quando o material tem algum significado para o aprendiz, será mais fácil de reproduzi-
lo literalmente.

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APRENDIZAGEM DE CONCEITO
Aprendizagem de conceitos é a representação universal de alguma coisa ou realidade,
ou seja, os conceitos são agrupamentos mentais que nos permitem organizar as
informações sobre a realidade, são a representação universal de alguma coisa ou
realidade.
Existem conceitos objectivos: casa, mar, mesa, mas outros não correspondem.
Conceitos abstractos ou objectos materiais: o que torna a sua aquisição complexa, são-
beleza, justiça, solidariedade e paz.
Na aprendizagem de conceitos, acontece o contrário do que ocorre na aprendizagem de
discriminação: o indivíduo aprende a dar uma resposta comum a estímulos diferentes
em vários aspectos. Por exemplo, uma pessoa aprende o conceito de pássaro, um animal
voador com duas patas, penas, asas, bico, etc e já viu canários, pintassilgos e
andorinhas, mas nunca viu um beija-flor, a pessoa logo o identifica como um pássaro
embora não saiba discriminá-lo pelo nome, pois, na aprendizagem de discriminação
uma nova aprendizagem é necessária para cada estimulo diferente.

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APRENDIZAGEM POR RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Entre os problemas que nos surgem durante o dia a dia, alguns exigem apenas para sua
resolução o recurso à inteligência prática: são resolvidos a partir da manipulação de
objectos. É o caso de procurar a chave para abrir uma porta trancada.
A essência da aprendizagem de resolução de problemas que consiste em apresentar aos
alunos situações em problemas reais e significativos que possam servir de pula pula
para investigações e pesquisas.
A aprendizagem por resolução de problemas não foi concebida para ajudar os
professores a transmitirem grandes quantidades de informações aos alunos. A instrução
directa e a exposição são mais adequadas para este propósito. Esta aprendizagem
baseada em problemas foi inicialmente concebida para ajudar os alunos a
desenvolverem o seu pensamento e as competências de resolução de problemas
intelectuais. Para outros é necessário recorrer a outros procedimentos no domínio do
raciocínio lógico, associativo, de eliminação de hipóteses
As fases da resolução de um problema: primeiro damos os dados do problema e os
elementos que o constituem, compreendemos a dificuldade e definimos os objectivos
definindo estratégias para a sua resolução, depois de escolhermos as mais adequadas,
aplicamos e avaliamos os resultados

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CONCLUSÃO
O grupo é levado a concluir que diante do contexto da aprendizagem é importante
lembrar que na vida humana a aprendizagem se inicia com o, ou antes, do nascimento e
termina com a morte.
Logo, aprendizagem vai ser uma mudança de comportamento que resulta da
experiência. A aprendizagem motora vai consistir em fazer alguma coisa através de
movimentos e manipulação de objectos, e está presente quer nos seres humanos, quer
nos animais.
A aprendizagem de discriminação vai se dar respostas diferentes a estímulos diferentes.
A aprendizagem de conceito vai ser a mesma resposta a estímulos diferentes em
diversos aspectos.
A aprendizagem por resolução de problemas vai apresentar aos alunos situações em
problemas reais e significativos que possam servir de pula pula para pesquisas.

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BIBLIOGRAFIA
 TEXTO DE APOIO A PSICOLOGO GERAL
 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO VOL1
 ARENDS, R (junho 2008) APRENDER A ENSINAR

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