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TRAUMA
A-ACORDADO.
V-VERBAL.
D-DOLOROSO.
I-IRRESPONSIVO OU INCONSCIENTE.
TRAUMA DE EXTREMIDADES
CLASSIFICAÇÃO DOS FERIMENTO
CLASSIFICAÇÃO DOS FERIMENTOS
- Superficiais
PROFUNDIDADE
- Profundos
- Simples
COMPLEXIDADE
- Complicado
- Limpo
CONTAMINAÇÃO
- Contaminado
TRAUMA DE EXTREMIDADES
FRATURAS E FERIMENTOS
OBJETIVO DO ATENDIMENTO
- Prevenir lesões adicionais.
- Contaminação.
- Controlar sangramento.
- Aliviar a dor.
FERIMENTOS
Lesão ou perturbação em qualquer tecido, como resul-
tado de um trauma.
Rompimentos da pele por objetos cortantes (facão, foice,
enxada, caco de vidro, etc.) ou perfurantes (prego,
espinho, osso pontudo, etc.).
Todos os ferimentos, logo que ocorrem, causam dor,
sangramento e são vulneráveis a infecções.
TRAUMA DE EXTREMIDADES
CLASSIFICAÇÃO DOS FERIMENTOS
AMPUTAÇÕES
FECHADOS ABERTOS
Hematomas Feridas incisivas / cortantes.
Equimoses. Feridas contusas -partes moles.
Feridas perfurantes.
Feridas penetrantes.
Equimose
Infiltração de sangue na malha dos tecidos com 2
a 3 centímetros de diâmetro. Surge com a ruptura de
capilares.
Pode suceder uma rubefação ou hiperemia, podendo Jean Naves Ferreira
Condutas
Hematoma Coto: princípios gerais de ferimento
Coleção ou acúmulo de sangue, em determinado Membro amputado:
lugar do organismo, devido à ruptura de vasos sanguíneos - Saco plástico em vasilha com gelo
ou veias, e consequente extravasamento. - Transporte rápido
TRAUMA DE EXTREMIDADES
Causa na maioria das vezes um abaulamento no local.
Perfurantes: pequenas aberturas na pele. Exemplo EMPALAMENTO
são as feridas feitas por bala ou ponta de faca.
Penetrantes: quando o agente vulnerante atinge uma Condutas
cavidade natural do organismo, geralmente tórax ou ab-
dômen. Apresenta formato externo variável, geralmente - Não retirar o objeto
linear ou puntiforme.
- Imobilizar objeto
FERIMENTOS - Transporte rápido
Tratamento
Limpar o ferimento, lavando com soro fisiológico.
Evitar tocar o ferimento. Fraturas - Interrupção da continuidade óssea.
Não remover objetos empalados. Luxação - Perda de contato entre os ossos de uma arti-
Cobrir o ferimento com compressa limpa. culação.
Fixar a compressa sem apertá-la demasiadamente. Entorses - Lesão parcial ou completa dos ligamentos.
Se o tratamento não estancar a hemorragia, utilizar Fraturas- Interrupção da continuidade óssea.
outros métodos: Luxação- Perda de contato entre os ossos de uma arti-
culação.
- Compressão arterial Entorses- Lesão parcial ou completa dos ligamentos.
- Elevação dos membros superiores e/ou inferiores
quando ocorrer algum ferimento. FRATURAS
É a lesão óssea de origem traumática, produzida por
Repouso da vítima. trauma direto ou indireto, de alta ou baixa energia.
Transporte da vítima para um hospital.
Sempre que possível, a extremidade do membro feri- CLASSIFICAÇÃO
do deverá ficar descoberta, para se observar se a circula- - Incompleta
TRAUMA DE EXTREMIDADES
ção está se processando normalmente (perfusão capilar). - Completa
- Fechada
- Aberta ou exposta
CONDUTA GERAL
Sinais e Sintomas
+ Dor
+ Perda de volume
+ Deformidade
+ Impotência funcional
+ Crepitação óssea
TRAUMA DE EXTREMIDADES
TRAUMA DE EXTREMIDADES
FRATURAS
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
TRAUMA DE EXTREMIDADES
FRATURAS
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Imobilizar uma articulação abaixo e uma acima a lesão;
TRAUMA DE EXTREMIDADES
V
C. B. S., 25 anos, sexo masculino perdeu o controle
do carro e bateu num poste, o mesmo estava sem
cinto de segurança. O veículo está bastante
amassado e o motorista foi projetado 5 metros do
veículo após a colisão.
A cena é segura!!!
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
T.C.E.
LESÕES ENCEFÁLICAS
TRAUMA DE EXTREMIDADES
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
C. B. S., 25 anos, sexo masculino perdeu o controle
do carro e bateu num poste, o mesmo estava sem Acomete
cinto de segurança. O veículo está bastante • principalmente Jovens
amassado e o motorista foi projetado 5 metros do • alta mortalidade
veículo após a colisão. • alta morbidade ( sequelas )
A cena é segura!!!
CONCUSSÃO
FREQUÊNCIA DO TCE NO ECG
X
LEVE = 13 - 15 MOD. = 9 - 12 GRAVE = 3 - 8
CONTUSÃO
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA
MANTER O METABOLISMO CEREBRAL TRAUMA DE COLUNA / RAQUIMEDULAR
A – Via aéreas
TRAUMA COLUNA-TRM
B – Respiração - ( oximetria de pulso)
C – Circulação - ( hemorragias e PA)
D – Disability - Incapacidade (ECG) • MAIORES CAUSAS
• COLISÕES COM VEÍCULOS
TRAUMA DE COLUNA / RAQUIMEDULAR • MERGULHOS
• QUEDAS
• ATROPELAMENTOS
• GOLPES VIOLENTOS
TRAUMA COLUNA-TRM
ATENDIMENTO INICIAL
Ventilação
Circulação+Controle
hemorragia
Avaliação neurológica
Exposição
TRAUMA COLUNA-TRM
MOBILIDADE
TRAUMA COLUNA-TRM
TRAUMA COLUNA-TRM
CHOQUE
CHOQUE-DEFINIÇÃO
Estado de grave alteração na perfusão tecidual com
indução de disfunções metabólicas importantes em célu-
las normais.
A insuficiência circulatória causa dano celular e le-
são em nos órgãos, que podem tornar-se irreversível.
Envolve um desequilíbrio entre a oferta e a deman-
da celular de oxigênio.
A oferta de oxigênio, dependente de três fatores:
FISIOPATOLOGIA GERAL DO CHOQUE • perfusão diminuída de órgãos que toleram bem is-
DISFUNÇÃO METABÓLICA . quemia (pele, ossos , músculos, tecido adiposo,
MORTE CELULAR . • sensação de frio,
FALÊNCIAS ORGÂNICAS MÚLTIPLAS . • hipotensão postural,
ÓBITO DO PACIENTE. • taquicardia postural,
CLASSIFICAÇÃO • Palidez,
• sudorese fria.
HIPOVOLÊMICO
CARDIOGÊNICO QUEDA DA VOLEMIA
OBSTRUTIVO SINAIS CLÍNICOS
DISTRIBUTIVO : QUEDA da VOLEMIA MODERADA:
NEUROGÊNICO,
ANAFILÁTICO, • Perfusão diminuída de órgãos que toleram mal is-
SÉPTICO, quemia (pâncreas, rins, baço),
INSUF. RENAL. • Sensação de sede,
• Hipotensão,
A respeito do estado de choque e de traumas, julgue os • Taquicardia,
itens. • Oligúria .
•
01 - (CESPE/UnB – CBMDF 2011) Conforme a sua fisiopa- •
tologia, o choque é classificado em hipovolêmico, cardio- QUEDA DA VOLEMIA
gênico, obstrutivo ou distributivo. SINAIS CLÍNICOS
O choque distributivo designa os casos de choque sépti- QUEDA da VOLEMIA GRAVE :
co, anafilático, neurogênico e de choque por insuficiên-
cia suprarrenal. • Perfusão diminuída do coração e cérebro,
• Agitação , confusão mental,
A respeito do estado de choque e de traumas, julgue os • Hipotensão
itens. • Taquicardia (> 120 bpm),
02 – (CESPE/UnB – CBMDF 2011) Uma pessoa em estado • Pulso fino e irregular,
de choque apresenta-se, em geral, apática e indiferente, • Parada cardíaca.
com pulso acelerado e de difícil localização.
Entre os quadros de choque, somente o hipovolêmico CHOQUE HIPOVOLÊMICO
e o cardiogênico são considerados situações clínicas de TRATAMENTO
urgência que mereçam intervenção imediata de primei-
ros socorros. • compressão mecânica,
• infusão de volume.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
ETIOLOGIA / CAUSA ABORDAGEM INICIAL ABC
Perdas exógenas PRÉ-HOSPITALAR
diarréia,
vômitos, • Vias aéreas / coluna cervical
desidratação, • Respiração
hemorragias, • Circulação e controle da hemorragia
queimaduras. • Distúrbio neurológico
• Exposição
Perdas endógenas (“sequestros”)
inflamações, CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA
traumas.
Compressão direta,
CHOQUE HIPOVOLÊMICO Elevação (extremidades sem fratura),
FISIOPATOLOGIA Pontos de compressão.
redução da volemia ,
colapso de veias e vênulas , Aplicar torniquete só em caso extremo, como em ampu-
diminuição da pressão venosa, tação de braço ou perna.
diminuição das pressões de enchimento do cora-
ção ,
diminuição do débito cardíaco.
Metabolismo anaeróbico
Morte celular
Falência orgânica
Perda de sg. associada a fraturas Morte
CHOQUE CARDIOGÊNICO
Jovem de 21 anos vítima de assalto. Ao chegar próximo FISIOPATOLOGIA :
à vítima você percebe que o mesmo pede por socorro.
Uma testemunha diz que ele reagiu ao assalto e foi • diminuição do retorno venoso
alvejado por arma branca no abdome e o assaltante já • diminuição do enchimento das câmaras cardíacas
evadiu-se do local.
SINAIS CLÍNICOS
• Cardiopatia
• Hipotensão / vasoconstrição / oligúria
• Pressão venosa central elevada
• Distensão das veias do pescoço
TRATAMENTO
• Remoção da causa mecânica
• Medicamentoso :
• Diuréticos,Vasodilatadores,
CHOQUE SÉPTICO
ETIOLOGIA / CAUSA
Infecções graves.
Exame Primário
FISIOPATOLOGIA
A – Vias aéreas pérvias,
B – Taquipnéico; murmúrio vesicular normal, • Efeitos vasoativos das endotoxinas .
C – Não há presença de hemorragia externa; pulso radial • diminuição da resistência vascular periférica,
filiforme e rápido; hipocorado, • aumento do retorno venoso,
D – Escore de 14 na ECG (AO-3, RV-5, MRM-6), • aumento do débito cardíaco,
E – Corte na região do hipocôndrio de + ou – 2cm, • estado hiperdinâmico.
Bloqueio celular da utilização de O2.
Sinais vitais: FR: 24 rpm; pulso: 135 bpm;
PA: 80/50 mmHg SINAIS CLÍNICOS
TRATAMENTO HIPÓXIA
TRATAMENTO
C Circulação+Controle
hemorragia
Pressão Intratorácica Elevada.
TRAUMA TORÁCICO
TRAUMA TORÁCICO
PNEUMOTÓRAX ABERTO
TRAUMA TORÁCICO
TAMPONAMENTO CARDÍACO
TRAUMA TORÁCICO
HEMOTÓRAX
TÓRAX INSTÁVEL
Instabilidade Torácica
TRAUMA TORÁCICO
No tórax instável, pode ser observado à inspeção
CONDIÇÕES POTENCIALMENTE FATAIS
o movimento paradoxal da parede torácica.
Observa-se que durante a inspiração, o segmento
instável move-se para dentro. Contusão Miocárdica;
Contusão Pulmonar;
Trauma de Grandes Vasos;
Rotura Diafragmática;
Lesões de Traquéia e Brônquios
Lesões de Esôfago.
TRAUMA TORÁCICO
O QUE FAZER?
A,B,C’s
Oxigenioterapia
Suporte ventilatório se necessário
Estabilizar segmento flutuante
Transporte rápido
Analgesia
TRAUMA TORÁCICO
TRAUMA TORÁCICO
ABORDAGEM PRIMÁRIA
TRAUMA ABDOMINAL
ATENDIMENTO AO TRAUMA
Fase do Pré-Evento
Fase do Evento
Fase do Pós-Evento
TRAUMA
ATENDIMENTO INICIAL
B Ventilação
C Circulação+Controle
hemorragia
D Avaliação neurológica
TRAUMA ABDOMINAL
TRAUMA ABDOMINAL
TRAUMA ABDOMINAL
S. A. R., sexo masculino, 50 anos, encontrado inconsciente no
interior de veículo, que apresentava grande deformação. Era
Região Abdominal visível a existência de lesão corto-contusa em abdome +
evisceração. Foi vítima de colisão entre auto x caminhão.
• Cavidade Abdominal
• Região Superior
• Região Inferior
• Retroperitônio
• Pelve
TRAUMA ABDOMINAL
Região Abdominal
(Órgãos Relacionados)
Diafragma
Fígado
Pâncreas
Trato Genitourinário
Intestino Delgado
ABORDAGEM PRIMÁRIA