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MÉTODOS DE MANUTENÇÃO

Os principais métodos de manutenção são: MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL - TPM (Total Productive
Maintenance) e MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE – RCM (Realiability Centered
Maintenance).
1. MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL – TPM
Esse tipo de manutenção começou a ser usado na década de 1970 no Japão nas empresas do grupo Toyota.
Este depende da interação entre o pessoal da manutenção (engenharia e áreas afins) e os operadores dos
equipamentos (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, radiografia etc.).
A manutenção produtiva total visa a busca da “melhoria contínua” e do “ser capaz de fazer”.
As principais características da TPM são:
• A execução da manutenção deve ser espontânea e realizada, quando possível, pelos próprios
operadores;
• Operadores têm a percepção correta das características dos equipamentos;
• Operadores atuam diretamente ou acionam a manutenção dependendo:
➢ Do nível de complexidade do defeito; e
➢ Da capacidade técnica do operador.
• Desempenho da metodologia implica no trabalho em equipe:
➢ Os usuários e os profissionais da manutenção.
• Envolvimento de todos os níveis hierárquicos e mudanças da estrutura organizacional.
5 princípios da TPM:
• Eficiência – atividades que aumentem a eficiência do equipamento.
• Auto reparo – sistema de manutenção autônoma pelos operadores.
• Planejamento – implantação de um sistema de planejamento da manutenção.
• Treinamento - aumentar as habilidades técnicas do pessoal.
• Ciclo de vida – sistema de gerenciamento dos equipamentos.
Com a Manutenção Produtiva Total se deseja alcançar: defeito zero, falha zero, aumento da
disponibilidade dos equipamentos, lucratividade.
A TPM visa:
• Aumentar o rendimento operacional global da empresa;
• Aproveitar melhor os recursos materiais e humanos;
• Os recursos humanos devem ser capacitados para manutenção e operação dos equipamentos;
• Eliminar e minimizar algumas perdas.
As perdas a serem eliminadas ou minimizadas são:
• Paradas por quebra – É o maior! Podendo ser eliminada pela análise das falhas.
• Mudanças de linhas e ajustes de ferramentas – sempre há necessidade de ajustes.
• Operação em vazio e pequenas paradas – problemas onde há a possibilidade de intervenção do
operador.
• Redução de velocidade - não há possibilidade de aumentar ou normalizar o ritmo de uso, pois há
riscos de defeitos latentes.
• Produtos defeituosos e retrabalho – perdas por repetição de tarefas devido ao mal funcionamento
dos equipamentos; resolvidos pela capacitação da operação e da manutenção.
• Início da produção – até a estabilização operacional; padronização: check-list de operação,
verificação da matéria-prima, inspeções de segurança etc.
2. MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE – RCM
A origem desse tipo de manutenção se deu na indústria da aviação americana na década de 1960. O custo
de manutenção estava muito alto, porém o retorno estava abaixo do desejado e o grau de segurança das
aeronaves ainda não era o necessário. Assim, estudaram o problema e propuseram alternativas para o
aumento da confiabilidade.
• Conclusões estratégicas do estudo ao final da década de 70:
➢ A motivação para o estudo: não estavam obtendo os níveis de confiabilidade apesar dos
grandes recursos alocados na preventiva.
• A grande pergunta:
➢ Como reverter esta situação, ou mesmo, avaliar a efetividade manutenção da preventiva?
• Estudo afirma que a efetividade da manutenção preventiva é muito dependente das
características de cada equipamento:
➢ Em equipamentos de alta complexidade a manutenção preventiva têm baixa eficiência e
confiabilidade, exceto em casos de falha dominante.
➢ Há diversos equipamentos que a manutenção programada não é efetiva.
• Os quatros principais objetivos da RCM:
1. Fundamental: preservar a função do sistema, e não a operacionalidade do sistema.
2. Identificação das falhas dominantes, ou daqueles que possam causar risco ao pessoal ou ao
patrimônio.
3. Priorizar os recursos para preservar as funções mais críticas.
4. Considerar a escolha mais econômica na preventiva visando obter a redução da possibilidade
de falha ou perda da função (análise econômica não deve ser considerada quando há risco à
segurança).
• RCM – Conclusão:
➢ É um método que visa determinar quais as melhores práticas de manutenção para que a
funcionalidade seja mantida.
• Portanto, a RCM tem grande dependência da identificação das características de cada
equipamento no contexto operacional.
➢ 7 perguntas para identificação das características:
1. Quais são as funções e os padrões de desempenho?
2. De que forma ele falha em executar suas funções?
3. O que causa a falha?
4. Qual o efeito da falha?
5. Qual a consequência de cada falha?
6. O que pode ser feito para evitar a falha?
7. O que pode ser feito se não é possível evitar a falha?
o A análise das respostas permitirá escolher as práticas mais adequadas de manutenção
a serem adotadas.
PLANEJAMENTO E GESTÃO DA MANUTENÇÃO
• Contextualização
• Percepção correta sobre a manutenção:
➢ Atividade completamente integrada à corporação.
➢ Acompanha todo o ciclo de vida dos equipamentos/tecnologias.
➢ Presente desde o projeto, passando pela instalação, até o abandono.
• Equipe acumula muitas informações durante o ciclo de vida: desde as instalações até os
problemas resultantes das interligações.
• O modo de atuar da manutenção depende das características do contexto a quem atenderá.
• A segmentação das áreas de atuação da manutenção é fundamental no planejamento da
gestão e das ações.
• Segmentação da gestão e ações da Manutenção
Segmentação da gestão e ações da Manutenção
Atividades de Compras
• Procedimentos de compras na administração pública no Brasil
➢ Peculiaridades específicas.
➢ Legislação traz grande dificuldade ao processo.
➢ Profissionais de compras tem abordagem distinta da equipe técnica.
➢ Tende a priorizar comparativamente os itens de menor preço.
➢ Equipe técnica prioriza especificações: segurança, qualidade e desempenho.
• Discrepância na percepção do processo de compras força grandes empresas a:
➢ Inserir profissional engenheiro no setor de compras.
➢ Busca conciliar as considerações técnicas X administrativos.
➢ Evitar conflitos com a legislação X real necessidade.
• Uma Manutenção Planejada tem controle e gestão do estoque.
• A gestão do estoque é efetivada pelo setor de compras que:
➢ Acompanha o estoque (almoxarifado).
➢ Acompanhar os saldos.
➢ Padroniza os materiais.
➢ Controla o orçamento, entre outros.
• Pessoal da área técnica determina:
➢ As quantidades mínimas e máximas.
➢ Frequência de reposição.
➢ As especificações.
➢ A padronização, e outros afins.
• Organizações mais complexas separam a operação de compras:
➢ Fases operacional e administrativa; e fase de execução das Compras.
• Compras assume grande importância e estabelece:
➢ Diretoria de Compras
➢ Diretrizes
➢ Núcleos de compras com especialização para cada área de atuação: características e
aplicações dos materiais e equipamentos.
• Grande "knowhow" do pessoal de compras reduz a possiblidade de aquisições serem
realizadas pela manutenção.
• Gestão das Compras é crítica para uma Manutenção eficiente.
• As peças tem que:
➢ Disponibilidade para reposição;
➢ Ter boa qualidade;
➢ Ser de baixo custo;
➢ Quantidade ideal; e
➢ Momento certo.
• Estes fatores garantem equipamentos em funcionamento por longo período.
• Chave para alcançar os objetivos: integração compras e manutenção.
• Importância da aquisição de novas tecnologias na área da saúde
➢ Deve ser bastante discutido entre as áreas.
➢ Problema de natureza complexa.
• Itens relevantes na escolha (ex.):
➢ Importado ou nacional;
➢ Reposição de peças no país;
➢ Preço;
➢ Disponibilidade de documentação técnica;
➢ Treinamento para operadores;
➢ Representação no país, entre outros.
• Todos estes fatores, e ainda outros mais, devem ser levados em consideração.
• Após a aquisição surgem os problemas e a manutenção pode ser incapaz de resolvê-los em
função das escolhas erradas na aquisição.
Segmentação da gestão e ações da Manutenção
Infraestrutura
• Área Física
➢ Publicações, estrangeiras e nacionais, estabeleceram diretrizes para determinação da área
física ideal.
➢ Diretrizes auxiliam no cálculo das áreas para execução das atividades.
➢ Alguns balizamentos estabelecidos:
❖ Área mínima para manutenção é de 37 m² +9,3 m²/funcionário (vide Tabela).

➢ Áreas consideradas no cálculo:


o Equipamentos em conserto entre as bancadas
o Espaço para passagem de pessoal e material
o Arquivos
o Ferramental
➢ Fixada a área tem que prover suprimentos para execução dos atendimentos:
o Instrumentos
o Ferramentas
o Insumos em geral
• Instrumentos e Materiais para teste e calibração
➢ OEBS têm de oferecer confiabilidade durante os procedimentos médicos.
➢ Setores de manutenção devem atestar o perfeito funcionamento dos EBS após a execução
do conserto.
➢ EBS devem passar por ensaios de calibração além de operacionalidade visando a
confiabilidade.
• Documentação Técnica e Especializada
➢ Infelizmente é de conhecimento que diversos fabricantes não disponibilizam os
documentos técnicos necessários à manutenção.
➢ Atitude visa evitar que terceiros qualificados realizem a manutenção dos
equipamentos.
➢ Atitude obriga que comprador fique refém do fabricante.
➢ Processo de compra deve obrigar ao fabricante o fornecimento de toda a
documentação técnica.
➢ Casos de EBS antigos que não possuem a documentação:
o Contatar os fabricantes e solicitar a disponibilização ou compra dos manuais.
o Nos dias atuais a internet, seja nos sites dos fabricantes, ou outros sites especializados,
podem disponibilizar estes manuais.
➢ Manuais:
o Publicações dos fabricantes sobre os equipamentos que contém as informações que o
usuário necessita.
o Manual de Operação - Encontram-se instruções para operação do equipamento, e
detalhes de ajustes, calibração e segurança. Dados do fabricante e representantes
autorizados. É recomendável que fique próximo do equipamento.
o Manual de Manutenção ou reparo - Contem:
❖ Diagramas esquemáticos elétrico e/ou eletrônico e/ou mecânico;
❖ Lista de componentes;
❖ Informações sobre os procedimentos de manutenção. Imprescindíveis!
o Recomenda-se que fique em uma biblioteca técnica conhecida.
➢ Literatura Especializada:
o Equipe deve estar sempre bem atualizada sobe as inovações tecnológicas.
o Deve realizar a compra periódica de revistas, publicações técnicas, manuais e qualquer
outra forma de informação.
➢ Sistema de Comunicações
o Facilidade de comunicação na própria equipe e com cliente/usuário.
o Agilidade na comunicação tem impacto direto na gestão, qualidade, satisfação do
cliente, e da própria empresa.
o Dias atuais disponibilizam muitas tecnologias que aproximam os segmentos: rádio,
telefone e internet. Tanto para Solicitação e quanto para Acompanhamento.
o Caso a comunicação seja ruim refletirá na percepção da qualidade final.
➢ Escritório, Informática e Suprimentos Operacionais
o Há dois tipos de equipes: administrativo, e área técnica.
o Para cada grupo há demandas diferentes em relação aos suprimentos de escritório e/ou
informática.
o Administrativo: mesas, cadeiras, armários, arquivos físicos, computadores, impressoras,
e outros materiais para as atividades burocráticas.
o Técnico: bancadas, armários, ferramental e instrumentos, e suprimentos de informática.
• Infraestrutura Predial para Manutenção
o A grande diversidade dos EBS obriga a utilização de diferentes fontes de energia
visando a verificação dos defeitos e a realização de testes de aceitação
o Exemplos de infraestrutura disponível:
❖ Fontes de ar comprimido;
❖ Tensões de 110V e 220V;
❖ Rede de aterramento;
❖ Pontos de água e saídas de esgoto;
❖ Internet/Ethernet; Wi-fi Zone;
❖ Telefone; entre outros.
o Atenção especial com:
❖ Iluminação: deve seguir as normas técnicas vigentes.
❖ Sistemas de ventilação e exaustão, principalmente onde há manipulação com gases ou
materiais com alguma toxidade.
INTRODUÇÃO
• CONTEXTUALIZAÇÃO
As Organizações X Manutenção
• Sobrevivência das organizações na gestão dos processos → agilidade, flexibilidade, capacidade de
adaptação e modernização.
• O gestor atual → capacidades mais diversificadas e abrangentes → apto a perceber, refletir, decidir e
agir em condições diversas do passado.
• Conhecimento → atualização constante para acompanhar as inovações dos produtos e processos.
➔ Nos hospitais:
• A produtividade dos setores dependente da eficiência da manutenção.
• A indisponibilidade de equipamentos de saúde acarreta em baixo rendimento durante a vida útil:
desativação precoce; aquisição de novos equipamentos.
• A manutenção planejada (em EBs) é efetivada pelo setor de Engenharia Clínica estruturado.
• Os recursos são otimizados e utilizados com maior eficiência.
➔ A evolução tecnológica ➡ A manutenção passa a ter uma função estratégica
• Adoção de nova tecnologia implica na capacidade de mantê-la.
• Centro de lucros e não mais como gerador de despesa.
➔ Dias atuais evidenciam:
• Necessidade urgente de quebra de paradigmas na gestão da manutenção.
• Atenção especial aos estabelecimentos públicos de saúde: grandes demandas sociais provocam ainda
mais a necessidade de mudanças.
➔ A integração promove:
• Ampliação e capilarização de técnicas, procedimentos e informações que auxiliam as ações
"finalísticas”.
• O papel dos usuários - debatem dos projetos; avaliam dificuldades; e compartilham resultados.
➔ Competitividade causa:
• Redução do tempo entre lançamentos das inovações.
• Redução dos ciclos de vida dos produtos e processos.
• Exige intenso aperfeiçoamento dos conhecimentos multidisciplinares

• Técnicos da manutenção possuam cada vez mais qualificação em diferentes áreas.


• Exige-se que o técnico tenha multidisciplinaridade nos conhecimentos.
• Este técnico também tem que possuir conhecimento em segurança e meio ambiente.
• O técnico tem que dominar as novas tecnologias incorporadas visando à redução da dependência dos
fornecedores.
➔ As organizações são obrigadas a rotineiramente promover o aprimoramento e a capacitação constante destes
profissionais.

➔ Novos desafios → novo paradigma organizacional


➔ A Integração entre as instâncias envolvidas: fabricantes; fornecedores; prestadores de serviços; outras
instituições; e os próprios setores internos.
➔ Organizações promovem aproximação das atividades "finalísticas" e de "suporte": melhoram a capacidade
de gestão.

• CONCEITUAÇÃO DA MANUTENÇÃO
Geral
➔ Diferentes definições na literatura especializada.
➔ Conceito básico:
Ação de correção e de prevenção de falhas, considerando sempre os fatores de ambiente de aplicação ou
a criticidade da falha.
➔ Dependendo do contexto fatores tornam-se importantes:
• Aspectos econômicos
• Otimização da produção
• Preservação do meio ambiente
• Disponibilidade dos equipamentos.
• Segurança de operadores.
➔ Diferentes definições na literatura especializada.
• Pinto e Xavier (2001)
"Ação que deve garantir a disponibilidade da função dos equipamentos atendendo à produção, mas
preservando o meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados."
• Motter (1992)
"Conjunto de técnicas e de organização capazes de conservar tão bem quanto novas, máquinas, instalações
e edificações, durante o maior tempo possível, com máxima eficiência (limites a serem conquistados),
tendo sempre em vista diminuir desperdícios, satisfazer e motivar tanto os que recebem como os que
fazem manutenção."
• ABNT-Norma técnica NBR 5462-1994 (Confiabilidade e mantenabilidade)
"Combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou
recolocar um item em um estado no qual possa desempenhar uma função requerida."
• Xenos (1998)
"Ações necessárias para manter as condições de operação e seu desempenho pelo restabelecimento de
eventuais deteriorações destas condições, em relação aos equipamentos."

• Moubray (2003)
"A função da manutenção deve assegurar que os ativos fisicos devem continuar fazendo tudo aquilo que
seus usuários querem que eles façam."

MODELOS DE MANUTENÇÃO
• A diferentes atividades em hospitais obriga que os setores tenham equipamentos diferentes.
• Equipamentos médico-hospitalares devem ser tratados de maneira diferenciada, de acordo com suas
características e aplicações específicas.
• Os modelos de manutenção mais difundidos (para EBs): corretiva, preventiva, preditiva, sistemática, e
Otimização de Manutensibilidade.
Manutenção à demanda ou corretiva
Atividade assistencial técnica na ocorrência de defeito que impede o funcionamento do sistema ("Falha
Concreta") forçando a interrupção.
• Recomendável:
o Equipamentos de "Stand by";
o Equipamentos de baixo custo de reposição;
o Equipamentos de curta vida útil;
o Equipamentos alta simplicidade; e
o Equipamentos cuja curva de falhas é exponencial.
• Indicado em EBS com curto ciclo de vida (obsolescência tecnológica).
o Não há viabilidade técnico/econômica para manutenção programada.
• Manutenção Planejada minimiza a Manutenção Corretiva mas não reduz a zero.
• Sempre irão ocorrer defeitos imprevisíveis.
• Viável para equipamentos de baixo custo (reposição tem baixo custo em relação à aplicação de outros
métodos de manutenção).
• Indicada em equipamentos de baixa complexidade e robusta (interrupção para preventiva implica em
perda de tempo).
• Problemas da manutenção corretiva:
o Torna-se refém das falhas imprevisíveis e defeitos em sequência, ocasionando maior tempo de
parada para manutenção
o Aumento dos custos para reparo;
o Comprometimento da segurança; e
o Redução da produtividade e confiabilidade.
• Desvantagens:
o Atende somente casos de falha concreta;
o Falta de programação causa aumento no tempo de serviço e a improvisação;
o Aumenta as horas improdutivas;
o Interfere no programa produtivo;
o Aumenta custos operacionais;
o Acelera a deterioração do equipamento; e
o Diminui a confiabilidade do equipamento.

Manutenção Preventiva.
• Baseada no fato de que todo equipamento falhará de modo e tempo relativamente conhecidos.
• Definição:
o Toda atividade técnica assistencial dada a um sistema fisico segundo uma periodicidade pré-
determinada para inspeções, visando detectar e eliminar falhas latentes.
• A precisão da periodicidade das preventivas é dependente volume de dados dos equipamentos.
• O volume de dados deve ser armazenado e organizado em cadastros que, em sistemas informatizados,
preferencialmente.
• Básico dos cadastros dos equipamentos:
o Localização;
o Aplicação;
o Características;
o Peças sobressalentes mais utilizadas;
o Estimativa da vida útil dos componentes;
o Outras informações dos fabricantes; e
o Histórico das falhas.
• Após a identificação das periodicidades devem realizar preparativos adicionais:
o Manual de procedimentos para cada equipamento contendo inspeção visual e limpeza, testes,
ferramental etc.
o Planejamento das peças sobressalentes.
o Avaliação do tamanho da equipe técnica.
o Ações rotineiras de manutenção.
o Manter o registro de todas as ocorrências.
• Intervenções programadas visam recomposição aos níveis de desempenho e confiabilidade.
• Durante o tempo inicial de 1 ano determina-se a probabilidade para ocorrências de falha por componente
por equipamento.
• Esta atitude minimiza paradas aleatórias.
• A identificação da periodicidade de intervenções é fator crítico da manutenção preventiva.
• Se menor que devido aumenta o risco de falha; se maior torna o custo inviável.
• Vantagens:
o Redução de horas improdutivas;
o Aumenta a confiabilidade, a vida útil do equipamento e o valor de revenda;
o Reduz o consumo de peças de reposição;
o Diminui o refugo; e
o Promove a redução dos custos operacionais totais da Manutenção.
• Desvantagens:
o Setor de manutenção tem que ser bem estruturado e/ou organizado;
o Exige Inspetores/técnicos treinados;
o Aumenta a burocratização;
o Pode criar problemas/defeitos nos equipamentos inspecionados;
o Atinge grau médio na prevenção de falhas concretas;
o Funcionamento efetivo somente após 1 ano em média; e
o Pode exigir o desmonte total ou parcial do equipamento.
Manutenção Preditiva
• Definição:
o Atividade de acompanhamento mediante medição, análise e comparação de parâmetros quando
comparados com padrões ótimos do projeto.
• Vantagem:
o Explorar ao máximo a vida útil do equipamento.
• Desvantagem:
o Alto custo operacional (pessoal bem treinado e instrumentos sofisticados).
• Equipamento é monitorado continuamente nos principais parâmetros (ex):
o Temperatura
o Pressão
o Análises químicas
o Vibrações
o Variações de condições típicas
• A variação destes parâmetros em relação aos padrões conduz, ou não, à intervenção da manutenção.
• Monitoramento contínuo possibilita a detecção dos defeitos:
o Sem a paralisação do equipamento.
o Com antecedência suficiente para as intervenções.
• Planejamento da aplicação das técnicas preditivas:
o Necessidade de um grande investimento inicial nos sistemas de monitoramento/medição
o Capacitação da mão-de-obra para coletar, analisar os dados, e determinar quais equipamentos e
parâmetros serão acompanhados.
• A manutenção preditiva provoca:
o Aumento do intervalo entre os reparos → minimiza o número e o custo das paradas não
programadas → aumenta a disponibilidade reduz os custos da manutenção.
• Outra visão:
o Manutenção preditiva = Manutenção preventiva acionada por condição.
• Ganhos expressivos na adoção da manutenção preventiva:
o Redução do estoque de sobressalentes;
o Redução do número de paradas não programadas; e
o Aumento da confiabilidade.
• Pontos negativos do modelo:
o Poucas informações confiáveis em equipamentos novos;
o Possibilidade de inserção de novo defeito; e
o Necessidade de paradas para realização da intervenção
• Os principais objetivos:
o Aumentar a segurança, a disponibilidade, a vida útil, e a confiabilidade.
o Eliminar e reduzir: trocas prematuras de peças, e os prazos e os custos das intervenções.
o Programar a aquisição de peças necessárias à manutenção.
• Fator importante:
o Esta técnica não se aplica em todos equipamentos e componentes; pois não há possibilidade de
medição de todos os parâmetros.
Manutenção Sistemática
• A frequência da intervenção de troca é definida pela vida útil do componente, independente do estado.
• Vantagem:
o Simplificação organizacional da manutenção.
• Desvantagem:
o Não aproveitamento da vida útil total do elemento.
Otimização da Manutensibilidade
• Visa aumentar a eficiência do sistema seja até por meio de alterações no projeto original.
• Modelo considerado "ideal", pois reduz consideravelmente as possíveis ocorrências de falhas e as
intervenções de manutenção.

ESTRUTURAÇÃO DA ENGENHARIA CLÍNICA

As chavetas

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