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PRAGAS E DOENÇAS DO

CAFEEIRO
MÓDULO 3
PRINCIPAIS PRAGAS DO CAFEEIRO

AULA 2
BICHO-MINEIRO

Prof. Marcus André Braido Pinheiro


INTRODUÇÃO

Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842)


(Lepidoptera: Lyonetiidae)
ORIGEM
CARACTERÍSTICAS DA PRAGA
• A mariposa é bem pequena, apresentando 6,5 mm de
envergadura; as asas são de coloração branco prateada na
parte dorsal com uma mancha escura circular de halo
amarelo nas extremidades.

• A postura média por noite é de sete ovos. (MORAES, 1998),

Hábitos Noturnos

Oviposição parte
superior das folhas
CARACTERÍSTICAS DA PRAGA
• A eclosão das lagartas leva, em média, de 5 a 21 dias,
conforme as condições de temperatura e umidade.
• O período larval tem duração variável e oscila entre 9 e 40
dias.
CARACTERÍSTICAS DA PRAGA
• Ao final do período larval, as lagartas abandonam o interior
das folhas, saindo pela página inferior, onde tecem fio de
seda e descem para a “saia” do cafeeiro, onde irão fazer
casulo característico em forma de “X”.
CARACTERÍSTICAS DA PRAGA
• O estágio pupal tem a duração de 5 a 26 dias. Após seu
término, surgem novas mariposas, cuja longevidade média é
de 15 dias.

Temperaturas mais elevadas e períodos de


veranico favorecem seu desenvolvimento.
CARACTERÍSTICAS DA PRAGA
Ciclo de vida 5 a 21 dias
7 a 9 gerações anuais
19 a 87 dias

10 a 20 dias 9 a 40 dias

5 a 26 dias
ATAQUE
• O bicho mineiro ataca exclusivamente o cafeeiro, causando
perda de área foliar por cavar galerias nas folhas do cafeeiro.
DANOS
• Os danos são causados, em sua maioria, nos terços médio e
superior da planta.
DANOS
O bicho-mineiro era considerado problema
apenas no período seco do ano.
ATÉ

A partir daí, a praga passou a ocorrer no


período seco e chuvoso
DANOS
• Cafeeiros conduzidos em espaçamentos mais largos têm
tendência de maior infestação.

• Os adensamentos de lavouras que vêm sendo adotados em


algumas lavouras, favorecem a manutenção de umidade
mais elevada e podem desfavorecer o desenvolvimento
populacional dessa praga.
CONTROLE
• CULTURAL

Faixas de vegetação entre talhões permitem


aumento da população de inimigos naturais.

Recomendado o manejo racional do mato


CONTROLE
• CULTURAL
CONTROLE
• BIOLÓGICO

O bicho-mineiro é parasitado por grande


número de insetos
CONTROLE
• BIOLÓGICO

Parasitóides

Colastes letifer (Mann)


CONTROLE
• BIOLÓGICO

Predadores

Família das Vespidae


CONTROLE
• QUÍMICO O controle pode ser realizado utilizando-se diversos
inseticidas após a constatação de índice de infestação
superior a 25-30% de folhas infestadas com lagartas vivas.
CONTROLE
• QUÍMICO
A mínima utilização de inseticidas e de forma
localizada, auxiliará a preservação da entomofauna
benéfica que atua eficientemente no controle
natural do bicho mineiro.
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