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Apostila Digital Licenciada para Gilberto Alves - CPF:710.474.091-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.

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Serviço de Limpeza Urbana


do Distrito Federal - SLU-DF
Analista de Gestão de Resíduos
Sólidos (Comum a Todos)

Língua Portuguesa
1 Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados. ................................................................................1
2.Reconhecimento de tipos e gêneros textuais. .............................................................................................................6
3 Domínio da ortografia oficial. ...................................................................................................................................... 24
4 Domínio dos mecanismos de coesão textual. 4.1 Emprego de elementos de referenciação, substituição e
repetição, de conectores e de outros elementos de sequenciação textual. 4.2 Emprego de tempos e modos
verbais. ............................................................................................................................................................................... 31
5 Domínio da estrutura morfossintática do período. 5.1 Emprego das classes de palavras. 5.2 Relações de
coordenação entre orações e entre termos da oração. 5.3 Relações de subordinação entre orações e
entretermos da oração. .................................................................................................................................................... 38
5.4 Emprego dos sinais de pontuação. .......................................................................................................................... 59
5.5 Concordância verbal e nominal. ............................................................................................................................... 61
5.6 Regência verbal e nominal. ....................................................................................................................................... 64
5.7 Emprego do sinal indicativo de crase...................................................................................................................... 69
5.8 Colocação dos pronomes átonos. ............................................................................................................................. 71
6 Reescrita de frases e parágrafos do texto. 6.1 Significação das palavras. 6.2 Substituição de palavras ou de
trechos de texto. 6.3 Reorganização da estrutura de orações e de períodos do texto. 6.4 Reescrita de textos de
diferentes gêneros e níveis de formalidade. ................................................................................................................. 72
7 Correspondência oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República). 7.1 Aspectos gerais da
redação oficial. 7.2 Finalidade dos expedientes oficiais. 7.3 Adequação da linguagem ao tipo de documento. 7.4
Adequação do formato do texto ao gênero. .................................................................................................................. 77

Conhecimentos sobre o Distrito Federal


1 Realidade étnica, social, histórica, geográfica, cultural, política e econômica do Distrito Federal e da Região
Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), instituída pela Lei Complementar nº
94/1998 e suas alterações..................................................................................................................................................1

Legislação
1 Lei Orgânica do Distrito Federal. 1.1 Fundamentos da Organização dos Poderes e do Distrito Federal. 1.2
Organização do Distrito Federal. 1.3 Organização Administrativa do Distrito Federal. .........................................1
2 Lei Complementar nº 840/2011 e suas alterações (Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Distrito
Federal, das Autarquias e das Fundações Públicas Distritais) ....................................................................................3
3 Decreto nº 37.297/2016 (Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo).
.............................................................................................................................................................................................. 32
4 Decreto nº 35.972/2014 (Regimento Interno do SLU). .......................................................................................... 34

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LÍNGUA PORTUGUESA

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APOSTILAS OPÇÃO

evitando frases e períodos desconexos. Para perceber a falta


de coesão, a melhor atitude é ler atentamente o seu texto,
procurando estabelecer as possíveis relações entre palavras
que formam a oração e as orações que formam o período e,
finalmente, entre os vários períodos que formam o texto. Um
texto bem trabalhado sintática e semanticamente resulta num
texto coeso.
1 Compreensão e
interpretação de textos de Coerência
gêneros variados
A coerência está diretamente ligada à possibilidade de
estabelecer um sentido para o texto, ou seja, ela é que faz com
COMPREENSÃO DO TEXTO que o texto tenha sentido para quem lê. Na avaliação da
coerência será levado em conta o tipo de texto. Em um texto
Há duas operações diferentes no entendimento de um texto. dissertativo, será avaliada a capacidade de relacionar os
A primeira é a apreensão, que é a captação das relações que argumentos e de organizá-los de forma a extrair deles
cada parte mantém com as outras no interior do texto. No conclusões apropriadas; num texto narrativo, será avaliada
entanto, ela não é suficiente para entender o sentido integral. sua capacidade de construir personagens e de relacionar ações
Uma pessoa que conhecesse todas as palavras do texto, mas e motivações.
não conhecesse o universo dos discursos, não entenderia o
significado do mesmo. Por isso, é preciso colocar o texto Tipos de Composição
dentro do universo discursivo a que ele pertence e no interior
do qual ganha sentido. Alguns teóricos chamam o universo Descrição: é representar verbalmente um objeto, uma
discursivo de “conhecimento de mundo”, mas chamaremos essa pessoa, um lugar, mediante a indicação de aspectos
operação de compreensão. característicos, de pormenores individualizantes. Requer
E assim teremos: observação cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito
um modelo inconfundível. Não se trata de enumerar uma série
Apreensão + Compreensão = Entendimento do texto de elementos, mas de captar os traços capazes de transmitir
uma impressão autêntica. Descrever é mais que apontar, é
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis muito mais que fotografar. É pintar, é criar. Por isso, impõe-se
de leitura, sendo a primeira a informativa e a segunda à de o uso de palavras específicas, exatas.
reconhecimento.
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o Narração: é um relato organizado de acontecimentos reais
primeiro contato com o texto, extraindo-se informações e se ou imaginários. São seus elementos constitutivos:
preparando para a leitura interpretativa. Durante a personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente,
interpretação grife palavras-chave, passagens importantes; o episódio, e o que a distingue da descrição é a presença de
tente ligar uma palavra à ideia central de cada parágrafo. personagens atuantes, que estão quase sempre em conflito. A
A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas narração envolve:
e opções de respostas. Marque palavras como não, exceto, - Quem? Personagem;
respectivamente, etc., pois fazem diferença na escolha - Quê? Fatos, enredo;
adequada. - Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;
Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo. - Onde? O lugar da ocorrência;
Leia a frase anterior e posterior para ter ideia do sentido global - Como? O modo como se desenvolveram os
proposto pelo autor. acontecimentos;
Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias - Por quê? A causa dos acontecimentos;
seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto
pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a Dissertação: é apresentar ideias, analisá-las, é estabelecer
conclusão do texto. um ponto de vista baseado em argumentos lógicos; é
A alusão histórica serve para dividir o texto em pontos estabelecer relações de causa e efeito. Aqui não basta expor,
menores, tendo em vista os diversos enfoques. narrar ou descrever, é necessário explanar e explicar. O
Convencionalmente, o parágrafo é indicado através da raciocínio é que deve imperar neste tipo de composição, e
mudança de linha e um espaçamento da margem esquerda. quanto maior a fundamentação argumentativa, mais brilhante
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico será o desempenho.
frasal, ou seja, a ideia central extraída de maneira clara e
resumida. Sentidos Próprio e Figurado
Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo,
asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do Comumente afirma-se que certas ocorrências de discurso
texto. têm sentido próprio e sentido figurado. Geralmente os
Produzir um texto é semelhante à arte de produzir um exemplos de tais ocorrências são metáforas. Assim, em “Maria
tecido, o fio deve ser trabalhado com muito cuidado para que é uma flor” diz-se que “flor” tem um sentido próprio e um
o trabalho não se perca. Por isso se faz necessária a sentido figurado. O sentido próprio é o mesmo do enunciado:
compressão da coesão e coerência. “parte do vegetal que gera a semente”. O sentido figurado é o
mesmo de “Maria, mulher bela, etc.” O sentido próprio, na
Coesão acepção tradicional não é próprio ao contexto, mas ao termo.
O sentido tradicionalmente dito próprio sempre
É a amarração entre as várias partes do texto. Os principais corresponde ao que definimos aqui como sentido imediato do
elementos de coesão são os conectivos e vocábulos enunciado. Além disso, alguns autores o julgam como sendo o
gramaticais, que estabelecem conexão entre palavras ou sentido preferencial, o que comumente ocorre.
partes de uma frase. O texto deve ser organizado por nexos
adequados, com sequência de ideias encadeadas logicamente,

Língua Portuguesa 1
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APOSTILAS OPÇÃO

O sentido dito figurado é o do enunciado que substitui a conotações, as iconias, os modificadores gestuais, entoativos,
metáfora, e que em leitura imediata leva à mesma mensagem editoriais, etc.
que se obtém pela decifração da metáfora. Na verdade, não existe o leitor absolutamente ingênuo, que
O conceito de sentido próprio nasce do mito da existência se comporte como uma máquina de ler, o que faz do conceito
da leitura ingênua, que ocorre esporadicamente, é verdade, de leitura imediata apenas um pressuposto metodológico. O
mas nunca mais que esporadicamente. que existe são ocorrências eventuais que se aproximam de
Não há muito que criticar na adoção dos conceitos de uma leitura imediata, como quando alguém toma o sentido
sentido próprio e sentido figurado, pois ela abre um caminho literal pelo figurado, quando não capta uma ironia ou fica
de abordagem do fenômeno da metáfora. O que é passível de perplexo diante de um oximoro.
crítica é a atribuição de status diferenciado para cada uma das Há quem chame o discurso que admite leitura imediata de
categorias. Tradicionalmente o sentido próprio carrega uma grau zero da escritura, identificando-a como uma forma mais
conotação de sentido “natural”, sentido “primeiro”. primitiva de expressão. Esse grau zero não tem realidade, é
Invertendo a perspectiva, com os mesmos argumentos, apenas um pressuposto. Os recursos de Retórica são
poderíamos afirmar que “natural”, “primeiro” é o sentido anteriores a ele.
figurado, afinal, é o sentido figurado que possibilita a correta
interpretação do enunciado e não o sentido próprio. Se o Sentido Preferencial
sentido figurado é o “verdadeiro” para o enunciado, por que Para compreender o sentido preferencial é preciso
não chamá-lo de “natural”, “primeiro”? conceber o enunciado descontextualizado ou em contexto de
Pela lógica da Retórica tradicional, essa inversão de dicionário. Quando um enunciado é realizado em contexto
perspectiva não é possível, pois o sentido figurado está muito rarefeito, como é o contexto em que se encontra uma
impregnado de uma conotação desfavorável. O sentido palavra no dicionário, dizemos que ela está
figurado é visto como anormal e o sentido próprio, não. Ele descontextualizada. Nesta situação, o sentido preferencial é o
carrega uma conotação positiva, logo, é natural, primeiro. que, na média, primeiro se impõe para o enunciado. Óbvio, o
A Retórica tradicional é impregnada de moralismo e sentido que primeiro se impõe para um receptor pode não ser
estetização e até a geração de categorias se ressente disso. o mesmo para outro. Por isso a definição tem de considerar o
Essa tendência para atribuir status às categorias é uma resultado médio, o que não impede que pela necessidade
constante do pensamento antigo, cuja índole era momentânea consideremos o significado preferencial para
hierarquizante, sempre buscando uma estrutura piramidal dado indivíduo.
para o conhecimento, o que se estende até hoje em algumas Algumas regularidades podem ser observadas nos
teorias modernas. significados preferenciais. Por exemplo: o sentido preferencial
Ainda hoje, apesar da imparcialidade típica e necessária ao da palavra porco costuma ser: “animal criado em granja para
conhecimento científico, vemos conotações de valor sendo abate”, e nunca o de “indivíduo sem higiene”. Em outras
atribuídas a categorias retóricas a partir de considerações palavras, geralmente o sentido que admite leitura imediata se
totalmente externas a ela. Um exemplo: o retórico que tenha impõe sobre o que teve origem em processos metafóricos,
para si a convicção de que a qualidade de qualquer discurso se alegóricos, metonímicos. Mas esta regra não é geral. Vejamos
fundamenta na sua novidade, originalidade, imprevisibilidade, o seguinte exemplo: “Um caminhão de cimento”. O sentido
tenderá a descrever os recursos retóricos como “desvios da preferencial para a frase dada é o mesmo de “caminhão
normalidade”, pois o que lhe interessa é pôr esses recursos carregado com cimento” e não o de “caminhão construído com
retóricos a serviço de sua concepção estética. cimento”. Neste caso o sentido preferencial é o metonímico, o
que contrapõe a tese que diz que o sentido “figurado” não é o
Sentido Imediato “primeiro significado da palavra”. Também é comum o sentido
mais usado se impor sobre o menos usado.
Sentido imediato é o que resulta de uma leitura imediata Para certos termos é difícil estabelecer o sentido
que, com certa reserva, poderia ser chamada de leitura preferencial. Um exemplo: Qual o sentido preferencial de
ingênua ou leitura de máquina de ler. manga? O de fruto ou de uma parte da roupa?
Uma leitura imediata é aquela em que se supõe a existência
de uma série de premissas que restringem a decodificação tais Questões
como:
- As frases seguem modelos completos de oração da língua. 01. (SEDS/PE - Sargento Polícia Militar -
- O discurso é lógico. MS/CONCURSOS) O preenchimento adequado da manchete:
- Se a forma usada no discurso é a mesma usada para “Pelé afirma que a seleção está bem, ______Portugal e Espanha
estabelecer identidades lógicas ou atribuições, então, tem-se, também estão bem preparadas.” faz parte de um recurso de:
respectivamente, identidade lógica e atribuição.
- Os significados são os encontrados no dicionário. (A) Adequação vocabular.
- Existe concordância entre termos sintáticos. (B) Falta de coesão.
- Abstrai-se a conotação. (C) Incoerência.
- Supõe-se que não há anomalias linguísticas. (D) Coesão.
- Abstrai-se o gestual, o entoativo e editorial enquanto (E) Coerência.
modificadores do código linguístico.
- Supõe-se pertinência ao contexto. 02. (SEDUC/PI - Professor - NUCEP) O sentido da frase:
- Abstrai-se iconias. Equivale dizer, ainda, que nós somos sujeitos de nossa história
- Abstrai-se alegorias, ironias, paráfrases, trocadilhos, etc. e de nossa realidade, considerando-se a palavra destacada,
- Não se concebe a existência de locuções e frases feitas. continuará inalterado, em:
- Supõe-se que o uso do discurso é comunicativo. Abstrai-
se o uso expressivo, cerimonial. (A) Equivale dizer, talvez, que nós somos sujeitos de nossa
história e de nossa realidade.
Admitindo essas premissas, o discurso será indecifrável, (B) Equivale dizer, por outro lado, que nós somos sujeitos
ininteligível ou compreendido parcialmente toda vez que nele de nossa história e de nossa realidade.
surgirem elipses, metáforas, metonímias, oximoros, ironias, (C) Equivale dizer, preferencialmente, que nós somos
alegorias, anomalias, etc. Também passam despercebidas as sujeitos de nossa história e de nossa realidade.

Língua Portuguesa 2
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(D) Equivale dizer, novamente, que nós somos sujeitos de (Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, 1999)
nossa história e de nossa realidade.
(E) Equivale dizer, também, que nós somos sujeitos de O termo gavião, destacado em sua última ocorrência no texto
nossa história e de nossa realidade. – … pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro
homem. –, é empregado com sentido:
03. (TJ/SP - Agente de Fiscalização Judiciária -
VUNESP) (A) próprio, equivalendo a inspiração.
(B) próprio, equivalendo a conquistador.
No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira (C) figurado, equivalendo a ave de rapina.
que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um (D) figurado, equivalendo a alimento.
levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir (E) figurado, equivalendo a predador.
como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A
conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais Gabarito
atrasados - do ponto de vista temporal, bem entendido - do 01.D / 02.E / 03.D / 04.E
mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas
percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o Interpretação de texto
número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos
correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois É muito comum, entre os candidatos a um cargo público, a
primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece
primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o porque lhes faltam informações específicas a respeito desta
povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são tarefa constante em provas relacionadas a concursos
ocupadas por países pobres. públicos .
O estudo de Robert Levine associa a administração do Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no
tempo aos traços culturais de um país. "Nos Estados Unidos, momento de responder às questões relacionadas a textos.
por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor Texto – é um conjunto de ideias organizadas e
cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de
às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos", diz produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e
o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por decodificar).
exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em
convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com
uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a
brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa
porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o
trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase
público? for retirada de seu contexto original e analisada
(Veja, 2009.) separadamente, poderá ter um significado diferente daquele
inicial.
Há emprego do sentido figurado das palavras em: Intertexto - comumente, os textos apresentam
(A) ... os brasileiros estão entre os povos mais atrasados... referências diretas ou indiretas a outros autores através de
(B) No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. citações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.
(C) Os brasileiros ... dão mais importância às relações Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma
sociais... interpretação de um texto é a identificação de sua ideia
(D) Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo... principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou
(E) ... não se pode confiar no serviço público? fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem
ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
04. (UNESP - Assistente Administrativo -
VUNESP/2016) Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:
1. Identificar – é reconhecer os elementos fundamentais de
O gavião uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso,
procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o
Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Disco tempo).
voador perdeu o cartaz com tanto satélite beirando o sol e a 2. Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de
lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais diferenças entre as situações do texto.
sensacional e comovente – o gavião malvado, que mata 3. Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com
pombas. uma realidade, opinando a respeito.
O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à 4. Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou
contemplação de um drama bem antigo, e há o partido das secundárias em um só parágrafo.
pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros 5. Parafrasear – é reescrever o texto com outras palavras.
(qualquer palavra é melhor que “columbófilo”) querem matar
o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado tal; na Condições básicas para interpretar
verdade come a sua pombinha com a mesma inocência com
que a pomba come seu grão de milho. Fazem-se necessários:
Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das a) Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros
pombas e também o lance magnífico em que o gavião se literários, estrutura do texto), leitura e prática;
despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint- b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do
Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um gavião no ar texto) e semântico;
com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador. Observação – na semântica (significado das palavras)
Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegremente incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação,
o gavião; ao homem, se não houver outro bicho que o mate, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre
pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro outros.
homem.

Língua Portuguesa 3
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APOSTILAS OPÇÃO

c) Capacidade de observação e de síntese e quanto (montante)


d) Capacidade de raciocínio.
Exemplo:
Interpretar X compreender Falou tudo QUANTO queria (correto)
Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria
Interpretar significa aparecer o demonstrativo O ).
- explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.
- Através do texto, infere-se que... Dicas para melhorar a interpretação de textos
- É possível deduzir que... - Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do
- O autor permite concluir que... assunto;
- Qual é a intenção do autor ao afirmar que... - Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a
leitura;
Compreender significa - Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo
- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente está menos duas vezes;
escrito. - Inferir;
- o texto diz que... - Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
- é sugerido pelo autor que... - Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do
- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação... autor;
- o narrador afirma... - Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor
Erros de interpretação compreensão;
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de - Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada
erros de interpretação. Os mais frequentes são: questão;
- O autor defende ideias e você deve percebê-las;
a) Extrapolação (viagem)
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias que Questões
não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema
quer pela imaginação. O uso da bicicleta no Brasil

b) Redução A utilização da bicicleta como meio de locomoção no Brasil


É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um ainda conta com poucos adeptos, em comparação com países
aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de ideias, o como Holanda e Inglaterra, por exemplo, nos quais a bicicleta
que pode ser insuficiente para o total do entendimento do é um dos principais veículos nas ruas. Apesar disso, cada vez
tema desenvolvido . mais pessoas começam a acreditar que a bicicleta é, numa
comparação entre todos os meios de transporte, um dos que
c) Contradição oferecem mais vantagens.
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do A bicicleta já pode ser comparada a carros, motocicletas e
candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, a outros veículos que, por lei, devem andar na via e jamais na
consequentemente, errando a questão. calçada. Bicicletas, triciclos e outras variações são todos
considerados veículos, com direito de circulação pelas ruas e
Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor e a prioridade sobre os automotores.
ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de Alguns dos motivos pelos quais as pessoas aderem à
concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o bicicleta no dia a dia são: a valorização da sustentabilidade,
autor diz e nada mais. pois as bikes não emitem gases nocivos ao ambiente, não
consomem petróleo e produzem muito menos sucata de
Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que metais, plásticos e borracha; a diminuição dos
relacionam palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. congestionamentos por excesso de veículos motorizados, que
Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um atingem principalmente as grandes cidades; o favorecimento
pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um pronome da saúde, pois pedalar é um exercício físico muito bom; e a
oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer economia no combustível, na manutenção, no seguro e, claro,
e o que já foi dito. nos impostos.
No Brasil, está sendo implantado o sistema de
OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia compartilhamento de bicicletas. Em Porto Alegre, por
e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome exemplo, o BikePOA é um projeto de sustentabilidade da
oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do Prefeitura, em parceria com o sistema de Bicicletas SAMBA,
seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os com quase um ano de operação. Depois de Rio de Janeiro, São
pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a Paulo, Santos, Sorocaba e outras cidades espalhadas pelo país
necessidade de adequação ao antecedente. aderirem a esse sistema, mais duas capitais já estão com o
Os pronomes relativos são muito importantes na projeto pronto em 2013: Recife e Goiânia. A ideia do
interpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de compartilhamento é semelhante em todas as cidades. Em
coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe Porto Alegre, os usuários devem fazer um cadastro pelo site. O
um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber: valor do passe mensal é R$ 10 e o do passe diário, R$ 5,
que (neutro) - relaciona-se com qualquer antecedente, mas podendo-se utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às
depende das condições da frase. 22h, nas duas modalidades. Em todas as cidades que já
qual (neutro) idem ao anterior. aderiram ao projeto, as bicicletas estão espalhadas em pontos
quem (pessoa) estratégicos.
cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois o A cultura do uso da bicicleta como meio de locomoção não
objeto possuído. está consolidada em nossa sociedade. Muitos ainda não sabem
como (modo) que a bicicleta já é considerada um meio de transporte, ou
onde (lugar) desconhecem as leis que abrangem a bike. Na confusão de um
quando (tempo) trânsito caótico numa cidade grande, carros, motocicletas,

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APOSTILAS OPÇÃO

ônibus e, agora, bicicletas, misturam-se, causando, muitas (B) a má qualidade da pavimentação em algumas ruas.
vezes, discussões e acidentes que poderiam ser evitados. (C) a arbitrariedade na definição dos valores das multas.
Ainda são comuns os acidentes que atingem ciclistas. A (D) o número excessivo de automóveis nas ruas.
verdade é que, quando expostos nas vias públicas, eles estão (E) o uso de novas tecnologias no transporte público.
totalmente vulneráveis em cima de suas bicicletas. Por isso é
tão importante usar capacete e outros itens de segurança. A 04. Considere o cartum de Douglas Vieira.
maior parte dos motoristas de carros, ônibus, motocicletas e
caminhões desconhece as leis que abrangem os direitos dos Televisão
ciclistas. Mas muitos ciclistas também ignoram seus direitos e
deveres. Alguém que resolve integrar a bike ao seu estilo de
vida e usá-la como meio de locomoção precisa compreender
que deverá gastar com alguns apetrechos necessários para
poder trafegar. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro,
as bicicletas devem, obrigatoriamente, ser equipadas com
campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e
nos pedais, além de espelho retrovisor do lado esquerdo.

(Bárbara Moreira, http://www.eusoufamecos.net. Adaptado)

01. De acordo com o texto, o uso da bicicleta como meio de


locomoção nas metrópoles brasileiras
(A) decresce em comparação com Holanda e Inglaterra
devido à falta de regulamentação.
(B) vem se intensificando paulatinamente e tem sido (http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br.
incentivado em várias cidades. Adaptado)
(C) tornou-se, rapidamente, um hábito cultivado pela
maioria dos moradores. É correto concluir que, de acordo com o cartum ,
(D) é uma alternativa dispendiosa em comparação com os (A) os tipos de entretenimento disponibilizados pelo livro
demais meios de transporte. ou pela TV são equivalentes.
(E) tem sido rejeitado por consistir em uma atividade (B) o livro, em comparação com a TV, leva a uma
arriscada e pouco salutar. imaginação mais ativa.
(C) o indivíduo que prefere ler a assistir televisão é alguém
02. A partir da leitura, é correto concluir que um dos que não sabe se distrair.
objetivos centrais do texto é (D) a leitura de um bom livro é tão instrutiva quanto
(A) informar o leitor sobre alguns direitos e deveres do assistir a um programa de televisão.
ciclista. (E) a televisão e o livro estimulam a imaginação de modo
(B) convencer o leitor de que circular em uma bicicleta é idêntico, embora ler seja mais prazeroso.
mais seguro do que dirigir um carro.
(C) mostrar que não há legislação acerca do uso da bicicleta Leia o texto para responder às questões:
no Brasil.
(D) explicar de que maneira o uso da bicicleta como meio Propensão à ira de trânsito
de locomoção se consolidou no Brasil.
(E) defender que, quando circular na calçada, o ciclista Dirigir um carro é estressante, além de inerentemente
deve dar prioridade ao pedestre. perigoso. Mesmo que o indivíduo seja o motorista mais seguro
do mundo, existem muitas variáveis de risco no trânsito, como
03. Considere o cartum de Evandro Alves. clima, acidentes de trânsito e obras nas ruas.

Afogado no Trânsito E com relação a todas as outras pessoas nas ruas? Algumas
não são apenas maus motoristas, sem condições de dirigir, mas
também se engajam num comportamento de risco – algumas
até agem especificamente para irritar o outro motorista ou
impedir que este chegue onde precisa.
Essa é a evolução de pensamento que alguém poderá ter
antes de passar para a ira de trânsito de fato, levando um
motorista a tomar decisões irracionais.
Dirigir pode ser uma experiência arriscada e emocionante.
Para muitos de nós, os carros são a extensão de nossa
personalidade e podem ser o bem mais valioso que possuímos.
Dirigir pode ser a expressão de liberdade para alguns, mas
também é uma atividade que tende a aumentar os níveis de
estresse, mesmo que não tenhamos consciência disso no
momento.
Dirigir é também uma atividade comunitária. Uma vez que
entra no trânsito, você se junta a uma comunidade de outros
(http://iiiconcursodecartumuniversitario.blogspot.com.br) motoristas, todos com seus objetivos, medos e habilidades ao
volante. Os psicólogos Leon James e Diane Nahl dizem que um
Considerando a relação entre o título e a imagem, é correto dos fatores da ira de trânsito é a tendência de nos
concluir que um dos temas diretamente explorados no cartum concentrarmos em nós mesmos, descartando o aspecto
é comunitário do ato de dirigir.
(A) o aumento da circulação de ciclistas nas vias públicas. Como perito do Congresso em Psicologia do Trânsito, o Dr.

Língua Portuguesa 5
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APOSTILAS OPÇÃO

James acredita que a causa principal da ira de trânsito não são É um tipo de texto figurativo;
os congestionamentos ou mais motoristas nas ruas, e sim Retrato de pessoas, ambientes, objetos;
como nossa cultura visualiza a direção agressiva. As crianças Predomínio de atributos;
aprendem que as regras normais em relação ao Uso de verbos de ligação;
comportamento e à civilidade não se aplicam quando Frequente emprego de metáforas, comparações e outras
dirigimos um carro. Elas podem ver seus pais envolvidos em figuras de linguagem;
comportamentos de disputa ao volante, mudando de faixa Tem como resultado a imagem física ou psicológica.
continuamente ou dirigindo em alta velocidade, sempre com
pressa para chegar ao destino. - Narração
Para complicar as coisas, por vários anos psicólogos Expõe um fato, relaciona mudanças de situação, aponta
sugeriam que o melhor meio para aliviar a raiva era antes, durante e depois dos acontecimentos (geralmente);
descarregar a frustração. Estudos mostram, no entanto, que a É um tipo de texto sequencial;
descarga de frustrações não ajuda a aliviar a raiva. Em uma Relato de fatos;
situação de ira de trânsito, a descarga de frustrações pode Presença de narrador, personagens, enredo, cenário,
transformar um incidente em uma violenta briga. tempo;
Com isso em mente, não é surpresa que brigas violentas Apresentação de um conflito;
aconteçam algumas vezes. A maioria das pessoas está Uso de verbos de ação;
predisposta a apresentar um comportamento irracional Geralmente, é mesclada de descrições;
quando dirige. Dr. James vai ainda além e afirma que a maior O diálogo direto é frequente.
parte das pessoas fica emocionalmente incapacitada quando
dirige. O que deve ser feito, dizem os psicólogos, é estar ciente - Dissertação
de seu estado emocional e fazer as escolhas corretas, mesmo Expõe um tema, explica, avalia, classifica, analisa;
quando estiver tentado a agir só com a emoção. É um tipo de texto argumentativo;
Defesa de um argumento: apresentação de uma tese que
(Jonathan Strickland. Disponível em: http://carros.hsw.uol.com.br/furia- será defendida, desenvolvimento ou argumentação,
no-transito1 .htm. Acesso em: 01.08.2013. Adaptado)
fechamento;
05. Tomando por base as informações contidas no texto, é Predomínio da linguagem objetiva;
correto afirmar que Prevalece a denotação.
(A) os comportamentos de disputa ao volante acontecem à
medida que os motoristas se envolvem em decisões - Carta
conscientes. Esse é um tipo de texto que se caracteriza por envolver um
(B) segundo psicólogos, as brigas no trânsito são causadas remetente e um destinatário;
pela constante preocupação dos motoristas com o aspecto É normalmente escrita em primeira pessoa, e sempre visa
comunitário do ato de dirigir. um tipo de leitor;
(C) para Dr. James, o grande número de carros nas ruas é o É necessário que se utilize uma linguagem adequada com
principal motivo que provoca, nos motoristas, uma direção o tipo de destinatário e que durante a carta não se perca a
agressiva. visão daquele para quem o texto está sendo escrito.
(D) o ato de dirigir um carro envolve uma série de
experiências e atividades não só individuais como também No entanto abordaremos com mais ênfase os seguintes
sociais. elementos:
(E) dirigir mal pode estar associado à falta de controle das
emoções positivas por parte dos motoristas. Descrição

Respostas É a representação com palavras de um objeto, lugar,


1. (B) / 2. (A) / 3. (D) / 4. (B) / 5. (D) situação ou coisa, onde procuramos mostrar os traços mais
particulares ou individuais do que se descreve. É qualquer
elemento que seja apreendido pelos sentidos e transformado,
com palavras, em imagens.
Sempre que se expõe com detalhes um objeto, uma pessoa
2 Reconhecimento de tipos ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição. Não
e gêneros textuais. é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do
observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa
forma, o que será importante ser analisado para um, não será
para outro.
A vivência de quem descreve também influencia na hora de
TIPOS TEXTUAIS transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto,
pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento.
Para escrever um texto, necessitamos de técnicas que Exemplos:
implicam no domínio de capacidades linguísticas. Temos dois 1) “De longe via a aleia onde a tarde era clara e redonda.
momentos: o de formular pensamentos (o que se quer dizer) e Mas a penumbra dos ramos cobria o atalho.
o de expressá-los por escrito (o escrever propriamente dito). Ao seu redor havia ruídos serenos, cheiro de árvores,
Fazer um texto, seja ele de que tipo for, não significa apenas pequenas surpresas entre os cipós. Todo o jardim triturado
escrever de forma correta, mas sim, organizar ideias sobre pelos instantes já mais apressados da tarde. De onde vinha o
determinado assunto. meio sonho pelo qual estava rodeada? Como por um zunido de
E para expressarmos por escrito, existem alguns modelos abelhas e aves. Tudo era estranho, suave demais, grande
de expressão escrita: descrição, narração, dissertação e carta: demais.”
(“Amor”, Laços de Família, Clarice Lispector)
- Descrição
Expõe características dos seres ou das coisas, apresenta 2) “Chamava-se Raimundo este pequeno, e era mole,
uma visão; aplicado, inteligência tarda. Raimundo gastava duas horas em

Língua Portuguesa 6
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reter aquilo que a outros levava apenas trinta ou cinquenta instalado no texto.
minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo com Para transformar uma descrição numa narração, bastaria
o cérebro. Reunia a isso grande medo ao pai. Era uma criança introduzir um enunciado que indicasse a passagem de um
fina, pálida, cara doente; raramente estava alegre. Entrava na estado anterior para um posterior. No caso do texto 2 inicial,
escola depois do pai e retirava-se antes. O mestre era mais para transformá-lo em narração, bastaria dizer: Reunia a isso
severo com ele do que conosco.” grande medo do pai. Mais tarde, libertou-se desse medo...
(Machado de Assis. “Conto de escola”. Contos. 3ed. São Paulo, Ática, 1974)
Características Linguísticas
Esse texto traça o perfil de Raimundo, o filho do professor O enunciado narrativo, por ter a representação de um
da escola que o escritor frequentava. acontecimento, fazer-transformador, é marcado pela
Deve-se notar: temporalidade, na relação situação inicial e situação final,
- Que todas as frases expõem ocorrências simultâneas (ao enquanto que o enunciado descritivo, não tendo
mesmo tempo que gastava duas horas para reter aquilo que os transformação, é atemporal.
outros levavam trinta ou cinquenta minutos, Raimundo tinha Na dimensão linguística, destacam-se marcas sintático-
grande medo ao pai); semânticas encontradas no texto que vão facilitar a
- Por isso, não existe uma ocorrência que possa ser compreensão:
considerada cronologicamente anterior a outra do ponto de - Predominância de verbos de estado, situação ou
vista do relato (no nível dos acontecimentos, entrar na escola indicadores de propriedades, atitudes, qualidades, usados
é cronologicamente anterior a retirar-se dela; no nível do principalmente no presente e no imperfeito do indicativo (ser,
relato, porém, a ordem dessas duas ocorrências é indiferente: estar, haver, situar-se, existir, ficar);
o que o escritor quer é explicitar uma característica do menino, - Ênfase na adjetivação para melhor caracterizar o que é
e não traçar a cronologia de suas ações); descrito;
- Ainda que se fale de ações (como entrava, retirava-se), - Emprego de figuras (metáforas, metonímias,
todas elas estão no pretérito imperfeito, que indica comparações, sinestesias);
concomitância em relação a um marco temporal instalado no - Uso de advérbios de localização espacial.
texto (no caso, o ano de 1840, em que o escritor frequentava a
escola da Rua da Costa) e, portanto, não denota nenhuma Recursos
transformação de estado; - Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas.
- Se invertêssemos a sequência dos enunciados, não Ex.: “O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do
correríamos o risco de alterar nenhuma relação cronológica sol.”
poderíamos mesmo colocar o último período em primeiro - Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas,
lugar e ler o texto do fim para o começo: O mestre era mais concretas. Ex.: “As criaturas humanas transpareciam um céu
severo com ele do que conosco. Entrava na escola depois do sereno, uma pureza de cristal.”
pai e retirava-se antes... - As sensações de movimento e cor embelezam o poder da
natureza e a figura do homem. Ex.: “Era um verde transparente
Características que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.”
- Ao fazer a descrição enumeramos características, - A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do
comparações e inúmeros elementos sensoriais; texto. Ex.: “Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O
- As personagens podem ser caracterizadas física e pessoal, muito crente.”
psicologicamente, ou pelas ações;
- A descrição pode ser considerada um dos elementos Formas para a apresentação da Descrição
constitutivos da dissertação e da argumentação; 1) Descrição Objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a
- É impossível separar narração de descrição; passagem são apresentadas como realmente são,
- O que se espera não é tanto a riqueza de detalhes, mas sim concretamente. Ex.: “Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70 kg.
a capacidade de observação que deve revelar aquele que a Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada. Moreno,
realiza; olhos negros, cabelos negros e lisos”.
- Utilizam, preferencialmente, verbos de ligação. Exemplo: Não se dá qualquer tipo de opinião ou julgamento.
“(...) Ângela tinha cerca de vinte anos; parecia mais velha pelo Exemplo: “A casa velha era enorme, toda em largura, com
desenvolvimento das proporções. Grande, carnuda, sanguínea porta central que se alcançava por três degraus de pedra e
e fogosa, era um desses exemplares excessivos do sexo que quatro janelas de guilhotina para cada lado. Era feita de pau a
parecem conformados expressamente para esposas da pique barreado, dentro de uma estrutura de cantos e apoios de
multidão (...)” (Raul Pompéia – O Ateneu); madeira-de-lei. Telhado de quatro águas. Pintada de roxo-
- Como na descrição o que se reproduz é simultâneo, não claro. Devia ser mais velha que Juiz de Fora, provavelmente
existe relação de anterioridade e posterioridade entre seus sede de alguma fazenda que tivesse ficado, capricho da sorte,
enunciados; na linha de passagem da variante do Caminho Novo que veio a
- Devem-se evitar os verbos e, se isso não for possível, que ser a Rua Principal, depois a Rua Direita – sobre a qual ela se
se usem então as formas nominais, o presente e o pretérito punha um pouco de esguelha e fugindo ligeiramente do
imperfeito do indicativo, dando-se sempre preferência aos alinhamento (...).” (Pedro Nava – Baú de Ossos)
verbos que indiquem estado ou fenômeno.
- Todavia deve predominar o emprego das comparações, 2) Descrição Subjetiva: quando há maior participação da
dos adjetivos e dos advérbios, que conferem colorido ao texto. emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são
A característica fundamental de um texto descritivo é essa transfigurados pela emoção de quem escreve, podendo opinar
inexistência de progressão temporal. Pode-se apresentar, ou expressar seus sentimentos. Ex.: “Nas ocasiões de aparato é
numa descrição, até mesmo ação ou movimento, desde que que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações
eles sejam sempre simultâneos, não indicando progressão de gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu!
uma situação anterior para outra posterior. Tanto é que uma Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos,
das marcas linguísticas da descrição é o predomínio de verbos soberanos, calmos, eram de um rei...” (“O Ateneu”, Raul Pompéia)
no presente ou no pretérito imperfeito do indicativo: o “(...) Quando conheceu Joca Ramiro, então achou outra
primeiro expressa concomitância em relação ao momento da esperança maior: para ele, Joca Ramiro era único homem, par-
fala; o segundo, em relação a um marco temporal pretérito de-frança, capaz de tomar conta deste sertão nosso, mandando

Língua Portuguesa 7
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APOSTILAS OPÇÃO

por lei, de sobregoverno.” - Desenvolvimento: detalhes referentes à estrutura global


(Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas) do ambiente: paredes, janelas, portas, chão, teto, luminosidade
e aroma (se houver);
Os efeitos de sentido criados pela disposição dos - Desenvolvimento: detalhes específicos em relação a
elementos descritivos: objetos lá existentes: móveis, eletrodomésticos, quadros,
Como se disse anteriormente, do ponto de vista da esculturas ou quaisquer outros objetos;
progressão temporal, a ordem dos enunciados na descrição é - Conclusão: observações sobre a atmosfera que paira no
indiferente, uma vez que eles indicam propriedades ou ambiente.
características que ocorrem simultaneamente. No entanto, ela
não é indiferente do ponto de vista dos efeitos de sentido: 6) Descrição de paisagens:
descrever de cima para baixo ou vice-versa, do detalhe para o - Introdução: comentário sobre sua localização ou
todo ou do todo para o detalhe cria efeitos de sentido distintos. qualquer outra referência de caráter geral;
Observe os dois quartetos do soneto “Retrato Próprio”, de - Desenvolvimento: observação do plano de fundo
Bocage: (explicação do que se vê ao longe);
- Desenvolvimento: observação dos elementos mais
Magro, de olhos azuis, carão moreno, próximos do observador explicação detalhada dos elementos
bem servido de pés, meão de altura, que compõem a paisagem, de acordo com determinada ordem;
triste de facha, o mesmo de figura, - Conclusão: comentários de caráter geral, concluindo
nariz alto no meio, e não pequeno. acerca da impressão que a paisagem causa em quem a
contempla.
Incapaz de assistir num só terreno,
mais propenso ao furor do que à ternura; 7) Descrição de pessoas (A):
bebendo em níveas mãos por taça escura - Introdução: primeira impressão ou abordagem de
de zelos infernais letal veneno. qualquer aspecto de caráter geral;
(Obras de Bocage. Porto, Lello & Irmão,1968)
- Desenvolvimento: características físicas (altura, peso, cor
da pele, idade, cabelos, olhos, nariz, boca, voz, roupas);
O poeta descreve-se das características físicas para as
- Desenvolvimento: características psicológicas
características morais. Se fizesse o inverso, o sentido não seria
(personalidade, temperamento, caráter, preferências,
o mesmo, pois as características físicas perderiam qualquer
inclinações, postura, objetivos);
relevo.
- Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de
O objetivo de um texto descritivo é levar o leitor a
caráter geral.
visualizar uma cena. É como traçar com palavras o retrato de
um objeto, lugar, pessoa etc., apontando suas características
8) Descrição de pessoas (B):
exteriores, facilmente identificáveis (descrição objetiva), ou
- Introdução: primeira impressão ou abordagem de
suas características psicológicas e até emocionais (descrição
qualquer aspecto de caráter geral;
subjetiva).
- Desenvolvimento: análise das características físicas,
Uma descrição deve privilegiar o uso frequente de
associadas às características psicológicas (1ª parte);
adjetivos, também denominado adjetivação. Para facilitar o
- Desenvolvimento: análise das características físicas,
aprendizado desta técnica, sugere-se que o concursando, após
associadas às características psicológicas (2ª parte);
escrever seu texto, sublinhe todos os substantivos,
- Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de
acrescentando antes ou depois deste um adjetivo ou uma
caráter geral.
locução adjetiva.
A descrição, ao contrário da narrativa, não supõe ação. É
3) Descrição de objetos constituídos de uma só parte:
uma estrutura pictórica, em que os aspectos sensoriais
- Introdução: observações de caráter geral referentes à
predominam. Porque toda técnica descritiva implica
procedência ou localização do objeto descrito;
contemplação e apreensão de algo objetivo ou subjetivo, o
- Desenvolvimento: detalhes (lª parte) formato
redator, ao descrever, precisa possuir certo grau de
(comparação com figuras geométricas e com objetos
sensibilidade. Assim como o pintor capta o mundo exterior ou
semelhantes, dimensões, largura, comprimento, altura,
interior em suas telas, o autor de uma descrição focaliza cenas
diâmetro etc.);
ou imagens, conforme o permita sua sensibilidade.
- Desenvolvimento: detalhes (2ª parte) material, peso,
Conforme o objetivo a alcançar, a descrição pode ser não-
cor/brilho, textura;
literária ou literária. Na descrição não-literária, há maior
- Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua
preocupação com a exatidão dos detalhes e a precisão
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto
vocabular. Por ser objetiva, há predominância da denotação.
como um todo.
a) Textos descritivos não-literários: a descrição técnica
4) Descrição de objetos constituídos por várias partes:
é um tipo de descrição objetiva: ela recria o objeto usando uma
- Introdução: observações de caráter geral referentes à
linguagem científica, precisa. Esse tipo de texto é usado para
procedência ou localização do objeto descrito;
descrever aparelhos, o seu funcionamento, as peças que os
- Desenvolvimento: enumeração e rápidos comentários
compõem, para descrever experiências, processos, etc.
das partes que compõem o objeto, associados à explicação de
Ex.: Folheto de propaganda de um carro.
como as partes se agrupam para formar o todo;
“- Conforto interno: É impossível falar de conforto sem
- Desenvolvimento: detalhes do objeto visto como um todo
incluir o espaço interno. Os seus interiores são amplos,
(externamente) formato, dimensões, material, peso, textura,
acomodando tranquilamente passageiros e bagagens. O Passat
cor e brilho;
e o Passat Variant possuem direção hidráulica e ar
- Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua
condicionado de elevada capacidade, proporcionando a
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto
climatização perfeita do ambiente.
em sua totalidade.
- Porta-malas: O compartimento de bagagens possui
capacidade de 465 litros, que pode ser ampliada para até 1500
5) Descrição de ambientes:
litros, com o encosto do banco traseiro rebaixado.
- Introdução: comentário de caráter geral;

Língua Portuguesa 8
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APOSTILAS OPÇÃO

Tanque - O tanque de combustível é confeccionado em tipos sociais (trabalhador, estudante, burguês etc.) ou tipos
plástico reciclável e posicionado entre as rodas traseiras, para humanos (o medroso, o tímido, o avarento etc.), heróis ou anti-
evitar a deformação em caso de colisão.” heróis, protagonistas ou antagonistas.
- Narrador: é quem conta a história;
b) Textos descritivos literários: na descrição literária - Espaço: local da ação, pode ser físico ou psicológico;
predomina o aspecto subjetivo, com ênfase no conjunto de - Tempo: época em que se passa a ação, pode ser
associações conotativas que podem ser exploradas a partir de cronológico (o tempo convencional: horas, dias, meses) ou
descrições de pessoas; cenários, paisagens, espaço; ambientes; psicológico (o tempo interior, subjetivo).
situações e coisas. Vale lembrar que textos descritivos também
podem ocorrer tanto em prosa como em verso. 2) Elementos Estruturais (B)
Personagens / Quem? - Protagonista/Antagonista;
Narração Acontecimento o quê? - Fato;
Tempo / Quando? - Época em que ocorreu o fato;
A narração é um tipo de texto que relata uma história real, Espaço / Onde? - Lugar onde ocorreu o fato;
fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto narrativo Modo / Como? - De que forma ocorreu o fato;
apresenta personagens que atuam em um tempo e em um Causa / Por quê? - Motivo pelo qual ocorreu o fato;
espaço, organizados por uma narração feita por um narrador. Resultado - previsível ou imprevisível;
É uma série de fatos situados em um espaço e no tempo, Final - Fechado ou Aberto;
tendo mudança de um estado para outro, segundo relações de
sequencialidade e causalidade, e não simultâneos como na Esses elementos estruturais combinam-se e articulam-se
descrição. Expressa as relações entre os indivíduos, os de tal forma, que não é possível compreendê-los isoladamente,
conflitos e as ligações afetivas entre esses indivíduos e o como simples exemplos de uma narração. Há uma relação de
mundo, utilizando situações que contêm essa vivência. implicação mútua entre eles, para garantir coerência e
Todas as vezes que uma história é contada (é narrada), o verossimilhança à história narrada.
narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com Quanto aos elementos da narrativa, esses não estão,
quem ocorreu o episódio. É por isso que numa narração obrigatoriamente sempre presentes no discurso, exceto as
predomina a ação: o texto narrativo é um conjunto de ações; personagens ou o fato a ser narrado.
assim sendo, a maioria dos verbos que compõem esse tipo de
texto são os verbos de ação. O conjunto de ações que compõem Tipos de Foco Narrativo
o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo - Narrador-personagem: é aquele que conta a história na
de texto recebe o nome de enredo. qual é participante. Nesse caso ele é narrador e personagem ao
As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.
personagens, que são justamente as pessoas envolvidas no - Narrador-observador: é aquele que conta a história
episódio que está sendo contado. As personagens são como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao
identificadas (nomeadas) no texto narrativo pelos leitor, a história é contada em 3ª pessoa.
substantivos próprios. - Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo
Quando o narrador conta um episódio, às vezes (mesmo e as personagens, revelando seus pensamentos e sentimentos
sem querer) ele acaba contando “onde” (em que lugar) as íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas vezes, aparece
ações do enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar misturada com pensamentos dos personagens (discurso
onde ocorre uma ação ou ações é chamado de espaço, indireto livre).
representado no texto pelos advérbios de lugar.
Além de contar onde, o narrador também pode esclarecer Estrutura
“quando” ocorreram as ações da história. Esse elemento da - Apresentação: é a parte do texto em que são
narrativa é o tempo, representado no texto narrativo através apresentados alguns personagens e expostas algumas
dos tempos verbais, mas principalmente pelos advérbios de circunstâncias da história, como o momento e o lugar onde a
tempo. É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele ação se desenvolverá;
que indica ao leitor “como” o fato narrado aconteceu. - Complicação: é a parte do texto em que se inicia
A história contada, por isso, passa por uma introdução propriamente a ação. Encadeados, os episódios se sucedem,
(parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo conduzindo ao clímax;
desenvolvimento do enredo (é a história propriamente dita, - Clímax: é o ponto da narrativa em que a ação atinge seu
o meio, o “miolo” da narrativa, também chamada de trama) e momento crítico, tornando o desfecho inevitável;
termina com a conclusão da história (é o final ou epílogo). - Desfecho: é a solução do conflito produzido pelas ações
Aquele que conta a história é o narrador, que pode ser dos personagens.
pessoal (narra em 1ª pessoa: Eu) ou impessoal (narra em 3ª
pessoa: Ele). Tipos de Personagens
Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos Os personagens têm muita importância na construção de
de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e um texto narrativo, são elementos vitais. Podem ser
pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os principais ou secundários, conforme o papel que
agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações desempenham no enredo, podem ser apresentados direta ou
expressas pelos verbos, formando uma rede: a própria história indiretamente.
contada. A apresentação direta acontece quando o personagem
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta aparece de forma clara no texto, retratando suas
a história. características físicas e/ou psicológicas, já a apresentação
indireta se dá quando os personagens aparecem aos poucos e
1) Elementos Estruturais (A) o leitor vai construindo a sua imagem com o desenrolar do
- Enredo: desenrolar dos acontecimentos; enredo, ou seja, a partir de suas ações, do que ela vai fazendo e
- Personagens: são seres que se movimentam, se do modo como vai fazendo.
relacionam e dão lugar à trama que se estabelece na ação.
Revelam-se por meio de características físicas ou psicológicas. a) Em 1ª pessoa:
Os personagens podem ser lineares (previsíveis), complexos, - Personagem Principal: há um “eu” participante que conta

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a história e é o protagonista. - As mudanças relatadas estão organizadas de maneira tal


- Observador: é como se dissesse, “é verdade, pode que, entre elas, existe sempre uma relação de anterioridade e
acreditar, eu estava lá, eu vi.” posterioridade (no texto “Porquinho-da-índia o fato de ganhar
o animal é anterior ao de ele estar debaixo do fogão, que por
a) Em 3ª pessoa: sua vez é anterior ao de o menino levá-lo para a sala, que por
- Onisciente: não há um eu que conta; é uma terceira seu turno é anterior ao de o porquinho-da-índia voltar ao
pessoa; fogão).
- Narrador Objetivo: não se envolve, conta a história como
sendo vista por uma câmara ou filmadora. Essa relação de anterioridade e posterioridade é sempre
pertinente num texto narrativo, mesmo que a sequência linear
Tipos de Discurso da temporalidade apareça alterada. Assim, por exemplo, no
- Discurso Direto: o narrador passa a palavra diretamente romance machadiano Memórias póstumas de Brás Cubas,
para o personagem, sem a sua interferência; quando o narrador começa contando sua morte para em
- Discurso Indireto: o narrador conta o que o personagem seguida relatar sua vida, a sequência temporal foi modificada.
diz, sem lhe passar diretamente a palavra; No entanto, o leitor reconstitui, ao longo da leitura, as relações
- Discurso Indireto-Livre: ocorre uma fusão entre a fala de anterioridade e de posterioridade.
do personagem e a fala do narrador. É um recurso Resumindo: na narração, as três características explicadas
relativamente recente. Surgiu com romancistas inovadores do acima (transformação de situações, figuratividade e relações
século XX. de anterioridade e posterioridade entre os episódios
relatados) devem estar presentes conjuntamente. Um texto
Sequência Narrativa que tenha só uma ou duas dessas características não é uma
Uma narrativa não tem uma única mudança, mas várias, narração.
uma coordenasse a outra, uma implica a outra, uma
subordinasse a outra. Dica: este esquema que pode facilitar a elaboração de seu
A narrativa típica tem quatro mudanças de situação: texto narrativo:
1) Uma em que uma personagem passa a ter um querer ou - Introdução: citar o fato, o tempo e o lugar, ou seja, o que
um dever (um desejo ou uma necessidade de fazer algo); aconteceu, quando e onde;
2) Uma em que ela adquire um saber ou um poder (uma - Desenvolvimento: causa do fato e apresentação dos
competência para fazer algo); personagens;
3) Uma em que a personagem executa aquilo que queria ou - Desenvolvimento: detalhes do fato;
devia fazer (é a mudança principal da narrativa); - Conclusão: consequências do fato.
4) Uma em que se constata que uma transformação se deu
e em que se podem atribuir prêmios ou castigos às Caracterização Formal
personagens (geralmente os prêmios são para os bons, e os Em geral, a narrativa se desenvolve na prosa. O aspecto
castigos, para os maus). narrativo apresenta, até certo ponto, alguma subjetividade,
porquanto a criação e o colorido do contexto estão em função
Toda narrativa tem essas quatro mudanças, pois elas se da individualidade e do estilo do narrador. Dependendo do
pressupõem logicamente. Com efeito, quando se constata a enfoque do redator, a narração terá diversas abordagens.
realização de uma mudança é porque ela se verificou, e ela Assim é de grande importância saber se o relato é feito em
efetuasse porque quem a realiza pode, sabe, quer ou deve fazê- primeira pessoa ou terceira pessoa. No primeiro caso, há a
la. Tomemos, por exemplo, o ato de comprar um apartamento: participação do narrador; segundo, há uma inferência do
quando se assina a escritura, realiza-se o ato de compra; para último através da onipresença e onisciência.
isso, é necessário poder (ter dinheiro) e querer ou dever Quanto à temporalidade, não há rigor na ordenação dos
comprar (respectivamente, querer deixar de pagar aluguel ou acontecimentos: esses podem oscilar no tempo, transgredindo
ter necessidade de mudar, por ter sido despejado, por o aspecto linear e constituindo o que se denomina “flashback”.
exemplo). O narrador que usa essa técnica (característica comum no
Algumas mudanças são necessárias para que outras se cinema moderno) demonstra maior criatividade e
deem. Assim, para apanhar uma fruta, é necessário apanhar originalidade, podendo observar as ações ziguezagueando no
um bambu ou outro instrumento para derrubá-la. Para ter um tempo e no espaço.
carro, é preciso antes conseguir o dinheiro.
Exemplo - Personagens
Narrativa e Narração “Aboletado na varanda, lendo Graciliano Ramos, O Dr.
Existe alguma diferença entre as duas? Sim. A Amâncio não viu a mulher chegar.
narratividade é um componente narrativo que pode existir em Não quer que se carpa o quintal, moço?
textos que não são narrações. A narrativa é a transformação de Estava um caco: mal vestida, cheirando a fumaça, a face
situações. Por exemplo, quando se diz “Depois da abolição, escalavrada. Mas os olhos... (sempre guardam alguma coisa do
incentivo use a imigração de europeus”, temos um texto passado, os olhos).”
dissertativo, que, no entanto, apresenta um componente (Kiefer, Charles. A dentadura postiça. Porto Alegre: Mercado Aberto)
narrativo, pois contém uma mudança de situação: do não
Exemplo - Espaço
incentivo ao incentivo da imigração europeia.
Considerarei longamente meu pequeno deserto, a
Se a narrativa está presente em quase todos os tipos de
redondeza escura e uniforme dos seixos. Seria o leito seco de
texto, o que é narração?
algum rio. Não havia, em todo o caso, como negar-lhe a
A narração é um tipo de narrativa. Tem ela três
insipidez.”
características: (Linda, Ieda. As amazonas segundo tio Hermann. Porto Alegre: Movimento,
- É um conjunto de transformações de situação (o texto de 1981)
Manuel Bandeira – “Porquinho-da-índia”, como vimos,
preenche essa condição); Exemplo - Tempo
- É um texto figurativo, isto é, opera com personagens e “Sete da manhã. Honorato Madeira acorda e lembra-se: a
fatos concretos (o texto “Porquinho-da-índia preenche mulher lhe pediu que a chamasse cedo.”
também esse requisito); (Veríssimo, Érico. Caminhos Cruzados. 1935)

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Tipologia da Narrativa Ficcional: atenção para dois itens básicos: os objetivos do texto e o plano
- Romance; do desenvolvimento. Contém a proposição do tema, seus
- Conto; limites, ângulo de análise e a hipótese ou a tese a ser defendida.
- Crônica; Tipos:
- Fábula; - Divisão: quando há dois ou mais termos a serem
- Lenda; discutidos. Ex.: “Cada criatura humana traz duas almas
- Parábola; consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de
- Anedota; fora para dentro...”
- Poema Épico. - Alusão Histórica: um fato passado que se relaciona a um
fato presente. Ex.: “A crise econômica que teve início no
Tipologia da Narrativa Não Ficcional: começo dos anos 80, com os conhecidos altos índices de
- Memorialismo; inflação que a década colecionou, agravou vários dos
- Notícias; históricos problemas sociais do país. Entre eles, a violência,
- Relatos; principalmente a urbana, cuja escalada tem sido facilmente
- História da Civilização. identificada pela população brasileira.”
- Proposição: o autor explicita seus objetivos.
Apresentação da Narrativa: - Convite: proposta ao leitor para que participe de alguma
- Visual: texto escrito; legendas + desenhos (história em coisa apresentada no texto. Ex.: Você quer estar “na sua”? Quer
quadrinhos) e desenhos; se sentir seguro, ter o sucesso pretendido? Não entre pelo
- Auditiva: narrativas radiofonizadas; fitas gravadas e cano! Faça parte desse time de vencedores desde a escolha
discos; desse momento!
- Audiovisual: cinema; teatro e narrativas televisionadas. - Contestação: contestar uma ideia ou uma situação. Ex.:
“É importante que o cidadão saiba que portar arma de fogo não
Dissertação é a solução no combate à insegurança.”
- Características: caracterização de espaços ou aspectos.
A dissertação é uma exposição, discussão ou interpretação - Estatísticas: apresentação de dados estatísticos. Ex.: “Em
de uma determinada ideia. É, sobretudo, analisar algum tema. 1982, eram 15,8 milhões os domicílios brasileiros com
Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio, televisores. Hoje, são 34 milhões (o sexto maior parque de
clareza, coerência, objetividade na exposição, um aparelhos receptores instalados do mundo). Ao todo, existem
planejamento de trabalho e uma habilidade de expressão. no país 257 emissoras (aquelas capazes de gerar programas)
É em função da capacidade crítica que se questionam e 2.624 repetidoras (que apenas retransmitem sinais
pontos da realidade social, histórica e psicológica do mundo e recebidos). (...)”
dos semelhantes. Vemos também, que a dissertação no seu - Declaração Inicial: emitir um conceito sobre um fato.
significado diz respeito a um tipo de texto em que a exposição - Citação: opinião de alguém de destaque sobre o assunto
de uma ideia, através de argumentos, é feita com a finalidade do texto. Ex.: “A principal característica do déspota encontra-
de desenvolver um conteúdo científico, doutrinário ou se no fato de ser ele o autor único e exclusivo das normas e das
artístico. regras que definem a vida familiar, isto é, o espaço privado. Seu
Observe-se que: poder, escreve Aristóteles, é arbitrário, pois decorre
- O texto é temático, pois analisa e interpreta a realidade exclusivamente de sua vontade, de seu prazer e de suas
com conceitos abstratos e genéricos (não se fala de um homem necessidades.”
particular e do que faz para chegar a ser primeiro ministro, - Definição: desenvolve-se pela explicação dos termos que
mas do homem em geral e de todos os métodos para atingir o compõem o texto.
poder); - Interrogação: refere-se a um questionamento. Ex.: “Volta
- Existe mudança de situação no texto (por exemplo, a e meia se faz a pergunta de praxe: afinal de contas, todo esse
mudança de atitude dos que clamam contra a corrupção da entusiasmo pelo futebol não é uma prova de alienação?”
corte no momento em que se tornam primeiros ministros); - Suspense: alguma informação que faça aumentar a
- A progressão temporal dos enunciados não tem curiosidade do leitor.
importância, pois o que importa é a relação de implicação - Comparação: pode ser social ou geográfica.
(clamar contra a corrupção da corte implica ser corrupto - Enumeração: utilizada para enumerar as informações.
depois da nomeação para primeiro ministro). Ex.: “Ação à distância, velocidade, comunicação, linha de
montagem, triunfo das massas, Holocausto: através das
Características metáforas e das realidades que marcaram esses 100 últimos
- Ao contrário do texto narrativo e do descritivo, ele é anos, aparece a verdadeira doença do século...”
temático; - Narração: utiliza-se ao narrar um fato.
- Como o texto narrativo, ele mostra mudanças de situação;
- Ao contrário do texto narrativo, nele as relações de b) Desenvolvimento: se trata da exposição de elementos
anterioridade e de posterioridade dos enunciados não têm que vão fundamentar a ideia principal que pode vir
maior importância o que importa são suas relações lógicas: especificada através da argumentação, de pormenores, da
analogia, pertinência, causalidade, coexistência, ilustração, da causa e da consequência, das definições, dos
correspondência, implicação, etc.; dados estatísticos, da ordenação cronológica, da interrogação
- A estética e a gramática são comuns a todos os tipos de e da citação. No desenvolvimento são usados tantos parágrafos
redação. Já a estrutura, o conteúdo e a estilística possuem quantos forem necessários para a completa exposição da ideia.
características próprias a cada tipo de texto. O desenvolvimento é a parte maior e mais importante do
texto e pode ser desenvolvida de várias formas:
São partes da dissertação: introdução, desenvolvimento e - Trajetória Histórica: cultura geral é o que se prova com
conclusão. este tipo de abordagem.
- Definição: não basta citar, mas é preciso desdobrar a
a) Introdução: contém a ideia principal a ser desenvolvida ideia principal ao máximo, esclarecendo o conceito ou a
(geralmente composta de um ou dois parágrafos). É a abertura definição.
do texto, por isso é fundamental. Deve ser clara e chamar a - Comparação: estabelecer analogias, confrontar

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situações distintas. argumentos, ou seja, razões a favor ou contra uma


- Bilateralidade: quando o tema proposto apresenta determinada tese.
pontos favoráveis e desfavoráveis.
- Ilustração Narrativa ou Descritiva: narrar um fato ou Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são:
descrever uma cena. - Toda dissertação é uma demonstração, daí a necessidade
- Cifras e Dados estatísticos: citar cifras e dados de pleno domínio do assunto e habilidade de argumentação;
estatísticos. - Em consequência disso, impõem-se à fidelidade ao tema;
- Hipótese: antecipa uma previsão, apontando para - A coerência é tida como regra de ouro da dissertação;
prováveis resultados. - Impõem-se sempre o raciocínio lógico;
- Interrogação: toda sucessão de interrogações deve - A linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer
apresentar questionamento e reflexão. ambiguidade pode ser um ponto vulnerável na demonstração
- Refutação: questiona-se praticamente tudo (conceitos, do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural, original,
valores, juízos). nobre, correta gramaticalmente. O discurso deve ser
- Causa e Consequência: estruturar o texto através dos impessoal (evitar-se o uso da primeira pessoa).
porquês de uma determinada situação.
- Oposição: aborda um assunto de forma dialética. O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve
- Exemplificação: usa-se ao dar exemplos. apresentar: uma frase contendo a ideia principal (frase
nuclear) e uma ou mais frases que explicitem tal ideia.
c) Conclusão: se trata de uma avaliação final do assunto. Exemplos:
Um fechamento integrado de tudo que se argumentou, no qual - A televisão mostra uma realidade idealizada (ideia
se retoma a ideia principal, mas que agora deve aparecer de central) porque oculta os problemas sociais realmente graves.
forma muito mais convincente, uma vez que já foi (ideia secundária).
fundamentada durante o desenvolvimento da dissertação (um Vejamos:
parágrafo). Deve, pois, conter de forma sintética, o objetivo Ideia central: A poluição atmosférica deve ser combatida
proposto na instrução, a confirmação da hipótese ou da tese, urgentemente.
acrescida da argumentação básica empregada no
desenvolvimento. Desenvolvimento - “A poluição atmosférica deve ser
Tipos: combatida urgentemente, pois a alta concentração de
- Conclusão Fechada: recupera a ideia da tese. elementos tóxicos põe em risco a vida de milhares de pessoas,
- Conclusão Aberta: levanta uma hipótese, projeta um sobretudo daquelas que sofrem de problemas respiratórios.”
pensamento ou faz uma proposta, incentivando a reflexão de
quem lê. - A propaganda intensiva de cigarros e bebidas tem levado
muita gente ao vício.
Exemplo: - A televisão é um dos mais eficazes meios de comunicação
1º Parágrafo – Introdução criados pelo homem.
- A violência tem aumentado assustadoramente nas
A) Tema: Desemprego no Brasil. cidades e hoje parece claro que esse problema não pode ser
Contextualização: decorrência de um processo histórico resolvido apenas pela polícia.
problemático. - O diálogo entre pais e filhos parece estar em crise
atualmente.
2º ao 6º Parágrafo – Desenvolvimento - O problema dos sem-terra preocupa cada vez mais a
sociedade brasileira.
B) Argumento 1: Exploram-se dados da realidade que
remetem a uma análise do tema em questão. O parágrafo pode processar-se de diferentes maneiras:
C) Argumento 2: Considerações a respeito de outro dado
da realidade. - Enumeração: caracteriza-se pela exposição de uma série
D) Argumento 3: Coloca-se sob suspeita a sinceridade de de coisas, uma a uma. Presta-se bem à indicação de
quem propõe soluções. características, funções, processos, situações, sempre
E) Argumento 4: Uso do raciocínio lógico de oposição. oferecendo o complemento necessário à afirmação
estabelecida na frase nuclear. Pode-se enumerar, seguindo-se
7º Parágrafo: Conclusão os critérios de importância, preferência, classificação ou
F) Uma possível solução é apresentada. aleatoriamente. Exemplos:
G) O texto conclui que desigualdade não se casa com 1) O adolescente moderno está se tornando obeso por
modernidade. várias causas: alimentação inadequada, falta de exercícios
sistemáticos e demasiada permanência diante de
É bom lembrarmos que é praticamente impossível opinar computadores e aparelhos de Televisão.
sobre o que não se conhece. A leitura de bons textos é um dos 2) Devido à expansão das igrejas evangélicas, é grande o
recursos que permite uma segurança maior no momento de número de emissoras que dedicam parte da sua programação
dissertar sobre algum assunto. Debater e pesquisar são à veiculação de programas religiosos de crenças variadas.
atitudes que favorecem o senso crítico, essencial no 3)
desenvolvimento de um texto dissertativo. - A Santa Missa em seu lar.
- Terço Bizantino.
Ainda temos: - Despertar da Fé.
- Tema: compreende o assunto proposto para discussão, o - Palavra de Vida.
assunto que vai ser abordado; - Igreja da Graça no Lar.
- Título: palavra ou expressão que sintetiza o conteúdo
discutido; 4)
- Argumentação: é um conjunto de procedimentos - Inúmeras são as dificuldades com que se defronta o
linguísticos com os quais a pessoa que escreve sustenta suas governo brasileiro diante de tantos desmatamentos,
opiniões, de forma a torná-las aceitáveis pelo leitor. É fornecer desequilíbrios sociológicos e poluição.

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- Existem várias razões que levam um homem a enveredar qual o tipo do texto (narrativo, argumentativo, instrucional,
pelos caminhos do crime. etc.).
- A gravidez na adolescência é um problema seríssimo,
porque pode trazer muitas consequências indesejáveis. Distinguindo
- O lazer é uma necessidade do cidadão para a sua
sobrevivência no mundo atual e vários são os tipos de lazer. É essencial saber distinguir o que é gênero textual, gênero
- O Novo Código Nacional de trânsito divide as faltas em literário e tipo textual. Cada uma dessas classificações é
várias categorias. referente aos textos, porém é preciso ter atenção, cada uma
possui um significado totalmente diferente da outra. Veja uma
- Comparação: a frase nuclear pode-se desenvolver breve descrição do que é um gênero literário e um tipo textual:
através da comparação, que confronta ideias, fatos, fenômenos Gênero Literário – nestes os textos abordados são apenas
e apresenta-lhes a semelhança ou dessemelhança. Exemplo: os literários, diferente do gênero textual, que abrange todo
“A juventude é uma infatigável aspiração de felicidade; a tipo de texto. O gênero literário é classificado de acordo com a
velhice, pelo contrário, é dominada por um vago e persistente sua forma, podendo ser do gênero líricos, dramático, épico,
sentimento de dor, porque já estamos nos convencendo de que narrativo e etc.
a felicidade é uma ilusão, que só o sofrimento é real”. Tipo textual – este é a forma como o texto se apresenta,
(Arthur Schopenhauer) podendo ser classificado como narrativo, argumentativo,
dissertativo, descritivo, informativo ou injuntivo. Cada uma
- Causa e Consequência: a frase nuclear, muitas vezes, dessas classificações varia de acordo como o texto se
encontra no seu desenvolvimento um segmento causal (fato apresenta e com a finalidade para o qual foi escrito.
motivador) e, em outras situações, um segmento indicando Os gêneros textuais são infinitos e cada um deles possui o
consequências (fatos decorrentes). seu próprio estilo de escrita e de estrutura. Desta forma fica
- Tempo e Espaço: muitos parágrafos dissertativos mais fácil compreender as diferenças entre cada um deles e
marcam temporal e espacialmente a evolução de ideias, poder classifica-los de acordo com suas características.
processos.
- Explicitação: num parágrafo dissertativo pode-se Exemplos de gêneros textuais1
conceituar, exemplificar e aclarar as ideias para torná-las mais
compreensíveis. Exemplo: Diário – é escrito em linguagem informal, sempre consta a
data e não há um destinatário específico, geralmente, é para a
“Artéria é um vaso que leva sangue proveniente do coração própria pessoa que está escrevendo, é um relato dos
para irrigar os tecidos. Exceto no cordão umbilical e na ligação acontecimentos do dia. O objetivo desse tipo de texto é guardar
entre os pulmões e o coração, todas as artérias contêm sangue as lembranças e em alguns momentos desabafar. Veja um
vermelho-vivo, recém-oxigenado. Na artéria pulmonar, exemplo:
porém, corre sangue venoso, mais escuro e desoxigenado, que “Domingo, 14 de junho de 1942
o coração remete para os pulmões para receber oxigênio e Vou começar a partir do momento em que ganhei você,
liberar gás carbônico”. quando o vi na mesa, no meio dos meus outros presentes de
aniversário. (Eu estava junto quando você foi comprado, e com
Lembre-se: antes de se iniciar a elaboração de uma isso eu não contava.)
dissertação, deve-se delimitar o tema que será desenvolvido, o
qual pode ser enfocado sob diversos aspectos. Se, por exemplo, Na sexta-feira, 12 de junho, acordei às seis horas, o que não
o tema é a questão indígena, ela poderá ser desenvolvida a é de espantar; afinal, era meu aniversário. Mas não me deixam
partir das seguintes ideias: levantar a essa hora; por isso, tive de controlar minha
- A violência contra os povos indígenas é uma constante na curiosidade até quinze para as sete. Quando não dava mais
história do Brasil. para esperar, fui até a sala de jantar, onde Moortje (a gata) me
- O surgimento de várias entidades de defesa das deu as boas-vindas, esfregando-se em minhas pernas.”
populações indígenas. Trecho retirado do livro “Diário de Anne Frank”.
- A visão idealizada que o europeu ainda tem do índio
brasileiro. Carta – esta, dependendo do destinatário pode ser
- A invasão da Amazônia e a perda da cultura indígena. informal, quando é destinada a algum amigo ou pessoa com
quem se tem intimidade. E formal quando destinada a alguém
Depois de delimitar o tema que você vai desenvolver, faça mais culto ou que não se tenha intimidade. Dependendo do
a estruturação do texto com: introdução, desenvolvimento e objetivo da carta a mesma terá diferentes estilos de escrita,
conclusão. Siga estas dicas e com certeza desenvolverá um podendo ser dissertativa, narrativa ou descritiva. As cartas se
ótimo texto. iniciam com a data, em seguida vem a saudação, o corpo da
carta e para finalizar a despedida.
GÊNEROS TEXTUAIS
Propaganda – este gênero geralmente aparece na forma
O gênero textual é a forma como a língua é empregada nos oral, diferente da maioria dos outros gêneros. Suas principais
textos em suas diversas situações de comunicação, de acordo características são a linguagem argumentativa e expositiva,
com o seu uso temos gêneros textuais diferentes. É importante pois a intenção da propaganda é fazer com que o destinatário
lembrar que um texto não precisa ter apenas um gênero se interesse pelo produto da propaganda. O texto pode conter
textual, porém há apenas um que se sobressai. algum tipo de descrição e sempre é claro e objetivo.
Os textos, tanto orais quanto escritos, que têm o objetivo
de estabelecer algum tipo de comunicação, possuem algumas Notícia – este é um dos tipos de texto que é mais fácil de
características básicas que fazem com que possamos saber em identificar. Sua linguagem é narrativa e descritiva e o objetivo
qual gênero textual o texto se encaixa. Algumas dessas desse texto é informar algo que aconteceu.
características são: o tipo de assunto abordado, quem está
falando, para quem está falando, qual a finalidade do texto, Artigo de Opinião

1
http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos- http://www.estudopratico.com.br/generos-textuais/
generos.html

Língua Portuguesa 13
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APOSTILAS OPÇÃO

É comum2 encontrar circulando no rádio, na TV, nas vezes encontra o vendedor de cara fechada. Será que a
revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição simpatia deixou de ser uma das nossas marcas registradas? O
por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o levantamento em questão, chamado Smiling Report, foi feito
autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em 2014 em 69 países e resultou em um ranking com 16
em questão através do artigo de opinião. posições. A liderança é dos irlandeses, com 97% de
Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a atendimentos começados com sorriso. O Brasil aparece em
intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa 15º, com 79%, na frente apenas do Japão.
apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e Como se não bastasse o mau posicionamento, pioramos
opiniões. nesse quesito, já que na edição de 2013 da pesquisa estávamos
O artigo de opinião é fundamentado em impressões na nona colocação. Pela conclusão da Shopper Experience,
pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. empresa parceira da pesquisa no Brasil, é grave o fato de dois
em cada dez consumidores entrarem nas lojas do nosso País e
Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável serem recebidos sem um sorriso, dada a quantidade de
seguir algumas orientações. Observe: estabelecimentos. E realmente é, pois estamos falando de
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num milhares de pontos de venda de produtos e serviços, onde o
papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser contato direto com o público tem papel determinante para a
úteis para fundamentar o ponto de vista que você irá imagem da empresa. O levantamento aponta que também
desenvolver. estamos mal no índice de vendas adicionais conquistadas
pelos atendentes. A média dos países nesse item foi de 52%; o
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o Brasil ficou em 37%, de novo apenas antes do Japão. Honduras
interlocutor: quem irá ler a sua produção. A linguagem deve foi o líder nesse indicador, com 97%. Não tem segredo para
ser adequada ao gênero e ao perfil do público leitor. melhorar a situação: é preciso investir em atendimento de
qualidade.
c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem Quando preços e produtos são iguais ou similares, é o
fundamentar a ideia principal do texto de modo mais relacionamento com o cliente que faz a diferença, pois é capaz
consciente, e desenvolva-os. de despertar no consumidor a vontade de adquirir algo e ainda
fidelizá-lo. O dono de um negócio deve, portanto, escolher
d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia muito bem os integrantes da sua equipe, treiná-los e motivá-
principal que pretende defender. los para que o sorriso apareça, seja sincero e o público se sinta
bem no estabelecimento. Com tanta concorrência, é fácil o
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: cliente virar as costas porque não se sentiu bem recebido e
retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça preferir gastar seu dinheiro em outra loja. Além disso, na atual
uma citação de algum escritor ou alguém importante na área conjuntura econômica, em que as pessoas estão mais seletivas
relativa ao tema debatido. e com poder de compra reduzido, perder negócio porque o
vendedor está de mau humor ou é impensável.
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP
do leitor.
Carta
g) Após o término do texto, releia e observe se nele você se
posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está A carta é um dos instrumentos mais úteis em situações
fundamentada em argumentos fortes e se estão bem diversas. É um dos mais antigos meios de comunicação. Em
desenvolvidos; se a linguagem está adequada ao gênero; se o uma carta formal é preciso ter cuidado na coerência do
texto apresenta título e se é convidativo e, por fim, observe se tratamento, por exemplo, se começamos a carta no tratamento
o texto como um todo é persuasivo. em terceira pessoa devemos ir até o fim em terceira pessoa: se,
si, consigo, o, a, lhe, sua, diga, não digas, etc., seguindo também
Argumentações de Artigos de Opinião os pronomes e formas verbais na terceira pessoa.
Atenção aos pronomes de tratamento como Vossa
Argumento de Causa: Propor uma relação com uma causa Senhoria, Vossa Excelência, eles devem concordar sempre na
e consequência em sua argumentação. terceira pessoa.
Há vários tipos de cartas, a forma da carta depende do seu
Argumento de Autoridade: Sempre usar uma fonte, ou um conteúdo:
estudo confiável para ter uma credibilidade ao que você
defende. - Carta Pessoal é a carta que escrevemos para amigos,
parentes, namorado(a), o remetente é a própria pessoa que
Argumento de Exemplificação: Mostrar inúmeras assina a carta, estas cartas não têm um modelo pronto, são
comparações e exemplos para ilustrar o seu argumento. escritas de uma maneira particular.
- Carta Comercial se torna o meio mais efetivo e seguro de
Veja um exemplo de Artigo de Opinião: comunicação dentro de uma organização. A linguagem deve
ser clara, simples, correta e objetiva. Existem alguns tipos de
Vendedor brasileiro está menos simpático carta comercial:
Por Bruno Caetano
Particular, familiar ou social: são tipos de
O brasileiro é sorridente, certo? Nem sempre... Pesquisa correspondência que são trocadas entre particulares, cujo
realizada pela empresa sueca Better Business World Wide, assunto, se enquadra em particular, íntimo e pessoal.
divulgada no final de agosto, mostra o Brasil no penúltimo Bancária: este é focalizado nos assuntos relacionados à
lugar na classificação sobre atendimento a clientes iniciados vida bancária.
com um sorriso. Ou seja, o consumidor entra na loja e muitas

2
http://www.odiarioonline.com.br/noticia/43077/VENDEDOR-BRASILEIRO-
ESTA-MENOS-SIMPATICO

Língua Portuguesa 14
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Comercial: associado às transações industriais ou de uma crise superável. Por isso peguei a caneta para escrever-
comerciais. lhes minhas considerações sobre o assunto e tentar ajudá-los
Oficial: Destinada ao serviço militar, público ou civil. a superar isso. Como amigo de infância e mais velho que você,
portanto mais experiente, acho que tenho esse direito, não é
A documentação comercial compreende os papéis mesmo? E também porque, conforme você sabe muito bem,
empregados em todas as transações da empresa como: Carta, minha tese sempre foi a de que casamento é dedicação e
Telegrama, Cheque, Pedido de Duplicatas, Faturas, sacrifício. Isso que quero evidenciar a vocês nestas linhas.
Memorandos, Relatórios, Avisos, Recibos, Fax. Na Quando vocês se uniram, não apenas formaram um casal,
correspondência a linguagem mais correta é aquela que é mas sim se tornaram um casal, o que significa que a
adequada ao contexto, ao momento, e à relação entre o individualidade de cada um não foi extinta. Cada um de vocês
emissor e o destinatário. traz uma bagagem de história pessoal e familiar muito forte, e
Por exemplo: a linguagem que você usa para falar com um isso não pode ser jamais desprezado. Em alguma crise
amigo, não é a mesma que você usa para falar com sua avó, ou conjugal, cada um deve ter isso em mente, para entender os
com um parente distante. pontos de vista do outro e, assim, relevar pequenos deslizes e
Existem vários tipos de cartas, e pessoas diferentes para perdoá-los. Perdoar não significa esquecer completamente o
qual deve mandá-las, cartas de amor, de familiares que moram problema, mas sim renunciar à punição e deixar de considerar
muito longe, ou se alguém é parabenizado por seu aniversário. essenciais os erros. O mais importante está na harmonia do
A carta ao ser escrita deve ser primeiramente bem analisada casal e do próprio ser. Quem consegue agir dessa maneira
em termos de língua portuguesa, ou seja, deve-se observar a desenvolve, certamente, suas inteligências interpessoais e
concordância, a pontuação e a maneira de escrever com início, intrapessoais.
meio e então o fim, contendo também um cabeçalho e se for O segundo aspecto que quero frisar é o da honra, esse
uma carta formal, deve conter pronomes de tratamento princípio ético que leva alguém a ter uma conduta proba,
(Senhor, Senhora, V. Ex.ª etc.) e por fim a finalização da carta virtuosa, corajosa, e que lhe permite gozar de bom conceito
que deve conter somente um cumprimento formal ou não junto à sociedade. Muito bem. Não quero entrar em detalhes
(grato, beijos, abraços, adeus etc.). de caráter religioso, mas quero lembrar-lhes que prometeram
Depois de todos esses itens terem sido colocados na carta, perante a comunidade e perante seu líder religioso ficar juntos
a mesma deverá ser colocada em um envelope para ser "até que a morte os separe". Foi uma promessa solene. Uma
enviado ao destinatário. Na parte de trás e superior do pessoa honrada cumpre suas promessas e não se deixa abater
envelope deve-se conter alguns dados muito importantes tais por seus problemas, e sim os resolve conforme surgirem, por
como: nome do destinatário, endereço (rua, bairro e cidade) e mais graves que sejam.
por fim o CEP. Já o remetente (quem vai enviar a carta), Vocês são extremamente inteligentes e têm aquelas duas
também deve inserir na carta os mesmos dados que o do inteligências, intrapessoal e interpessoal, bem desenvolvidas,
destinatário, que devem ser escritos na parte da frente do eu o sei. Devem, portanto, renunciar à punição que estão
envelope. E por fim deve ser colocado no envelope um selo que infligindo a si mesmos e enfrentar a situação com dignidade, já
serve para que a carta seja levada à pessoa mencionada. que são pessoas honradas. Devem, portanto, tentar, até a
Exemplo: última esperança, manter o casamento. E não podem deixar
- Cabeçalho: cidade, data, mês e ano. que essa última esperança se esgote. "Aparem as arestas",
- Conteúdo: o texto da carta com começo, meio e fim. como dizem alguns, e não esgotem os recursos para
- Saudações: finalização da carta. permanecerem juntos, afinal casamento é dedicação e
sacrifício. Espero que essas poucas palavras produzam o efeito
No envelope deve conter: Atrás do envelope, lado com aba. desejado: a conscientização de que vocês são unos, de que o
Remetente. casal que se tornaram não deve e não pode ser desfeito e de
- Nome completo. que são capazes de solucionar as desavenças e transformá-las
- Rua – número – bairro (não obrigatório) em aprendizagem.
- Cidade – Estado. Abraços fraternos de seu amigo.
- CEP. Noslid Takannory

Alguns concursos e exames vestibulares trazem como Carta Argumentativa


prova de redação o pedido de elaboração de uma carta
argumentativa. Significa que o estudante deverá elaborar uma Relembrando, é preciso destacar dois tipos básicos de
carta que tenha "tese" (o assunto propriamente dito) carta. O primeiro é a correspondência oficial e comercial, que
argumentação (o conjunto de ideias ou fatos que constituem nos é enviada pelos poderes políticos ou por empresas
os argumentos que levam ao convencimento ou à conclusão de privadas (comunicações de multas de trânsito, mudanças de
algo) e conclusão. endereço e telefone, propostas para renovar assinaturas de
A carta argumentativa que apresento como exemplo tem revistas, etc.).
como tese o "casamento", ou melhor, "a manutenção do Este tipo de carta caracteriza-se por seguir modelos
casamento". A argumentação, em dois parágrafos, tenta prontos, em que o remetente só altera alguns dados.
convencer o interlocutor de que o casamento não deve ser Apresentam uma linguagem padronizada (repare que elas são
desfeito, sendo esta a conclusão. extremamente parecidas, começando geralmente por “Vimos
por meio desta…”) e normalmente são redigidas na linguagem
Caro Nicolo formal culta. Nesse tipo de correspondência, mesmo que
venha assinada por uma pessoa física, o emissor é uma pessoa
Chegou-me a notícia de que você e Maria Lúcia estão em jurídica (órgão público ou empresa privada), no caso,
vias de separação. Isso me entristeceu deveras, já que vocês devidamente representada por um funcionário.
sempre foram considerados o casal exemplar. Lembra-se Outro tipo de correspondência é a carta pessoal, que
daquela época quando brincávamos, dizendo que vocês eram utilizamos para estabelecer contato com amigos, parentes,
"mais" perfeitos que Tarcísio Meira e Glória Meneses, o casal namorado(a). Tais cartas, por serem mais informais que a
modelo da televisão brasileira? Pois é. E agora me vem essa correspondência oficial e comercial, não seguem modelos
informação estapafúrdia de que a perfeição é imperfeita. prontos, caracterizando-se pela linguagem coloquial. Nesse
Fiquei chocado, mas ainda tenho a esperança de que não passa

Língua Portuguesa 15
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APOSTILAS OPÇÃO

caso o remetente é a própria pessoa que assina a “Você deverá comparecer à reunião. Espero-te
correspondência. ansiosamente. Não se esqueça de trazer tua agenda.”
Embora você possa encontrar por aí livros que trazem
“modelos” de cartas pessoais (principalmente “modelos de Observe que não há nenhuma uniformidade de
carta de amor”), fuja deles, pois tais “modelos” se caracterizam tratamento: começa-se por você (terceira pessoa), depois se
por uma linguagem artificial, surrada, repleta de expressões passa para a segunda pessoa (te), volta-se à terceira (se),
desgastadas, além de serem completamente ultrapassados. terminando com a segunda (tua).
Não há regras fixas (nem modelos) para se escrever uma Ainda com relação à uniformidade, fique atento ao
carta pessoal, afora a data, o nome (ou apelido) da pessoa a emprego de pronomes de tratamento como Vossa Senhoria,
quem se destina e o nome (ou apelido) de quem a escreve, a Vossa Excelência, etc. Embora se refiram às pessoas com quem
forma de redação de uma carta pessoal é extremamente falamos, esses pronomes devem concordar na terceira pessoa.
particular. Veja:
No processo de comunicação (e a correspondência é uma “Aguardo que Vossa Senhoria possa enviar-me ainda hoje os
forma de comunicação entre pessoas), não se pode falar em relatórios de sua autoria. Vossa Excelência não precisa
linguagem correta, mas em linguagem adequada. Não falamos preocupar-se com seus auxiliares.”
com uma criança do mesmo modo que falamos com um adulto.
A linguagem que utilizamos quando discutimos um filme Carta aberta
com os amigos é bastante diferente daquela a que recorremos
quando vamos requerer vaga para um estágio ao diretor de A Carta Aberta3 é um modelo de carta (texto epistolar)
uma empresa. Em síntese: a linguagem correta é a adequada que tem como principal característica informar, instruir,
ao assunto tratado (mais formal ou mais informal), à situação alertar, protestar, reivindicar ou argumentar sobre
em que está sendo produzida, à relação entre emissor e determinado assunto.
destinatário (a linguagem que você utiliza com um amigo É um veículo de comunicação coletiva, ou seja, é destinada
íntimo é bastante diferente da que se utiliza com um parente a várias pessoas (algum público, sindicatos, representações,
distante ou mesmo com um estranho). comunidade, etc.).
Na correspondência deve ocorrer exatamente a mesma Portanto, o destinatário e o remetente da carta aberta não
coisa: a linguagem e o tratamento utilizados vão variar em são seres individuais e por isso, ela é diferente das cartas
função da intimidade dos correspondentes, bem como do pessoais.
assunto tratado. Uma carta a um parente distante A carta aberta não está reduzida a somente um gênero
comunicando um fato grave ocorrido com alguém da família textual, ou seja, ela pode ser um texto instrucional, expositivo,
apresentará uma linguagem mais formal. Já uma carta ao argumentativo ou descritivo.
melhor amigo comunicando a aprovação no vestibular terá Diante disso, vale lembrar que ela pode englobar mais de
uma linguagem mais simples e descontraída, sem formalismos um gênero, ou seja, ela pode ser ao mesmo tempo descritiva e
de qualquer espécie. argumentativa.
Dessa maneira, a carta aberta representa uma importante
Partes da Carta ferramenta de participação política dos cidadãos, uma vez que
apresenta determinado assunto de interesse coletivo.
- local e data; Lembre-se que a carta aberta não é um texto muito extenso
- destinatário; e sua linguagem é clara, coesa e está de acordo com as normas
- saudação; gramaticais.
- interlocução com o destinatário; Geralmente são veiculadas nos meios de comunicação
- despedida; (televisão, rádio, internet, etc.) sendo que os assuntos mais
- assinatura. abordados apontam algum problema, demanda da
Esses itens estão na ordem em que devem aparecer. comunidade, apoio a uma causa, dentre outros.
Caso se esqueça de dizer algo importante e já tenha
finalizado a carta é só acrescentar a abreviação latina P.S Estrutura: Como fazer uma Carta Aberta?
(post scriptum) ou Obs. (observação). Essa sigla é
originada do verbo latino “post scribere” que significa Para produzir uma carta aberta, devemos estar atentos a
“escrever depois”. seguinte estrutura:
Título: geralmente é acrescentado um título que indica a
As Expressões Surradas quem será destinada a carta (comunidade, associação,
instituição, organização, entidade, autoridade municipais,
Na produção de textos, devemos evitar frases feitas e estaduais e nacionais, etc.)
expressões surradas (os chamados clichês), como “nos Introdução: tal qual um texto dissertativo, ela apresenta
píncaros da glória”, “silêncio sepulcral”, “nos primórdios da introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, as
humanidade”, etc. Na carta, não é diferente. Fuja de expressões principais ideias são abordadas pelos destinatários.
surradas que já apareceram em milhares de cartas, como Desenvolvimento: segundo a proposta da carta, nesse
“Escrevo-lhes estas mal traçadas linhas” ou “Espero que esta vá momento serão apontados os principais argumentos e pontos de
encontrá-lo gozando de saúde”. vista referentes ao assunto abordado.
Conclusão: momento de arrematar a ideia e sugerir alguma
A Coerência no Tratamento ação dos interlocutores ou possível resolução do problema
posto em causa. Na conclusão, ocorre o fechamento da ideia e
Na carta formal, é necessário a coerência no tratamento. Se busca de soluções.
a iniciamos tratando o destinatário por tu, devemos manter Despedida: com saudações cordiais e assinatura dos
esse tratamento até o fim, tomando todo o cuidado com remetentes, a despedida finaliza a carta aberta.
pronome e formas verbais. Nesse tipo de carta, são comuns os
erros de uniformidade de tratamento como o que Para compreender melhor o conceito, segue abaixo um
apresentamos abaixo: exemplo de Carta Aberta:

3
https://www.todamateria.com.br/carta-aberta/

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APOSTILAS OPÇÃO

Carta Aberta a Comunidade de Manaus número da carta, local e data, destinatário, referência, assunto,
saudação, corpo do texto, despedida e assinatura.
De acordo com os problemas que temos passado durante
os últimos dias no centro de Manaus, resolvemos apontar O objetivo desse tipo de carta, como o próprio nome já diz,
alguns temas para a reflexão, os quais consideramos de suma é fazer um pedido (solicitar algo) ao destinatário.
importância para a comunidade manauara.
Primeiramente, devemos salientar que o pagamento dos Veja um exemplo:
espaços destinados à comercialização dos produtos artesanais
inclui todos os profissionais que comercializam seus produtos Timbre da empresa
no centro do município. Dep. de vendas
Assim, após a inscrição na Prefeitura Municipal, os Nº 02/09
inscritos deverão pagar a matrícula do espaço alugado e ainda
um valor de 20% das vendas anuais. Ao Diretor do Dep.de Faturamento
Esse evento de mudança na legislação a partir do mês de João Esleveriano da Costa
outubro, acarretou diversos problemas para os artesões que
sofreram com a fiscalização na semana passada no centro da Recife, _____ de fevereiro de 2009.
cidade.
Visto a repercussão do episódio, decidimos entrar em Prezado Senhor,
contato com o órgão responsável para ampliar o tempo de Solicito a esse departamento, do qual V.Sª. é diretor, que
cadastramento de todos os artesãos, visto a desorganização tenha a gentileza de enviar-me a tabela de faturamento do
das últimas inscrições, bem como a falta de informação. último mês, a fim de que possamos conferir algumas vendas
Além disso, depois de nosso contato, a rádio e canal local realizadas.
de televisão, ficaram encarregadas de divulgar durante um
mês, informações sobre a nova legislação, bem como a Antecipo-lhe meus agradecimentos, certo de que serei
importância do cadastramento e detalhes sobre o pagamento prontamente atendido, dada a eficiência desta seção.
dos espaços locais.
Esperamos que todos estejam atentos uma vez que o Subscrevo-me.
trabalho de produção e comercialização de produtos
artesanais representa uma parte considerável de nosso Cordialmente,
patrimônio, e, portanto, possui um valor inestimável para a
comunidade. Antonie Bernardo da Luz.
Chefe do departamento de vendas.
Atenciosamente,
Há alguns sinônimos que podem ser utilizados: estimado
Associação de Artesãos de Manaus senhor, peço-lhe o obséquio de, peço-lhe a gentileza, solicito a
V.Sª. A especial fineza de, informar-me, comunicar-me, desde
Carta de reclamação já, apresento-lhe meus agradecimentos, antecipadamente
grato, me firmo.
A carta de reclamação4 é utilizada quando o remetente
descreve um problema ocorrido a um destinatário que pode Carta do leitor
resolvê-lo. É considerado um texto persuasivo, pois o
interlocutor tenta convencer o receptor da mensagem a A Carta do leitor6 é um tipo de carta (gênero epistolar)
encontrar uma solução para o problema apontado na carta. veiculada geralmente em jornais e revistas, onde os leitores
Por este motivo, quem reclama deve se utilizar de um podem apresentar suas opiniões.
discurso argumentativo: descrevendo de maneira clara o(s) É um espaço reservado donde as opiniões, sugestões,
problema(s), motivo(s) pelo qual pode ter ocorrido, as críticas, perguntas, elogios e reclamações dos leitores são
consequências se não for resolvido. A exposição dos fatos deve publicadas e podem ser visualizadas por qualquer indivíduo.
comprovar que o remetente é quem tem razão, o qual pode Possui uma função relevante para os meios de
ainda, apontar as possíveis soluções para que haja comunicação, de modo que a carta do leitor assegura uma
entendimento entre as partes. resposta (feed-back) de seus leitores.
É essencial que a carta de reclamação tenha: identificação É um importante instrumento de comunicação cujo leitor
do remetente e do destinatário, data e local, assinatura, pode interagir com o meio de comunicação, expondo assim,
documentos em anexo (caso necessário). seu ponto de vista sobre uma notícia, reportagem, pesquisa ou
Lembre-se de expor claramente os antecedentes, pois qualquer outro assunto atual.
neles estão os motivos pelos quais a reclamação está sendo Além disso, ele pode sugerir algum tema a ser abordado.
feita. Por esse motivo, é uma importante ferramenta de produção de
A carta deve ser preferencialmente digitada, pois facilita a pauta para os veículos de comunicação.
leitura e evita equívocos. Desse modo, devemos lembrar que a carta do leitor possui
um remetente (emissor ou locutor) e destinatário (receptor ou
Importante: Sempre tenha uma cópia e caso entregue em interlocutor).
mão, solicite a assinatura de quem recebeu com a data, se Antes de ser publicada ela passa pela equipe de revisão, a
possível carimbada (no caso de empresa). qual adaptará o texto e corrigirá possíveis erros.
Por esse motivo, não existe um modelo específico, uma vez
Carta de solicitação que segue o padrão de apresentação e o espaço destinado para
esse fim determinado pelo meio de comunicação.
A carta de solicitação5 faz parte das cartas comerciais e
deverá possuir: timbre da empresa, iniciais do departamento,

4 6
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/carta-reclamacao.htm https://www.todamateria.com.br/carta-do-leitor/
5
https://brasilcola.wordpress.com/category/carta-de-solicitacao/

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APOSTILAS OPÇÃO

Vale lembrar que a carta do leitor é uma pequena seção do Exemplo 2


veículo de comunicação, a qual pode ser publicada na íntegra,
ou somente trechos relevantes. Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2012
Como será publicada, as expressões de baixo calão, ou Olá Pessoal da Revista Teen Femina,
posições preconceituosas não devem ser pronunciadas.
Além disso, o leitor deve evitar expressões populares, Meu nome é Gisele e tenho 14 anos. Adorei a matéria sobre
gírias, vícios de linguagem, apresentando seu texto numa o primeiro beijo e gostaria de sugerir uma nova matéria sobre
linguagem formal, ou seja, que segue a norma culta da língua. o namoro na adolescência. Sou fã da revista, compro todo o
Importante destacar que, de acordo com o público, a mês!!!
linguagem pode ser mais descontraída, por exemplo, numa Além dessas matérias importantes na adolescência adoro
revista para adolescentes. a seção de modas e acessórios. Já pensaram em ter um espaço
para a reciclagem de artigos de moda? Tenho feito algumas
Características adaptações nas roupas e acessórios que tenho no guarda-
roupa e tem sido um sucesso com a galera. Abraços e até a
As principais características da carta do leitor são: próxima!
Textos breves e escritos em 1ª pessoa
Temas atuais e de caráter subjetivo Gisele Matias Albuquerque, Natal (Rio Grande do Norte)
Linguagem simples, clara e objetiva
Presença de destinatário e remetente Editorial
Texto expositivo e argumentativo
O editorial é um tipo de texto jornalístico que geralmente
Estrutura: Como Fazer uma Carta do Leitor? aparece no início das colunas. Diferente dos outros textos que
compõem um jornal, de caráter informativo, os editoriais são
Geralmente as cartas dos leitores não seguem uma textos opinativos.
estrutura padrão, no entanto, devem apresentar alguns Embora sejam textos de caráter subjetivo, podem
elementos estruturais: apresentar certa objetividade. Isso porque são os editoriais
Vocativo: aparece o nome da revista ou do jornal e pode que apresentam os assuntos que serão abordados em cada
vir acompanhada de local e data (chamado de cabeçalho). seção do jornal, ou seja, Política, Economia, Cultura, Esporte,
Introdução: pequeno trecho que aborda o assunto que Turismo, País, Cidade, Classificados, entre outros.
será apresentado e explorado pelo leitor. Os textos são organizados pelos editorialistas, que
Desenvolvimento: desenvolvimento da argumentação do expressam as opiniões da equipe e, por isso, não recebem a
leitor sobre sua ideia central. assinatura do autor. No geral, eles apresentam a opinião do
Conclusão: o leitor arremata suas ideias, e geralmente meio de comunicação (revista, jornal, rádio, etc.).
inclui uma sugestão para o assunto abordado. Tanto nos jornais como nas revistas podemos encontrar os
Despedida: representa as saudações finais do leitor, por editoriais intitulados como “Carta ao Leitor” ou “Carta do
exemplo, atenciosamente, cordialmente, abraços, etc. Editor”.
Assinatura: O leitor assina seu nome, o qual pode aparecer Em relação ao discurso apresentado, esse costuma se
em forma de sigla, por exemplo, Afonso Miguel Pereira dos apoiar em fatos polêmicos ligados ao cotidiano social. E
Santos (A.M.P.S.) quando falamos em discurso, logo nos atemos à questão da
linguagem que, mesmo em se tratando de impressões
Exemplos pessoais, o predomínio do padrão formal, fazendo com que
Para compreender melhor o conceito de carta do leitor, prevaleça o emprego da 3ª pessoa do singular, ocupa lugar de
segue abaixo dois exemplos, donde o primeiro apresenta uma destaque.
linguagem formal e o segundo uma linguagem informal:
Estrutura de um editorial:
Exemplo 1 - Uma síntese: constituída por uma apresentação –
geralmente 1º e 2º parágrafos, refere-se à exposição da ideia
São Paulo, 12 de dezembro de 2013 principal com base na ideia a ser defendida.
- O corpo do editorial: Revela os argumentos que
Caros Editores da Revista Viagens e Lazer, fundamentam a ideia principal em relação ao posicionamento
atribuído pelo veículo de comunicação em referência.
Antes de mais nada, gostaria de agradecer a matéria - A conclusão: Refere-se a uma possível solução para o
publicada no mês de outubro intitulada “Lugares Inóspitos do problema levantado ou, em determinados casos, incita o leitor
Planeta” pela riqueza de detalhes e das fotos acrescidas ao a uma reflexão sobre o assunto em pauta.
texto.
Após ler a matéria, fiz uma lista dos locais que me Notícia
interessam conhecer, uma vez que sou antropólogo e um
grande viajante e explorador de lugares. A notícia é um dos principais tipos de textos jornalísticos
Quanto a isso, tenho uma sugestão para o próximo mês, a existentes e tem como intenção nos informar acerca de
inclusão de uma matéria sobre as ilhas Fiji. Estive ali durante determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante
dois anos de minha vida e pude contemplar belezas naturais recorrente nos meios de comunicação em geral, seja na
estonteantes. Parabéns pelo trabalho! televisão, em sites pela internet ou impresso em jornais ou
revistas.
Agradeço a atenção! Caracteriza-se por apresentar uma linguagem simples,
clara, objetiva e precisa, pautando-se no relato de fatos que
João Ribeiro, Porto Alegre (Rio Grande do Sul) interessam ao público em geral.

Estrutura de uma notícia:

Língua Portuguesa 18
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- Manchete ou título principal: Geralmente é grafado de reportagem invariavelmente apresenta um retrato do assunto
forma bastante evidente, com o objetivo de chamar a atenção a partir de um ângulo pessoal, por isso, ao contrário da notícia,
do leitor. ela é assinada pelo repórter. Nesse gênero é comum encontrar
- Título auxiliar: Serve como um complemento do também o recurso da polifonia, pois nele existem outras vozes
principal, com o acréscimo de algumas informações, a fim de que não a do repórter, por isso o equilíbrio entre os discursos
torná-lo ainda mais chamativo ao leitor. direto e indireto. A finalidade maior da polifonia é permitir que
- Lide (lead): Corresponde ao primeiro parágrafo e nele o repórter aborde o tema de maneira global e, dessa maneira,
são expostas as informações que mais despertar a atenção do isente-se da apresentação dos fatos.
leitor para continuar com a leitura do texto. Busca responder
às questões: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?. Resenha
Esta estratégia é bastante utilizada em jornais devido ao seu
caráter informativo e por poder levar informações rápidas e A resenha caracteriza-se por ser, no geral, um resumo
claras ao leitor. crítico. Nesta produção textual, o autor faz uma descrição e
- Corpo da notícia: Trata-se da informação propriamente uma breve apreciação a respeito de acontecimentos culturais
dita, com a exposição mais detalhada dos acontecimentos ou obras (sejam elas cinematográficas, musicais, teatrais ou
mencionados. Após trazer as informações mais importantes no literárias), a fim de divulgar um objeto de consumo cultural, de
primeiro parágrafo, os parágrafos seguintes apresentam os maneira resumida, convidando o leitor ou espectador a
outros acontecimentos sempre em ordem decrescente de conhecer a obra na íntegra. Em geral, a resenha é veiculada por
relevância. As informações realmente necessárias para o jornais e revistas.
entendimento dos fatos – tais como as personagens, o espaço No geral, o texto resenha deve conter uma análise e um
e o tempo – são priorizadas. julgamento, seja de verdade ou de valor. Por tratar-se de um
resumo crítico, este tipo de texto exige que o resenhista seja
Um detalhe de extrema importância que devemos estar alguém com conhecimentos na área, pois só assim poderá
atentos é sobre o tipo de linguagem estabelecida, ou seja, avaliar e julgar a obra criticamente.
identificarmos se ela é formal ou informal, se há a participação A linguagem pode ser mais ou menos formal, de acordo
do emissor (a pessoa que escreve ou fala) no sentido de emitir com o leitor, o veículo e o produto cultural resenhado. Há o
algum tipo de opinião, entre outros aspectos. A notícia, de emprego de vocabulário específico relacionado ao objeto
forma específica, possui uma linguagem clara, precisa e resenhado. Os autores de resenhas geralmente são entendidos
objetiva, uma vez que se trata de uma informação e, por isso, ou estudiosos do assunto, por isso, são grandes formadores de
tudo que é relatado precisa estar claro, de modo a fazer com opinião e podem influenciar o público alvo, contribuindo para
que a mensagem seja transmitida de forma adequada. o sucesso ou para o fracasso do produto cultural criticado.

Reportagem Tipos de resenha

Reportagem é um texto jornalístico amplamente divulgado Resenha crítica


nos meios de comunicação de massa. A reportagem informa, Avalia e julga obras culturais como filmes, livros e peças
de modo mais aprofundado, fatos de interesse público. Ela teatrais, bem como trabalhos acadêmicos. É um texto que
situa-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação descreve o objeto do qual trata e apresenta o juízo de valor do
e no impacto, somando as diferentes versões de um mesmo resenhista sobre tal. A resenha crítica precisa ter uma
acontecimento. contextualização da obra avaliada, assim como suas
A reportagem não possui uma estrutura rígida, mas referências completas, de acordo com as regras da ABNT;
geralmente costuma estabelecer conexões com o fato central, título a partir do enfoque da análise; considerações sobre o
anunciado no que chamamos de lead (foi visto em Notícia). que foi avaliado; crítica a respeito dos conteúdos; e indicação
A partir daí, desenvolve-se a narrativa do fato principal, para alunos de áreas afins ou possível público de interesse.
ampliada e composta por meio de citações, trechos de
entrevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos Resenha descritiva
resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um A resenha descritiva se assemelha ao resumo descritivo.
título, como todo texto jornalístico. Ele sintetiza uma obra, apresentando seu autor e seus aspectos
O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias formais além de contextualizar seus assuntos. Mas, aqui,
versões para um mesmo fato, informando-o, orientando-o e diferentemente da resenha crítica, não há inferência do
contribuindo para formar sua opinião. resenhista, sendo assim, não cabe avaliação ou juízo de valor.
A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva,
dinâmica e clara, ajustada ao padrão linguístico divulgado nos Compreensão de textos informativos, argumentativos e de
meios de comunicação de massa, que se caracteriza como uma textos de ordem prática (ordens de serviço, instruções,
linguagem acessível a todos os públicos, mas pode variar de cartas e ofícios)
formal para mais informal dependendo do público a que se
destina. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a Compreensão de Textos7
opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação.
Para se produzir uma boa reportagem, é fundamental que Confunde-se muito compreensão com interpretação
o repórter ouça todas as versões de um fato, a fim de que a textual. Você sabe dizer a diferença entre ambas? Se não,
verdade apurada seja realmente a verdade que possa ser observe, se sim revise: Compreender o texto nada mais é do
comprovada, não aquela que se imagina que é a verdade. que ler o que exatamente vem escrito nele.
Cuidado para não confundir o gênero reportagem com A compreensão está propensa a três erros: Extrapolação,
notícia. A reportagem apresenta elementos que não são Redução e Contradição:
próprios do gênero notícia, entre eles o levantamento de Extrapolação: quando você faz deduções sem ter base no
dados, entrevistas com testemunhas e/ou especialistas e uma texto, de forma aleatória, de acordo com o seu achismo; Vamos
análise detalhada dos fatos. Embora preze pela objetividade, simular? Se a frase afirma: Nem todos os candidatos são
característica importante dos gêneros jornalísticos, a classificados nos concursos.

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Fonte: http://pt.slideshare.net/Nilberte/slide-de-portugus-01-curso-sac (Adaptado)

Língua Portuguesa 19
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APOSTILAS OPÇÃO

Se você afirmar que todos os candidatos são classificados Loja da Maria e Cia. Ltda. Comércio de utensílios Av. João,
nos concursos não haveria vagas suficientes e você estaria 1000 Goiânia – GO Goiânia, 03 de março de 2008. Ao diretor
extrapolando, falando algo que não está no texto; Joaquim Silva Rua das Amendoeiras, 600 Belo Horizonte – MG
Redução: quando você reduz o significado de determinado Prezado Senhor: Confirmamos ter recebido uma
trecho do que foi escrito; Se a frase afirma: Nem todos os reivindicação de depósito no valor três mil reais referente ao
candidatos são classificados nos concursos. E você afirma que mês de fevereiro. Informamos-lhe que o referido valor foi
nenhum candidato é classificado nos concursos. Nesse caso depositado no dia 1º de março, na agência 0003, conta
você restringiu o sentido mudando o termo de nem todos para corrente 3225, Banco dos empresários. Por favor, pedimos que
nenhum de maneira inadequada, alterando o significado do o Sr. verifique o extrato e nos comunique o pagamento.
que está escrito. Pedimos escusas por não termos feito o depósito
Contradição: quando você deduz algo que é oposto ao real anteriormente, mas não tínhamos ainda a nova conta bancária.
significado do que está texto. Se a frase afirma: Nem todos os Nada mais havendo, reafirmamos os nossos protestos de
candidatos são classificados nos concursos. E você afirma que elevada estima e consideração. Atenciosamente, Amélia Sousa
todos os candidatos são classificados. Então, além de Gerente comercial
extrapolar você entra em contradição, pois não é isso que o (Extraído do site www.brasilescola.com.br)
texto afirma. Logo, uma forma adequada de reescrever a frase
mantendo o seu sentido seria: Alguns candidatos são Procuração
classificados nos concursos.
Tem como finalidade transferir os poderes de alguém
Tipos de Ofícios Requerimento (outorgado) para agir em nome de outra pessoa (outorgante).
Eu, Eloá Oliveira, brasileira, natural de Marilândia, casada,
Conforme a definição de um dicionário é derivado do verbo Residente e Domiciliada em Belo Horizonte, MG, Rua Joaquina
requerer, que significa na forma denotativa (literal) solicitar, Silvério, nº 444, RG 4254748, CPF 263.362.421.12, NOMEIO
pedir, estar em busca de algo. Logo, redigir um requerimento MEU PROCURADOR O Sr. João da Silva, brasileiro, natural de
tem a finalidade de solicitar aprovação (deferimento) de algo Marilândia, casado, Residente e Domiciliado em Belo
por escrito a um órgão (Público ou Privado) como uma Horizonte, MG, Rua Joaquina Silvério, nº 444, RG 2542636, CPF
Secretaria, um Colégio, uma Faculdade, etc. 263.895.325-13, PARA FINS DE efetivar matrícula, junto à
Portanto, observe uma dica para te auxiliar a identificar Universidade Federal de Minas Gerais, PODENDO em meu
um requerimento: nome, fazer a inscrição no curso de Pedagogia, para o qual fui
- Quanto ao desfecho não pode faltar: selecionada no Processo Seletivo de 2008. Belo Horizonte, 03
- A fórmula convencional: “Nestes termos, pede de março de 2009. ___________________ Eloá Oliveira
deferimento” (Extraído do site www.brasilescola.com.br)
Ilm.º. SR. Diretor da Escola Estadual Dom Bosco (Nome da
pessoa que solicita o requerimento), aluna regularmente GÊNEROS LITERÁRIOS
matriculada no nono ano do ensino fundamental desta escola,
vem respeitosamente solicitar a V. Sª a expedição dos Gênero Narrativo:
documentos necessários à sua transferência para outro
estabelecimento de ensino. Nestes termos, pede deferimento Na Antiguidade Clássica, os padrões literários
Londrina, 04 de novembro de 2008. (Assinatura) (Extraído do reconhecidos eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com
site www.brasilescola.com.br) o passar dos anos, o gênero épico passou a ser considerado
apenas uma variante do gênero literário narrativo, devido ao
Ata surgimento de concepções de prosa com características
diferentes: o romance, a novela, o conto, a crônica, a fábula.
A ata tem como objetivo documentar qualquer evento Porém, praticamente todas as obras narrativas possuem
realizado em uma instituição, sendo assim possui algumas elementos estruturais e estilísticos em comum e devem
formalidades pelo fato de ser uma redação técnica, um responder a questionamentos, como: quem? o que? quando?
documento pertencente a uma Instituição. onde? por quê? Vejamos a seguir:
Ata referente ao primeiro conselho de classe realizado pela
(nome completo da instituição) Aos vinte e três de março de Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente
2010, às dezessete horas e trinta minutos, sob o comando do longos e narram histórias de um povo ou de uma nação,
diretor (nome completo), da coordenadora pedagógica (nome envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc.
completo) e demais professores, realizou-se o primeiro Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de
conselho de classe referente ao 1º bimestre, tendo por objetivo valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os
a análise do rendimento de todos os educandos, usando como Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisseia, de Homero.
instrumento de verificação as avaliações formais. Dentre as
propostas inerentes ao evento, destacaram-se as medidas a Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e
serem tomadas no que diz respeito às possíveis falhas obtidas personagens bem definidos e de caráter
mediante o processo avaliativo, com vistas a contorná-las. mais verossímil. Também conta as façanhas de um herói, mas
Constatados e discutidos todos os propósitos, a reunião se principalmente uma história de amor vivida por ele e uma
encerrou, na qual eu (nome da secretária escolar) lavrei a ata, mulher, muitas vezes, “proibida” para ele. Apesar dos
lida e assinada por todos os presentes. Belo Horizonte, 23 de obstáculos que o separam, o casal vive sua paixão proibida,
março de 2010. física, adúltera, pecaminosa e, por isso, costuma ser punido no
(Extraído do site www.brasilescola.com.br) final. É o tipo de narrativa mais comum na Idade Média.
Ex: Tristão e Isolda.
Carta Comercial
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário
Tem por finalidade estabelecer uma comunicação entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como
comercial, entre pessoas e empresas ou somente entre exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista,
empresas. de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.

Língua Portuguesa 20
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APOSTILAS OPÇÃO

Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente Gênero Lírico:


em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala no
folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral. poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime
Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior.
publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e
conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas, há o predomínio da função emotiva da linguagem.
que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de
aventura, que envolvem personagens em um contexto mais Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo
próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular); que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O
contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um emissor expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de
contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador; morte. É um poema melancólico. Um bom exemplo é a
contos de mistério, que envolvem o suspense e a solução de peça Roan e Yufa, de William Shakespeare.
um mistério.
Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas,
Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom
inverossímil. As personagens principais são não humanos e a exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites
finalidade é transmitir alguma lição de moral. nupciais.

Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz uma
cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades, à
humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O hino
quando aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e é uma ode com acompanhamento musical;
programas da TV...
Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor
Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas
entre os momentos narrativos e manifestos descritivos. que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que
expressa o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético lado da amada (pastora), que enriquece ainda mais a
e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e paisagem, espaço ideal para a paixão. A écloga é um idílio com
filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais diálogos (muito rara);
flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto
de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a
filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, alguém ou a algo, em tom sério ou irônico.
etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou
provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Acalanto: ou canção de ninar;
Ensaio sobre a tolerância, de John Locke.
Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha),
Gênero Dramático: composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso
formam uma palavra ou frase;
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro.
Nesse tipo de texto, não há um narrador contando a história. Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas,
Ela “acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e
assumem os papéis das personagens nas cenas. refrão vocal que se destinam à dança;

Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com
de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a acompanhamento musical;
tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma
extensão e completa, em linguagem figurada, com atores Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes;
agindo, não narrando, inspirando dó e terror". Ex: Romeu e odes do oriente médio;
Julieta, de Shakespeare.
Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos”
Farsa: A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao (=sátira). E o poema japonês formado de três versos que
emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2°
equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas;
ridículas e, em especial, o engano.
Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em
Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida dois quartetos e dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-
e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está b a-b-b-a c-d-c d-c-d.
ligada às festas populares.
Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões
Tragicomédia: modalidade em que se misturam (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.
elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a
mistura do real com o imaginário. Gêneros não literários

Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se


retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos,
fatos diversos da sociedade e da realidade vivida por este
povo.

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APOSTILAS OPÇÃO

A linguagem não literária8 apresenta peculiaridades que a Não te amo à luz plácida do dia
diferem da linguagem literária, entre elas o emprego de uma Amo-te quando a neblina te transporta
linguagem convencional e denotativa. Nesse momento, amante, abres-me a porta
A linguagem não literária tem como função informar de E eu te possuo nua e fugidia.
maneira clara e sucinta, desconsiderando aspectos estilísticos
próprios da linguagem literária. Sinto como a tua íris fosforeja
Você sabia que os diversos textos podem ser classificados Entre um poema, um riso e uma cerveja
de acordo com a linguagem utilizada? A linguagem de um texto E que mal há se o lar onde se espera
está condicionada à sua funcionalidade: se a intenção é
informar, a escolha vocabular deve estar de acordo com essa Traz saudade de alguma Baviera
finalidade; se a intenção é artística, outros recursos Se a poesia é tua, e em cada mesa
linguísticos mais apropriados devem ser utilizados. Há um pecador morrendo de beleza?
Quando pensamos nos diversos tipos e gêneros textuais, (Vinícius de Moraes)
devemos pensar também na linguagem adequada a ser
adotada em cada um deles. Por isso existem a linguagem O primeiro texto, publicado em um site de informações
literária e a linguagem não literária. Essa última será nosso sobre a cidade de São Paulo, é um claro exemplo de linguagem
objeto de análise, e o Mundo Educação traz para você todas as não literária. Nele predominam escolhas linguísticas cuja
especificidades que marcam a construção do discurso não função é transmitir para o leitor um pouco da história da
literário. capital paulista, sem que para isso sejam empregados recursos
Diferentemente do que acontece com os textos literários, estilísticos, como figuras de linguagem e de construção,
nos quais há uma preocupação com o objeto linguístico e elementos próprios dos textos literários. No segundo texto, um
também com o estilo, os textos não literários apresentam poema de Vinícius de Moraes, percebemos claramente que
características bem delimitadas para que possam cumprir sua existe uma preocupação com o estilo, o que confere ao texto
principal missão, que é, na maioria das vezes, a de informar. maior expressividade. Em ambos os textos o objeto é o mesmo,
Quando pensamos em informação, alguns elementos devem a cidade de São Paulo, no entanto, existem grandes diferenças
ser elencados, como a objetividade, a transparência e o no que diz respeito ao plano da linguagem.
compromisso com uma linguagem não literária, afastando As notícias, os artigos jornalísticos, os textos didáticos, os
assim possíveis equívocos na interpretação de um texto. Para verbetes de dicionários e enciclopédias, as propagandas
ilustrar melhor as diferenças entre linguagem literária e não publicitárias, os textos científicos, as receitas culinárias e os
literária, observe dois textos cuja temática, embora comum a manuais são exemplos de gêneros textuais que empregam a
ambos, é abordada em diferentes perspectivas e com escolhas linguagem não literária. No discurso não literário deve
vocabulares bem distintas: predominar uma linguagem objetiva, clara e concisa a fim de
que a informação seja repassada de maneira eficiente, livre de
Texto 1 (exemplo de linguagem não literária): possíveis dificuldades que prejudiquem o entendimento do
texto.
Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma
metrópole Gêneros como Práticas Histórico-Sociais
Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega
subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um Segundo Marcuschi os gêneros textuais são fenômenos
local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social,
o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha portanto, são entidades sócio discursivas e formas de ação
“ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra social em qualquer situação comunicativa.
mui sadia, fresca e de boas águas”. Os religiosos construíram Caracterizam-se como eventos textuais altamente
um colégio numa pequena colina, próxima aos rios maleáveis e dinâmicos.
Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era Passemos para uma simples observação histórica do
o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de surgimento dos gêneros que revela um conjunto limitado dos
São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de mesmos. Após a invenção da escrita alfabética por volta do
Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de século VII a.C., multiplicam-se os gêneros, surgindo os tipos da
habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da escrita; os gêneros expandem-se com o surgimento da cultura
construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio. impressa e atualmente a fase denominada cultura eletrônica,
Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade particularmente computador (internet) aparece como uma
chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. explosão de novo gênero e forma de comunicação, tanto na
Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das oralidade como na escrita.
bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Os gêneros textuais caracterizam-se muito mais por suas
Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o funções comunicativas; cognitivas e institucionais, do que por
aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas suas peculiaridades linguísticas e estruturais.
minas e lavouras.
(Disponível em http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/a-cidade-de-sao- Definição e funcionalidade.
paulo)

Muito se tem falado sobre a diferença entre “tipos textuais”


Texto 2 (exemplo de linguagem literária)
e “gêneros textuais”.
Alguns teóricos denominam narração; descrição e
Soneto sentimental à cidade de São Paulo
dissertação como “modos de organização textual”,
Ó cidade tão lírica e tão fria!
diferenciando-os das terminologias que são considerados
Mercenária, que importa - basta! - importa
“gêneros textuais”.
Que à noite, quando te repousas morta
Partindo desse pressuposto e pautando-se no estudo de
Lenta e cruel te envolve uma agonia
Marcuschi definimos a seguir:

8
http://pt.slideshare.net/reinildesdias2010/simone-marcuschi; http://pratica2pvsufcg.blogspot.com.br/2013/03/lingua-portuguesa-dominio-
discursivo-e.html (Adaptado)

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APOSTILAS OPÇÃO

Tipos textuais: sequência definida pela natureza Questões


linguística de sua composição (narração, descrição e
dissertação); 01. (UFSC – Assistente em – UFSC/2016) A respeito do
gênero do Texto, é CORRETO afirmar que se trata de:
Gêneros Textuais

São os textos encontrados no nosso cotidiano e


apresentam características sócio comunicativas (carta pessoal
ou comercial, diários, agendas, e-mail, orkut, lista de compras,
cardápio entre outros).

Com referência a Bakhtin, concluímos que é impossível se


comunicar verbalmente a não ser por um texto e obriga-nos a
compreender tanto as características estruturais (como ele é
feito) como as condições sociais (como ele funciona na
sociedade).

Tipos textuais voltados para as funções sociais dos


textos.
Informativos;
Expositivos;
Numerados; (A) uma poesia, pois faz uso das funções enfática e
Prescritivos; expressiva da linguagem para homenagear as mães em virtude
Literário; da passagem do Dia das Mães.
Argumentativo. (B) um anúncio publicitário, caracterizado pelo uso da
função conativa da linguagem. Tem como finalidade seduzir o
Segundo Bakhtin, os gêneros são tipos relativamente leitor para convencê-lo a comprar um determinado produto.
estáveis de enunciados elaborados pelas mais diversas esferas (C) uma reportagem, caracterizada por ser publicada em
da atividade humana. Por essa relatividade a que se refere o periódico, ter a função básica de aprofundar as informações
autor, pode-se entender que o gênero permite certa acerca de um tema relevante, apresentar ao leitor fatos e
flexibilidade quanto à sua composição, favorecendo uma considerações e utilizar uma linguagem referencial,
categorização no próprio gênero, isto é, a criação de um preferencialmente objetiva.
subgênero. (D) uma notícia, uma vez que se caracteriza por ser
publicada em jornal, relatar um fato recente, explicitando os
Tipos textuais como ferramenta. envolvidos e as circunstâncias em que se deu um fato, e por ser
Para Bakhtin, quando um indivíduo utiliza a língua, sempre de relevância social para um grande público, apontando causas
o faz por meio de um tipo de texto ainda que possa não ter e consequências.
consciência dessa, ou seja, a escolha de um tipo é um dos (E) um editorial, caracterizado por emitir a posição de um
passos- se não o primeiro- a ser seguido no processo de jornal ou revista acerca de um produto, embora sem indicação
comunicação. de autoria, utilizando uma linguagem subjetiva e expressiva.
Por isso, os tipos textuais podem ser uma ferramenta que
está à disposição do falante, sendo por ele escolhidos da 02. (IF SUL – MG – Técnico de Tecnologia da
maneira que melhor lhe convém para, no processo de Informação – IF SUL – MG/2016) O artigo objetiva contribuir
comunicação, auxiliá-lo na sua expressão linguística. para as análises referentes ao Programa Nacional de Acesso ao
Tomar um tipo textual como uma estrutura básica Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) proposto pelo MEC
normalmente usada em uma determinada situação o torna em 2011 e pertencente à Política de Educação Profissional
uma valiosa “ferramenta” que o falante procura, guia e Técnica de nível médio. (I) Problematiza um dos pressupostos
controla para poder expressar a função maior da linguagem do Programa: o de que a qualificação pretendida implica na
que é atingir uma comunicação, em maior ou menor grau melhoria da qualidade do Ensino Médio Público. (II) Apresenta,
argumentativo, ou seja, uma comunicação cujo objetivo é como bases de análise, o contexto do Decreto nº 5154/04, a
efetivamente alcançado e concretizado; daí dizer que a atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
argumentação está inscrita no uso da língua. Educação Profissional e as do Ensino Médio e referencial teórico
baseado nos conceitos de Estado ampliado e de capitalismo
dependente. (III) O PRONATEC ao priorizar a qualificação
profissional concomitante ao Ensino Médio Público, mediante
parcerias público/privado fragmenta os insuficientes recursos
públicos, e promove a descontinuidade em relação à concepção
progressista de integração entre Ensino Médio e Educação
Profissional. (IV) Paraliza o processo de travessia para a escola
unitária e não enfrenta a problemática complexa da qualidade
na escola pública.
(Fragmento adaptado) Disponível
em:<www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9an
pedsul/paper/view/1713/141>. Acesso em: 02 maio2016.

O fragmento em questão é o resumo de um artigo


científico. Considerando que, nesse gênero, o uso da língua
padrão é necessário, verifica-se que, nos trechos em destaque
no próprio texto, houve observância desse uso no trecho:
(A) IV.

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(B) III. Comentários


(C) II.
(D) I. 1. B
A função conativa é o mesmo que apelativa; centrada no
03. (UFRPE – Assistente em Administração – SUGEP – receptor, no destinatário. Exemplo: Propagandas.
UFRPE / 2016)
2. C
A Linguagem verbal e os textos A questão pede o uso da norma padrão da língua, os erros
dos trechos são:
As diferenças que podem ser observadas entre os textos I) O verbo implicar no sentido de "acarretar", "ocasionar"
dizem respeito à sua situação de produção e de circulação, é transitivo DIRETO.
inclusive a finalidade a que se destinam. São os chamados II) Correta -> letra c
gêneros de texto. Por exemplo: se o locutor quer instruir seu III) Uso da vírgula errado, a primeira vírgula está
interlocutor, ele indica passo a passo o que deve ser feito para separando sujeito do verbo.
a obtenção de um bom resultado, como ocorre numa receita de IV) Escreve-se paraliSa e não paraliZa
bolo. Se quer persuadir alguém a consumir um produto, ele
argumenta, como faz em um anúncio de chocolate. Se quer 3. D
contar fatos reais, ele pode escrever uma notícia. Se quer Qual o sentido global que apresenta o texto? De adição,
contar uma história ficcional, ele pode produzir um conto. Se note ali a conjunção aditiva "e". Para que mantenhamos o
quer transmitir conhecimentos, ele deve construir um texto trecho com seu sentido global, temos que substituir a
em que exponha com clareza os saberes relacionados ao objeto conjunção aditiva por outra conjunção aditiva.
em foco. a) Errada; Esses textos constituem os chamados gêneros
Ou seja, quando interagimos com outras pessoas por meio textuais uma vez que foram historicamente criados pelas
da linguagem, seja ela oral ou escrita, produzimos certos textos pessoas.
que, com poucas variações, se repetem no tipo de conteúdo, no Aqui temos uma conjunção CAUSAL.
tipo de linguagem e de estrutura. Esses textos constituem os b) Errada; Esses textos constituem os chamados gêneros
chamados ‘gêneros textuais’ e foram historicamente criados textuais, como foram historicamente criados pelas pessoas.
pelas pessoas a fim de atender a determinadas necessidades Conjunção COMPARARTIVA.
de interação social. De acordo com o momento histórico, pode c) Errada. Esses textos constituem os chamados gêneros
nascer um gênero novo, podem desaparecer gêneros de pouco textuais conforme foram historicamente criados pelas
uso ou, ainda, um gênero pode sofrer mudanças. pessoas.
Numa situação de interação verbal, a escolha do gênero Conjunção CONFORMATIVA
textual é feita de acordo com os diferentes elementos que d) Gabarito. Esses textos não só constituem os chamados
fazem o contexto, tais como: quem está falando ou escrevendo; gêneros textuais, mas também foram historicamente criados
para quem; com que finalidade; em que momento histórico etc. pelas pessoas.
Os gêneros estão ligados a esferas de circulação da linguagem. GABARITO. Não só... Mas também - Conjunção aditiva
Assim, por exemplo, na esfera jornalística, são comuns gêneros e) Errada. Esses textos constituem os chamados gêneros
como notícias, reportagens, editoriais, entrevistas; na esfera textuais, porém foram historicamente criados pelas pessoas.
da divulgação científica, são comuns gêneros como verbete de Conjunção ADVERSATIVA
dicionário ou de enciclopédia, artigo ou ensaio científico,
seminário, conferência etc.
Desse modo, os gêneros de texto que circulam na
sociedade têm uma grande vinculação com o momento
3 Domínio da ortografia
histórico-cultural de cada contexto. oficial.
(William Cereja; Thereza Cochar; Ciley Cleto. Interpretação
de textos. São Paulo: Editora Atual, 2009, p. 29. Adaptado)
ORTOGRAFIA
Interprete o seguinte trecho do Texto 1: “Esses textos
constituem os chamados gêneros textuais e foram Alfabeto
historicamente criados pelas pessoas”. Assinale a alternativa
em que o sentido global desse trecho está mantido. O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. A –
(A) Esses textos constituem os chamados gêneros textuais B–C–D–E–F–G–H–I–J–K–L–M–N–O–P–Q–R–S–
uma vez que foram historicamente criados pelas pessoas. T – U – V – W – X – Y – Z.
(B) Esses textos constituem os chamados gêneros textuais,
como foram historicamente criados pelas pessoas. Observação: emprega-se também o “ç”, que representa o
(C) Esses textos constituem os chamados gêneros textuais fonema /s/ diante das letras: a, o, e u em determinadas palavras.
conforme foram historicamente criados pelas pessoas.
(D) Esses textos não só constituem os chamados gêneros Emprego das Letras e Fonemas
textuais, mas também foram historicamente criados pelas
pessoas. Emprego das letras K, W e Y
(E) Esses textos constituem os chamados gêneros textuais, Utilizam-se nos seguintes casos:
porém foram historicamente criados pelas pessoas. 1) Em antropônimos originários de outras línguas e seus
derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo;
Gabarito Taylor, taylorista.

01. (B) / 02. (C) / 03. (D) 2) Em topônimos originários de outras línguas e seus
derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano.

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APOSTILAS OPÇÃO

3) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como Observação - também se emprega com a letra “J” os
unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade,
(Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. jeito, jejum, laje, traje, pegajento.

Emprego do X Emprego do S
Se empregará o “X” nas seguintes situações: Utiliza-se “S” nos seguintes casos:
1) Após ditongos. 1) Palavras derivadas de outras que já apresentam “S” no
Exemplos: caixa, frouxo, peixe. radical. Exemplos: análise – analisar / catálise – catalisador /
Exceção: recauchutar e seus derivados. casa – casinha ou casebre / liso – alisar.

2) Após a sílaba inicial “en”. 2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título
Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca. ou origem. Exemplos: burguês – burguesa / inglês – inglesa /
Exceção: palavras iniciadas por “ch” que recebem o prefixo chinês – chinesa / milanês – milanesa.
“en-”. Ex.: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro),
encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e –osa.
Exemplos: catarinense / palmeirense / gostoso – gostosa /
3) Após a sílaba inicial “me-”. amoroso – amorosa / gasoso – gasosa / teimoso – teimosa.
Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão.
Exceção: mecha. 4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -osa.
Exemplos: catequese, diocese, poetisa, profetisa,
4) Se empregará o “X” em vocábulos de origem indígena ou sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose.
africana e em palavras inglesas aportuguesadas.
Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu, 5) Após ditongos.
bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea.
rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara,
xale, xingar, etc. 6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus
derivados.
Emprego do Ch Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse,
Se empregará o “Ch” nos seguintes vocábulos: bochecha, puséssemos, quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera,
bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, quiséssemos, repus, repusera, repusesse, repuséssemos.
cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila,
pechincha, salsicha, tchau, etc. 7) Em nomes próprios personativos.
Exemplos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa,
Emprego do G Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás.
Se empregará o “G” em:
1) Substantivos terminados em: -agem, -igem, -ugem. Observação - também se emprega com a letra “S” os
Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem. seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa,
Exceção: pajem. cortesia, decisão, despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena,
mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio,
2) Palavras terminadas em: -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio. querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo,
Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio. visita, etc.

3) Em palavras derivadas de outras que já apresentam “G”. Emprego do Z


Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), Se empregará o “Z” nos seguintes casos:
vertiginoso (de vertigem). 1) Palavras derivadas de outras que já apresentam Z no
radical.
Observação - também se emprega com a letra “G” os Exemplos: deslize – deslizar / razão – razoável / vazio –
seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, esvaziar / raiz – enraizar /cruz – cruzeiro.
gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge,
rabugento, vagem. 2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos
a partir de adjetivos.
Emprego do J Exemplos: inválido – invalidez / limpo – limpeza / macio –
Para representar o fonema “j’ na forma escrita, a grafia maciez / rígido – rigidez / frio – frieza / nobre – nobreza / pobre
considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a – pobreza / surdo – surdez.
origem da palavra, como por exemplo no caso da na palavra jipe
que origina-se do inglês jeep. Porém também se empregará o “J” 3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar
nas seguintes situações: substantivos.
Exemplos: civilizar – civilização / hospitalizar –
1) Em verbos terminados em -jar ou -jear. Exemplos: hospitalização / colonizar – colonização / realizar – realização.
Arranjar: arranjo, arranje, arranjem
Despejar: despejo, despeje, despejem 4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita.
Viajar: viajo, viaje, viajem Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito,
avezita.
2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica.
Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji. 5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade,
buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz,
3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “J”. proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc.
Exemplos: laranja –laranjeira / loja – lojista / lisonja –
lisonjeador / nojo – nojeira / cereja – cerejeira / varejo – 6) Em vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no
varejista / rijo – enrijecer / jeito – ajeitar. contraste entre o S e o Z. Exemplos:

Língua Portuguesa 25
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APOSTILAS OPÇÃO

Cozer (cozinhar) e coser (costurar); Exemplos: antebraço, antecipar.


Prezar (ter em consideração) e presar (prender);
Traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). 3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria,
empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc.
Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z.
Como por exemplo: exame, exato, exausto, exemplo, existir, Emprego do I
exótico, inexorável. Se empregará o “I” nas seguintes situações:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir.
Emprego do Fonema S Exemplos:
Existem diversas formas para a representação do fonema “S” Cair- cai
no qual podem ser: s, ç, x e dos dígrafos sc, sç, ss, xc, xs. Assim Doer- dói
vajamos algumas situações: Influir- influi

1) Emprega-se o S: nos substantivos derivados de verbos 2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra).
terminados em -andir, -ender, -verter e -pelir. Exemplos: anticristo, antitetânico.
Exemplos: expandir – expansão / pretender – pretensão /
verter – versão / expelir – expulsão / estender – extensão / 3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar,
suspender – suspensão / converter – conversão / repelir – digladiar, penicilina, privilégio, etc.
repulsão.
Emprego do O/U
2) Emprega-se Ç: nos substantivos derivados dos verbos ter A oposição o/u é responsável pela diferença de significado
e torcer. de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento
Exemplos: ater – atenção / torcer – torção / deter – detenção (extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir
/ distorcer – distorção / manter – manutenção / contorcer – som) e suar (transpirar).
contorção. - Grafam-se com a letra “O”: bolacha, bússola, costume,
moleque.
3) Emprega-se o X: em casos que a letra X soa como Ss. - Grafam-se com a letra “U”: camundongo, jabuti, Manuel,
Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, tábua.
sintaxe, texto, trouxe.
Emprego do H
4) Emprega-se Sc: nos termos eruditos. Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor
Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da
discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo,
miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie.
Assim vejamos o seu emprego:
5) Emprega-se Sç: na conjugação de alguns verbos.
Exemplos: nascer - nasço, nasça / crescer - cresço, cresça / 1) Inicial, quando etimológico.
Descer - desço, desça. Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio.

6) Emprega-se Ss: nos substantivos derivados de verbos 2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh.
terminados em -gredir, -mitir, -ceder e -cutir. Exemplos: flecha, telha, companhia.
Exemplos: agredir – agressão / demitir – demissão / ceder –
cessão / discutir – discussão/ progredir – progressão / 3) Final e inicial, em certas interjeições.
transmitir – transmissão / exceder – excesso / repercutir – Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc.
repercussão.
4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo
7) Emprega-se o Xc e o Xs: em dígrafos que soam como Ss. elemento, se etimológico.
Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc.
exsudar.
Observações:
Atenção - não se esqueça que uso da letra X apresenta 1) No substantivo Bahia, o “h” sobrevive por tradição. Note
algumas variações. Observe: que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou
1) O “X” pode representar os seguintes fonemas: baianinha ele não é utilizado.
“ch” - xarope, vexame;
“cs” - axila, nexo; 2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra
“z” - exame, exílio; “h” na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos
“ss” - máximo, próximo; sempre são grafados com h, como por exemplo: herbívoro,
“s” - texto, extenso. hispânico, hibernal.

2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- Questões


Exemplos: excelente, excitar.
01. (FIOCRUZ – Assistente Técnico de Gestão em Saúde
Emprego do E – FIOCRUZ/2016)
Se empregará o “E” nas seguintes situações:
1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar O FUTURO NO PASSADO
Exemplos: magoar - magoe, magoes / continuar- continue,
continues. 1 Poucas previsões para o futuro feitas no passado se
realizaram. O mundo se mudava do campo para as cidades, e
2) Em palavras formadas com o prefixo ante- (antes, era natural que o futuro idealizado então fosse o da cidade
anterior). perfeita. Mas o helicóptero não substituiu o automóvel

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APOSTILAS OPÇÃO

particular e só recentemente começou-se a experimentar a leituras diversas, a depender do observador e do observado.


carros que andam sobre faixas magnéticas nas ruas, liberando Porém, existe um fato na Psicologia-Psiquiatria forense que é
seus ocupantes para a leitura, o sono ou o amor no banco de 100% de certeza e não está sujeito a interpretação ou a
trás. As cidades não se transformaram em laboratórios de dissimulação por parte de quem está a ser examinado. E
convívio civilizado, como previam, e sim na maior prova da revela, objetivamente, dados do psiquismo da pessoa ou, em
impossibilidade da coexistência de desiguais. outras palavras, mostra características comportamentais
2 A ciência trouxe avanços espetaculares nas lides de indissimuláveis, claras e objetivas. O que pode ser tão exato,
guerra, como os bombardeios com precisão cirúrgica que não em matéria de Psicologia-Psiquiatria, que não admite
poupam civis, mas não trouxe a democratização da variáveis? Resposta: todos os crimes, sem exceção, são como
prosperidade antevista. Mágicas novas como o cinema fotografias exatas e em cores do comportamento do indivíduo.
prometiam ultrapassar os limites da imaginação. E como o psiquismo é responsável pelo modo de agir, por
Ultrapassaram, mas para o território da banalidade conseguinte, tem os em todos os crimes, obrigatoriamente e
espetaculosa. A TV foi prevista, e a energia nuclear intuída, sempre, elementos objetivos da mente de quem os praticou.
mas a revolução da informática não foi nem sonhada. As Por exemplo, o delito foi cometido com multiplicidade de
revoluções na medicina foram notáveis, certo, mas a golpes, com ferocidade na execução, não houve ocultação de
prevenção do câncer ainda não foi descoberta. Pensando bem, cadáver, não se verifica cúmplice, premeditação etc. Registre-
nem a do resfriado. A comida em pílulas não veio - se bem que se que esses dados já aconteceram. Portanto, são insimuláveis,
a nouvelle cuisine chegou perto. Até a colonização do espaço, 100% objetivos. Basta juntar essas características
como previam os roteiristas do “Flash Gordon”, está atrasada. comportamentais que teremos algo do psiquismo de quem o
Mal chegamos a Marte, só para descobrir que é um imenso praticou. Nesse caso específico, infere-se que a pessoa é
terreno baldio. E os profetas da felicidade universal não explosiva, impulsiva e sem freios, provável portadora de
contavam com uma coisa: o lixo produzido pela sua visão. algum transtorno ligado à disritmia psicocerebral, algum
Nenhuma previsão incluía a poluição e o aquecimento global. estreitamento de consciência, no qual o sentimento invadiu o
3 Mas assim como os videntes otimistas falharam, talvez o pensamento e determinou a conduta.
pessimismo de hoje divirta nossos bisnetos. Eles certamente Em outro exemplo, temos homicídio praticado com um só
falarão da Aids, por exemplo, como nós hoje falamos da gripe golpe, premeditado, com ocultação de cadáver, concurso de
espanhola. A ciência e a técnica ainda nos surpreenderão. cúmplice etc. Nesse caso, os dados apontam para o lado do
Estamos na pré-história da energia magnética e por fusão criminoso comum, que entendia o que fazia.
nuclear fria. Claro que não é possível, apenas pela morfologia do crime,
4 É verdade que cada salto da ciência corresponderá a um saber-se tudo do diagnóstico do criminoso. Mas, por outro
passo atrás, rumo ao irracional. Quanto mais perto a ciência lado, é na maneira como o delito foi praticado que se
chegar das últimas revelações do Universo, mais as pessoas encontram características 100% seguras da mente de quem o
procurarão respostas no misticismo e refúgio no tribal. E praticou, a evidenciar fatos, tal qual a imagem fotográfica
quanto mais a ciência avança por caminhos nunca antes revela-nos exatamente algo, seja muito ou pouco, do momento
sonhados, mais leigo fica o leigo. A volta ao irracional é a birra em que foi registrada. Em suma, a forma como as coisas foram
do leigo. feitas revela muito da pessoa que as fez.
(VERÍSSIMO. L. F. O Globo. 24/07/2016, p. 15.) PALOMBA, Guido Arturo. Rev. Psique: n° 100 (ed. comemorativa), p. 82.

“e era natural que o futuro IDEALIZADO então fosse o da Tal como ocorre com “interpretaÇÃO ” e “dissimulaÇÃO”,
cidade perfeita.” (1º §) O vocábulo em destaque no trecho grafa-se com “ç” o sufixo de ambas as palavras arroladas em:
acima grafa-se com a letra Z, em conformidade com a norma (A) apreenção do menor - sanção legal.
de emprego do sufixo–izar. (B) detenção do infrator - ascenção ao posto.
(C) presunção de culpa - coerção penal.
Das opções abaixo, aquela em que um dos vocábulos está (D) interceção do juiz - contenção do distúrbio.
INCORRETAMENTE grafado por não se enquadrar nessa (E) submição à lei - indução ao crime.
norma é:
(A) alcoolizado / barbarizar / burocratizar. 04. (Câmara Municipal de Araraquara/SP – Assistente
(B) catalizar / abalizado / amenizar. de Tradução e Interpretação – IBFC/2016)
(C) catequizar / cauterizado / climatizar. Leia as opções abaixo e assinale a alternativa que não
(D) contemporizado / corporizar / cretinizar apresenta erro ortográfico.
(E) esterilizar / estigmatizado / estilizar. (A) Plocrastinar - idiossincrasia - abduzir
(B) Proclastinar - idiosincrasia - abduzir
02. (Pref. De Biguaçu/SC – Professor III – Inglês/2016) (C) Plocrastinar- idiossincrasia - abiduzir
De acordo com a Língua Portuguesa culta, assinale a (D) Procrastinar - idiossincrasia - abduzir
alternativa cujas palavras seguem as regras de ortografia:
(A) Preciso contratar um eletrecista e um encanador para 05. (Pref. De Quixadá/CE – Agente de Combate às
o final da tarde. Endemias – Serctam/2016) Marque a opção em
(B) O trabalho voluntário continua sendo feito que TODOS os vocábulos se completam com a letra “s”:
prazerosamente pelos alunos. (A) pesqui__a, ga__olina, ali__erce.
(C) Ainda não foram atendidas as reinvindicações dos (B) e__ótico, talve__, ala__ão.
professores em greve. (C) atrá__, preten__ão, atra__o.
(D) Na lista de compras, é preciso descriminar melhor os (D) bati__ar, bu__ina, pra__o.
produtos em falta. (E) valori__ar, avestru__, Mastru__.
(E) Passou bastante desapercebido o caso envolvendo um
juiz federal. Gabarito

03. (PC/PA – Escrivão de Polícia Civil – FUNCAB/2016) 01.B / 02.B / 03.C / 04.D / 05.C
Dificilmente, em uma ciência-arte como a Psicologia-
Psiquiatria, há algo que se possa asseverar com 100% de
certeza. Isso porque há áreas bastante interpretativas, sujeitas

Língua Portuguesa 27
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APOSTILAS OPÇÃO

Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas Exemplos: “Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste.”
/ “Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste,
Inicial Maiúscula sudoeste.”
Utiliza-se inicial maiúscula nos seguintes casos: Observação: quando empregados em sua forma absoluta,
1) No começo de um período, verso ou citação direta. os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula.
Exemplos: Nordeste (região do Brasil) / Ocidente (europeu)
Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer /Oriente (asiático).
lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso.”
Emprego Facultativo da Letra Minúscula
“Auriverde pendão de minha terra, 1) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica.
Que a brisa do Brasil beija e balança, Exemplos:
Estandarte que à luz do sol encerra Crime e Castigo ou Crime e castigo
As promessas divinas da Esperança…” Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas
(Castro Alves) Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido

2) Nos antropônimos, reais ou fictícios. 2) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em
Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. nomes sagrados e que designam crenças religiosas.
Exemplos:
3) Nos topônimos, reais ou fictícios. Governador Mário Covas ou governador Mário Covas
Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. Papa João Paulo II ou papa João Paulo II
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor
4) Nos nomes mitológicos. reitor
Exemplos: Dionísio, Netuno. Santa Maria ou santa Maria

5) Nos nomes de festas e festividades. c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e
Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. disciplinas.
Exemplos:
6) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. Português ou português
Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas
modernas
7) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, História do Brasil ou história do Brasil
políticos ou nacionalistas. Arquitetura ou arquitetura
Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado,
Nação, Pátria, União, etc. Questões

Observação: esses nomes escrevem-se com inicial 01. (Câmara de Maringá/PR – Assistente Legislativo
minúscula quando são empregados em sentido geral ou – Instituto)
indeterminado.
Exemplo: Todos amam sua pátria. Longe é um lugar que existe?
Emprego Facultativo da Letra Maiúscula Voamos algum tempo em silêncio, até que finalmente ele
1) No início dos versos que não abrem período, é facultativo disse: "Não entendo muito bem o que você falou, mas o que
o uso da letra maiúscula, como por exemplo: menos entendo é o fato de estar indo a uma festa."
— Claro que estou indo à festa. — respondi. — O que há de
“Aqui, sim, no meu cantinho, tão difícil de se compreender nisso?
vendo rir-me o candeeiro, Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se uma
gozo o bem de estar sozinho Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se ainda mais
e esquecer o mundo inteiro.” pássaro livre tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de
uma ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada,
2) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. sobrevivendo apenas de alpiste da melhor qualidade e água
Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade / Igreja do filtrada. Ou ainda, pássaros presos na ambivalência
Rosário ou igreja do Rosário / Edifício Azevedo ou edifício existencial... fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou
Azevedo. viver presos em suas próprias armadilhas...
Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para voar os ventos
Inicial Minúscula ascendentes; que pássaro quer ser; que lugares quer
Utiliza-se inicial minúscula nos seguintes casos: sobrevoar; que viagem ao inusitado mais lhe compraz. Por
1) Em todos os vocábulos correntes da língua portuguesa. mais e mais, qual a serventia dessas asas enormes, herança
Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. genética de seus pais e que lhe confere enorme envergadura?
Diga para quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e
2) Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com desculpas
usa-se letra minúscula. esfarrapadas e vamos dona Gaivota, espante a preguiça, bata
Exemplo: “Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: as asas e saia do ninho! Não tenha medo de voar. Pois, como é
ouro, incenso, mirra.” (Manuel Bandeira) de conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra", longe é um
lugar que não existe para quem voa rente ao céu e viaja léguas
3) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. e mais léguas de distância com a mochila nas costas, olhar no
Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. / segunda, sexta, horizonte e os pés socados em terra firme.
domingo, etc. / primavera, verão, outono, inverno. Longe é a porta de entrada do lugar que não existe? Não
deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem a poeira das asas,
4) Nos pontos cardeais. limpam os resquícios de alimentos dos bicos e batem o toc-toc
lá.

Língua Portuguesa 28
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APOSTILAS OPÇÃO
<http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/6031227> 1 bairro Jardim Paulista, um dos mais requintados de São
Paulo
O uso do termo “Gaivota” sempre com letra maiúscula ao 2 funcionário que coordena agendamentos entre outras
longo do texto se deve ao fato de que coisas nos restaurantes
(A) o autor busca, com isso, fazer uma conexão mais 3 carros muito velozes
próxima entre o leitor e o animal.
(B) o autor quis dar destaque ao termo, apesar de não Em “nas ruas dos Jardins1" (4º§), a palavra em destaque
haver importância da referência ao animal para o texto. foi escrita com letra maiúscula por se tratar de:
(C) há uma mudança no texto, em que, no início, as (A) um erro de grafia.
personagens eram duas pessoas e, a partir do segundo (B) um destaque do autor
parágrafo, é uma gaivota. (C) um substantivo próprio.
(D) o texto faz uma reflexão sobre a ação humana de viajar, (D) um substantivo coletivo.
porém comparando os seres humanos com gaivotas.
(E) o autor utiliza o termo “Gaivota” como símbolo de Gabarito
imponência, o que se relaciona à forma como os seres
humanos são tratados no texto. 01.D / 02.C

02. (MGS – Todos os Cargos de Nível Fundamental Palavras ou Expressões que geram dificuldades
Completo – IBFC/2017)
Algumas palavras ou expressões costumam apresentar
Estranhas Gentilezas dificuldades colocando em maus lençóis quem pretende falar
(Ivan Angelo) ou redigir português culto. Esta é uma oportunidade para você
aperfeiçoar seu desempenho. Preste atenção e tente
Estão acontecendo coisas estranhas. Sabe-se que as incorporar tais palavras certas em situações apropriadas.
pessoas nas grandes cidades não têm o hábito da gentileza.
Não é por ruindade, é falta de tempo. Gastam a paciência nos A anos: Daqui a um ano iremos à Europa. (a indica tempo
ônibus, no trânsito, nas filas, nos mercados, nas salas de futuro)
espera, nos embates familiares, e depois economizam com a Há anos: Não o vejo há meses. (há indica tempo passado)
gente. Atenção: Há muito tempo já indica passado. Não há
Comigo dá-se o contrário, é o que estou notando de uns necessidade de usar atrás, isto é um pleonasmo.
dias para cá. Tratam-me com inquietante delicadeza. Já
captava aqui e ali sinais suspeitos, imprecisos, ventinho de Acerca de: Falávamos acerca de uma solução melhor. (a
asas de borboleta, quase nada. A impressão de que há algo respeito de)
estranho tomou meu corpo mesmo foi na semana passada. Um Há cerca de: Há cerca de dias resolvemos este caso. (faz
vizinho que já fora meu amigo telefonou-me desfazendo o tempo)
engano que nos afastava, intriga de pessoa que nem conheço e
que afinal resolvera esclarecer tudo. Difícil reconstruir a Ao encontro de: Sua atitude vai ao encontro da verdade.
amizade, mas a inimizade morria ali. (estar a favor de)
Como disse, eu vinha desconfiando tenuemente de De encontro a: Minhas opiniões vão de encontro às suas.
algumas amabilidades. O episódio do vizinho fez surgir em (oposição, choque)
meu espírito a hipótese de uma trama, que já mobilizava até
pessoas distantes. E as próximas? A fim de: Vou a fim de visitá-la. (finalidade)
Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem Afim: Somos almas afins. (igual, semelhante)
motivo. Durante o telefonema fico aguardando o assunto que
estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um Ao invés de: Ao invés de falar começou a chorar. (oposição,
número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com ao contrário de)
acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem Em vez de: Em vez de acompanhar-me, ficou só. (no lugar
transitáveis nas ruas dos Jardins1. Num restaurante caro, o de)
maître2, com uma piscadela, fura a demorada fila de executivos
à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um A par: Estamos a par das boas notícias. (bem informado,
homem de pasta que parecia impaciente à minha frente me ciente)
cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca Ao par: O dólar e o euro estão ao par. (de igualdade ou
na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me que o jornal equivalência entre valores financeiros – câmbio)
chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite.
[...] Aprender: O menino aprendeu a lição. (tomar
Que significa isso? Que querem comigo? Que complô é conhecimento de)
este? Que vão pedir em troca de tanta gentileza? Apreender: O fiscal apreendeu a carteirinha do menino.
Aguardo, meio apreensivo, meio feliz. (prender)
Interrompo a crônica nesse ponto, saio para ir ao banco,
desço pelas escadas porque alguém segura o elevador lá em Baixar: os preços quando não há objeto direto; os preços
cima, o segurança do banco faz-me esvaziar os bolsos antes de funcionam como sujeito: Baixaram os preços (sujeito) nos
entrar na porta giratória, enfrento a fila do caixa, não aceitam supermercados. Vamos comemorar, pessoal!
meus cheques para pagar contas em nome de minha mulher, Abaixar: os preços empregado com objeto direto: Os postos
saio mal-humorado do banco, atravesso a avenida arriscando (sujeito) de combustível abaixaram os preços (objeto direto)
a vida entre bólidos3 , um caminhão joga-me água suja de uma da gasolina.
poça, o elevador continua preso lá em cima, subo a pé, entro no
apartamento, sento-me ao computador e ponho-me de novo a Bebedor: Tornei-me um grande bebedor de vinho. (pessoa
sonhar com gentilezas. que bebe)
Bebedouro: Este bebedouro está funcionando bem.
Vocabulário: (aparelho que fornece água)

Língua Portuguesa 29
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APOSTILAS OPÇÃO

Bem-Vindo: Você é sempre bem-vindo aqui, jovem. Nem um: Nem um filho de Deus apareceu para ajudá-la.
(adjetivo composto) (equivale a nem um sequer)
Benvindo: Benvindo é meu colega de classe. (nome Nenhum: Nenhum jornal divulgou o resultado do concurso.
próprio) (oposto de algum)

Câmara: Ficaram todos reunidos na Câmara Municipal. Onde: Onde fica a farmácia mais próxima? (lugar em que se
(local de trabalho) está)
Câmera: Comprei uma câmera japonesa. (aparelho que Aonde: Aonde vão com tanta pressa? (ideia de movimento)
fotografa)
Por ora: Por ora chega de trabalhar. (por este momento)
Champanha/Champanhe (do francês): O Por hora: Você deve cobrar por hora. (cada sessenta
champanha/champanhe está bem gelado. minutos)

Cessão: Foi confirmada a cessão do terreno. (ato de doar) Senão: Não fazia coisa nenhuma senão criticar. (caso
Sessão: A sessão do filme durou duas horas. (intervalo de contrário)
tempo) Se não: Se não houver homens honestos, o país não sairá
Seção/Secção: Visitei hoje a seção de esportes. (repartição desta situação crítica. (se por acaso não)
pública, departamento)
Tampouco: Não compareceu, tampouco apresentou
Demais: Vocês falam demais, caras! (advérbio de qualquer justificativa. (Também não)
intensidade) Tão pouco: Encontramo-nos tão pouco esta semana.
Demais: Chamaram mais dez candidatos, os demais devem (intensidade)
aguardar. (equivale a “os outros”)
De mais: Não vejo nada de mais em sua decisão. (opõe-se a Trás ou Atrás: O menino estava atrás da árvore. (lugar)
“de menos”) Traz: Ele traz consigo muita felicidade. (verbo trazer)

Descriminar: O réu foi descriminado; pra sorte dele. Vultoso: Fizemos um trabalho vultoso aqui. (volumoso)
(inocentar, absolver de crime) Vultuoso: Sua face está vultuosa e deformada. (congestão
Discriminar: Era impossível discriminar os caracteres do no rosto)
documento. (diferençar, distinguir, separar)
Descrição: A descrição sobre o jogador foi perfeita. Questão
(descrever)
Discrição: Você foi muito discreto. (reservado) 01. (TCM/RJ – Técnico de Controle Externo –
IBFC/2016) Analise as afirmativas abaixo, dê valores
Entrega em domicílio: Fiz a entrega em domicílio. (lugar) Verdadeiro (V) ou Falso (F) quanto ao emprego do acento
Entrega a domicílio: Enviou as compras a domicílio. (com circunflexo estabelecido pelo Novo Acordo Ortográfico.
verbos de movimento) ( ) O acento permanece na grafia de 'pôde' (o verbo
conjugado no passado) para diferenciá-la de 'pode' (o verbo
Espectador: Os espectadores se fartaram da apresentação. conjugado no presente).
(aquele que vê, assiste) ( ) O acento circunflexo de 'pôr' (verbo) cai e a palavra terá
Expectador: O expectador aguardava o momento da a mesma grafia de 'por' (preposição), diferenciando-se pelo
chamada. (que espera alguma coisa) contexto de uso.
( ) a queda do acento na conjugação da terceira pessoa do
Estada: A estada dela aqui foi gratificante. (tempo em algum plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar, ler, ter,
lugar) vir e seus derivados.
Estadia: A estadia do carro foi prolongada por mais
algumas semanas. (prazo concedido para carga e descarga) Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de
cima para baixo.
Fosforescente: Este material é fosforescente. (que brilha (A) V F F
no escuro) (B) F V F
Fluorescente: A luz branca do carro era fluorescente. (C) F F V
(determinado tipo de luminosidade) (D) F V V

Haja: É preciso que não haja descuido. (verbo haver – 1ª 02. (Detran/CE – Vistoriador – UCE-CEV/2018) Na frase
pessoa singular do presente do subjuntivo) “... as penalidades são as previstas pelo bom senso...”, a palavra
Aja: Aja com cuidado, Carlinhos. (verbo agir – 1ª pessoa destacada é homônima de censo. Assinale a opção em que o
singular do presente do subjuntivo) emprego dos homônimos destacados está adequado.
(A) O reitor da faculdade solicitou que todos os
Houve: Houve um grande incêndio no centro de São funcionários participassem do censo anual para verificar
Paulo. (verbo haver - 3ª pessoa do singular do pretérito quem realmente está na ativa.
perfeito) (B) Foi pedido para que todos os motoristas respondessem
Ouve: A mãe disse: ninguém me ouve. (verbo ouvir - 3ª ao senso, a fim de se obter o número real de carros no pátio da
pessoa singular do presente do indicativo) universidade.
(C) Os infratores são penalizados com a “multa moral” por
Mal: Dormi mal. (oposto de bem) não demonstrarem censo crítico.
Mau: Você é um mau exemplo. (oposto de bom) (D) Se o infrator tiver censo, saberá o que dizer na hora da
punição.
Mas: Telefonei-lhe mas ela não atendeu. (ideia contrária)
Mais: Há mais flores perfumadas no campo. (opõe-se a
menos)

Língua Portuguesa 30
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APOSTILAS OPÇÃO

Gabarito Esta é uma reação instintiva para protegermos nossa


audição. A cóclea (parte interna do ouvido) tem uma
01.A / 02.A membrana que vibra de acordo com as frequências sonoras
que ali chegam. A parte mais próxima ao exterior está ligada à
Emprego do Porquê audição de sons agudos; a região mediana é responsável pela
audição de sons de frequência média; e a porção mais final, por
Orações Interrogativas Exemplo:
sons graves. As células da parte inicial, mais delicadas e frágeis,
(pode ser substituído Por que devemos nos são facilmente destruídas – razão por que, ao envelhecermos,
por: por qual motivo, por preocupar com o meio perdemos a capacidade de ouvir sons agudos. Quando
qual razão) ambiente? frequências muito agudas chegam a essa parte da membrana,
Por as células podem ser danificadas, pois, quanto mais alta a
Que
Exemplo:
frequência, mais energia tem seu movimento ondulatório. Isso,
Equivalendo a “pelo Os motivos por que não em parte, explica nossa aversão a determinados sons agudos,
qual” respondeu são mas não a todos. Afinal, geralmente não sentimos calafrios ou
desconhecidos. uma sensação ruim ao ouvirmos uma música com notas
agudas.
Exemplos:
Você ainda tem coragem de Aí podemos acrescentar outro fator. Uma nota de violão
Por Final de frases e seguidos tem um número limitado e pequeno de frequências –
perguntar por quê?
Quê de pontuação formando um som mais “limpo”. Já no espectro de som
Você não vai? Por quê?
Não sei por quê! proveniente de unhas arranhando um quadro-negro (ou de
atrito entre isopores ou entre duas bexigas de ar) há um
Exemplos: número infinito delas. Assim, as células vibram de acordo com
A situação agravou-se porque
Conjunção que indica muitas frequências e aquelas presentes na parte inicial da
ninguém reclamou.
explicação ou causa
Ninguém mais o espera, cóclea, por serem mais frágeis, são lesadas com mais
Porque porque ele sempre se atrasa. facilidade. Daí a sensação de aversão a esse sons agudos e
“crus”.
Conjunção de Finalidade Exemplos: Ronald Ranvaud, Ciência Hoje, nº 282.
– equivale a “para que”, Não julgues porque não te
“a fim de que”. julguem. Assinale a frase em que a grafia do vocábulo sublinhado
está equivocada.
Exemplos: (A) Por que sentimos calafrios?
Função de substantivo –
Não é fácil encontrar o (B) A razão porque sentimos calafrios é conhecida.
vem acompanhado de
Porquê porquê de toda confusão. (C) Qual o porquê de sentirmos calafrios?
artigo ou pronome
Dê-me um porquê de sua
saída.
(D) Sentimos calafrios porque precisamos defender nossa
audição.
(E) Sentimos calafrios por quê?
1. Por que (pergunta);
2. Porque (resposta); Gabarito
3. Por quê (fim de frase: motivo);
4. O Porquê (substantivo). 01.D / 02.B

Questões
4 Domínio dos mecanismos
01. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - VUNESP) de coesão textual. 4.1
Que mexer o esqueleto é bom para a saúde já virou até
sabedoria popular. Agora, estudo levanta hipóteses sobre Emprego de elementos de
........................ praticar atividade física..........................benefícios referenciação, substituição e
para a totalidade do corpo. Os resultados podem levar a novas repetição, de conectores e de
terapias para reabilitar músculos contundidos ou mesmo para
.......................... e restaurar a perda muscular que ocorre com o outros elementos de
avanço da idade. sequenciação textual. 4.2
(Ciência Hoje, março de 2012) Emprego de tempos e modos
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e res- verbais.
pectivamente, com:
(A) porque … trás … previnir COESÃO
(B) porque … traz … previnir
(C) porquê … tras … previnir Coesão9 é a conexão e a harmonia entre os elementos de
(D) por que … traz … prevenir um texto, como descreve Marina Cabral. Percebemos tal
(E) por quê … tráz … prevenir definição quando lemos um texto e verificamos que as
palavras, as frases e os parágrafos estão entrelaçados, um
02. Pref. de Salvador/BA - Técnico de Nível Médio II – dando continuidade ao outro.
FGV/2017)
Os elementos de coesão determinam a transição de ideias
Por que sentimos calafrios e desconforto ao ouvir certos entre as frases e os parágrafos.
sons agudos – como unhas arranhando um quadro-negro?

9
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/coesao.htm

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APOSTILAS OPÇÃO

Observe a coesão presente no texto a seguir: - Coesão por substituição: substituição de um nome
(pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, períodos ou trechos do
“Os sem-terra fizeram um protesto em Brasília contra a texto por uma palavra ou expressão que tenha sentido
política agrária do país, porque consideram injusta a atual próximo, evitando a repetição no corpo do texto.
distribuição de terras. Porém o ministro da Agricultura
considerou a manifestação um ato de rebeldia, uma vez que o Ex.: Porto Alegre pode ser substituída por “a capital
projeto de Reforma Agrária pretende assentar milhares de gaúcha”;
sem-terra.” Castro Alves pode ser substituído por “O Poeta dos
(JORDÃO, R., BELLEZI C. Linguagens. São Paulo: Escala Educacional, 2007) Escravos”;
João Paulo II: Sua Santidade;
As palavras destacadas têm o papel de ligar as partes do Vênus: A Deusa da Beleza.
texto, podemos dizer que elas são responsáveis pela coesão do
texto. Ex.: Castro Alves é autor de uma vastíssima obra literária.
Há vários recursos que respondem pela coesão do texto, os Não é por acaso que o “Poeta dos Escravos” é considerado o
principais são: mais importante da geração a qual representou.

- Palavras de transição: são palavras responsáveis pela Assim, a coesão confere textualidade aos enunciados
coesão do texto, estabelecem a interrelação entre os agrupados em conjuntos.
enunciados (orações, frases, parágrafos), são preposições,
conjunções, alguns advérbios e locuções adverbiais. Questões

Veja algumas palavras e expressões de transição e 01. Bem tratada, faz bem
seus respectivos sentidos:
- inicialmente (começo, introdução) O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória:
- primeiramente (começo, introdução) “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a
- antes de tudo (começo, introdução) reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?
- desde já (começo, introdução) Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente.
- além disso (continuação) Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou
- do mesmo modo (continuação) o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo
- acresce que (continuação) ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve
- ainda por cima (continuação) entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los
- bem como (continuação) Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.
- outrossim (continuação) Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta
- enfim (conclusão) geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento
- dessa forma (conclusão) global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é
- em suma (conclusão) agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que
- nesse sentido (conclusão) a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)
- portanto (conclusão) O transporte também esteve no centro dos protestos de
- afinal (conclusão) junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a
- logo após (tempo) moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões
- ocasionalmente (tempo) para o debate do tema.
- posteriormente (tempo) (Sérgio Magalhães, O Globo)
- atualmente (tempo)
- enquanto isso (tempo) “Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.”
- imediatamente (tempo)
- não raro (tempo) Substituindo o termo destacado por uma oração
- concomitantemente (tempo) desenvolvida, a forma correta e adequada seria:
- igualmente (semelhança, conformidade) (A) para que se debatesse o tema;
- segundo (semelhança, conformidade) (B) para se debater o tema;
- conforme (semelhança, conformidade) (C) para que se debata o tema;
- quer dizer (exemplificação, esclarecimento) (D) para debater-se o tema;
- rigorosamente falando (exemplificação, esclarecimento) (E) para que o tema fosse debatido.

Ex.: A prática de atividade física é essencial ao nosso 02. “A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a
cotidiano. Assim sendo, quem a pratica possui uma melhor poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”.
qualidade de vida. A oração em forma desenvolvida que substitui correta e
adequadamente o gerúndio “advertindo” é:
- Coesão por referência: existem palavras que têm a (A) com a advertência de;
função de fazer referência, são elas: (B) quando adverte;
- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os... (C) em que adverte;
- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso... (D) no qual advertia;
- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele... (E) para advertir.
- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...
- pronomes relativos: que, o qual, onde... 03. Corrida contra o ebola
- advérbios de lugar: aqui, aí, lá...
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África
Ex.: Marcela obteve uma ótima colocação no concurso. Tal Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional,
resultado demonstra que ela se esforçou bastante para mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para
alcançar o objetivo que tanto almejava. refrear o avanço da doença tenham sido eficazes.

Língua Portuguesa 32
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APOSTILAS OPÇÃO

Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 públicas, então é justo supor que a diferença mínima pode,
contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas perfeitamente, ser igualada ou superada no decorrer dos
três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da cursos. Depende só da disposição do aluno. Na Universidade
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das mais conceituadas
Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a do País, os resultados do último vestibular surpreenderam. “A
afirmar que a epidemia está fora de controle. maior diferença entre as notas de ingresso de cotistas e não
O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De cotistas foi observada no curso de economia”, diz Ângela
um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo assim, essa distância foi
afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização de 11%, o que, estatisticamente, não é significativo”.
Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um (www.istoe.com.br)
contingente expressivo de profissionais para atuar nessas
localidades afetadas. Para responder a questão, considere a passagem – A
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.
explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da O pronome eles tem como referente:
entidade vêm de contribuições compulsórias dos países- (A) candidatos convencionais e cotistas.
membros – o restante é formado por doações voluntárias. (B) beneficiados.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa (C) dados do Sistema de Seleção Unificada.
área, e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu (D) dados do Sistema de Seleção Unificada e pontos.
orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para (E) pontos.
comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013,
com cerca de US$ 6 bilhões. 05. Leia os quadrinhos para responder a questão.
Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A
agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades
globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O
departamento de respostas a epidemias e pandemias foi
dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais
experimentados deixaram seus cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para
reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais
foram limitados e mal liderados.
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais Um enunciado possível em substituição à fala do terceiro
possível enfrentá-lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. quadrinho, em conformidade com a norma- padrão da língua
Tornou-se crucial estabelecer um comando central na África portuguesa, é:
Ocidental, com representantes dos países afetados. (A) Se você ir pelos caminhos da verdade, leve um
Espera-se também maior comprometimento das potências capacete.
mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que (B) Caso você vá pelos caminhos da verdade, lembra-se de
possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, levar um capacete.
respectivamente. (C) Se você se mantiver nos caminhos da verdade, leve um
A comunidade internacional tem diante de si um desafio capacete.
enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. (D) Caso você se mantém nos caminhos da verdade, lembre
Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta de levar um capacete.
a favor da doença. (E) Ainda que você se mantêm nos caminhos da verdade,
leva um capacete.
( http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104-editorial-corrida-contra-o-
ebola.shtml, 2014)
Respostas
Assinale a opção em que se indica, INCORRETAMENTE, o 01.C / 02.C / 03.D / 04.A / 05.C
referente do termo em destaque.
(A) “quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual” (5º§) –
organização Verbo
(B) “A agência passou a dar mais ênfase” (6º§) – OMS
(C) “Pesa contra o órgão da ONU”(7º§) – OMS É a palavra que indica ação, movimento, fenômenos da
(D) “Seus esforços iniciais foram limitados” (7º§) – natureza, estado, mudança de estado. Flexiona-se em:
gravidade da situação - número (singular e plural);
(E) “A comunidade tem diante de si” (10º§) – comunidade - pessoa (primeira, segunda e terceira);
internacional - modo (indicativo, subjuntivo e imperativo, formas
nominais: gerúndio, infinitivo e particípio);
4. Leia o texto para responder a questão. - tempo (presente, passado e futuro);
As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são, - e apresenta voz (ativa, passiva, reflexiva).
sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma
universidade pública e de qualidade. No vestibular, que é o De acordo com a vogal temática, os verbos estão agrupados
princípio de tudo, os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo em três conjugações:
dados do Sistema de Seleção Unificada, a nota de corte para os 1ª conjugação – ar: cantar, dançar, pular.
candidatos convencionais a vagas de medicina nas federais foi 2ª conjugação – er: beber, correr, entreter.
de 787,56 pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A 3ª conjugação – ir: partir, rir, abrir.
diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. IstoÉ
entrevistou educadores e todos disseram que essa distância é O verbo pôr e seus derivados (repor, depor, dispor,
mais do que razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma compor, impor) pertencem a 2ª conjugação devido à sua
disciplina tão concorrida quanto medicina um coeficiente de origem latina poer.
apenas 3% separa os privilegiados, que estudaram em colégios
privados, dos negros e pobres, que frequentaram escolas

Língua Portuguesa 33
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APOSTILAS OPÇÃO

Elementos Estruturais do Verbo Lourdes; Se tivesse dinheiro compraria um carro zero;


As formas verbais apresentam três elementos em sua Quando o vir, dê lembranças minhas.
estrutura: radical, vogal temática e tema. - Modo Imperativo: a atitude do falante é de ordem, um
Radical: elemento mórfico (morfema) que concentra o desejo, uma vontade, uma solicitação. Indica uma ordem, um
significado essencial do verbo. Observe as formas verbais da pedido, uma súplica. Apresenta imperativo afirmativo e
1ª conjugação: contar, esperar, brincar. Flexionando esses imperativo negativo.
verbos, nota-se que há uma parte que não muda, e que nela
está o significado real do verbo. Emprego dos Tempos do Indicativo
cont é o radical do verbo contar; - Presente do Indicativo: para enunciar um fato
esper é o radical do verbo esperar; momentâneo. Ex.: Estou feliz hoje. Para expressar um fato que
brinc é o radical do verbo brincar. ocorre com frequência. Ex.: Eu almoço todos os dias na casa de
minha mãe. Na indicação de ações ou estados permanentes,
Se tirarmos as terminações ar, er, ir do infinitivo dos verdades universais. Ex.: A água é incolor, inodora, insípida.
verbos, teremos o radical desses verbos. Também podemos - Pretérito Imperfeito: para expressar um fato passado,
antepor prefixos ao radical: desnutrir / reconduzir. não concluído. Ex.: Nós comíamos pastel na feira; Eu cantava
muito bem.
Vogal Temática: é o elemento mórfico que designa a qual - Pretérito Perfeito: é usado na indicação de um fato
conjugação pertence o verbo. Há três vogais temáticas: 1ª passado concluído. Ex.: Cantei, dancei, pulei, chorei, dormi...
conjugação: a; 2ª conjugação: e; 3ª conjugação: i. - Pretérito Mais-Que-Perfeito: expressa um fato passado
anterior a outro acontecimento passado. Ex.: Nós cantáramos
Tema: é o elemento constituído pelo radical mais a vogal no congresso de música.
temática. Ex.: contar - cont (radical) + a (vogal temática) = - Futuro do Presente: na indicação de um fato realizado
tema. Se não houver a vogal temática, o tema será apenas o num instante posterior ao que se fala. Ex.: Cantarei domingo
radical (contei = cont ei). no coro da igreja matriz.
- Futuro do Pretérito: para expressar um acontecimento
Desinências: são elementos que se juntam ao radical, ou posterior a um outro acontecimento passado. Ex.: Compraria
ao tema, para indicar as flexões de modo e tempo, desinências um carro se tivesse dinheiro
modo temporais e desinências número pessoais.
1ª Conjugação: -AR
Contávamos Presente: danço, danças, dança, dançamos, dançais,
Cont = radical dançam.
a = vogal temática Pretérito Perfeito: dancei, dançaste, dançou, dançamos,
va = desinência modo temporal dançastes, dançaram.
mos = desinência número pessoal Pretérito Imperfeito: dançava, dançavas, dançava,
dançávamos, dançáveis, dançavam.
Flexões Verbais Pretérito Mais-Que-Perfeito: dançara, dançaras, dançara,
Flexão de número e de pessoa: o verbo varia para indicar dançáramos, dançáreis, dançaram.
o número e a pessoa. Futuro do Presente: dançarei, dançarás, dançará,
- eu estudo – 1ª pessoa do singular; dançaremos, dançareis, dançarão.
- nós estudamos – 1ª pessoa do plural; Futuro do Pretérito: dançaria, dançarias, dançaria,
- tu estudas – 2ª pessoa do singular; dançaríamos, dançaríeis, dançariam.
- vós estudais – 2ª pessoa do plural;
- ele estuda – 3ª pessoa do singular; 2ª Conjugação: -ER
- eles estudam – 3ª pessoa do plural. Presente: como, comes, come, comemos, comeis, comem.
Pretérito Perfeito: comi, comeste, comeu, comemos,
- Algumas regiões do Brasil, usam o pronome tu de forma comestes, comeram.
diferente da fala culta, exigida pela gramática oficial, ou seja, Pretérito Imperfeito: comia, comias, comia, comíamos,
tu foi, tu pega, tu tem, em vez de: tu fostes, tu pegas, tu tens. comíeis, comiam.
- O pronome vós aparece somente em textos literários ou Pretérito Mais-Que-Perfeito: comera, comeras, comera,
bíblicos. comêramos, comêreis, comeram.
- Os pronomes: você, vocês, que levam o verbo na 3ª Futuro do Presente: comerei, comerás, comerá,
pessoa, é o mais usado no Brasil. comeremos, comereis, comerão.
Futuro do Pretérito: comeria, comerias, comeria,
Flexão de tempo e de modo: os tempos situam o fato ou a comeríamos, comeríeis, comeriam.
ação verbal dentro de determinado momento; pode estar em
plena ocorrência, pode já ter ocorrido ou não. Essas três 3ª Conjugação: -IR
possibilidades básicas, mas não únicas, são: presente, Presente: parto, partes, parte, partimos, partis, partem.
pretérito e futuro. Pretérito Perfeito: parti, partiste, partiu, partimos,
partistes, partiram.
O modo indica as diversas atitudes do falante com relação Pretérito Imperfeito: partia, partias, partia, partíamos,
ao fato que enuncia. São três os modos: partíeis, partiam.
- Modo Indicativo: a atitude do falante é de certeza, Pretérito Mais-Que-Perfeito: partira, partiras, partira,
precisão. O fato é ou foi uma realidade. Apresenta presente, partíramos, partíreis, partiram.
pretérito perfeito, imperfeito e mais que perfeito, futuro do Futuro do Presente: partirei, partirás, partirá, partiremos,
presente e futuro do pretérito. partireis, partirão.
- Modo Subjuntivo: a atitude do falante é de incerteza, de Futuro do Pretérito: partiria, partirias, partiria,
dúvida, exprime uma possibilidade. O subjuntivo expressa partiríamos, partiríeis, partiriam.
uma incerteza, dúvida, possibilidade, hipótese. Apresenta
presente, pretérito imperfeito e futuro. Ex: Tenha paciência,

Língua Portuguesa 34
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APOSTILAS OPÇÃO

Emprego dos Tempos do Subjuntivo Além dos três modos citados (Indicativo, Subjuntivo e
- Presente: é empregado para indicar um fato incerto ou Imperativo), os verbos apresentam ainda as formas nominais:
duvidoso, muitas vezes ligados ao desejo, à suposição. Ex.: infinitivo – impessoal e pessoal, gerúndio e particípio.
Duvido de que apurem os fatos; Que surjam novos e honestos
políticos. Infinitivo Impessoal10
- Pretérito Imperfeito: é empregado para indicar uma Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal,
condição ou hipótese. Ex.: Se recebesse o prêmio, voltaria à isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido,
universidade. não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável.
- Futuro: é empregado para indicar um fato hipotético, Assim, considera-se apenas o processo verbal. Ex.: Amar é
pode ou não acontecer. Quando você fizer o trabalho, será sofrer.
generosamente gratificado. Podendo ter valor e função de substantivo. Ex.: Viver é
lutar. (= vida é luta); É indispensável combater a corrupção. (=
1ª Conjugação –AR combate à)
Presente: que eu dance, que tu dances, que ele dance, que O infinitivo impessoal pode apresentar-se no presente
nós dancemos, que vós danceis, que eles dancem. (forma simples) ou no passado (forma composta). Ex.: É
Pretérito Imperfeito: se eu dançasse, se tu dançasses, se preciso ler este livro; Era preciso ter lido este livro.
ele dançasse, se nós dançássemos, se vós dançásseis, se eles Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª
dançassem. pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo
Futuro: quando eu dançar, quando tu dançares, quando ele impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas
dançar, quando nós dançarmos, quando vós dançardes, pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo
quando eles dançarem. contexto da frase). Ex.: Para ler melhor, eu uso estes óculos.
(1ª pessoa); Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)
2ª Conjugação -ER
Presente: que eu coma, que tu comas, que ele coma, que nós O infinitivo impessoal é usado:
comamos, que vós comais, que eles comam.
Pretérito Imperfeito: se eu comesse, se tu comesses, se ele - Quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se
comesse, se nós comêssemos, se vós comêsseis, se eles referir a um sujeito determinado. Ex. Querer é poder.
comessem. Fumar prejudica a saúde. É proibido colar cartazes neste
Futuro: quando eu comer, quando tu comeres, quando ele muro.
comer, quando nós comermos, quando vós comerdes, - Quando tem valor de Imperativo. Ex. Soldados,
quando eles comerem. marchar! (= Marchai!) Esquerda, volver!
- Quando é regido de preposição (geralmente
3ª conjugação – IR precedido da preposição “de”) e funciona como
Presente: que eu parta, que tu partas, que ele parta, que nós complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da
partamos, que vós partais, que eles partam. oração anterior. Ex.: Eles não têm o direito de gritar assim.
Pretérito Imperfeito: se eu partisse, se tu partisses, se ele As meninas foram impedidas de participar do jogo. Eu os
partisse, se nós partíssemos, se vós partísseis, se eles convenci a aceitar.
partissem.
Futuro: quando eu partir, quando tu partires, quando ele No entanto, na voz passiva dos verbos "contentar",
partir, quando nós partirmos, quando vós partirdes, "tomar" e "ouvir", por exemplo, o Infinitivo (verbo auxiliar)
quando eles partirem. deve ser flexionado. Exs.:
Eram pessoas difíceis de serem contentadas.
Emprego do Imperativo Aqueles remédios são ruins de serem tomados.
Imperativo Afirmativo Os jogos que você me emprestou são agradáveis de serem
- Não apresenta a primeira pessoa do singular. jogados.
- É formado pelo presente do indicativo e pelo presente do
subjuntivo. - Nas locuções verbais. Ex.: Queremos acordar bem cedo
- O Tu e o Vós saem do presente do indicativo sem o “s”. amanhã. Eles não podiam reclamar do colégio. Vamos pensar
- O restante é cópia fiel do presente do subjuntivo. no seu caso.
- Quando o sujeito do infinitivo é o mesmo do verbo da
Presente do Indicativo: eu amo, tu amas, ele ama, nós oração anterior. Ex. Eles foram condenados a pagar pesadas
amamos, vós amais, eles amam. multas. Devemos sorrir ao invés de chorar. Tenho ainda alguns
Presente do subjuntivo: que eu ame, que tu ames, que ele livros por (para) publicar.
ame, que nós amemos, que vós ameis, que eles amem.
Imperativo afirmativo: (X), ama tu, ame você, amemos Observação: quando o infinitivo preposicionado, ou não,
nós, amai vós, amem vocês. preceder ou estiver distante do verbo da oração principal
(verbo regente), pode ser flexionado para melhor clareza do
Imperativo Negativo período e também para se enfatizar o sujeito (agente) da ação
- É formado através do presente do subjuntivo sem a verbal. Exs.:
primeira pessoa do singular. Na esperança de sermos atendidos, muito lhe
- Não retira os “s” do tu e do vós. agradecemos.
Foram dois amigos à casa de outro, a fim de jogarem
Presente do Subjuntivo: que eu ame, que tu ames, que ele futebol.
ame, que nós amemos, que vós ameis, que eles amem. Para estudarmos, estaremos sempre dispostos.
Imperativo negativo: (X), não ames tu, não ame você, não Antes de nascerem, já estão condenadas à fome muitas
amemos nós, não ameis vós, não amem vocês. crianças.

10 https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.php

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APOSTILAS OPÇÃO

- Com os verbos causativos "deixar", "mandar" e temporal, assume verdadeiramente a função de adjetivo
"fazer" e seus sinônimos que não formam locução verbal (adjetivo verbal). Ex.: Ela foi a aluna escolhida para
com o infinitivo que os segue. Ex.: Deixei-os sair cedo hoje. representar a escola.
- Com os verbos sensitivos "ver", "ouvir", "sentir" e
sinônimos, deve-se também deixar o infinitivo sem flexão. 1ª Conjugação –AR
Ex.: Vi-os entrar atrasados. Ouvi-as dizer que não iriam à Infinitivo Impessoal: dançar.
festa. Infinitivo Pessoal: dançar eu, dançares tu; dançar ele,
dançarmos nós, dançardes vós, dançarem eles.
Infinitivo Pessoal Gerúndio: dançando.
É o infinitivo relacionado às três pessoas do discurso. Na Particípio: dançado.
1ª e 3ª pessoas do singular, não apresenta desinências,
assumindo a mesma forma do impessoal; nas demais, flexiona- 2ª Conjugação –ER
se da seguinte maneira: Infinitivo Impessoal: comer.
2ª pessoa do singular: radical + ES. Ex.: teres (tu) Infinitivo pessoal: comer eu, comeres tu, comer ele,
1ª pessoa do plural: radical + mos. Ex.: termos (nós) comermos nós, comerdes vós, comerem eles.
2ª pessoa do plural: radical + dês. Ex.: terdes (vós) Gerúndio: comendo.
3ª pessoa do plural: radical + em. Ex.: terem (eles) Particípio: comido.

Por exemplo: Foste elogiado por teres alcançado uma boa 3ª Conjugação –IR
colocação. Infinitivo Impessoal: partir.
Infinitivo pessoal: partir eu, partires tu, partir ele,
Quando se diz que um verbo está no infinitivo pessoal, isso partirmos nós, partirdes vós, partirem eles.
significa que ele atribui um agente ao processo verbal, Gerúndio: partindo.
flexionando-se. Particípio: partido.
O infinitivo deve ser flexionado nos seguintes casos:
Questões
- Quando o sujeito da oração estiver claramente
expresso. Exs.: 01. (UNEMAT - Psicólogo - 2018)
Se tu não perceberes isto...
Convém vocês irem primeiro.
O bom é sempre lembrarmos (sujeito desinencial, sujeito
implícito = nós) desta regra.

- Quando tiver sujeito diferente daquele da oração


principal. Exs.:
O professor deu um prazo de cinco dias para os alunos Disponível
estudarem bastante para a prova. https://www.facebook.com/tirasamandinho/photos/a.488361671209144.11396
Perdoo-te por me traíres. 3.
488356901209621/1568398126538821/?type=3&theater.
O hotel preparou tudo para os turistas ficarem à vontade. Acesso em: fev.2018.
O guarda fez sinal para os motoristas pararem.
Na tirinha, Fê conversa com Camilo sobre o que ela
- Quando se quiser indeterminar o sujeito (utilizado na considera ser machismo na cerimônia de casamento, enquanto
terceira pessoa do plural). Exs.: Pudim diz a Armandinho que tudo aquilo que a garota
Faço isso para não me acharem inútil. questiona é algo natural.
Temos de agir assim para nos promoverem. Nas falas atribuídas à menina, o verbo ter aparece em Tem
Ela não sai sozinha à noite a fim de não falarem mal da sua casamentos [...] (quadro 1) e em [...] essas coisas têm
conduta. significados! (quadro 2).

- Quando apresentar reciprocidade ou reflexibilidade Em relação a esses empregos do verbo ter, assinale a
de ação. Exs.: alternativa correta.
Vi os alunos abraçarem-se alegremente. (A) Em ambos, o verbo é impessoal.
Fizemos os adversários cumprimentarem-se com (B) Ambos estão na terceira pessoa do plural do presente
gentileza. do modo indicativo.
Mandei as meninas olharem-se no espelho. (C) Ambos estão na terceira pessoa do singular do presente
do modo indicativo.
Gerúndio (D) Ambos estão no presente do modo indicativo, embora
Pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Ex.: Saindo de o primeiro esteja na terceira pessoa do singular e o segundo na
casa, encontrei alguns amigos. (Função de advérbio); Nas ruas, terceira pessoa do plural.
havia crianças vendendo doces. (Função adjetivo) (E) Ambos estão no presente do modo subjuntivo, embora
Na forma simples, o gerúndio expressa uma ação em curso; o primeiro esteja na terceira pessoa do singular e o segundo na
na forma composta, uma ação concluída. Ex.: Trabalhando, terceira pessoa do plural.
aprenderás o valor do dinheiro; Tendo trabalhado, aprendeu o
valor do dinheiro. 02. (PC/SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2018)

Particípio O drama dos viciados em dívidas


Quando não é empregado na formação dos tempos
compostos, o particípio indica geralmente o resultado de uma Apesar dos sinais de recuperação da economia, o número
ação terminada, flexionando-se em gênero, número e grau. Ex.: de brasileiros endividados chegou a 61,7 milhões em fevereiro
Terminados os exames, os candidatos saíram. Quando o passado – o equivalente a 40% da população adulta. O número
particípio exprime somente estado, sem nenhuma relação é alto porque o hábito de manter as contas em dia não é apenas

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APOSTILAS OPÇÃO

uma questão financeira decorrente do estado geral da 05. (Prefeitura Florianópolis/SC - Auxiliar de Sala -
economia – pode ser uma questão comportamental. Por isso, FEPESE/2016) Assinale a alternativa em que está correta a
há grupos especializados que promovem reuniões semanais correlação entre os tempos e os modos verbais nas frases
com devedores, com a finalidade de trocar experiências sobre abaixo.
consumo impulsivo e propensão a viver no vermelho. Uma (A) A entonação correta ao falarmos colabora com o
dessas organizações é o Devedores Anônimos (DA), que entendimento que o outro tem do assunto tratado e reforçaria
funciona nos mesmos moldes do Alcoólicos Anônimos (AA). a nossa persuasão.
Pertencer a uma classe social mais alta não livra ninguém (B) Para falar bem em público, organize as ideias de acordo
do problema. As pessoas de maior renda são justamente as que com o tempo que você terá e, antes de falar, ensaie sua
têm maior resistência em admitir a compulsão. Pior. É comum apresentação.
que, diante dos apuros, como a perda do emprego, algumas (C) A capacidade de os adolescentes virem a falar em
tentem manter o mesmo padrão de vida em lugar de cortar público, teria dependido dos bons ensinamentos da escola.
gastos para se encaixar na nova realidade. Pedir um (D) Quem vier a comparar a fala dos jovens de hoje com os
empréstimo para quitar outra dívida é um comportamento da geração passada, haveria de concluir que os jovens de hoje
recorrente entre os endividados. leem muito menos.
Para sair do vermelho, aceitar o vício é o primeiro passo. (E) O contato visual também é importante ao falar em
Uma vez que o devedor reconhece o problema, a próxima público. Passa empatia e envolveria o outro.
etapa é se planejar.
(Felipe Machado e Tatiana Babadobulos, Veja, 04.04.2018. Adaptado) Gabarito

Assinale a alternativa em que os verbos estão conjugados 01.D / 02.C / 03.A / 04.E / 05.B
de acordo com a norma-padrão, em substituição aos trechos
destacados na passagem – É comum que, diante dos apuros, Locução Verbal
como a perda do emprego, algumas tentem manter o mesmo
padrão de vida. Uma locução verbal11 é a combinação de um verbo
(A) Poderia acontecer que ... mantêm auxiliar e um verbo principal. Esses dois verbos, aparecendo
(B) Pôde acontecer que ... mantessem juntos na oração, transmitem apenas uma ação verbal,
(C) Podia acontecer que ... mantivessem desempenhando o papel de um único verbo. Exemplo:
(D) Pôde acontecer que ... manteram - estive pensando
(E) Podia acontecer que ... mantiveram - quero sair
- pode ocorrer
03. (PC/SP - Escrivão de Polícia - VUNESP/2018) A vida - tem investigado
de Dorinha Duval foi, ____ . O processo ainda não havia ido a - tinha decidido
Júri quando a tese da defesa foi mudada. Não seria mais
violenta emoção, mas legítima defesa. Ela não teria atirado no Função dos verbos auxiliares nas locuções verbais
marido por ter sido ___ e chamada de velha, mas ______ o marido Apenas o verbo auxiliar é flexionado. Verbo auxiliar é o
passou a agredi-la. De fato, o exame pericial de corpo de delito que perdendo significado próprio, é utilizado para auxiliar na
realizado em Dorinha constatou a existência de _______ em seu conjugação de outro, o verbo principal. Assim, o tempo, o
corpo. A versão da legítima defesa era ______ . modo, o número, a pessoa e o aspecto da ação verbal são
(Luiza Nagib Eluf, A paixão no banco dos réus. Adaptado) indicados pelo verbo auxiliar.

As expressões verbais empregadas em tempo que exprime


a ideia de hipótese são:
(A) seria e teria.
(B) foi e seria. Os auxiliares mais comuns são: “Ter, Haver, Ser e Estar”.
(C) teria e ter sido. Contudo, outros verbos também atuam como verbos auxiliares
(D) foi e constatou. nas locuções verbais, como os verbos poder, dever, querer,
(E) ter sido e passou. começar a, deixar de, voltar a, continuar a, entre outros.

04. (Pref. Itaquitinga/PE - Assistente Administrativo - Função dos verbos principais nas locuções verbais
IDHTEC/2016) Morto em 2015, o pai afirma que Jules Bianchi Nas locuções verbais o verbo auxiliar aparece conjugado e
não __________culpa pelo acidente. Em entrevista, Philippe o principal numa das formas nominais: no gerúndio, no
Bianchi afirma que a verdade nunca vai aparecer, pois os infinitivo ou no particípio.
pilotos __________ medo de falar. "Um piloto não vai dizer nada
se existir uma câmera, mas quando não existem câmeras, Locução verbal com verbo principal no gerúndio
todos __________ até mim e me dizem. Jules Bianchi bateu com Ex.: Estou escrevendo
seu carro em um trator durante um GP, aquaplanou e não verbo auxiliar flexionado: estou
conseguiu __________para evitar o choque. verbo principal no gerúndio: escrevendo
(http://espn.uol.com.br/noticia/603278_pai-diz-que-pilotos-da-f-1-
temmedo-de-falar-a-verdade-sobre-o-acidente-fatal-de-bianchi)
Locução verbal com verbo principal no infinitivo
Ex.: Quero sair
Complete com a sequência de verbos que está no tempo,
verbo auxiliar flexionado: quero
modo e pessoa corretos:
verbo principal no infinitivo: sair
(A) Tem – tem – vem - freiar
(B) Tem – tiveram – vieram - frear
Locução verbal com verbo principal no particípio
(C) Teve – tinham – vinham – frenar
Ex.: Tinha decidido
(D) Teve – tem – veem – freiar
verbo auxiliar flexionado: tinha
(E) Teve – têm – vêm – frear
verbo principal no particípio: decidido

11
https://www.conjugacao.com.br/locucao-verbal/

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APOSTILAS OPÇÃO

Em todos os exemplos a ideia central é expressa pelo verbo (C) Deixem entrar todos os atrasados.
principal, os verbos auxiliares apenas indicam flexões de (D) Elas não sabem cozinhar como antigamente.
tempo, modo, pessoa, número e voz. Sem os verbos principais, (E) A plantação foi‐se expandindo para os lados
os auxiliares não teriam sentido algum.
Gabarito
Questões
01.C / 02.A / 03.C
01. (CISSUL/MG - Condutor Socorrista - IBGP/2017)

5 Domínio da estrutura
morfossintática do período.
5.1 Emprego das classes de
palavras. 5.2 Relações de
coordenação entre orações e
entre termos da oração. 5.3
Relações de subordinação
entre orações e entretermos
da oração.
Assinale a alternativa que contém uma locução verbal
extraída do cartum.
(A) Não terão. CLASSES DE PALAVRAS
(B) Como andar.
(C) Vai chegar. Em Classes de Palavras, estudaremos artigo, substantivo,
(D) Todos terão. adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição,
interjeição e conjunção. E dentro de cada uma, abordaremos
02. (CRQ 4ª REGIÃO/SP - Fiscal - QUADRIX) seu emprego e quando houver, sua flexão.

Artigo

É a palavra que acompanha o substantivo, indicando-lhe o


gênero e o número, determinando-o ou generalizando-o. Os
artigos podem ser:
Definidos: o, a, os, as; determinam os substantivos, trata de
um ser já conhecido; denota familiaridade: “A grande reforma
do ensino superior é a reforma do ensino fundamental e do
médio.”
Indefinidos: um, uma, uns, umas; Trata-se de um ser
desconhecido, dá ao substantivo valor vago: “...foi chegando
um caboclinho magro, com uma taquara na mão.” (A. Lima)

Usa-se o artigo definido:


- com a palavra ambos: falou-nos que ambos os culpados
foram punidos.
- com nomes próprios geográficos de estado, país, oceano,
montanha, rio, lago: o Brasil, o rio Amazonas, a Argentina, o
oceano Pacífico. Ex.: Conheço o Canadá mas não conheço
Brasília.
- depois de todos/todas + numeral + substantivo: Todos
os vinte atletas participarão do campeonato.
- com o superlativo relativo: Mariane escolheu as mais
Qual forma verbal substituiria, sem causar alteração de lindas flores da floricultura.
sentido, a locução verbal "vou ter", que aparece no primeiro - com a palavra outro, com sentido determinado: Marcelo
quadrinho? tem dois amigos: Rui é alto e lindo, o outro é atlético e
(A) "terei". simpático.
(B) "teria". - antes dos nomes das quatro estações do ano: Depois da
(C) "tivera". primavera vem o verão.
(D) "tenha". - com expressões de peso e medida: O álcool custa um real
(E) "tinha". o litro. (=cada litro)
03. (Pref. João Pessoa/PB - Professor Língua Não se usa o artigo definido:
Portuguesa - FGV) Uma locução verbal é o conjunto formado - antes de pronomes de tratamento iniciados por
por um verbo auxiliar + um verbo principal, este último possessivos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria. Ex.: Vossa
sempre em forma nominal. Nas frases a seguir as formas Alteza estará presente ao debate?
verbais sublinhadas constituem uma locução verbal, à exceção - antes de nomes de meses: O campeonato aconteceu em
de uma. Assinale‐a. maio de 2002.
(A) Todos podem entrar assim que chegarem. - alguns nomes de países, como Espanha, França,
(B) Se os grevistas querem trabalhar menos, não vou Inglaterra, Itália podem ser construídos sem o artigo,
atendê‐los.

Língua Portuguesa 38
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APOSTILAS OPÇÃO

principalmente quando regidos de preposição. Ex.: “Viveu 02. (IF/AP – Auxiliar em Administração –
muito tempo em Espanha.” FUNIVERSA/2016)
- antes de todos / todas + numeral: Eles são, todos
quatro, amigos de João Luís e Laurinha.
- antes de palavras que designam matéria de estudo,
empregadas com os verbos: aprender, estudar, cursar,
ensinar. Ex.: Estudo Inglês e Cristiane estuda Francês.

O uso do artigo é facultativo:


- antes do pronome possessivo: Sua / A sua incompetência
é irritante.
- antes de nomes próprios de pessoas: Você já visitou
Luciana / a Luciana?
- “Daqui para a frente, tudo vai ser diferente.” (Para a
frente: exige a preposição)

Formas combinadas do artigo definido: Preposição + o = ao


/ de + o, a = do, da / em + o, a = no, na / por + o, a = pelo, pela.

Usa-se o artigo indefinido:


- para indicar aproximação numérica: Nicole devia ter uns
oito anos.
- antes dos nomes de partes do corpo ou de objetos em
Internet: <http://educacaoepraxis.blogspot.com.br>.
pares: Usava umas calças largas e umas botas longas.
- em linguagem coloquial, com valor intensivo: Rafaela é
No segundo quadrinho, correspondem, respectivamente, a
uma meiguice só.
substantivo, pronome, artigo e advérbio:
- para comparar alguém com um personagem célebre: Luís
(A) “guerra”, “o”, “a” e “por que”.
August é um Rui Barbosa.
(B) “mundo”, “a”, “o” e “lá”.
(C) “quando”, “por que”, “e” e “lá”.
O artigo indefinido não é usado:
(D) “por que”, “não”, “a” e “quando”.
- em expressões de quantidade: pessoa, porção, parte,
(E) “guerra”, “quando”, “a” e “não”.
gente, quantidade. Ex.: Reservou para todos boa parte do lucro.
- com adjetivos como: escasso, excessivo, suficiente. Ex.:
03. (SESAP/RN - Técnico em Enfermagem -
Não há suficiente espaço para todos.
COMPERVE/2018)
- com substantivo que denota espécie. Ex.: Cão que ladra
não morde.
Nas décadas subsequentes, vários estudos
correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de
Formas combinadas do artigo indefinido: Preposição de e
risco para doenças cardiovasculares. Sedentarismo,
em + um, uma = num, numa, dum, duma.
tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam drasticamente
as chances de enfarte.
O artigo (o, a, um, uma) anteposto a qualquer palavra
transforma-a em substantivo. O ato literário é o conjunto do
Com relação à quantidade de artigos no trecho, há
ler e do escrever.
(A) cinco.
(B) três.
Questões
(C) quatro.
(D) dois.
01. (Banestes - Analista Econômico Financeiro - Gestão
Contábil - FGV/2018) A frase abaixo em que o emprego do
04. (Prefeitura Tanguá/RJ - Técnico de Enfermagem -
artigo mostra inadequação é:
MS Concursos/2017) Considere as afirmações sobre artigo e
(A) Todas as coisas que hoje se creem antiquíssimas já
numeral e assinale a alternativa correta:
foram novas;
I - Algumas palavras que atendem o substantivo, como um,
(B) Cuidado com todas as coisas que requeiram roupas
em “um dia”, podem modificar-lhe o sentido. Podemos
novas;
entender a expressão como “um dia qualquer” e também como
(C) Todos os bons pensamentos estão presentes no
“um único dia.” Na primeira situação, a palavra um é artigo; na
mundo, só falta aplicá-los;
segunda, um é numeral.
(D) Em toda a separação existe uma imagem da morte;
II - Artigo é a palavra que antecede o substantivo,
(E) Alegria de amor dura apenas um instante, mas
definindo-o ou indefinindo-o. Numeral é a palavra que
sofrimento de amor dura toda a vida.
expressa quantidade exata de pessoas ou coisas, ou lugar que
elas ocupam numa determinada sequência.
III - Os numerais classificam-se em: cardinais (designam
uma quantidade de seres); ordinais (indicam série, ordem,
posição); multiplicativos (expressam aumento proporcional a
um múltiplo da unidade); fracionários (denotam diminuição
proporcional a divisões, frações da unidade).
IV - O numeral pode referir-se a um substantivo ou
substituí-lo; no primeiro caso, é numeral substantivo; no
segundo, numeral adjetivo.

(A) Apenas II, III e IV estão corretas.


(B) Apenas I, III e IV estão corretas.

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APOSTILAS OPÇÃO

(C) Apenas I, II e III estão corretas. Substantivos Uniformes


(D) Apenas I, II e IV estão corretas. - Epicenos: designam certos animais e têm um só gênero,
quer se refiram ao macho ou à fêmea. – jacaré macho ou fêmea
Gabarito / a cobra macho ou fêmea.
- Comuns de dois gêneros: apenas uma forma e designam
01.D / 02.E / 03.C / 04.C indivíduos dos dois sexos. São masculinos ou femininos. A
indicação do sexo é feita com uso do artigo masculino ou
Substantivo feminino: o, a intérprete / o, a colega / o, a médium / o, a
pianista.
É a palavra que dá nomes aos seres. Inclui os nomes de - Sobrecomuns: designam pessoas e têm um só gênero
pessoas, de lugares, coisas, entes de natureza espiritual ou para homem ou a mulher: a criança (menino, menina) / a
mitológica: vegetação, sereia, cidade, anjo, árvore, respeito, testemunha (homem, mulher) / o cônjuge (marido, mulher).
criança.
Alguns substantivos que mudam de sentido, quando se
Classificação troca o gênero:
- Comuns: nomeiam os seres da mesma espécie. Ex.: o lotação (veículo) - a lotação (efeito de lotar);
menina, piano, estrela, rio, animal, árvore. o capital (dinheiro) - a capital (cidade);
- Próprios: referem-se a um ser em particular. Ex.: Brasil, o cabeça (chefe, líder) - a cabeça (parte do corpo);
América do Norte, Deus, Paulo, Lucélia. o guia (acompanhante) - a guia (documentação).
- Concretos: são aqueles que têm existência própria; são
independentes; reais ou imaginários. Ex.: mãe, mar, água, anjo, São masculinos: o eclipse, o dó, o dengue (manha), o
alma, Deus, vento, saci. champanha, o soprano, o clã, o alvará, o sanduíche, o clarinete,
- Abstrato: são os que não têm existência própria; depende o Hosana, o espécime, o guaraná, o diabete ou diabetes, o tapa,
sempre de um ser para existir. Designam qualidades, o lança-perfume, o praça (soldado raso), o pernoite, o
sentimentos, ações, estados dos seres: dor, doença, amor, fé, formicida, o herpes, o sósia, o telefonema, o saca-rolha, o
beijo, abraço, juventude, covardia. Ex.: É necessário alguém ser plasma, o estigma.
ou estar triste para a tristeza manifestar-se.
São femininos: a dinamite, a derme, a hélice, a aluvião, a
Formação análise, a cal, a gênese, a entorse, a faringe, a cólera (doença),
- Simples: são aqueles formados por apenas um radical: a cataplasma, a pane, a mascote, a libido (desejo sexual), a rês,
chuva, tempo, sol, guarda. a sentinela, a sucuri, a usucapião, a omelete, a hortelã, a fama,
- Compostos: são os que são formados por mais de dois a Xerox, a aguardente.
radicais: guarda-chuva, girassol, água-de-colônia.
- Primitivos: são os que não derivam de outras palavras; Número (plural/singular)
vieram primeiro, deram origem a outras palavras. Ex.: ferro, Acrescentam-se:
Pedro, mês, queijo. - S – aos substantivos terminados em vogal ou ditongo:
- Derivados: são formados de outra palavra já existente; povo, povos / feira, feiras / série, séries.
vieram depois. Ex.: ferradura, pedreiro, mesada, requeijão. - S – aos substantivos terminados em N: líquen, liquens /
- Coletivos: os substantivos comuns que, mesmo no abdômen, abdomens / hífen, hífens. Também: líquenes,
singular, designam um conjunto de seres de uma mesma abdômenes, hífenes.
espécie. Ex.: - ES – aos substantivos terminados em R, S, Z: cartaz,
cartazes / motor, motores / mês, meses. Alguns terminados em
Álbum de fotografias Colmeia de abelhas R mudam sua sílaba tônica, no plural: júnior, juniores / caráter,
de bispos em caracteres / sênior, seniores.
Alcateia de lobos Concílio
assembleia - IS – aos substantivos terminados em al, el, ol, ul: jornal,
de textos
Antologia Conclave de cardeais jornais / sol, sóis / túnel, túneis / mel, meles, méis. Exceções:
escolhidos
Arquipélago ilhas Cordilheira de montanhas mal, males / cônsul, cônsules / real, réis.
- ÃO – aos substantivos terminados em ão, acrescenta S:
Reflexão do Substantivo cidadão, cidadãos / irmão, irmãos / mão, mãos.
Os substantivos apresentam variações ou flexões de gênero
(masculino/feminino), de número (plural/singular) e de grau Trocam-se:
(aumentativo/diminutivo). - ão por ões: botão, botões / limão, limões / portão, portões
/ mamão, mamões.
Gênero (masculino/feminino) - ão por ãe: pão, pães / charlatão, charlatães / alemão,
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e alemães / cão, cães.
feminino. A regra para a flexão do gênero é a troca de o por a, - il por is (oxítonas): funil, funis / fuzil, fuzis / canil, canis /
ou o acréscimo da vogal a, no final da palavra: mestre, mestra. pernil, pernis.
- por eis (paroxítonas): fóssil, fósseis / réptil, répteis /
Formação do Feminino projétil, projéteis.
O feminino se realiza de três modos: - m por ns: nuvem, nuvens / som, sons / vintém, vinténs /
- Flexionando-se o substantivo masculino: filho, filha / atum, atuns.
mestre, mestra / leão, leoa; - zito, zinho - 1º coloca-se o substantivo no plural: balão,
- Acrescentando-se ao masculino a desinência “a” ou um balões. 2º elimina-se o S + zinhos.
sufixo feminino: autor, autora / deus, deusa / cônsul, Balão – balões – balões + zinhos: balõezinhos.
consulesa / cantor, cantora / reitor, reitora. Papel – papéis – papel + zinhos: papeizinhos.
- Utilizando-se uma palavra feminina com radical Cão – cães - cãe + zitos: Cãezitos.
diferente: pai, mãe / homem, mulher / boi, vaca / carneiro,
ovelha / cavalo, égua. Alguns substantivos terminados em X são invariáveis
(valor fonético = cs): os tórax, os tórax / o ônix, os ônix / a fênix,
as fênix / uma Xerox, duas Xerox / um fax, dois fax.

Língua Portuguesa 40
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APOSTILAS OPÇÃO

Substantivos terminados em ÃO com mais de uma forma Os dois elementos, vão para o plural:
no plural:
aldeão, aldeões, aldeãos; - substantivo + substantivo: decreto-lei = decretos-leis /
verão, verões, verãos; abelha-mestra = abelhas-mestras / tia-avó = tias-avós /
anão, anões, anãos; tenente-coronel = tenentes-coronéis / redator-chefe =
guardião, guardiões, guardiães; redatores-chefes.
corrimão, corrimãos, corrimões; - substantivo + adjetivo: amor-perfeito = amores-
ancião, anciões, anciães, anciãos; perfeitos / capitão-mor = capitães-mores / carro-forte =
ermitão, ermitões, ermitães, ermitãos. carros-fortes / obra-prima = obras-primas / cachorro-quente
= cachorros-quentes.
Metafonia - apresentam o “o” tônico fechado no singular e - adjetivo + substantivo: boa-vida = boas-vidas / curta-
aberto no plural: caroço (ô), caroços (ó) / imposto (ô), metragem = curtas-metragens / má-língua = más-línguas /
impostos (ó). - numeral ordinal + substantivo: segunda-feira =
segundas-feiras / quinta-feira = quintas-feiras.
Substantivos que mudam de sentido quando usados no
plural: Fez bem a todos (alegria); Houve separação de bens. Composto com a palavra guarda só vai para o plural se
(Patrimônio); Conferiu a féria do dia. (Salário); As férias foram for pessoa: guarda-noturno = guardas-noturnos / guarda-
maravilhosas. (Descanso). florestal = guardas-florestais / guarda-civil = guardas-civis /
guarda-marinha = guardas-marinha.
Substantivos empregados somente no plural: Arredores,
belas-artes, bodas (ô), condolências, cócegas, costas, exéquias, Plural dos nomes próprios personalizados: os Almeidas
férias, olheiras, fezes, núpcias, óculos, parabéns, pêsames, / os Oliveiras / os Picassos / os Mozarts / os Kennedys / os
viveres, idos, afazeres, algemas. Silvas.

Plural dos Substantivos Compostos Plural das siglas, acrescenta-se um s minúsculo: CDs /
DVDs / ONGs / PMs / Ufirs.
Somente o segundo (ou último) elemento vai para o plural:
Grau (aumentativo/diminutivo)
- palavra unida sem hífen: pontapé = pontapés / girassol Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir
= girassóis / autopeça = autopeças. intensidade, exagero ou diminuição. A essas modificações é
- verbo + substantivo: saca-rolha = saca-rolhas / arranha- que damos o nome de grau do substantivo. Os graus
céu = arranha-céus / bate-bola = bate-bolas / guarda-roupa = aumentativos e diminutivos são formados por dois processos:
guarda-roupas / guarda-sol = guarda-sóis / vale-refeição =
vale-refeições. - Sintético: com o acréscimo de um sufixo aumentativo ou
- elemento invariável + palavra variável: sempre-viva = diminutivo: peixe – peixão; peixe-peixinho; sufixo inho ou
sempre-vivas / abaixo-assinado = abaixo-assinados / recém- isinho.
nascido = recém-nascidos / ex-marido = ex-maridos / auto-
escola = auto-escolas. - Analítico: formado com palavras de aumento: grande,
- palavras repetidas: o reco-reco = os reco-recos / o tico- enorme, imensa, gigantesca (obra imensa / lucro enorme /
tico = os tico-ticos / o corre-corre = os corre-corres. carro grande / prédio gigantesco); e formado com as palavras
- substantivo composto de três ou mais elementos não de diminuição (diminuto, pequeno, minúscula, casa pequena,
ligados por preposição: o bem-me-quer = os bem-me-queres / peça minúscula, saia diminuta).
o bem-te-vi = os bem-te-vis / o sem-terra = os sem-terra / o
fora-da-lei = os fora-da-lei / o João-ninguém = os joões-ninguém - Sem falar em aumentativo e diminutivo alguns
/ o ponto-e-vírgula = os ponto e vírgulas / o bumba meu boi = substantivos exprimem também desprezo, crítica, indiferença
os bumba meu bois. em relação a certas pessoas e objetos: gentalha, mulherengo,
- quando o primeiro elemento for: grão, grã (grande), bel: narigão, gentinha, coisinha, povinho, livreco.
grão-duque = grão-duques / grã-cruz = grã-cruzes / bel-prazer - Já alguns diminutivos dão ideia de afetividade: filhinho,
= bel-prazeres. Toninho, mãezinha.
- Em consequência do dinamismo da língua, alguns
Somente o primeiro elemento vai para o plural: substantivos no grau diminutivo e aumentativo adquiriram
um significado novo: portão, cartão, fogão, cartilha, folhinha
- substantivo + preposição + substantivo: água de colônia (calendário).
= águas-de-colônia / mula-sem-cabeça = mulas-sem-cabeça / - As palavras proparoxítonas e as palavras terminadas em
pão-de-ló = pães-de-ló / sinal-da-cruz = sinais-da-cruz. sílabas nasal, ditongo, hiato ou vogal tônica recebem o sufixo
- quando o segundo elemento limita o primeiro ou dá zinho(a): lâmpada (proparoxítona) = lampadazinha; irmão
ideia de tipo, finalidade: samba-enredo = sambas-enredo / (sílaba nasal) = irmãozinho; herói (ditongo) = heroizinho; baú
pombo-correio = pombos-correio / salário-família = salários- (hiato) = bauzinho; café (voga tônica) = cafezinho.
família / banana-maçã = bananas-maçã / vale-refeição = vales- - As palavras terminadas em s ou z, ou em uma dessas
refeição (vale = ter valor de, substantivo+especificador) consoantes seguidas de vogal recebem o sufixo inho: país =
paisinho; rapaz = rapazinho; rosa = rosinha; beleza =
Os dois elementos ficam invariáveis quando houver: belezinha.
- Há ainda aumentativos e diminutivos formados por
- verbo + advérbio: o ganha-pouco = os ganha-pouco / o prefixação: minissaia, maxissaia, supermercado,
cola-tudo = os cola-tudo / o bota-fora = os bota-fora minicalculadora.
- os compostos de verbos de sentido oposto: o entra-e-sai
= os entra-e-sai / o leva-e-traz = os leva-e-traz / o vai-e-volta Questões
= os vai-e-volta.
01. Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da
mesma forma que “balão” e “caneta-tinteiro”:

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APOSTILAS OPÇÃO

(A) vulcão, abaixo-assinado; japonês (China e Japão); Américo-francês; luso-brasileira;


(B) irmão, salário-família; nipo-argentina (Japão e Argentina); teuto-argentinos
(C) questão, manga-rosa; (alemão).
(D) bênção, papel-moeda;
(E) razão, guarda-chuva. Locução Adjetiva: é a expressão que tem o mesmo valor
de um adjetivo. É formada por preposição + um substantivo.
02. Assinale a alternativa em que está correta a formação Vejamos algumas locuções adjetivas:
do plural:
(A) cadáver – cadáveis; Angelical de anjo Etário de idade
(B) gavião – gaviães; Abdominal de abdômen Fabril de fábrica
(C) fuzil – fuzíveis; Apícola de abelha Filatélico de selos
Aquilino de águia Urbano da cidade
(D) mal – maus;
(E) atlas – os atlas.
Flexões do Adjetivo
Como palavra variável, sofre flexões de gênero, número e
03. A palavra livro é um substantivo
grau:
(A) próprio, concreto, primitivo e simples.
(B) comum, abstrato, derivado e composto.
Gênero
(C) comum, abstrato, primitivo e simples.
(D) comum, concreto, primitivo e simples.
- uniformes: têm forma única para o masculino e o
feminino. Funcionário incompetente = funcionária
04. Assinale a alternativa em que todos os substantivos são
incompetente.
masculinos:
- biformes: troca-se a vogal “o” pela vogal “a” ou com o
(A) enigma – idioma – cal;
acréscimo da vogal “a” no final da palavra: ator famoso = atriz
(B) pianista – presidente – planta;
famosa / jogador brasileiro = jogadora brasileira.
(C) champanha – dó(pena) – telefonema;
(D) estudante – cal – alface;
Os adjetivos compostos recebem a flexão feminina apenas
(E) edema – diabete – alface.
no segundo elemento: sociedade luso-brasileira / festa cívico-
religiosa / são – sã.
05. Sabendo-se que há substantivos que no masculino têm
Às vezes, os adjetivos são empregados como substantivos
um significado; e no feminino têm outro, diferente. Marque a
ou como advérbios: Agia como um ingênuo. (adjetivo como
alternativa em que há um substantivo que não corresponde ao
substantivo: acompanha um artigo). A cerveja que desce
seu significado:
redondo. (adjetivo como advérbio: redondamente).
(A) O capital = dinheiro;
A capital = cidade principal;
Número
(B) O grama = unidade de medida;
A grama = vegetação rasteira;
O plural dos adjetivos simples flexiona de acordo com o
(C) O rádio = aparelho transmissor;
substantivo a que se referem: menino chorão = meninos
A rádio = estação geradora;
chorões / garota sensível = garotas sensíveis.
(D) O cabeça = o chefe;
A cabeça = parte do corpo;
- quando os dois elementos formadores são adjetivos, só o
(E) A cura = o médico.
segundo vai para o plural: questões político-partidárias, olhos
O cura = ato de curar.
castanho-claros, senadores democrata-cristãos.
- composto formado de adjetivo + substantivo referindo-se
Gabarito
a cores, o adjetivo cor e o substantivo permanecem invariáveis,
não vão para o plural: terno azul-petróleo = ternos azul-
01.C / 02.E / 03.D / 04.C / 05.E
petróleo (adjetivo azul, substantivo petróleo); saia amarelo-
canário = saias amarelo-canário (adjetivo, amarelo;
Adjetivo
substantivo canário).
- as locuções adjetivas formadas de cor + de + substantivo,
É a palavra variável em gênero, número e grau que
ficam invariáveis: papel cor-de-rosa = papéis cor-de-rosa /
modifica um substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade,
olho cor-de-mel = olhos cor-de-mel.
estado, ou modo de ser: laranjeira florida; céu azul; mau tempo.
- são invariáveis os adjetivos raios ultravioleta / alegrias
Os adjetivos classificam-se em:
sem-par, piadas sem-sal.
- simples: apresentam um único radical, uma única palavra
em sua estrutura: alegre, medroso, simpático.
Grau
- compostos: apresentam mais de um radical, mais de duas
palavras em sua estrutura: estrelas azul-claras; sapatos
O grau do adjetivo exprime a intensidade das qualidades
marrom-escuros.
dos seres. O adjetivo apresenta duas variações de grau:
- primitivos: são os que vieram primeiro; dão origem a
comparativo e superlativo.
outras palavras: atual, livre, triste, amarelo, brando.
- derivados: são aqueles formados por derivação, vieram
O grau comparativo é usado para comparar uma
depois dos primitivos: amarelado, ilegal, infeliz,
qualidade entre dois ou mais seres, ou duas ou mais
desconfortável.
qualidades de um mesmo ser. Pode ser de igualdade, de
- pátrios: indicam procedência ou nacionalidade, referem-
superioridade e de inferioridade:
se a cidades, estados, países. Amapá: amapaense; Amazonas:
amazonense ou baré; Anápolis: anapolino; Angra dos Reis:
- de igualdade: iguala duas coisas ou duas pessoas: Sou
angrense; Aracajú: aracajuano ou aracajuense; Bahia: baiano.
tão alto quão / quanto / como você. (As duas pessoas têm a
mesma altura)
Pode-se utilizar os adjetivos pátrios compostos, como:
afro-brasileiro; Anglo-americano, franco-italiano, sino-

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APOSTILAS OPÇÃO

- de superioridade: iguala duas pessoas / coisas sendo que (D) “Adoro a humanidade. O que não suporto são as
uma é mais do que a outra: Minha amiga Manu é mais pessoas”. / insuportável
elegante do que / que eu. (Das duas, a Manu é mais) Podem (E) “Com o tempo não vamos ficando sozinhos apenas
ser: pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros”. /
Analítico: mais bom / mais mau / mais grande / mais falecidos
pequeno: O salário é mais pequeno do que / que justo (salário
pequeno e justo). Quando comparamos duas qualidades de um 02. (SEPOG/RO - Técnico em Tecnologia da Informação
mesmo ser, podemos usar as formas: mais grande, mais mau, e Comunicação - FGV/2018) Temos uma notícia triste: o
mais bom, mais pequeno. coração não é o órgão do amor! Ao contrário do que dizem, não
Sintético: bom, melhor / mau, pior / grande, maior / é ali que moram os sentimentos. Puxa, para que serve ele,
pequeno, menor: Esta sala é melhor do que / que aquela. afinal? Calma, não jogue o coração para escanteio, ele é
superimportante. “É um órgão vital. É dele a função de
- de inferioridade: um elemento é menor do que outro: bombear sangue para todas as células de nosso corpo”, explica
Somos menos passivos do que / que tolerantes. Sérgio Jardim, cardiologista do Hospital do Coração.
O coração é um músculo oco, por onde passa o sangue, e
O grau superlativo apresenta característica intensificada. tem dois sistemas de bombeamento independentes. Com essas
Pode ser absoluto ou relativo: “bombas” ele recebe o sangue das veias e lança para as
artérias. Para isso contrai e relaxa, diminuindo e aumentando
- Absoluto: atribuída a um só ser; de forma absoluta. Pode de tamanho. E o que tem a ver com o amor? “Ele realmente
ser: bate mais rápido quando uma pessoa está apaixonada. O corpo
Analítico: advérbio de intensidade muito, intensamente, libera adrenalina, aumentando os batimentos cardíacos e a
bastante, extremamente, excepcionalmente + adjetivo (Nicola é pressão arterial”.
extremamente simpático). (O Estado de São Paulo, 09/06/2012, caderno suplementar, p. 6)
Sintético: adjetivo + issimo, imo, ílimo, érrimo (Minha
comadre Mariinha é agradabilíssima). Nas frases “ele é superimportante” e “Ele realmente bate
mais rápido quando uma pessoa está apaixonada”, há dois
- o sufixo -érrimo é restrito aos adjetivos latinos exemplos de variação de grau.
terminados em r; pauper (pobre) = paupérrimo; macer
(magro) = macérrimo; Sobre essas variações, assinale a afirmativa correta.
- forma popular: radical do adjetivo português + íssimo (A) Apenas na primeira frase há uma variação de grau de
(pobríssimo); adjetivo.
- adjetivos terminados em vel + bilíssimo: amável = (B) Nas duas ocorrências ocorre o superlativo de adjetivos.
amabilíssimo; (C) Apenas na segunda ocorrência ocorre o grau
- adjetivos terminados em eio formam o superlativo comparativo do adjetivo.
apenas com i: feio = feíssimo / cheio = cheíssimo. (D) Na primeira ocorrência, a variação de grau ocorre por
- os adjetivos terminados em io forma o superlativo em meio de um sufixo.
iíssimo: sério = seriíssimo / necessário = necessariíssimo / (E) Apenas na primeira frase há variação de grau.
frio = friíssimo.
03. (Banestes - Técnico Bancário - FGV/2018) O
Usa-se também, no superlativo: adjetivo ilimitado corresponde à locução “sem limites”; a
locução com igual estrutura que NÃO corresponde ao adjetivo
- prefixos: maxinflação / hipermercado / abaixo destacado é:
ultrassonografia / supersimpática. (A) Os turistas ficaram inertes durante a ação policial /
- expressões: suja à beça / pra lá de sério / duro que nem sem ação;
sola / podre de rico / linda de morrer / magro de dar pena. (B) O turista incauto ficou assustado com a ação policial /
- adjetivos repetidos: fofinho, fofinho (=fofíssimo) / sem cautela;
linda, linda (=lindíssima). (C) O vocalista da banda saiu ileso do acidente / sem
- diminutivo ou aumentativo: cheinha / pequenininha / ferimento;
grandalhão / gostosão / bonitão. (D) O presidente da Coreia passou incógnito pela França /
- linguagem informal, sufixo érrimo, em vez de íssimo: sem ser percebido;
chiquérrimo, chiquetérrimo, elegantérrimo. (E) O novo livro do autor estava ainda inédito / sem editor.

- Relativo: ressalta a qualidade de um ser entre muitos, 04. (Banestes - Analista Econômico Financeiro - Gestão
com a mesma qualidade. Pode ser: Contábil - FGV/2018) Na escrita, pode-se optar
De Superioridade: Wilma é a mais prendada de todas as frequentemente entre uma construção de substantivo +
suas amigas. (Ela é a mais de todas) locução adjetiva ou substantivo + adjetivo (esportes da água =
De Inferioridade: Paulo César é o menos tímido dos filhos. esportes aquáticos).

Questões O termo abaixo sublinhado que NÃO pode ser substituído


por um adjetivo é:
01. (COMPESA - Analista de Gestão - Advogado - (A) A indústria causou a poluição do rio;
FGV/2016) A substituição da oração adjetiva por um adjetivo (B) As águas do rio ficaram poluídas;
de valor equivalente está feita de forma inadequada em: (C) As margens do rio estão cheias de lama;
(A) “Quando você elimina o impossível, o que sobra, por (D) Os turistas se encantam com a imagem do rio;
mais improvável que pareça, só pode ser a verdade”. / restante (E) Os peixes do rio são bem saborosos.
(B) “Sábio é aquele que conhece os limites da própria
ignorância”. / consciente dos limites da própria ignorância. 05. (Pref. Paulínia/SP - Engenheiro Agrônomo -
(C) “A única coisa que vem sem esforço é a idade”. / FGV/2016) “O povo, ingênuo e sem fé das verdades, quer ao
indiferente menos crer na fábula, e pouco apreço dá às demonstrações
científicas.” (Machado de Assis)

Língua Portuguesa 43
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APOSTILAS OPÇÃO

No fragmento acima, os dois adjetivos sublinhados - os numerais multiplicativos, quando usados com o valor
possuem, respectivamente, os valores de de substantivos, são Invariáveis: A minha nota é o triplo da sua.
(A) qualidade e estado. (Triplo – valor de substantivo)
(B) estado e relação. - quando usados com valor de adjetivo, apresentam flexão
(C) relação e característica. de gênero: Eu fiz duas apostas triplas na loto fácil. (Triplas
(D) característica e qualidade. valor de adjetivo)
(E) qualidade e relação. - os numerais fracionários concordam com os cardinais
que indicam o número das partes: Dois terços dos alunos foram
Gabarito contemplados.
- o fracionário meio concorda em gênero e número com o
01.C / 02.A / 03.E / 04.A / 05.E substantivo no qual se refere: O início do concurso será meio-
dia e meia. (Hora) / Usou apenas meias palavras.
Numeral
Número
Os numerais exprimem quantidade, posição em uma série, - os numerais cardinais milhão, bilhão, trilhão, e outros,
multiplicação e divisão. Daí a sua classificação, variam em número: Venderam um milhão de ingressos para a
respectivamente, em: festa do peão. / Somos 180 milhões de brasileiros.
- os numerais ordinais variam em número: As segundas
- Cardinal - indica número, quantidade: um, dois, três, colocadas disputarão o campeonato.
quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, onze, doze, treze, - os numerais multiplicativos são invariáveis quando
catorze ou quatorze, quinze, dezesseis, vinte..., trinta..., cem..., usados com valor de substantivo: Minha dívida é o dobro da
duzentos..., oitocentos..., novecentos..., mil. sua. (Valor de substantivo – invariável)
- os numerais multiplicativos variam quando usados como
- Ordinal - indica ordem ou posição: primeiro, segundo, adjetivos: Fizemos duas apostas triplas. (Valor de adjetivo –
terceiro, quarto, quinto, sexto, sétimo, oitavo, nono, décimo, variável)
décimo primeiro, vigésimo..., trigésimo..., quingentésimo..., - os numerais fracionários variam em número,
sexcentésimo..., septingentésimo..., octingentésimo..., concordando com os cardinais que indicam números das
nongentésimo..., milésimo. partes.
- Um quarto de litro equivale a 250 ml; três quartos
- Fracionário - indica uma fração ou divisão: meia, metade, equivalem a 750 ml.
terço, quarto, décimo, onze avos, doze avos, vinte avos..., trinta
avos..., centésimo..., ducentésimo..., trecentésimo..., milésimo. Grau
Na linguagem coloquial é comum a flexão de grau dos
- Multiplicativo - indica a multiplicação de um número: numerais: Já lhe disse isso mil vezes. / Aquele quarentão é um
dobro, triplo, quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo, sétuplo, óctuplo, “gato”! / Morri com cincão para a “vaquinha”, lá da escola.
nônuplo, décuplo, undécuplo, duodécuplo, cêntuplo.
Emprego dos Numerais
Os numerais que indicam conjunto de elementos de - para designar séculos, reis, papas, capítulos, cantos (na
quantidade exata são os coletivos: poesia épica), empregam-se: os ordinais até décimo: João Paulo
II (segundo), Canto X (décimo), Luís IX (nono); os cardinais
BIMESTRE: período de dois meses para os demais: Papa Bento XVI (dezesseis), Século XXI (vinte
CENTENÁRIO: período de cem anos e um).
DECÁLOGO: conjunto de dez leis - se o numeral vier antes do substantivo, usa-se o ordinal.
DECÚRIA: período de dez anos
O XX século foi de descobertas científicas. (vigésimo século)
DEZENA: conjunto de dez coisas
LUSTRO: período de cinco anos - com referência ao primeiro dia do mês, usa-se o numeral
MILÊNIO: período de mil anos ordinal: O pagamento do pessoal será sempre no dia primeiro.
MILHAR: conjunto de mil coisas - na enumeração de leis, decretos, artigos, circulares,
NOVENA: período de nove dias portarias e outros textos oficiais, emprega-se o numeral
QUARENTENA: período de quarenta dias ordinal até o nono: O diretor leu pausadamente a portaria 8ª
QUINQUÊNIO: período de cinco anos (portaria oitava); emprega-se o numeral cardinal, a partir de
RESMA: quinhentas folhas de papel dez: O artigo 16 não foi justificado. (artigo dezesseis)
SEMESTRE: período de seis meses
- enumeração de casa, páginas, folhas, textos,
TRIÊNIO: período de três anos
TRINCA: conjunto de três coisas apartamentos, quartos, poltronas, emprega-se o numeral
cardinal: Reservei a poltrona vinte e oito. / O texto quatro está
Algarismos na página sessenta e cinco.
Arábicos e Romanos, respectivamente: 1-I, 2-II, 3-III, 4-IV, - se o numeral vier antes do substantivo, emprega-se o
5-V, 6-VI, 7-VII, 8-VIII, 9-IX, 10-X, 11-XI, 12-XII, 13-XIII, 14-XIV, ordinal. Paulo César é adepto da 7ª Arte. (sétima)
15-XV, 16-XVI, 17-XVII, 18-XVIII, 19-XIX, 20-XX, 30-XXX, 40- - não se usa o numeral um antes de mil: Mil e duzentos
XL, 50-L, 60-LX, 70-LXX, 80-LXXX, 90-XC, 100-C, 200-CC, 300- reais é muito para mim.
CCC, 400-CD, 500-D, 600-DC, 700-DCC, 800-DCCC, 900-CM, - o artigo e o numeral, antes dos substantivos milhão,
1.000-M. milhar e bilhão, devem concordar no masculino:
- emprega-se, na escrita das horas, o símbolo de cada
Flexão dos Numerais unidade após o numeral que a indica, sem espaço ou ponto:
Gênero 10h20min – dez horas, vinte minutos.
- os numerais cardinais um, dois e as centenas a partir de
duzentos apresentam flexão de gênero: Um menino e uma Questões
menina foram os vencedores. / Comprei duzentos gramas de
presunto e duzentas rosquinhas. 01. Marque o emprego incorreto do numeral:
- os numerais ordinais variam em gênero: Marcela foi a (A) século III (três)
nona colocada no vestibular. (B) página 102 (cento e dois)

Língua Portuguesa 44
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APOSTILAS OPÇÃO

(C) 80º (octogésimo) Os pronomes são classificados em: pessoais, de tratamento,


(D) capítulo XI (onze) possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e
(E) X tomo (décimo) relativos.

02. Indique o item em que os numerais estão corretamente Pronomes Pessoais


empregados: Os pronomes pessoais dividem-se em:
(A) Ao Papa Paulo seis sucedeu João Paulo primeiro. - Retos - exercem a função de sujeito da oração.
(B) após o parágrafo nono, virá o parágrafo dez. - Oblíquos - exercem a função de complemento do verbo
(C) depois do capítulo sexto, li o capítulo décimo primeiro. (objeto direto / objeto indireto). São: tônicos com preposição
(D) antes do artigo décimo vem o artigo nono. ou átonos sem preposição.
(E) o artigo vigésimo segundo foi revogado.
Pessoas do Retos Oblíquos
03. (Pref. Chapecó/SC - Procurador Municipal - Discurso Átonos Tônicos
IOBV/2016) Quanto à classificação dos numerais, os que Singular 1ª pessoa eu me mim,
2ª pessoa tu te comigo
indicam o aumento proporcional de quantidade, podendo ter
3ª pessoa ele/ela se, o, a, ti, contigo
valor de adjetivo ou substantivo são os numerais: lhe si, ele,
(A) Multiplicativos. consigo
(B) Ordinais. Plural 1ª pessoa nós nos nós,
(C) Cardinais. 2ª pessoa vós vos conosco
(D) Fracionários. 3ª pessoa eles/elas se, os, as, vós,
lhes convosco
04. (Pref. Barra de Guabiraba/PE - IDHTEC/2016) si, eles,
consigo
Assinale a alternativa em que o numeral está escrito por
extenso corretamente, de acordo com a sua aplicação na frase:
- Colocados antes do verbo, os pronomes oblíquos da 3ª
(A) Os moradores do bairro Matão, em Sumaré (SP),
pessoa, apresentam sempre a forma: o, a, os, as: Eu os vi saindo
temem que suas casas desabem após uma cratera se abrir na
do teatro.
Avenida Papa Pio X. (décima)
- As palavras “só” e “todos” sempre acompanham os
(B) O acidente ocorreu nessa terça-feira, na BR-401
pronomes pessoais do caso reto: Eu vi só ele ontem.
(quatrocentas e uma)
- Colocados depois do verbo, os pronomes oblíquos da 3ª
(C) A 22ª edição do Guia impresso traz uma matéria e teve
pessoa apresentam as formas:
a sua página Classitêxtil reformulada. (vigésima segunda)
o, a, os, as: se o verbo terminar em vogal ou ditongo oral:
(D) Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem
Encontrei-a sozinha. Vejo-os diariamente.
ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em
o, a, os, as, precedidos de verbos terminados em: R/S/Z,
erro, mediante artifício, ardil. (centésimo setésimo primeiro)
assumem as formas: lo, Ia, los, las, perdendo,
(E) A Semana de Arte Moderna aconteceu no início do
consequentemente, as terminações R, S, Z. Preciso pagar ao
século XX. (século ducentésimo)
verdureiro. (= pagá-lo); Fiz os exercícios a lápis. (= Fi-los a
lápis)
05. (MPE/SP - Oficial de Promotoria I - VUNESP/2016)
lo, la, los, las: se vierem depois de: eis / nos / vos - Eis a
prova do suborno. (= Ei-la); O tempo nos dirá. (= no-lo dirá).
O SBT fará uma homenagem digna da história de seu
(eis, nos, vos perdem o S)
proprietário e principal apresentador: no próximo dia 12
no, na, nos, nas: se o verbo terminar em ditongo nasal: m,
[12.12.2015] colocará no ar um especial com 2h30 de duração
ão, õe: Deram-na como vencedora; Põe-nos sobre a mesa.
em homenagem a Silvio Santos. É o dia de seu aniversário de
lhe, lhes colocados depois do verbo na 1ª pessoa do plural,
85 anos.
(http://tvefamosos.uol.com.br/noticias) terminado em S não modificado: Nós entregamoS-lhe a cópia
do contrato. (o S permanece)
As informações textuais permitem afirmar que, em nos: colocado depois do verbo na 1ª pessoa do plural,
12.12.2015, Sílvio Santos completou seu perde o S: Sentamo-nos à mesa para um café rápido.
(A) octogenário quinquagésimo aniversário. me, te, lhe, nos, vos: quando colocado com verbos
(B) octogésimo quinto aniversário. transitivos diretos (TD), têm sentido possessivo, equivalendo
(C) octingentésimo quinto aniversário. a meu, teu, seu, dele, nosso, vosso: Os anos roubaram-lhe a
(D) otogésimo quinto aniversário. esperança. (sua, dele, dela possessivo)
(E) oitavo quinto aniversário.
Os pronomes pessoais oblíquos nos, vos, e se recebem o
Gabarito nome de pronomes recíprocos quando expressam uma ação
mútua ou recíproca: Nós nos encontramos emocionados.
01.A / 02.B / 03.A / 04.C / 05.B (pronome recíproco, nós mesmos). Nunca diga: Eu se apavorei.
/ Eu jà se arrumei; Eu me apavorei. / Eu me arrumei. (certos)
Pronome - Os pronomes pessoais retos eu e tu serão substituidos
por mim e ti após preposição: O segredo ficará somente entre
É a palavra que acompanha ou substitui o nome, mim e ti.
relacionando-o a uma das três pessoas do discurso. As três - É obrigatório o emprego dos pronomes pessoais eu e tu,
pessoas do discurso são: quando funcionarem como sujeito: Todos pediram para eu
1ª pessoa: eu (singular) nós (plural): aquela que fala ou relatar os fatos cuidadosamente. (pronome reto + verbo no
emissor; infinitivo). Lembre-se de que mim não fala, não escreve, não
2ª pessoa: tu (singular) vós (plural): aquela com quem se compra, não anda.
fala ou receptor; - As formas oblíquas o, a, os, as são sempre empregadas
3ª pessoa: ele, ela (singular) eles, elas (plural): aquela de como complemento de verbos transitivos diretos ao passo
quem se fala ou referente. que as formas lhe, lhes são empregadas como complementos
de verbos transitivos indiretos: Dona Cecília, querida amiga,
chamou-a. (verbo transitivo direto, VTD); Minha saudosa

Língua Portuguesa 45
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APOSTILAS OPÇÃO

comadre, Nircléia, obedeceu-lhe. (verbo transitivo


indireto,VTI) Masculino Feminino
Singular Plural Singular Plural
- É comum, na linguagem coloquial, usar o brasileiríssimo meu meus minha minhas
teu teus tua tuas
a gente, substituindo o pronome pessoal nós: A gente deve
seu seus sua suas
fazer caridade com os mais necessitados. nosso nossos nossa nossas
- Chamam-se pronomes pessoais reflexivos os pronomes vosso vossos vossa vossas
que se referem ao sujeito: Eu me feri com o canivete. (eu- 1ª seu seus sua suas
pessoa- sujeito / me- pronome pessoal reflexivo)
- Os pronomes pessoais oblíquos se, si e consigo devem ser Emprego dos Pronomes Possessivos
empregados somente como pronomes pessoais reflexivos e
funcionam como complementos de um verbo na 3ª pessoa, - O uso do pronome possessivo da 3ª pessoa pode
cujo sujeito é também da 3ª pessoa: Nicole levantou-se com provocar, às vezes, a ambiguidade da frase. Ex.: João Luís disse
elegância e levou consigo (com ela própria) todos os olhares. que Laurinha estava trabalhando em seu consultório. O
(Nicole- sujeito, 3ª pessoa / levantou- verbo, 3ª pessoa / pronome seu toma o sentido ambíguo, pois pode referir-se
se- complemento, 3ª pessoa / levou- verbo, 3ª pessoa / tanto ao consultório de João Luís como ao de Laurinha. No
consigo- complemento, 3ª pessoa). caso, usa-se o pronome dele, dela para desfazer a ambiguidade.
- Os pronomes oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes (formas de - Os possessivos, às vezes, podem indicar aproximações
Objeto Indireto) juntam-se a o, a, os, as (formas de Objeto numéricas e não posse: Cláudia e Haroldo devem ter seus
Direto), assim: trinta anos.
me+o (mo). Ex.: Recebi a carta e agradeci ao jovem, que ma - Na linguagem popular, o tratamento seu como em: Seu
trouxe. Ricardo, pode entrar!, não tem valor possessivo, pois é uma
nos+o (no-lo). Ex.: Venderíamos a casa, se no-la exigissem. alteração fonética da palavra senhor.
te+o: (to). Ex.: Dei-te os meus melhores dias. Dei-tos. - Referindo-se a mais de um substantivo, o possessivo
lhe+o: (lho). Ex.: Ofereci-lhe flores. Ofereci-lhas. concorda com o mais próximo. Ex.: Trouxe-me seus livros e
vos+o: (vo-lo). E.: Pedi-vos conselho. Pedi vo-lo. anotações.
- Usam-se elegantemente certos pronomes oblíquos: me,
No Brasil, quase não se usam essas combinações (mo, to, te, lhe, nos, vos, com o valor de possessivos. Vou seguir-lhe os
lho, no-lo, vo-lo), são usadas somente em escritores mais passos. (os seus passos)
sofisticados. - Deve-se observar as correlações entre os pronomes
pessoais e possessivos. “Sendo hoje o dia do teu aniversário,
Pronomes de Tratamento apresso-me em apresentar-te os meus sinceros parabéns;
São usados no trato com as pessoas. Dependendo da Peço a Deus pela tua felicidade; Abraça-te o teu amigo que te
pessoa a quem nos dirigimos, do seu cargo, idade, título, o preza.”
tratamento será familiar ou cerimonioso. - Não se emprega o pronome possessivo (seu, sua) quando
se trata de parte do corpo. Ex.: Um cavaleiro todo vestido de
Vossa Alteza - V.A. - príncipes, duques; negro, com um falcão em seu ombro esquerdo e uma espada
Vossa Eminência - V.Ema - cardeais; em sua, mão. (usa-se: no ombro; na mão)
Vossa Excelência - V.Ex.a - altas autoridades, presidente,
oficiais; Pronomes Demonstrativos
Vossa Magnificência - V.Mag.a - reitores de universidades; Indicam a posição dos seres designados em relação às
Vossa Majestade - V.M. - reis, imperadores; pessoas do discurso, situando-os no espaço ou no tempo.
Vossa Santidade - V.S. - Papa; Apresentam-se em formas variáveis e invariáveis.
Vossa Senhoria -V.Sa - tratamento cerimonioso.
- São também pronomes de tratamento: o senhor, a este, esta, isto, estes, estas
senhora, a senhorita, dona, você. Ex.:
- Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Não gostei deste livro aqui.
Neste ano, tenho realizado bons negócios.
Esta afirmação me deixou surpresa: gostava de química.
Nas comunicações oficiais devem ser utilizados somente
O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual,
dois fechos: mas esta é mais oprimida.
Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive esse, essa, esses, essas
para o presidente da República. Ex.:
Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia Não gostei desse livro que está em tuas mãos.
ou de hierarquia inferior. Nesse último ano, realizei bons negócios.
Gostava de química. Essa afirmação me deixou surpresa.
- A forma Vossa (Senhoria, Excelência) é empregada aquele, aquela, aquilo, aqueles, aquelas
Ex.:
quando se fala com a própria pessoa: Vossa Senhoria não
Não gostei daquele livro que a Roberta trouxe.
compareceu à reunião dos sem-terra? (falando com a pessoa) Tenho boas recordações de 1960, pois naquele ano realizei
- A forma Sua (Senhoria, Excelência ) é empregada quando bons negócios.
se fala sobre a pessoa: Sua Eminência, o cardeal, viajou para O homem e a mulher são massacrados pela cultura atual,
um congresso. (falando a respeito do cardeal) mas esta é mais oprimida que aquele.
- Os pronomes de tratamento com a forma Vossa (Senhoria,
Excelência, Eminência, Majestade), embora indiquem a 2ª - para retomar elementos já enunciados, usamos aquele (e
pessoa (com quem se fala), exigem que outros pronomes e o variações) para o elemento que foi referido em 1º Iugar e este
verbo sejam usados na 3ª pessoa. Vossa Excelência sabe que (e variações) para o que foi referido em último lugar. Ex.: Pais
seus ministros o apoiarão. e mães vieram à festa de encerramento; aqueles, sérios e
orgulhosos, estas, elegantes e risonhas.
Pronomes Possessivos - dependendo do contexto os demonstrativos também
São os pronomes que indicam posse em relação às pessoas servem como palavras de função intensificadora ou
da fala. depreciativa. Ex.: Júlia fez o exercício com aquela calma!

Língua Portuguesa 46
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APOSTILAS OPÇÃO

(=expressão intensificadora). Não se preocupe; aquilo é uma - O relativo cujo e suas flexões equivalem a de que, do qual,
tranqueira! (=expressão depreciativa) de quem e estabelecem relação de posse entre o antecedente e
- as formas nisso e nisto podem ser usadas com valor de o termo seguinte. (cujo, vem sempre entre dois substantivos)
então ou nesse momento. Ex.: A festa estava desanimada; nisso, - O pronome relativo pode vir sem antecedente claro,
a orquestra tocou um samba e todos caíram na dança. explícito; é classificado, portanto, como relativo indefinido, e
- os demonstrativos esse, essa, são usados para destacar um não vem precedido de preposição. Ex.: Quem casa quer casa;
elemento anteriormente expresso. Ex.: Ninguém ligou para o Feliz o homem cujo objetivo é a honestidade; Estas são as
incidente, mas os pais, esses resolveram tirar tudo a limpo. pessoas de cujos nomes nunca vou me esquecer.
- Só se usa o relativo cujo quando o consequente é
Pronomes Indefinidos diferente do antecedente. Ex.: O escritor cujo livro te falei é
São aqueles que se referem à 3ª pessoa do discurso de paulista.
modo vago indefinido, impreciso: Alguém disse que Paulo - O pronome cujo não admite artigo nem antes nem depois
César seria o vencedor. Alguns desses pronomes são variáveis de si.
em gênero e número; outros são invariáveis. - O relativo onde é usado para indicar lugar e equivale a:
Variáveis: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, em que, no qual. Ex.: Desconheço o lugar onde vende tudo
certo, vários, tanto, quanto, um, bastante, qualquer. mais barato. (= lugar em que)
Invariáveis: alguém, ninguém, tudo, outrem, algo, quem, - Quanto, quantos e quantas são relativos quando usados
nada, cada, mais, menos, demais. depois de tudo, todos, tanto. Ex.: Naquele momento, a querida
comadre Naldete, falou tudo quanto sabia.
Emprego dos Pronomes Indefinidos
Pronomes Interrogativos
- O indefinido cada deve sempre vir acompanhado de um São os pronomes em frases interrogativas diretas ou
substantivo ou numeral, nunca sozinho: Ganharam cem indiretas. Os principais interrogativos são: que, quem, qual,
dólares cada um. (inadequado: Ganharam cem dólares cada.) quanto:
- Certo, certa, certos, certas, vários, várias, são indefinidos - Afinal, quem foram os prefeitos desta cidade?
quando colocados antes dos substantivos, e adjetivos quando (interrogativa direta, COM o ponto de interrogação)
colocados depois do substantivo: Certo dia perdi o controle da - Gostaria de saber quem foram os prefeitos desta cidade.
situação. (antes do substantivo= indefinido); Eles voltarão no (interrogativa indireta, SEM a interrogação)
dia certo. (depois do substantivo=adjetivo).
- Todo, toda (somente no singular) sem artigo, equivale a Questões
qualquer: Todo ser nasce chorando. (=qualquer ser;
indetermina, generaliza). 01. (CRP 2º Região/PE - Psicólogo Orientador - Fiscal -
- Outrem significa outra pessoa. Ex.: Nunca se sabe o Quadrix/2018)
pensamento de outrem.
- Qualquer, plural quaisquer. Ex.: Fazemos quaisquer
negócios.

Locuções Pronominais Indefinidas: são locuções


pronominais indefinidas duas ou mais palavras que equivalem
ao pronome indefinido: cada qual / cada um / quem quer que
seja / seja quem for / qualquer um / todo aquele que / um ou
outro / tal qual (=certo).

Pronomes Relativos
São aqueles que representam, numa 2ª oração, alguma
palavra que já apareceu na oração anterior. Essa palavra da
oração anterior chama-se antecedente: Comprei um carro que
é movido a álcool e à gasolina. É Flex Power. Percebe-se que o
pronome relativo que, substitui na 2ª oração, o carro, por isso
a palavra que é um pronome relativo. Dica: substituir que por
o, a, os, as, qual / quais.
Os pronomes relativos estão divididos em variáveis e
invariáveis.
Variáveis: o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cujos, cuja,
cujas, quanto, quantos; Em "Mas ele não tinha muitas chances", as palavras
Invariáveis: que, quem, quando, como, onde. classificam-se, morfologicamente, na ordem em que aparecem,
como
Emprego dos Pronomes Relativos (A) preposição, pronome, advérbio, ação, nome e adjetivo.
(B) conjunção, pronome, advérbio, verbo, pronome e
- O relativo que, por ser o mais usado, é chamado de substantivo.
relativo universal. Ele pode ser empregado com referência à (C) interjeição, pronome, nome, verbo, artigo e adjetivo.
pessoa ou coisa, no plural ou no singular. Ex.: Este é o CD novo (D) conector, nome, adjetivo, verbo, pronome e nome.
que acabei de comprar; João Adolfo é o cara que pedi a Deus. (E) conjunção, substantivo, advérbio, verbo, advérbio e
- O relativo que pode ter por seu antecedente o pronome adjetivo.
demonstrativo o, a, os, as. Ex.: Não entendi o que você quis
dizer. (o que = aquilo que). 02. (IF/PA - Auxiliar em Administração -
- O relativo quem refere se a pessoa e vem sempre FUNRIO/2016) O emprego do pronome relativo está de
precedido de preposição. Ex.: Marco Aurélio é o advogado a acordo com as normas da língua-padrão em:
quem eu me referi. (A) Finalmente aprovaram o decreto que lutamos tanto
por ele.

Língua Portuguesa 47
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APOSTILAS OPÇÃO

(B) Nas próximas férias, minha meta é fazer tudo que tenho (A) Dá uma conotação irônica à frase.
direito. (B) Representa uma forma indireta de se dirigir ao casal.
(C) Eu aprovaria o texto daquele parecer que o relator (C) Permite situar no espaço aquilo a que se refere.
apresentou ontem. (D) Indica posse do falante.
(D) Existe um escritor brasileiro que todos os brasileiros (E) Evita a repetição do verbo.
nos orgulhamos.
(E) Na política, às vezes acontecem traições onde mostram 05. (Pref. Florianópolis/SC - Auxiliar de Sala -
muita sordidez. FEPESE/2016) Analise a frase abaixo:

03. (Eletrobras/Eletrosul - Técnico de Segurança do “O professor discutiu............mesmos a respeito da


Trabalho - FCC/2016) desavença entre .........e ........ .

Abu Dhabi constrói cidade do futuro, com tudo movido a Assinale a alternativa que completa corretamente as
energia solar lacunas do texto.
(A) com nós - eu - ti
Bem no meio do deserto, há um lugar onde o calor é extremo. (B) conosco - eu - tu
Sessenta e três graus ou até mais no verão. E foi exatamente por (C) conosco - mim - ti
causa da temperatura que foi construída em Abu Dhabi uma das (D) conosco - mim - tu
maiores usinas de energia solar do mundo. (E) com nós - mim - ti
Os Emirados Árabes estão investindo em fontes energéticas
renováveis. Não vão substituir o petróleo, que eles têm de sobra Gabarito
por mais 100 anos pelo menos. O que pretendem é diversificar e
poluir menos. Uma aposta no futuro. 01.B / 02.C / 03.B / 04.C / 05.E
A preocupação com o planeta levou Abu Dhabi a tirar do
papel a cidade sustentável de Masdar. Dez por cento do Advérbio
planejado está pronto. Um traçado urbanístico ousado, que
deixa os carros de fora. Lá só se anda a pé ou de bicicleta. As ruas É a palavra invariável que modifica um verbo (Chegou
são bem estreitas para que um prédio faça sombra no outro. É cedo), um outro advérbio (Falou muito bem), um adjetivo
perfeito para o deserto. Os revestimentos das paredes isolam o (Estava muito bonita).
calor. E a direção dos ventos foi estudada para criar corredores
de brisa. De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio
(Adaptado de: “Abu Dhabi constrói cidade do futuro, com tudo movido a pode ser de:
energia solar”. Disponível
em:http://g1.globo.com/globoreporter/noticia/2016/04/abu-dhabi-constroi-
Tempo: ainda, agora, antigamente, antes, amiúde
cidade-do-futuro-com-tudo-movido-energia-solar.html) (=sempre), amanhã, breve, brevemente, cedo, diariamente,
depois, depressa, hoje, imediatamente, já, lentamente, logo,
Considere as seguintes passagens do texto: novamente, outrora.
I. E foi exatamente por causa da temperatura que foi Lugar: aqui, acolá, atrás, acima, adiante, ali, abaixo, além,
construída em Abu Dhabi uma das maiores usinas de energia algures (=em algum lugar), aquém, alhures (= em outro lugar),
solar do mundo. (1º parágrafo) dentro, defronte, fora, longe, perto.
II. Não vão substituir o petróleo, que eles têm de sobra por Modo: assim, bem, depressa, aliás (= de outro modo ),
mais 100 anos pelo menos. (2º parágrafo) devagar, mal, melhor, pior, e a maior parte dos advérbios que
III. Um traçado urbanístico ousado, que deixa os carros de termina em mente: calmamente, suavemente, rapidamente,
fora. (3º parágrafo) tristemente.
IV. As ruas são bem estreitas para que um prédio faça Afirmação: certamente, decerto, deveras, efetivamente,
sombra no outro. (3º parágrafo) realmente, sim, seguramente.
Negação: absolutamente, de modo algum, de jeito
O termo “que” é pronome e pode ser substituído por “o nenhum, nem, não, tampouco (=também não).
qual” APENAS em Intensidade: apenas, assaz, bastante, bem, demais, mais,
(A) I e II. meio, menos, muito, quase, quanto, tão, tanto, pouco.
(B) II e III. Dúvida: acaso, eventuamente, por ventura, quiçá,
(C) I, II e IV. possivelmente, talvez.
(D) I e IV.
(E) III e IV. Locuçoes Adverbiais: são duas ou mais palavras que têm
o valor de advérbio: às cegas, às claras, às toa, às pressas, às
04. (Pref. Itaquitinga/PE - Assistente Administrativo - escondidas, à noite, à tarde, às vezes, ao acaso, de repente, de
IDHTEC/2016) chofre, de cor, de improviso, de propósito, de viva voz, de
medo, com certeza, por perto, por um triz, de vez em quando,
sem dúvida, de forma alguma, em vão, por certo, à esquerda, à
direta, a pé, a esmo, por ali, a distância.
- De repente o dia se fez noite.
- Por um triz eu não me denunciei.
- Sem dúvida você é o melhor.

Graus dos Advérbios: o advérbio não vai para o plural, são


palavras invariáveis, mas alguns admitem a flexão de grau:
comparativo e superlativo.

Comparativo de:
Igualdade - tão + advérbio + quanto, como: Sou tão feliz
quanto / como você.
O emprego do pronome “aquela” na charge:
Língua Portuguesa 48
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APOSTILAS OPÇÃO

Superioridade - Analítico: mais do que. Ex.: Raquel é mais 02. Só não há advérbio em:
elegante do que eu. (A) Não o quero.
- Sintético: melhor, pior que. Ex.: (B) Ali está o material.
Amanhã será melhor do que hoje. (C) Tudo está correto.
Inferioridade - menos do que: Falei menos do que devia. (D) Talvez ele fale.
(E) Já cheguei.
Superlativo Absoluto:
Analítico - mais, muito, pouco,menos: O candidato 03. Qual das frases abaixo possui advérbio de modo?
defendeu-se muito mal. (A) Realmente ela errou.
Sintético - íssimo, érrimo: Localizei-o rapídíssimo. (B) Antigamente era mais pacato o mundo.
(C) Lá está teu primo.
Emprego do Advérbio (D) Ela fala bem.
- Na linguagem coloquial, familiar, é comum o emprego do (E) Estava bem cansado.
sufixo diminutivo dando aos advérbios o valor de superlativo
sintético: agorinha, cedinho, pertinho, devagarinho, 04. Classifique a locução adverbial que aparece em
depressinha, rapidinho (bem rápido). Exs.: Rapidinho chegou "Machucou-se com a lâmina".
a casa; Moro pertinho da universidade. (A) modo
- Frequentemente empregamos adjetivos com valor de (B) instrumento
advérbio: A cerveja que desce redondo. (redondamente) (C) causa
- Bastante - antes de adjetivo, é advérbio, portanto, não vai (D) concessão
para o plural; equivale a muito / a: Aquelas jovens são bastante (E) fim
simpáticas e gentis.
- Bastante - antes de substantivo, é adjetivo, portanto vai 05. (PC/SP - Investigador de Polícia - VUNESP/2018)
para o plural, equivale a muitos / as: Contei bastantes estrelas Nos EUA, a psicanálise lembra um pouco certas seitas – as
no céu. ideias do fundador são institucionalizadas e defendidas por
- Não confunda mal (advérbio, oposto de bem) com mau discípulos ferrenhos, mas suas instituições parecem não
(adjetivo, oposto de bom): Mal cheguei a casa, encontrei-a de responder às necessidades atuais da sociedade. Talvez porque
mau humor. o autor das ideias não esteja mais aqui para atualizá-las.
- Antes de verbo no particípio, diz-se mais bem, mais mal: Freud era um neurologista, e queria encontrar na Biologia
Ficamos mais bem informados depois do noticiário notumo. as bases do comportamento. Como a tecnologia de então não
- Em frase negativa o advérbio já equivale a mais: Já não se lhe permitia avançar, passou a elaborar uma teoria, criando a
fazem professores como antigamente. (=não se fazem mais) psicanálise. Cientista que era, contudo, nunca se apaixonou por
- Na locução adverbial a olhos vistos (=claramente), o suas ideias, revisando sua obra ao longo da vida. Ele chegou a
particípio permanece no masculino plural: Minha irmã Zuleide afirmar: “A Biologia é realmente um campo de possibilidades
emagrecia a olhos vistos. ilimitadas do qual podemos esperar as elucidações mais
- Dois ou mais advérbios terminados em mente, apenas no surpreendentes. Portanto, não podemos imaginar que
último permanece mente: Educada e pacientemente, falei a respostas ela dará, em poucos decêndios, aos problemas que
todos. formulamos. Talvez essas respostas venham a ser tais que
- A repetição de um mesmo advérbio assume o valor farão o edifício de nossas hipóteses colapsar”. Provavelmente,
superlativo: Levantei cedo, cedo. é sua frase menos citada. Por razões óbvias.
(Galileu, novembro de 2017. Adaptado)
Palavras e Locuções Denotativas: São palavras
semelhantes a advérbios e que não possuem classificação Nos trechos – … Talvez porque o autor das ideias não esteja
especial. Não se enquadram em nenhuma das dez classes de mais aqui… – ; – … nunca se apaixonou por suas ideias… – ; – A
palavras. São chamadas de denotativas e exprimem: Biologia é realmente um campo de possibilidades ilimitadas…
Afetividade: felizmente, infelizmente, ainda bem. Ex.: Ainda – e – Provavelmente, é sua frase menos citada. –, os advérbios
bem que você veio. destacados expressam, correta e respectivamente,
Designação, Indicação: eis. Ex.: Eis aqui o herói da turma. circunstância de:
Exclusão: exclusive, menos, exceto, fora, salvo, senão, (A) lugar; tempo; modo; afirmação.
sequer: Ex.: Não me disse sequer uma palavra de amor. (B) lugar; tempo; afirmação; dúvida.
Inclusão: inclusive, também, mesmo, ainda, até, além disso, (C) lugar; negação; modo; intensidade.
de mais a mais. Ex.: Também há flores no céu. (D) afirmação; negação; afirmação; afirmação.
Limitação: só, apenas, somente, unicamente. Ex.: Só Deus é (E) afirmação; negação; modo; dúvida.
perfeito.
Realce: cá, lá, é que, sobretudo, mesmo. Ex.: Sei lá o que ele Gabarito
quis dizer!
Retificação: aliás, ou melhor, isto é, ou antes. Ex.: Irei à 01.B / 02.C / 03.D / 04.B / 05.B
Bahia na próxima semana, ou melhor, no próximo mês.
Explicação: por exemplo, a saber. Ex.: Você, por exemplo, Preposição
tem bom caráter.
É a palavra invariável que liga um termo dependente a um
Questões termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos. As
preposições podem ser: essenciais ou acidentais.
01. Assinale a frase em que meio funciona como advérbio:
(A) Só quero meio quilo. As preposições essenciais atuam exclusivamente como
(B) Achei-o meio triste. preposições. São: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em,
(C) Descobri o meio de acertar. entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Exs.: Não dê
(D) Parou no meio da rua. atenção a fofocas; Perante todos disse, sim.
(E) Comprou um metro e meio.

Língua Portuguesa 49
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APOSTILAS OPÇÃO

As preposições acidentais são palavras de outras classes


que atuam eventualmente como preposições. São: como (=na Até
qualidade de), conforme (=de acordo com), consoante, exceto, (aproximação): Correu até mim.
mediante, salvo, visto, segundo, senão, tirante. Ex.: Agia Tempo: Certamente teremos o resultado do exame até a
conforme sua vontade. (= de acordo com) semana que vem.
Atenção: Se a preposição até equivaler a inclusive, será
- O artigo definido a que vem sempre acompanhado de um palavra de inclusão e não preposição. Os sonhadores amam
substantivo, é flexionado: a casa, as casas, a árvore, as árvores, até quem os despreza. (inclusive)
a estrela, as estrelas. A preposição a nunca vai para o plural e
não estabelece concordância com o substantivo. Ex.: Fiz todo o Com (companhia): Rir de alguém é falta de caridade;
percurso a pé. (não há concordância com o substantivo deve-se rir com alguém.
masculino pé) Causa: A cidade foi destruída com o temporal.
- As preposições essenciais são sempre seguidas dos Instrumento: Feriu-se com as próprias armas.
pronomes pessoais oblíquos: Despediu-se de mim Modo: Marfinha, minha comadre, veste-se sempre com
rapidamente. Não vá sem mim. elegância.

Locuções Prepositivas: é o conjunto de duas ou mais Contra


palavras que têm o valor de uma preposição. A última palavra (oposição, hostilidade): Revoltou-se contra a decisão do
é sempre uma preposição. Veja quais são: abaixo de, acerca de, tribunal.
acima de, ao lado de, a respeito de, de acordo com, dentro de, Direção a um limite: Bateu contra o muro e caiu.
embaixo de, em cima de, em frente a, em redor de, graças a,
junto a, junto de, perto de, por causa de, por cima de, por trás De (origem): Descendi de pais trabalhadores e honestos.
de, a fim de, além de, antes de, a par de, a partir de, apesar de, Lugar: Os corruptos vieram da capital.
através de, defronte de, em favor de, em lugar de, em vez de, Causa: O bebê chorava de fome.
(=no lugar de), ao invés de (=ao contrário de), para com, até a. Posse: Dizem que o dinheiro do povo sumiu.
- Não confunda locução prepositiva com locução adverbial. Assunto: Falávamos do casamento da Mariele.
Na locução adverbial, nunca há uma preposição no final, e sim Matéria: Era uma casa de sapé.
no começo: Vimos de perto o fenômeno do “tsunami”. A preposição de não deve contrair-se com o artigo, que
(locução adverbial); O acidente ocorreu perto de meu atelier. precede o sujeito de um verbo. É tempo de os alunos
(locução prepositiva) estudarem. (e não: dos alunos estudarem)
- Uma preposição ou locução prepositiva pode vir com
outra preposição: Abola passou por entre as pernas do Desde
goleiro. Mas é inadequado dizer: Proibido para menores de até (afastamento de um ponto no espaço): Essa neblina vem
18 anos; Financiamento em até 24 meses. desde São Paulo.
Tempo: Desde o ano passado quero mudar de casa.
Combinações e Contrações
Combinação: ocorre quando não há perda de fonemas: Em
a+o, os= ao, aos / a+onde = aonde. (lugar): Moramos em Lucélia há alguns anos.
Contração: ocorre quando a preposição perde fonemas: Matéria: As queridas amigas Nilceia e Nadélgia moram em
de+a, o, as, os, esta, este, isto = da, do, das, dos, desta, deste, Curitiba.
disto. Especialidade: Minha amiga Cidinha formou-se em Letras.
- em+ um, uma, uns, umas, isto, isso, aquilo, aquele, aquela, Tempo: Tudo aconteceu em doze horas.
aqueles, aquelas = num, numa, nuns, numas, nisto, nisso,
naquilo, naquele, naquela, naqueles. Entre (posição entre dois limites): Convém colocar o vidro
- de+ entre, aquele, aquela, aquilo = dentre, daquele, entre dois suportes.
daquela, daquilo.
- para+ a = pra. Para
A contração da preposição a com os artigos ou pronomes Direção: Não lhe interessava mais ir para a Europa.
demonstrativos a, as, aquele, aquela, aquilo recebe o nome de Tempo: Pretendo vê-lo lá para o final da semana.
crase e é assinalada na escrita pelo acento grave ficando assim: Finalidade: Lute sempre para viver com dignidade.
à, às, àquele, àquela, àquilo. A preposição para indica permanência definitiva. Vou
para o litoral. (ideia de morar)
Valores das Preposições
Perante (posição anterior): Permaneceu calado perante
A todos.
(movimento=direção): Foram a Lucélia comemorar os
Anos Dourados. Por (percurso, espaço, lugar): Caminhava por ruas
Modo: Partiu às pressas. desconhecidas.
Tempo: Iremos nos ver ao entardecer. Causa: Por ser muito caro, não compramos um pendrive
Apreposição a indica deslocamento rápido: Vamos à praia. novo.
(ideia de passear) Espaço: Por cima dela havia um raio de luz.

Ante Sem (ausência): Eu vou sem lenço sem documento.


(diante de): Parou ante mim sem dizer nada, tanta era a
emoção. Sob (debaixo de / situação): Prefiro cavalgar sob o luar.
Tempo (substituída por antes de): Preciso chegar ao Viveu, sob pressão dos pais.
encontro antes das quatro horas.
Sobre
Após (depois de): Após alguns momentos desabou num (em cima de, com contato): Colocou as taças de cristal
choro arrependido. sobre a toalha rendada.

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APOSTILAS OPÇÃO

Assunto: Conversávamos sobre política financeira. (C) “O corpo de Lucilene foi encontrado próximo à ponte
do Moa no dia 11 de maio.”
Trás (situação posterior; é preposição fora de uso. É (D) “Fifa afirma que Blatter e Valcke enriqueceram às
substituída por atrás de, depois de): Por trás desta carinha custas da entidade.”
vê-se muita falsidade. (E) “Doriva saiu e Milton Cruz fez às vezes de técnico até a
chegada de Edgardo Bauza no fim do ano passado.”
Questões
03. (TJ/AL - Analista Judiciário - Oficial de Justiça
01. (PC/SP - Papiloscopista Policial - VUNESP/2018) Avaliador - FGV/2018)

Além do celular e da carteira, cuidado com as figurinhas


da Copa
Gilberto Porcidônio – O Globo, 12/04/2018

A febre do troca-troca de figurinhas pode estar atingindo


uma temperatura muito alta. Preocupados que os mais afoitos
pelos cromos possam até roubá-los, muitos jornaleiros estão
levando seus estoques para casa quando termina o expediente.
Pode parecer piada, mas há até boatos sobre quadrilhas de
roubo de figurinha espalhados por mensagens de celular.

No texto aparecem três ocorrências da preposição DE.


1. “troca-troca de figurinhas”;
2. “roubo de figurinha”;
3. “mensagens de celular”.

Sobre o emprego dessa preposição nesses casos, é correto


afirmar que:
(A) os termos precedidos da preposição DE indicam
pacientes dos vocábulos anteriores;
(B) os termos precedidos da preposição DE indicam
agentes dos termos anteriores;
(C) os termos “de figurinha” e “de celular” são
No 3º quadrinho, nas três ocorrências, o sentido da complementos dos termos anteriores;
preposição “sem” e o das expressões que ela forma são, (D) os termos “de figurinhas” e “de celular” são adjuntos
respectivamente, de dos vocábulos precedentes;
(A) negação e causa. (E) os termos “de figurinhas” e “de figurinha” são
(B) adição e condição. complementos dos vocábulos precedentes.
(C) ausência e modo.
(D) falta e consequência. 04. Assinale a alternativa em que a preposição destacada
(E) exceção e intensidade. estabeleça o mesmo tipo de relação que na frase matriz:
Criaram-se a pão e água.
02. (Pref. Itaquitinga/PE - Técnico em Enfermagem - (A) Desejo todo o bem a você.
IDHTEC/2016) (B) A julgar por esses dados, tudo está perdido.
(C) Feriram-me a pauladas.
MAMÃ NEGRA (Canto de esperança) (D) Andou a colher alguns frutos do mar.
(E) Ao entardecer, estarei aí.
Tua presença, minha Mãe - drama vivo duma Raça, Drama
de carne e sangue Que a Vida escreveu com a pena dos séculos! 05. (TJ/AL - Técnico Judiciário - FGV/2018)
Pelo teu regaço, minha Mãe, Outras gentes embaladas à voz da
ternura ninadas do teu leite alimentadas de bondade e poesia Ressentimento e Covardia
de música ritmo e graça... santos poetas e sábios... Outras
gentes... não teus filhos, que estes nascendo alimárias Tenho comentado aqui na Folha em diversas crônicas, os
semoventes, coisas várias, mais são filhos da desgraça: a usos da internet, que se ressente ainda da falta de uma
enxada é o seu brinquedo trabalho escravo - folguedo... Pelos legislação específica que coíba não somente os usos mas os
teus olhos, minha Mãe Vejo oceanos de dor Claridades de sol- abusos deste importante e eficaz veículo de comunicação. A
posto, paisagens Roxas paisagens Mas vejo (Oh! se vejo!...) mas maioria dos abusos, se praticados em outros meios, seriam
vejo também que a luz roubada aos teus [olhos, ora esplende crimes já especificados em lei, como a da imprensa, que pune
demoniacamente tentadora - como a Certeza... cintilantemente injúrias, difamações e calúnias, bem como a violação dos
firme - como a Esperança... em nós outros, teus filhos, gerando, direitos autorais, os plágios e outros recursos de apropriação
formando, anunciando -o dia da humanidade. indébita.
(Viriato da Cruz. Poemas, 1961, Lisboa, Casa dos Estudantes do Império)
No fundo, é um problema técnico que os avanços da
Em qual das alternativas o acento grave foi mal informática mais cedo ou mais tarde colocarão à disposição
empregado, pois não houve crase? dos usuários e das autoridades. Como digo repetidas vezes, me
(A) “Milena Nogueira foi pela primeira vez à quadra da valendo do óbvio, a comunicação virtual está em sua pré-
escola de samba Império Serrano, na Zona Norte do Rio.” história.
(B) "Os relatos dos casos mostram repetidas violações dos Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos na
direitos à moradia, a um trabalho digno, à integridade cultural, internet, no que diz respeito aos cronistas, articulistas e
a vida e ao território." escritores em geral, os mais comuns são os textos atribuídos
ou deformados que circulam por aí e que não podem ser

Língua Portuguesa 51
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APOSTILAS OPÇÃO

desmentidos ou esclarecidos caso por caso. Um jornal ou (D) Pessoas inconformadas lutaram pela abolição. /
revista é processado se publicar sem autorização do autor um Pesca-se muito em Angra dos Reis.
texto qualquer, ainda que em citação longa e sem aspas. Em (E) Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. /
caso de injúria, calúnia ou difamação, também. E em caso de Não entendi o que você disse.
falsear a verdade propositadamente, é obrigado pela justiça a
desmentir e dar espaço ao contraditório. 02. Assinale o item que só contenha preposições:
Nada disso, por ora, acontece na internet. Prevalece a lei do (A) durante, entre, sobre
cão em nome da liberdade de expressão, que é mais expressão (B) com, sob, depois
de ressentidos e covardes do que de liberdade, da verdadeira (C) para, atrás, por
liberdade. (Carlos Heitor Cony, Folha de São Paulo, 16/05/2006 – adaptado) (D) em, caso, após
(E) após, sobre, acima
O segmento do texto em que o emprego da preposição EM
indica valor semântico diferente dos demais é: 03. Observe as palavras grifadas da seguinte frase:
(A) “Tenho comentado aqui na Folha em diversas “Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do Edital nº
crônicas”; 19/82.” Elas são, respectivamente:
(B) A maioria dos abusos, se praticados em outros meios”; (A) verbo, substantivo, substantivo
(C) “... seriam crimes já especificados em lei”; (B) verbo, substantivo, advérbio
(D) “...a comunicação virtual está em sua pré-história”; (C) verbo, substantivo, adjetivo
(E) “...ainda que em citação longa e sem aspas”. (D) pronome, adjetivo, substantivo
(E) pronome, adjetivo, adjetivo
Gabarito
04. Assinale a opção em que a locução grifada tem valor
01.C / 02.E / 03.E / 04.C / 05.D adjetivo:
(A) “Comprei móveis e objetos diversos que entrei a
Interjeição utilizar com receio.”
(B) “Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos.”
É a palavra invariável que exprime emoções, sensações, (C) “Pediu-me com voz baixa cinquenta mil réis.”
estados de espírito ou apelos. (D) “Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras...”
(E) “Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem
Locução Interjetiva: é o conjunto de duas ou mais escrúpulos não se apoderassem do que era delas.”
palavras com valor de uma interjeição: Muito bem! Que pena!
Quem me dera! Puxa, que legal! 05. O "que" está com função de preposição na alternativa:
(A) Veja que lindo está o cabelo da nossa amiga!
Classificaçao das Interjeições e Locuções Interjetivas (B) Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és.
(C) João não estudou mais que José, mas entrou na
As intejeições e as locuções interjetivas são classificadas de Faculdade.
acordo com o sentido que elas expressam em determinado (D) O Fiscal teve que acompanhar o candidato ao banheiro.
contexto. Assim, uma mesma palavra ou expressão pode (E) Não chore que eu já volto.
exprimir emoções variadas.
Admiração ou Espanto: Oh!, Caramba!, Oba!, Nossa!, Meu Gabarito
Deus!, Céus!
Advertência: Cuidado!, Atenção!, Alerta!, Calma!, Alto!, 01.E / 02.A / 03.C / 04.E / 05.D
Olha lá!
Alegria: Viva!, Oba!, Que bom!, Oh!, Ah!; Conjunções
Ânimo: Avante!, Ânimo!, Vamos!, Força!, Eia!, Toca!
Aplauso: Bravo!, Parabéns!, Muito bem! Exercem a função de conectar as palavras dentro de uma
Chamamento: Olá!, Alô!, Psiu!, Psit! oração. Desta forma, elas estabelecem uma relação de
Aversão: Droga!, Raios!, Xi!, Essa não!, lh! coordenação ou subordinação e são classificadas em:
Medo: Cruzes!, Credo!, Ui!, Jesus!, Uh! Uai! Conjunções Coordenativas e Conjunções Subordinativas.
Pedido de Silêncio: Quieto!, Bico fechado!, Silêncio!,
Chega!, Basta! Conjunções Coordenativas
Saudação: Oi!, Olá!, Adeus!, Tchau!
Concordância: Claro!, Certo!, Sim!, Sem dúvida! 1. Aditivas (Adição)
Desejo: Oxalá!, Tomara!, Pudera!, Queira Deus! Quem me E
dera! Nem
Não só... Mas também
Observe na relação acima, que as interjeições muitas vezes Mas ainda
são formadas por palavras de outras classes gramaticais: Senão
Cuidado! Não beba ao dirigir! (cuidado é substantivo).
Exemplos:
Questões Viajamos e descansamos.
Eu não só estudo, mas também trabalho.
01. Assinale o par de frases em que as palavras destacadas
são substantivo e pronome, respectivamente: 2. Adversativas (posição contrária)
(A) A imigração tornou-se necessária. / É dever cristão
praticar o bem. Mas
(B) A Inglaterra é responsável por sua economia. / Havia Porém
muito movimento na praça.
Todavia
(C) Fale sobre tudo o que for preciso. / O consumo de
Entretanto
drogas é condenável.
No entanto

Língua Portuguesa 52
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APOSTILAS OPÇÃO

Exemplos: Exemplos:
Ela era explorada, mas não se queixava. Comprarei o livro, desde que esteja disponível.
Os alunos estudaram, no entanto não conseguiram as Se chover, não poderemos ir.
notas necessárias.
7. Comparativas (Comparação) – Como / Que / Do que /
3. Alternativas (alternância) Quanto / Que nem
Exemplos:
Ou, ou Os filhos comeram como leões.
Ora, ora A luz é mais veloz do que o som.
Quer, quer
Já, já 8. Conformativas (Conformidade) – Como / Conforme /
Segundo
Exemplos: Exemplos:
Ou você vem agora, ou não haverá mais ingressos. As coisas não são como parecem.
Ora chovia, ora fazia sol. Farei tudo, conforme foi pedido.

4. Conclusivas (conclusão) 9. Consecutivas (Consequência) – Que (precedido dos


Logo termos: tal, tão, tanto...) / De forma que
Portanto Exemplos:
Por conseguinte A menina chorou tanto, que não conseguiu ir para a escola.
Pois (após o verbo) Ontem estive viajando, de forma que não consegui
participar da reunião.
Exemplos:
10. Concessivas (Concessão) – Embora / Conquanto /
O caminho é perigoso; vá, pois, com cuidado!
Ainda que / Mesmo que / Por mais que
Estamos nos esforçando, logo seremos recompensados.
Exemplos:
Todos gostaram, embora estivesse mal feito.
5. Explicativas (explicação)
Por mais que gritasse, ninguém o socorreu.
Que
Porque
Questões
Porquanto
Pois (antes do verbo) 01. (PC/SP - Papiloscopista Policial - VUNESP/2018)

Exemplos:
Não leia no escuro, que faz mal à vista.
Compre estas mercadorias, pois já estamos ficando sem.

Conjunções Subordinativas

Ligam uma oração principal a uma oração subordinativa,


com verbo flexionado.

1. Integrantes: iniciam a oração subordinada substantiva


– Que / Se / Como

Exemplos:
Todos perceberam que você estava atrasado.
Aposto como você estava nervosa.

2. Temporais (Tempo) – Quando / Enquanto / Logo que /


Assim que / Desde que
Exemplos: Na fala do personagem no segundo quadrinho “Apesar da
Logo que chegaram, a festa acabou. aparência, sou um homem ultramoderno!”, a expressão
Quando eu disse a verdade, ninguém acreditou. destacada estabelece entre as informações relação de sentido
de
3. Finais (Finalidade) – Para que / A fim de que (A) comparação.
Exemplo: (B) finalidade.
Foi embora logo, a fim de que ninguém o perturbasse. (C) consequência.
(D) conclusão.
4. Proporcionais (Proporcionalidade) – À proporção que (E) concessão.
/ À medida que / Quanto mais ... mais / Quanto menos... menos
Exemplos: 02. (Prefeitura Trindade/GO - Auxiliar Administrativo
À medida que se vive, mais se aprende. - FUNRIO/2016)
Quanto mais se preocupa, mais se aborrece.
OMS recomenda ingerir menos de cinco gramas de sal
5. Causais (Causa) – Porque / Como / Visto que / Uma vez por dia
que
Exemplo: Como estivesse doente, não pôde sair. Se você tem o hábito de pegar no saleiro e polvilhar a
comida com umas pitadas de sal, é melhor pensar duas vezes.
6. Condicionais (Condição) – Se / Caso / Desde que A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou esta

Língua Portuguesa 53
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APOSTILAS OPÇÃO

quinta-feira que um adulto consuma por dia menos de dois 04. (IF/PE - Técnico em Enfermagem - 2016)
gramas de sódio – ou seja, menos de cinco gramas de sal – para
reduzir os níveis de pressão arterial e as doenças Crônica da cidade do Rio de Janeiro
cardiovasculares.
Pela primeira vez, a OMS faz recomendações também para No alto da noite do Rio de Janeiro, luminoso, generoso, o
as crianças com mais de dois anos de idade, para que as Cristo Redentor estende os braços. Debaixo desses braços os
doenças relacionadas com a alimentação não se tornem netos dos escravos encontram amparo.
crônicas na idade adulta. Neste caso, a OMS diz que os valores Uma mulher descalça olha o Cristo, lá de baixo, e
devem ainda ser mais baixos do que os dois gramas de sódio, apontando seu fulgor, diz, muito tristemente:
devendo ser adaptados tendo em conta o tamanho, a idade e - Daqui a pouco não estará mais aí. Ouvi dizer que vão tirar
as necessidades energéticas. Ele daí.
Teresa Firmino Adaptado de publico.pt/ciencia - Não se preocupe – tranquiliza uma vizinha. – Não se
preocupe: Ele volta.
Em para reduzir os níveis de pressão arterial e as doenças A polícia mata muitos, e mais ainda mata a economia. Na
cardiovasculares, a palavra para expressa o seguinte cidade violenta soam tiros e também tambores: os atabaques,
significado: ansiosos de consolo e de vingança, chamam os deuses
(A) oposição africanos. Cristo sozinho não basta.
(B) finalidade (GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM Pocket,
(C) causalidade 2009.)
(D) comparação
(E) temporalidade Na construção “A polícia mata muitos, e mais ainda mata a
economia”, a conjunção em destaque estabelece, entre as
03. (SEDUC/PA - Professor Classe I - Português - orações,
CONSULPLAN/2018) (A) uma relação de adição.
(B) uma relação de oposição.
Coisas & Pessoas (C) uma relação de conclusão.
(D) uma relação de explicação.
Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. (E) uma relação de consequência.
Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava:
“Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!”. Mas eu ouvia o 05. (COPASA - Analista de Saneamento - Administrador
mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho - FUMARC/2018)
que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando
leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo Se você não corresponde ao figurino neoliberal é porque
com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de sofre de algum transtorno. As doenças estão em moda.
preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó Respiramos a cultura da medicalização. Não nos perguntamos
protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da por que há tantas enfermidades e enfermos. Esta indagação
perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia não convém à indústria farmacêutica nem ao sistema cujo
contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de objetivo primordial é a apropriação privada da riqueza.
colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte
Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os Sobre os itens lexicais destacados no fragmento, estão
presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que corretas as afirmativas, EXCETO:
fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse (A) A conjunção “nem” liga dois itens (indústria / sistema)
a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. indicando oposição entre eles.
Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre (B) A conjunção “porque” introduz uma relação de
as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os causalidade entre as partes do período de que faz a ligação.
alegres incômodos e duvidosos encantos, um vulto junto à (C) O conectivo “se” poderia ser substituído por “caso” e
minha cama, senti-me estremunhado e olhei atônito para um indica condicionalidade.
tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e (D) O pronome “algum” transfere sua indefinitude ao
chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda substantivo que acompanha, “transtorno”.
interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:
– Pois é! Não vê que eu sou o sereno… Gabarito
E eis que, por milésimo de segundo, ou talvez mais, julguei
que se tratasse do sereno noturno em pessoa. [...] 01.E / 02.B / 03.D / 04.B / 05.A
(Mário Quintana. Caderno H. 5. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 153-154.)
Período
Após a leitura do texto e considerando seu conteúdo, pode-
se afirmar quanto ao emprego da conjunção em relação à Toda frase com uma ou mais orações constitui um período,
titulação do texto que o sentido produzido indica que se encerra com ponto de exclamação, interrogação ou
(A) compensação de um elemento em relação ao outro. reticências.
(B) acrescentamento de um elemento em relação ao outro. O período de uma oração pode ser: simples quando só traz
(C) sobreposição do último elemento em detrimento do uma oração, também conhecida como oração absoluta; ou
primeiro. composto quando traz mais de uma oração. Exemplo:
(D) estabelecimento de uma relação de um elemento para Pegou fogo no prédio. (Período simples, oração absoluta.)
com o outro. Quero que você aprenda. (Período composto.)

Existe uma maneira prática de saber quantas orações há


num período, e para isso basta contar os verbos ou locuções
verbais. Num período haverá tantas orações quantos forem os
verbos ou as locuções verbais neles existentes. Exemplos:

Pegou fogo no prédio. (um verbo, uma oração)

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APOSTILAS OPÇÃO

Quero que você aprenda. (dois verbos, duas orações) Estudei bastante / mas não passei no teste.
Está pegando fogo no prédio. (uma locução verbal, uma OCA OCS Adversativa
oração)
Deves estudar para poderes vencer na vida. (duas Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
locuções verbais, duas orações) conjunção que expressa ideia de oposição à oração anterior, ou
seja, por uma conjunção coordenativa adversativa.
Há três tipos de período composto: por coordenação, por
subordinação e por coordenação e subordinação ao mesmo O aluno é estudioso, porém, suas notas são baixas.
tempo (também chamada de período misto). “É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles)

Período Composto por Coordenação – Orações - Orações coordenadas sindéticas conclusivas: portanto,
Coordenadas por isso, pois, logo.

Considere, por exemplo, este período composto: Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão.
Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os OCA OCS Conclusiva
tempos de infância.
1ª oração: Passeamos pela praia Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
2ª oração: brincamos conjunção que expressa ideia de conclusão de um fato
3ª oração: recordamos os tempos de infância enunciado na oração anterior, ou seja, por uma conjunção
As três orações que compõem esse período têm sentido coordenativa conclusiva.
próprio e não mantêm entre si nenhuma dependência
sintática: elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma Vives mentindo; logo, não mereces fé.
relação de sentido, mas, como já dissemos, uma não depende Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
da outra sintaticamente.
As orações independentes de um período são chamadas de - Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou... ou,
orações coordenadas (OC), e o período formado só de ora... ora, seja... seja, quer... quer.
orações coordenadas é chamado de período composto por
coordenação. Seja mais educado / ou retire-se da reunião!
OCA OCS Alternativa
As orações coordenadas são classificadas em assindéticas
e sindéticas. Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma
- As orações coordenadas são assindéticas (OCA) quando conjunção que estabelece uma relação de alternância ou
não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo: escolha com referência à oração anterior, ou seja, por uma
Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram. conjunção coordenativa alternativa.
OCA OCA OCA
Cale-se agora ou nunca mais fale.
“Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado de Ora colocava a luca, ora a retirava.
Assis)
“A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” - Orações coordenadas sindéticas explicativas: que,
(Antônio Olavo Pereira) porque, pois, porquanto.
“O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” Vamos andar depressa / que estamos atrasados.
(Coelho Neto) OCA OCS Explicativa
Observe que a 2ª oração é introduzida por uma conjunção
- As orações coordenadas são sindéticas (OCS) quando que expressa ideia de explicação, de justificativa em relação à
vêm introduzidas por conjunção coordenativa. Exemplo: oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa
O homem saiu do carro / e entrou na casa. explicativa.
OCA OCS
Não comprei o carro, porque estava muito caro.
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de Cumprimente-a, pois hoje é o seu aniversário.
acordo com o sentido expresso pelas conjunções
coordenativas que as introduzem. E podem ser: Questões

- Orações coordenadas sindéticas aditivas: e, nem, não 01. Relacione as orações coordenadas por meio de
só... mas também, não só... mas ainda. conjunções:
Saí da escola / e fui à lanchonete. (A) Ouviu-se o som da bateria. Os primeiros foliões
OCA OCS Aditiva surgiram.
(B) Não durma sem cobertor. A noite está fria.
Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma (C) Quero desculpar-me. Não consigo encontrá-los.
conjunção que expressa ideia de acréscimo ou adição com
referência à oração anterior, ou seja, por uma conjunção 02. Em: “... ouviam-se amplos bocejos, fortes como o
coordenativa aditiva. marulhar das ondas...” a partícula como expressa uma ideia de:
(A) causa
O menino comprou pães e um leite. (B) explicação
As crianças não gritavam e nem choravam. (C) conclusão
Os celulares não somente instruem mas também (D) proporção
divertem. (E) comparação

- Orações coordenadas sindéticas adversativas: mas, 03. “Entrando na faculdade, procurarei emprego”, oração
porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto. sublinhada pode indicar uma ideia de:
(A) concessão

Língua Portuguesa 55
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APOSTILAS OPÇÃO

(B) oposição - Causais: expressam a causa do fato enunciado na oração


(C) condição principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que,
(D) lugar visto que.
(E) consequência Não fui à escola / porque fiquei doente.
OP OSA Causal
04. Assinale a sequência de conjunções que estabelecem,
entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido. O tambor soa porque é oco.
1. Correu demais, ... caiu. Como não me atendessem, repreendi-os severamente.
2. Dormiu mal, ... os sonhos não o deixaram em paz. Como ele estava armado, ninguém ousou reagir.
3. A matéria perece, ... a alma é imortal. “Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo de
4. Leu o livro, ... é capaz de descrever as personagens com Sousa)
detalhes.
5. Guarde seus pertences, ... podem servir mais tarde. - Condicionais: expressam hipóteses ou condição para a
ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjunções: se,
(A) porque, todavia, portanto, logo, entretanto contanto que, a menos que, a não ser que, desde que.
(B) por isso, porque, mas, portanto, que Irei à sua casa / se não chover.
(C) logo, porém, pois, porque, mas OP OSA Condicional
(D) porém, pois, logo, todavia, porque
(E) entretanto, que, porque, pois, portanto Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos
ofensores.
05. Reúna as três orações em um período composto por Se o conhecesses, não o condenarias.
coordenação, usando conjunções adequadas. “Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drummond
de Andrade)
Os dias já eram quentes. A cápsula do satélite será recuperada, caso a experiência
A água do mar ainda estava fria. tenha êxito.
As praias permaneciam desertas.
- Concessivas: expressam ideia ou fato contrário ao da
Respostas oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização.
Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais
01. Ouviu-se o som da bateria e os primeiros foliões que, mesmo que.
surgiram. Ela saiu à noite / embora estivesse doente.
Não durma sem cobertor, pois a noite está fria. OP OSA Concessiva
Quero desculpar-me, mas consigo encontrá-los. Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto que
ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente.
02. E\03. C\04. B Embora não possuísse informações seguras, ainda
assim arriscou uma opinião.
05. Os dias já eram quentes, mas a água do mar ainda Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo
estava fria, por isso as praias permaneciam desertas. quando ou ainda quando ou mesmo que) todos nos
critiquem.
Período Composto por Subordinação Por mais que gritasse, não me ouviram.
Observe os termos destacados em cada uma destas
orações: - Conformativas: expressam a conformidade de um fato
Vi uma cena triste. (adjunto adnominal) com outro. Conjunções: conforme, como (=conforme), segundo.
Todos querem sua participação. (objeto direto) O trabalho foi feito / conforme havíamos planejado.
Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial de OP OSA Conformativa
causa)
O homem age conforme pensa.
Veja, agora, como podemos transformar esses termos em Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi.
orações com a mesma função sintática: Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordinada O jornal, como sabemos, é um grande veículo de
com função de adjunto adnominal) informação.
Todos querem / que você participe. (oração subordinada
com função de objeto direto) - Temporais: acrescentam uma circunstância de tempo ao
Não pude sair / porque estava chovendo. (oração que foi expresso na oração principal. Conjunções: quando,
subordinada com função de adjunto adverbial de causa) assim que, logo que, enquanto, sempre que, depois que, mal
(=assim que).
Em todos esses períodos, a segunda oração exerce uma Ele saiu da sala / assim que eu cheguei.
certa função sintática em relação à primeira, sendo, portanto, OP OSA Temporal
subordinada a ela. Quando um período é constituído de pelo
menos um conjunto de duas orações em que uma delas (a Formiga, quando quer se perder, cria asas.
subordinada) depende sintaticamente da outra (principal), ele “Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se
é classificado como período composto por subordinação. esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti)
As orações subordinadas são classificadas de acordo com a “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.”
função que exercem: adverbiais, substantivas e adjetivas. (Marquês de Maricá)
Enquanto foi rico, todos o procuravam.
Orações Subordinadas Adverbiais (OSA)
São aquelas que exercem a função de adjunto adverbial da - Finais: expressam a finalidade ou o objetivo do que foi
oração principal (OP). São classificadas de acordo com a enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a fim de
conjunção subordinativa que as introduz: que, porque (=para que), que.

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APOSTILAS OPÇÃO

Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar. Ninguém pode dizer: Desta água não beberei.
OP OSA Final O fiscal verificou se tudo estava em ordem.

“O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.” - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: é
(Marquês de Maricá) aquela que exerce a função de objeto indireto do verbo da
Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor. oração principal. Observe: Necessito de sua ajuda. (objeto
“Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que = indireto)
para que) Necessito / de que você me ajude.
“Instara muito comigo não deixasse de frequentar as OP OSS Objetiva Indireta
recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse =
para que não deixasse) Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à sua
viagem.)
- Consecutivas: expressam a consequência do que foi Aconselha-o a que trabalhe mais.
enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que, como Daremos o prêmio a quem o merecer.
(= porque), pois que, visto que. Lembre-se de que a vida é breve.
A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
OP OSA Consecutiva - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: é aquela
que exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.
Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos. Observe :É importante sua colaboração. (sujeito)
“A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” É importante / que você colabore.
(José J. Veiga) OP OSS Subjetiva
De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia mais.
As notícias de casa eram boas, de maneira que pude A oração subjetiva geralmente vem:
prolongar minha viagem. - Depois de um verbo de ligação + predicativo, em
construções do tipo é bom ,é útil ,é certo ,é conveniente, etc.
- Comparativas: expressam ideia de comparação com Ex.: É certo que ele voltará amanhã.
referência à oração principal. Conjunções: como, assim como, - Depois de expressões na voz passiva, como sabe-se, conta-
tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que (combinado se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade.
com menos ou mais). - Depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir,
Ela é bonita / como a mãe. ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e
OP OSA Comparativa seguidos das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos
participem da reunião.
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o
ferro.” (Marquês de Maricá) É necessário que você colabore. (= Sua colaboração é
Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro. necessária.)
Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram. Parece que a situação melhorou.
Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à Aconteceu que não o encontrei em casa.
luz daquele olhar. Importa que saibas isso bem.

Obs.: As orações comparativas nem sempre apresentam - Oração Subordinada Substantiva Completiva
claramente o verbo, como no exemplo acima, em que está Nominal: É aquela que exerce a função de complemento
subentendido o verbo ser (como a mãe é). nominal de um termo da oração principal. Observe: Estou
convencido de sua inocência. (complemento nominal)
- Proporcionais: expressam uma ideia que se relaciona Estou convencido / de que ele é inocente.
proporcionalmente ao que foi enunciado na principal. OP OSS Completiva Nominal
Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que,
quanto mais, quanto menos. Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à prisão
Quanto mais reclamava / menos atenção recebia. dele.)
OSA Proporcional OP Estava ansioso por que voltasses.
Sê grato a quem te ensina.
À medida que se vive, mais se aprende. “Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão
À proporção que avançávamos, as casas iam rareando. cedo.” (Graciliano Ramos)
O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai
diminuindo. - Oração Subordinada Substantiva Predicativa: é
aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da oração
Orações Subordinadas Substantivas principal, vindo sempre depois do verbo ser. Observe: O
As orações subordinadas substantivas (OSS) são importante é sua felicidade. (predicativo)
aquelas que, num período, exercem funções sintáticas O importante é / que você seja feliz.
próprias de substantivos, geralmente são introduzidas pelas OP OSS Predicativa
conjunções integrantes que e se. Elas podem ser: Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.)
Minha esperança era que ele desistisse.
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: é Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.
aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da oração Não sou quem você pensa.
principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto direto)
O grupo quer / que você ajude. - Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É aquela
OP OSS Objetiva Direta que exerce a função de aposto de um termo da oração
principal. Observe: Ele tinha um sonho a união de todos em
O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= O benefício do país. (aposto)
mestre exigia a presença de todos.)
Mariana esperou que o marido voltasse.

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APOSTILAS OPÇÃO

Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício Orações Reduzidas


do país. Observe que as orações subordinadas eram sempre
OP OSS Apositiva introduzidas por uma conjunção ou pronome relativo e
apresentavam o verbo na forma do indicativo ou do
Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma subjuntivo. Além desse tipo de orações subordinadas há
coisa: a sua felicidade) outras que se apresentam com o verbo numa das formas
Só lhe peço isto: honre o nosso nome. nominais (infinitivo, gerúndio e particípio). Exemplos:
“Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto:
de que virias a morrer...” (Osmã Lins) Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês.
“Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum (infinitivo)
motivo oculto?” (Machado de Assis) Precisando de ajuda, telefone-me. (gerúndio)
As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário.
dois-pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à (particípio)
oração principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho
recuperasse a saúde, tornou-se realidade. As orações subordinadas que apresentam o verbo numa
das formas nominais são chamadas de reduzidas.
Observação: Além das conjunções integrantes que e se, as Para classificar a oração que está sob a forma reduzida,
orações substantivas podem ser introduzidas por outros devemos procurar desenvolvê-la do seguinte modo:
conectivos, tais como quando, como, quanto, etc. Exemplos: colocamos a conjunção ou o pronome relativo adequado ao
Não sei quando ele chegou. sentido e passamos o verbo para uma forma do indicativo ou
Diga-me como resolver esse problema. subjuntivo, conforme o caso. A oração reduzida terá a mesma
classificação da oração desenvolvida.
Orações Subordinadas Adjetivas
As orações subordinadas Adjetivas (OSA) exercem a Ao entrar na escola, encontrei o professor de inglês.
função de adjunto adnominal de algum termo da oração Quando entrei na escola, / encontrei o professor de
principal. Observe como podemos transformar um adjunto inglês.
adnominal em oração subordinada adjetiva: OSA Temporal
Desejamos uma paz duradoura. (adjunto adnominal) Ao entrar na escola: oração subordinada adverbial
Desejamos uma paz / que dure. (oração subordinada temporal, reduzida de infinitivo.
adjetiva)
Precisando de ajuda, telefone-me.
As orações subordinadas adjetivas são sempre Se precisar de ajuda, / telefone-me.
introduzidas por um pronome relativo (que , qual, cujo, quem, OSA Condicional
etc.) e podem ser classificadas em: Precisando de ajuda: oração subordinada adverbial
condicional, reduzida de gerúndio.
- Subordinadas Adjetivas Restritivas: são restritivas
quando restringem ou especificam o sentido da palavra a que Acabado o treino, os jogadores foram para o vestiário.
se referem. Exemplo: Assim que acabou o treino, / os jogadores foram para o
O público aplaudiu o cantor / que ganhou o 1º lugar. vestiário.
OP OSA Restritiva OSA Temporal
Acabado o treino: oração subordinada adverbial temporal,
Nesse exemplo, a oração que ganhou o 1º lugar especifica reduzida de particípio.
o sentido do substantivo cantor, indicando que o público não
aplaudiu qualquer cantor mas sim aquele que ganhou o 1º Observações:
lugar. Exemplo: - Há orações reduzidas que permitem mais de um tipo de
desenvolvimento. Há casos também de orações reduzidas
Pedra que rola não cria limo. fixas, isto é, orações reduzidas que não são passíveis de
Os animais que se alimentam de carne chamam-se desenvolvimento. Exemplo: Tenho vontade de visitar essa
carnívoros. cidade.
Rubem Braga é um dos cronistas que mais belas páginas - O infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem
escreveram. orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal.
“Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário Exemplos:
Mariano) Preciso terminar este exercício.
Ele está jantando na sala.
- Subordinadas Adjetivas Explicativas: são explicativas Essa casa foi construída por meu pai.
quando apenas acrescentam uma qualidade à palavra a que se - Uma oração coordenada também pode vir sob a forma
referem, esclarecendo um pouco mais seu sentido, mas sem reduzida. Exemplo:
restringi-lo ou especificá-lo. Exemplo: O homem fechou a porta, saindo depressa de casa.
O escritor Jorge Amado, / que mora na Bahia, / lançou um O homem fechou a porta e saiu depressa de casa. (oração
novo livro. coordenada sindética aditiva)
OP OSA Explicativa OP Saindo depressa de casa: oração coordenada reduzida de
gerúndio.
Deus, que é nosso pai, nos salvará. Qual é a diferença entre as orações coordenadas
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria. explicativas e as orações subordinadas causais, já que ambas
Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho. podem ser iniciadas por que e porquê? Às vezes não é fácil
Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado. estabelecer a diferença entre explicativas e causais, mas como
Observação: As explicativas são isoladas por pausas, que o próprio nome indica, as causais sempre trazem a causa de
na escrita se indicam por vírgulas.12 algo que se revela na oração principal, que traz o efeito.

12 CEGALLA, Paschoal. Minigramática Língua Portuguesa. Nacional. 2004.

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APOSTILAS OPÇÃO

Note-se também que há pausa (vírgula, na escrita) entre a Respostas


oração explicativa e a precedente e que esta é, muitas vezes, 01.B \ 02.A \ 03.D \ 04.E \ 05.B
imperativa, o que não acontece com a oração adverbial causal.
Essa noção de causa e efeito não existe no período
composto por coordenação. Exemplo: 5.4 Emprego dos sinais de
Rosa chorou porque levou uma surra. Está claro que a
oração iniciada pela conjunção é causal, visto que a surra foi pontuação.
sem dúvida a causa do choro, que é efeito.
Rosa chorou, porque seus olhos estão vermelhos. O
período agora é composto por coordenação, pois a oração PONTUAÇÃO
iniciada pela conjunção traz a explicação daquilo que se
revelou na coordena anterior. Não existe aí relação de causa e Os sinais de pontuação são marcações gráficas que servem
efeito: o fato de os olhos de Elisa estarem vermelhos não é para compor a coesão e a coerência textual além de ressaltar
causa de ela ter chorado. especificidades semânticas e pragmáticas. Vejamos as
principais funções dos sinais de pontuação conhecidos pelo
Ela fala / como falaria / se entendesse do assunto. uso da língua portuguesa.13
OP OSA Comparativa OSA Condicional
Ponto
Questões
1) Indica o término do discurso ou de parte dele.
01. Na frase: “Maria do Carmo tinha a certeza de que Ex.: Façamos o que for preciso para tirá-la da situação em
estava para ser mãe”, a oração destacada é: que se encontra. / Gostaria de comprar pão, queijo, manteiga
(A) subordinada substantiva objetiva indireta e leite.
(B) subordinada substantiva completiva nominal
(C) subordinada substantiva predicativa 2) Usa-se nas abreviações.
(D) coordenada sindética conclusiva Ex.: V.Exª (Vossa Exelencia) , Sr. (Senhor), S.A (Sociedade
(E) coordenada sindética explicativa Anonima).

02. “Na ‘Partida Monção’, não há uma atitude inventada. Há Ponto e Vírgula
reconstituição de uma cena como ela devia ter sido na
realidade.” A oração sublinhada é: 1) Separa várias partes do discurso, que têm a mesma
(A) adverbial conformativa importância.
(B) adjetiva Ex.: “Os pobres dão pelo pão o trabalho; os ricos dão pelo
(C) adverbial consecutiva pão a fazenda; os de espíritos generosos dão pelo pão a vida;
(D) adverbial proporcional os de nenhum espírito dão pelo pão a alma...”
(E) adverbial causal (Vieira)
2) Separa partes de frases que já estão separadas por
03. “Esses produtos podem ser encontrados nos vírgulas.
supermercados com rótulos como ‘sênior’ e com Ex.: Alguns quiseram verão, praia e calor; outros
características adaptadas às dificuldades para mastigar e para montanhas, frio e cobertor.
engolir dos mais velhos, e preparados para se encaixar em seus
hábitos de consumo”. O segmento “para se encaixar” pode ter 3) Separa itens de uma enumeração, exposição de motivos,
sua forma verbal reduzida adequadamente desenvolvida em decreto de lei, etc. Ex.:
(A) para se encaixarem. - Ir ao supermercado;
(B) para seu encaixotamento. - Pegar as crianças na escola;
(C) para que se encaixassem. - Caminhada na praia;
(D) para que se encaixem. - Reunião com amigos.
(E) para que se encaixariam.
Dois Pontos
04. A palavra “se” é conjunção integrante (por introduzir
oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das 1) Antes de uma citação.
orações seguintes? Ex.: Vejamos como Afrânio Coutinho trata este assunto:...
(A) Ele se mordia de ciúmes pelo patrão.
(B) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo. 2) Antes de um aposto.
(C) O aluno fez-se passar por doutor. Ex.: Três coisas não me agradam: chuva pela manhã, frio à
(D) Precisa-se de operários. tarde e calor à noite.
(E) Não sei se o vinho está bom.
3) Antes de uma explicação ou esclarecimento.
05. “Lembro-me de que ele só usava camisas brancas.” A Ex.: Lá estava a deplorável família: triste, cabisbaixa,
oração sublinhada é: vivendo a rotina de sempre.
(A) subordinada substantiva completiva nominal
(B) subordinada substantiva objetiva indireta 4) Em frases de estilo direto. Ex.:
(C) subordinada substantiva predicativa Maria perguntou:
(D) subordinada substantiva subjetiva - Por que você não toma uma decisão?
(E) subordinada substantiva objetiva direta

13 http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com/2013/04/pontuacao-

resumo-com-questoes.html

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APOSTILAS OPÇÃO

Ponto de Exclamação 4) Para marcar elipse (omissão) do verbo: Nós queremos


comer pizza; e vocês, churrasco.
1) Usa-se para indicar entonação de surpresa, cólera, susto,
súplica, etc. 5) Para isolar:
Ex.: - Sim! Claro que eu quero me casar com você! a) O aposto: São Paulo, considerada a metrópole brasileira,
possui um trânsito caótico.
2) Depois de interjeições ou vocativos. b) O vocativo: Ora, Thiago, não diga bobagem.
Ex.: - João! Há quanto tempo!
Questões
Ponto de Interrogação
01. Assinale a alternativa em que a pontuação está
Usa-se nas interrogações diretas e indiretas livres. corretamente empregada, de acordo com a norma-padrão da
“Então? Que é isso? Desertaram ambos?” língua portuguesa.
(Artur Azevedo) (A) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e,
embora, experimentasse, a sensação de violar uma intimidade,
Reticências procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
1) Indica que palavras foram suprimidas. (B) Diante, da testemunha o homem abriu a bolsa e,
Ex.: Comprei lápis, canetas, cadernos... embora experimentasse a sensação, de violar uma intimidade,
procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo
2) Indica interrupção violenta da frase. que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
Ex.: Não... quero dizer... é verdade... Ah! (C) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e,
embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade,
3) Indica interrupções de hesitação ou dúvida procurou a esmo entre as coisinhas, tentando encontrar algo
Ex.: Este mal... pega doutor? que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
(D) Diante da testemunha, o homem, abriu a bolsa e,
4) Indica que o sentido vai além do que foi dito embora experimentasse a sensação de violar uma intimidade,
Ex.: Deixa, depois, o coração falar... procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo
que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
Vírgula (E) Diante da testemunha, o homem abriu a bolsa e,
embora, experimentasse a sensação de violar uma intimidade,
Não se usa Vírgula procurou a esmo entre as coisinhas, tentando, encontrar algo
Separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam- que pudesse ajudar a revelar quem era a sua dona.
se diretamente entre si:
02. Assinale a opção em que está corretamente indicada a
1) Entre sujeito e predicado. ordem dos sinais de pontuação que devem preencher as
Todos os alunos da sala foram advertidos. lacunas da frase abaixo:
sujeito predicado “Quando se trata de trabalho científico ___ duas coisas
devem ser consideradas ____ uma é a contribuição teórica que o
2) Entre o verbo e seus objetos. trabalho oferece ___ a outra é o valor prático que possa ter.
O trabalho custou sacrifício aos realizadores. (A) dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula
V.T.D.I .O.D .O.I. (B) dois pontos, vírgula, ponto e vírgula;
(C) vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
3) Entre nome e complemento nominal; entre nome e (D) pontos vírgula, dois pontos, ponto e vírgula;
adjunto adnominal. (E) ponto e vírgula, vírgula, vírgula.
A surpreendente reação do governo contra os sonegadores
despertou reações entre os empresários. 03. Os sinais de pontuação estão empregados
adj. adnominal nome adj. adn. Compl. nominal corretamente em:
(A) Duas explicações, do treinamento para consultores
Usa-se a Vírgula iniciantes receberam destaque, o conceito de PPD e a
1) Para marcar intercalação: construção de tabelas Price; mas por outro lado, faltou falar
a) Do adjunto adverbial: O café, em razão da sua das metas de vendas associadas aos dois temas.
abundância, vem caindo de preço. (B) Duas explicações do treinamento para consultores
b) Da conjunção: Os cerrados são secos e áridos. Estão iniciantes receberam destaque: o conceito de PPD e a
produzindo, todavia, altas quantidades de alimentos. construção de tabelas Price; mas, por outro lado, faltou falar
c) Das expressões explicativas ou corretivas: As indústrias das metas de vendas associadas aos dois temas.
não querem abrir mão de suas vantagens, isto é, não querem (C) Duas explicações do treinamento para consultores
abrir mão dos lucros altos. iniciantes receberam destaque; o conceito de PPD e a
construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar
2) Para marcar inversão: das metas de vendas associadas aos dois temas.
a) Do adjunto adverbial (colocado no início da oração): (D) Duas explicações do treinamento para consultores
Depois das sete horas, todo o comércio está de portas fechadas. iniciantes, receberam destaque: o conceito de PPD e a
b) Dos objetos pleonásticos antepostos ao verbo: Aos construção de tabelas Price, mas, por outro lado, faltou falar
pesquisadores, não lhes destinaram verba alguma. das metas de vendas associadas aos dois temas.
c) Do nome de lugar anteposto às datas: Recife, 15 de maio (E) Duas explicações, do treinamento para consultores
de 1982. iniciantes, receberam destaque; o conceito de PPD e a
construção de tabelas Price, mas por outro lado, faltou falar
3) Para separar entre si elementos coordenados (dispostos das metas, de vendas associadas aos dois temas.
em enumeração): Era um garoto de 15 anos, alto, magro. / A
ventania levou árvores, e telhados, e pontes, e animais.

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APOSTILAS OPÇÃO

04. Assinale a alternativa em que o período, adaptado da e primo recém-chegados estiveram aqui.
revista Pesquisa Fapesp de junho de 2012, está correto quanto
à regência nominal e à pontuação. 2- Substantivos de gêneros diferentes: vai para o
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente, plural masculino ou concorda com o substantivo mais
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais próximo.
notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em Ela tem pai e mãe louros. / Ela tem pai e mãe loura.
outros.
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam 3- Adjetivo funciona como predicativo: vai
rapidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o obrigatoriamente para o plural.
avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um O homem e o menino estavam perdidos. / O homem e sua
exemplo!, do que em outros. esposa estiveram hospedados aqui.
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam
rapidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos
avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um 1- Adjetivo anteposto normalmente concorda com o mais
exemplo, do que em outros. próximo.
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam Comi delicioso almoço e sobremesa. / Provei deliciosa fruta
rapidamente seu espaço na carreira científica, ainda que o e suco.
avanço seja mais notável em alguns países - o Brasil é um 2- Adjetivo anteposto funcionando como predicativo:
exemplo - do que em outros. concorda com o mais próximo ou vai para o plural.
(E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente, Estavam feridos o pai e os filhos. / Estava ferido o pai e os
seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais filhos.
notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em
outros. c) Um substantivo e mais de um adjetivo
1- antecede todos os adjetivos com um artigo. Falava
05. Assinale a alternativa em que a frase mantém-se fluentemente a língua inglesa e a espanhola.
correta após o acréscimo das vírgulas. 2- coloca o substantivo no plural. Falava fluentemente as
(A) Se a criança se perder, quem encontrá-la, verá na línguas inglesa e espanhola.
pulseira instruções para que envie, uma mensagem eletrônica
ao grupo ou acione o código na internet. d) Pronomes de tratamento
(B) Um geolocalizador também, avisará, os pais de onde o Sempre concordam com a 3ª pessoa. Vossa Santidade
código foi acionado. esteve no Brasil.
(C) Assim que o código é digitado, familiares cadastrados,
recebem automaticamente, uma mensagem dizendo que a e) Anexo, incluso, próprio, obrigado
criança foi encontrada. Concordam com o substantivo a que se referem.
(D) De fabricação chinesa, a nova pulseirinha, chega As cartas estão anexas. / A bebida está inclusa.
primeiro às, areias do Guarujá.
(E) O sistema permite, ainda, cadastrar o nome e o telefone f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)
de quem a encontrou e informar um ponto de referência Após essas expressões o substantivo fica sempre no
singular e o adjetivo no plural.
Respostas Renato advogou um e outro caso fáceis. / Pusemos numa e
1.C / 2.C / 3.B / 4.D / 5.E noutra bandeja rasas o peixe.

g) É bom, é necessario, é proibido


Essas expressões não variam se o sujeito não vier
precedido de artigo ou outro determinante.
5.5 Concordância verbal e É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
nominal. É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada
é proibida.

h) Muito, pouco, caro


CONCORDÂNCIA NOMINAL 1- Como adjetivos: seguem a regra geral.
Comi muitas frutas durante a viagem. / Pouco arroz é
Concordância nominal é que o ajuste que fazemos aos suficiente para mim.
demais termos da oração para que concordem em gênero e
número com o substantivo. Teremos que alterar, portanto, o 2- Como advérbios: são invariáveis.
artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome. Além disso, temos Comi muito durante a viagem. / Pouco lutei, por isso perdi
também o verbo, que se flexionará à sua maneira. a batalha.
Regra geral: o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome i) Mesmo, bastante
concordam em gênero e número com o substantivo. 1- Como advérbios: invariáveis
A pequena criança é uma gracinha. / O garoto que encontrei Preciso mesmo da sua ajuda.
era muito gentil e simpático. Fiquei bastante contente com a proposta de emprego.
Casos especiais: veremos alguns casos que fogem à regra 2- Como pronomes: seguem a regra geral.
geral mostrada acima. Seus argumentos foram bastantes para me convencer.
Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.
a) Um adjetivo após vários substantivos
1- Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o j) Menos, alerta
plural ou concorda com o substantivo mais próximo. Em todas as ocasiões são invariáveis.
Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui. / Irmão Preciso de menos comida para perder peso. / Estamos alerta

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APOSTILAS OPÇÃO

para com suas chamadas. (A) Será que é ____ essa confusão toda? (necessário/
necessária)
k) Tal Qual (B) Quero que todos fiquem ____. (alerta/ alertas)
“Tal” concorda com o antecedente, “qual” concorda com o (C) Houve ____ razões para eu não voltar lá. (bastante/
consequente. bastantes)
As garotas são vaidosas tais qual a tia. / Os pais vieram (D) Encontrei ____ a sala e os quartos. (vazia/vazios)
fantasiados tais quais os filhos. (E) A dona do imóvel ficou ____ desiludida com o inquilino.
(meio/ meia)
l) Possível
Quando vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor” ou 05. Quanto à concordância nominal, verifica-se ERRO em:
“pior”, acompanha o artigo que precede as expressões. (A) O texto fala de uma época e de um assunto polêmicos.
A mais possível das alternativas é a que você expôs. (B) Tornou-se clara para o leitor a posição do autor sobre
Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa. o assunto.
As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da (C) Constata-se hoje a existência de homem, mulher e
cidade. criança viciadas.
(D) Não será permitido visita de amigos, apenas a de
m) Meio parentes.
1- Como advérbio: invariável.
Estou meio (um pouco) insegura. Respostas
01.D / 02.D / 03.B / 04. a) necessária b) alerta c)
2- Como numeral: segue a regra geral. bastantes d) vazia e) meio / 05. C
Comi meia (metade) laranja pela manhã.
CONCORDÂNCIA VERBAL
n) Só
1- apenas, somente (advérbio): invariável. Ao falarmos sobre a concordância verbal, estamos nos
Só consegui comprar uma passagem. referindo à relação de dependência estabelecida entre um
termo e outro mediante um contexto oracional.
2- sozinho (adjetivo): variável.
Estiveram sós durante horas. Casos Referentes a Sujeito Simples
1) Sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em
Questões número e pessoa: O aluno chegou atrasado.

01. Indique o uso INCORRETO da concordância verbal ou 2) O verbo concorda no singular com o sujeito coletivo do
nominal: singular, o verbo permanece na terceira pessoa do
(A) Será descontada em folha sua contribuição sindical. singular: A multidão, apavorada, saiu aos gritos.
(B) Na última reunião, ficou acordado que se realizariam Observação: no caso de o coletivo aparecer seguido de
encontros semanais com os diversos interessados no assunto. adjunto adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular
(C) Alguma solução é necessária, e logo! ou poderá ir para o plural: Uma multidão de pessoas saiu aos
(D) Embora tenha ficado demonstrado cabalmente a gritos. / Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.
ocorrência de simulação na transferência do imóvel, o pedido
não pode prosperar. 3) Quando o sujeito é representado por expressões
(E) A liberdade comercial da colônia, somada ao fato de D. partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a
João VI ter também elevado sua colônia americana à condição metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode
de Reino Unido a Portugal e Algarves, possibilitou ao Brasil concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o
obter certa autonomia econômica. substantivo que a segue: A maioria dos alunos resolveu ficar.
/ A maioria dos alunos resolveram ficar.
02. Aponte a alternativa em que NÃO ocorre silepse (de
gênero, número ou pessoa): 4) No caso de o sujeito ser representado por expressões
(A) “A gente é feito daquele tipo de talento capaz de fazer aproximativas, representadas por “cerca de, perto de”, o verbo
a diferença.” concorda com o substantivo determinado por elas: Cerca de
(B) Todos sabemos que a solução não é fácil. vinte candidatos se inscreveram no concurso de piadas.
(C) Essa gente trabalhadora merecia mais, pois acordam às
cinco horas para chegar ao trabalho às oito da manhã. 5) Em casos em que o sujeito é representado pela
(D) Todos os brasileiros sabem que esse problema vem de expressão “mais de um”, o verbo permanece no singular: Mais
longe... de um candidato se inscreveu no concurso de piadas.
(E) Senhor diretor, espero que Vossa Senhoria seja mais Observação: no caso da referida expressão aparecer
compreensivo. repetida ou associada a um verbo que exprime reciprocidade,
o verbo, necessariamente, deverá permanecer no plural: Mais
03. A concordância nominal está INCORRETA em: de um aluno, mais de um professor contribuíram na campanha
(A) A mídia julgou desnecessária a campanha e o de doação de alimentos. / Mais de um formando se
envolvimento da empresa. abraçaram durante as solenidades de formatura.
(B) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa
desnecessária. 6) O sujeito for composto da expressão “um dos que”, o
(C) A mídia julgou desnecessário o envolvimento da verbo permanecerá no plural: Paulo é um dos que mais
empresa e a campanha. trabalhar.
(D) A mídia julgou a campanha e a atuação da empresa
desnecessárias. 7) Quanto aos relativos à concordância com locuções
pronominais, representadas por “algum de nós, qual de vós,
04. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos quais de vós, alguns de nós”, entre outras, faz-se necessário
parênteses. nos atermos a duas questões básicas:

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APOSTILAS OPÇÃO

- No caso de o primeiro pronome estar expresso no plural, permanecer no plural: Compareceram ao evento o pai e seus
o verbo poderá com ele concordar, como poderá também dois filhos. Compareceu ao evento o pai e seus dois filhos.
concordar com o pronome pessoal: Alguns
de nós o receberemos. / Alguns de nós o receberão. 4) Nos casos relacionados a sujeito simples, porém com
- Quando o primeiro pronome da locução estiver expresso mais de um núcleo, o verbo deverá permanecer no singular:
no singular, o verbo também permanecerá no singular: Algum Meu esposo e grande companheiro merece toda a felicidade do
de nós o receberá. mundo.

8) No caso de o sujeito aparecer representado pelo 5) Casos relativos a sujeito composto de palavras
pronome “quem”, o verbo permanecerá na terceira pessoa do sinônimas ou ordenado por elementos em gradação, o verbo
singular ou poderá concordar com o antecedente desse poderá permanecer no singular ou ir para o plural: Minha
pronome: Fomos nós quem contou toda a verdade para ela. / vitória, minha conquista, minha premiação são frutos de meu
Fomos nós quem contamos toda a verdade para ela. esforço. / Minha vitória, minha conquista, minha premiação é
fruto de meu esforço.
9) Em casos nos quais o sujeito aparece realçado pela
palavra “que”, o verbo deverá concordar com o termo que Questões
antecede essa palavra: Nesta empresa somos nós
que tomamos as decisões. / Em casa sou eu que decido tudo. 01. A concordância realizou-se adequadamente em qual
alternativa?
10) No caso de o sujeito aparecer representado por (A) Os Estados Unidos é considerado, hoje, a maior
expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará potência econômica do planeta, mas há quem aposte que a
com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa China, em breve, o ultrapassará.
porcentagem: 50% dos funcionários aprovaram a decisão da (B) Em razão das fortes chuvas haverão muitos candidatos
diretoria. / 50% do eleitorado apoiou a decisão. que chegarão atrasados, tenho certeza disso.
Observações: (C) Naquela barraca vendem-se tapiocas fresquinhas, pode
- Caso o verbo aparecer anteposto à expressão de comê-las sem receio!
porcentagem, esse deverá concordar com o numeral: (D) A multidão gritaram quando a cantora apareceu na
Aprovaram a decisão da diretoria 50% dos funcionários. janela do hotel!
- Em casos relativos a 1%, o verbo permanecerá no
singular: 1% dos funcionários não aprovou a decisão da 02. Uma pergunta
diretoria.
- Em casos em que o numeral estiver acompanhado de Frequentemente cabe aos detentores de cargos de
determinantes no plural, o verbo permanecerá no plural: Os responsabilidade tomar decisões difíceis, de graves
50% dos funcionários apoiaram a decisão da diretoria. consequências. Haveria algum critério básico, essencial, para
amparar tais escolhas? Antonio Gramsci, notável pensador e
11) Quando o sujeito estiver representado por pronomes político italiano, propôs que se pergunte, antes de tomar a
de tratamento, o verbo deverá ser empregado na terceira decisão: - Quem sofrerá?
pessoa do singular ou do plural: Vossas Para um humanista, a dor humana é sempre prioridade a
Majestades gostaram das homenagens. Vossas Excelência agiu se considerar.
com inteligência. (Salvador Nicola, inédito)

12) Casos relativos a sujeito representado por substantivo O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no
próprio no plural se encontram relacionados a alguns aspectos singular para preencher adequadamente a lacuna da frase:
que os determinam: (A) A nenhuma de nossas escolhas ...... (poder) deixar de
- Diante de nomes de obras no plural, seguidos do verbo corresponder nossos valores éticos mais rigorosos.
ser, este permanece no singular, contanto que o predicativo (B) Não se ...... (poupar) os que governam de refletir sobre
também esteja no singular: Memórias póstumas de Brás o peso de suas mais graves decisões.
Cubas é uma criação de Machado de Assis. (C) Aos governantes mais responsáveis não ...... (ocorrer)
- Nos casos de artigo expresso no plural, o verbo também tomar decisões sem medir suas consequências.
permanece no plural: Os Estados Unidos são uma potência (D) A toda decisão tomada precipitadamente ......
mundial. (costumar) sobrevir consequências imprevistas e injustas.
- Casos em que o artigo figura no singular ou em que ele (E) Diante de uma escolha, ...... (ganhar) prioridade,
nem aparece, o verbo permanece no singular: Estados Unidos recomenda Gramsci, os critérios que levam em conta a dor
é uma potência mundial. humana.

Casos Referentes a Sujeito Composto 03. Em um belo artigo, o físico Marcelo Gleiser, analisando
1) Nos casos relativos a sujeito composto de pessoas a constatação do satélite Kepler de que existem muitos
gramaticais diferentes, o verbo deverá ir para o plural, estando planetas com características físicas semelhantes ao nosso,
relacionado a dois pressupostos básicos: reafirmou sua fé na hipótese da Terra rara, isto é, a tese de que
- Quando houver a 1ª pessoa, esta prevalecerá sobre as a vida complexa (animal) é um fenômeno não tão comum no
demais: Eu, tu e ele faremos um lindo passeio. Universo.
- Quando houver a 2ª pessoa, o verbo poderá flexionar na Gleiser retoma as ideias de Peter Ward expostas de modo
2ª ou na 3ª pessoa: Tu e ele sois primos. / Tu e ele são primos. persuasivo em “Terra Rara”. Ali, o autor sugere que a vida
microbiana deve ser um fenômeno trivial, podendo pipocar até
2) Nos casos em que o sujeito composto aparecer em mundos inóspitos; já o surgimento de vida multicelular na
anteposto (antes) ao verbo, este permanecerá no plural: O pai Terra dependeu de muitas outras variáveis físicas e históricas,
e seus dois filhos compareceram ao evento. o que, se não permite estimar o número de civilizações extra
terráqueas, ao menos faz com que reduzamos nossas
3) No caso em que o sujeito aparecer posposto (depois) ao expectativas.
verbo, este poderá concordar com o núcleo mais próximo ou Uma questão análoga só arranhada por Ward é a da

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APOSTILAS OPÇÃO

inexorabilidade da inteligência. A evolução de organismos A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar,
complexos leva necessariamente à consciência e à contentar.
inteligência? A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado
Robert Wright diz que sim, mas seu argumento é mais ou prazer", satisfazer.
matemático do que biológico: complexidade engendra
complexidade, levando a uma corrida armamentista entre Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de
espécies cujo subproduto é a inteligência. "agradar a alguém".
Stephen J. Gould e Steven Pinker apostam que não. Para
eles, é apenas devido a uma sucessão de pré-adaptações e Saiba que:
coincidências que alguns animais transformaram a capacidade O conhecimento do uso adequado das preposições é um
de resolver problemas em estratégia de sobrevivência. Se dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e
rebobinássemos o filme da evolução e reencenássemos o também nominal). As preposições são capazes de modificar
processo mudando alguns detalhes do início, seriam grandes completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os
as chances de não chegarmos a nada parecido com a exemplos:
inteligência. Cheguei ao metrô.
Cheguei no metrô.
(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 2012.)

No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo


A frase em que as regras de concordância estão
caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração
plenamente respeitadas é:
"Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o
(A) Podem haver estudos que comprovem que, no passado,
lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua,
as formas mais complexas de vida - cujo habitat eram oceanos
sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem
ricos em nutrientes - se alimentavam por osmose.
divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns
(B) Cada um dos organismos simples que vivem na
verbos, e a regência culta.
natureza sobrevivem de forma quase automática, sem se
valerem de criatividade e planejamento.
Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de
(C) Desde que observe cuidados básicos, como obter
acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é
energia por meio de alimentos, os organismos simples podem
um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes
preservar a vida ao longo do tempo com relativa facilidade.
formas em frases distintas.
(D) Alguns animais tem de se adaptar a um ambiente cheio
de dificuldades para obter a energia necessária a sua
Verbos Intransitivos
sobrevivência e nesse processo expõe- se a inúmeras ameaças.
Os verbos intransitivos não possuem complemento. É
(E) A maioria dos organismos mais complexos possui um
importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos
sistema nervoso muito desenvolvido, capaz de se adaptar a
aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los.
mudanças ambientais, como alterações na temperatura.
a) Chegar, Ir;
Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais
04. De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para
a concordância verbal está correta em:
indicar destino ou direção são: a, para.
(A) Ela não pode usar o celular e chamar um taxista, pois
Fui ao teatro.
acabou os créditos.
Adjunto Adverbial de Lugar
(B) Esta empresa mantêm contato com uma rede de táxis
que executa diversos serviços para os clientes.
Ricardo foi para a Espanha.
(C) À porta do aeroporto, havia muitos táxis disponíveis
Adjunto Adverbial de Lugar
para os passageiros que chegavam à cidade.
(D) Passou anos, mas a atriz não se esqueceu das calorosas
b) Comparecer;
lembranças que seu tio lhe deixou.
O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido
(E) Deve existir passageiros que aproveitam a corrida de
por em ou a.
táxi para bater um papo com o motorista.
Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último
jogo.
Respostas
01.C / 02.C / 03.E / 04.C
Verbos Transitivos Diretos
Os verbos transitivos diretos são complementados por
objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para
5.6 Regência verbal e o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses
nominal. verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os,
as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem
assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas
verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e lhes são,
Regência Verbal quando complementos verbais, objetos indiretos.
São verbos transitivos diretos: abandonar, abençoar,
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar,
os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos alegrar, ameaçar, amolar, amparar, auxiliar, castigar,
e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). condenar, conhecer, conservar, convidar, defender, eleger,
O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar,
capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar, dentre
conhecermos as diversas significações que um verbo pode outros.
assumir com a simples mudança ou retirada de uma Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como
preposição. o verbo amar:
Observe: Amo aquele rapaz. / Amo-o.

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APOSTILAS OPÇÃO

Amo aquela moça. / Amo-a. Agradeço a você. / Agradeço-lhe.


Amam aquele rapaz. / Amam-no. Perdoei a ofensa. / Perdoei-a.
Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la. Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe.
Paguei minhas contas. / Paguei-as.
Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes.
para indicar posse (caso em que atuam como adjuntos
adnominais). Informar
Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto) - Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto
Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira) indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa.
Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor) Informe os novos preços aos clientes.
Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos
Verbos Transitivos Indiretos preços)
Os verbos transitivos indiretos são complementados por
objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma - Na utilização de pronomes como complementos, veja as
preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os construções:
pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços.
podem atuar como objetos indiretos são o "lhe", o "lhes", para Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre
substituir pessoas. Não se utilizam os pronomes o, os, a, eles)
as como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os
objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se Obs.: a mesma regência do verbo informar é usada para os
pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em seguintes: avisar, certificar, notificar, cientificar, prevenir.
lugar dos pronomes átonos lhe, lhes.
Os verbos transitivos indiretos são os seguintes: Comparar
a) Consistir - tem complemento introduzido pela Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as
preposição "em". preposições "a" ou "com" para introduzir o complemento
A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais para indireto.
todos. Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma
criança.
b) Obedecer e Desobedecer - possuem seus complementos
introduzidos pela preposição "a". Pedir
Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na
Eles desobedeceram às leis do trânsito. forma de oração subordinada substantiva) e indireto de
pessoa.
c) Responder - tem complemento introduzido pela Pedi-lhe favores.
preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a Objeto Indireto Objeto Direto
quem" ou "ao que" se responde.
Respondi ao meu patrão. Pedi-lhe que mantivesse em silêncio.
Respondemos às perguntas. Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva
Objetiva Direta
Respondeu-lhe à altura.
Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto
Saiba que:
quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva
1) A construção "pedir para", muito comum na linguagem
analítica. Veja: O questionário foi respondido corretamente. /
cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua culta. No
Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente.
entanto, é considerada correta quando a
palavra licença estiver subentendida.
d) Simpatizar e Antipatizar - Possuem seus complementos
introduzidos pela preposição "com".
Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa.
Antipatizo com aquela apresentadora.
Simpatizo com os que condenam os políticos que governam
Observe que, nesse caso, a preposição "para" introduz uma
para uma minoria privilegiada.
oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo
(para ir entregar-lhe os catálogos em casa).
Verbos Transitivos Diretos e Indiretos
Os verbos transitivos diretos e indiretos são
2) A construção "dizer para", também muito usada
acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecem
popularmente, é igualmente considerada incorreta.
destaque, nesse grupo:
Preferir
Agradecer, Perdoar e Pagar
Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto
São verbos que apresentam objeto direto
indireto introduzido pela preposição "a". Por Exemplo:
relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas.
Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais.
Veja os exemplos:
Prefiro trem a ônibus.
Agradeço aos ouvintes a audiência.
Objeto Indireto Objeto Direto
Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem
termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um
Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador. milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente
Objeto Direto Objeto Indireto no próprio verbo (pre).
Paguei o débito ao cobrador.
Objeto Direto Objeto Indireto Mudança de Transitividade versus Mudança de
Significado
- O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com Há verbos que, de acordo com a mudança de
particular cuidado. Observe: transitividade, apresentam mudança de significado. O
Agradeci o presente. / Agradeci-o. conhecimento das diferentes regências desses verbos é um
recurso linguístico muito importante, pois além de permitir a

Língua Portuguesa 65
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APOSTILAS OPÇÃO

correta interpretação de passagens escritas, oferece Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva
Intransitivo Reduzida de Infinitivo
possibilidades expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os
principais, estão:
Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude.
Objeto Indireto Oração Subordinada Substantiva -
Agradar Subjetiva Reduzida de Infinitivo
- Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos,
acariciar. Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que
Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada atribuem ao verbo "custar" um sujeito representado por
quando o revê. pessoa. Observe o exemplo abaixo:
Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Custei para entender o problema.
Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo. Forma correta: Custou-me entender o problema.
- Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado
a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento introduzido Implicar
pela preposição "a". - Como transitivo direto, esse verbo tem dois sentidos:
O cantor não agradou aos presentes. a) dar a entender, fazer supor, pressupor
O cantor não lhes agradou. Suas atitudes implicavam um firme propósito.
b) Ter como consequência, trazer como consequência,
Aspirar acarretar, provocar
- Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar Liberdade de escolha implica amadurecimento político de
(o ar), inalar. um povo.
Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o)
- Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter - Como transitivo direto e indireto, significa comprometer,
como ambição. envolver
Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a Implicaram aquele jornalista em questões econômicas.
elas) Obs.: no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo
Obs.: como o objeto direto do verbo "aspirar" não é pessoa, indireto e rege com preposição "com".
mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas "lhe" e Implicava com quem não trabalhasse arduamente.
"lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o
exemplo: Proceder
Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela) - Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter
cabimento, ter fundamento ou portar-se, comportar-se,
Assistir agir. Nessa segunda acepção, vem sempre acompanhado de
- Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar adjunto adverbial de modo.
assistência a, auxiliar. Por Exemplo: As afirmações da testemunha procediam, não havia como
As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos. refutá-las.
As empresas de saúde negam-se a assisti-los. Você procede muito mal.
- Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, - Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a
presenciar, estar presente, caber, pertencer. preposição" de") e fazer, executar (rege complemento
introduzido pela preposição "a") é transitivo indireto.
Exemplos: O avião procede de Maceió.
Assistimos ao documentário. Procedeu-se aos exames.
Não assisti às últimas sessões. O delegado procederá ao inquérito.
Essa lei assiste ao inquilino.
Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é Querer
intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de - Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter
lugar introduzido pela preposição "em". vontade de, cobiçar.
Assistimos numa conturbada cidade. Querem melhor atendimento.
Queremos um país melhor.
Chamar - Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição,
- Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, estimar, amar.
solicitar a atenção ou a presença de. Quero muito aos meus amigos.
Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá- Ele quer bem à linda menina.
la. Despede-se o filho que muito lhe quer.
Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes.
- Chamar no sentido de denominar, apelidar pode Visar
apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere - Como transitivo direto, apresenta os sentidos de mirar,
predicativo preposicionado ou não. fazer pontaria e de pôr visto, rubricar.
A torcida chamou o jogador mercenário. O homem visou o alvo.
A torcida chamou ao jogador mercenário. O gerente não quis visar o cheque.
A torcida chamou o jogador de mercenário. - No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como
A torcida chamou ao jogador de mercenário. objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição "a".
O ensino deve sempre visar ao progresso social.
Custar Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar
- Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor público.
ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial.
Frutas e verduras não deveriam custar muito. Regência Nominal
- No sentido de ser difícil, penoso, pode ser intransitivo ou
transitivo indireto. É o nome da relação existente entre um nome (substantivo,
adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa
Muito custa viver tão longe da família. relação é sempre intermediada por uma preposição. No estudo

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APOSTILAS OPÇÃO

da regência nominal, é preciso levar em conta que vários Relativo a


nomes apresentam exatamente o mesmo regime dos verbos de Contemporâneo a, de
que derivam. Conhecer o regime de um verbo significa, nesses Idêntico a
casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o Satisfeito com, de, em, por
exemplo: Verbo obedecer e os nomes correspondentes: todos Contíguo a
regem complementos introduzidos pela preposição "a". Veja: Impróprio para
Obedecer a algo/ a alguém. Semelhante a
Obediente a algo/ a alguém. Contrário a
Indeciso em
Apresentamos a seguir vários nomes acompanhados da Sensível a
preposição ou preposições que os regem. Observe-os Curioso de, por
atentamente e procure, sempre que possível, associar esses Insensível a
nomes entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece. Sito em
Descontente com
Substantivos Liberal com
Admiração a, por Suspeito de
Devoção a, para, com, por Desejoso de
Medo a, de Natural de
Aversão a, para, por Vazio de
Doutor em
Obediência a Advérbios
Atentado a, contra - Longe de;
Dúvida acerca de, em, sobre - Perto de.
Ojeriza a, por
Bacharel em Obs.: os advérbios terminados em -mente tendem a seguir
Horror a o regime dos adjetivos de que são formados: paralela à;
Proeminência sobre paralelamente a; relativa a; relativamente a.14
Capacidade de, para
Impaciência com Questões
Respeito a, com, para com, por
01. (Administrador - FCC)
Adjetivos ... a que ponto a astronomia facilitou a obra das outras
Acessível a ciências ...
Diferente de O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o
Necessário a grifado acima está empregado em:
Acostumado a, com (A) ...astros que ficam tão distantes...
Entendido em (B) ...que a astronomia é uma das ciências...
Nocivo a (C) ...que nos proporcionou um espírito...
Afável com, para com (D) ...cuja importância ninguém ignora...
Equivalente a (E) ...onde seu corpo não passa de um ponto obscuro...
Paralelo a
Agradável a 02. (Agente de Apoio Administrativo - FCC)
Escasso de ...pediu ao delegado do bairro que desse um jeito nos filhos
Parco em, de do sueco.
Alheio a, de O verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de
Essencial a, para complementos que o grifado acima está empregado em:
Passível de (A) ...que existe uma coisa chamada EXÉRCITO...
Análogo a (B) ...como se isso aqui fosse casa da sogra?
Fácil de (C) ...compareceu em companhia da mulher à delegacia...
Preferível a (D) Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro...
Ansioso de, para, por (E) O delegado apenas olhou-a espantado com o
Fanático por atrevimento.
Prejudicial a
Apto a, para 03. (Agente de Defensoria Pública - FCC)
Favorável a ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes
Prestes a desiguais...
Ávido de O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o
Generoso com grifado acima está empregado em:
Propício a (A) Em campos extensos, chegavam em alguns casos a
Benéfico a extremos de sutileza.
Grato a, por (B) ...eram comumente assinalados a golpes de machado nos
Próximo a troncos mais robustos.
Capaz de, para (C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam,
Hábil em não raro, quem...
Relacionado com
Compatível com
Habituado a

14 www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint61.php

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APOSTILAS OPÇÃO

(D) Koch-Grünberg viu uma dessas marcas de caminho na (E) Não há dúvida que as mulheres ampliam rapidamente,
serra de Tunuí... seu espaço na carreira científica, ainda que, o avanço seja mais
(E) ...em que tão bem se revelam suas afinidades com o notável em alguns países (o Brasil é um exemplo) do que em
gentio, mestre e colaborador... outros.

04. (Agente Técnico - FCC) 07. (Papiloscopista Policial - VUNESP) Assinale a


... para lidar com as múltiplas vertentes da justiça... alternativa correta quanto à regência dos termos em destaque.
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o da (A) Ele tentava convencer duas senhoras a assumir a
frase acima se encontra em: responsabilidade pelo problema.
(A) A palavra direito, em português, vem de directum, do (B) A menina tinha o receio a levar uma bronca por ter se
verbo latino dirigere... perdido.
(B) ...o Direito tem uma complexa função de gestão das (C) A garota tinha apenas a lembrança pelo desenho de
sociedades... um índio na porta do prédio.
(C) ...o de que o Direito [...] esteja permeado e regulado pela (D) A menina não tinha orgulho sob o fato de ter se
justiça. perdido de sua família.
(D) Essa problematicidade não afasta a força das aspirações (E) A família toda se organizou para realizar a procura à
da justiça... garotinha.
(E) Na dinâmica dessa tensão tem papel relevante o
sentimento de justiça. 08. (Analista de Sistemas - VUNESP) Assinale a
alternativa que completa, correta e respectivamente, as
05. Leia a tira a seguir. lacunas do texto, de acordo com as regras de regência.
Os estudos _______ quais a pesquisadora se reportou já
assinalavam uma relação entre os distúrbios da imagem
corporal e a exposição a imagens idealizadas pela mídia.
A pesquisa faz um alerta ______ influência negativa que a
mídia pode exercer sobre os jovens.
(A) dos … na
(B) nos … entre a
(C) aos … para a
(D) sobre os … pela
(E) pelos … sob a

09. (Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças


Públicas - VUNESP) Considerando a norma-padrão da língua,
assinale a alternativa em que os trechos destacados estão
corretos quanto à regência, verbal ou nominal.
(A) O prédio que o taxista mostrou dispunha de mais de
dez mil tomadas.
(B) O autor fez conjecturas sob a possibilidade de haver
um homem que estaria ouvindo as notas de um oboé.
(C) Centenas de trabalhadores estão empenhados de criar
logotipos e negociar.
Considerando as regras de regência da norma-padrão da
(D) O taxista levou o autor a indagar no número de
língua portuguesa, a frase do primeiro quadrinho está
tomadas do edifício.
corretamente reescrita, e sem alteração de sentido, em:
(E) A corrida com o taxista possibilitou que o autor
(A) Ter amigos ajuda contra o combate pela depressão.
reparasse a um prédio na marginal.
(B) Ter amigos ajuda o combate sob a depressão.
(C) Ter amigos ajuda do combate com a depressão.
10. (Assistente de Informática II - VUNESP) Assinale a
(D) Ter amigos ajuda ao combate na depressão.
alternativa que substitui a expressão destacada na frase,
(E) Ter amigos ajuda no combate à depressão.
conforme as regras de regência da norma-padrão da língua e
sem alteração de sentido.
06. (Escrevente TJ SP - VUNESP) Assinale a alternativa
Muitas organizações lutaram a favor da igualdade de
em que o período, adaptado da revista Pesquisa Fapesp de
direitos dos trabalhadores domésticos.
junho de 2012, está correto quanto à regência nominal e à
(A) da
pontuação.
(B) na
(A) Não há dúvida que as mulheres ampliam, rapidamente,
(C) pela
seu espaço na carreira científica ainda que o avanço seja mais
(D) sob a
notável em alguns países, o Brasil é um exemplo, do que em
E) sobre a
outros.
(B) Não há dúvida de que, as mulheres, ampliam
Respostas
rapidamente seu espaço na carreira científica; ainda que o
1.D / 2.D / 3.A / 4.A / 5.E / 6.D / 7.A / 8.C / 9.A / 10.C
avanço seja mais notável, em alguns países, o Brasil é um
exemplo!, do que em outros.
(C) Não há dúvida de que as mulheres, ampliam
rapidamente seu espaço, na carreira científica, ainda que o
avanço seja mais notável, em alguns países: o Brasil é um
exemplo, do que em outros.
(D) Não há dúvida de que as mulheres ampliam
rapidamente seu espaço na carreira científica, ainda que o
avanço seja mais notável em alguns países - o Brasil é um
exemplo - do que em outros.

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APOSTILAS OPÇÃO

Informei o ocorrido à senhora.


(Informei o ocorrido ao senhor.)
5.7 Emprego do sinal Peça à própria Cláudia para sair mais cedo.
(Peça ao próprio Cláudio para sair mais cedo.)
indicativo de crase.
4) Diante de numerais cardinais:
Chegou a duzentos o número de feridos
Daqui a uma semana começa o campeonato.
CRASE
Casos em que a crase SEMPRE ocorre
É de grande importância a crase da preposição “a” com o
artigo feminino “a” (s), com o “a” inicial dos pronomes 1) Diante de palavras femininas:
aquele(s), aquela (s), aquilo e com o “a” do relativo a qual (as Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
quais). Sempre vamos à praia no verão.
Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
crase. O uso apropriado do acento grave depende da
compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental 2) Diante da palavra “moda”, com o sentido de “à moda de”
também, para o entendimento da crase, dominar a regência (mesmo que a expressão moda de fique subentendida:
dos verbos e nomes que exigem a preposição “a”. O jogador fez um gol à (moda de) Pelé.
Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.
artigo ou pronome.15 Observe:
Vou a + a igreja. 3) Na indicação de horas:
Vou à igreja. Acordei às sete horas da manhã.
Elas chegaram às dez horas.
No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição “a”, Foram dormir à meia-noite.
exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo
“a” que está determinando o substantivo feminino igreja. 4) Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de
Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, que participam palavras femininas. Por exemplo:
a união delas é indicada pelo acento grave. Observe outros
exemplos:
Conheço a aluna. à tarde às ocultas às pressas à medida que
Refiro-me à aluna. à noite às claras às escondidas à força

No primeiro exemplo, o verbo é transitivo direto (conhecer à vontade à beça à larga à escuta
algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode
ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto às avessas à revelia à exceção de à imitação de
(referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição “a”.
Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja à esquerda às turras às vezes à chave
feminino e admita o artigo feminino “a” ou um dos pronomes à direita à procura à deriva à toa
já especificados.
à luz à sombra de à frente de à proporção que
Casos em que a crase NÃO ocorre
à semelhança de às ordens à beira de
1) Diante de substantivos masculinos:
Andamos a cavalo. Crase diante de Nomes de Lugar
Fomos a pé.
Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do
2) Diante de verbos no infinitivo: artigo “a”. Outros, entretanto, admitem o artigo de modo que
A criança começou a falar. diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a
Ela não tem nada a dizer. preposição “a”. Para saber se um nome de lugar admite ou não
a anteposição do artigo feminino “a”, deve-se substituir o
Obs.: como os verbos não admitem artigos, o “a” dos termo regente por um verbo que peça a preposição “de” ou
exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase. “em”. A ocorrência da contração “da” ou “na” prova que esse
nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por
3) Diante da maioria dos pronomes e das expressões de exemplo:
tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e
dona: Vou à França. (Vim da[ de+a] França. Estou na[ em+a]
Diga a ela que não estarei em casa amanhã. França.)
Entreguei a todos os documentos necessários. Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem. Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto
Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes Alegre.)
podem ser identificados pelo método: troque a palavra
feminina por uma masculina, caso na nova construção surgir a - Minha dica: use a regrinha “Vou A volto DA, crase HÁ; vou
forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo: A volto DE, crase PRA QUÊ?”
Refiro-me à mesma pessoa. Ex.: Vou a Campinas. = Volto de Campinas.
(Refiro-me ao mesmo indivíduo.) Vou à praia. = Volto da praia.

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APOSTILAS OPÇÃO

- ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
ocorrerá crase. Veja:
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. = mesmo que, 1) Diante de nomes próprios femininos: é facultativo o uso
pela regrinha acima, seja a do “VOLTO DE”. da crase porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
Paula é muito bonita; ou A Paula é muito bonita.
Crase diante dos Pronomes Demonstrativos (Aquele (s), Laura é minha amiga; ou A Laura é minha amiga.
Aquela (s), Aquilo)
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo
regente exigir a preposição “a”. Por exemplo: feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos
escrever as frases abaixo das seguintes formas:
Refiro-me a + aquele atentado.
Entreguei o cartão a Paula; ou Entreguei o cartão à Paula.
Entreguei o cartão a Roberto; ou Entreguei o cartão ao
Preposição Pronome Roberto.

2) Diante de pronome possessivo feminino: é facultativo o


Refiro-me àquele atentado. uso da crase porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo Minha avó tem setenta anos; ou A minha avó tem setenta
indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige anos.
preposição, portanto, ocorre a crase. Minha irmã está esperando por você; ou A minha irmã está
esperando por você.
Observe este outro exemplo:
Aluguei aquela casa. Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de
O verbo “alugar” é transitivo direto (alugar algo) e não pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as
exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso. frases abaixo das seguintes formas:
Cedi o lugar a minha avó; ou Cedi o lugar à minha avó.
Crase com os Pronomes Relativos (A Qual, As Quais) Cedi o lugar a meu avô; ou Cedi o lugar ao meu avô.
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e
as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses 3) Depois da preposição até:
pronomes exigir a preposição a, haverá crase. Fui até a praia; ou Fui até à praia.
É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos Acompanhe-o até a porta; ou Acompanhe-o até à porta.
utilizando a substituição do termo regido feminino por um A palestra vai até as cinco horas da tarde; ou A palestra vai
termo regido masculino. Por exemplo: até às cinco horas da tarde.

A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade. Questões


O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade
01. No Brasil, as discussões sobre drogas parecem limitar-
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a se ______aspectos jurídicos ou policiais. É como se suas únicas
crase. Veja outros exemplos: consequências estivessem em legalismos, tecnicalidades e
São normas às quais todos os alunos devem obedecer. estatísticas criminais. Raro ler ____respeito envolvendo
Esta foi a conclusão à qual ele chegou. questões de saúde pública como programas de esclarecimento
e prevenção, de tratamento para dependentes e de
Crase com o Pronome Demonstrativo (a) reintegração desses____ vida. Quantos de nós sabemos o nome
A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo “a” de um médico ou clínica ____quem tentar encaminhar um
também pode ser detectada através da substituição do termo drogado da nossa própria família?
regente feminino por um termo regido masculino. Veja: (Ruy Castro, Da nossa própria família. Folha de S.Paulo, 2012)
Minha revolta é ligada à do meu país.
Meu luto é ligado ao do meu país. As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e
As orações são semelhantes às de antes. respectivamente, com:
Os exemplos são semelhantes aos de antes. (A) aos … à … a … a
(B) aos … a … à … a
Crase com a Palavra Distância (C) a … a … à … à
- Se a palavra distância estiver especificada ou (D) à … à … à … à
determinada, a crase deve ocorrer. Por exemplo: (E) a … a … a … a
Sua casa fica à distância de 100 Km daqui. (A palavra está
determinada) 02. Leia o texto a seguir.
Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A Foi por esse tempo que Rita, desconfiada e medrosa, correu
palavra está especificada.) ______ cartomante para consultá-la sobre a verdadeira causa do
procedimento de Camilo. Vimos que ______ cartomante restituiu-
- Se a palavra distância não estiver especificada, a crase lhe ______ confiança, e que o rapaz repreendeu-a por ter feito o
não pode ocorrer. Por exemplo: que fez.
Os militares ficaram a distância. (Machado de Assis. A cartomante. In: Várias histórias. Rio de Janeiro: Globo,
1997,)
Gostava de fotografar a distância.
Ensinou a distância.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na
ordem dada:
Observação: por motivo de clareza, para evitar
(A) à – a – a
ambiguidade, pode-se usar a crase. Veja:
(B) a – a – à
Gostava de fotografar à distância.
(C) à – a – à
Ensinou à distância.
(D) à – à – a
Dizem que aquele médico cura à distância.
(E) a – à – à

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APOSTILAS OPÇÃO

03 “Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas


já expostos ___ V. Sª ___ alguns dias”.
(A) à - àqueles - a - há 5.8 Colocação dos
(B) a - àqueles - a - há pronomes átonos.
(C) a - aqueles - à - a
(D) à - àqueles - a - a
(E) a - aqueles - à - há
COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS
ÁTONOS
04. Leia o texto a seguir.
De acordo com as autoras Rose Jordão e Clenir Bellezi 16, a
Comunicação
colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais
oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se
O público ledor (existe mesmo!) é sensorial: quer ter um
referem.
autor ao vivo, em carne e osso. Quando este morre, há uma
São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe,
queda de popularidade em termos de venda. Ou, quando
lhes, nos e vos.
teatrólogo, em termos de espetáculo. Um exemplo: G. B. Shaw.
O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na
E, entre nós, o suave fantasma de Cecília Meireles recém está
oração em relação ao verbo:
se materializando, tantos anos depois.
1. Próclise: pronome antes do verbo;
Isto apenas vem provar que a leitura é um remédio para a
2. Ênclise: pronome depois do verbo;
solidão em que vive cada um de nós neste formigueiro. Claro
3. Mesóclise: pronome no meio do verbo.
que não me estou referindo a essa vulgar comunicação festiva
e efervescente.
Próclise
Porque o autor escreve, antes de tudo, para expressar-se.
A próclise é aplicada antes do verbo quando temos:
Sua comunicação com o leitor decorre unicamente daí. Por
- Palavras com sentido negativo: Nada me faz querer sair
afinidades. É como, na vida, se faz um amigo.
dessa cama. / Não se trata de nenhuma novidade.
E o sonho do escritor, do poeta, é individualizar cada
formiga num formigueiro, cada ovelha num rebanho - para que
- Advérbios: Nesta casa se fala alemão. / Naquele dia me
sejamos humanos e não uma infinidade de xerox infinitamente
falaram que a professora não veio.
reproduzidos uns dos outros.
Mas acontece que há também autores xerox, que nos
- Pronomes relativos: A aluna que me mostrou a tarefa não
invadem com aqueles seus best-sellers...
veio hoje. / Não vou deixar de estudar os conteúdos que me
Será tudo isto uma causa ou um efeito?
falaram.
Tristes interrogações para se fazerem num mundo que já
foi civilizado.
- Pronomes indefinidos: Quem me disse isso? / Todos se
(Mário Quintana. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1. ed., comoveram durante o discurso de despedida.
2005.)
- Pronomes demonstrativos: Isso me deixa muito feliz! /
Claro que não me estou referindo a essa vulgar comunicação Aquilo me incentivou a mudar de atitude!
festiva e efervescente.
O vocábulo a deverá receber o sinal indicativo de crase se - Preposição seguida de gerúndio: Em se tratando de
o segmento grifado for substituído por: qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa
(A) leitura apressada e sem profundidade. escolar.
(B) cada um de nós neste formigueiro.
(C) exemplo de obras publicadas recentemente. - Conjunção subordinativa: Vamos estabelecer critérios,
(D) uma comunicação festiva e virtual. conforme lhe avisaram.
(E) respeito de autores reconhecidos pelo público.
Ênclise
05. O Instituto Nacional de Administração Prisional (INAP) A ênclise é empregada depois do verbo. A norma culta não
também desenvolve atividades lúdicas de apoio______ aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos. A
ressocialização do indivíduo preso, com o objetivo de prepará- ênclise vai acontecer quando:
lo para o retorno______ sociedade. Dessa forma, quando em
liberdade, ele estará capacitado______ ter uma profissão e uma - O verbo estiver no imperativo afirmativo: Amem-se uns
vida digna. aos outros. / Sigam-me e não terão derrotas.
(www.metropolitana.com.br. 2012)
- O verbo iniciar a oração: Diga-lhe que está tudo bem. /
Assinale a alternativa que preenche, correta e Chamaram-me para ser sócio.
respectivamente, as lacunas do texto, de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa. - O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da
(A) à … à … à preposição “a”: Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
(B) a … a … à / Passaram a cumprimentar-se mutuamente.
(C) a … à … à
(D) à … à ... a - O verbo estiver no gerúndio: Não quis saber o que
(E) a … à … a aconteceu, fazendo-se de despreocupada. Despediu-se,
beijando-me a face.
Gabarito
1.B / 2.A / 3.B / 4.A / 5.D - Houver vírgula ou pausa antes do verbo: Se passar no
vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante. / Se

16http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.php
http://www.brasilescola.com/gramatica/colocacao-pronominal.htm

Língua Portuguesa 71
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APOSTILAS OPÇÃO

não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.


6 Reescrita de frases e
Mesóclise
A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no
parágrafos do texto. 6.1
futuro do presente ou no futuro do pretérito: Significação das palavras. 6.2
A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã. (= ela se Substituição de palavras ou de
realizará).
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável. (= eu farei uma
trechos de texto. 6.3
proposta a você). Reorganização da estrutura de
orações e de períodos do
Questões
texto. 6.4 Reescrita de textos
01. Considerada a norma culta escrita, há correta de diferentes gêneros e níveis
substituição de estrutura nominal por pronome em: de formalidade.
(A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço-
lhes antecipadamente.
(B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do
REESCRITURA DE FRASES
verbo fabricar se extraiu-lhe.
(C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os.
Antes de discorrermos acerca de um assunto tão
(D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria
importante, convidamos você, caro (a) candidato (a), a se
de conhecê-las.
enlevar mediante as palavras do grandioso mestre de nossas
(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela.
letras, João Cabral de Melo Neto, que, por meio de uma
metalinguagem, cumpre bem seu trabalho de lidar com as
02. Caso fosse necessário substituir o termo destacado em
palavras e deixar claro para nós, leitores, quão grandioso e
“Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo
magnífico é o exercício da escrita. Voltemo-nos a elas,
com a norma-padrão, a nova redação deveria ser
portanto:
(A) Basta apresenta-lo.
(B) Basta apresentar-lhe.
Catar feijão
(C) Basta apresenta-lhe.
(D) Basta apresentá-la.
1.
(E) Basta apresentá-lo.
Catar feijão se limita com escrever:
joga-se os grãos na água do alguidar
03. Em qual período, o pronome átono que substitui o
e as palavras na folha de papel;
sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a
e depois, joga-se fora o que boiar.
norma-padrão?
Certo, toda palavra boiará no papel,
(A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho –
água congelada, por chumbo seu verbo:
conhecia-o
pois para catar esse feijão, soprar nele,
(B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça
e jogar fora o leve e oco, palha e eco.
Mauá – tinha encontrado-o.
(C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro
2.
no Museu – relatá-las-ão.
Ora, nesse catar feijão entra um risco:
(D) Quem explicou às crianças as histórias de seus
o de que entre os grãos pesados entre
antepassados? – explicou-lhes.
um grão qualquer, pedra ou indigesto,
(E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia
um grão imastigável, de quebrar dente.
de um museu virtual – Lhes vinham perguntando.
Certo não, quando ao catar palavras:
a pedra dá à frase seu grão mais vivo:
04. De acordo com a norma-padrão e as questões
obstrui a leitura fluviante, flutual,
gramaticais que envolvem o trecho “Frustrei-me por não ver o
açula a atenção, isca-a como o risco.
Escola”, é correto afirmar que
(A) “me” poderia ser deslocado para antes do verbo que Poema intitulado “Catar feijão”, parte constituinte do livro “Educação pela
acompanha. pedra”, publicado em 1965.
(B) “me” deveria obrigatoriamente ser deslocado para
antes do verbo que acompanha. A comparação ora estabelecida parece casar perfeitamente
(C) a ê nclise em “Frustrei‐me” é facultativa. diante daquele momento em que as ideias são elencadas. No
(D) a inclusã o do advé rbio Nã o, no inı́cio da oraçã o entanto, é preciso ser hábil para escolher palavra por palavra,
“Frustrei‐me”, tornaria a pró clise obrigató ria. de modo a fazer com que o discurso (as orações, os períodos,
(E) a ê nclise em “Frustrei‐me” é obrigató ria. os parágrafos) torne-se claro e preciso, atendendo às
expectativas de nosso interlocutor.
05. A substituição do elemento grifado pelo pronome Dessa forma, como aqueles grãos que boiam fora,
correspondente foi realizada de modo INCORRETO em: desnecessários por sinal, algumas palavras também parecem
(A) que permitiu à civilização = que lhe permitiu não se encaixar, pois por um motivo ou outro acabam
(B) envolveu diferentes fatores = envolveu-os escapando aos nossos olhos.
(C) para fazer a dragagem = para fazê-la O porquê de escaparem? É simples, haja vista que nesse
(D) que desviava a água = que lhe desviava momento essa habilidade antes mencionada entra em ação e,
(E) supriam a necessidade = supriam-na em meio a esse ínterim, conhecimentos de toda ordem
parecem se relacionar, sejam eles de ordem ortográfica,
Respostas semântica, sintática e, sobretudo, aqueles indispensáveis a
01.D/02.E/03.C/04.D/05.D todo bom redator: o conhecimento de mundo.
Dada essa manifestação, é impossível não abordar um
procedimento, tão útil quanto necessário: a reescrita textual.

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APOSTILAS OPÇÃO

Acredite que, por meio dele, você, enquanto emissor, Dicas Para Uma Boa Escrita
encontrará os grãos pesados entre um grão qualquer, pedra ou
indigesto, um grão imastigável, de quebrar dente. Vale dizer, Expressões Uso Recomendado
contudo, que essa reescrita não deve se dar somente no âmbito Condenáveis
de corrigir aqueles possíveis erros... digamos assim... A nível de / Ao nível Em nível, No nível
Face a / Frente a Ante, Diante, Em face de, Em vista de,
gramaticais. Importantes eles? Sim, sem dúvida alguma, mas
Perante
não são tudo. Cumpre afirmar que a reescrita deve ir além, haja Onde (Quando não Em que, Na qual, Nas quais, No qual,
vista que nos permite reconhecer aquelas “falhas” que exprime lugar) Nos quais
certamente seriam reconhecidas por outra pessoa, sobretudo Sob um ponto de vista De um ponto de vista
em se tratando do “teor”, da “essência” discursiva.
Sob um prisma Por (ou através de) um prisma
Tendo em vista que a coesão representa um dos principais Em função de Em virtude de, Por causa de, Em
aspectos na produção textual, muitas vezes, mediante a leitura consequência de, Por, Em razão de
daquilo que escrevemos, constatamos que os parágrafos não
se encontram assim tão harmoniosamente ligados como
deveriam. Às vezes, uma conjunção ali, um advérbio acolá e um
Expressões Não Recomendadas
pronome adiante não se encontram bem distribuídos. Outras
- a partir de (a não ser com valor temporal).
vezes, percebemos uma quebra de simetria (revelada pela falta
Opção: com base em, tomando-se por base, valendo-se
de paralelismo), em que uma ideia poderia ter sido expressa
de...
de outra forma.
Assim, de modo a constatar como esse aspecto assimétrico
- através de (para exprimir “meio” ou instrumento).
se manifesta na prática, analise o seguinte enunciado:
Opção: por, mediante, por meio de, por intermédio de,
segundo...
“A leitura é importante, necessária, útil e traz benefícios a
todo emissor que deseja aprimorar ainda mais a competência
- devido a.
discursiva.”
Opção: em razão de, em virtude de, graças a, por causa
de.
Inferimos que com o uso de “traz benefícios” houve uma
quebra de simetria dos adjetivos explicitados (importante,
- dito.
necessária, útil...). Não que isso seja considerado uma falha de
Opção: citado, mencionado.
grande extensão, mas a ideia ficaria mais clara se outro
adjetivo tivesse sido utilizado, justamente para acompanhar o
- enquanto.
raciocínio antes firmado, como por exemplo:
Opção: ao passo que.
“A leitura é importante, necessária, útil e benéfica a todo
- inclusive (a não ser quando significa incluindo-se).
emissor que deseja aprimorar ainda mais a competência
Opção: até, ainda, igualmente, mesmo, também.
discursiva.”
- no sentido de, com vistas a.
Outro aspecto, não menos importante, materializa-se pela
Opção: a fim de, para, com a finalidade de, tendo em
“abundância” de orações intercaladas, as quais corroboram
vista.
para a extensão da ideia, fazendo com que o interlocutor perca
o “fio da meada” e passe a não entender mais o que se afirmava
- pois (no início da oração).
no início da oração. Dessa forma, para que fique um pouco
Opção: já que, porque, uma vez que, visto que.
mais claro, analisemos o parágrafo que segue, revelando ser
um bom exemplo da ocorrência em questão:
- principalmente.
Opção: especialmente, sobretudo, em especial, em
“A leitura, esse importante instrumento – o qual o torna mais
particular.
culto, mais apto a expressar seus pensamentos –, pois amplia
significativamente seu vocabulário, contribui para o
Expressões Que Demandam Atenção
aperfeiçoamento da escrita.”
- acaso, caso – com se, use acaso; caso rejeita o se.
- aceitado, aceito – com ter e haver, aceitado; com ser e
Tudo aquilo que se afirma acerca da eficácia da leitura,
estar, aceito.
ainda que relevante, tornou extensa e cansativa a ideia
- acendido, aceso (formas similares) – idem.
abordada. Dessa forma, retificando a oração, poderíamos
- à custa de – e não às custas de.
obter como essencial somente estes dizeres, os quais seguem
- à medida que – à proporção que, ao mesmo tempo que,
expressos:
conforme.
- na medida em que – tendo em vista que, uma vez que.
“A leitura contribui para o aperfeiçoamento da escrita.”
- a meu ver – e não ao meu ver.
- a ponto de – e não ao ponto de.
Mediante os pressupostos aqui elencados, acreditamos ter
- a posteriori, a priori – não tem valor temporal.
contribuído de forma significativa para que você aprimore
- em termos de – modismo; evitar.
ainda mais suas habilidades no que tange à construção textual.
- enquanto que – o que é redundância.
E que, por meio da reescrita de suas ideias, possa ser hábil em
- entre um e outro – entre exige a conjunção e, e não a.
jogar fora o leve, o oco, assim mesmo como ressalta nosso
- implicar em – a regência é direta (sem em).
grande mestre, e reelabore seu discurso pautando-se na
- ir de encontro a – chocar-se com.
concretude das palavras, tornando-as claras, precisas,
- ir ao encontro de – concordar com.
objetivas.17
- se não, senão – quando se pode substituir por caso não,

17 http://portugues.uol.com.br/redacao/reescrita-textual.html

Língua Portuguesa 73
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APOSTILAS OPÇÃO

separado; quando não se pode, junto. Olhe, acho que ele não vai concordar com a decisão que você
- todo mundo – todos. tomou, quero dizer, os fatos levam você a isso, mas você sabe -
- todo o mundo – o mundo inteiro. todos sabem - ele pensa diferente. É bom a gente pensar como
- não pagamento = hífen somente quando o segundo termo vai fazer para, enfim, para ele entender a decisão”.
for substantivo. O ato de escrever é diferente do ato de falar. O texto escrito
- este e isto – referência próxima do falante (a lugar, a não deve apresentar marcas de oralidade.
tempo presente; a futuro próximo; ao anunciar e a que se está
tratando). - “Mal cheiro”, “mau-humorado”.
- esse e isso – referência longe do falante e perto do ouvinte Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom
(tempo futuro, desejo de distância; tempo passado próximo do cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau
presente, ou distante ao já mencionado e a ênfase). humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

Erros Comuns - “Fazem” cinco anos.


- Hoje ao receber alguns presentes no qual completo vinte Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos.
anos tenho muitas novidades para contar. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.
Uso inadequado do pronome relativo. Ele provoca falta de
coesão, pois não consegue perceber a que antecedente ele se - “Houveram” muitos acidentes.
refere, portanto nada conecta e produz relação absurda. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos
acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos
- Ainda brincava de boneca quando conheci Davi, piloto de iguais.
cart, moreno, 20 anos, com olhos cor de mel. “Tudo começou
naquele baile de quinze anos”, “... é aos dezoito anos que se - Para “mim” fazer.
começa a procurar o caminho do amanhã e encontrar as Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu
perspectivas que nos acompanham para sempre na estrada da fazer, para eu dizer, para eu trazer.
vida”.
Você pode ter conhecimento do vocabulário e das regras - Entre “eu” e você.
gramaticais e, assim, construir um texto sem erros. Entretanto, Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você.
se você reproduz sem nenhuma crítica ou reflexão expressões / Entre eles e ti.
gastas, vulgarizadas pelo uso contínuo. A boa qualidade do
texto fica comprometida. - “Há” dez anos “atrás”.
Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez
- Tema: Para você, as experiências genéticas de clonagem anos ou dez anos atrás.
põem em xeque todos os conceitos humanos sobre Deus e a
vida? “Bem a clonagem não é tudo, mas na vida tudo tem o seu - “Entrar dentro”.
valor e os homens a todo momento necessitam de descobrir Problema de redundância. O certo seria: entrar em.
todos os mistérios da vida que nos cercam a todo instante”. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de
É de extrema importância seguir o que foi proposto no ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis,
tema. Antes de começar o texto leia atentamente todos os viúva do falecido.
elementos que o examinador apresentou. Esquematize as
ideias e perceba se não há falta de correspondência entre o - Vai assistir “o” jogo hoje.
tema proposto e o texto criado. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à
missa, à sessão.
- “Uma biópsia do tumor retirado do fígado do meu primo Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou)
(...) mostrou que ele não era maligno”. à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos.
Esta frase está ambígua. Não se sabe se o pronome ele / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu
refere-se ao fígado ou ao primo. Para se evitar a ambiguidade, à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.
deve-se observar se a relação entre cada palavra do texto está
correta. - Preferia ir “do que” ficar.
Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É
- “Ele me tratava como uma criança, mas eu era apenas uma preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer
criança”. sem glória.
Problema com o uso do conectivo “mas”. O conectivo mas
indica uma circunstância de oposição, de ideia contrária a. - Não há regra sem “excessão”.
Portanto, a relação adversativa introduzida pelo “mas” no O certo é exceção.
fragmento acima produz uma ideia absurda. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma
correta: “paralizar” (paralisar), “beneficiente” (beneficente),
- “Entretanto, como já diziam os sábios: depois da “xuxu” (chuchu), “previlégio” (privilégio), “vultuoso”
tempestade sempre vem a bonança. Após longo suplício, meu (vultoso), “cincoenta” (cinquenta), “zuar” (zoar), “frustado”
coração apaziguava as tormentas e a sensatez me mostrava que (frustrado), “calcáreo” (calcário), “advinhar” (adivinhar),
só estaríamos separadas carnalmente”. “benvindo” (bem-vindo), “ascenção” (ascensão), “pixar”
Não utilize provérbios ou ditos populares. Eles (pichar), “impecilho” (empecilho), “envólucro” (invólucro).
empobrecem a redação e fazem parecer que o autor não tem
criatividade ao lançar mão de formas já gastas pelo uso - Comprei “ele” para você.
frequente. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto.
Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-
- “Todos os deputados são corruptos”. nos entrar, viu-a, mandou-me.
Evite pensamentos radicais. É recomendável não
generalizar e evitar, assim, posições extremistas. - “Aluga-se” casas.
O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-
- “Bem, acho que - você sabe - não é fácil dizer essas coisas. se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se

Língua Portuguesa 74
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APOSTILAS OPÇÃO

terrenos. / Procuram-se empregados. Era um dos que sempre vibravam com a vitória.

- Chegou “em” São Paulo. - “Cerca de 18” pessoas o saudaram. Cerca de indica
Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São arredondamento e não pode aparecer com números exatos:
Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo. Cerca de 20 pessoas o saudaram.

- Todos somos “cidadões”. - Tinha “chego” atrasado.


O plural de cidadão é cidadãos. Veja outros: caracteres (de “Chego” não existe. O certo: Tinha chegado atrasado.
caráter), juniores, seniores, escrivães, tabeliães, gângsteres.
- Queria namorar “com” o colega.
- A última “seção” de cinema. O com não existe: Queria namorar o colega.
Seção significa divisão, repartição, e sessão equivale a
tempo de uma reunião, função: Seção Eleitoral, Seção de - O processo deu entrada “junto ao” STF.
Esportes, seção de brinquedos; sessão de cinema, sessão de Processo dá entrada no STF
pancadas, sessão do Congresso.
- As pessoas “esperavam-o”.
- Vendeu “uma” grama de ouro. Quando o verbo termina em m, ão ou õe, os pronomes o, a,
Grama, peso, é palavra masculina: um grama de ouro, os e as tomam a forma no, na, nos e nas: As pessoas esperavam-
vitamina C de dois gramas. no. / Dão-nos, convidam-na, põe-nos, impõem-nos.

- “Porisso”. - Vocês “fariam-lhe” um favor?


Duas palavras, por isso, como de repente e a partir de. Não se usa pronome átono (me, te, se, lhe, nos, vos, lhes)
depois de futuro do presente, futuro do pretérito (antigo
- Não viu “qualquer” risco. condicional) ou particípio. Assim: Vocês lhe fariam (ou far-lhe-
Deve-se usar “nenhum”, e não “qualquer. iam) um favor? / Ele se imporá pelos conhecimentos (e nunca
Não viu nenhum risco. / Ninguém lhe fez nenhum reparo. “imporá-se”). / Os amigos nos darão (e não “darão-nos”) um
/ Nunca promoveu nenhuma confusão . presente. / Tendo-me formado (e nunca tendo “formado-me”).

- A feira “inicia” amanhã. - Chegou “a” duas horas e partirá daqui “há” cinco minutos.
Alguma coisa se inicia, se inaugura: A feira inicia-se Há indica passado e equivale a faz, enquanto a exprime
(inaugura-se) amanhã. distância ou tempo futuro (não pode ser substituído por faz):
Chegou há (faz) duas horas e partirá daqui a (tempo futuro)
- O peixe tem muito “espinho”. cinco minutos. / O atirador estava a (distância) pouco menos
Peixe tem espinha. de 12 metros. / Ele partiu há (faz) pouco menos de dez dias.
Veja outras confusões desse tipo: O “fuzil” (fusível)
queimou. / Casa “germinada” (geminada), “ciclo” (círculo) - Estávamos “em” quatro à mesa.
vicioso, “cabeçário” (cabeçalho). O “em” não existe: Estávamos quatro à mesa / .Éramos seis.
/ Ficamos cinco na sala .
- Não sabiam« aonde »ele estava.
O certo: Não sabiam onde ele estava. - Sentou “na” mesa para comer.
Aonde se usa com verbos de movimento, apenas: Não sei Sentar-se (ou sentar) em é sentar-se em cima de. Veja o
aonde ele quer chegar. / Aonde vamos? certo: Sentou-se à mesa para comer. / Sentou ao piano, à
máquina, ao computador.
- “Obrigado”, disse a moça.
Obrigado concorda com a pessoa: “Obrigada”, disse a moça. - Ficou contente “por causa que” ninguém se feriu.
/ Obrigado pela atenção. / Muito obrigados por tudo. A locução não existe. Use porque: Ficou contente porque
ninguém se feriu.
- Ela era “meia” louca.
Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio - O time empatou “em” 2 a 2.
amiga. A preposição é “por”: O time empatou por 2 a 2. Repare que
ele ganha por e perde por. Da mesma forma: empate por.
- “Fica” você comigo.
Fica é imperativo do pronome tu. Para a 3.ª pessoa, o certo - Não queria que “receiassem” a sua companhia.
é fique: Fique você comigo. / Venha pra Caixa você também. / O i não existe: Não queria que receassem a sua companhia.
Chegue aqui. Da mesma forma: passeemos, enfearam, ceaste, receeis (só
existe i quando o acento cai no e que precede a terminação ear:
- A questão não tem nada« haver »com você. receiem, passeias, enfeiam).
A questão, na verdade, não tem nada a ver ou nada que ver.
Da mesma forma: Tem tudo a ver com você. - Eles “tem” razão.
No plural, têm é com acento. Tem é a forma do singular. O
- Vou “emprestar” dele. mesmo ocorre com vem e vêm e põe e põem: Ele tem, eles têm;
Emprestar é ceder, e não tomar por empréstimo: Vou ele vem, eles vêm; ele põe, eles põem.
pegar o livro emprestado. Ou: Vou emprestar o livro (ceder) ao
meu irmão. - Acordos “políticos-partidários”. Nos adjetivos compostos,
Repare nesta concordância: Pediu emprestadas duas só o último elemento varia: acordos político-partidários.
malas. Outros exemplos: Bandeiras verde-amarelas, medidas
econômico-financeiras, partidos social-democratas.
- Ele foi um dos que “chegou” antes.
Um dos que faz a concordância no plural: Ele foi um dos - Andou por “todo” país.
que chegaram antes (dos que chegaram antes, ele foi um). / Todo o (ou a) é que significa inteiro: Andou por todo o país

Língua Portuguesa 75
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(pelo país inteiro). / Toda a tripulação (a tripulação inteira) foi etc.


demitida.
Sem o, todo quer dizer cada, qualquer: Todo homem (cada - Espero que “viagem” hoje.
homem) é mortal. / Toda nação (qualquer nação) tem Viagem, com g, é o substantivo: Minha viagem. A forma
inimigos. verbal é viajem (de viajar).
Evite também “comprimentar” alguém: de cumprimento
- “Todos” amigos o elogiavam. (saudação), só pode resultar cumprimentar. Comprimento é
No plural, todos exige os: Todos os amigos o elogiavam. / extensão. Igualmente: Comprido (extenso) e cumprido
Era difícil apontar todas as contradições do texto. (concretizado).

- Ela “mesmo” arrumou a sala. - O pai “sequer” foi avisado.


“Mesmo” é variável: Ela mesma (própria) arrumou a sala. Sequer deve ser usado com negativa: O pai nem sequer foi
/ As vítimas mesmas recorreram à polícia . avisado. / Partiu sem sequer nos avisar.

- Chamei-o e “o mesmo” não atendeu. - O fato passou “desapercebido”.


Não se pode empregar o mesmo no lugar de pronome ou Na verdade, o fato passou despercebido, não foi notado.
substantivo: Chamei-o e ele não atendeu. / Os funcionários Desapercebido significa desprevenido.
públicos reuniram-se hoje: amanhã o país conhecerá a decisão
dos servidores (e não “dos mesmos”). - “Haja visto” seu empenho...
A expressão é “haja vista” e não varia: Haja vista seu
- Vou sair “essa” noite. empenho. / Haja vista seus esforços. / Haja vista suas críticas.
É este que designa o tempo no qual se está o objeto
próximo: Esta noite, esta semana (a semana em que se está), - A moça “que ele gosta”.
este dia, este jornal (o jornal que estou lendo), este século (o Quem gosta, gosta de, o certo é: A moça de que ele gosta
século 20).
- É hora “dele” chegar.
- A temperatura chegou a 0 “graus”. Zero indica singular Não se deve fazer a contração da preposição com artigo ou
sempre: Zero grau, zero-quilômetro, zero hora. pronome, nos casos seguidos de infinitivo: É hora de ele
chegar. / Apesar de o amigo tê-lo convidado. / Depois de esses
- Comeu frango “ao invés de” peixe. fatos terem ocorrido.
Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de
peixe. - A festa começa às 8 “hrs.”.
Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de As abreviaturas do sistema métrico decimal não têm plural
entrar, saiu. nem ponto. Assim: 8 h, 2 km (e não “kms.”), 5 m, 10 kg.

- Se eu “ver” você por aí... - “Dado” os índices das pesquisas...


O certo é: Se eu vir, revir, previr. Da mesma forma: Se eu A concordância é normal: Dados os índices das pesquisas...
vier (de vir); se eu tiver (de ter); se ele puser (de pôr); se ele / Dado o resultado... / Dadas as suas ideias...
fizer (de fazer); se nós dissermos (de dizer).
- Ficou “sobre” a mira do assaltante.
- Evite que a bomba “expluda”. Explodir só tem as pessoas Sob é que significa debaixo de: Ficou sob a mira do
em que depois do “d” vêm “e” e “i”: Explode, explodiram, etc. assaltante. / Escondeu-se sob a cama.
Portanto, não escreva nem fale “exploda” ou “expluda”, Sobre equivale a em cima de ou a respeito de: Estava sobre
o telhado. / Falou sobre a inflação. E lembre-se: O animal ou o
- Disse o que “quiz”. piano têm cauda e o doce, calda. Da mesma forma, alguém traz
Não existe z, mas apenas s, nas pessoas de querer e pôr: alguma coisa e alguém vai para trás.
Quis, quisesse, quiseram, quiséssemos; pôs, pus, pusesse,
puseram, puséssemos. - “Ao meu ver”. Não existe artigo nessas expressões: A meu
ver, a seu ver, a nosso ver.
- O homem “possue” muitos bens.
O certo: O homem possui muitos bens. Verbos em uir só Mudança de Posição dos Vocábulos
têm a terminação ui: Inclui, atribui, polui. Verbos em uar é que A mudança de posição de certos vocábulos ou termos da
admitem ue: Continue, recue, atue, atenue. oração pode mudar o sentido da frase ou não.
Uma simples frase como esta:
- A tese “onde”.
Onde só pode ser usado para lugar: A casa onde ele mora. A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas
/ Veja o jardim onde as crianças brincam. Nos demais casos, vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
use em que: A tese em que ele defende essa ideia. / O livro em (Friedrich Nietzsche)
que... / A faixa em que ele canta... / Na entrevista em que ...
Pode ser invertida de diversas formas, sem alteração de
- Já “foi comunicado” da decisão. sentido.
Uma decisão é comunicada, mas ninguém “é comunicado” Veja algumas:
de alguma coisa. Assim: Já foi informado (cientificado, avisado)
da decisão. Outra forma errada: A diretoria “comunicou” os Divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas, como
empregados da decisão. Opções corretas: A diretoria se fosse a primeira vez, é a vantagem de ter péssima memória.
comunicou a decisão aos empregados. / A decisão foi A vantagem de ter péssima memória é divertir-se com as
comunicada aos empregados. mesmas coisas boas, como se fosse a primeira vez, muitas
vezes.
- A modelo “pousou” o dia todo.
Divertir-se com as mesmas coisas boas, muitas vezes, como
Modelo posa (de pose). Quem pousa é ave, avião, viajante,
se fosse a primeira vez, é a vantagem de ter péssima memória.

Língua Portuguesa 76
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APOSTILAS OPÇÃO

E por aí vai... 04. (SEFIN/RO - Contador - FGV/2018) Um dos


conselhos para uma boa escrita é que as frases de um texto
Em outras palavras, a inversão de termos dentro de uma
tenham a mesma organização sintática numa enumeração.
frase pode não alterar seu sentido. No entanto, não é sempre
No fragmento “Se hoje é possível existir redes sociais; se é
assim que ocorre, pois, às vezes, alguns vocábulos (adjetivos,
possível que pessoas se organizem em grupos...”, para que as
pronomes, advérbios, palavras denotativas etc.), quando
duas frases tenham a mesma organização, a mudança
deslocados, a alteração de sentido fica visível. Veja que o
adequada seria:
deslocamento, ou seja, a inversão dos termos pode gerar
alteração de sentido:
(A) a primeira frase deveria ser “Se é possível que existam
– João é um alto funcionário. redes sociais”.
– João é um funcionário alto. (B) a primeira frase deveria ser “Se é possível a existência
– Qualquer mulher merece respeito. de redes sociais”.
– Maria é uma mulher qualquer. (C) a segunda frase deveria ser “se é possível a organização
– Pedro já fez a prova. de pessoas em grupos”.
– Pedro fez a prova já. (D) a segunda frase deveria ser “se é possível que pessoas
– Até aquela aluna o elogiou. sejam organizadas em grupos”.
– Aquela aluna o elogiou até. (E) a segunda frase deveria ser “se é possível pessoas
Percebeu que houve flagrante mudança de sentido nestas organizando-se em grupos”.
duplas? Portanto, a inversão dos termos na frase pode ou não
alterar o sentido dela.18 Gabarito
Questões 01.E / 02.E / 03.D / 04.A

01. (TJ/AL - Analista Judiciário - FGV/2018) “Hoje, fala-


se muito sobre intolerância religiosa”; essa frase apresenta
reescritura inadequada em: 7 Correspondência oficial
(conforme Manual de Redação
(A) Fala-se muito, hoje, sobre intolerância religiosa; da Presidência da República).
(B) Sobre intolerância religiosa, hoje fala-se muito;
(C) Hoje muito é falado sobre intolerância religiosa; 7.1 Aspectos gerais da redação
(D) Muito é falado, hoje, sobre intolerância religiosa; oficial. 7.2 Finalidade dos
(E) Fala-se hoje muito sobre intolerância religiosa. expedientes oficiais. 7.3
02. (MPE/RJ - Técnico Administrativo - FUJB) “Nos Adequação da linguagem ao
últimos dez anos tivemos oito planos de estabilização”; essa tipo de documento. 7.4
frase do texto foi reescrita de diversos modos nas alternativas Adequação do formato do
a seguir. A alternativa em que a reescritura modificou o
sentido original da frase é: texto ao gênero.
(A) Tivemos, no último decênio, oito planos de
estabilização.
REDAÇÃO OFICIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
(B) Oito planos de estabilização foi o que tivemos nos
últimos dez anos.
(C) Tivemos oito planos de estabilização nos últimos dez
Caro candidato, o Manual de Redação da Presidência
anos.
possui 6 capítulos.
(D) Na última década tivemos oito planos de estabilização.
Em nossa apostila, abordaremos apenas os capítulos 1
(E) Os últimos oito planos de estabilização foram
e 2, já que os demais capítulos correspondem a conteúdos
realizados em dez anos.
gramaticais que já foram estudados em tópicos anteriores
da mesma.
03. (TRT 4ª Região - Analista Judiciário - FCC) A frase
correta é:
CAPÍTULO I
(A) Ele acabou sendo malquisto porque sistematicamente
obstrói as votações; se antevir o que lhe espera na próxima 19ASPECTOS GERAIS DA REDAÇÃO OFICIAL
sessão, certamente mudará de atitude.
(B) Ele diz que sua invejável capacidade de aurir forças
1. O que é Redação Oficial
quando tudo parece perdido se deve ao fato de ter provido de
família muito humilde.
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a
(C) Confirmo o que havia dito a semanas atrás: se me
maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e
aprazer tornar a vê-la depois de tanto tempo e dissabores, lá
comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do
estarei; senão, não contem comigo.
Poder Executivo.
(D) Sob o pretexto de pôr fim ao litígio, fizeram-nos entrar
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade,
em acordo; agora, ou o encerram eles, ou o fazemos nós,
uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão,
recorrendo à força da lei.
formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses
(E) A maneira porque se comporta não é a mais adequada,
atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37:
mas tudo isso são sinais da idade provecta: que lhe seja dado o
“A administração pública direta, indireta ou fundacional, de
direito e a alegria de conduzir-se à seu bel prazer.
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”.

18 PESTANA, Fernando. A gramática para concursos. Elsevier. 2011.


19 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm

Língua Portuguesa 77
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APOSTILAS OPÇÃO

Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo
fundamentais de toda administração pública, claro está que ou dos outros Poderes da União. Percebe-se, assim, que o
devem igualmente nortear a elaboração dos atos e tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que
comunicações oficiais. Não se concebe que um ato normativo constam das comunicações oficiais decorre:
de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que
dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do a) da ausência de impressões individuais de quem
sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente
são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome
um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim,
publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão. uma desejável padronização, que permite que comunicações
Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos elaboradas em diferentes setores da Administração guardem
normativos obedece a certa tradição. Há normas para sua entre si certa uniformidade;
elaboração que remontam ao período de nossa história
imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com
por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão,
aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos
desde a Independência. Essa prática foi mantida no período dois casos, temos um destinatário concebido de forma
republicano. Esses mesmos princípios (impessoalidade, homogênea e impessoal;
clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal)
aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o
permitir uma única interpretação e ser estritamente universo temático das comunicações oficiais se restringe a
impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de questões que dizem respeito ao interesse público, é natural
linguagem. Nesse quadro, fica claro também que as que não cabe qualquer tom particular ou pessoal. Desta forma,
comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como
sempre um único comunicador (o Serviço Público) e o as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de
receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário.
(no caso de expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou A redação oficial deve ser isenta da interferência da
o conjunto dos cidadãos ou instituições tratadas de forma individualidade que a elabora. A concisão, a clareza, a
homogênea (o público). objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar
os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja
Outros procedimentos rotineiros na redação de alcançada a necessária impessoalidade.
comunicações oficiais foram incorporados ao longo do tempo,
como as formas de tratamento e de cortesia, certos clichês de 1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais
redação, a estrutura dos expedientes, etc. Mencione-se, por
exemplo, a fixação dos fechos para comunicações oficiais, A necessidade de empregar determinado nível de
regulados pela Portaria no 1 do Ministro de Estado da Justiça, linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado,
de 8 de julho de 1937, que, após mais de meio século de do próprio caráter público desses atos e comunicações; de
vigência, foi revogado pelo Decreto que aprovou a primeira outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como
edição deste Manual. Acrescente-se, por fim, que a atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a
identificação que se buscou fazer das características conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos
específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for
entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os
existência – de uma forma específica de linguagem expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar
administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se com clareza e objetividade. As comunicações que partem dos
chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e
a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que
clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos.
construção de frases. A redação oficial não é, portanto, Não há dúvida que um texto marcado por expressões de
necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares
sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade e ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a
da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica,
jornalístico, da correspondência particular, etc. Apresentadas reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e
essas características fundamentais da redação oficial, pode eventualmente contar com outros elementos que
passemos à análise pormenorizada de cada uma delas. auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc.
Para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por
1.1. A Impessoalidade essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as
transformações, tem maior vocação para a permanência, e
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer vale-se apenas de si mesma para comunicar. A língua escrita,
pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o
uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo,
a) alguém que comunique, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que
b) algo a ser comunicado, e incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais;
c) alguém que receba essa comunicação. em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do
vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a
Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, finalidade com que a empregamos. O mesmo ocorre com os
Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de
sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem
comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão

Língua Portuguesa 78
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APOSTILAS OPÇÃO

culto é aquele em que: eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de


ideias. O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao
a) se observam as regras da gramática formal, e princípio de economia linguística, à mencionada fórmula de
b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos empregar o mínimo de palavras para informar o máximo.
usuários do idioma. É importante ressaltar que a
obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial Não se deve de forma alguma entendê-la como economia
decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens
morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se
vocabulares, das idiossincrasias linguísticas, permitindo, por exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias,
essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. Procure
os cidadãos. perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto
de alguma complexidade: ideias fundamentais e ideias
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido
simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também
pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão ideias secundárias que não acrescentam informação alguma ao
culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo,
contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da por isso, ser dispensadas.
língua literária. Pode-se concluir, então, que não existe
propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial,
uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-se
que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, definir como claro aquele texto que possibilita imediata
ou será obedecida certa tradição no emprego das formas compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se se atinja por si só: ela depende estritamente das demais
consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. características da redação oficial. Para ela concorrem:
O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois
terá sempre sua compreensão limitada. A linguagem técnica a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de
deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo interpretações que poderia decorrer de um tratamento
de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos personalista dado ao texto;
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de
área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de
familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los circulação restrita, como a gíria e o jargão;
em comunicações encaminhadas a outros órgãos da c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Outras imprescindível uniformidade dos textos;
questões sobre a linguagem, como o emprego de neologismo e d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos
estrangeirismo, são tratadas em detalhe em 9.3. Semântica. linguísticos que nada lhe acrescentam.

1.3. Formalidade e Padronização É pela correta observação dessas características que se


redige com clareza. Contribuirá ,ainda, a indispensável
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos
obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém
exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de principalmente da falta da releitura que torna possível sua
linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de correção. Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda,
tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que
correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O
para uma autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. domínio que adquirimos sobre certos assuntos em
Emprego dos Pronomes de Tratamento); mais do que isso, a decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz
formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem
enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os
termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à conceitos específicos que não possam ser dispensados. A
necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com
administração federal é una, é natural que as comunicações que são elaboradas certas comunicações quase sempre
que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de
padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não há
todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-
da apresentação dos textos. A clareza datilográfica, o uso de se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.
papéis uniformes para o texto definitivo e a correta
diagramação do texto são indispensáveis para a padronização. Por fim, como exemplo de texto obscuro, que deve ser
Consulte o Capítulo II, As Comunicações Oficiais, a respeito de evitado em todas as comunicações oficiais,
normas específicas para cada tipo de expediente.
Transcrevemos a seguir um pitoresco quadro, constante
1.4. Concisão e Clareza de obra de Adriano da Gama Kury, a partir do qual podem ser
feitas inúmeras frases, combinando-se as expressões das
A concisão é antes uma qualidade do que uma várias colunas em qualquer ordem, com uma característica
característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue comum: nenhuma delas tem sentido! O quadro tem aqui a
transmitir um máximo de informações com um mínimo de função de sublinhar a maneira de como não se deve escrever:
palavras. Para que se redija com essa qualidade ,é fundamental
que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual
se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de
pronto .É nessa releitura que muitas vezes se percebem

Língua Portuguesa 79
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APOSTILAS OPÇÃO

Como não se deve escrever:


Evidenciando e Em termos de A adoção de
explicitando eficácia e uma
COLUNA A COLUNA B COLUNA C COLUNA D eficiência, metodologia
diferenciada.
1. A Se Uma correta No interesse
necessidad caracteriza relação entre primário da Ativando e A cavaleiro da A redefinição de
e por estrutura e população, implementando, Situação uma nova figura
emergente superestrutur contingente, profissional.
a
Não omitindo ou Com as devidas e O co-
2. O Prefigura A superação Sem calando, mas antes imprescindíveis envolvimento
quadro de cada prejudicar o particularizando, enfatizações, ativo de
normativo obstáculo atual nível operadores e
e/ou das utentes.
resistência contribuições,
passiva Recuperando, ou Como sua Uma congruente
antes premissa flexibilidade das
3. O Reconduz a A pontual Com critérios revalorizando, indispensável e estruturas.
critério sínteses correspondên não condicionante,
metodológi cia entre dirigísticos,
co objetivos e
recursos CAPÍTULO II

4. O Incrementa O Para além das AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS


modelo de redirecionam contradições
desenvolvi ento das e dificuldades 2. Introdução
mento linhas de iniciais,
tendências em A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo,
ato seguir os preceitos explicitados no Capítulo I, Aspectos Gerais
da Redação Oficial. Além disso, há características específicas de
5. O novo Propicia O Numa visão cada tipo de expediente, que serão tratadas em detalhe neste
tema social incorporamen orgânica e capítulo. Antes de passarmos à sua análise, vejamos outros
to das funções não aspectos comuns a quase todas as modalidades de
ea totalizante, comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento,
descentralizaç a forma dos fechos e a identificação do signatário.
ão
decisional 2.1. Pronomes de Tratamento

6. O Propõe-se a O Mediante 2.1.1. Breve História dos Pronomes de Tratamento


método reconhecimen mecanismos
participati to da da O uso de pronomes e locuções pronominais de tratamento
vo demanda não participação, tem larga tradição na língua portuguesa. De acordo com Said
satisfeita Ali, após serem incorporados ao português os pronomes
latinos tu e vos, “como tratamento direto da pessoa ou pessoas
7. A Privilegia Uma coligação Segundo um a quem se dirigia a palavra”, passou-se a empregar, como
utilização orgânica módulo de expediente linguístico de distinção e de respeito, a segunda
potencial interdisciplina interdependê pessoa do plural no tratamento de pessoas de hierarquia
r para uma ncia superior. Prossegue o autor: “Outro modo de tratamento
práxis de horizontal, indireto consistiu em fingir que se dirigia a palavra a um
trabalho de atributo ou qualidade eminente da pessoa de categoria
grupo, superior, e não a ela própria. Assim aproximavam-se os
vassalos de seu rei com o tratamento de vossa mercê, vossa
senhoria (...); assim usou-se o tratamento ducal de vossa
COLUNA E COLUNA F COLUNA G excelência e adotou-se na hierarquia eclesiástica vossa
reverência, vossa paternidade, vossa eminência, vossa
Substanciando e Numa ótica A transparência santidade.” A partir do final do século XVI, esse modo de
vitalizando, preventiva e não de cada ato tratamento indireto já estava em voga também para os
mais curativa, decisional. ocupantes de certos cargos públicos. Vossa mercê evoluiu para
vosmecê, e depois para o coloquial você. E o pronome vós, com
Não assumindo No contexto de Um o tempo, caiu em desuso. É dessa tradição que provém o atual
nunca como um sistema indispensável emprego de pronomes de tratamento indireto como forma de
implícito, integrado, salto de dirigirmo-nos às autoridades civis, militares e eclesiásticas.
qualidade.
2.1.2. Concordância com os Pronomes de Tratamento
Potenciando e Na medida em O planamento
incrementando, que isso seja de Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa
factível, discrepâncias e indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à
discrasias concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se
existentes. refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se
fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância

Língua Portuguesa 80
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APOSTILAS OPÇÃO

para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o A Sua Excelência o Senhor
substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: Senador Fulano de Tal
“Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência Senado Federal
conhece o assunto”. Da mesma forma, os pronomes 70.165-900 – Brasília. DF
possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre
os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” A Sua Excelência o Senhor
(e não “Vossa... vosso...”). Já quanto aos adjetivos referidos a Fulano de Tal
esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o Juiz de Direito da 10a Vara Cível
sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que Rua ABC, no 123
compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o 01.010-000 – São Paulo. SP
correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria
deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está Em comunicações oficiais, está abolido o uso do
atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”. tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista
anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe
2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida
evocação.
Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e
obedece a secular tradição. São de uso consagrado: para particulares. O vocativo adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades: (...)
No envelope, deve constar do endereçamento:
a) do Poder Executivo; Ao Senhor
Presidente da República; Fulano de Tal
Vice-Presidente da República; Rua ABC, nº 123
Ministros de Estado; 70.123 – Curitiba. PR
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito
Federal; Como se depreende do exemplo acima fica dispensado o
Oficiais-Generais das Forças Armadas; emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades que
Embaixadores; recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É
Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.
de cargos de natureza especial; Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim
Secretários de Estado dos Governos Estaduais; título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como
Prefeitos Municipais. regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a
pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso
b) do Poder Legislativo: universitário de doutorado. É costume designar por doutor os
Deputados Federais e Senadores; bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em
Ministro do Tribunal de Contas da União; Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a
Deputados Estaduais e Distritais; desejada formalidade às comunicações. Mencionemos, ainda, a
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição,
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais. em comunicações dirigidas a reitores de universidade.
Corresponde-lhe o vocativo:
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores; Magnífico Reitor,
Membros de Tribunais; (...)
Juízes;
Auditores da Justiça Militar. Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com
a hierarquia eclesiástica, são:
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas
aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O
respectivo: vocativo correspondente é:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Santíssimo Padre,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, (...)
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal
Federal. Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em
comunicações aos Cardeais. Corresponde-lhe o vocativo:
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Senhor, seguido do cargo respectivo: Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,
Senhor Senador, (...)
Senhor Juiz,
Senhor Ministro, Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações
Senhor Governador, dirigidas a Arcebispos e Bispos ;Vossa Reverendíssima ou Vossa
Senhoria Reverendíssima para Monsenhores, Cônegos e
No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para
às autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte sacerdotes, clérigos e demais religiosos.
forma:
A Sua Excelência o Senhor 2.2. Fechos para Comunicações
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça O fecho das comunicações oficiais possui, além da
70.064-900 – Brasília. DF finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o
destinatário. Os modelos para fecho que vinham sendo

Língua Portuguesa 81
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utilizados foram regulados pela Portaria nº1 do Ministério da abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a
Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de comunicação. Evite o uso das formas: “Tenho a honra de”,
simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o “Tenho o prazer de”, “Cumpre-me informar que”, empregue a
emprego de somente dois fechos diferentes para todas as forma direta;
modalidades de comunicação oficial: – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem
República: ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior
Respeitosamente, clareza à exposição;
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente
inferior: reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.
Atenciosamente, Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos
casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas subtítulos.
a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição Já quando se tratar de mero encaminhamento de
próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do documentos a estrutura é a seguinte:
Ministério das Relações Exteriores. – introdução: deve iniciar com referência ao expediente
que solicitou o encaminhamento. Se a remessa do documento
2.3. Identificação do Signatário não tiver sido solicitada, deve iniciar com a informação do
motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da os dados completos do documento encaminhado (tipo, data,
República, todas as demais comunicações oficiais devem origem ou signatário, e assunto de que trata), e a razão pela
trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo qual está sendo encaminhado, segundo a seguinte fórmula:
do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a “Em resposta ao Aviso nº 12, de 1º de fevereiro de 1991,
seguinte: encaminho, anexa, cópia do Ofício nº 34, de 3 de abril de 1990,
do Departamento Geral de Administração, que trata da
(espaço para assinatura) requisição do servidor Fulano de Tal.” Ou “Encaminho, para
NOME exame e pronunciamento, a anexa cópia do telegrama no 12, de
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República 1o de fevereiro de 1991, do Presidente da Confederação
(espaço para assinatura) Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernização
NOME de técnicas agrícolas na região Nordeste.”
Ministro de Estado da Justiça – desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar
fazer algum comentário a respeito do documento que
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a encaminha, poderá acrescentar parágrafos de
assinatura em página isolada do expediente. Transfira para desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de
essa página ao menos a última frase anterior ao fecho. desenvolvimento em aviso ou ofício de mero
encaminhamento.
3. O Padrão Ofício f) fecho (v. 2.2. Fechos para Comunicações);
g) assinatura do autor da comunicação; e
Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela h) identificação do signatário (v. 2.3. Identificação do
finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Signatário).
Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação
única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As 3.2. Forma de diagramação
peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora
busquemos as suas semelhanças. Os documentos do Padrão Ofício5 devem obedecer à
seguinte forma de apresentação:
3.1. Partes do documento no Padrão Ofício a) deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de
corpo 12 no texto em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de
O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes rodapé;
partes: b) para símbolos não existentes na fonte Times New Roman
a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do poder-se-á utilizar as fontes Symbol e Wingdings;
órgão que o expede: c) é obrigatória constar a partir da segunda página o
Exemplos: número da página;
Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002- d) os ofícios, memorandos e anexos destes poderão ser
MME impressos em ambas as faces do papel. Neste caso, as margens
b) local e data em que foi assinado, por extenso, com esquerda e direta terão as distâncias invertidas nas páginas
alinhamento à direita: pares (“margem espelho”);
Exemplo: e) o início de cada parágrafo do texto deve ter 2,5 cm de
Brasília, 15 de março de 1991. distância da margem esquerda;
c) assunto: resumo do teor do documento f) o campo destinado à margem lateral esquerda terá, no
Exemplos: mínimo, 3,0 cm de largura;
Assunto: Produtividade do órgão em 2002. g) o campo destinado à margem lateral direita terá 1,5 cm;
Assunto: Necessidade de aquisição de novos 5 O constante neste item aplica-se também à exposição de
computadores. motivos e à mensagem (v. 4. Exposição de Motivos e 5.
d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é Mensagem).
dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído h) deve ser utilizado espaçamento simples entre as linhas
também o endereço. e de 6 pontos após cada parágrafo, ou, se o editor de texto
e) texto: nos casos em que não for de mero utilizado não comportar tal recurso, de uma linha em branco;
encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a i) não deve haver abuso no uso de negrito, itálico,
seguinte estrutura: sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo,
– introdução, que se confunde com o parágrafo de bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a

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elegância e a sobriedade do documento; Quanto a sua forma, o memorando segue o modelo do


j) a impressão dos textos deve ser feita na cor preta em padrão ofício, com a diferença de que o seu destinatário deve
papel branco. A impressão colorida deve ser usada apenas ser mencionado pelo cargo que ocupa.
para gráficos e ilustrações; Exemplos:
l) todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração Ao Sr.
ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 Subchefe para Assuntos Jurídicos
cm;
m) deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de 4. Exposição de Motivos
arquivo Rich Text nos documentos de texto;
n) dentro do possível, todos os documentos elaborados 4.1. Definição e Finalidade
devem ter o arquivo de texto preservado para consulta
posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos; Exposição de motivos é o expediente dirigido ao
o) para facilitar a localização, os nomes dos arquivos Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:
devem ser formados da seguinte maneira: tipo do documento + a) informá-lo de determinado assunto;
número do documento + palavras-chaves do conteúdo Ex.: “Of. b) propor alguma medida; ou
123 - relatório produtividade ano 2002” c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente
3.3. Aviso e Ofício da República por um Ministro de Estado.
Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um
3.3.1. Definição e Finalidade Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por
todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada
Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial de interministerial.
praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o
aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para 4.2. Forma e Estrutura
autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é
expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação
finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da do padrão ofício (v. 3. O Padrão Ofício). O anexo que
Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também acompanha a exposição de motivos que proponha alguma
com particulares. medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o
modelo descrito adiante. A exposição de motivos, de acordo
3.3.2. Forma e Estrutura com sua finalidade, apresenta duas formas básicas de
estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente
Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do informativo e outra para a que proponha alguma medida ou
padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o submeta projeto de ato normativo.
destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de No primeiro caso, o da exposição de motivos que
vírgula. simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do
Exemplos: Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes
Excelentíssimo Senhor Presidente da República referido para o padrão ofício.
Senhora Ministra Já a exposição de motivos que submeta à consideração do
Senhor Chefe de Gabinete Presidente da República a sugestão de alguma medida a ser
Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo –
seguintes informações do remetente: embora sigam também a estrutura do padrão ofício –, além de
– nome do órgão ou setor; outros comentários julgados pertinentes por seu autor, devem,
– endereço postal; obrigatoriamente, apontar:
– telefone e endereço de correio eletrônico. a) na introdução: o problema que está a reclamar a adoção
3.4. Memorando da medida ou do ato normativo proposto;
b) no desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida ou
3.4.1. Definição e Finalidade aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e
eventuais alternativas existentes para equacioná-lo;
O memorando é a modalidade de comunicação entre c) na conclusão, novamente, qual medida deve ser tomada,
unidades administrativas de um mesmo órgão ,que podem ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. problema.
Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação Deve, ainda, trazer apenso o formulário de anexo à
eminentemente interna. exposição de motivos, devidamente preenchido, de acordo
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser com o seguinte modelo previsto no Anexo II do Decreto no
empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes, etc. 4.176, de 28 de março de 2002.
a serem adotados por determinado setor do serviço público. Anexo à Exposição de Motivos do (indicar nome do
Sua característica principal é a agilidade. Ministério ou órgão equivalente) nº de 200.
A tramitação do memorando em qualquer órgão o deve 1. Síntese do problema ou da situação que reclama
pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos providências
burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número 2. Soluções e providências contidas no ato normativo ou na
de comunicações, os despachos ao memorando devem ser medida proposta
dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em
folha de continuação. 3. Alternativas existentes às medidas propostas
Esse procedimento permite formar uma espécie de Mencionar:
processo simplificado, assegurando maior transparência à - se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;
tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento - se há projetos sobre a matéria no Legislativo;
da matéria tratada no memorando. - outras possibilidades de resolução do problema.

3.4.2. Forma e Estrutura 4. Custos

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Mencionar: padrão culto de linguagem) deve ser redobrada. A exposição


- se a despesa decorrente da medida está prevista na lei de motivos é a principal modalidade de comunicação dirigida
orçamentária anual; se não, quais as alternativas para custeá- ao Presidente da República pelos Ministros. Além disso, pode,
la; em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional
- se é o caso de solicitar-se abertura de crédito ou ao Poder Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial
extraordinário, especial ou suplementar; da União, no todo ou em parte.
- valor a ser despendido em moeda corrente;
5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido 5. Mensagem
somente se o ato proposto for medida provisória ou projeto de
lei que deva tramitar em regime de urgência) 5.1. Definição e Finalidade
Mencionar:
- se o problema configura calamidade pública; É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos
- por que é indispensável a vigência imediata; Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo
- se se trata de problema cuja causa ou agravamento não Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar
tenham sido previstos; sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo
- se se trata de desenvolvimento extraordinário de situação por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao
já prevista. Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de
suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer
6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes
medida proposta possa vir a tê-lo) públicos e da Nação. Minuta de mensagem pode ser
encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a
7. Alterações propostas cujas assessorias caberá a redação final. As mensagens mais
usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as
Texto atual Texto proposto seguintes finalidades:
8. Síntese do parecer do órgão jurídico a) encaminhamento de projeto de lei ordinária,
·Com base em avaliação do ato normativo ou da medida complementar ou financeira. Os projetos de lei ordinária ou
proposta à luz das questões levantadas no item 10.4.3. complementar são enviados em regime normal (Constituição,
A falta ou insuficiência das informações prestadas pode art. 61) ou de urgência (Constituição, art. 64, §§ 1o a 4o). Cabe
acarretar, a critério da Subchefia para Assuntos Jurídicos da lembrar que o projeto pode ser encaminhado sob o regime
Casa Civil, a devolução do projeto de ato normativo para que normal e mais tarde ser objeto de nova mensagem, com
se complete o exame ou se reformule a proposta. O solicitação de urgência. Em ambos os casos, a mensagem se
preenchimento obrigatório do anexo para as exposições de dirige aos Membros do Congresso Nacional, mas é
motivos que proponham a adoção de alguma medida ou a encaminhada com aviso do Chefe da Casa Civil da Presidência
edição de ato normativo tem como finalidade: da República ao Primeiro Secretário da Câmara dos
a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se Deputados, para que tenha início sua tramitação (Constituição,
busca resolver; art. 64, caput). Quanto aos projetos de lei financeira (que
b) ensejar mais profunda avaliação das diversas causas do compreendem plano plurianual, diretrizes orçamentárias,
problema e dos efeitos que pode ter a adoção da medida ou a orçamentos anuais e créditos adicionais), as mensagens de
edição do ato, em consonância com as questões que devem ser encaminhamento dirigem-se aos Membros do Congresso
analisadas na elaboração de proposições normativas no âmbito Nacional, e os respectivos avisos são endereçados ao Primeiro
do Poder Executivo (v. 10.4.3.). Secretário do Senado Federal. A razão é que o art. 166 da
c) conferir perfeita transparência aos atos propostos. Constituição impõe a deliberação congressual sobre as leis
financeiras em sessão conjunta, mais precisamente, “na forma
Dessa forma, ao atender às questões que devem ser do regimento comum”. E à frente da Mesa do Congresso
analisadas na elaboração de atos normativos no âmbito do Nacional está o Presidente do Senado Federal (Constituição,
Poder Executivo, o texto da exposição de motivos e seu anexo art. 57, § 5o), que comanda as sessões conjuntas. As
complementam-se e formam um todo coeso: no anexo, mensagens aqui tratadas coroam o processo desenvolvido no
encontramos uma avaliação profunda e direta de toda a âmbito do Poder Executivo, que abrange minucioso exame
situação que está a reclamar a adoção de certa providência ou técnico, jurídico e econômico-financeiro das matérias objeto
a edição de um ato normativo; o problema a ser enfrentado e das proposições por elas encaminhadas. Tais exames
suas causas; a solução que se propõe, seus efeitos e seus materializam-se em pareceres dos diversos órgãos
custos; e as alternativas existentes. O texto da exposição de interessados no assunto das proposições, entre eles o da
motivos fica, assim, reservado à demonstração da necessidade Advocacia-Geral da União. Mas, na origem das propostas, as
da providência proposta: por que deve ser adotada e como análises necessárias constam da exposição de motivos do
resolverá o problema. Nos casos em que o ato proposto for órgão onde se geraram (v. 3.1. Exposição de Motivos) –
questão de pessoal (nomeação, promoção, ascensão, exposição que acompanhará, por cópia, a mensagem de
transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, encaminhamento ao Congresso.
reintegração, recondução, remoção, exoneração, demissão,
dispensa, disponibilidade, aposentadoria), não é necessário o b) encaminhamento de medida provisória.
encaminhamento do formulário de anexo à exposição de Para dar cumprimento ao disposto no art. 62 da
motivos. Constituição, o Presidente da República encaminha mensagem
Ressalte-se que: ao Congresso, dirigida a seus membros, com aviso para o
– a síntese do parecer do órgão de assessoramento jurídico Primeiro Secretário do Senado Federal, juntando cópia da
não dispensa o encaminhamento do parecer completo; medida provisória, autenticada pela Coordenação de
– o tamanho dos campos do anexo à exposição de motivos Documentação da Presidência da República.
pode ser alterado de acordo com a maior ou menor extensão c) indicação de autoridades.
dos comentários a serem ali incluídos. As mensagens que submetem ao Senado Federal a
Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que indicação de pessoas para ocuparem determinados cargos
a atenção aos requisitos básicos da redação oficial (clareza, (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU,
concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e uso do Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da

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APOSTILAS OPÇÃO

República, Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista – pedido de autorização para exonerar o Procurador-Geral
que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atribui àquela da República (art. 52, XI, e 128, § 2o);
Casa do Congresso Nacional competência privativa para – pedido de autorização para declarar guerra e decretar
aprovar a indicação. O curriculum vitae do indicado, mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);
devidamente assinado, acompanha a mensagem. d) pedido de – pedido de autorização ou referendo para celebrar a paz
autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da (Constituição, art. 84, XX);
República se ausentarem do País por mais de 15 dias. Trata-se – justificativa para decretação do estado de defesa ou de
de exigência constitucional (Constituição, art. 49, III, e 83), e a sua prorrogação (Constituição, art. 136, § 4o);
autorização é da competência privativa do Congresso – pedido de autorização para decretar o estado de sítio
Nacional. O Presidente da República, tradicionalmente, por (Constituição, art. 137);
cortesia, quando a ausência é por prazo inferior a 15 dias, faz – relato das medidas praticadas na vigência do estado de
uma comunicação a cada Casa do Congresso, enviando-lhes sítio ou de defesa (Constituição, art. 141, parágrafo único;)
mensagens idênticas. – proposta de modificação de projetos de leis financeiras
e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de (Constituição, art. 166, § 5o);
concessão de emissoras de rádio e TV. A obrigação de – pedido de autorização para utilizar recursos que ficarem
submeter tais atos à apreciação do Congresso Nacional consta sem despesas correspondentes, em decorrência de veto,
no inciso XII do artigo 49 da Constituição. Somente produzirão emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual
efeitos legais a outorga ou renovação da concessão após (Constituição, art. 166, § 8o);
deliberação do Congresso Nacional (Constituição, art. 223, § – pedido de autorização para alienar ou conceder terras
3o). Descabe pedir na mensagem a urgência prevista no art. 64 públicas com área superior a 2.500 ha (Constituição, art. 188,
da Constituição, porquanto o § 1o do art. 223 já define o prazo § 1o); etc.
da tramitação. Além do ato de outorga ou renovação,
acompanha a mensagem o correspondente processo 5.2. Forma e Estrutura
administrativo.
f) encaminhamento das contas referentes ao exercício As mensagens contêm:
anterior. O Presidente da República tem o prazo de sessenta a) a indicação do tipo de expediente e de seu número,
dias após a abertura da sessão legislativa para enviar ao horizontalmente, no início da margem esquerda:
Congresso Nacional as contas referentes ao exercício anterior Mensagem no
(Constituição, art. 84, XXIV), para exame e parecer da b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o
Comissão Mista permanente (Constituição, art. 166, § 1o), sob cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem
pena de a Câmara dos Deputados realizar a tomada de contas esquerda; Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado
(Constituição, art. 51, II), em procedimento disciplinado no art. Federal,
215 do seu Regimento Interno. c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
g) mensagem de abertura da sessão legislativa. d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e
Ela deve conter o plano de governo, exposição sobre a horizontalmente fazendo coincidir seu final com a margem
situação do País e solicitação de providências que julgar direita.
necessárias (Constituição, art. 84, XI). O portador da A mensagem, como os demais atos assinados pelo
mensagem é o Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Presidente da República, não traz identificação de seu
Esta mensagem difere das demais porque vai encadernada e é signatário.
distribuída a todos os Congressistas em forma de livro.
h) comunicação de sanção (com restituição de autógrafos). 6. Telegrama
Esta mensagem é dirigida aos Membros do Congresso
Nacional, encaminhada por Aviso ao Primeiro Secretário da 6.1. Definição e Finalidade
Casa onde se originaram os autógrafos. Nela se informa o
número que tomou a lei e se restituem dois exemplares dos Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os
três autógrafos recebidos, nos quais o Presidente da República procedimentos burocráticos, passa a receber o título de
terá aposto o despacho de sanção. telegrama toda comunicação oficial expedida por meio de
i) comunicação de veto. telegrafia, telex, etc. Por tratar-se de forma de comunicação
Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Constituição, dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada,
art. 66, § 1o), a mensagem informa sobre a decisão de vetar, se deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas
o veto é parcial, quais as disposições vetadas, e as razões do situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou
veto. Seu texto vai publicado na íntegra no Diário Oficial da fax e que a urgência justifique sua utilização e, também em
União (v. 4.2. Forma e Estrutura), ao contrário das demais razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve
mensagens, cuja publicação se restringe à notícia do seu envio pautar-se pela concisão (v. 1.4. Concisão e Clareza).
ao Poder Legislativo. (v. 19.6.Veto)
j) outras mensagens. 6.2. Forma e Estrutura
Também são remetidas ao Legislativo com regular
frequência mensagens com: Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a
– encaminhamento de atos internacionais que acarretam estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos
encargos ou compromissos gravosos (Constituição, art. 49, I); Correios e em seu sítio na Internet.
– pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às
operações e prestações interestaduais e de exportação 7. Fax
(Constituição, art. 155, § 2o, IV);
– proposta de fixação de limites globais para o montante da 7.1. Definição e Finalidade
dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI);
– pedido de autorização para operações financeiras O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma
externas (Constituição, art. 52, V); e outros. forma de comunicação que está sendo menos usada devido ao
Entre as mensagens menos comuns estão as de: desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão
– convocação extraordinária do Congresso Nacional de mensagens urgentes e para o envio antecipado de
(Constituição, art. 57, § 6o); documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não

Língua Portuguesa 85
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APOSTILAS OPÇÃO

há condições de envio do documento por meio eletrônico. redistribuição de pessoal especializado em serviços gerais
Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela para os departamentos que foram recentemente criados.
via e na forma de praxe. Se necessário o arquivamento, deve- (C) Estou encaminhando a presença de V. Sª. este jovem,
se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo muito inteligente e esperto, que lhe vai resolver os problemas
papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente. do sistema de informatização de seu gabinete.
(D) Quando se procurou resolver os problemas de pessoal
7.2. Forma e Estrutura aqui neste departamento, faltaram um número grande de
servidores para os andamentos do serviço.
Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a (E) Do nosso ponto de vista pessoal, fica difícil vos
estrutura que lhes são inerentes. É conveniente o envio, informar de quais providências vão ser tomadas para resolver
juntamente com o documento principal, de folha de rosto, i. é., essa confusão que foi criado pelos manifestantes.
de pequeno formulário com os dados de identificação da
mensagem a ser enviada. 03. A frase cuja redação está inteiramente correta e
apropriada para uma correspondência oficial é:
8. Correio Eletrônico (A) É com muito prazer que encaminho à V. Exª .Os
convites para a reunião de gala deste Conselho, em que se fará
8.1 Definição e finalidade homenagens a todos os ilustres membros dessa diretoria,
importantíssima na execução dos nossos serviços.
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e (B) Por determinação hoje de nosso Excelentíssimo Chefe
celeridade, transformou-se na principal forma de do Setor, nos dirigimos a todos os de vosso gabinete, para
comunicação para transmissão de documentos. informar de que as medidas de austeridade recomendadas por
V. Sa. já está sendo tomadas, para evitar-se os atrasos dos
8.2. Forma e Estrutura prazos.
(C) Estamos encaminhando a V. Sa. os resultados a que
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é chegaram nossos analistas sobre as condições de
sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida funcionamento deste setor, bem como as providências a serem
para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de tomadas para a consecução dos serviços e o cumprimento dos
linguagem incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A prazos estipulados.
Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais). O campo assunto (D) As ordens expressas a todos os funcionários é de que
do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser se possa estar tomando as medidas mais do que importantes
preenchido de modo a facilitar a organização documental para tornar nosso departamento mais eficiente, na agilização
tanto do destinatário quanto do remetente. Para os arquivos dos trâmites legais dos documentos que passam por aqui.
anexados à mensagem deve ser utilizado, preferencialmente, o (E) Peço com todo o respeito a V. Exª,. que tomeis
formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo providências cabíveis para vir novos funcionários para esse
deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo .Sempre nosso setor, que se encontra em condições difíceis de agilizar
que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de todos os documentos que precisamos enviar.
leitura. Caso não seja disponível, deve constar na mensagem o
pedido de confirmação de recebimento. 04. A respeito dos padrões de redação de um ofício, é
INCORRETO afirmar que:
8.3 Valor documental (A) Deve conter o número do expediente, seguido da sigla
do órgão que o expede.
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem (B) Deve conter, no início, com alinhamento à direita, o
de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que local de onde é expedido e a data em que foi assinado.
possa ser aceito como documento original, é necessário existir (C) Deverá constar, resumidamente, o teor do assunto do
certificação digital que ateste a identidade do remetente, na documento.
forma estabelecida em lei. (D) O texto deve ser redigido em linguagem clara e direta,
respeitando-se a formalidade que deve haver nos expedientes
Questões oficiais.
(E) O fecho deverá caracterizar-se pela polidez, como por
01. Analise: exemplo: Agradeço a V. Sª. a atenção dispensada.
1. Atendendo à solicitação contida no expediente acima
referido, vimos encaminhar a V. Sª. as informações referentes ao 05. Haveria coerência com as ideias do texto e respeitaria
andamento dos serviços sob responsabilidade deste setor. as normas de redação de documentos oficiais se o texto
2. Esclarecemos que estão sendo tomadas todas as medidas apresentado fosse incluído como parágrafo inicial em um
necessárias para o cumprimento dos prazos estipulados e o ofício complementado pelo parágrafo final e os fechos
atingimento das metas estabelecidas. apresentados a seguir.

A redação do documento acima indica tratar-se Solicita-se, portanto, a divulgação desses dados junto aos
(A) do encaminhamento de uma ata. órgãos competentes.
(B) do início de um requerimento.
(C) de trecho do corpo de um ofício. Atenciosamente,
(D) da introdução de um relatório.
(E) do fecho de um memorando. Pedro Santos
Pedro Santos
02. A redação inteiramente apropriada e correta de um Secretário do Conselho
documento oficial é:
(A) Estamos encaminhando à Vossa Senhoria algumas Gabarito
reivindicações, e esperamos poder estar sendo recebidos em 01.C / 02.B / 03.C / 04.E / 05.C (correta)
vosso gabinete para discutir nossos problemas salariais.
(B) O texto ora aprovado em sessão extraordinária prevê a

Língua Portuguesa 86
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CONHECIMENTOS SOBRE O
DISTRITO FEDERAL

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APOSTILAS OPÇÃO

concentração da população em grandes aglomerados urbanos,


que, com o passar do tempo, adquiriram porte metropolitano.
A gestão metropolitana no Brasil foi assunto tratado no
texto da Constituição Federal de 1988. A responsabilidade
principal por esta matéria é dos estados federados, conforme
o artigo 25, parágrafo 3°: “Os Estados poderão, mediante lei
complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações
Realidade étnica, social, urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de
histórica, geográfica, cultural, municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse
política e econômica do Distrito comum.”
Federal e da Região Integrada Sabe-se, porém, que algumas aglomerações urbanas
de Desenvolvimento do Distrito ultrapassam os limites de unidades federativas diferentes. A
Federal e Entorno (RIDE), fim de solucionar tal questão, o próprio texto constitucional
assevera, em seu artigo 21, inciso IX, ser atribuição da União
instituída pela Lei “elaborar e executar planos nacionais e regionais de
Complementar nº 94/1998 e ordenação do território e de desenvolvimento econômico e
suas alterações social”. Já em seu artigo 43, temos: “Para efeitos
administrativos, a União poderá articular sua ação em um
mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu
desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais”. O
*Candidato(a). Apesar de novos municípios terem sido
mesmo artigo aponta que o instrumento legal para tais
inclusos na Ride-DF a partir de junho de 2018, todos os
políticas serão leis complementares.
dados relativos ao censo e população da região retirados
A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
de sites oficiais não foram atualizados. Apesar das datas,
Federal e Entorno (RIDE/DF) é uma região integrada de
os dados trazidos aqui são os que o governo apresenta
desenvolvimento econômico, criada pela Lei Complementar
como oficiais hoje.
n.º 94, de 19 de fevereiro de 1998, e regulamentada
pelo Decreto n.º 7.469, de 04 de maio de 2011, para efeitos de
O que são RIDEs?
articulação da ação administrativa da União, dos Estados de
Goiás, Minas Gerais e do Distrito Federal.
Segundo os termos da Lei Federal, o Brasil atualmente
Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos
possui três RIDEs, cada uma criada por Lei complementar
comuns ao Distrito Federal, Estados de Goiás, Minas Gerais e
específica e regulamentada por decretos distintos. Elas estão
aos Municípios que a integram, relacionados com as seguintes
situadas nas regiões conurbadas do Distrito Federal e entorno
áreas:
(Lei 94/98), Grande Teresina (Lei 112/01) e em
Petrolina/Juazeiro (Lei 113/01) 1.
- infraestrutura;
O grande desafio dessas regiões é buscar ações de
- geração de empregos e capacitação profissional;
integração para que objetivos comuns sejam alcançados em
- saneamento básico, em especial o abastecimento de água,
áreas compartilhadas, atenuando o conflito de interesses entre
a coleta e o tratamento de esgoto e o serviço de limpeza
as administrações Estaduais, do Distrito Federal, Municipais e
pública;
as comunidades locais.
- uso, parcelamento e ocupação do solo;
Para motivar a superação de eventuais conflitos, a
- transportes e sistema viário;
legislação criadora dessas RIDEs busca dar preferência na
- proteção ao meio ambiente e controle da poluição
obtenção de recursos federais e estaduais para os municípios
ambiental;
dessas áreas conurbadas que trabalhem de forma integrada no
- aproveitamento de recursos hídricos e minerais;
planejamento e execução de serviços comuns nos setores de
- saúde e assistência social;
desenvolvimento social, saneamento básico, transporte, uso
- educação e cultura;
do solo, aproveitamento de recursos hídricos e controle da
- produção agropecuária e abastecimento alimentar;
poluição ambiental.
- habitação popular;
Quando o planejamento articulado e integrado acontece o
- serviços de telecomunicação;
resultado tem maior possibilidade de ser bom para todos. O
- turismo; e
Governo Federal poupa recursos financeiros e os municípios
- segurança pública.
das RIDEs tem mais facilidade de acesso aos meios de
financiamento nesses setores da administração pública.
Área de abrangência
Para isso, a RIDE tem um Conselho Administrativo da
Região Integrada de Desenvolvimento (COARIDE). Seus
Municípios que compõem a Região Integrada de
membros são responsáveis por articular ações administrativas
Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE):
entre o Governo Federal, os Estaduais, Municipais e o do
Distrito Federal, buscando interesses comuns nos respectivos
Distrito Federal.
setores da administração pública mencionadas
anteriormente.
Municípios do Estado de Goiás: Abadiânia, Água Fria de
Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade
Ride-DF2
Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina,
Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre
O processo de urbanização brasileiro caracterizou-se por
Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do
ser um processo rápido, ocorrido no século passado. Além
Descoberto, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício.
disso, esse processo teve como uma de suas marcas a

1 RIDESABE. O que são RIDEs? RIDEsab. http://ridesab.com.br/o-que-sao- 2 COMUNICAÇÃO. Apresentação RIDE-DF.


rides/> http://www.sudeco.gov.br/apresentacao8>

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 1


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APOSTILAS OPÇÃO

Municípios do Estado de Minas Gerais: Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí.

Obs.: Lei Complementar 163/18 inclui novos municípios na Região Integrada do Entorno do Distrito Federal3.
Foi sancionada proposta que inclui os municípios de Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cavalcante, Flores de Goiás,
Goianésia, Niquelândia, São João d’Aliança, Simolândia e Vila Propício, de Goiás, além das cidades mineiras de Arinos e Cabeceira
Grande na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). A Lei Complementar 163/18, sancionada
pelo presidente da República, Michel Temer, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15/06).
A nova lei teve origem em subemenda ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 25/15, do deputado Rogério Rosso (PSD-DF),
aprovada na Câmara em 2015. No Senado, o PLC-Complementar foi aprovado em maio deste ano.
Criada pela Lei Complementar 94/98, a Ride é atualmente composta pelo próprio Distrito Federal e pelos municípios goianos de
Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina,
Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e
Vila Boa, além dos municípios mineiros de Unaí e Buritis.
A nova lei visa apenas ampliar a área de abrangência da Ride, com base no argumento de que existe um conjunto de municípios
limítrofes a essa região que apresentam uma forte ligação socioeconômica com o Distrito Federal e não são seus membros originais.

O mapa abaixo contém a localização dos municípios pertencentes a RIDE-DF.

3 Câmara dos Deputados. http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/CIDADES/559257-SANCIONADA-INCLUSAO-DE-12-MUNICIPIOS-NA-REGIAO-INTEGRADA-

DO-ENTORNO-DO-DISTRITO-FEDERAL.html

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 2


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APOSTILAS OPÇÃO

Dados socioeconômicos dos Municípios que compõem Distribuição da População4


a RIDE A partir dos dados censitários percebe-se que
praticamente não houve mudanças na composição da
Área, População, PIB e IDH: participação da população entre os municípios da RIDE e o DF.
Em 2000 a participação dos municípios da RIDE era de 30,7%
passando para 31% em 2010, e o DF passou de 69,3% em 2000
para 69,0% em 2010. Apesar da diminuição muito pequena da
participação do núcleo metropolitano (DF), como já dito, a
população da metrópole ainda é muito grande em relação aos
22 municípios que compõem a RIDE, como pode ser visto no
Gráfico 1.

Gráfico 1 – População residente por UF: RIDE-DF –


2000/2010

Fonte: IBGE e PNUD

IDHM, População Residente Alfabetizada, Índice de


Gini e Incidência da Pobreza:
Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010.

Ao analisar os dados da RIDE-DF verifica-se uma taxa de


crescimento populacional de 2,3% no período de 2000 a 2010.
Sendo que os municípios do Estado de Goiás tiveram uma taxa
de crescimento de 2,6%, os municípios do Estado de Minas
Gerais 1,0% e o DF de 2,3% para o mesmo período. (Gráfico 2)

Gráfico 2 – Taxa de Crescimento por UF: RIDE-DF –


2000/2010

Fonte: Fonte – IBGE; IBGE, Censo Demográfico 2000 e Pesquisa de Orçamentos


Familiares - POF 2002/2003.

Gráficos

Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010.

Pode-se notar que os municípios do Estado de Goiás


apresentaram maior taxa de crescimento, fato provavelmente
decorrente de essa região ser composta por 19 municípios (o
maior conjunto). Essa situação também pode ter sido causada
pela migração de moradores do DF para os municípios da
RIDE, chamados de Entorno, em busca de custo de vida menor.

Fonte: IBGE – tratamento dos dados: Sudeco


Fonte: IBGE – tratamento dos dados: Sudeco

4 RIBEIRO. J. C. RÔMULO. A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito

Federal (RIDE-DF) no censo 2010.


http://www.observatoriodasmetropoles.net/download/DF_Censo_2010.pdf

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 3


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APOSTILAS OPÇÃO

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal O Gráfico 2 mostra que, entre 2000 e 2010, há uma
(IDHM) na Ride-DF5 concentração das UDHs nas faixas mais elevadas de
Em 2000, a Ride-DF apresentava Índice de desenvolvimento humano, com uma redução do intervalo de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) igual a 0,680, resultados encontrados entre as UDHs que apresentam os
situando-se na faixa de Médio Desenvolvimento Humano. Já mais elevados índices e as UDHs que trazem os índices mais
em 2010, esta apresentava IDHM de 0,792, passando para a baixos.
faixa de Alto Desenvolvimento Humano. O Gráfico 3, apresenta a distribuição dos resultados do
O IDHM Educação, em 2000, era 0,516, passando, em 2010, IDHM na Ride-DF, para os anos 2000 e 2010. A atenuação da
para 0,701. O IDHM Longevidade era de 0,791 e, em 2010, inclinação da curva de distribuição de 2010, em relação à
correspondeu a 0,857. Já o IDHM Renda era de 0,769, tendo curva de 2000, evidencia a retração da desigualdade entre as
passado para 0,826. suas UDHs, no período.
Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais evoluiu, em
termos absolutos, foi a dimensão Educação, que registrou um Gráfico 3: distribuição do IDHM – 2000/2010
aumento de 0,185. Abaixo, a contribuição das diferentes
dimensões para o IDHM em 2000 e 2010. 1,000
0,900
Gráfico 1: contribuição dos componentes para o IDHM 0,800
– 2000/2010 0,700
0,600
0,500
0,400
0,300
0 50 100 150 200 250 300 350
UDH

2000 2010

Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2014.

Os mais altos e os mais baixos IDHMs


Analisando a distribuição dos resultados do IDHM de 2000
da Ride-DF, nota-se que grande parte das UDHs com valores
Evolução do IDHM na Ride-DF mais altos de IDHM situam-se na porção central da Ride-DF,
Em 2000, 10% das Unidades de Desenvolvimento Humano enquanto a maior parte das UDHs que possuem os valores
(UDH) da Ride-DF encontravam-se na faixa de Muito Alto mais baixos de IDHM localizam-se na sua porção norte. As
Desenvolvimento Humano, enquanto 20% apresentavam Alto UDHs correspondentes às menores faixas de desenvolvimento
Desenvolvimento Humano. Em 2010, essas proporções humano concentram-se nos municípios de Vila Boa, Padre
correspondiam respectivamente, a 35% e 39%. No mesmo Bernardo, Mimoso de Goiás e Água Fria de Goiás.
período, o percentual de UDHs nas faixas de Baixo e Muito No que tange ao IDHM de 2010, verifica-se que as UDHs de
Baixo Desenvolvimento Humano passou, respectivamente, de maior valor de IDHM se expandem para o entorno imediato do
29% e 9%, para 0% em ambos os casos, não havendo UDHs núcleo da Ride-DF. Na outra extremidade, os valores mais
nessas faixas em 2010, conforme ilustra o Gráfico 2. baixos de IDHM são encontrados em UDHs localizadas na
periferia da Ride-DF, distribuídas por diversos municípios.
Gráfico 2: distribuição das UDHs segundo a faixa do Ao observar o Gráfico 4, é possível visualizar a dinâmica
IDHM – 2000/2010 dos valores de IDHM da Ride-DF. No período de 2000 a 2010,
houve redução no número de UDHs com IDHM que se
enquadra como Baixo e Muito Baixo. Em contrapartida, nota-
se que ocorreu a elevação no número de UDHs com IDHM alto
e muito alto. O gráfico sugere que a performance das UDHs da
Ride-DF melhorou no período.

5 REGIÃO INTEGRADADE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL E http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/livros/141125_atl


ENTORNO. as_df

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 4


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APOSTILAS OPÇÃO

Gráfico 4: histograma da frequência das faixas de núcleo, igual a 0,141. A amplitude para o conjunto das UDHs
desenvolvimento humano – 2000/2010 reduziu-se menos nas UDHs dos municípios do entorno do que
entre as UDHs do município-núcleo da Ride-DF.

Economia7
Em 2008 a RIDE do Distrito Federal e Entorno teve
um produto interno bruto de R$ 125.7 Bilhões IBGE/2008.
Pode-se dizer que é a terceira região mais rica do Brasil, ainda
que a região não siga os mesmo parâmetros técnicos de
organização espacial de outras regiões do país. Não é
uma região metropolitana, nem mesorregião, tão pouco pode
ser classificada como uma microrregião, quando na verdade é
composta por parte da Microrregião do Entorno do Distrito
Federal no estado de Goiás, excluído o município de Vila
Propício, três municípios da Microrregião de Unaí no estado
de Minas Gerais e do próprio Distrito Federal. Somente o
Distrito Federal, independente dos municípios que compõem
essa RIDE, só tem PIB menor que a Mesorregião Metropolitana
A desigualdade na Ride-DF de São Paulo e a Mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro.
Ao analisar o nível de desigualdade do IDHM entre as UDHs Pelo exposto anteriormente percebe-se que é uma região
da Ride-DF, percebe-se que, em termos absolutos, a diferença que tem a circulação financeira muito concentrada em seu
entre o menor e o maior IDHM, no ano 2000, era de 0,489, núcleo, acentuando a dependência para a geração de emprego
diminuindo para 0,341, em 2010. e renda. Existem grandes movimentos pendulares diários de
Em relação à variância desses índices, o Gráfico 5 traz a alguns municípios fronteiriços de Goiás, Minas Gerais e de
distribuição e concentração dos dados para o município- algumas regiões administrativas do Distrito Federal para à
núcleo da Ride-DF, Brasília,6 e para os demais municípios da região administrativa de Brasília, que concentra a maioria dos
região, identificados, no gráfico, como o entorno. serviços e postos de trabalho dessa RIDE.
O Distrito Federal concentra 93,58% do PIB, sobretudo no
Gráfico 5: box plot do IDHM das UDHs – 2000/2010 setor de serviços, mas tem participação expressiva também
nos demais setores, apresentando o 10° maior PIB industrial e
o 14° maior PIB agropecuário entre os municípios brasileiros
segundo dados do IBGE/2008.
Agropecuária
Unaí teve em 2008 um PIB agropecuário de R$ 512
milhões IBGE/2008, sendo o maior da RIDE do Distrito Federal
e Entorno e o 6ª maior do
país. Brasília, Cristalina, Buritis e Luziânia também aparecem
no ranking nacional entre os 100 melhores colocados,
ocupando respectivamente a 14ª, 16ª, 68ª e 85ª posições,
despontando a região como uma das mais importantes para a
agropecuária no Brasil.

Indústria
Fonte: PNUD, Ipea e FJP, 2014. A grande força industrial da região é a construção civil.
No Distrito Federal esse nicho corresponde a 56,6% do
No caso do município-núcleo, em 2000, o IDHM variava setor IBGE/2008 e movimentou em 2008 R$ 3.7 Bilhões.
entre 0,445 e 0,922, sendo que a metade das UDHs possuíam Luziânia é o único município do entorno a ter um parque
IDHM entre 0,581 e 0,736. Em 2010, o IDHM variava entre industrial de destaque, sobretudo devido à indústria de
0,616 e 0,957, ou seja, possuía uma amplitude menor que em alimentos. Em 2008 teve movimentação industrial de
2000, e metade das UDHs apresentavam índices concentrados aproximadamente R$ 600 milhões IBGE/2008.
entre 0,735 a 0,856. Houve, portanto, uma redução da
amplitude total dos dados, associada a um aumento do IDHM. Serviços
Já no caso dos demais municípios, em 2000, metade das A Administração Pública tem grande peso na formação
UDHs possuíam IDHM entre 0,501 e 0,623. Em 2010, esse do Produto Interno Bruto do Distrito Federal e por vezes
intervalo ficava entre 0,656 a 0,747. Nesses municípios, em promove um falso julgamento de que toda a economia do
2000, o IDHM variou entre 0,433 e 0,777, ao passo que, em Distrito Federal se resume a esse nicho. Na verdade, assim
2010, variou entre 0,619 e 0,868. Percebe-se, neste caso, uma como a economia fluminense tem grande dependência da
redução da amplitude total dos dados, associada a um indústria extrativista, por exemplo, para dinamizar outros
aumento do IDHM das UDHs no período. tantos setores de sua economia, no Distrito Federal o setor
O maior avanço (crescimento absoluto) dentre as UDHs público funciona como combustível, mas outros serviços se
dos municípios do entorno ocorreu na UDH Setor Oeste / Setor desenvolveram fortemente, destacando-se serviços
Sul / Setor das Mansões (Planaltina/GO) com amplitude de financeiros, serviços de informação, atividades imobiliárias,
0,222, enquanto para o município-núcleo a UDH Gama: Vila serviços prestados a empresas e comércio de uma forma
DVO foi a que apresentou maior crescimento com aumento de geral IBGE/2008.
0,210. A mediana dos valores de IDHM verificada na capital
apresenta uma evolução de 0,125. Apesar de partir de um Comércio Exterior
patamar mais baixo, em 2000, a mediana do entorno apresenta Luziânia destaca-se como maior Exportador da RIDE do
maior evolução do que aquela verificada para o município Distrito Federal e Entorno, ocupando em novembro de 2010 a

7 Aspectos econômicos. https://bit.ly/2w6UEK8

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 5


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APOSTILAS OPÇÃO

102ª posição no Ranking Nacional de acordo com publicação Neste período, a fronteira agrícola é redefinida como
mensal do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e suporte ao mercado interno e é possível – a algumas áreas
Comércio Exterior, totalizando R$ 348 milhões de reais nos estratégicas, beneficiadas com investimentos de
primeiros 11 meses do ano. O principal bem exportado infraestrutura – a acumulação de capitais e a diversificação
são: soja e seus subprodutos e milho e seus subprodutos. produtiva. A grande mudança que se deve ao Plano de JK é a
centralidade da questão da infraestrutura como principal
Investimentos nos integrantes da RIDE do Distrito dispositivo deste processo inovador, que previa a
Federal e Entorno consolidação de um novo padrão de industrialização:
Alguns investimentos de grande envergadura estão As décadas de 50 e 60 marcaram, então, a arrancada no
extrapolando as fronteiras do Distrito Federal e se instalando desenvolvimento do Centro-Oeste, puxada no primeiro
nos municípios vizinhos. É o caso do Alphaville Brasília momento pela intensa imigração atraída pela nova capital e
Residencial 1 e do Damha Residencial Brasília 1 que se situam pelos grandes projetos de migração, que promoveram rápido
no município de Cidade Ocidental, no estado de Goiás, além do adensamento no interior dos Estados (...). Com a
Outlet Premium Brasília, que foi construído no município infraestrutura e a expansão populacional iniciou-se a
de Alexânia, no estado de Goiás. transformação das estruturas produtivas e, em particular, a
ampliação da circulação de mercadorias e diversificação dos
Ocupação regional recente8 setores produtivos nos núcleos urbanos estrategicamente
Desde os tempos coloniais, toda a história da ocupação do posicionados como entrepostos comerciais. (Guimarães e
Centro-Oeste passa pelo ouro e pelo diamante. As riquezas Leme, 1988: 42).
minerais foram importantes e determinaram os caminhos Os anos 60/70 constituem-se no período fundamental
desbravados pelos pioneiros na época das bandeiras, que para a compreensão da estrutura produtiva e da urbanização
ainda no século XX apresenta seus reflexos. no Centro-Oeste. Neste período houve um esforço, por parte
A ocupação dispersa foi baseada na pecuária extensiva e na do governo e empresas colonizadoras, para que os pequenos
agricultura de subsistência. Derivou-se daí um regime de produtores de outras regiões do país, sobretudo da Região Sul,
posse da terra e trabalhadores agregados que configuraram pressionados pelo processo de modernização da agricultura se
uma base de relações socioeconômicas bastante resistentes às engajassem em programas de colonização (privados ou
transformações e aos estímulos da “economia de mercado”.. públicos):
Com o avanço do complexo cafeeiro paulista, o Centro- Como efeito da nova dinâmica da agricultura, as parcerias
Oeste foi palco de uma nova configuração na divisão territorial agrícolas e os pequenos arrendamentos foram muitas vezes
do trabalho. A lavoura cafeeira, praticada de forma extensiva, dissolvidos. Mesmo na condição de proprietários rurais, não
necessitava de ampla disponibilidade de terras e acabou por havia trabalho suficiente para todos empregar. O resultado foi
incorporar novas áreas. A penetração no oeste de São Paulo que uma grande parcela da população rural dessa região viu-
deu-se com a abertura de novas rotas com a construção das se na contingência de migrar.
ferrovias. Quando o transporte ferroviário chega ao Triângulo Desta forma, o pequeno produtor precisou abandonar a
Mineiro – última década do século XIX –, os influxos produção em busca de trabalho externo. Neste contexto, os
dinamizadores da economia paulista atingem a Região Centro- programas de colonização, levados a cabo no Centro-Oeste e
Oeste. Norte brasileiros assumem para o migrante a idealização de
Nos anos 30, a Revolução marca o fim da República Velha uma inserção social mais efetiva, que o motiva a romper com a
e o país inicia uma dinâmica baseada no padrão de acumulação sociedade de origem em busca de uma nova sociedade, onde
urbano-industrial. A reboque da ação estatal, afloram seu “modo de vida” seria preservado.
possibilidades de acumulação com a unificação do mercado Essa intervenção, segundo a autora, funcionava como uma
nacional, que encontra condições institucionais favoráveis à reordenação de forças sociais em conflito com as necessidades
expansão do mercado interno. O novo modelo tem efeitos de reprodução e expansão da relação capitalista. Neste
expressivos sobre o Brasil e em particular sobre o Centro sentido, as causas estruturais seriam geralmente encobertas
Oeste, tendo em vista que o novo modelo econômico estimula pelas motivações individuais.
a demanda por alimentos e aumenta os vínculos com a Muito já se conhece sobre o processo de ocupação ou
produção agropecuária. “colonização” do Centro-Oeste: seus determinantes,
No governo Vargas (1930-1945) praticou-se uma política consequências e particularmente o seu esgotamento enquanto
deliberada de ocupação do território, sobretudo das áreas de política explícita de ocupação territorial (Sawyer, 1984;
fronteira, conhecida como Marcha para o Oeste. Na verdade, o Martine, 1992 e 1994; Kinzo, 1986; Salim, 1980 e Silva, 1984).
modelo de Vargas pretendia instalar um novo padrão de Neste sentido, para se entender a distribuição espacial da
desenvolvimento econômico, superando o capitalismo agrário população no Centro-Oeste Ampliado é preciso que se tenha
e mercantil. O impacto para a ocupação do Centro-Oeste foi presente que a região passou nos anos 80, por um período de
decisivo. Entretanto, a dificuldade de incorporar o interior à inflexão do modelo “tradicional” de ocupação, com implicações
economia nacional estava calcada num mercado interno importantes no comportamento dos fluxos migratórios e,
inexpressivo e na precariedade das estruturas de transporte, portanto, nas possibilidades da região em manter um ritmo de
de energia e de comunicações. As más condições de ocupação e crescimento demográficos dos anos 60 e 70.
infraestrutura não deixavam alternativas econômicas Se, por um lado, as transformações produtivas operadas no
diferentes das praticadas tradicionalmente na região: país em geral, e na região em particular, modificaram
extensivas, com baixo valor agregado e pouco diversificadas. sobremaneira as condições de fixação do homem ao campo,
O processo de ocupação “tradicional”, caracterizado pelas por outro lado, a brusca redução, a partir de meados dos anos
frentes de subsistência e as frentes de pecuária extensiva e 80, da participação do Estado como indutor da ocupação
rudimentar, sofre uma grande ruptura com o Plano de Metas. territorial através da desativação de programas de
Dá lugar a essa dinâmica uma “moderna incorporação do desenvolvimento, redução de subsídios, etc. – e, com isso, o
Centro-Oeste”, que pode ser identificada pelas novas frentes quase “fechamento” das fronteiras –, reduziu
de agricultura comercial, bovinocultura tecnificada e frentes significativamente qualquer alternativa de manutenção da
especulativas. população que passasse pelo mundo rural.

8 CUNHA, J. M. P. A migração no Centro-Oeste brasileiro no período 1970/96: http://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/livros/migracao_centro2/migracao_c


O esgotamento de um processo de ocupação. NEPO. Unicamp. entro2.pdf

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APOSTILAS OPÇÃO

Assentamentos em terras desgastadas, de má qualidade mesmo ano o “Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova
para fins agrícolas, sem a mínima infraestrutura, ou lotes em Capital do Brasil” com o objetivo de selecionar projetos
áreas de mata fechada com péssima acessibilidade, além dos urbanísticos para a construção da cidade.
constrangimentos das leis ambientais, são realidades com que Dentre dezenas de propostas, a vencedora, do arquiteto e
convivem os migrantes que ainda hoje optam pela vida no urbanista Lúcio Costa, foi escolhida justamente pela
campo. simplicidade: a ideia, entregue em uma folha branca e
Nessas condições precárias não resta ao assentado senão desenhada a lápis, partiu do traçado de dois eixos cruzando-se
buscar outras alternativas, como trabalhar na cidade, sendo em ângulo reto, como o sinal da cruz.
que em muitos casos isto envolve uma mudança definitiva Uma dessas linhas, o Eixo Rodoviário, tinha o traço
para os centros urbanizados. Porém, isso não diminui a levemente inclinado, o que dava à cruz a forma de um avião.
relevância dos assentamentos como uma possibilidade real de Ele seria a via que leva às áreas residenciais – hoje, Asa Sul e
atenuar o processo de exclusão social das cidades. Hoje, a Asa Norte. A outra linha, que representava o Eixo
pluriatividade – renda agrícola e renda não-agrícola – é quase Monumental, abrigaria os prédios públicos e o palácio do
uma exigência para a fixação das famílias em suas Governo Federal no lado leste; a Rodoviária e a Torre de TV no
propriedades. Políticas eficientes e articuladas para o centro, e os prédios do governo local no lado oeste.
enfrentamento da questão agrária são extremamente Lúcio Costa não só desenhou os traços que definiram a
imprescindíveis para garantir a sobrevivência de parcelas capital do país, mas também previu como seria a alma de
significativas da sociedade, que pelo baixo nível de Brasília, como afirmou no livro “Memória descritiva do Plano
escolaridade e de renda não conseguem espaço no livre Piloto”:
mercado. Cidade planejada para o trabalho ordenado e eficiente, mas
ao mesmo tempo cidade viva e aprazível, própria ao devaneio
História de Brasília9 e à especulação intelectual, capaz de tornar-se, com o tempo,
além de centro de governo e administração, num foco de
As primeiras ideias cultura dos mais lúcidos e sensíveis do país.
Na época do Brasil Colônia, já havia a ideia de levar a Com o projeto urbanístico aprovado, Juscelino
capital do país para a região central, para evitar ataques pelo escolheu Oscar Niemeyer como o arquiteto responsável pela
mar. Mas a possibilidade só começou a ganhar força no construção dos monumentos. O carioca foi autor das principais
Império. Em 1823, José Bonifácio de Andrada e Silva, estruturas da cidade: o Congresso Nacional, os Palácios da
conhecido como “Patriarca da Independência”, reforçou a Alvorada e do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e
proposta de levar a sede das decisões brasileiras para o a Catedral de Brasília. Além da dupla Oscar e Lúcio,
interior do território e sugeriu pela primeira vez o nome completavam o time que fez desta cidade um museu a céu
“Brasília”. aberto figuras inspiradas como Burle Marx, com jardins e
Em 1883, o sacerdote católico italiano Dom Bosco sonhou praças, e Athos Bulcão, com os painéis de azulejos que são
que visitava a América do Sul e, em seu relato, publicado no marca registrada da capital.
livro “Memórias Biográficas de São João Bosco”, relatou o que
viu: O nascimento
Entre os graus 15 e 20 havia uma enseada bastante longa e Em 21 de abril de 1960, Brasília nascia para o mundo e
bastante larga, que partia de um ponto onde se formava um para a sua gente. Com os projetos urbanístico de Lúcio Costa e
lago. Disse, então, uma voz repetidamente: o arquitetônico de Oscar Niemeyer, surgia uma cidade sob
– Quando se vierem a escavar as minas escondidas no meio formas inovadoras, diferente de tudo já feito até então. A data
destes montes, aparecerá aqui a terra prometida, de onde de seu nascimento, não foi coincidência: marcava o dia da
jorrará leite e mel. Será uma riqueza inconcebível. morte de Tiradentes, um dos líderes mineiros que defendeu a
A visão acabou sendo interpretada como uma premonição independência do Brasil no século XVIII. O simbolismo ajudou
do local em que deveria ser construída a nova capital do Brasil. a fortalecer em Brasília o ideal de liberdade de um povo e a
Mas ela começou a ser viabilizada somente em 1891, quando a coragem de uma nação, associando a inauguração à ideia de
determinação de sua área foi incluída na primeira Constituição independência e rendendo homenagem aos inconfidentes que
da República brasileira. No ano seguinte, um grupo de haviam sonhado com um Brasil livre.
cientistas foi enviado para explorar o Planalto Central e Conforme a construção de Brasília seguia em frente, foram
demarcar a área. Chefiada por Louis Ferdinand Cruls, a surgindo pequenos acampamentos ao redor do Plano Piloto
expedição ficou conhecida como “Missão Cruls”. Médicos, para abrigar os trabalhadores que vieram para construir a
geólogos e botânicos compunham a equipe que fez um nova capital. O primeiro acampamento foi chamado de Cidade
levantamento sobre a topografia, o clima, a geologia, a flora, a Livre, que hoje é o Núcleo Bandeirante. Os demais
fauna e os recursos materiais da região. A área ficou conhecida agrupamentos mais tarde tornaram-se inicialmente as cidades
como Quadrilátero Cruls, a primeira versão do “quadradinho”, satélites que agora são as 31 regiões administrativas que
como todo brasiliense chama o mapa da cidade. compõem o Distrito Federal.
A pedra fundamental do novo centro do poder brasileiro
foi lançada em 1922, no centenário da Independência, próximo A consagração
a Planaltina, atual região administrativa do DF. Não são só os monumentos que fazem visitantes e turistas
Em 1956, com nova demarcação da futura capital, o então se renderam à grandeza da capital. Graças ao território plano
presidente da República, Juscelino Kubitschek, deu início de e à ausência de grandes construções verticais, o céu de
fato à realização do projeto que durou séculos. Na mesma área Brasília acabou conhecido como um dos mais bonitos do país,
das coordenadas que Dom Bosco apontou e às margens do que, para muitos, praticamente substitui o mar ao emoldurar
Lago Paranoá, Brasília começou a ser erguida. as construções de traços modernos e os largos espaços verdes
que completam a paisagem.
O conceito Por conta desse conjunto de beleza e da importância
Para organizar a logística da obra, foi criada a Companhia arquitetônica, Brasília recebeu em 1987 o título de Patrimônio
Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que lançou no Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco. Foi o

9 GOVERNO DE BRASÍLIA. História. Governo de Brasília.


http://www.brasilia.df.gov.br/index.php/2015/10/21/historia/

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APOSTILAS OPÇÃO

primeiro bem cultural contemporâneo a entrar nessa lista, guarda-chuva e óculos de sol são acessórios que quase
figurando no mesmo patamar de importância das Pirâmides todos que pisam em solo brasiliense vão precisar. É kit básico.
do Egito, a Grande Muralha da China, a Acrópole de Atenas, o O período com mais chuvas, geralmente fortes e de
Centro Histórico de Roma e o Palácio de Versalhes. curta duração, é entre o fim da primavera e o fim do verão, de
outubro ao início de maio, quando a umidade relativa do ar é
Brasília é multicultural mais alta (com mais de 70%) e deixa a cidade mais verde. Já se
A forma como Brasília foi povoada tornou-a plural, você é visitante e está decidido a conhecer Brasília entre maio
miscigenada e sincrética, representando a identidade de todo e setembro, principalmente no inverno, prepare-se para a
o Brasil. Na busca por dias e futuro melhores, milhares de baixa umidade e dias mais quentes. A seca por aqui chega a
brasileiros de diversos cantos do país, em especial do Nordeste durar cinco meses.
e de Minas, vieram para construir a capital e buscar uma vida Composição
nova. Eles ficaram conhecidos como candangos. Os pioneiros, Diferentemente dos estados do país, Brasília não é dividida
que fixaram moradia na cidade entre 1960 e 1965, ainda em cidades e bairros, portanto não há prefeituras. A capital é
guardam histórias e casos daquela época. composta por 31 Regiões Administrativas (RA’s) oficialmente
Essa mistura de tanta gente diferente fez da nossa cidade constituídas como dependentes do Governo de Brasília. Cada
um rico caldeirão de sotaques, sons e cores. Nossas comidas uma tem outras mil faces e reproduzem a essência da
têm todos os sabores brasileiros, nossas feiras são coloridas e diversidade brasiliense.
sortidas e aqui tem cultura para todos os gostos. E tudo isso
espalhado por todas as regiões administrativas, que têm Cultura11
características e histórias próprias, cheias de surpresas. A cultura em Brasília se confunde com a própria cidade já
que ela é patrimônio Cultural da Humanidade. São 112,25
Aspectos Geográficos10 quilômetros quadrados de área tombada e o único bem
contemporâneo a receber esta distinção. Nela estão
Localização monumentos e edifícios que são marco da arquitetura e
Brasília faz parte do Planalto Central, Centro-Oeste do urbanismo modernos.
Brasil, onde se encontram as cabeceiras de afluentes de três Brasília foi inscrita na lista da Organização das Nações
dos maiores rios brasileiros – o Rio Maranhão (afluente do Rio Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 7
Tocantins), o Rio Preto (afluente do São Francisco) e os rios de dezembro de 1987. Estes lugares são reconhecidos como
São Bartolomeu e Descoberto (tributários do Rio Paraná). patrimônio de todo o mundo, independente do território onde
A cidade está localizada a 15°47’ de latitude sul e a 47°56′ estejam. O objetivo é a sua preservação para as futuras
de longitude oeste e ocupa uma área de 5.779 km². A cidade gerações.
fica a cerca de 1.000 metros do nível do mar e tem relevo Ela foi reconhecida como patrimônio por conta da sua
predominantemente plano. O ponto mais alto é o Pico do concepção modernista, baseada nas ideias de Lúcio Costa, que
Roncador, com 1.341 metros, localizado na Serra do integravam a escala monumental, dos grandes espaços e
Sobradinho. construções, à intenção bucólica, de convivência ao redor das
áreas verdes. Oscar Niemeyer projetou grandes monumentos
Bioma que se integraram ao plano urbanístico, com o melhor da
O Distrito Federal é totalmente ocupado pelo Cerrado, que expressão arquitetônica integrada à arte.
é o segundo maior bioma da América do Sul e comporta a É por esse motivo que a cultura de Brasília também se
nascente das três maiores bacias dessa parte do continente. A mistura à sua história, à história de sua construção e à
região é conhecida como a savana mais rica do mundo, arquitetura e ao urbanismo.
com 11.627 espécies de plantas.
A diversidade da fauna é também um destaque: em todo o Monumentos históricos
Cerrado, há registradas 199 espécies de mamíferos, 837 de Fazem parte dos equipamentos culturais públicos de
aves, 1.200 de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. A flora Brasília o Catetinho, primeira residência oficial de Juscelino
é constituída de espécies que se adaptam ao clima seco e aos Kubitschek por aqui, e o Museu Vivo da Memória Candanga,
terrenos com pouca água e baixo nível de nutrientes, como as antigo Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO).
árvores de caules e galhos tortuosos, com cascas e folhas Ambas construções preservam peças, objetos e fotos da época
grossas. da construção da capital.
Com áreas verdes que enfeitam boa parte da cidade, A história da construção de Brasília e da política brasileira
Brasília abriga grande variedade de vegetação, reunindo desde então se embrenham na cultura da cidade também
aproximadamente 150 espécies. A maioria é nativa, típica do na Praça dos Três Poderes. No Museu da Cidade, é possível ver,
cerrado e de porte médio, com altura de 15 m a 25 m. talhada nas paredes de pedra, a história da intenção brasileira
Para garantir a preservação, muitas espécies são tombadas de construção de uma nova capital, muito antes da
pelo Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, entre concretização de Brasília.
elas: pindaíba, paineira, ipê-roxo, ipê-amarelo, pau-brasil e Ainda na Praça dos Três Poderes, no Espaço Lúcio Costa,
buriti. os habitantes podem conferir uma grande maquete de Brasília
Os ipês se espalham com facilidade em solo brasiliense e se e ver os esboços do plano urbanístico de Lúcio Costa.
tornaram marca registrada da capital. No período do inverno, No Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, é
quando a árvore floresce nas cores branca, roxa, rosa ou possível acompanhar a história da redemocratização
amarela, é comum ver turistas e moradores fotografando-a brasileira e conferir o livro de aço dos heróis nacionais.
como se fosse um monumento e espalhando belas imagens nas Outros monumentos históricos criados para a valorização
redes sociais. da cultura são o Museu Nacional Honestino Guimarães,
Brasília é terra de clima tropical, com temperatura média a Biblioteca Nacional, o Teatro Nacional Cláudio Santoro e
de 22 °C e variações que vão de 13 °C a 28 °C ao longo do ano, o Memorial dos Povos Indígenas, o Museu de Artes de Brasília
se considerada a média dos últimos 30 anos. Mas, seja morador (MAB) e o Centro de Dança, entre outros.
ou visitante, quem conhece Brasília sabe: dá para sentir frio e
calor no mesmo dia, às vezes com diferença de horas. Casaco,

10 GOVERNO DE BRASÍLIA. Geografia. http://www.brasilia.df.gov.br/333/ 11 GOVERNO DE BRASÍLIA. Cultura. http://www.brasilia.df.gov.br/cultura/

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 8


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APOSTILAS OPÇÃO

Cultura popular de indústrias que não sejam poluentes, como as da área de


A migração de habitantes de diversas regiões do país para tecnologia. Assim, mantemos o equilíbrio ecológico ao mesmo
a construção de Brasília, além da convergência natural por ser tempo que geramos empregos.
a capital do país, criou na cidade um caldeirão cultural que
reuniu fragmentos de diversos estados e culminou numa Economia Criativa
identidade própria. Atualmente, Brasília é referência em economia criativa.
É possível ver essa mistura do patrimônio imaterial, por Música, teatro, dança, moda, novas mídias, televisão, games e
exemplo, em uma visita à Feira da Torre de TV. Além de outras produções artísticas fazem parte desse setor que cresce
diversos artigos à venda, a praça de alimentação reúne a cada ano. Já são mais de 22 mil pessoas na economia criativa
tradições culinárias de diversas partes do país. no Distrito Federal, o que significa 1,5% da fatia do mercado
A cultura popular também foi homenageada com a local.
construção da Casa do Cantador, em Ceilândia. O espaço é Inovação e desenvolvimento são palavras chave e cada dia
dedicado às apresentações de repentistas e à literatura de mais pretendemos unir as regiões administrativas e
cordel. transformar Brasília em um grande polo econômico, trazendo
É forte ainda o movimento hip hop em diferentes regiões novos investimentos e incentivando nossas produções locais.
do Distrito Federal. Junta-se ainda a importância do rock de
Brasília para a música brasileira. Questões

Cinema 01 (Perito Criminal. PC/DF – IADES). A Região Integrada


No cinema, Brasília também se destaca. O Cine Brasília foi de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF)
uma das primeiras construções da cidade, inaugurado dentro foi criada pela Lei Complementar nº 94/1998 e regulamentada
da programação que comemorou a transferência da capital do pelo Decreto nº 2.710/1998, alterado pelo Decreto nº
país. É nele que acontece anualmente o Festival de Brasília do 3.445/2000.
Cinema Brasileiro. Em 1991, foi construído o Polo de Cinema e <http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides>.
Vídeo Grande Otelo, em Sobradinho.
Em relação à RIDE/DF, assinale a alternativa correta.
Economia12 (A) Além do Distrito Federal, participam da RIDE/DF os
estados da Bahia, de Goiás e de Minas Gerais.
Economia de Brasília (B) O objetivo comum dos municípios participantes da
Brasília é muito mais que o centro político do Brasil, é um RIDE/DF é a construção de infraestruturas de interesse
polo econômico em uma cidade atípica e diversificada. comum, visando a reduzir as desigualdades sociais.
Possuímos um expressivo mercado consumidor, com 2,9 (C) Segundo os preceitos que orientam a RIDE/DF, os
milhões de pessoas com renda média até três vezes maior que municípios limítrofes devem promover política de saúde
a nacional, o que evidencia um grande potencial de pública independentemente dos respectivos vizinhos.
desenvolvimento. (D) Dentro da RIDE/DF, o município só poderá utilizar-se
Desde antes da sua criação, Brasília já começava dos recursos hídricos cujas nascentes estejam dentro do
a desenvolver uma economia local. Ainda em 1960, já existiam próprio território.
mais de 2 mil estabelecimentos comerciais. Por volta de 1965, (E) A equidade econômica entre os diversos municípios
quando no Plano Piloto moravam quase 90 mil pessoas e mais goianos e mineiros e o Distrito Federal facilitou o processo de
130 mil nas chamadas cidades satélites (hoje regiões integração da RIDE/DF.
administrativas), produziam-se aqui pequenas quantidades de
frutas como abacaxi, banana, laranja, além de arroz, amendoim 02. (Perito Criminal – PC/DF – FUNIVERSA)
e mandioca. Considerando aspectos geográficos, sociais, econômicos,
As redes ferroviárias e rodoviárias, que nessa época políticos e culturais referentes ao Distrito Federal (DF) e à
estavam em pleno funcionamento em função da construção da Rede Integrada de Desenvolvimento do Entorno (RIDE),
cidade, ao longo dos anos foram se expandindo, o assinale a alternativa correta.
que estimulou uma maior ocupação do Centro-Oeste do Brasil. (A) Característico da construção de Brasília, o
Esse processo, inclusive, continua até hoje. planejamento urbano foi reproduzido na ocupação das cidades
A partir dos anos 90, a construção civil perdeu força e não que compõem o Distrito Federal.
era mais a grande propulsora da economia local. Foi aí que (B) Vitorioso em vários pontos, o projeto de construção da
entrou o setor de serviços, que já em 1995 empregava 75% da nova capital no Planalto Central falhou no objetivo de
população economicamente ativa do Distrito Federal. interiorizar o desenvolvimento nacional.
Atualmente ele é responsável por 71% de toda a atividade (C) Com graves problemas estruturais, como transporte e
econômica. O principal destaque vai para o segmento de segurança, o entorno do DF teve sua população bastante
informação (telefonia móvel, acesso à internet e TV por ampliada nas últimas décadas.
assinatura), que cresce a cada ano. (D) Por sua especificidade, a RIDE omitiu a crucial questão
Um outro setor da economia que está em expansão desde da segurança pública na configuração das áreas de interesse
os anos 80 é o turismo. Nossa cidade está estruturada para para sua atuação.
receber visitantes para lazer e cultura e, quando procuram a (E) A atração exercida pelo agronegócio, particularmente
cidade para negócios, não é raro esticarem a permanência para em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, fez cessar o fluxo
aproveitar o que a cidade tem de melhor. Brasília, inclusive, migratório para o entorno do DF.
está agrupada na categoria “A” pelo Ministério do Turismo, o
que quer dizer que é um destino com grande fluxo turístico e 03. (Papiloscopista Policial – PC/DF – FUNIVERSA) A
maior número de empregos e estabelecimentos no setor de região integrada de desenvolvimento do Distrito Federal
hospedagem. (DF) e entorno (RIDE/DF) é uma região integrada de
Por ser considerada Patrimônio da Humanidade pela desenvolvimento econômico criada pela Lei Complementar
Unesco, a prioridade da capital é incentivar o desenvolvimento n.º 94, de 19 de fevereiro de 1998, e regulamentada pelo
Decreto n.º 7.469, de 4 de maio de 2011, para efeitos de

12 GOVERNO DE BRASÍLIA. Economia. Disponível em: <


http://www.brasilia.df.gov.br/economia/>

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 9


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APOSTILAS OPÇÃO

articulação da ação administrativa da União, dos estados de


Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal.
Internet: < www.sudeco.gov.br>.

(A) Na periferia goiana, a iniciativa estatal repetiu, a partir


de meados da década de 1970, o polinucleamento urbano que
se verifica no interior do Distrito Federal, com o surgimento de
novos núcleos de povoamento.
(B) Urge buscar soluções para o uso compartilhado e
racional da água pela população que compõe a RIDE, com
especial atenção às represas que cumprem o papel de
divisoras entre o Distrito Federal e Goiás, como a Barragem do
Descoberto, a de Corumbá IV e a de Serra da Mesa.
(C) 19 municípios de Goiás, 2 de Minas Gerais e 33 do
Distrito Federal integram a RIDE.
(D) Não sendo uma unidade limítrofe com Minas Gerais, o
Distrito Federal mantém com aquele estado relações
econômicas bem menos intensas que as que estabelece com o
estado de Goiás.
(E) A cada ano, constata-se que a população do Distrito
Federal teve um incremento superior à média nacional,
situação que também se verifica com o contingente
populacional de diversos municípios do entorno.

04 – (Agente de Trânsito – DETRAN/DF – FUNIVERSA)


A criação da Região Integrada de Desenvolvimento do
Entorno (RIDE) subordinou-se, entre outros, ao objetivo de
(A) promover o desenvolvimento econômico da porção do
território goiano que não se integrou ao estado de Tocantins,
criado pela Constituição de 1988.
(B) fazer do Governo Federal o principal responsável pela
geração de empregos nos municípios goianos e mineiros
limítrofes ao Distrito Federal.
(C) assegurar que o trabalho de proteção ao meio ambiente
e de controle da poluição ambiental seja arcado integralmente
pelos municípios integrantes da RIDE.
(D) transferir à União a responsabilidade direta pela
operação do sistema de transporte público da região, incluindo
a fixação das tarifas a serem pagas pelos usuários.
(E) articular, em termos de serviços públicos comuns, a
ação administrativa da União, dos estados de Goiás e Minas
Gerais e do Distrito Federal na região.

Gabarito

01.B / 02.C / 03.E / 04.E

Anotações

Conhecimentos sobre o Distrito Federal 10


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LEGISLAÇÃO

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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 3º São objetivos prioritários do Distrito Federal:


I – garantir e promover os direitos humanos assegurados
na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos
Humanos;
II – assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de
iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle da
legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da
eficácia dos serviços públicos;
III – preservar os interesses gerais e coletivos;
IV – promover o bem de todos;
1 Lei Orgânica do Distrito V – proporcionar aos seus habitantes condições de vida
compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e o bem
Federal. 1.1 Fundamentos da comum;
Organização dos Poderes e do VI – dar prioridade ao atendimento das demandas da
Distrito Federal. 1.2 sociedade nas áreas de educação, saúde, trabalho, transporte,
segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e
Organização do Distrito assistência social;
Federal. 1.3 Organização VII – garantir a prestação de assistência jurídica integral e
Administrativa do Distrito gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
Federal. VIII – preservar sua identidade, adequando as exigências
do desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e
peculiaridades;
IX – valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL1 contribuir para a cultura brasileira;
X – assegurar, por parte do Poder Público, a proteção
Lei Orgânica do Distrito Federal, de 8 de junho de 1993 individualizada à vida e à integridade física e psicológica das
vítimas e das testemunhas de infrações penais e de seus
PREÂMBULO respectivos familiares;
XI – zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, tombado
Sob a proteção de Deus, nós, Deputados Distritais, legítimos sob a inscrição nº 532 do Livro do Tombo Histórico,
representantes do povo do Distrito Federal, investidos de Poder respeitadas as definições e critérios constantes do Decreto nº
Constituinte, respeitando os preceitos da Constituição da 10.829, de 2 de outubro de 1987, e da Portaria nº 314, de 8 de
República Federativa do Brasil, promulgamos a presente Lei outubro de 1992, do então Instituto Brasileiro do Patrimônio
Orgânica, que constitui a Lei Fundamental do Distrito Federal, Cultural – IBPC, hoje Instituto do Patrimônio Histórico e
com o objetivo de organizar o exercício do poder, fortalecer as Artístico Nacional – IPHAN;
instituições democráticas e os direitos da pessoa humana. XII – promover, proteger e defender os direitos da criança,
do adolescente e do jovem. (Inciso acrescido pela Emenda à Lei
TÍTULO I Orgânica nº 73, de 2014.)
DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E XIII – valorizar a vida e adotar políticas públicas de saúde,
DO DISTRITO FEDERAL de assistência e de educação preventivas do suicídio. (Inciso
acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 103, de 2017.)
Art. 1º O Distrito Federal, no pleno exercício de sua
autonomia política, administrativa e financeira, observados os Art. 4º É assegurado o exercício do direito de petição ou
princípios constitucionais, reger-se-á por esta Lei Orgânica. representação, independentemente de pagamento de taxas ou
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o emolumentos, ou de garantia de instância.
exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos da Constituição Federal e desta Lei Orgânica. Art. 5º A soberania popular será exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
Art. 2º O Distrito Federal integra a união indissolúvel da todos e, nos termos da lei, mediante:
República Federativa do Brasil e tem como valores I – plebiscito;
fundamentais: II – referendo;
I – a preservação de sua autonomia como unidade III – iniciativa popular.
federativa;
II – a plena cidadania; TÍTULO II
III – a dignidade da pessoa humana; DA ORGANIZAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; CAPÍTULO I
V – o pluralismo político. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único. Ninguém será discriminado ou
prejudicado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, Art. 6º Brasília, Capital da República Federativa do Brasil,
sexo, características genéticas, estado civil, trabalho rural ou é a sede do governo do Distrito Federal.
urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação
sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por Art. 7º São símbolos do Distrito Federal a bandeira, o hino
ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade ou e o brasão.
condição, observada a Constituição Federal. (Parágrafo com a Parágrafo único. A lei poderá estabelecer outros símbolos
redação da Emenda à Lei Orgânica nº 65, de 2013.) e dispor sobre seu uso no território do Distrito Federal.

1 LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL (Texto atualizado com as alterações Lei Orgânica nº 109, de 2018. Até 15/01/2019). Câmara Legislativa do Distrito
adotadas pelas Emendas à Lei Orgânica nºs 1 a 107 e as decisões em ação direta Federal. Disponível em: http://www.cl.df.gov.br/web/guest/pesquisa-de-leis-e-
de inconstitucionalidade proferidas pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Tribunal proposicoes;jsessionid=9A6B78CB61055EA34322035228BACF5F.liferay2.
de Justiça do Distrito Federal e Territórios, bem como atualizada com a Emenda à

Legislação 1
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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 8º O território do Distrito Federal compreende o (D) O pluralismo político e o atendimento prioritário da
espaço físico-geográfico que se encontra sob seu domínio e demanda da sociedade na área de educação são valores
jurisdição. fundamentais do DF.
(E) A valorização e o desenvolvimento da cultura local,
Art. 9º O Distrito Federal, na execução de seu programa de apesar de ser uma preocupação de qualquer governo, não se
desenvolvimento econômico-social, buscará a integração com encontra entre os objetivos prioritários do DF.
a região do entorno do Distrito Federal.
03. (DETRAN-DF - Agente de Trânsito - FUNIVERSA) Em
CAPÍTULO II relação à organização do Distrito Federal (DF) prevista na Lei
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO DISTRITO Orgânica do DF, assinale a alternativa correta.
FEDERAL (A) O DF organiza-se em regiões administrativas, a fim de
manter a centralização administrativa do poder.
Art. 10. O Distrito Federal organiza-se em Regiões (B) Cabe exclusivamente ao governador do DF dispor
Administrativas, com vistas à descentralização administrativa, sobre a participação popular no processo de escolha do
à utilização racional de recursos para o desenvolvimento administrador regional.
socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida. (C) A criação de regiões administrativas fica a cargo
§ 1º A lei disporá sobre a participação popular no processo unicamente do governador do DF.
de escolha do Administrador Regional. (D) A organização do DF em regiões administrativas visa,
§ 2º A remuneração dos Administradores Regionais não entre outros, à utilização racional de recursos para o
poderá ser superior à fixada para os Secretários de Estado do desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade
Distrito Federal. de vida.
§ 3º A proibição de que trata o art. 19, § 8º, aplica-se à (E) Cada região administrativa terá um conselho de
nomeação de Administrador Regional. (Parágrafo acrescido representantes, que serão escolhidos dentro do serviço
pela Emenda à Lei Orgânica nº 60, de 2011.) público.

Art. 11. As Administrações Regionais integram a estrutura 04. (BRB - Escriturário - CESPE) A respeito dos
administrativa do Distrito Federal. fundamentos da organização dos poderes e do Distrito Federal
(DF), julgue os itens seguintes.
Art. 12. Cada Região Administrativa do Distrito Federal A preservação da autonomia do DF como unidade
terá um Conselho de Representantes Comunitários, com federativa e a garantia da prestação de assistência jurídica
funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei. integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de
recursos figuram entre os objetivos prioritários do DF
Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas constantes de sua Lei Orgânica (LODF).
ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos ( ) Certo ( ) Errado
Deputados Distritais.
Parágrafo único. Com a criação de nova Região 05. (BRB - Analista de Tecnologia da Informação –
Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho CESPE) No que se refere aos fundamentos da organização do
Tutelar para a respectiva região. (Parágrafo acrescido pela Distrito Federal (DF), julgue o seguinte item à luz da Lei
Emenda à Lei Orgânica nº 83, de 2014.) Orgânica do DF (LODF).
Questões Na execução de seu programa de desenvolvimento
econômico-social, o DF deve buscar a integração com a região
01. (SES/DF – Enfermeiro – FUNIVERSA) De acordo com do seu entorno, um de seus objetivos prioritários expressos na
a Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), é objetivo LODF.
prioritário do Distrito Federal ( ) Certo
(A) dar precedência ao atendimento das demandas da ( ) Errado
sociedade na área da saúde.
(B) garantir a prestação de assistência jurídica a todos os Gabarito
cidadãos, independentemente de sua condição financeira.
(C) preservar a sua autonomia como unidade federativa. 01.A / 02.B / 03.D / 04.Errado / 05.Errado
(D) zelar pelo pluralismo político.
(E) assegurar o exercício de petição ou representação,
independentemente do pagamento de taxa.

02. (DETRAN-DF - Agente de Trânsito - FUNIVERSA) A


respeito dos fundamentos da organização dos poderes e do
Distrito Federal (DF) previstos na Lei Orgânica do DF, assinale
a alternativa correta.
(A) Um dos valores fundamentais do DF é assegurar ao
cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe
couberem, relativos ao controle da legalidade e da
legitimidade dos atos do poder público e da eficácia dos
serviços públicos.
(B) Um dos objetivos prioritários do DF é dar primazia ao
atendimento das demandas da sociedade na área de
transporte.
(C) O exercício do direito de petição ou representação é
assegurado, desde que haja pagamento de taxa
correspondente.

Legislação 2
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APOSTILAS OPÇÃO

§ 2º Pelo menos cinquenta por cento dos cargos em comissão


2 Lei Complementar nº devem ser providos por servidor público de carreira, nos casos e
condições previstos em lei.
840/2011 e suas alterações § 3º É proibida a designação para função de confiança ou a
(Regime Jurídico dos nomeação para cargo em comissão, incluídos os de natureza
Servidores Públicos Civis do especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como
causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral,
Distrito Federal, das observado o mesmo prazo de incompatibilidade dessa
Autarquias e das Fundações legislação.
Públicas Distritais)
Art. 6º As funções de confiança, privativas de servidor
efetivo, destinam-se exclusivamente às atribuições de direção,
chefia e assessoramento.
LEI COMPLEMENTAR Nº 840, DE 23 DE DEZEMBRO DE
20112 Art. 7º São requisitos básicos para investidura em cargo
público:
Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis I – a nacionalidade brasileira;
do Distrito Federal, das autarquias e das fundações públicas II – o gozo dos direitos políticos;
distritais. III – a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV – o nível de escolaridade exigido para o exercício do
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, cargo;
V – a idade mínima de dezoito anos;
Faço saber que a Câmara Legislativa do Distrito Federal VI – a aptidão física e mental.
decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: § 1º A lei pode estabelecer requisitos específicos para a
TÍTULO I investidura em cargos públicos.
CAPÍTULO ÚNICO § 2º O provimento de cargo público por estrangeiro deve
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES observar o disposto em lei federal.
§ 3º Os requisitos para investidura em cargo público devem
Art. 1º Esta Lei Complementar institui o regime jurídico dos ser comprovados por ocasião da posse.
servidores públicos civis da administração direta, autárquica e
fundacional e dos órgãos relativamente autônomos do Distrito Art. 8º São formas de provimento de cargo público:
Federal. I – nomeação;
II – reversão;
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, servidor III – aproveitamento;
público é a pessoa legalmente investida em cargo público. IV – reintegração;
V – recondução.
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e
responsabilidades previstas na estrutura organizacional e Art. 9º É vedado editar atos de nomeação, posse ou exercício
cometidas a um servidor público. com efeito retroativo.
Parágrafo único. Os cargos públicos são criados por lei, com
denominação própria e subsídio ou vencimentos pagos pelos Art. 10. O ato de provimento de cargo público compete ao:
cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em I – Governador, no Poder Executivo;
comissão. II – Presidente da Câmara Legislativa;
III – Presidente do Tribunal de Contas.
TÍTULO II
DOS CARGOS PÚBLICOS E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA Seção II
CAPÍTULO I Do Concurso Público
DO PROVIMENTO
Seção I Art. 11. As normas gerais sobre concurso público são as
Das Disposições Gerais fixadas em lei específica.
§ 1º (VETADO).
Art. 4º A investidura em cargo de provimento efetivo § 2º O concurso público é de provas ou de provas e títulos,
depende de prévia aprovação em concurso público. conforme dispuser a lei do respectivo plano de carreira.
Art. 5º Os cargos em comissão, destinados exclusivamente às Art. 12. O edital de concurso público tem de reservar vinte
atribuições de direção, chefia e assessoramento, são de livre por cento das vagas para serem preenchidas por pessoa com
nomeação e exoneração pela autoridade competente. deficiência, desprezada a parte decimal.
§ 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se cargo § 1º A vaga não preenchida na forma do caput reverte-se
em comissão: para provimento dos demais candidatos.
I – de direção: aquele cujo desempenho envolva atribuições § 2º A deficiência e a compatibilidade para as atribuições do
da administração superior; cargo são verificadas antes da posse, garantido recurso em caso
II – de chefia: aquele cujo desempenho envolva relação de decisão denegatória, com suspensão da contagem do prazo
direta e imediata de subordinação; para a posse.
III – de assessoramento: aquele cujas atribuições sejam para § 3º Não estão abrangidas pelos benefícios deste artigo a
auxiliar: pessoa com deficiência apta para trabalhar normalmente e a
a) os detentores de mandato eletivo; inapta para qualquer trabalho.
b) os ocupantes de cargos vitalícios;
c) os ocupantes de cargos de direção ou de chefia.

2 mento.cfm?txtNumero=840&txtAno=2011&txtTipo=4&txtParte=. Acesso em:


http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocu 15/01/2018 ÀS 08h04.

Legislação 3
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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 13. O concurso público tem validade de até dois anos, a § 2º O prazo de que trata o § 1º pode ser prorrogado para
qual pode ser prorrogada uma única vez, por igual período, na ter início após o término das licenças ou dos afastamentos
forma do edital. seguintes:
§ 1º No período de validade do concurso público, o candidato I – licença médica ou odontológica;
aprovado deve ser nomeado com prioridade sobre novos II – licença-maternidade;
concursados para assumir cargo na carreira. III – licença-paternidade;
§ 2º O candidato aprovado em concurso público, no prazo de IV – licença para o serviço militar.
cinco dias contados da publicação do ato de nomeação, pode § 3º A posse pode ocorrer mediante procuração com poderes
solicitar seu reposicionamento para o final da lista de específicos.
classificação. § 4º Só há posse nos casos de provimento por nomeação.
§ 5º Deve ser tornado sem efeito o ato de nomeação se a
Seção III posse não ocorrer no prazo previsto neste artigo.
Da Nomeação
Art. 18. Por ocasião da posse, é exigido do nomeado
Art. 14. A nomeação faz-se em cargo: apresentar:
I – de provimento efetivo; I – os comprovantes de satisfação dos requisitos previstos no
II – em comissão. art. 7º e nas normas específicas para a investidura no cargo;
§ 1º A nomeação para cargo efetivo deve observar a ordem II – declaração:
de classificação e o prazo de validade do concurso público. a) de bens e valores que constituem seu patrimônio;
§ 2º O candidato aprovado no número de vagas previstas no b) sobre acumulação ou não de cargo ou emprego público,
edital do concurso tem direito à nomeação no cargo para o qual bem como de proventos da aposentadoria de regime próprio de
concorreu. previdência social;
c) sobre a existência ou não de impedimento para o exercício
Art. 15. O servidor ocupante de cargo em comissão pode ser de cargo público.
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo em § 1º É nulo o ato de posse realizado sem a apresentação dos
comissão, hipótese em que deve: documentos a que se refere este artigo.
I – acumular as atribuições de ambos os cargos; § 2º A aptidão física e mental é verificada em inspeção
II – optar pela remuneração de um deles durante o período médica oficial.
da interinidade. § 3º A declaração prevista no inciso II, a, deve ser feita em
formulário fornecido pelo setor de pessoal da repartição, e dele
Art. 16. É vedada a nomeação, para cargo em comissão ou a deve constar campo para informar bens, valores, dívidas e ônus
designação para função de confiança, do cônjuge, de reais exigidos na declaração anual do imposto de renda da
companheiro ou de parente, por consanguinidade até o terceiro pessoa física, com as seguintes especificações:
grau ou por afinidade: I – a descrição do bem, com sua localização, especificações
I – do Governador e do Vice-Governador, na administração gerais, data e valor da aquisição, nome do vendedor e valor das
pública direta, autárquica ou fundacional do Poder Executivo; benfeitorias, se houver;
II – de Deputado Distrital, na Câmara Legislativa; II – as dívidas e o ônus real sobre os bens, com suas
III – de Conselheiro, Auditor ou Procurador do Ministério especificações gerais, valor e prazo para quitação, bem como o
Público, no Tribunal de Contas; nome do credor;
IV – (VETADO). III – a fonte de renda dos últimos doze meses, com a
§ 1º As vedações deste artigo aplicam-se: especificação do valor auferido no período.
I – aos casos de reciprocidade de nomeação ou designação;
II – às relações homoafetivas. Art. 19. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do
§ 2º Não se inclui nas vedações deste artigo a nomeação ou cargo público.
a designação: § 1º O servidor não pode entrar em exercício:
I – de servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, I – se ocupar cargo inacumulável, sem comprovar a
incluídos os aposentados, desde que seja observada: exoneração ou a vacância de que trata o art. 54;
a) a compatibilidade do grau de escolaridade do cargo II – se ocupar cargo acumulável, sem comprovar a
efetivo com o cargo em comissão ou a função de confiança; compatibilidade de horários;
b) a compatibilidade e a complexidade das atribuições do III – se receber proventos de aposentadoria inacumuláveis
cargo efetivo com o cargo em comissão ou a função de com a remuneração ou subsídio do cargo efetivo, sem
confiança; comprovar a opção por uma das formas de pagamento.
II – realizada antes do início do vínculo familiar entre o § 2º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor entrar em
agente público e o nomeado ou designado; exercício, contado da posse.
III – de pessoa já em exercício no mesmo órgão, autarquia § 3º Compete ao titular da unidade administrativa onde for
ou fundação antes do início do vínculo familiar com o agente lotado o servidor dar-lhe exercício.
público, para cargo, função ou emprego de nível hierárquico § 4º Com o exercício, inicia-se a contagem do tempo efetivo
igual ou mais baixo que o anteriormente ocupado. de serviço.
§ 3º Em qualquer caso, é vedada a manutenção de familiar § 5º O servidor que não entrar em exercício no prazo do § 2º
ocupante de cargo em comissão ou função de confiança sob deve ser exonerado.
subordinação hierárquica mediata ou imediata.
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor tem de apresentar
Seção IV ao órgão competente os documentos necessários aos
Da Posse e do Exercício assentamentos individuais.
Parágrafo único. O início, a suspensão, a interrupção e o
Art. 17. A posse ocorre com a assinatura do respectivo termo, reinício do exercício são registrados nos assentamentos
do qual devem constar as atribuições, os direitos e os deveres individuais do servidor.
inerentes ao cargo ocupado.
§ 1º A posse deve ocorrer no prazo de trinta dias, contados Art. 21. O exercício de função de confiança inicia-se com a
da publicação do ato de nomeação. publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver

Legislação 4
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APOSTILAS OPÇÃO

em licença ou afastado por qualquer motivo legal, hipótese em III – o contraditório e a ampla defesa, nos termos desta Lei
que o exercício se inicia no primeiro dia útil após o término do Complementar.
impedimento, que não pode exceder a trinta dias da publicação. § 3º As avaliações devem ser monitoradas pela comissão de
que trata o art. 29.
Seção V
Do Estágio Probatório Art. 29. A avaliação especial, prevista na Constituição
Federal como condição para aquisição da estabilidade, deve ser
Art. 22. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para feita por comissão, quatro meses antes de terminar o estágio
cargo de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório probatório.
pelo prazo de três anos. § 1º A comissão de que trata este artigo é composta por três
servidores estáveis do mesmo cargo ou de cargo de escolaridade
Art. 23. Na hipótese de acumulação lícita de cargos, o estágio superior da mesma carreira do avaliado.
probatório é cumprido em relação a cada cargo em cujo § 2º Não sendo possível a aplicação do disposto no § 1º, a
exercício esteja o servidor, vedado o aproveitamento de prazo composição da comissão deve ser definida, conforme o caso:
ou pontuação. I – pelo Presidente da Câmara Legislativa;
II – pelo Presidente do Tribunal de Contas;
Art. 24. O servidor pode desistir do estágio probatório e ser III – pelo Secretário de Estado a que o avaliado esteja
reconduzido ao cargo de provimento efetivo anteriormente subordinado, incluídos os servidores de autarquia, fundação e
ocupado no qual já possuía estabilidade, observado o disposto demais órgãos vinculados.
no art. 37. § 3º Para proceder à avaliação especial, a comissão deve
Parágrafo único. Não pode desistir do estágio probatório o observar os seguintes procedimentos:
servidor que responde a processo disciplinar. I – adotar, como subsídios para sua decisão, as avaliações
feitas na forma do art. 28, incluídos eventuais pedidos de
Art. 25. É vedado à administração pública conceder licença reconsideração, recursos e decisões sobre eles proferidas;
não remunerada ou autorizar afastamento sem remuneração II – ouvir, separadamente, o avaliador e, em seguida, o
ao servidor em estágio probatório. avaliado;
§ 1º Excetua-se do disposto neste artigo o afastamento para III – realizar, a pedido ou de ofício, as diligências que
o serviço militar ou para o exercício de mandato eletivo. eventualmente emergirem das oitivas de que trata o inciso II;
§ 2º A vedação de que trata este artigo aplica-se ao gozo de IV – aprovar ou reprovar o servidor no estágio probatório,
licença-prêmio por assiduidade. por decisão fundamentada.
§ 4º Contra a reprovação no estágio probatório cabe pedido
Art. 26. O servidor em estágio probatório pode: de reconsideração ou recurso, a serem processados na forma
I – exercer qualquer cargo em comissão ou função de desta Lei Complementar.
confiança no órgão, autarquia ou fundação de lotação;
II – ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargo Art. 30. As autoridades de que trata o art. 29, § 2º, são
de natureza especial ou de equivalente nível hierárquico. competentes para:
I – julgar, em única e última instância, qualquer recurso
Art. 27. Fica suspensa a contagem do tempo de estágio interposto na forma do art. 29;
probatório quando ocorrer: II – homologar o resultado da avaliação especial feita pela
I – o afastamento de que tratam os arts. 26, II, e 162; comissão e, como consequência, efetivar o servidor no cargo,
II – licença remunerada por motivo de doença em pessoa da quando ele for aprovado no estágio probatório.
família do servidor.
Art. 31. O servidor reprovado no estágio probatório deve ser,
Art. 28. Durante o estágio probatório, são avaliadas a conforme o caso, exonerado ou reconduzido ao cargo de origem.
aptidão, a capacidade e a eficiência do servidor para o Seção VI
desempenho do cargo, com a observância dos fatores: Da Estabilidade
I – assiduidade;
II – pontualidade; Art. 32. O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo
III – disciplina; regularmente aprovado no estágio probatório adquire
IV – capacidade de iniciativa; estabilidade no serviço público ao completar três anos de efetivo
V – produtividade; exercício.
VI – responsabilidade.
§ 1º O Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo Art. 33. O servidor estável só perde o cargo nas hipóteses
devem regulamentar, em seus respectivos âmbitos de atuação, previstas na Constituição Federal.
os procedimentos de avaliação do estágio probatório,
observado, no mínimo, o seguinte: Seção VII
I – até o trigésimo mês do estágio probatório, a avaliação é Da Reversão
feita semestralmente, com pontuação por notas numéricas de
zero a dez; Art. 34. Reversão é o retorno à atividade de servidor
II – as avaliações de que trata o inciso I são feitas pela chefia aposentado:
imediata do servidor, em ficha previamente preparada e da qual I – por invalidez, quando, por junta médica oficial, ficar
conste, pelo menos, o seguinte: comprovada a sua reabilitação;
a) as principais atribuições, tarefas e rotinas a serem II – quando constatada, administrativa ou judicialmente, a
desempenhadas pelo servidor, no semestre de avaliação; insubsistência dos fundamentos de concessão da aposentadoria;
b) os elementos e os fatores previstos neste artigo; III – voluntariamente, desde que, cumulativamente:
c) o ciente do servidor avaliado. a) haja manifesto interesse da administração, expresso em
§ 2º Em todas as avaliações, é assegurado ao avaliado: edital que fixe os critérios de reversão voluntária aos
I – o amplo acesso aos critérios de avaliação; interessados que estejam em igual situação;
II – o conhecimento dos motivos das notas que lhe foram b) tenham decorrido menos de cinco anos da data de
atribuídas; aposentadoria;

Legislação 5
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APOSTILAS OPÇÃO

c) haja cargo vago. § 1º É de trinta dias o prazo para o servidor retornar ao


§ 1º É de quinze dias úteis o prazo para o servidor retornar exercício, contados da data em que tomou ciência do
ao exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência aproveitamento.
da reversão. § 2º Deve ser tornado sem efeito o aproveitamento e ser
§ 2º Não pode reverter o aposentado que tenha completado cassada a disponibilidade, se o servidor não retornar ao
setenta anos. exercício no prazo do § 1º, salvo se por doença comprovada por
junta médica oficial.
Art. 35. A reversão deve ser feita no mesmo cargo ou no
cargo resultante de sua transformação. CAPÍTULO II
Parágrafo único. Nas hipóteses do art. 34, I e II, DOS REMANEJAMENTOS
encontrando-se provido o cargo, o servidor deve exercer suas Seção I
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. Da Remoção

Seção VIII Art. 41. Remoção é o deslocamento da lotação do servidor,


Da Reintegração no mesmo órgão, autarquia ou fundação e na mesma carreira,
de uma localidade para outra.
Art. 36. A reintegração é a reinvestidura do servidor no § 1º A remoção é feita a pedido de servidor que preencha as
cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua condições fixadas no edital do concurso aberto para essa
transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão finalidade.
administrativa ou judicial, com o restabelecimento dos direitos § 2º O sindicato respectivo tem de ser ouvido em todas as
que deixou de auferir no período em que esteve demitido. etapas do concurso de remoção.
§ 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor fica § 3º A remoção de ofício destina-se exclusivamente a atender
em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 38, 39 e 40. a necessidade de serviços que não comporte o concurso de
§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual remoção.
ocupante deve ser reconduzido ao cargo de origem, sem direito
a indenização, ou aproveitado em outro cargo ou, ainda, posto Art. 42. É lícita a permuta entre servidores do mesmo cargo,
em disponibilidade. mediante autorização prévia das respectivas chefias.
§ 3º É de cinco dias úteis o prazo para o servidor retornar ao
exercício do cargo, contados da data em que tomou ciência do Seção II
ato de reintegração. Da Redistribuição

Seção IX Art. 43. Redistribuição é o deslocamento do cargo, ocupado


Da Recondução ou vago, para outro órgão, autarquia ou fundação do mesmo
Poder.
Art. 37. A recondução é o retorno do servidor estável ao § 1º A redistribuição dá-se:
cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no art. 202, I – para cargo de uma mesma carreira, no caso de
§ 3º, e decorre de: reorganização ou ajustamento de quadro de pessoal às
I – reprovação em estágio probatório; necessidades do serviço;
II – desistência de estágio probatório; II – no caso de extinção ou criação de órgão, autarquia ou
III – reintegração do anterior ocupante. fundação.
§ 1º Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor § 2º Nas hipóteses do § 1º, II, devem ser observados o
tem de ser aproveitado em outro cargo, observado o disposto no interesse da administração pública, a vinculação entre os graus
art. 39. de complexidade e responsabilidade do cargo, a correlação das
§ 2º O servidor tem de retornar ao exercício do cargo até o atribuições, a equivalência entre os vencimentos ou subsídio e a
dia seguinte ao da ciência do ato de recondução. prévia apreciação do órgão central de pessoal.

Seção X CAPÍTULO III


Da Disponibilidade e do Aproveitamento DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 38. O servidor só pode ser posto em disponibilidade nos Art. 44. O ocupante de cargo ou função de direção ou chefia
casos previstos na Constituição Federal. tem substituto indicado no regimento interno ou, no caso de
Parágrafo único. A remuneração do servidor posto em omissão, previamente designado pela autoridade competente.
disponibilidade, proporcional ao tempo de serviço, não pode ser § 1º O substituto deve assumir automaticamente o exercício
inferior a um terço do que percebia no mês anterior ao da do cargo ou função de direção ou chefia:
disponibilidade. I – em licenças, afastamentos, férias e demais ausências ou
impedimentos legais ou regulamentares do titular;
Art. 39. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade II – em caso de vacância do cargo.
é feito mediante aproveitamento: § 2º O substituto faz jus aos vencimentos ou subsídio pelo
I – no mesmo cargo; exercício do cargo de direção ou chefia, pagos na proporção dos
II – em cargo resultante da transformação do cargo dias de efetiva substituição.
anteriormente ocupado;
III – em outro cargo, observada a compatibilidade de Art. 45. O disposto no art. 44 aplica-se aos titulares de
atribuições e vencimentos ou subsídio do cargo anteriormente unidades administrativas organizadas em nível de assessoria.
ocupado.
CAPÍTULO IV
Art. 40. É obrigatório o imediato aproveitamento de servidor DA ACUMULAÇÃO
em disponibilidade, assim que houver vaga em órgão, autarquia
ou fundação. Art. 46. É proibida a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
para:

Legislação 6
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APOSTILAS OPÇÃO

I – dois cargos de professor; CAPÍTULO V


II – um cargo de professor com outro técnico ou científico; DA VACÂNCIA
III – dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas. Art. 50. A vacância do cargo público decorre de:
§ 1º Presume-se como cargo de natureza técnica ou I – exoneração;
científica, para os fins do inciso II, qualquer cargo público para II – demissão;
o qual se exija educação superior ou educação profissional, III – destituição de cargo em comissão;
ministrada na forma e nas condições previstas na Lei de IV – aposentadoria;
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. V – falecimento;
§ 2º A proibição de acumular estende-se: VI – perda do cargo, nos demais casos previstos na
I – a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, Constituição Federal.
empresas públicas, sociedades de economia mista, suas
subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente Art. 51. A exoneração de cargo de provimento efetivo dá-se
pelo poder público; a pedido do servidor ou de ofício.
II – aos proventos de aposentadoria pagos por regime Parágrafo único. A exoneração de ofício dá-se,
próprio de previdência social do Distrito Federal, da União, de exclusivamente, quando o servidor:
Estado ou Município, ressalvados os proventos decorrentes de I – for reprovado no estágio probatório;
cargo acumulável na forma deste artigo. II – tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo
§ 3º O servidor que acumular licitamente cargo público fica estabelecido.
obrigado a comprovar anualmente a compatibilidade de
horários. Art. 52. A exoneração de cargo em comissão dá-se:
I – a critério da autoridade competente;
Art. 47. Ressalvados os casos de interinidade e substituição, II – a pedido do servidor.
o servidor não pode: Art. 53. A servidora gestante que ocupe cargo em comissão
I – exercer mais de um cargo em comissão ou função de sem vínculo com o serviço público não pode, sem justa causa, ser
confiança; exonerada de ofício, desde a confirmação da gravidez até cinco
II – acumular cargo em comissão com função de confiança. meses após o parto, salvo mediante indenização paga na forma
do regulamento.
Art. 48. Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal Parágrafo único. Deve ser tornado sem efeito o ato de
de cargos, empregos, funções públicas ou proventos de exoneração, quando constatado que a servidora estava gestante
aposentadoria, o servidor deve ser notificado para apresentar e não foi indenizada.
opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da
ciência da notificação. Art. 54. Ao tomar posse em outro cargo inacumulável de
§ 1º Em decorrência da opção, o servidor deve ser exonerado qualquer órgão, autarquia ou fundação do Distrito Federal, o
do cargo, emprego ou função por que não mais tenha interesse. servidor estável pode pedir a vacância do cargo efetivo por ele
§ 2º Com a opção pela renúncia aos proventos de ocupado, observando-se o seguinte:
aposentadoria, o seu pagamento cessa imediatamente. I – durante o prazo de que trata o art. 32, o servidor pode
§ 3º Se o servidor não fizer a opção no prazo deste artigo, o retornar ao cargo anteriormente ocupado, nos casos previstos
setor de pessoal da repartição deve solicitar à autoridade no art. 37;
competente a instauração de processo disciplinar para II – o cargo para o qual se pediu vacância pode ser provido
apuração e regularização imediata. pela administração pública.
§ 4º Instaurado o processo disciplinar, se o servidor, até o
último dia de prazo para defesa escrita, fizer a opção de que TÍTULO III
trata este artigo, o processo deve ser arquivado, sem julgamento DAS CARREIRAS E DO REGIME E DA JORNADA DE
do mérito. TRABALHO
§ 5º O disposto no § 4º não se aplica se houver declaração CAPÍTULO I
falsa feita pelo servidor sobre acumulação de cargos. DAS CARREIRAS
§ 6º Caracterizada no processo disciplinar a acumulação Seção I
ilegal, a administração pública deve observar o seguinte: Das Disposições Gerais
I – reconhecida a boa-fé, exonerar o servidor do cargo
vinculado ao órgão, autarquia ou fundação onde o processo foi Art. 55. Os cargos de provimento efetivo são organizados em
instaurado; carreira, criada por lei, que deve fixar:
II – provada a má-fé, aplicar a sanção de demissão, I – a denominação, o quantitativo e as atribuições dos
destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em cargos;
relação aos cargos ou empregos em regime de acumulação II – os requisitos para investidura no cargo e
ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação desenvolvimento na carreira;
devem ser comunicados. III – a estrutura da carreira com a fixação dos vencimentos
ou do subsídio;
Art. 49. É vedada a participação de servidor, salvo na IV – os critérios de capacitação;
condição de Secretário de Estado, ainda que suplente, em mais V – o regime e a jornada de trabalho.
de um conselho, comissão, comitê, órgão de deliberação coletiva § 1º. As alterações de requisitos para provimento de cargo
ou assemelhado, na administração direta, autárquica ou público de carreira aplicam-se, exclusivamente, àqueles
fundacional do Distrito Federal. servidores cujo ingresso se der após elas terem sido publicadas.
§ 1º É vedada a remuneração pela participação em mais de (Renomeado pela lei complementar n. 945 de 2018)
um conselho. § 2º Sem prejuízo do disposto no art. 100, a docência no
§ 2º É permitida, observado o disposto no § 1º, a ensino superior público do Distrito Federal é função inerente a
participação remunerada de servidor em conselho de todos os cargos de nível superior de todas as carreiras existentes
administração ou conselho fiscal de empresa pública ou e das que vierem a ser criadas, na forma da lei e atendidos os
sociedade de economia mista em que o Distrito Federal detenha, requisitos estabelecidos quando do chamamento público.(Lei
direta ou indiretamente, participação no capital social. Complementar 945 de 2018)

Legislação 7
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APOSTILAS OPÇÃO

Seção II b) realizar, uma vez por ano, exames médicos preventivos ou


Da Promoção periódicos voltados ao controle de câncer de próstata, de mama
ou do colo de útero;
Art. 56. Salvo disposição legal em contrário, a promoção é a II – por até dois dias, para se alistar como eleitor ou requerer
movimentação de servidor do último padrão de uma classe para transferência do domicílio eleitoral;
o primeiro padrão da classe imediatamente superior. III – por oito dias consecutivos, incluído o dia da ocorrência,
§ 1º A promoção dá-se por merecimento ou por antiguidade, em razão de:
na forma do plano de carreira de cada categoria funcional. a) casamento;
§ 2º A promoção não interrompe o tempo de exercício no b) falecimento do cônjuge, companheiro, parceiro
cargo. homoafetivo, pai, mãe, padrasto, madrasta, filho, irmão, enteado
ou menor sob guarda ou tutela.
CAPÍTULO II
DO REGIME E DA JORNADA DE TRABALHO Art. 63. Em caso de falta ao serviço, atraso, ausência ou saída
antecipada, desde que devidamente justificados, é facultado à
Art. 57. Salvo disposição legal em contrário, o servidor chefia imediata, atendendo a requerimento do interessado,
efetivo fica sujeito ao regime de trabalho de trinta horas autorizar a compensação de horário a ser realizada até o final
semanais. do mês subsequente ao da ocorrência.
§ 1º No interesse da administração pública e mediante § 1º O atraso, a ausência justificada ou a saída antecipada
anuência do servidor, o regime de trabalho pode ser ampliado são computados por minutos, a serem convertidos em hora,
para quarenta horas semanais, observada a proporcionalidade dentro de cada mês.
salarial. § 2º Apurado o tempo na forma do § 1º, são desprezados os
§ 2º É vedado aplicar ao regime de trabalho interpretação resíduos inferiores a sessenta minutos.
por analogia, extensão ou semelhança de atribuições. § 3º Toda compensação de horário deve ser registrada pela
§ 3º A jornada de trabalho em sistema de escala de chefia imediata junto ao setor de pessoal da repartição.
revezamento deve ser definida em lei ou regulamento,
observando o registro em folha de ponto do horário de entrada Art. 64. As faltas injustificadas ao serviço configuram:
e de saída. I – abandono do cargo, se ocorrerem por mais de trinta dias
consecutivos;
Art. 58. O servidor ocupante de cargo em comissão ou no II – inassiduidade habitual, se ocorrerem por mais de
exercício de função de confiança tem regime de trabalho de sessenta dias, interpoladamente, no período de doze meses.
quarenta horas semanais, com integral dedicação ao serviço.
Art. 65. Salvo na hipótese de licença ou afastamento prevista
Art. 59. No serviço noturno, a hora é considerada como tendo no art. 17, § 2º, considera-se falta injustificada, especialmente, a
cinquenta e dois minutos e trinta segundos. que decorra de:
Parágrafo único. Considera-se noturno o serviço prestado I – não retorno ao exercício, no prazo fixado nesta Lei
entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia Complementar, em caso de reversão, reintegração, recondução
seguinte. ou aproveitamento;
Art. 60. Para atender a situações excepcionais e temporárias II – não apresentação imediata para exercício no órgão,
do serviço, a jornada de trabalho pode ser ampliada, a título de autarquia ou fundação, em caso de remoção ou redistribuição;
serviço extraordinário, em até duas horas. III – interstício entre:
Parágrafo único. Nos casos de risco de comprometimento da a) o afastamento do órgão, autarquia ou fundação de
ordem e da saúde públicas, o Governador pode autorizar, origem e o exercício no órgão ou entidade para o qual o servidor
excepcionalmente, a extrapolação dos limites previstos neste foi cedido ou colocado à disposição;
artigo, para os servidores que atuem diretamente nas áreas b) o término da cessão ou da disposição de que trata a alínea
envolvidas. a e o reinício do exercício no órgão, autarquia ou fundação de
origem.
Art. 61. Pode ser concedido horário especial ao servidor:
(Redação dada pela Lei Complementar 928/2017). TÍTULO IV
I - com deficiência ou com doença falciforme; DOS DIREITOS
II - que tenha cônjuge ou dependente com deficiência ou com CAPÍTULO I
doença falciforme; DO SISTEMA REMUNERATÓRIO
III - matriculado em curso da educação básica e da educação Seção I
superior, quando comprovada a incompatibilidade entre o Dos Conceitos Gerais
horário escolar e o da unidade administrativa, sem prejuízo do
exercício do cargo; Art. 66. A retribuição pecuniária pelo exercício de cargo
IV - na hipótese do art. 100, § 2º. público é fixada em lei, sob a forma de subsídio ou remuneração
§ 1º Nas hipóteses dos incisos I e II, o horário especial mensal.
consiste na redução de até 20% da jornada de trabalho e sua § 1º O valor diário da remuneração ou subsídio obtém-se
necessidade deve ser atestada por junta médica oficial. dividindo-se o valor da retribuição pecuniária mensal por trinta.
§ 2º Nos casos dos incisos III e IV, é exigida do servidor a § 2º O valor horário da remuneração ou subsídio obtém-se
compensação de horário na unidade administrativa, de modo a dividindo-se a retribuição pecuniária mensal pelo quíntuplo da
cumprir integralmente o regime semanal de trabalho. carga horária semanal.
§ 3º O servidor estudante deve comprovar, mensalmente, a § 3º Na retribuição pecuniária mensal de que tratam os §§
sua frequência escolar. 1º e 2º, não se incluem:
I – as vantagens de natureza periódica ou eventual, as de
Art. 62. Sem prejuízo da remuneração ou subsídio, o servidor caráter indenizatório, o adicional noturno e o adicional por
pode ausentar-se do serviço, mediante comunicação prévia à serviço extraordinário;
chefia imediata: II – os acréscimos de que trata o art. 67, I a VII.
I – por um dia para:
a) doar sangue;

Legislação 8
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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 67. O subsídio é constituído de parcela única, e a ele pode I – gratificações;


ser acrescido, exclusivamente: II – adicionais;
I – o décimo terceiro salário; III – abonos;
II – o adicional de férias; IV – indenizações.
III – o auxílio-natalidade; § 1º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao
IV – o abono de permanência; vencimento, nos casos e nas condições indicados em lei.
V – o adicional por serviço extraordinário; § 2º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou
VI – o adicional noturno; provento para qualquer efeito.
VII – as vantagens de caráter indenizatório;
VIII – a remuneração ou subsídio: Art. 75. As vantagens pecuniárias não são computadas, nem
a) pelo exercício de cargo em comissão ou de função de acumuladas, para efeito de concessão de qualquer outro
confiança, de que trata o art. 77; acréscimo pecuniário ulterior.
b) decorrente de substituições.
Seção IV
Art. 68. A remuneração é constituída de parcelas e Das Vantagens Permanentes Relativas ao Cargo
compreende:
I – os vencimentos, que se compõem: Art. 76. As vantagens permanentes relativas ao cargo,
a) do vencimento básico; criadas por lei, compreendem as gratificações e os adicionais
b) das vantagens permanentes relativas ao cargo; vinculados aos cargos de carreira ou ao seu exercício.
II – as vantagens relativas às peculiaridades de trabalho;
III – as vantagens pessoais; Seção V
IV – as vantagens de natureza periódica ou eventual; Das Vantagens Relativas às Peculiaridades de Trabalho
V – as vantagens de caráter indenizatório. Subseção I
Da Gratificação de Função de Confiança e dos Vencimentos
Art. 69. Os vencimentos ou o subsídio são irredutíveis. de Cargo em Comissão

Art. 70. A remuneração ou o subsídio dos ocupantes de Art. 77. Sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo
cargos e funções públicos da administração direta, autárquica e efetivo, o servidor faz jus:
fundacional, incluídos os cargos preenchidos por mandato I – ao valor integral da função de confiança para a qual foi
eletivo, e os proventos, as pensões ou outra espécie designado;
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas II – a oitenta por cento dos vencimentos ou subsídio do cargo
as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não em comissão por ele exercido, salvo disposição legal em
podem exceder o subsídio mensal, em espécie, dos contrário.
Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e § 1º As férias, o adicional de férias e o décimo terceiro salário
Territórios. são pagos proporcionalmente aos meses de efetivo exercício do
§ 1º O valor do teto de remuneração ou subsídio deve ser servidor efetivo no cargo em comissão ou função de confiança.
publicado no Diário Oficial do Distrito Federal pelo Poder § 2º O servidor efetivo pode optar pelo valor integral do
Executivo sempre que se alterar o subsídio dos cargo em comissão, hipótese em que não pode perceber o
Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e subsídio ou a remuneração do cargo efetivo.
Territórios.
§ 2º Excluem-se do valor do teto de remuneração o décimo Art. 78. O disposto no art. 77 aplica-se ao servidor ou
terceiro salário, o adiantamento de férias, o adicional de férias, empregado requisitado de qualquer órgão ou entidade dos
o auxílio-natalidade, o auxílio pré-escolar e as vantagens de Poderes do Distrito Federal, da União, de Estado ou Município.
caráter indenizatório.
Subseção II
Seção II Dos Adicionais de Insalubridade e de Periculosidade
Do Vencimento Básico e do Subsídio
Art. 79. O servidor que trabalha com habitualidade em locais
Art. 71. O vencimento básico é fixado por padrão na tabela insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas,
de remuneração da carreira. radioativas ou com risco de vida faz jus a um adicional de
Art. 72. Na fixação do subsídio ou dos padrões do vencimento insalubridade ou de periculosidade.
básico e das demais parcelas do sistema remuneratório, devem § 1º O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade
ser observados: e de periculosidade tem de optar por um deles.
I – a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade § 2º O direito ao adicional de insalubridade ou
dos cargos componentes de cada carreira; periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos
II – os requisitos para investidura; riscos que deram causa a sua concessão.
III – as peculiaridades dos cargos. Art. 80. Deve haver permanente controle da atividade de
servidores em operações ou locais considerados insalubres ou
Art. 73. O subsídio ou o vencimento básico inicial da carreira perigosos.
não pode ser inferior ao salário-mínimo. Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante, enquanto
§ 1º O valor do subsídio ou do vencimento básico deve ser durar a gestação e a lactação, deve exercer suas atividades em
complementado, sempre que ficar abaixo do salário-mínimo. local salubre e em serviço não perigoso.
§ 2º (Parágrafo declarado inconstitucional: ADI nº 2013 00
2 027321-3 – TJDFT, Diário de Justiça, de 16/8/2016.) Art. 81. Na concessão dos adicionais de insalubridade ou de
periculosidade, devem ser observadas as situações estabelecidas
Seção III em legislação específica.
Das Vantagens
Art. 82. Os locais de trabalho e os servidores que operam com
Art. 74. Além do vencimento básico, podem ser pagas ao
raios X ou substâncias radioativas devem ser mantidos sob
servidor, como vantagens, as seguintes parcelas
controle permanente, de modo que as doses de radiação
remuneratórias:

Legislação 9
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APOSTILAS OPÇÃO

ionizante não ultrapassem o nível máximo previsto na legislação Parágrafo único. (VETADO).
própria.
Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo Seção VII
devem ser submetidos a exames médicos a cada seis meses. Das Vantagens Periódicas
Subseção I
Art. 83. O adicional de insalubridade ou de periculosidade é Do Adicional de Férias
devido nos termos das normas legais e regulamentares Art. 91. Independentemente de solicitação, é pago ao
pertinentes aos trabalhadores em geral, observados os servidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a
percentuais seguintes, incidentes sobre o vencimento básico: um terço da remuneração ou subsídio do mês em que as férias
I – cinco, dez ou vinte por cento, no caso de insalubridade nos forem iniciadas.
graus mínimo, médio ou máximo, respectivamente; § 1º No caso de o servidor efetivo exercer função de
II – dez por cento, no caso de periculosidade. confiança ou cargo em comissão, a respectiva vantagem é
§ 1º O adicional de irradiação ionizante deve ser concedido considerada no cálculo do adicional de que trata este artigo,
nos percentuais de cinco, dez ou vinte por cento, na forma do observada a proporcionalidade de que trata o art. 121, § 1º.
regulamento. § 2º O adicional de férias incide sobre o valor do abono
§ 2º A gratificação por trabalhos com raios X ou substâncias pecuniário.
radioativas é concedida no percentual de dez por cento. § 3º A base para o cálculo do adicional de férias não pode ser
superior ao teto de remuneração ou subsídio, salvo em relação
Subseção III ao abono pecuniário.
Do Adicional por Serviço Extraordinário
Subseção II
Art. 84. O serviço extraordinário é remunerado com Do Décimo Terceiro Salário
acréscimo de cinquenta por cento em relação ao valor da
remuneração ou subsídio da hora normal de trabalho. Art. 92. O décimo terceiro salário, observado o disposto no
art. 66, § 3º, corresponde à retribuição pecuniária do mês em
Subseção IV que é devido, à razão de um doze avos por mês de exercício nos
Do Adicional Noturno doze meses anteriores.
§ 1º A fração superior a quatorze dias é considerada como
Art. 85. O serviço noturno a que se refere o art. 59 é mês integral.
remunerado com acréscimo de vinte e cinco por cento sobre o § 2º O décimo terceiro salário é devido sobre a parcela da
valor da remuneração ou subsídio da hora trabalhada. retribuição pecuniária percebida por servidor efetivo pelo
Parágrafo único. O adicional noturno incide sobre o exercício de função de confiança ou cargo em comissão,
adicional de serviço extraordinário. observada a proporcionalidade de que trata este artigo e o art.
121, § 1º.
Seção VI
Das Vantagens Pessoais Art. 93. O décimo terceiro salário é pago:
Subseção I I – no mês de aniversário do servidor ocupante de cargo de
Das Disposições Gerais provimento efetivo, incluído o requisitado da administração
direta, autárquica ou fundacional de qualquer Poder do Distrito
Art. 86. Consideram-se pessoais as parcelas da remuneração Federal, da União, de Estado ou Município;
que dependam da situação individual de cada servidor perante II – até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano, para os
a administração pública. servidores não contemplados no inciso I.
§ 1º No mês de dezembro, o servidor efetivo faz jus a
Art. 87. As vantagens pessoais, uma vez adquiridas, eventuais diferenças entre o valor pago como décimo terceiro
incorporam-se à remuneração. salário e a remuneração devida nesse mês.
§ 2º O Poder Executivo e os órgãos do Poder Legislativo
Subseção II podem alterar a data de pagamento do décimo terceiro salário,
Do Adicional por Tempo de Serviço desde que ele seja efetivado até o dia vinte de dezembro de cada
ano.
Art. 88. O adicional por tempo de serviço é devido à razão de
um por cento sobre o vencimento básico do cargo de provimento Art. 94. Ao servidor demitido, exonerado ou que entre em
efetivo por ano de efetivo serviço. licença sem remuneração, é devido o décimo terceiro salário,
Parágrafo único. O adicional de tempo de serviço é devido a proporcionalmente aos meses de exercício, calculado sobre o
partir do mês em que o servidor completar o anuênio. subsídio ou a remuneração do mês em que ocorrer o evento.
Parágrafo único. Se o servidor reassumir o cargo, o décimo
Subseção III terceiro salário deve ser pago proporcionalmente aos meses de
Do Adicional de Qualificação exercício após a reassunção.

Art. 89. O adicional de qualificação, instituído por lei Art. 95. O décimo terceiro salário não pode:
específica, destina-se a remunerar a melhoria na capacitação I – ser considerado para cálculo de qualquer outra
para o exercício do cargo efetivo. vantagem;
Parágrafo único. Os conteúdos dos cursos de qualificação II – ser superior ao valor do teto de remuneração a que o
devem guardar pertinência com as atribuições do cargo efetivo servidor está submetido.
ou da unidade de lotação e exercício.

Subseção IV
Das Vantagens Pessoais Nominalmente Identificáveis

Art. 90. As vantagens pessoais nominalmente identificáveis


são definidas em lei ou reconhecidas em decisão judicial.

Legislação 10
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APOSTILAS OPÇÃO

Seção VIII II – o período de trabalho nas atividades de que trata este


Das Vantagens Eventuais artigo não pode exceder a cento e vinte horas anuais ou, quando
Subseção I devidamente justificado e previamente autorizado pela
Do Auxílio-Natalidade autoridade máxima do órgão, autarquia ou fundação, a
duzentas e quarenta horas anuais;
Art. 96. O auxílio-natalidade é devido à servidora efetiva por III – o valor máximo da hora trabalhada corresponde aos
motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento
vencimento básico do serviço público distrital, inclusive no caso básico da tabela de remuneração ou subsídio do servidor:
de natimorto. a) dois inteiros e dois décimos por cento, em se tratando de
§ 1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor deve ser acrescido atividades previstas nos incisos I e II do caput;
de cinquenta por cento por nascituro. b) um inteiro e dois décimos por cento, em se tratando de
§ 2º O auxílio-natalidade deve ser pago ao cônjuge ou atividade prevista nos incisos III e IV do caput.
companheiro servidor público, quando a parturiente não for § 2º A gratificação por encargo de curso ou concurso
servidora pública distrital. somente pode ser paga se as atividades referidas nos incisos do
§ 3º O disposto neste artigo aplica-se às situações de adoção. caput forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo de
que o servidor for titular, devendo implicar compensação de
Subseção II horário quando desempenhadas durante a jornada de trabalho,
Do Auxílio-Funeral na forma do art. 61, § 2º.
§ 3º A gratificação por encargo de curso ou concurso não se
Art. 97. O auxílio-funeral é devido à família do servidor incorpora à remuneração do servidor para qualquer efeito e não
efetivo falecido em atividade ou aposentado, em valor pode ser utilizada como base para cálculo de qualquer outra
equivalente a um mês da remuneração, subsídio ou provento. vantagem, nem para fins de cálculo dos proventos de
§ 1º No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio- aposentadoria ou das pensões.
funeral é pago somente em razão do cargo de maior
remuneração ou subsídio. Seção IX
§ 2º O auxílio-funeral deve ser pago no prazo de quarenta e Das Vantagens de Caráter Indenizatório
oito horas, por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da Subseção I
família que houver custeado o funeral. Das Disposições Gerais
§ 3º No caso de servidor aposentado, o auxílio-funeral é pago
pelo regime próprio de previdência social, mediante Art. 101. Tem caráter indenizatório o valor das parcelas
ressarcimento dos valores pelo Tesouro do Distrito Federal. relativas a:
I – diária e passagem para viagem;
Art. 98. O terceiro que custear o funeral tem direito de ser II – transporte;
indenizado, não podendo a indenização superar o valor de um III – alimentação;
mês da remuneração, subsídio ou provento. IV – creche ou escola;
V – fardamento;
Art. 99. Em caso de falecimento de servidor em serviço fora VI – conversão de férias ou de parte delas em pecúnia;
do local de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de VII – abono de permanência;
transporte do corpo correm à conta de recursos do Distrito VIII – créditos decorrentes de demissão, exoneração e
Federal, da autarquia ou da fundação pública. aposentadoria, ou relativos a férias, adicional de férias ou
conversão de licença-prêmio em pecúnia.
Subseção III
Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso Art. 102. Os valores das indenizações, assim como as
condições para a sua concessão, são estabelecidos em lei ou
Art. 100. A gratificação por encargo de curso ou concurso é regulamento, observadas as disposições dos artigos seguintes.
devida ao servidor estável que, em caráter eventual:
I – atuar como instrutor em curso de formação, de Art. 103. O valor das indenizações não pode ser:
desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído nos I – incorporado à remuneração ou ao subsídio;
Poderes Executivo ou Legislativo; II – computado na base de cálculo para fins de incidência de
II – participar de banca examinadora ou de comissão de imposto de renda ou de contribuição para a previdência social,
concurso para: ressalvadas as disposições em contrário na legislação federal;
a) exames orais; III – computado para cálculo de qualquer outra vantagem
b) análise de currículo; pecuniária.
c) correção de provas discursivas;
d) elaboração de questões de provas; Subseção II
e) julgamento de recursos interpostos por candidatos; Da Diária e da Passagem
III – participar da logística de preparação e de realização de
concurso público envolvendo atividades de planejamento, Art. 104. O servidor que, a serviço, se afastar do Distrito
coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, Federal em caráter eventual ou transitório faz jus a passagem e
quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas diária, para cobrir as despesas de pousada, alimentação e
atribuições permanentes; locomoção urbana.
IV – participar da aplicação de provas de concurso público, § 1º A diária é concedida por dia de afastamento, sendo
fiscalizá-la ou avaliá-la, bem como supervisionar essas devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite.
atividades. § 2º Nos casos em que o afastamento do Distrito Federal
§ 1º Os critérios de concessão e os limites da gratificação constituir exigência permanente do cargo, o servidor não faz jus
para as atividades de que trata este artigo são fixados em a diária.
regulamento, observados os seguintes parâmetros:
I – o valor da gratificação deve ser calculado em horas, Art. 105. O servidor que receber diária ou passagem e não se
observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida; afastar do Distrito Federal, por qualquer motivo, fica obrigado

Legislação 11
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APOSTILAS OPÇÃO

a restituí-las integralmente, no prazo de setenta e duas horas, I – efetivo exercício no cargo em razão de primeira
contadas da data em que deveria ter viajado. investidura ou reinício do exercício decorrente de licença ou
Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede afastamento previstos em lei;
em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, tem II – modificação no valor da tarifa do transporte coletivo, no
de restituir, no prazo previsto neste artigo, as diárias recebidas endereço residencial, no local de trabalho, no trajeto ou no meio
em excesso. de transporte utilizado, quando passa a ser devida a
complementação correspondente;
Subseção III III – mudança de exercício financeiro.
Da Indenização de Transporte Parágrafo único. Aplica-se o disposto no art. 119, § 2º, no
caso de pagamento indevido do auxílio-transporte.
Art. 106. O servidor que realiza despesas com a utilização de
meio próprio de locomoção para a execução de serviços Art. 110. A concessão do auxílio-transporte fica
externos, por força das atribuições próprias do cargo, faz jus à condicionada à apresentação de declaração, firmada pelo
indenização de transporte, na forma do regulamento. próprio servidor, de que realiza despesas com transporte
coletivo, nos termos do art. 107.
Subseção IV § 1º O servidor deve manter atualizados os dados cadastrais
Do Auxílio-Transporte que fundamentam a concessão do auxílio-transporte.
§ 2º Sem prejuízo da fiscalização da administração pública
Art. 107. Ao servidor é devido auxílio-transporte, a ser pago e de eventual responsabilidade administrativa, civil ou penal,
em pecúnia ou em vale-transporte, destinado ao custeio parcial presumem-se verdadeiras as informações constantes da
das despesas realizadas com transporte coletivo, inclusive declaração prestada pelo servidor.
interestadual, no início e no fim da jornada de trabalho,
relacionadas com o deslocamento da residência para o trabalho Subseção V
e vice-versa. Do Auxílio-Alimentação
§ 1º O auxílio-transporte não pode ser computado para
cálculo de qualquer outra vantagem pecuniária. Art. 111. É devido ao servidor, mensalmente, o auxílio-
§ 2º O auxílio-transporte não é devido: alimentação, com o valor fixado na forma da lei.
I – quando o órgão, autarquia ou fundação proporcionar, Art. 112. O auxílio-alimentação sujeita-se aos seguintes
por meios próprios ou por meio de terceiros contratados, o critérios:
transporte do servidor para o trabalho e vice-versa; I – o pagamento é feito em pecúnia, sem contrapartida;
II – durante as férias, licenças, afastamentos ou ausências ao II – não pode ser acumulado com outro benefício da mesma
serviço, exceto nos casos de: espécie, ainda que pago in natura;
a) cessão do servidor para órgão da administração direta, III – depende de requerimento do servidor interessado, no
autárquica ou fundacional do Distrito Federal, cujo ônus da qual declare não receber o mesmo benefício em outro órgão ou
remuneração recaia sobre o órgão cedente; entidade;
b) participação em programa de treinamento regularmente IV – (Inciso declarado inconstitucional: ADI nº 2016 00 2
instituído; 034956-7 – TJDFT, Diário de Justiça, de 6/2/2017 e de
c) participação em júri e outros serviços obrigatórios por lei; 24/4/2017.)
III – quando a despesa mensal com transporte coletivo for V – não é devido ao servidor em caso de:
igual ou inferior ao valor resultante da aplicação do percentual a) licença ou afastamento sem remuneração;
de que trata o art. 108; b) licença por motivo de doença em pessoa da família;
IV – cumulativamente com outro benefício ou vantagem de c) afastamento para estudo ou missão no exterior;
natureza igual ou semelhante ou com vantagem pessoal d) suspensão em virtude de pena disciplinar;
originária de qualquer forma de indenização ou auxílio pago e) falta injustificada e não compensada.
sob o mesmo título ou idêntico fundamento, salvo nos casos de: Parágrafo único. Aplica-se o disposto no art. 119, § 2º, ao
a) acumulação lícita de cargos públicos; caso de pagamento indevido do auxílio-alimentação.
b) servidor que exerça suas atribuições em mais de uma
unidade administrativa do órgão ou entidade a que esteja Subseção VI
vinculado, aqui compreendidos os estabelecimentos públicos de Do Abono Pecuniário
ensino e saúde do Distrito Federal.
§ 3º É facultado ao servidor optar pela percepção do auxílio Art. 113. A conversão de um terço das férias em abono
referente ao deslocamento: pecuniário depende de autorização do Governador, do
I – da repartição pública para outro local de trabalho ou Presidente da Câmara Legislativa ou do Presidente do Tribunal
vice-versa; de Contas.
II – do trabalho para instituição de ensino onde esteja § 1º Sobre o valor do abono pecuniário, incide o adicional de
regulamente matriculado ou vice-versa. férias.
§ 2º A base para o cálculo do abono pecuniário não pode ser
Art. 108. O valor mensal do auxílio-transporte corresponde superior ao teto de remuneração ou subsídio.
ao montante das despesas realizadas com transporte coletivo,
nos termos do art. 107, subtraído o montante de seis por cento Subseção VII
incidente exclusivamente sobre: Do Abono de Permanência
I – subsídio ou vencimento básico do cargo efetivo ocupado
pelo servidor; Art. 114. O servidor que permanecer em atividade após ter
II – retribuição pecuniária de cargo em comissão, quando se completado as exigências para aposentadoria voluntária faz jus
tratar de servidor não detentor de cargo efetivo. a um abono de permanência equivalente ao valor da sua
contribuição previdenciária, na forma e nas condições previstas
Art. 109. O pagamento do auxílio-transporte, em pecúnia ou na Constituição Federal.
em vale-transporte, deve ser efetuado no mês anterior ao da
utilização de transporte coletivo, salvo nas seguintes hipóteses,
quando pode ser feito até o mês imediatamente subsequente:

Legislação 12
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APOSTILAS OPÇÃO

Seção X terceiro salário e as férias, na proporção prevista nesta Lei


Das Disposições Gerais Complementar.
§ 2º Nas hipóteses deste artigo, havendo débito do servidor
Art. 115. Se não for feita a compensação de horário de que com o erário, tem ele de ser deduzido integralmente dos créditos
trata o art. 63, o servidor perde: que tenha ou venha a ter em virtude do cargo ocupado.
I – a remuneração ou subsídio dos dias em que faltar ao § 3º Sendo insuficientes os créditos, o débito não deduzido
serviço, sem motivo justificado; tem de ser quitado no prazo de sessenta dias.
II – a parcela da remuneração ou subsídio diário, § 4º O débito não quitado na forma dos §§ 2º e 3º deve ser
proporcional aos atrasos, ausências injustificadas e saídas descontado de qualquer valor que o devedor tenha ou venha a
antecipadas. ter como crédito junto ao Distrito Federal, inclusive
remuneração ou subsídio de qualquer cargo público, função de
Art. 116. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, confiança, proventos de aposentadoria ou pensão, observado o
nenhum desconto pode incidir sobre a remuneração ou subsídio. disposto no art. 119.
§ 1º Mediante autorização do servidor e a critério da § 5º A não quitação do débito no prazo previsto implica sua
administração pública, pode haver consignação em folha de inscrição na dívida ativa.
pagamento a favor de terceiros, com reposição de custos, na § 6º Os créditos a que o ex-servidor faz jus devem ser
forma definida em regulamento. quitados no prazo de até sessenta dias, salvo nos casos de
§ 2º A soma das consignações de que trata o § 1º não pode insuficiência de dotação orçamentária, observado o
exceder a trinta por cento da remuneração ou subsídio do regulamento.
servidor.
§ 3º A consignação em folha de pagamento não traz Art. 122. Em caso de falecimento do servidor e após a
nenhuma responsabilidade para a administração pública, salvo apuração dos valores e dos procedimentos de que trata o art.
a de repassar ao terceiro o valor descontado do servidor. 121, o saldo remanescente deve ser:
I – pago aos beneficiários da pensão e, na falta destes, aos
Art. 117. O subsídio, a remuneração ou qualquer de suas sucessores judicialmente habilitados;
parcelas tem natureza alimentar e não é objeto de arresto, II – cobrado na forma da lei civil, se negativo.
sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de
alimentos resultantes de decisão judicial. Art. 123. O débito do servidor com o erário ou o crédito que
Parágrafo único. O crédito em conta bancária não venha a ser reconhecido administrativa ou judicialmente deve:
descaracteriza a natureza jurídica do subsídio ou remuneração. I – ser atualizado pelo mesmo índice que atualizar os valores
expressos em moeda corrente na legislação do Distrito Federal;
Art. 118. A quitação da folha de pagamento é feita até o II – sofrer compensação de mora, na forma da legislação
quinto dia útil do mês subsequente. vigente.
Parágrafo único. No caso de erro desfavorável ao servidor
no processamento da folha de pagamento, a quitação do débito Art. 124. É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo
deve ser feita no prazo de até setenta e duas horas, contados da os casos previstos em lei.
data de que trata este artigo.
Art. 119. As reposições e indenizações ao erário devem ser CAPÍTULO II
comunicadas ao servidor para pagamento no prazo de até dez DAS FÉRIAS
dias, podendo, a seu pedido, ser descontadas da remuneração ou
subsídio. Art. 125. A cada período de doze meses de exercício, o
§ 1º O desconto deve ser feito: servidor faz jus a trinta dias de férias.
I – em parcela única, se de valor igual ou inferior à décima § 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias, são
parte da remuneração ou subsídio; exigidos doze meses de efetivo exercício.
II – em parcelas mensais iguais à décima parte do subsídio § 2º O disposto no § 1º não se aplica aos casos de férias
ou remuneração, devendo o resíduo constituir-se como última coletivas, hipótese em que as primeiras férias são proporcionais
parcela. ao efetivo exercício.
§ 2º No caso de erro no processamento da folha de § 3º É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao
pagamento, o valor indevidamente recebido deve ser devolvido serviço.
pelo servidor em parcela única no prazo de setenta e duas horas, § 4º As férias podem ser acumuladas por até dois períodos,
contados da data em que o servidor foi comunicado. no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses
previstas em legislação específica.
Art. 120. O pagamento efetuado pela administração pública § 5º Mediante requerimento do servidor e no interesse da
em desacordo com a legislação não aproveita ao servidor administração pública, as férias podem ser parceladas em até
beneficiado, ainda que ele não tenha dado causa ao erro. três períodos, nenhum deles inferior a dez dias.
Parágrafo único. É vedado exigir reposição de valor em Art. 126. Até dois dias antes de as férias serem iniciadas,
virtude de aplicação retroativa de nova interpretação da norma devem ser pagos ao servidor:
de regência. I – o adicional de férias;
II – o abono pecuniário, se deferido;
Art. 121. Em caso de demissão, exoneração, aposentadoria III – o adiantamento de parcela correspondente a quarenta
ou qualquer licença ou afastamento sem remuneração, o por cento do valor líquido do subsídio ou remuneração, desde
servidor tem direito de receber os créditos a que faz jus até a que requerido.
data do evento. Parágrafo único. O adiantamento de que trata o inciso III é
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, aos casos de descontado do subsídio ou remuneração do servidor em quatro
dispensa da função de confiança ou exoneração de cargo em parcelas mensais e sucessivas de idêntico valor.
comissão, quando:
I – seguidas de nova dispensa ou nomeação; Art. 127. O servidor que opera direta e permanentemente
II – se tratar de servidor efetivo, hipótese em que faz jus à com raios X ou substâncias radioativas tem de gozar vinte dias
percepção dos créditos daí decorrentes, inclusive o décimo consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional,
proibida em qualquer hipótese a acumulação.

Legislação 13
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APOSTILAS OPÇÃO

Parágrafo único. O servidor referido neste artigo não faz jus Seção III
ao abono pecuniário. Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 128. As férias somente podem ser suspensas por motivo Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo
de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta,
serviço militar ou eleitoral ou por necessidade do serviço. ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou
Parágrafo único. A suspensão das férias depende de: afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta
I – portaria do Secretário de Estado ou autoridade médica oficial. (Caput com a redação da Lei Complementar nº
equivalente, no Poder Executivo; 862, de 2013.) 3
II – ato do Presidente da Câmara Legislativa ou do Tribunal § 1º A licença somente pode ser deferida se a assistência
de Contas, nos respectivos órgãos. direta do servidor for indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo.
Art. 129. Em caso de demissão, destituição de cargo em § 2º A licença é concedida sem prejuízo da remuneração ou
comissão, exoneração ou aposentadoria, as férias não gozadas subsídio do cargo efetivo.
são indenizadas pelo valor da remuneração ou subsídio devido § 3º Nenhum período de licença pode ser superior a trinta
no mês da ocorrência do evento, acrescido do adicional de férias. dias, e o somatório dos períodos não pode ultrapassar cento e
§ 1º O período de férias incompleto é indenizado na oitenta dias por ano, iniciando-se a contagem com a primeira
proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício. licença.
§ 2º Para os efeitos do § 1º, a fração superior a quatorze dias § 4º Comprovada por junta médica oficial a necessidade de
é considerada como mês integral. licença por período superior a cento e oitenta dias, a licença é
sem remuneração ou subsídio, observado o prazo inicial previsto
CAPÍTULO III no § 3º.
DAS LICENÇAS
Seção I Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada
Das Disposições Gerais durante o usufruto da licença prevista no art. 134.
Parágrafo único. São considerados como faltas
Art. 130. Além do abono de ponto, o servidor faz jus a licença: injustificadas ao serviço, para todos os efeitos legais, os dias em
I – por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; que for constatado, em processo disciplinar, o exercício de
II – por motivo de doença em pessoa da família; atividade remunerada durante a licença prevista no art. 134,
III – para o serviço militar; ainda que a licença se tenha dado sem remuneração ou subsídio.
IV – para atividade política;
V – prêmio por assiduidade; Seção IV
VI – para tratar de interesses particulares; Da Licença para o Serviço Militar
VII – para desempenho de mandato classista;
VIII – paternidade; Art. 136. Ao servidor convocado para o serviço militar é
IX – maternidade; concedida licença, na forma e nas condições previstas na
X – médica ou odontológica. legislação específica.
Parágrafo único. A concessão da licença-maternidade Parágrafo único. Concluído o serviço militar, o servidor tem
sujeita-se às normas do regime de previdência social a que a até trinta dias sem remuneração para reassumir o exercício do
servidora se encontra filiada. cargo.

Art. 131. A licença concedida dentro de sessenta dias do Seção V


término de outra da mesma espécie é considerada como Da Licença para Atividade Política
prorrogação.
Art. 137. O servidor tem direito a licença para atividade
Art. 132. Ao término das licenças previstas no art. 130, II a X, política nos períodos compreendidos entre:
o servidor tem o direito de retornar à mesma lotação, com a I – a data de sua escolha em convenção partidária como
mesma jornada de trabalho de antes do início da licença, desde candidato a cargo eletivo e a véspera do registro da candidatura
que uma ou outra não tenha sofrido alteração normativa. perante a Justiça Eleitoral;
Seção II II – o registro da candidatura perante a Justiça Eleitoral e
Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge ou até dez dias após a data da eleição para a qual concorre.
Companheiro § 1º No caso do inciso I, a licença é sem remuneração ou
subsídio; no caso do inciso II, é com remuneração ou subsídio.
Art. 133. Pode ser concedida licença ao servidor estável para § 2º Negado o registro ou havendo desistência da
acompanhar cônjuge ou companheiro que for deslocado para: candidatura, o servidor tem de reassumir o cargo
I – trabalhar em localidade situada fora da Região imediatamente.
Integrada de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal e § 3º O servidor candidato a cargo eletivo que exerça cargo
Entorno – RIDE; em comissão ou função de confiança dele deve ser exonerado ou
II – exercer mandato eletivo em Estado ou Município não dispensado, observados os prazos da legislação eleitoral.
compreendido na RIDE. Art. 138. O servidor efetivo que pretenda ser candidato deve
§ 1º A licença é por prazo de até cinco anos e sem ficar afastado de suas atribuições habituais, quando assim o
remuneração ou subsídio. exigir a legislação eleitoral.
§ 2º A manutenção do vínculo conjugal deve ser comprovada § 1º Ao servidor afastado na forma deste artigo, sem prejuízo
anualmente, sob pena de cancelamento da licença. da remuneração ou subsídio, devem ser cometidas atribuições
§ 3º (VETADO). compatíveis com seu cargo e a legislação eleitoral.

3 Texto original: Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo

de doença em pessoa da família, mediante comprovação por junta médica oficial.

Legislação 14
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APOSTILAS OPÇÃO

§ 2º O afastamento de que trata o § 1º encerra-se na data da § 2º A remuneração ou subsídio do servidor licenciado na


convenção partidária, aplicando-se a partir daí o disposto no forma deste artigo e os encargos sociais decorrentes são pagos
art. 137, I e II. pelo órgão ou entidade de lotação do servidor.

Seção VI Art. 146. A licença de servidor para sindicato representativo


Da Licença-Prêmio por Assiduidade de categoria de servidores civis do Distrito Federal é feita da
forma seguinte:
Art. 139. Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o I – o servidor tem de ser eleito dirigente sindical pela
servidor efetivo faz jus a três meses de licença-prêmio por categoria;
assiduidade, sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo II – cada sindicato tem direito à licença de:
efetivo. a) dois dirigentes, desde que tenha, no mínimo, trezentos
servidores filiados;
Art. 140. A contagem do prazo para aquisição da licença- b) um dirigente para cada grupo de dois mil servidores
prêmio é interrompida quando o servidor, durante o período filiados, além dos dirigentes previstos na alínea a, até o limite de
aquisitivo: dez dirigentes.
I – sofrer sanção disciplinar de suspensão; Parágrafo único. Para cada dois dirigentes sindicais
II – licenciar-se ou afastar-se do cargo sem remuneração. licenciados na forma deste artigo, observado o regulamento,
Parágrafo único. As faltas injustificadas ao serviço retardam pode ser licenciado mais um, devendo o sindicato ressarcir ao
a concessão da licença prevista neste artigo, na proporção de um órgão ou entidade o valor total despendido com remuneração
mês para cada falta. ou subsídio, acrescido dos encargos sociais e provisões para
férias, adicional de férias, décimo terceiro salário e conversão de
Art. 141. O número de servidores em gozo simultâneo de licença-prêmio em pecúnia.
licença-prêmio não pode ser superior a um terço da lotação da
respectiva unidade administrativa do órgão, autarquia ou Art. 147. Para o desempenho de mandato em central
fundação. sindical, confederação ou federação, pode ser licenciado um
servidor para cada grupo de vinte e cinco mil associados por
Art. 142. Os períodos de licença-prêmio adquiridos e não instituição.
gozados são convertidos em pecúnia, quando o servidor for § 1º O grupo de servidores referido no caput é aferido pelo
aposentado. número de servidores associados aos sindicatos filiados a cada
Parágrafo único. Em caso de falecimento do servidor, a instituição de que trata este artigo.
conversão em pecúnia de que trata este artigo é paga aos § 2º O servidor deve ser eleito dirigente pela categoria.
beneficiários da pensão ou, não os havendo, aos sucessores
judicialmente habilitados. Art. 148. A licença tem duração igual à do mandato, podendo
ser prorrogada no caso de reeleição.
Art. 143. Fica assegurado às servidoras públicas o direito de
iniciar a fruição de licença-prêmio por assiduidade logo após o Art. 149. O servidor investido em mandato classista, durante
término da licença-maternidade. o mandato e até um ano após o seu término, não pode ser
Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo aplica-se removido ou redistribuído de ofício para unidade administrativa
à licença-prêmio por assiduidade cujo período de aquisição for diversa daquela de onde se afastou para exercer o mandato.
completado até dez dias antes do término da licença-
maternidade. Seção IX
Da Licença-Paternidade
Seção VII
Da Licença para Tratar de Interesses Particulares Art. 150. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor tem
direito a licença-paternidade de sete dias consecutivos, incluído
Art. 144. A critério da administração pública, pode ser o dia da ocorrência.
concedida ao servidor estável licença para tratar de assuntos
particulares, pelo prazo de até três anos consecutivos, sem Seção X
remuneração, desde que: (Legislação correlata - Lei 6140 de Do Abono de Ponto
03/05/2018)
I – não possua débito com o erário relacionado com sua Art. 151. O servidor que não tiver falta injustificada no ano
situação funcional; anterior faz jus ao abono de ponto de cinco dias.
II – não se encontre respondendo a processo disciplinar. § 1º Para aquisição do direito ao abono de ponto, é
§ 1º A licença pode ser interrompida, a qualquer tempo, a necessário que o servidor tenha estado em efetivo exercício de 1º
pedido do servidor ou a critério da administração. de janeiro a 31 de dezembro do ano aquisitivo.
§ 2º O servidor não pode exercer cargo ou emprego público § 2º O direito ao gozo do abono de ponto extingue-se em 31
inacumulável durante a licença de que trata este artigo. de dezembro do ano seguinte ao do ano aquisitivo.
§ 3º A licença pode ser prorrogada por igual período, uma § 3º O gozo do abono de ponto pode ser em dias intercalados.
única vez. § 4º O número de servidores em gozo de abono de ponto não
pode ser superior a um quinto da lotação da respectiva unidade
Seção VIII administrativa do órgão, autarquia ou fundação.
Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista § 5º Ocorrendo a investidura após 1º de janeiro do período
aquisitivo, o servidor faz jus a um dia de abono de ponto por
Art. 145. Fica assegurado ao servidor estável o direito a bimestre de efetivo exercício, até o limite de cinco dias.
licença para o desempenho de mandato em central sindical,
confederação, federação ou sindicato representativos de
servidores do Distrito Federal, regularmente registrados no
órgão competente.
§ 1º A licença prevista neste artigo é considerada como
efetivo exercício.

Legislação 15
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APOSTILAS OPÇÃO

CAPÍTULO IV § 1º O órgão ou entidade cedente tem de apresentar ao


DOS AFASTAMENTOS cessionário, mensalmente, a fatura com os valores
Seção I discriminados por parcelas remuneratórias, encargos sociais e
Do Afastamento para Servir em Outro Órgão ou Entidade provisões.
Subseção I § 2º Havendo atrasos superiores a sessenta dias no
Do Exercício em Outro Cargo ressarcimento, a cessão tem de ser revogada, devendo o servidor
reapresentar-se ao seu órgão, autarquia ou fundação de origem.
Art. 152. Desde que não haja prejuízo para o serviço, o § 3º Fica autorizada a compensação de valores, quando o
servidor efetivo pode ser cedido a outro órgão ou entidade dos Distrito Federal for cedente e cessionário de servidores.
Poderes do Distrito Federal, da União, dos Estados ou dos
Municípios, para o exercício de: Art. 156. O servidor, quando no exercício de cargo em
I – emprego ou cargo em comissão ou função de confiança, comissão ou função de confiança, fica afastado das atribuições
cuja remuneração ou subsídio seja superior a: do seu cargo de provimento efetivo.
a) um décimo do subsídio de Secretário de Estado no caso do § 1º O disposto neste artigo aplica-se ao servidor que
Distrito Federal; acumular licitamente dois cargos efetivos.
b) um quinto do subsídio de Secretário de Estado nos demais § 2º No caso do § 1º, a remuneração do segundo cargo
casos; efetivo depende da contraprestação de serviço e da
II – cargos integrantes da Governadoria ou Vice compatibilidade de horário com o cargo em comissão ou função
Governadoria do Distrito Federal ou da Casa Civil e do Gabinete de confiança.
de Segurança Institucional da Presidência da República; § 3º A contraprestação de serviço e a compatibilidade de
III – cargo em comissão ou função de confiança em gabinete horário com o cargo em comissão ou função de confiança de que
de Deputado Federal ou Senador da República integrante da trata o § 2º devem ser declaradas pelas autoridades máximas
bancada do Distrito Federal; dos órgãos ou entidades envolvidos.
IV – cargo em comissão ou função de confiança de Secretário § 4º Independentemente da contraprestação do serviço, se a
Municipal nos Municípios que constituem a RIDE; soma das horas de trabalho dos cargos em regime de
V – cargo em comissão ou função de confiança, nas áreas acumulação não superar quarenta e quatro horas semanais, o
correlatas da União, de servidores das áreas de saúde, educação servidor afastado na forma deste artigo faz jus à remuneração
ou segurança pública. ou subsídio dos dois cargos efetivos, salvo no caso da opção de
§ 1º À cessão de servidor do Poder Executivo para órgão do que trata o art. 77, § 2º.
Poder Legislativo aplica-se o seguinte:
I – no caso da Câmara Legislativa, podem ser cedidos até Subseção II
cinco servidores por Gabinete Parlamentar; Do Exercício em Outro Órgão
II – no caso do Congresso Nacional, podem ser cedidos até
dois servidores por gabinete de Deputado Federal ou Senador da Art. 157. O servidor estável, sem prejuízo da remuneração ou
República eleito pelo Distrito Federal. subsídio e dos demais direitos relativos ao cargo efetivo, pode ser
§ 2º A cessão de servidor é autorizada pelo: colocado à disposição de outro órgão ou entidade para o
I – Governador, no Poder Executivo; exercício de atribuições específicas, nos seguintes casos:
II – Presidente da Câmara Legislativa; I – interesse do serviço;
III – Presidente do Tribunal de Contas. II – deficiência de pessoal em órgão, autarquia ou fundação
§ 3º Em caráter excepcional, pode ser autorizada cessão e sem quadro próprio de servidores de carreira; (Legislação
requisição fora das hipóteses previstas neste artigo e no art. 154. correlata - Decreto 37971 de 20/01/2017)
§ 4º O servidor tem garantidos todos os direitos referentes III – requisição da Presidência da República;
ao exercício do cargo efetivo durante o período em que estiver IV – requisição do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal
cedido. Regional Eleitoral do Distrito Federal.
§ 1º O interesse do serviço caracteriza-se quando o
Art. 153. A cessão termina com a: remanejamento de pessoal se destina a:
I – exoneração do cargo para o qual o servidor foi cedido, I – lotar pessoal de órgão ou unidade orgânica
salvo se houver nova nomeação na mesma data; reestruturado ou com excesso de pessoal;
II – revogação pela autoridade cedente. II – promover o ajustamento de pessoal às necessidades dos
Parágrafo único. Terminada a cessão, o servidor tem de serviços para garantir o desempenho das atividades do órgão
apresentar-se ao órgão, autarquia ou fundação de origem até o cessionário;
dia seguinte ao da exoneração ou da revogação, III – viabilizar a execução de projetos ou ações com fim
independentemente de comunicação entre o cessionário e o determinado e prazo certo.
cedente. § 2º No caso dos incisos I e II do caput, o afastamento do
cargo efetivo restringe-se ao âmbito do mesmo Poder e só pode
Art. 154. O ônus da cessão é do órgão ou entidade ser para fim determinado e a prazo certo.
cessionária. § 3º Em caráter excepcional, pode ser autorizada a
Parágrafo único. Excetua-se do disposto neste artigo, disposição fora das hipóteses previstas neste artigo, precedida
passando o ônus para o órgão, autarquia ou fundação cedente, de autorização por autoridade competente, nos moldes do art.
a cessão para exercício de cargo: 152, § 2º. (Acrescentado pela lei complementar nº 927, de
I – previsto no art. 152, II a V e § 1º; 05/07/17).
II – em comissão da administração direta, autárquica ou
fundacional de qualquer dos Poderes do Distrito Federal. Seção II
Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo
Art. 155. Na cessão com ônus para o cessionário, são
ressarcidos ao órgão cedente os valores da remuneração ou Art. 158. Ao servidor efetivo investido em mandato eletivo
subsídio, acrescidos dos encargos sociais e das provisões para aplicam-se as seguintes disposições:
férias, adicional de férias, décimo terceiro salário e licença- I – tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, fica
prêmio por assiduidade. afastado do cargo;

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APOSTILAS OPÇÃO

II – investido no mandato de prefeito, fica afastado do cargo, § 2º O afastamento para realização de programas de
sendo-lhe facultado optar pela remuneração do cargo efetivo; mestrado, doutorado ou pós-doutorado somente pode ser
III – investido no mandato de vereador: concedido ao servidor estável que esteja em efetivo exercício no
a) havendo compatibilidade de horário, percebe as respectivo órgão, autarquia ou fundação há pelo menos:
vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo I – três anos consecutivos para mestrado;
eletivo; II – quatro anos consecutivos para doutorado ou pós-
b) não havendo compatibilidade de horário, é afastado do doutorado.
cargo, sendo-lhe facultado optar pela remuneração do cargo § 3º É vedado autorizar novo afastamento:
efetivo. I – para curso do mesmo nível;
§ 1º O servidor de que trata este artigo, durante o mandato II – antes de decorrido prazo igual ao de afastamento já
e até um ano após o seu término, não pode ser removido ou concedido.
redistribuído de ofício para unidade administrativa diversa § 4º O servidor beneficiado pelos afastamentos previstos nos
daquela de onde se afastou para exercer o mandato. §§ 1º, 2º e 3º tem de:
§ 2º O servidor tem garantidos todos os direitos referentes I – apresentar o título ou grau obtido com o curso que
ao exercício do cargo efetivo durante o período em que estiver justificou seu afastamento;
em cargo eletivo. II – compartilhar com os demais servidores de seu órgão,
autarquia ou fundação os conhecimentos adquiridos no curso;
Seção III III – permanecer no efetivo exercício de suas atribuições
Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior após o seu retorno por um período igual ao do afastamento
concedido.
Art. 159. Mediante autorização do Governador, do § 5º O servidor beneficiado pelo disposto neste artigo tem de
Presidente da Câmara Legislativa ou do Presidente do Tribunal ressarcir a despesa havida com seu afastamento, incluídos a
de Contas, o servidor estável pode ausentar-se do Distrito remuneração ou o subsídio e os encargos sociais, da forma
Federal ou do País para: seguinte:
I – estudo ou missão oficial, com a remuneração ou subsídio I – proporcional, em caso de exoneração, demissão,
do cargo efetivo; aposentadoria voluntária, licença para tratar de interesse
II – serviço sem remuneração em organismo internacional particular ou vacância em razão de posse em outro cargo
de que o Brasil participe ou com o qual coopere. inacumulável, antes de decorrido período igual ao do
§ 1º A ausência não pode exceder a quatro anos, nem pode afastamento;
ser concedida nova licença antes de decorrido igual período. II – integral, em caso de não obtenção do título ou grau que
§ 2º Em caso de exoneração, demissão, aposentadoria justificou seu afastamento, salvo na hipótese comprovada de
voluntária, licença para tratar de interesse particular ou força maior ou de caso fortuito.
vacância em razão de posse em outro cargo inacumulável antes
de decorrido período igual ao do afastamento, o servidor Seção VI
beneficiado pelo disposto no inciso I tem de ressarcir Do Afastamento para Frequência em Curso de Formação
proporcionalmente a despesa, incluída a remuneração ou o
subsídio e os encargos sociais, havida com seu afastamento e Art. 162. O servidor pode afastar-se do cargo ocupado para
durante ele. participar de curso de formação previsto como etapa de
concurso público, desde que haja:
Seção IV I – expressa previsão do curso no edital do concurso;
Do Afastamento para Participar de Competição Desportiva II – incompatibilidade entre os horários das aulas e os da
repartição.
Art. 160. Mediante autorização do Governador, do § 1º Havendo incompatibilidade entre os horários das aulas
Presidente da Câmara Legislativa ou do Presidente do Tribunal e os da repartição, o servidor fica afastado:
de Contas, pode ser autorizado o afastamento remunerado do I – com remuneração ou subsídio, nos casos de curso de
servidor estável: formação para cargo efetivo de órgão, autarquia ou fundação
I – para participar de competição desportiva nacional para dos Poderes Legislativo ou Executivo do Distrito Federal;
a qual tenha sido previamente selecionado; II – sem remuneração, nos casos de curso de formação para
II – quando convocado para integrar representação cargo não contemplado no inciso I deste parágrafo.
desportiva nacional, no País ou no exterior. § 2º O servidor pode optar por eventual ajuda financeira
Parágrafo único. O afastamento de que trata este artigo é paga em razão do curso de formação, vedada a percepção da
pelo prazo da competição e gera como única despesa para o remuneração prevista no § 1º, I.
órgão, autarquia ou fundação a prevista no caput.
CAPÍTULO V
Seção V DO TEMPO DE SERVIÇO E DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
Do Afastamento para Participar de Programa de Pós- Seção I
Graduação Stricto Sensu Do Tempo de Serviço

Art. 161. O servidor estável pode, no interesse da Art. 163. Salvo disposição legal em contrário, é contado para
administração pública, e desde que a participação não possa todos os efeitos o tempo de serviço público remunerado,
ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante prestado a órgão, autarquia ou fundação dos Poderes Executivo
compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo e Legislativo do Distrito Federal.
efetivo, com a respectiva remuneração ou subsídio, para § 1º A contagem do tempo de serviço é feita em dias, que são
participar de programa de pós-graduação stricto sensu em convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e
instituição de ensino superior, no País ou no exterior. sessenta e cinco dias.
§ 1º O titular do órgão, autarquia ou fundação deve definir § 2º É vedado proceder:
os programas de capacitação e os critérios para participação I – ao arredondamento de dias faltantes para complementar
em programas de pós-graduação de que trata este artigo, com período, ressalvados os casos previstos nesta Lei Complementar;
ou sem afastamento do servidor, observado o regulamento. II – a qualquer forma de contagem de tempo de serviço
fictício;

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APOSTILAS OPÇÃO

III – à contagem cumulativa de tempo de serviço prestado Seção II


concomitantemente: Do Tempo de Contribuição
a) em diferentes cargos do serviço público;
b) em cargo do serviço público e em emprego na Art. 167. Faz-se na forma da legislação previdenciária a
administração indireta ou na iniciativa privada; contagem do tempo:
IV – à contagem do tempo de serviço já computado: I – de contribuição;
a) em órgão ou entidade em que o servidor acumule cargo II – no serviço público;
público; III – de serviço no cargo efetivo;
b) para concessão de aposentadoria em qualquer regime de IV – de serviço na carreira.
previdência social pelo qual o servidor receba proventos.
CAPÍTULO VI
Art. 164. Salvo disposição legal em contrário, não são DO DIREITO DE PETIÇÃO
contados como tempo de serviço:
I – a falta injustificada ao serviço e a não compensada na Art. 168. É assegurado ao servidor o direito de petição junto
forma desta Lei Complementar; aos órgãos públicos onde exerce suas atribuições ou junto
II – o período em que o servidor estiver: àqueles em que tenha interesse funcional.
a) licenciado ou afastado sem remuneração; § 1º O direito de petição compreende a apresentação de
b) cumprindo sanção disciplinar de suspensão; requerimento, pedido de reconsideração, recurso ou qualquer
III – o período decorrido entre: outra manifestação necessária à defesa de direito ou interesse
a) a exoneração e o exercício em outro cargo de provimento legítimo ou à ampla defesa e ao contraditório do próprio
efetivo; servidor ou de pessoa da sua família.
b) a concessão de aposentadoria voluntária e a reversão; § 2º Para o exercício do direito de petição, é assegurada:
c) a data de publicação do ato de reversão, reintegração, I – vista do processo ou do documento, na repartição, ao
recondução ou aproveitamento e o retorno ao exercício do servidor ou a procurador por ele constituído;
cargo. II – cópia de documento ou de peça processual, observadas
as normas daqueles classificados com grau de sigilo.
Art. 165. São considerados como efetivo exercício: § 3º A cópia de documento ou de peça processual pode ser
I – as férias; fornecida em meio eletrônico.
II – as ausências previstas no art. 62;
III – a licença: Art. 169. O requerimento, o pedido de reconsideração ou o
a) maternidade ou paternidade; recurso é dirigido à autoridade competente para decidi-lo.
b) médica ou odontológica; Parágrafo único. A autoridade competente, desde que
c) prêmio por assiduidade; fundamente sua decisão, pode dar efeito suspensivo ao recurso.
d) para o serviço militar obrigatório;
IV – o abono de ponto; Art. 170. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que
V – o afastamento para: houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não
a) exercício em outro órgão ou entidade, inclusive em cargo podendo ser renovado.
em comissão ou função de confiança, de qualquer dos Poderes
do Distrito Federal, União, Estado ou Município; Art. 171. Cabe recurso:
b) estudo ou missão no exterior, com remuneração; I – do indeferimento do requerimento, desde que não tenha
c) participação em competição desportiva; sido interposto pedido de reconsideração;
d) participação em programa de treinamento regularmente II – da decisão sobre pedido de reconsideração ou de outro
instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu; recurso interposto.
e) (VETADO). Parágrafo único. O recurso é dirigido à autoridade
VI – (Revogado pela Lei Complementar 922/2016); imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido
VII – o período entre a demissão e a data de publicação do a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais
ato de reintegração; autoridades.
VIII – a participação em tribunal do júri ou outros serviços
obrigatórios por lei. Art. 172. O prazo para interposição de pedido de
Parágrafo único. A licença para o desempenho de mandato reconsideração ou de recurso é de trinta dias, contados da
classista ou o afastamento para exercer mandato eletivo federal, publicação ou da ciência pelo interessado da decisão
estadual, distrital ou municipal são considerados como efetivo impugnada.
exercício.
Art. 173. O requerimento, o pedido de reconsideração ou o
Art. 166. Conta-se para efeito de disponibilidade: recurso de que tratam os arts. 168 a 172 deve ser despachado no
I – o tempo de serviço prestado a Município, Estado ou União, prazo de cinco dias e decidido dentro de trinta dias, contados da
inclusive o prestado ao Tribunal de Justiça, Ministério Público ou data de seu protocolo.
Defensoria Pública do Distrito Federal e Territórios;
II – o tempo de serviço em atividade privada, vinculada ao Art. 174. Em caso de provimento do pedido de
regime geral de previdência social, inclusive o prestado à reconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagem à
empresa pública ou à sociedade de economia mista de qualquer data do ato impugnado.
ente da federação;
III – a licença remunerada por motivo de doença em pessoa Art. 175. O direito de requerer prescreve:
da família do servidor; I – em cinco anos, quanto aos atos de demissão, de cassação
IV – a licença remunerada para atividade política; de aposentadoria ou disponibilidade, ou de destituição do cargo
V – o tempo de mandato eletivo federal, estadual, municipal em comissão;
ou distrital, anterior ao ingresso no serviço público do Distrito II – em cinco anos, quanto ao interesse patrimonial ou
Federal; créditos resultantes das relações de trabalho;
VI – o afastamento para frequência em curso de formação, III – em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo disposição
quando remunerado. legal em contrário.

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APOSTILAS OPÇÃO

Parágrafo único. O prazo de prescrição é contado da data: TÍTULO VI


I – da publicação do ato impugnado; DO REGIME DISCIPLINAR
II – da ciência pelo interessado, quando o ato não for CAPÍTULO I
publicado; DAS RESPONSABILIDADES
III – do trânsito em julgado da decisão judicial.
Art. 181. O servidor responde penal, civil e
Art. 176. O pedido de reconsideração e o recurso, quando administrativamente pelo exercício irregular de suas
cabíveis, interrompem a prescrição. atribuições.
§ 1º As sanções civis, penais e administrativas podem
Art. 177. A prescrição é de ordem pública, não podendo ser cumular-se, sendo independentes entre si.
relevada pela administração pública. § 2º A responsabilidade administrativa do servidor é
afastada no caso de absolvição penal que negue a existência do
Art. 178. A administração pública deve rever seus atos, a fato ou sua autoria, com decisão transitada em julgado.
qualquer tempo, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, § 3º A responsabilidade administrativa perante a
assegurado o contraditório e a ampla defesa. administração pública não exclui a competência do Tribunal de
§ 1º Os atos que apresentarem defeitos sanáveis podem ser Contas prevista na Lei Orgânica do Distrito Federal.
convalidados pela própria administração pública, desde que não
acarretem lesão ao interesse público, nem prejuízo a terceiros. Art. 182. A responsabilidade penal abrange crimes e
§ 2º O direito de a administração pública anular os atos contravenções imputados ao servidor, nessa qualidade.
administrativos de que decorram efeitos favoráveis para o Art. 183. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou
servidor decai em cinco anos, contados da data em que foram comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário
praticados, salvo em caso de comprovada má-fé. ou a terceiro.
§ 3º No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de § 1º A indenização de prejuízo dolosamente causado ao
decadência é contado da percepção do primeiro pagamento. erário somente pode ser liquidada na forma prevista no art. 119
§ 4º § 4º No caso de ato sujeito a registro pelo Tribunal de e seguintes na falta de outros bens que assegurem a execução do
Contas do Distrito Federal, o prazo de que trata o § 2º começa a débito pela via judicial.
ser contado da data em que o processo respectivo lhe foi § 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responde o
encaminhado. servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos
Art. 179. São fatais e improrrogáveis os prazos estabelecidos sucessores, e contra eles tem de ser executada, na forma da lei
neste Capítulo, salvo por motivo de força maior. civil.

TÍTULO V Art. 184. A responsabilidade perante o Tribunal de Contas


CAPÍTULO ÚNICO decorre de atos sujeitos ao controle externo, nos termos da Lei
DOS DEVERES Orgânica do Distrito Federal.

Art. 180. São deveres do servidor: Art. 185. A perda do cargo público ou a cassação de
I – exercer com zelo e dedicação suas atribuições; aposentadoria determinada em decisão judicial transitada em
II – manter-se atualizado nos conhecimentos exigidos para julgado dispensa a instauração de processo disciplinar e deve ser
o exercício de suas atribuições; declarada pela autoridade competente para fazer a nomeação.
III – agir com perícia, prudência e diligência no exercício de
suas atribuições; Art. 186. A responsabilidade administrativa, apurada na
IV – atualizar, quando solicitado, seus dados cadastrais; forma desta Lei Complementar, resulta de infração disciplinar
V – observar as normas legais e regulamentares no exercício cometida por servidor no exercício de suas atribuições, em razão
de suas atribuições; delas ou com elas incompatíveis.
VI – cumprir as ordens superiores, exceto quando § 1º A responsabilidade administrativa do servidor,
manifestamente ilegais; observado o prazo prescricional, permanece em relação aos atos
VII – levar ao conhecimento da autoridade superior as praticados no exercício do cargo:
falhas, vulnerabilidades e as irregularidades de que tiver ciência I – após a exoneração;
em razão do cargo público ou função de confiança; II – após a aposentadoria;
VIII – representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de III – após a vacância em razão de posse em outro cargo
poder; inacumulável;
IX – zelar pela economia do material e pela conservação do IV – durante as licenças, afastamentos e demais ausências
patrimônio público; previstos nesta Lei Complementar.
X – guardar sigilo sobre assunto da repartição; § 2º A aplicação da sanção cominada à infração disciplinar
XI – ser leal às instituições a que servir; decorre da responsabilidade administrativa, sem prejuízo:
XII – ser assíduo e pontual ao serviço; I – de eventual ação civil ou penal;
XIII – manter conduta compatível com a moralidade II – do ressarcimento ao erário dos valores correspondentes
administrativa; aos danos e aos prejuízos causados à administração pública;
XIV – declarar-se suspeito ou impedido nas hipóteses III – da devolução ao erário do bem ou do valor público
previstas em lei ou regulamento; desviado, nas mesmas condições em que se encontravam quando
XV – tratar as pessoas com civilidade; da ocorrência do fato, com a consequente indenização
XVI – atender com presteza: proporcional à depreciação.
a) o público em geral, prestando as informações requeridas,
ressalvadas as protegidas por sigilo;
b) os requerimentos de expedição de certidões para defesa
de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;
c) as requisições para a defesa da administração pública.

Legislação 19
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APOSTILAS OPÇÃO

CAPÍTULO II Seção III


DAS INFRAÇÕES DISCIPLINARES Das Infrações Médias
Seção I
Das Disposições Gerais Art. 191. São infrações médias do grupo I:
I – cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos
Art. 187. A infração disciplinar decorre de ato omissivo ou previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua
comissivo, praticado com dolo ou culpa, e sujeita o servidor às responsabilidade ou de seu subordinado;
sanções previstas nesta Lei Complementar. II – ausentar-se do serviço, com frequência, durante o
expediente e sem prévia autorização da chefia imediata;
Art. 188. As infrações disciplinares classificam-se, para III – exercer atividade privada incompatível com o horário
efeitos de cominação da sanção, em leves, médias e graves. do serviço;
Parágrafo único. As infrações médias e as infrações graves IV – praticar ato incompatível com a moralidade
são subclassificadas em grupos, na forma desta Lei administrativa;
Complementar. V – praticar o comércio ou a usura na repartição;
VI – discriminar qualquer pessoa, no recinto da repartição,
Art. 189. Para efeitos desta Lei Complementar, considera-se com a finalidade de expô-la a situação humilhante, vexatória,
reincidência o cometimento de nova infração disciplinar do angustiante ou constrangedora, em relação a nascimento,
mesmo grupo ou classe de infração disciplinar anteriormente idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou
cometida, ainda que uma e outra possuam características urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação
fáticas diversas. sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por
Parágrafo único. Entende-se por infração disciplinar ter cumprido pena, ou por qualquer particularidade ou
anteriormente cometida aquela já punida na forma desta Lei condição.
Complementar.
Art. 192. São infrações médias do grupo II:
Seção II I – ofender fisicamente a outrem em serviço, salvo em
Das Infrações Leves resposta a injusta agressão ou em legítima defesa própria ou de
outrem;
Art. 190. São infrações leves: II – praticar ato de assédio sexual ou moral;
I – descumprir dever funcional ou decisões administrativas III – coagir ou aliciar subordinado no sentido de filiar-se a
emanadas dos órgãos competentes; associação, sindicato, partido político ou qualquer outra espécie
II – retirar, sem prévia anuência da chefia imediata, de agremiação;
qualquer documento ou objeto da repartição; IV – exercer atividade privada incompatível com o exercício
III – deixar de praticar ato necessário à apuração de do cargo público ou da função de confiança;
infração disciplinar, retardar indevidamente a sua prática ou V – usar recursos computacionais da administração pública
dar causa à prescrição em processo disciplinar; para, intencionalmente:
IV – recusar-se, quando solicitado por autoridade a) violar sistemas ou exercer outras atividades prejudiciais
competente, a prestar informação de que tenha conhecimento a sites públicos ou privados;
em razão do exercício de suas atribuições; b) disseminar vírus, cavalos de tróia, spyware e outros males,
V – recusar-se, injustificadamente, a integrar comissão ou pragas e programas indesejáveis;
grupo de trabalho, ou deixar de atender designação para c) disponibilizar, em sites do serviço público, propaganda ou
compor comissão, grupo de trabalho ou para atuar como perito publicidade de conteúdo privado, informações e outros
ou assistente técnico em processo administrativo ou judicial; conteúdos incompatíveis com os fundamentos e os princípios da
VI – recusar fé a documento público; administração pública;
VII – negar-se a participar de programa de treinamento d) repassar dados cadastrais e informações de servidores
exigido de todos os servidores da mesma situação funcional; públicos ou da repartição para terceiros, sem autorização;
VIII – não comparecer, quando convocado, a inspeção ou VI – permitir ou facilitar o acesso de pessoa não autorizada,
perícia médica; mediante atribuição, fornecimento ou empréstimo de senha ou
IX – opor resistência injustificada ou retardar, qualquer outro meio:
reiteradamente e sem justa causa: a) a recursos computacionais, sistemas de informações ou
a) o andamento de documento, processo ou execução de banco de dados da administração pública;
serviço; b) a locais de acesso restrito.
b) a prática de atos previstos em suas atribuições;
X – cometer a servidor atribuições estranhas ao cargo que Seção IV
ocupa, exceto em situações de emergência e em caráter Das Infrações Graves
transitório;
XI – manter sob sua chefia imediata, em cargo em comissão Art. 193. São infrações graves do grupo I:
ou função de confiança, o cônjuge, o companheiro ou parente, I – incorrer na hipótese de:
por consanguinidade até o terceiro grau, ou por afinidade; a) abandono de cargo;
XII – promover manifestação de apreço ou desapreço no b) inassiduidade habitual;
recinto da repartição; II – acumular ilegalmente cargos, empregos, funções
XIII – perturbar, sem justa causa, a ordem e a serenidade no públicas ou proventos de aposentadoria, salvo se for feita a
recinto da repartição; opção na forma desta Lei Complementar;
XIV – acessar, armazenar ou transferir, intencionalmente, III – proceder de forma desidiosa, incorrendo repetidamente
com recursos eletrônicos da administração pública ou postos à em descumprimento de vários deveres e atribuições funcionais;
sua disposição, informações de conteúdo pornográfico ou IV – acometer-se de incontinência pública ou ter conduta
erótico, ou que incentivem a violência ou a discriminação em escandalosa na repartição que perturbe a ordem, o andamento
qualquer de suas formas; dos trabalhos ou cause dano à imagem da administração
XV – usar indevidamente a identificação funcional ou outro pública;
documento que o vincule com o cargo público ou função de V – cometer insubordinação grave em serviço, subvertendo
confiança, em ilegítimo benefício próprio ou de terceiro. a ordem hierárquica de forma ostensiva;

Legislação 20
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APOSTILAS OPÇÃO

VI – dispensar licitação para contratar pessoa jurídica que II – sem apuração em regular processo disciplinar previsto
tenha, como proprietário, sócio ou administrador: nesta Lei Complementar.
a) pessoa de sua família ou outro parente, por
consanguinidade até o terceiro grau, ou por afinidade; Art. 197. São circunstâncias atenuantes:
b) pessoa da família de sua chefia mediata ou imediata ou I – ausência de punição anterior;
outro parente dela, por consanguinidade até o terceiro grau, ou II – prestação de bons serviços à administração pública
por afinidade; distrital;
VII – dispensar licitação para contratar pessoa física de III – desconhecimento justificável de norma administrativa;
família ou parente mencionado no inciso VI, a e b; IV – motivo de relevante valor social ou moral;
VIII – aceitar comissão, emprego ou pensão de estado V – estado físico, psicológico, mental ou emocional abalado,
estrangeiro; que influencie ou seja decisivo para a prática da infração
IX – exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, disciplinar;
cotista ou comanditário; VI – coexistência de causas relativas à carência de condições
X – participar de gerência ou administração de sociedade ou de material ou pessoal na repartição;
empresa privada, personificada ou não personificada, salvo: VII – o fato de o servidor ter:
a) nos casos previstos nesta Lei Complementar; a) cometido a infração disciplinar sob coação a que podia
b) nos períodos de licença ou afastamento do cargo sem resistir, ou em cumprimento a ordem de autoridade superior, ou
remuneração, desde que não haja proibição em sentido sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto
contrário, nem incompatibilidade; provindo de terceiro;
c) em instituições ou entidades beneficentes, filantrópicas, b) cometido a infração disciplinar na defesa, ainda que
de caráter social e humanitário e sem fins lucrativos, quando putativa ou com excesso moderado, de prerrogativa funcional;
compatíveis com a jornada de trabalho. c) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência,
Parágrafo único. A reassunção das atribuições, depois de logo após a infração disciplinar, evitar ou minorar as suas
consumado o abandono de cargo, não afasta a responsabilidade consequências;
administrativa, nem caracteriza perdão tácito da d) reparado o dano causado, por sua espontânea vontade e
administração pública, ressalvada a prescrição. antes do julgamento.

Art. 194. São infrações graves do grupo II: Art. 198. São circunstâncias agravantes:
I – praticar, dolosamente, ato definido em lei como: I – a prática de ato que concorra, grave e objetivamente,
a) crime contra a administração pública; para o desprestígio do órgão, autarquia ou fundação ou da
b) improbidade administrativa; categoria funcional do servidor;
II – usar conhecimentos e informações adquiridos no II – o concurso de pessoas;
exercício de suas atribuições para violar ou tornar vulnerável a III – o cometimento da infração disciplinar em prejuízo de
segurança, os sistemas de informática, sites ou qualquer outra criança, adolescente, idoso, pessoa com deficiência, pessoa
rotina ou equipamento da repartição; incapaz de se defender, ou pessoa sob seus cuidados por força de
III – exigir, solicitar, receber ou aceitar propina, suas atribuições;
gratificação, comissão, presente ou auferir vantagem indevida IV – o cometimento da infração disciplinar com violência ou
de qualquer espécie e sob qualquer pretexto; grave ameaça, quando não elementares da infração;
IV – valer-se do cargo para obter proveito indevido para si V – ser o servidor quem:
ou para outrem, em detrimento da dignidade da função pública; a) promove ou organiza a cooperação ou dirige a atividade
V – utilizar-se de documento sabidamente falso para prova dos demais coautores;
de fato ou circunstância que crie direito ou extinga obrigação b) instiga subordinado ou lhe ordena a prática da infração
perante a administração pública distrital. disciplinar;
Parágrafo único. Para efeitos do inciso III, não se considera c) instiga outro servidor, propõe ou solicita a prática da
presente o brinde definido na legislação. infração disciplinar.

CAPÍTULO III Art. 199. A advertência é a sanção por infração disciplinar


DAS SANÇÕES DISCIPLINARES leve, por meio da qual se reprova por escrito a conduta do
servidor.
Art. 195. São sanções disciplinares: Parágrafo único. No lugar da advertência, pode ser aplicada,
I – advertência; motivadamente, a suspensão até trinta dias, se as circunstâncias
II – suspensão; assim o justificarem.
III – demissão;
IV – cassação de aposentadoria ou de disponibilidade; Art. 200. A suspensão é a sanção por infração disciplinar
V – destituição do cargo em comissão. média pela qual se impõe ao servidor o afastamento
Parágrafo único. As sanções disciplinares são aplicadas às compulsório do exercício do cargo efetivo, com perda da
infrações disciplinares tipificadas em lei. remuneração ou subsídio dos dias em que estiver afastado.
§ 1º A suspensão não pode ser:
Art. 196. Na aplicação das sanções disciplinares, devem ser I – superior a trinta dias, no caso de infração disciplinar
considerados: média do grupo I;
I – a natureza e a gravidade da infração disciplinar II – superior a noventa dias, no caso de infração disciplinar
cometida; média do grupo II.
II – os danos causados para o serviço público; § 2º Aplica-se a suspensão de até:
III – o ânimo e a intenção do servidor; I – trinta dias, quando o servidor incorrer em reincidência
IV – as circunstâncias atenuantes e agravantes; por infração disciplinar leve;
V – a culpabilidade e os antecedentes funcionais do servidor. II – noventa dias, quando o servidor incorrer em reincidência
§ 1º A infração disciplinar de menor gravidade é absorvida por infração disciplina média do grupo I.
pela de maior gravidade. § 3º Quando houver conveniência para o serviço, a
§ 2º Nenhuma sanção disciplinar pode ser aplicada: penalidade de suspensão pode ser convertida em multa,
I – sem previsão legal; observado o seguinte:

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APOSTILAS OPÇÃO

I – a multa é de cinquenta por cento do valor diário da motivada por infração disciplinar grave do grupo II, implica a
remuneração ou subsídio, por dia de suspensão; incompatibilização para nova investidura em cargo público do
II – o servidor fica obrigado a cumprir integralmente a Distrito Federal pelo prazo de dez anos, sem prejuízo de ação
jornada de trabalho a que está submetido. cível ou penal e das demais medidas administrativas.
§ 4º É aplicada multa ao servidor inativo que houver
praticado na atividade infração disciplinar punível com Art. 207. A punibilidade é extinta pela:
suspensão. I – morte do servidor;
§ 5º A multa de que trata o § 4º corresponde ao valor diário II – prescrição.
dos proventos de aposentadoria por dia de suspensão cabível.
Art. 208. A ação disciplinar prescreve em:
Art. 201. A advertência e a suspensão têm seus registros I – cinco anos, quanto à demissão, destituição de cargo em
cancelados, após o decurso de três e cinco anos de efetivo comissão ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse II – dois anos, quanto à suspensão;
período, praticado nova infração disciplinar, igual ou diversa da III – um ano, quanto à advertência.
anteriormente cometida. § 1º O prazo de prescrição começa a correr da primeira data
§ 1º O cancelamento da sanção disciplinar não surte efeitos em que o fato ou ato se tornou conhecido pela chefia da
retroativos e é registrado em certidão formal nos assentamentos repartição onde ele ocorreu, pela chefia mediata ou imediata do
funcionais do servidor. servidor, ou pela autoridade competente para instaurar
§ 2º Cessam os efeitos da advertência ou da suspensão, se lei sindicância ou processo disciplinar.
posterior deixar de considerar como infração disciplinar o fato § 2º A instauração de processo disciplinar interrompe a
que as motivou. prescrição, uma única vez.
§ 3º A sanção disciplinar cancelada nos termos deste artigo § 3º Interrompida a prescrição, sua contagem é reiniciada
não pode ser considerada para efeitos de reincidência. depois de esgotados os prazos para conclusão do processo
disciplinar, previstos nesta Lei Complementar, incluídos os
Art. 202. A demissão é a sanção pelas infrações disciplinares prazos de prorrogação, se houver.
graves, pela qual se impõe ao servidor efetivo a perda do cargo § 4º O prazo de prescrição fica suspenso enquanto a
público por ele ocupado, podendo ser cominada com o instauração ou a tramitação do processo disciplinar ou a
impedimento de nova investidura em cargo público. aplicação de sanção disciplinar estiver obstada por
§ 1º A demissão de que trata este artigo também se aplica no determinação judicial.
caso de: § 5º Os prazos de prescrição previstos na lei penal, havendo
I – infração disciplinar grave, quando cometida por servidor ação penal em curso, aplicam-se às infrações disciplinares
efetivo no exercício de cargo em comissão ou função de capituladas também como crime.
confiança do Poder Executivo ou Legislativo do Distrito Federal;
II – reincidência em infração disciplinar média do grupo II. Art. 209. Não é punido o servidor que, ao tempo da infração
§ 2º Se o servidor já tiver sido exonerado quando da disciplinar, era inteiramente incapaz de entender o caráter
aplicação da sanção prevista neste artigo, a exoneração é ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
convertida em demissão. entendimento, devido a:
§ 3º Também se converte em demissão a vacância em I – insanidade mental, devidamente comprovada por laudo
decorrência de posse em outro cargo inacumulável ocorrida de junta médica oficial;
antes da aplicação da sanção prevista neste artigo. II – embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou
força maior.
Art. 203. A cassação de aposentadoria é a sanção por Parágrafo único. A punibilidade não se exclui pela
infração disciplinar que houver sido cometida pelo servidor em embriaguez, voluntária ou culposa, por álcool, entorpecente ou
atividade, pela qual se impõe a perda do direito à aposentadoria, substância de efeitos análogos.
podendo ser cominada com o impedimento de nova investidura
em cargo público. Art. 210. Fica isento de sanção disciplinar o servidor cuja
Parágrafo único. A cassação de aposentadoria é aplicada conduta funcional, classificada como erro de procedimento, seja
por infração disciplinar punível com demissão. caracterizada, cumulativamente, pela:
I – ausência de dolo;
Art. 204. A cassação de disponibilidade é a sanção por II – eventualidade do erro;
infração disciplinar que houver sido cometida em atividade, pela III – ofensa ínfima aos bens jurídicos tutelados;
qual se impõe a perda do cargo público ocupado e dos direitos IV – prejuízo moral irrelevante;
decorrentes da disponibilidade, podendo ser cominada com o V – reparação de eventual prejuízo material antes de se
impedimento de nova investidura em cargo público. instaurar sindicância ou processo disciplinar.
Parágrafo único. A cassação de disponibilidade é aplicada
por infração disciplinar punível com demissão e na hipótese do TÍTULO VII
art. 40, § 2º. DOS PROCESSOS DE APURAÇÃO DE INFRAÇÃO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
Art. 205. A destituição do cargo em comissão é a sanção por DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
infração disciplinar média ou grave, pela qual se impõe ao Seção I
servidor sem vínculo efetivo com o Distrito Federal a perda do Das Disposições Comuns
cargo em comissão por ele ocupado, podendo ser cominada com
o impedimento de nova investidura em outro cargo efetivo ou Art. 211. Diante de indícios de infração disciplinar, ou diante
em comissão. de representação, a autoridade administrativa competente deve
Parágrafo único. Se o servidor já tiver sido exonerado determinar a instauração de sindicância ou processo disciplinar
quando da aplicação da sanção prevista neste artigo, a para apurar os fatos e, se for o caso, aplicar a sanção disciplinar.
exoneração é convertida em destituição do cargo em comissão. § 1º São competentes para instaurar sindicância ou processo
disciplinar as autoridades definidas no art. 255, em relação às
Art. 206. A demissão, a cassação de aposentadoria ou infrações disciplinares ocorridas em seus respectivos órgãos,
disponibilidade ou a destituição de cargo em comissão,

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APOSTILAS OPÇÃO

autarquias ou fundações, independentemente da sanção Art. 215. Da sindicância pode resultar:


cominada. I – o arquivamento do processo;
§ 2º A competência para instaurar processo disciplinar para II – instauração de processo disciplinar;
apurar infração cometida por servidor efetivo no exercício de III – aplicação de sanção de advertência ou suspensão de até
cargo em comissão ou função de confiança do qual foi exonerado trinta dias.
ou dispensado é da autoridade do órgão, autarquia ou fundação § 1º Constatado na sindicância que a infração classifica-se
onde a infração disciplinar foi cometida. como leve ou média do grupo I, a comissão de sindicância deve
§ 3º Por solicitação ou determinação da autoridade citar o servidor acusado para acompanhar o prosseguimento da
competente, a apuração da infração disciplinar pode ser feita apuração nos mesmos autos.
pelo órgão central do sistema de correição, preservada a § 2º Aplicam-se, a partir do ato processual de que trata o §
competência para o julgamento. 1º, as normas do processo disciplinar, incluídas as garantias ao
§ 4º Os conflitos entre servidores podem ser tratados em contraditório e à ampla defesa e as normas relativas à comissão
mesa de comissão de mediação, a ser disciplinada em lei processante.
específica.
Seção III
Art. 212. A infração disciplinar cometida por servidor é Da Sindicância Patrimonial
apurada mediante:
I – sindicância; Art. 216. Diante de fundados indícios de enriquecimento
II – processo disciplinar. ilícito de servidor ou de evolução patrimonial incompatível com
§ 1º A representação sobre infração disciplinar cometida por a remuneração ou subsídio por ele percebido, pode ser
servidor deve ser formulada por escrito e conter a identificação determinada a instauração de sindicância patrimonial.
e o endereço do denunciante. § 1º São competentes para determinar a instauração de
§ 2º No caso de denúncias anônimas, a administração sindicância patrimonial:
pública pode iniciar reservadamente investigações para coleta I – o Presidente da Câmara Legislativa ou do Tribunal de
de outros meios de prova necessários para a instauração de Contas, nos respectivos órgãos;
sindicância ou processo disciplinar. II – o Governador ou o titular do órgão central de sistema de
§ 3º Em caso de infração disciplinar noticiada pela correição, no Poder Executivo.
imprensa, nas redes sociais ou em correspondências escritas, a § 2º A sindicância patrimonial constitui-se de procedimento
autoridade competente, antes de instaurar sindicância ou sigiloso com caráter exclusivamente investigativo.
processo disciplinar, deve verificar se há indícios mínimos de sua § 3º O procedimento de sindicância patrimonial é conduzido
ocorrência. por comissão composta por três servidores estáveis.
§ 4º Na hipótese do § 3º, no caso de não comprovação dos § 4º O prazo para conclusão do procedimento de sindicância
fatos, a autoridade competente deve se pronunciar por escrito patrimonial é de trinta dias, prorrogável por igual período.
sobre o motivo do arquivamento da verificação. § 5º Concluídos os trabalhos da sindicância patrimonial, a
§ 5º Se houver indícios suficientes quanto à autoria e à comissão responsável por sua condução deve elaborar relatório
materialidade da infração disciplinar, a autoridade sobre os fatos apurados, concluindo pelo arquivamento ou pela
administrativa pode instaurar imediatamente o processo instauração de processo disciplinar.
disciplinar, dispensada a instauração de sindicância.
Seção IV
Art. 213. Não é objeto de apuração em sindicância ou Do Processo Disciplinar
processo disciplinar o fato que:
I – não configure infração disciplinar prevista nesta Lei Art. 217. O processo disciplinar é o instrumento destinado a
Complementar ou em legislação específica; apurar responsabilidade do servidor por infração disciplinar.
II – já tenha sido objeto de julgamento pelo Poder Judiciário Parágrafo único. O prazo para a conclusão do processo
em sentença penal transitada em julgado que reconheceu a disciplinar é de até sessenta dias, prorrogável por igual período.
inexistência do fato ou a negativa da autoria, salvo se existente
infração disciplinar residual. Art. 218. Os autos da sindicância, se houver, são apensados
§ 1º O servidor não responde: aos do processo disciplinar, como peça informativa da instrução.
I – por ato praticado com fundamento em lei ou
regulamento posteriormente considerado inconstitucional pelo Art. 219. O processo disciplinar obedece aos princípios da
Poder Judiciário; legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade, eficiência,
II – quando a punibilidade estiver extinta. interesse público, contraditório, ampla defesa,
§ 2º Deve ser arquivada eventual denúncia ou representação proporcionalidade, razoabilidade, motivação, segurança
que se refira a qualquer das hipóteses previstas neste artigo. jurídica, informalismo moderado, justiça, verdade material e
indisponibilidade.
Seção II § 1º Os atos do processo disciplinar não dependem de forma
Da Sindicância determinada senão quando a lei expressamente o exigir,
reputando-se válidos os que, realizados de outro modo,
Art. 214. A sindicância é o procedimento investigativo preencham sua finalidade essencial.
destinado a: § 2º É permitida:
I – identificar a autoria de infração disciplinar, quando I – a notificação ou a intimação do servidor acusado ou
desconhecida; indiciado ou de seu procurador em audiência;
II – apurar a materialidade de infração disciplinar sobre a II – a comunicação, via postal, entre a comissão processante
qual haja apenas indícios ou que tenha sido apenas noticiada. e o servidor acusado ou indiciado;
§ 1º O ato de instauração da sindicância deve ser publicado III – a utilização de meio eletrônico, se confirmado o
no Diário Oficial do Distrito Federal. recebimento pelo destinatário ou mediante certificação digital,
§ 2º O prazo para conclusão da sindicância é de até trinta para:
dias, prorrogável por igual período, a critério da autoridade a) a entrega de petição à comissão processante, salvo a
competente. defesa escrita prevista no art. 245, desde que o meio utilizado

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pelo remetente seja previamente cadastrado na comissão IV – intimado da decisão proferida em sindicância ou
processante; processo disciplinar, sem suspensão dos efeitos decorrentes da
b) a notificação ou a intimação sobre atos do processo publicação no Diário Oficial do Distrito Federal.
disciplinar, salvo os previstos nos arts. 243 e 245, desde que o Parágrafo único. A intimação de que trata o inciso II deve ser
meio eletrônico tenha sido previamente cadastrado pelo feita com antecedência mínima de três dias da data de
servidor acusado ou indiciado na comissão processante. comparecimento.
§ 3º Se a comissão notificar ou intimar o servidor por meio
eletrônico, deve, sempre que possível, avisá-lo por meio Art. 226. Ao servidor acusado é facultado:
telefônico de que a comunicação foi enviada. I – arguir a incompetência, o impedimento ou a suspeição:
§ 4º O uso dos meios permitidos nos §§ 2º e 3º deve ser a) da autoridade instauradora ou julgadora da sindicância
certificado nos autos, juntando-se cópia das correspondências ou processo disciplinar;
recebidas ou enviadas. b) de qualquer membro da comissão processante;
§ 5º Não é causa de nulidade do ato processual a ausência: II – constituir procurador;
I – do servidor acusado ou de seu procurador na oitiva de III – acompanhar depoimento de testemunha, pessoalmente
testemunha, quando o servidor tenha sido previamente ou por seu procurador;
notificado; IV – arrolar testemunha;
II – do procurador no interrogatório do servidor acusado. V – reinquirir testemunha, por intermédio do presidente da
comissão processante;
Art. 220. Os autos do processo disciplinar, as reuniões da VI – contraditar testemunha;
comissão e os atos processuais têm caráter reservado. VII – produzir provas e contraprovas;
§ 1º Os autos do processo disciplinar não podem ser VIII – formular quesitos, no caso de prova pericial;
retirados da repartição onde se encontram. IX – ter acesso às peças dos autos, observadas as regras de
§ 2º É lícito o fornecimento de cópia de peças dos autos ao sigilo;
servidor ou ao seu procurador, observado o disposto no art. 168, X – apresentar pedido de reconsideração, recurso ou revisão
§§ 2º e 3º. do julgamento.
Art. 221. Salvo quando autorizado pela autoridade § 1º A arguição de que trata o inciso I do caput deve ser
instauradora, é vedado deferir ao servidor acusado, desde a resolvida:
instauração do processo disciplinar até a conclusão do prazo I – pela autoridade imediatamente superior, no caso do
para defesa escrita: inciso I, a, ou pelo substituto legal, se exaurida a via hierárquica;
I – gozo de férias; II – pela autoridade que instaurou o processo disciplinar, no
II – licença ou afastamento voluntários; caso do inciso I, b.
III – exoneração a pedido; § 2º É do servidor acusado o custo de perícias ou exames por
IV – aposentadoria voluntária. ele requeridos, se não houver técnico habilitado nos quadros da
administração pública distrital.
CAPÍTULO II Art. 227. Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO servidor acusado, a comissão processante deve propor à
autoridade competente que ele seja submetido a exame por
Art. 222. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico
venha a influir na apuração da infração disciplinar, a psiquiatra.
autoridade instauradora do processo disciplinar pode Parágrafo único. O incidente de sanidade mental deve ser
determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo processado em autos apartados e apenso ao processo principal,
de até sessenta dias, sem prejuízo da remuneração. após a expedição do laudo pericial.
§ 1º O afastamento preventivo pode:
I – ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessam os Art. 228. Estando preso o servidor acusado, aplica-se o
seus efeitos, ainda que não concluído o processo disciplinar; seguinte:
II – cessar por determinação da autoridade competente. I – a citação inicial e a intimação para defesa escrita são
§ 2º Salvo motivo de caso fortuito ou força maior, o servidor promovidas onde ele estiver recolhido;
afastado não pode comparecer à repartição de onde foi II – o acompanhamento do processo disciplinar é promovido
afastado, exceto quando autorizado pela autoridade por procurador por ele designado ou, na ausência, por defensor
competente ou pela comissão processante. dativo;
III – o interrogatório é realizado em local apropriado, na
Art. 223. Em substituição ao afastamento preventivo, a forma previamente acordada com a autoridade competente.
autoridade instauradora pode, no prazo do art. 222, determinar
que o servidor tenha exercício provisório em outra unidade CAPÍTULO IV
administrativa do mesmo órgão, autarquia ou fundação de sua DA COMISSÃO PROCESSANTE
lotação.
Art. 229. A sindicância ou o processo disciplinar é conduzido
CAPÍTULO III por comissão processante, de caráter permanente ou especial.
DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO § 1º A comissão é composta de três servidores estáveis
designados pela autoridade competente.
Art. 224. No processo disciplinar, é sempre assegurado ao § 2º Os membros da comissão processante são escolhidos
servidor acusado o direito ao contraditório e à ampla defesa. pela autoridade competente entre os ocupantes de cargo para o
qual se exija escolaridade igual ou superior à do servidor
Art. 225. O servidor acusado deve ser: acusado.
I – citado sobre a instauração de processo disciplinar contra § 3º Nos casos de carreira organizada em nível hierárquico,
sua pessoa; os membros da comissão devem ser ocupantes de cargo efetivo
II – intimado ou notificado dos atos processuais; superior ou do mesmo nível do servidor acusado.
III – intimado, pessoalmente, para apresentação de defesa § 4º Compete ao presidente da comissão manter a ordem e a
escrita, na forma do art. 245; segurança das audiências, podendo requisitar força policial, se
necessária.

Legislação 24
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§ 5º A Comissão tem como secretário servidor designado CAPÍTULO V


pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus DAS FASES PROCESSUAIS
membros. Seção I
§ 6º A comissão processante, quando permanente, deve ser Das Disposições Gerais
renovada, no mínimo, a cada dois anos, vedado ao mesmo
membro servir por mais de quatro anos consecutivos. Art. 235. O processo disciplinar desenvolve-se nas seguintes
§ 7º Nas licenças, afastamentos, férias e demais ausências de fases:
membro da comissão processante, a autoridade competente I – instauração;
pode designar substituto eventual. II – instrução;
§ 8º O local e os recursos materiais para o funcionamento III – defesa;
dos trabalhos da comissão processante devem ser fornecidos IV – relatório;
pela autoridade instauradora da sindicância ou do processo V – julgamento.
disciplinar.
§ 9º Podem participar como membros da comissão Seção II
processante servidores integrantes de outros órgãos da Da Instauração
administração pública, distintos daquele onde ocorreram as
infrações disciplinares, se conveniente para o interesse público. Art. 236. O processo disciplinar é instaurado pela autoridade
§ 10. A comissão funciona com a presença de todos os seus competente.
membros.
Art. 237. Para a instauração de processo disciplinar, deve
Art. 230. O servidor não pode participar de comissão constar dos autos:
processante quando o servidor acusado for pessoa de sua I – a indicação da autoria, com nome, matrícula e cargo do
família, seu padrasto, madrasta, enteado ou parente, na forma servidor;
da lei civil. II – a materialidade da infração disciplinar.
§ 1º Também não pode participar de comissão processante Parágrafo único. A instauração de processo disciplinar
o servidor que: depende de ato publicado no Diário Oficial do Distrito Federal,
I – seja amigo íntimo ou inimigo capital, credor ou devedor, do qual conste:
tutor ou curador do servidor acusado; I – a comissão processante;
II – seja testemunha ou perito no processo disciplinar; II – o número do processo que contém as informações
III – tenha sido autor de representação objeto da apuração; previstas no caput, I e II.
IV – tenha atuado em sindicância, auditoria ou investigação
da qual resultou a sindicância ou o processo disciplinar; Art. 238. Instaurado o processo disciplinar, o servidor
V – atue ou tenha atuado como procurador do servidor acusado deve ser citado para, se quiser, acompanhar o processo
acusado; pessoalmente ou por intermédio de procurador.
VI – tenha interesse em decisão administrativa a ser tomada § 1º A citação deve ser acompanhada de cópia, eletrônica ou
pelo servidor acusado; em papel, das peças processuais previstas no art. 237 e conter
VII – tenha interesse no assunto que resultou na instauração número do telefone, meio eletrônico para comunicação,
da sindicância ou do processo disciplinar; endereço, horário e dias de funcionamento da comissão
VIII – esteja litigando, judicial ou administrativamente, com processante.
o servidor sindicado, acusado ou indiciado, ou com o respectivo § 2º O servidor acusado que mudar de residência fica
cônjuge ou companheiro; obrigado a comunicar à comissão processante o lugar onde pode
IX – responda a sindicância ou processo disciplinar; ser encontrado.
X – tenha sido punido por qualquer infração disciplinar, § 3º Estando o servidor acusado em local incerto ou não
ressalvado o disposto no art. 201; sabido, a citação de que trata este artigo é feita por edital
XI – seja cônjuge, companheiro, padrasto, madrasta, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal e em jornal de
enteado ou parente, na forma da lei civil, de outro membro da grande circulação no Distrito Federal.
mesma comissão processante. § 4º Se, no prazo de quinze dias contados da publicação de
que trata o § 3º, o servidor acusado não se apresentar à
Art. 231. A comissão processante exerce suas atividades com comissão processante, a autoridade instauradora deve designar
independência e imparcialidade, assegurado o acesso, nas defensor dativo, para acompanhar o processo disciplinar
repartições públicas, a informações, documentos e audiências enquanto o servidor acusado não se apresentar.
necessários à elucidação do fato em apuração.
Parágrafo único. O presidente da comissão de sindicância ou Seção III
de processo disciplinar pode requisitar apoio, inclusive policial, Da Instrução
dos órgãos da administração pública para realização de
diligência, segurança ou locomoção até o local de coleta de Art. 239. Na fase da instrução, a comissão processante deve
prova ou de realização de ato processual. promover tomada de depoimentos, acareações, investigações e
diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo,
Art. 232. As reuniões da comissão processante têm de ser quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a
registradas em ata, da qual deve constar o detalhamento das completa elucidação dos fatos.
deliberações adotadas.
Art. 240. Para a produção de provas, a comissão processante
Art. 233. Sempre que necessário, a comissão processante pode, de ofício ou a requerimento do servidor acusado:
deve dedicar tempo integral aos seus trabalhos, ficando seus I – tomar depoimentos de testemunhas;
membros dispensados dos trabalhos na repartição de origem, II – fazer acareações;
até a entrega do relatório final. III – colher provas documentais;
IV – colher provas emprestadas de processos
Art. 234. São asseguradas passagens e diárias aos membros administrativos ou judiciais;
da comissão e ao servidor acusado, nos casos de atos processuais V – proceder à reconstituição simulada dos fatos, desde que
serem praticados fora do território da RIDE. não ofenda a moral ou os bons costumes;

Legislação 25
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APOSTILAS OPÇÃO

VI – solicitar, por intermédio da autoridade competente: suas declarações sobre fatos ou circunstâncias, pode ser
a) realização de buscas e apreensões; promovida a acareação entre eles.
b) informações à Fazenda Pública, na forma autorizada na § 2º O não comparecimento do servidor acusado ao
legislação; interrogatório ou a sua recusa em ser interrogado não obsta o
c) quebra do sigilo bancário ou telefônico; prosseguimento do processo, nem é causa de nulidade.
d) acesso aos relatórios de uso feito pelo servidor acusado § 3º O procurador do servidor acusado pode assistir ao
em sistema informatizado ou a atos que ele tenha praticado; interrogatório, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e nas
e) exame de sanidade mental do servidor acusado ou respostas, facultando-se-lhe, porém, propor perguntas, por
indiciado; intermédio do presidente da comissão processante, após a
VII – determinar a realização de perícias; inquirição oficial.
VIII – proceder ao interrogatório do servidor acusado.
§ 1º O presidente da comissão processante, por despacho Art. 244. Encerrada a instrução e tipificada a infração
fundamentado, pode indeferir: disciplinar, deve ser formulada a indiciação do servidor, com a
I – pedidos considerados impertinentes, meramente especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
protelatórios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos § 1º Não cabe a indiciação do servidor se, com as provas
fatos; colhidas, ficar comprovado que:
II – pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato I – não houve a infração disciplinar;
independer de conhecimento especial. II – o servidor acusado não foi o autor da infração
§ 2º São classificados como confidenciais, identificados pela disciplinar;
comissão processante e autuados em autos apartados, os III – a punibilidade esteja extinta.
documentos: § 2º Ocorrendo a hipótese do § 1º, a comissão processante
I – de caráter sigiloso requeridos pela comissão processante deve elaborar o seu relatório, concluindo pelo arquivamento dos
ou a ela entregues pelo servidor acusado ou indiciado; autos.
II – sobre a situação econômica, financeira ou patrimonial Seção IV
do servidor acusado ou indiciado; Da Defesa
III – sobre as fontes de renda do servidor acusado ou
indiciado; Art. 245. O servidor, uma vez indiciado, deve ser intimado
IV – sobre os relacionamentos pessoais do servidor acusado pessoalmente por mandado expedido pelo presidente da
ou indiciado. comissão processante para apresentar defesa escrita, no prazo
§ 3º Os documentos de que trata o § 2º são de acesso restrito: do art. 250.
I – aos membros da comissão processante; § 1º A citação de que trata o art. 238, § 1º, não exclui o
II – ao servidor acusado ou ao seu procurador; cumprimento do disposto neste artigo.
III – aos agentes públicos que devam atuar no processo. § 2º No caso de recusa do servidor indiciado em apor o ciente
§ 4º Os documentos em idioma estrangeiro trazidos aos na cópia da intimação, o prazo para defesa conta-se da data
autos pela comissão processante devem ser traduzidos para a declarada, em termo próprio, pelo membro ou secretário da
língua portuguesa, dispensada a tradução juramentada, se não comissão processante que fez a intimação, com a assinatura de
houver controvérsia relevante para o julgamento da infração duas testemunhas.
disciplinar.
Art. 246. Quando, por duas vezes, o membro ou o secretário
Art. 241. As testemunhas são intimadas a depor mediante da comissão processante houver procurado o servidor indiciado,
mandado expedido pelo presidente da comissão processante, em seu domicílio, residência, ou repartição de exercício, sem o
devendo a segunda via, com o ciente do interessado, ser anexada encontrar, deve, havendo suspeita de ocultação, intimar a
aos autos. qualquer pessoa da família ou, em sua falta, a qualquer vizinho,
§ 1º Se a testemunha for servidor público, a expedição do que voltará em dia e hora designados, a fim de efetuar a
mandado deve ser comunicada ao chefe da repartição onde tem intimação.
exercício, com a indicação do dia e da hora marcados para § 1º No dia e hora designados, o membro ou o secretário da
inquirição. comissão processante deve comparecer ao domicílio ou à
§ 2º A ausência injustificada de servidor público residência do servidor indiciado, a fim de intimá-lo.
devidamente intimado como testemunha deve ser comunicada à § 2º Se o servidor indiciado não estiver presente, o membro
autoridade competente, para apuração de responsabilidade. ou o secretário da comissão processante deve:
I – informar-se das razões da ausência e dar por feita a
Art. 242. O depoimento de testemunha é feito oralmente, sob citação, lavrando de tudo a respectiva certidão;
compromisso, e reduzido a termo, não sendo lícito à testemunha II – deixar cópia do mandado de intimação com pessoa da
trazê-lo por escrito. família do servidor indiciado ou com qualquer vizinho, conforme
§ 1º As testemunhas são inquiridas separadamente. o caso, declarando-lhe o nome.
§ 2º Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se
infirmem, pode-se proceder à acareação entre os depoentes. Art. 247. Junto à intimação para apresentar a defesa escrita,
§ 3º O servidor acusado, seu procurador ou ambos podem deve ser apresentada ao servidor acusado cópia da indiciação.
assistir à inquirição das testemunhas, sendo-lhes:
I – vedado interferir nas perguntas e nas respostas; Art. 248. O servidor indiciado que se encontrar em lugar
II – facultado reinquiri-las, por intermédio do presidente da incerto e não sabido deve ser intimado por edital para
comissão processante. apresentar defesa.
§ 1º O edital de citação deve ser publicado no Diário Oficial
Art. 243. Concluída a inquirição das testemunhas e a coleta do Distrito Federal e em jornal de grande circulação no Distrito
das demais provas, a comissão processante deve promover o Federal.
interrogatório do servidor acusado, observados os § 2º Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa é de quinze
procedimentos previstos nos arts. 241 e 242. dias, contados da última publicação do edital.
§ 1º No caso de mais de um servidor acusado, o
interrogatório é feito em separado e, havendo divergência entre Art. 249. Considera-se revel o servidor indiciado que,
regularmente intimado, não apresentar defesa no prazo legal.

Legislação 26
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APOSTILAS OPÇÃO

§ 1º A revelia deve ser declarada em termo subscrito pelos imediatamente subordinado, quando se tratar de sanção não
integrantes da comissão processante nos autos do processo compreendida nas alíneas a e b.
disciplinar. § 1º No caso de servidor de autarquia ou fundação do Poder
§ 2º Para defender o servidor revel, a autoridade Executivo, o julgamento do processo disciplinar e a aplicação da
instauradora do processo deve designar um servidor estável sanção disciplinar são da competência:
como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual ou I – do Governador, quando se tratar de demissão, destituição
superior ao do servidor indiciado, preferencialmente com de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou
formação em Direito. disponibilidade;
II – do respectivo dirigente máximo, quando se tratar de
Art. 250. O prazo para apresentar defesa escrita é de dez sanção disciplinar não compreendida no inciso I deste
dias. parágrafo.
§ 1º Havendo dois ou mais servidores indiciados, o prazo é § 2º No caso de servidor de conselho ou outro órgão de
comum e de vinte dias. deliberação coletiva instituído no Poder Executivo, o julgamento
§ 2º O prazo de defesa pode ser prorrogado pelo dobro, para do processo disciplinar e a aplicação da sanção disciplinar são
diligências reputadas indispensáveis. da competência:
I – do Governador, quando se tratar de demissão, destituição
Art. 251. Cumpridas eventuais diligências requeridas na de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou
defesa escrita, a comissão processante deve declarar encerradas disponibilidade;
as fases de instrução e defesa. II – de Secretário de Estado ou autoridade equivalente a cuja
Parágrafo único. A comissão pode alterar a indiciação Secretaria de Estado o conselho ou o órgão esteja vinculado,
formalizada ou propor a absolvição do servidor acusado em quando se tratar de suspensão;
função dos fatos havidos das diligências realizadas. III – do respectivo presidente, quando se tratar de
advertência.
Seção V § 3º A competência para julgar o processo disciplinar
Do Relatório regula-se pela subordinação hierárquica existente na data do
julgamento.
Art. 252. Concluída a instrução e apresentada a defesa, a § 4º Da decisão que aplicar sanção de advertência ou
comissão processante deve elaborar relatório circunstanciado, suspensão cabe recurso hierárquico, na forma do art. 171,
do qual constem: vedado o agravamento da sanção.
I – as informações sobre a instauração do processo;
II – o resumo das peças principais dos autos, com Art. 256. No prazo de vinte dias, contados do recebimento
especificação objetiva dos fatos apurados, das provas colhidas e dos autos do processo disciplinar, a autoridade competente deve
dos fundamentos jurídicos de sua convicção; proferir sua decisão.
III – a conclusão sobre a inocência ou responsabilidade do § 1º Se a sanção a ser aplicada exceder a alçada da
servidor indiciado, com a indicação do dispositivo legal ou autoridade instauradora do processo disciplinar, este deve ser
regulamentar infringido, bem como as circunstâncias encaminhado à autoridade competente para decidir no mesmo
agravantes ou atenuantes; prazo deste artigo.
IV – a indicação da sanção a ser aplicada e do dispositivo § 2º Havendo mais de um servidor indiciado e diversidade de
desta Lei Complementar em que ela se encontra. sanções propostas no relatório da comissão processante, o
julgamento e a aplicação das sanções cabe à autoridade
Art. 253. A comissão processante deve remeter à autoridade competente para a imposição da sanção mais grave.
instauradora os autos do processo disciplinar, com o respectivo § 3º O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade
relatório. do processo, observada a prescrição.
§ 4º A autoridade que der causa à prescrição de que trata o
Art. 254. Na hipótese de o relatório concluir que a infração art. 208 pode ser responsabilizada na forma do Capítulo I do
disciplinar apresenta indícios de infração penal, a autoridade Título VI.
competente deve encaminhar cópia dos autos ao Ministério
Público. Art. 257. A autoridade julgadora deve decidir,
motivadamente, conforme as provas dos autos.
Seção VI § 1º A autoridade julgadora pode converter o julgamento em
Do Julgamento diligência para repetição de atos processuais ou coleta de novas
provas, caso seja necessário para a elucidação completa dos
Art. 255. Salvo disposição legal em contrário, o julgamento fatos.
do processo disciplinar e a aplicação da sanção disciplinar, § 2º Em caso de divergência com as conclusões do relatório
observada a subordinação hierárquica ou a vinculação do da comissão processante, a autoridade julgadora pode agravar
servidor, são da competência: a sanção disciplinar proposta, abrandá-la ou isentar o servidor
I – no Poder Legislativo, do Presidente da Câmara de responsabilidade.
Legislativa ou do Tribunal de Contas; § 3º A autoridade competente para aplicar a sanção
II – no Poder Executivo: disciplinar mais grave é também competente para aplicar
a) do Governador, quando se tratar de demissão, destituição sanção disciplinar mais branda ou isentar o servidor de
de cargo em comissão ou cassação de aposentadoria ou responsabilidade, nas hipóteses previstas no § 2º.
disponibilidade; § 4º Se discordar da proposta de absolvição ou da inocência
b) de Secretário de Estado ou autoridade equivalente, do servidor acusado não anteriormente indiciado, a autoridade
quando se tratar de suspensão superior a trinta dias ou, julgadora deve designar nova comissão processante para
ressalvado o disposto na alínea a, das demais sanções a servidor elaborar a indiciação e praticar os demais atos processuais
que a ele esteja imediatamente subordinado; posteriores.
c) de administrador regional, dirigente de órgão § 5º Verificada a existência de vício insanável, a autoridade
relativamente autônomo, subsecretário, diretor regional ou julgadora deve declarar a nulidade total ou parcial do processo
autoridade equivalente a que o servidor esteja mediata ou disciplinar e ordenar, conforme o caso:
I – a realização de diligência;

Legislação 27
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APOSTILAS OPÇÃO

II – a reabertura da instrução processual; Art. 266. Julgada procedente a revisão, será declarada sem
III – a constituição de outra comissão processante, para efeito a penalidade aplicada.
instauração de novo processo. § 1º Se a conclusão sobre o pedido de revisão for pela
§ 6º Os atos não contaminados pelo vício devem ser inocência do servidor punido, deve ser declarada sem efeito a
reaproveitados. sanção disciplinar aplicada, restabelecendo-se todos os direitos
§ 7º Nenhum ato é declarado nulo, se da nulidade não do servidor, exceto em relação à destituição de cargo em
resultar prejuízo para a apuração dos fatos, para a defesa ou comissão, que deve ser convertida em exoneração.
para a conclusão do processo. § 2º Se a conclusão sobre o pedido de revisão for pela
§ 8º O vício a que o servidor acusado ou indiciado tenha dado inadequação da sanção disciplinar aplicada, deve-se proceder à
causa não obsta o julgamento do processo. nova adequação, restabelecendo-se todos os direitos do servidor
naquilo que a sanção disciplinar aplicada tenha excedido.
Art. 258. O ato de julgamento do processo disciplinar deve:
I – mencionar sempre o fundamento legal para imposição da Art. 267. Da revisão do processo não pode resultar
penalidade; agravamento de sanção disciplinar.
II – indicar a causa da sanção disciplinar;
III – ser publicado no Diário Oficial do Distrito Federal. TÍTULO VIII
DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR
CAPÍTULO VI CAPÍTULO I
DA REVISÃO DO PROCESSO DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 259. O processo disciplinar pode ser revisto, a qualquer Art. 268. A seguridade social do servidor público distrital
tempo, a pedido ou de ofício, quando forem aduzidos fatos novos compreende um conjunto integrado de ações destinadas a
ou circunstâncias não apreciadas no processo originário, assegurar direitos relativos à saúde, à previdência e à
suscetíveis de justificar a inocência do servidor punido ou a assistência social.
inadequação da sanção disciplinar aplicada, observado o
disposto no art. 175, II. Art. 269. A previdência social destina-se exclusivamente aos
§ 1º Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo, na forma
do servidor, qualquer pessoa da família pode requerer a revisão prevista na Constituição Federal e em lei complementar
do processo. específica.
§ 2º No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão
pode ser requerida pelo respectivo curador. Art. 270. A assistência social deve ser prestada na forma da
§ 3º A simples alegação de injustiça da sanção disciplinar legislação específica e segundo os programas patrocinados pelo
aplicada não constitui fundamento para a revisão. órgão, autarquia ou fundação.
§ 4º Não é admitido pedido de revisão quando a perda do
cargo público ou a cassação de aposentadoria decorrer de CAPÍTULO II
decisão judicial. DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Seção I
Art. 260. No processo revisional, o ônus da prova cabe ao Das Disposições Gerais
requerente.
Parágrafo único. Na petição inicial, o requerente deve pedir Art. 271. A assistência à saúde do servidor ativo ou inativo,
dia e hora para produção de provas e inquirição das de seu cônjuge, companheiro, dependentes e do pensionista
testemunhas que arrolar. compreende a assistência médica, hospitalar, odontológica,
psicológica e farmacêutica e é prestada:
Art. 261. O requerimento de revisão do processo deve ser I – pelo Sistema Único de Saúde;
dirigido, conforme o caso, à autoridade administrativa que II – diretamente pelo serviço de saúde do órgão, autarquia
julgou, originariamente, o processo disciplinar. ou fundação a que o servidor estiver vinculado;
§ 1º Autorizada a revisão, o pedido deve ser encaminhado ao III – pela rede privada de saúde, mediante credenciamento
dirigente do órgão, autarquia ou fundação onde se originou o por convênio, na forma estabelecida em lei ou regulamento;
processo disciplinar, para providenciar a constituição de IV – na forma de auxílio, mediante ressarcimento parcial do
comissão revisora, observadas, no que couber, as disposições dos valor despendido com planos ou seguros privados de assistência
arts. 229 a 234. à saúde, na forma estabelecida em regulamento.
§ 2º Não pode integrar a comissão revisora o servidor que
tenha atuado na sindicância ou no processo disciplinar cujo Art. 272. O servidor deve ser submetido a exames médicos
julgamento se pretenda revisar. periódicos gratuitos, nos termos e condições definidos em
regulamento.
Art. 262. A revisão corre em apenso ao processo originário.
Seção II
Art. 263. A comissão revisora tem o prazo de sessenta dias Da Licença Médica e da Licença Odontológica
para a conclusão dos trabalhos.
Art. 273. Pode ser concedida licença médica ou odontológica
Art. 264. Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no para o servidor tratar da própria saúde, sem prejuízo da
que couber, as normas e procedimentos do Capítulo V. remuneração ou do subsídio. (Redação dada pela Lei
Complementar 922/2016).
Art. 265. A competência para julgamento do pedido de § 1º Após 24 meses consecutivos de licença para tratamento
revisão é da autoridade administrativa que aplicou, de saúde, ou 24 meses cumulativos ao longo do tempo de serviço
originariamente, a sanção disciplinar. prestado ao Distrito Federal, em cargo efetivo, em razão da
Parágrafo único. O prazo para julgamento é de vinte dias, mesma doença, o servidor deve ser submetido à perícia médica,
contados do recebimento dos autos do processo disciplinar, que opinará pela possibilidade de retorno ao serviço, pela
durante o qual a autoridade julgadora pode determinar readaptação ou pela aposentadoria por invalidez.
diligências.

Legislação 28
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APOSTILAS OPÇÃO

§ 2º Caso o servidor seja readaptado após o período I – sua contagem é feita em dias corridos, excluindo-se o dia
mencionado no § 1º e volte a se afastar em razão da mesma do começo e incluindo-se o do vencimento, ficando prorrogado
doença, deve ter seu quadro de saúde analisado por Junta para o primeiro dia útil seguinte o começo ou o vencimento do
Médica Oficial. prazo que cair em dia:
§ 3º No caso de servidor sem vínculo efetivo com o Distrito a) sem expediente;
Federal, suas autarquias ou fundações, aplicam-se à licença b) de ponto facultativo;
médica ou odontológica as normas do regime geral de c) em que a repartição ficou fechada;
previdência social. d) cujo expediente foi encerrado antes do horário habitual;
II – pela interrupção, extingue-se a contagem do prazo já
Art. 274. A licença de que trata o art. 273 depende de feita e reinicia-se nova contagem a partir da data em que o
inspeção feita por médico ou cirurgião-dentista do setor de prazo foi interrompido;
assistência à saúde. III – durante a suspensão, a contagem do prazo fica
§ 1º Se necessário, a inspeção de que trata este artigo pode paralisada, devendo ser retomada de onde parou na data em
ser realizada onde o servidor se encontrar. que cessar a causa suspensiva.
§ 2º O atestado de médico ou de cirurgião-dentista § 1º Salvo disposição legal em contrário, os prazos são
particular só produz efeitos depois de homologado pelo setor de contínuos, não se interrompem, não se suspendem, nem se
assistência à saúde do respectivo órgão, autarquia ou fundação. prorrogam.
§ 3º No caso de atestado de comparecimento a serviços § 2º Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data
médicos, odontológicos ou laboratoriais, a ausência ao serviço a data.
restringe-se ao turno em que o servidor foi atendido. § 3º Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente
§ 4º O atestado ou o laudo da junta médica não pode se ao do começo do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.
referir ao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar
de lesões produzidas por acidente em serviço, doença Art. 281. Em razão de nacionalidade, naturalidade, condição
profissional ou qualquer das doenças especificadas na legislação social, física, imunológica, sensorial ou mental, nascimento,
do regime próprio de previdência dos servidores públicos do idade, escolaridade, estado civil, etnia, raça, cor, sexo,
Distrito Federal. orientação sexual, convicção religiosa, política ou filosófica, de
§ 5º O atestado médico de até três dias durante o bimestre ter cumprido pena ou de qualquer particularidade ou condição,
do ano civil pode ser recebido pela chefia imediata, sem a o servidor não pode:
homologação do serviço de saúde. I – ser privado de qualquer de seus direitos;
II – ser prejudicado em seus direitos ou em sua vida
Art. 275. O servidor que apresentar indícios de lesões funcional;
orgânicas ou funcionais deve ser submetido à inspeção médica. III – sofrer discriminação em sua vida funcional ou pessoal;
Parágrafo único. A administração pública deve adotar IV – eximir-se do cumprimento de seus deveres.
programas de prevenção a moléstia profissional.
Art. 282. Ao servidor público civil são assegurados, nos
Art. 276. O servidor acidentado em serviço que necessite de termos da Constituição Federal, o direito à livre associação
tratamento especializado pode ser tratado em instituição sindical e os seguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:
privada, às expensas do Distrito Federal. I – representação pelo sindicato, inclusive como substituto
Parágrafo único. O tratamento referido neste artigo processual;
constitui medida de exceção e somente é admissível quando II – desconto em folha, sem ônus para a entidade sindical a
inexistirem meios e recursos adequados em instituição pública. que for filiado, do valor das mensalidades e contribuições
definidas em assembleia geral da categoria.
Seção III
Da Readaptação Art. 283. Para efeitos desta Lei Complementar, consideram-
se da família do servidor o cônjuge ou o companheiro, os filhos
Art. 277. Ao servidor efetivo que sofrer redução da e, na forma da legislação federal sobre imposto de renda da
capacidade laboral, comprovada em inspeção médica, devem pessoa física, os que forem seus dependentes econômicos.
ser proporcionadas atividades compatíveis com a limitação § 1º O servidor pode requerer o registro em seus
sofrida, respeitada a habilitação exigida no concurso público. assentamentos funcionais de qualquer pessoa de sua família.
Parágrafo único. O servidor readaptado não sofre prejuízo § 2º A dependência econômica deve ser comprovada, por
em sua remuneração ou subsídio. ocasião do pedido, e a sua comprovação deve ser renovada
anualmente, na forma do regulamento.
TÍTULO IX § 3º Equiparam-se à condição de companheira ou
CAPÍTULO ÚNICO companheiro os parceiros homoafetivos que mantenham
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS relacionamento civil permanente, desde que devidamente
comprovado.
Art. 278. O dia do servidor público é comemorado em vinte e
oito de outubro. Art. 284. As orientações normativas para a uniformização
dos procedimentos de aplicação desta Lei Complementar são
Art. 279. Podem ser instituídos os seguintes incentivos formuladas, no Poder Executivo, pelo órgão central do sistema
funcionais, além daqueles já previstos nos respectivos planos de de:
carreira: I – correição, sobre questões atinentes ao regime, à sanção e
I – prêmio pela apresentação de ideias, inventos ou ao processo disciplinar, sem prejuízo das competências de
trabalhos que favoreçam o aumento de produtividade e a corregedorias específicas;
redução dos custos operacionais; II – pessoal, sobre as questões não compreendidas no inciso
II – concessão de medalha, diploma de honra ao mérito, I.
condecoração e elogio. Art. 285. As disposições desta Lei Complementar não
alteram a jornada de trabalho vigente na data de sua
Art. 280. Aos prazos previstos nesta Lei Complementar, salvo publicação, não extinguem direitos adquiridos, nem direitos ou
disposição legal em contrário, aplica-se o seguinte: deveres previstos em lei especial.

Legislação 29
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Art. 286. Até que lei específica fixe o valor do auxílio- Art. 30. As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em
alimentação previsto no art. 111, ficam mantidos os valores vitalícias e temporárias.
pagos na forma da legislação vigente até a data de publicação § 1º A pensão vitalícia é composta de cota ou cotas
desta Lei Complementar. permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a
morte do pensionista.
Art. 287. Fica mantido, com os respectivos efeitos, o tempo § 2º A pensão temporária é composta de cota ou cotas que
de serviço regularmente averbado na forma da legislação podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessação de
anterior à publicação desta Lei Complementar. invalidez ou maioridade do pensionista.
Art. 30-A. São beneficiários da pensão:
Art. 288. Ficam mantidas, até sua adequação às disposições I – vitalícia:
desta Lei Complementar, as normas regulamentares expedidas a) o cônjuge;
com base na legislação anterior, exceto naquilo que conflitarem b) a pessoa separada judicialmente, divorciada ou cuja
com esta Lei Complementar. união estável foi legalmente dissolvida, com percepção de
pensão alimentícia;
Art. 289. O décimo terceiro salário, previsto nesta Lei c) o companheiro ou companheira que comprove união
Complementar, substitui a gratificação natalícia prevista na Lei estável;
nº 3.279, de 31 de dezembro de 2003. d) a mãe ou o pai com percepção de pensão alimentícia;
II – temporária:
Art. 290. As remissões feitas na legislação distrital a a) o filho ou o enteado até completar vinte e um anos de
dispositivo da Lei federal nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;
ou a dispositivos das leis revogadas por esta Lei Complementar b) o menor sob tutela;
consideram-se feitas às disposições correspondentes desta Lei c) o irmão não emancipado até completar vinte e um anos
Complementar. de idade, ou, se inválido, enquanto durar a invalidez, que
perceba pensão alimentícia.
Art. 291. A Lei Complementar nº 769, de 30 de junho de 2008, Parágrafo único. É vedada a concessão de pensão vitalícia:
passa a vigorar com as seguintes alterações: I – ao beneficiário indicado no inciso I, c, se houver
Art. 1º .................................. beneficiário indicado no inciso I, a;
§ 3º Aplicam-se subsidiariamente às disposições desta Lei II – a mais de um companheiro ou companheira.
Complementar as normas do regime jurídico dos servidores
públicos civis do Distrito Federal. Art. 30-B. O valor da pensão, calculado na forma do art. 29,
Art. 12. .............................. deve ser rateado entre os habilitados de modo a individualizar a
§ 1º A dependência econômica do cônjuge e dos filhos cota a que cada beneficiário faz jus.
indicados no inciso IV é presumida, e a das pessoas indicadas nos § 1º Não havendo dependentes previstos no art. 30-A, I, b ou
incisos I a III deve ser comprovada. d, ou no art. 30-A, II, c, deve-se observar, no cálculo da cota de
§ 2º A existência de dependente indicado no inciso IV exclui cada pensionista, o seguinte:
do direito ao benefício os indicados nos incisos I a III. I – havendo apenas um pensionista habilitado, o valor da
............................ cota corresponde ao valor da pensão;
Art. 18. A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado II – ocorrendo habilitação às pensões vitalícia e temporária,
que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado metade do valor cabe aos habilitados à pensão vitalícia; a outra
incapaz de readaptação para o exercício das atribuições do metade, aos habilitados à pensão temporária.
cargo, de forma compatível com a limitação que tenha sofrido, e § 2º Havendo dependentes previstos no art. 30-A, I, b ou d, ou
deve ser paga, com base na legislação vigente, a partir da data no art. 30-A, II, c, aplica-se o seguinte:
da publicação do respectivo ato e enquanto o servidor I – a cota desses dependentes é calculada de modo
permanecer nessa condição. proporcional ao valor da pensão alimentícia percebida, tendo
............................. como base para cálculo o valor total da pensão;
§ 9º O servidor aposentado com provento proporcional ao II – a cota dos demais dependentes, se houver, deve ser
tempo de contribuição, se acometido de qualquer das moléstias calculada na forma do § 1º, tendo como base para cálculo o
especificadas no § 5º, deve passar a perceber provento integral, saldo do valor da pensão que remanescer após deduzir a cota de
calculado com base no fundamento legal de concessão da que trata o inciso I deste parágrafo.
aposentadoria. § 3º O valor apurado na forma do § 2º, I, fica limitado pela
§ 10. A doença, lesão ou deficiência de que o servidor público cota devida a cada beneficiário da pensão vitalícia ou da pensão
era portador ao ingressar no cargo público não lhe confere o temporária.
direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando sobrevier
incapacidade por motivo de progressão ou agravamento das Art. 30-C. A cota do pensionista que perdeu essa qualidade
causas de deficiência. reverte-se, exclusivamente, para seu ascendente, descendente ou
irmão que também seja pensionista do mesmo instituidor de
Art. 24. O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível pensão.
de readaptação, deve ser aposentado por invalidez.
Art. 30-D. Ressalvado o direito de opção, é vedada a
Art. 29. .................................. percepção cumulativa de mais de duas pensões pagas por
§ 3º A pensão deve ser concedida ao dependente que se regime próprio de previdência social.
habilitar.
§ 4º A concessão da pensão não pode ser protelada pela falta Art. 292. (VETADO).
de habilitação de outro possível dependente.
§ 5º O cônjuge ausente não exclui do direito à pensão por Art. 293. Esta Lei Complementar entra em vigor no dia 1º de
morte o companheiro ou a companheira. janeiro de 2012.
§ 6º A habilitação posterior que importe inclusão ou
exclusão de dependente só produz efeitos a contar da data da Art. 294. Ficam revogadas as disposições em contrário,
habilitação. deixando de ser aplicadas, no Distrito Federal, a Lei federal nº

Legislação 30
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APOSTILAS OPÇÃO

8.112, de 11 de dezembro de 1990, e a Lei federal nº 8.647, de 13 Questões


de abril de 1993.
01. (SEDF - Conhecimentos Básicos – CESPE/2017).
Art. 295. Salvo as disposições aplicáveis aos empregados das Com fundamento na classificação dos agentes públicos e na Lei
empresas públicas ou sociedades de economia mista, ficam Complementar n.º 840/2011, julgue o item que se segue.
expressamente revogados: A investidura em cargo em comissão depende de prévia
I – art. 4º da Lei nº 39, de 6 de setembro de 1989; aprovação em concurso público.
II – art. 12 da Lei nº 51, de 13 de novembro de 1989; ( ) Certo ( ) Errado
III – art. 5º da Lei nº 64, de 14 de dezembro de 1989;
IV – art. 13 da Lei nº 68, de 22 de dezembro de 1989; 02. (SEDF - Conhecimentos Básicos – CESPE/2017).
V – art. 11 da Lei nº 88, de 29 de dezembro de 1989; Acerca dos agentes públicos, julgue o item a seguir à luz da
VI – art. 1º da Lei nº 119, de 16 de agosto de 1990; Constituição Federal de 1988 e da Lei Complementar n.º
VII – art. 4º da Lei nº 125, de 29 de outubro de 1990; 840/2011, que regula o regime jurídico dos servidores
VIII – arts. 12, 13 e 19 da Lei nº 159, de 16 de agosto de 1991; públicos civis do DF.
IX – arts. 4º e 5º da Lei nº 197, de 4 de dezembro de 1991; Segundo a lei em apreço, nomeação é a forma originária de
X – art. 4º da Lei nº 211, de 19 de dezembro de 1991; provimento de cargo público, podendo o ato de nomeação ser
XI – art. 3º da Lei nº 948, de 30 de outubro de 1995; editado com efeito retroativo.
XII – arts. 3º e 4º da Lei nº 1.141, de 10 de julho de 1996; ( ) Certo ( ) Errado
XIII – arts. 1º, 2º, 3º, 5º e 6º da Lei nº 1.864, de 19 de janeiro
de 1998; 03. (Fundação Hemocentro de Brasília/DF -
XIV – art. 4º da Lei nº 2.911, de 5 de fevereiro de 2002; Administração – IADES/2017). Na Lei Complementar
XV – art. 4º da Lei nº 4.381, de 28 de julho de 2009; Distrital no 840/2011, que dispõe quanto ao regime jurídico
XVI – Lei nº 34, de 13 de julho de 1989; dos servidores públicos civis do Distrito Federal, das
XVII – Lei nº 160, de 2 de setembro de 1991; autarquias e das fundações públicas distritais, há várias
XVIII – Lei nº 221, de 27 de dezembro de 1991; previsões expressas que conduzem a outra normatividade, se
XIX – Lei nº 237, de 20 de janeiro de 1992; reguladas em disposições legais em contrário. Acerca desse
XX – Lei nº 463, de 22 de junho de 1993; tema, assinale a alternativa que corresponde a um direito
XXI – Lei nº 786, de 7 de novembro de 1994; constante na Lei Complementar apresentada, mas com
XXII – Lei nº 921, de 19 de setembro de 1995; previsão expressa de que o respectivo regramento é passível
XXIII – Lei nº 988, 18 de dezembro de 1995; de outro disciplinamento, se houver disposição legal em
XXIV – Lei nº 1.004, de 9 de janeiro de 1996; contrário.
XXV – Lei nº 1.136, de 10 de julho de 1996; (A) Sem prejuízo da remuneração ou subsídio do cargo
XXVI – Lei nº 1.139 de 10 de julho de 1996; efetivo, o servidor faz jus a 80% dos vencimentos ou subsídio
XXVII – Lei nº 1.303, de 16 de dezembro de 1996; do cargo em comissão por ele exercido.
XXVIII – Lei nº 1.370, de 6 de janeiro de 1997; (B) Após cada quinquênio ininterrupto de exercício, o
XXIX – Lei nº 1.448, de 30 de maio de 1997; servidor efetivo faz jus a três meses de licença-prêmio por
XXX – Lei nº 1.569, de 15 de julho de 1997; assiduidade, sem prejuízo da remuneração ou subsídio do
XXXI – Lei nº 1.752, de 4 de novembro de 1997; cargo efetivo.
XXXII – Lei nº 1.784, de 24 de novembro de 1997; (C) O adicional por tempo de serviço é devido à razão de
XXXIII – Lei nº 1.799, de 23 de dezembro de 1997; um por cento sobre o vencimento básico do cargo de
XXXIV – Lei nº 1.836, de 14 de janeiro de 1998; provimento efetivo por ano de efetivo serviço.
XXXV – Lei nº 2.107, de 13 de outubro de 1998; (D) O direito ao gozo do abono de ponto extingue-se em 31
XXXVI – Lei nº 2.122, de 12 de novembro de 1998; de dezembro do ano seguinte ao do ano aquisitivo.
XXXVII – Lei nº 2.226, de 31 de dezembro de 1998; (E) O servidor estável pode, no interesse da administração
XXXVIII – Lei nº 2.469, de 21 de outubro de 1999; pública, e desde que a participação não possa ocorrer
XXXIX – Lei nº 2.663, de 4 de janeiro de 2001; simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante
XL – Lei nº 2.671, de 11 de janeiro de 2001; compensação de horário, afastar-se do exercício do cargo
XLI – Lei nº 2.895, de 23 de janeiro de 2002; efetivo, com a respectiva remuneração ou subsídio, para
XLII – Lei nº 2.944, de 17 de abril de 2002; participar de programa de pós-graduação stricto sensu em
XLIII – Lei nº 2.963, de 26 de abril de 2002; instituição de ensino superior, no País ou no exterior.
XLIV – Lei nº 2.966, de 7 de maio de 2002;
XLV – Lei nº 2.971, de 7 de maio de 2002; 04. (SEAP/DF - Analista - Direito – IADES). O Regime
XLVI – Lei nº 2.992, de 11 de junho de 2002; Jurídico Único dos Servidores do Distrito Federal dispõe, entre
XLVII – Lei nº 3.279, de 31 de dezembro de 2003; outros temas, acerca de seu regime disciplinar. A esse respeito,
XLVIII – Lei nº 3.289, de 15 de janeiro de 2004; assinale a alternativa correta.
XLIX – Lei nº 3.389, de 6 de julho de 2004; (A) A cassação de aposentadoria é a sanção por infração
L – Lei nº 3.494, de 8 de dezembro de 2004; disciplinar que houver sido cometida pelo servidor quando
LI – Lei nº 3.558, de 18 de janeiro de 2005; ainda em atividade, pela qual se impõe a perda do direito à
LII – Lei nº 3.577, de 12 de abril de 2005; aposentadoria, vedada, nesse caso, a cominação de
LIII – Lei nº 3.648, de 4 de agosto de 2005; impedimento de nova investidura em cargo público.
LIV – Lei nº 3.692, de 8 de novembro de 2005; (B) É prevista a possibilidade de isenção de aplicação de
LV – Lei nº 3.855, de 22 de maio de 2006; sanção disciplinar.
LVI – Lei nº 3.894, de 12 de julho de 2006; (C) Os efeitos da advertência ou da suspensão não cessam
LVII – Lei nº 4.477, de 1º de junho de 2010. se lei posterior deixar de considerar como infração disciplinar
o fato que as motivou.
Brasília, 23 de dezembro de 2011 (D) Quando o servidor incorrer em reincidência por
infração disciplinar leve, aplica-se a suspensão que não poderá
124º da República e 52º de Brasília exceder 90 dias.
(E) O desconhecimento de norma administrativa não pode
AGNELO QUEIROZ ser alegado pelo servidor, para quaisquer efeitos.

Legislação 31
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APOSTILAS OPÇÃO

05. (SES/DF - Biólogo – IADES). Com relação ao instituto Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua
da readaptação, previsto no regime jurídico dos servidores publicação.
públicos civis do Distrito Federal, é correto afirmar que a
readaptação [...]
(A) é a investidura do servidor em cargo de atribuições e ANEXO II
responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES E EMPREGADOS
inspeção médica. PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO DISTRITO
(B) é uma das formas expressas de provimento de cargo FEDERAL
público. CAPÍTULO I
(C) será efetivada em cargo de atribuições afins, PARTE GERAL
respeitados a habilitação exigida, o nível de escolaridade e a
equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de Art. 1º O Código de Ética dos Servidores e Empregados
cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como Públicos Civis do Poder Executivo do Distrito Federal, sem
excedente até a ocorrência de vaga. prejuízo da aplicação de outras normas constitucionais e
(D) consiste, exigidos os requisitos legais, em proporcionar legais, tem por finalidade:
ao servidor efetivo atividades compatíveis com a limitação I - tornar claras e acessíveis as regras éticas de conduta a
sofrida. serem observadas e praticadas pelos servidores e empregados
(E) é uma das formas possíveis de vacância de cargo públicos;
público. II - garantir a necessária integridade, lisura, legitimidade e
transparência à Administração Pública;
Gabarito III - preservar a imagem e a reputação dos servidores e
empregados públicos do Distrito Federal, cujas condutas
01.Errado / 02.Errado / 03.A / 04.B/ 05.D estejam de acordo com as normas éticas previstas neste
Código.

3 Decreto nº 37.297/2016 Art. 2º Todos os agentes da Administração Pública Distrital


(Código de Ética dos têm deveres éticos aos quais aderem automaticamente no
momento de sua investidura. Além de observar os princípios
Servidores e Empregados da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
Públicos Civis do Poder eficiência, cortesia, proporcionalidade, razoabilidade,
Executivo). probidade, segurança jurídica, supremacia do interesse
público, finalidade e motivação, devem pautar-se pelos
padrões da ética.
DECRETO Nº 37.297, DE 29 DE ABRIL DE 20164
Art. 3º Aos servidores e empregados públicos impõe-se
Aprova, no âmbito da Administração Pública Direta e atuação profissional condizente com o cargo e a busca
Indireta do Distrito Federal, o Código de Conduta da Alta permanente do interesse público e do bem comum,
Administração, o Código de Ética dos Servidores e observando em sua função ou fora dela, a dignidade, o decoro,
Empregados Públicos Civis do Poder Executivo e institui as o zelo e os princípios morais em busca da excelência
Comissões de Ética do Poder Executivo do Distrito Federal e profissional, ciente de que seus atos, comportamentos e
dá outras providências. atitudes implicam diretamente na preservação da imagem da
Administração Pública.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das Parágrafo único. A idoneidade é condição essencial para
atribuições que lhe conferem os incisos VII, X e XXVI do art. ocupação de cargo comissionado pelos servidores ou
100 da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA: empregados públicos do Distrito Federal.

Art. 1º Fica aprovado, no âmbito da Administração Pública Art. 4º A observância do interesse público, especialmente
Direta e Indireta do Distrito Federal, o Código de Conduta da no que diz respeito à proteção e manutenção do patrimônio
Alta Administração, o Código de Ética dos Servidores e público, implica o dever de abster-se o agente da prática de ato
Empregados Públicos Civis do Poder Executivo e institui as que importe em reconhecimento ilícito, gere prejuízo à
Comissões de Ética, na forma estabelecida, respectivamente, Fazenda Pública, atente contra os princípios da Administração
nos Anexos I, II e III deste Decreto. Pública ou viole direito de particular.

Art. 2º O Código de Conduta da Alta Administração e o CAPÍTULO II


Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do VEDAÇÕES E DEVERES
Poder Executivo do Distrito Federal deverão estar disponíveis
em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Art. 5º É vedado ao servidor ou empregado público agir
sujeitos às suas normas, em local visível e de fácil acesso ao com discriminação ou preconceito.
público.
Art. 6º É dever do servidor ou empregado público:
Art. 3º Em razão de distintas especificidades técnicas, I - agir com cordialidade, urbanidade, disponibilidade e
institucionais ou jurídicas devidamente motivadas, outras atenção com todos os usuários do serviço público;
normas de conduta ética poderão ser aprovadas no âmbito do II - desempenhar as atribuições com probidade, retidão,
Poder Executivo do Distrito Federal. justiça e lealdade com vistas à plena realização do interesse
público;

4 Disponível em:
http://www.tc.df.gov.br/sinj/Norma/32f5ae1f6e4c4babbb90ede4587c8e79/Dec
reto_37297_29_04_2016.html Acesso em: 14/01/2019 Às 14h

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APOSTILAS OPÇÃO

III - exercer as atribuições com eficiência e excelência, XXV - resistir a pressões de quaisquer origens que visem à
evitando ações que atrasem a prestação do serviço público; obtenção de favores, benesses ou vantagens indevidas, bem
IV - guardar reserva e discrição sobre fatos e informações como de adoção de conduta em violação da lei e dos preceitos
de que tenha conhecimento em razão do exercício de suas éticos que orientam a atuação do servidor público, e comunicá-
atribuições, sem prejuízo dos deveres e responsabilidades las a seus superiores;
previstas em normas que regulam o sigilo administrativo; XXVI - assumir a responsabilidade pela execução do seu
V - dar cumprimento às ordens superiores, ressalvadas trabalho e pelos pareceres e opiniões profissionais de sua
aquelas manifestamente ilegais; autoria, apoiando-se em documentos e evidências que
VI - declarar suspeição, impedimento e eventual permitam convicção da realidade ou da veracidade dos fatos
circunstância configuradora de conflito de interesses que ou das situações apresentadas, de modo a evitar
implique em ofensa à legitimidade de participação em posicionamentos meramente pessoais;
processo administrativo, procedimento e decisão monocrática XXVII - manter-se atualizado em relação à legislação, aos
ou em órgão colegiado; regulamentos e demais normas relativas ao desempenho de
VII - abster-se de utilizar o cargo, função ou emprego suas atribuições;
público para obter benefícios ou vantagens indevidas para si XXVIII - não fazer uso de informações privilegiadas ou
ou para outrem; recobertas de sigilo, em favor de si próprio, parentes, amigos
VIII - não promover manifestações de apreço ou desapreço ou quaisquer terceiros.
na repartição;
IX - levar ao conhecimento da autoridade competente ato Art. 7º No exercício das atribuições, o servidor ou
ou fato de que teve conhecimento que possa causar prejuízo à empregado público deve atuar com comprometimento ético e
Administração Pública ou constituir infração ou violação a moral, cujos elementos são indissociáveis para o alcance de
qualquer disposição deste Código; sua finalidade social.
X - abster-se de atuar com proselitismo político a favor ou
contra partidos políticos ou candidatos através da utilização Art. 8º O servidor ou empregado público deve viabilizar a
do cargo, da função ou do emprego público ou por meio da publicidade dos atos administrativos por meio de ações
utilização de infraestrutura, bens ou recursos públicos; transparentes que permitam o acesso às informações
XI - não participar de transações ou operações financeiras governamentais, nos termos da Lei nº 4.990, de 12 de
utilizando informação privilegiada da entidade a que pertence dezembro de 2012 e do Decreto nº 34.276, de 11 de abril de
ou tenha acesso por sua condição ou exercício do cargo, função 2013.
ou emprego que desempenha, nem permitir o uso impróprio
da informação para interesse incompatível com o interesse da Art. 9º Diante de situações excepcionais e extraordinárias,
Administração Pública; o servidor ou empregado público deve ser diligente e proativo,
XII - prestar contas da gestão dos bens, direitos e serviços na medida de suas competências, para realizar as tarefas
realizados à coletividade no exercício das atribuições; necessárias para mitigar, neutralizar ou superar as
XIII - atuar com diligência, sobriedade, profissionalismo e dificuldades momentâneas.
comprometimento, no exercício das atribuições;
XIV - apresentar-se ao trabalho com vestimentas CAPÍTULO III
adequadas ao exercício do cargo, da função ou do emprego REGIME DE BENEFÍCIOS
público;
XV - velar pela regularidade e eficácia dos processos ou Art. 10. O servidor ou empregado público não deve, direta
decisões nas quais intervenha; ou indiretamente, solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens,
XVI - abster-se de praticar atos que prejudiquem as benefícios ou quaisquer vantagens materiais ou imateriais,
funções ou a reputação de outros servidores públicos ou para si ou para outrem, em razão do exercício de suas
cidadãos; atribuições, cargo, função ou emprego público.
XVII - guardar assiduidade, pontualidade, eficiência e § 1º Entende-se como bens e vantagens de natureza
eficácia no cumprimento das atribuições; indevida quaisquer benefícios, viagens, hospedagens,
XVIII - comunicar previamente ao superior hierárquico privilégios, transporte ou valor, especialmente se proveniente
eventuais ausências; de pessoa física ou jurídica que:
XIX - não se retirar da repartição pública, sem estar I - tenha atividade regulada ou fiscalizada pelo órgão ou
autorizado, qualquer documento, livro, processo ou bem entidade em que o servidor ou empregado público
pertencente ao patrimônio público; desempenhe atribuições;
XX - não exercer atividade profissional incompatível com II - administre ou explore concessões, autorizações ou
os termos deste Código ou associar o seu nome a permissões concedidas por órgão ou entidade no qual o
empreendimento de natureza duvidosa que comprometa a servidor ou empregado público esteja vinculado;
idoneidade ou a legitimidade funcional; III - seja ou pretenda ser contratada por órgão ou entidade
XXI - não utilizar sua identidade funcional com abuso de em que o servidor ou empregado público desempenhe
poder ou desvio de finalidade com o objetivo de obter atribuições;
vantagem ou benefício estranho ao exercício do cargo, função IV - aguarde decisão ou ação do órgão ou entidade em que
ou emprego público; o servidor ou empregado público desempenhe atribuições;
XXII - não exercer atividade privada incompatível com o V - tenha interesse que possa ser afetado por decisão, ação,
exercício do cargo, função ou emprego público, observadas as retardamento ou omissão do órgão ou entidade em que o
restrições dispostas no art. 37, inciso XVI, da Constituição da servidor ou empregado público desempenhe atribuições.
República Federativa do Brasil de 1988 e no art. 19, inciso XV, § 2º Não serão considerados como bens e vantagens de
da Lei Orgânica do Distrito Federal; natureza indevida:
XXIII - utilizar os recursos públicos disponíveis com I - as condecorações, honrarias e reconhecimentos
responsabilidade, economicidade e clareza; protocolares recebidos de governos, organismos nacionais e
XXIV - proteger e conservar os bens do Estado, devendo internacionais ou entidades sem fins lucrativos, nas condições
utilizá-los para o desempenho das atribuições de maneira em que a lei e o costume oficial admitam esses benefícios;
racional e eficiente; II - os brindes de distribuição coletiva a título de
divulgação ou patrocínio estipulados contratualmente por

Legislação 33
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APOSTILAS OPÇÃO

ocasião de eventos especiais ou em datas comemorativas, nos Questões


limites do contrato;
III - os presentes de menor valor realizados em razão de 01. A luz Código De Ética Dos Servidores E Empregados
vínculo de amizade ou relação pessoal ou decorrentes de Públicos Civis Do Poder Executivo Do Distrito Federal, julgue
acontecimentos no qual seja usual efetuá-los; e o item a seguir:
IV - ingressos para participação em atividades, shows, “O Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos
eventos, simpósios, congressos ou convenções, desde que Civis do Poder Executivo do Distrito Federal, sem prejuízo da
ajustados em contrapartida de contrato administrativo ou aplicação de outras normas constitucionais e legais, tem por
convênio. finalidade, tornar claras e acessíveis as regras éticas de
conduta a serem observadas e praticadas pelos servidores e
Art. 11. Ao servidor ou empregado público é facultada a empregados públicos”
participação em eventos, seminários, simpósios e congressos, ( ) Certo ( ) Errado
desde que eventual remuneração, vantagem ou despesa não
implique em situação caracterizadora de conflito de 02. A luz Código De Ética Dos Servidores E Empregados
interesses, aplicando-se no que couber a Lei nº 12.813, de 16 Públicos Civis Do Poder Executivo Do Distrito Federal, julgue
de maio de 2013. o item a seguir:
§ 1º Considera-se conflito de interesse a situação gerada “Diante de situações excepcionais e extraordinárias, o
pelo confronto de pretensões públicas e privadas que possa servidor ou empregado público deve ser diligente e proativo,
comprometer o interesse coletivo ou influenciar o na medida de suas competências, para realizar as tarefas
desempenho da função pública. necessárias para mitigar, neutralizar ou superar as
§ 2º A ocorrência de conflito de interesses independe da dificuldades momentâneas”.
existência de prova de lesão ao patrimônio público, do ( ) Certo ( ) Errado
recebimento de qualquer vantagem ou ganho pelo servidor,
empregado público ou terceiro. Gabarito

CAPÍTULO IV 01.Certo / 02.Certo


SANÇÕES ÉTICAS E PROCEDIMENTO

Art. 12. A violação aos dispositivos estabelecidos no


presente Código enseja ao servidor ou empregado público 4 Decreto nº 35.972/2014
infrator a aplicação de censura ética. (Regimento Interno do SLU).
Parágrafo único. A aplicação da censura ética não implica
prejuízo das penalidades previstas no regime jurídico
específico aplicável ao cargo, função ou emprego público, nem
das responsabilidades penais e civis estabelecidas em lei. DECRETO Nº 35.972, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2014.

Art. 13. Em caso de violação ao presente código, cada órgão Aprova o Regimento Interno do Serviço de Limpeza
ou entidade, deve instaurar o procedimento para apuração de Urbana do Distrito Federal - SLU, e dá outras providências.
responsabilidade correspondente a cada caso. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
§ 1º O procedimento deve ser instruído com a atribuições previstas no artigo 100, incisos VII, X e XXVI, da Lei
manifestação da respectiva assessoria jurídica e da Comissão Orgânica do Distrito Federal, e em conformidade com o artigo
de Ética responsável de cada órgão ou entidade. 8º, da Lei nº 5.275, de 24 de dezembro de 2013, DECRETA:
§ 2º A censura ética prevista no artigo anterior deve ser
aplicada pela Comissão de Ética responsável de cada órgão ou Art. 1º Fica aprovado o Regimento Interno do Serviço de
entidade. Limpeza Urbana do Distrito Federal - SLU/DF, constante do
§ 3º As Comissões de Ética devem encaminhar Relatório ao Anexo Único deste Decreto.
Dirigente Máximo do Órgão e Entidade, relatando o grau de
censurabilidade da conduta. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua
publicação. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
CAPÍTULO V Brasília, 04 de novembro de 2014. 126º da República e 55º de
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Brasília

Art. 14. Este Código aplica-se aos servidores e empregados AGNELO QUEIROZ
públicos do Distrito Federal, sem prejuízo da aplicação das
normas específicas a cada carreira e de outros regimes (Publicada no DODF nº 231, de 5 de novembro de 2014)
jurídicos vigentes.
ANEXO ÚNICO
Art. 15. As infrações às normas deste Código praticadas por REGIMENTO INTERNO DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA
empregados terceirizado podem acarretar na substituição
destes pela empresa prestadora de serviços. TÍTULO I
Parágrafo único. O gestor do contrato é responsável pela DAS COMPETÊNCIAS LEGAIS E DA ESTRUTURA ORGÂNICA
condução do procedimento da solicitação de substituição do
empregado terceirizado. CAPÍTULO I
DAS COMPETÊNCIAS LEGAIS
Art. 16. O provimento no serviço público implica a ciência
das normas deste Código, vedado a alegação de Art. 1º Ao Serviço de Limpeza Urbana - SLU, autarquia
desconhecimento. vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos
Hídricos do Distrito Federal, compete:
I. promover a gestão e a operação da limpeza urbana e o
manejo de resíduos sólidos urbanos no Distrito Federal;

Legislação 34
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APOSTILAS OPÇÃO

II. exercer, em caráter privativo, a gestão do planejamento 11.1.1. NÚCLEO DE MANUTENÇÃO DE PRÓPRIOS
e da execução das atividades públicas de interesse comum 11.1.2. NÚCLEO DE PATRIMÔNIO E ALMOXARIFADO
relacionadas aos resíduos sólidos no Distrito Federal; 11.1.3. NÚCLEO DE TRANSPORTE
11.1.4. NÚCLEO DE DOCUMENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO
III. organizar e prestar, direta ou indiretamente, os 11.2. GERÊNCIA DE GESTÃO DE PESSOAS
serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos no 11.2.1. NÚCLEO DE CADASTRO FUNCIONAL
Distrito Federal, podendo tais atividades ser executadas 11.2.2. NÚCLEO DE DIREITOS E DEVERES
mediante contrato de gestão ou concessão de serviço público; 11.2.3. NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO DA FOLHA DE
IV. implementar e executar as políticas e diretrizes PAGAMENTO
nacionais e distritais dos resíduos sólidos urbanos no Distrito 11.3. GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
Federal; 11.4. GERÊNCIA DE ORÇAMENTO E FINANÇAS
11.4.1. NÚCLEO DE PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E
V. supervisionar, controlar e fiscalizar a execução dos
FINANCEIRA
serviços de limpeza urbana do Distrito Federal;
11.4.2. NÚCLEO DE TESOURARIA
VI. supervisionar, controlar e fiscalizar a destinação final 11.4.3. NÚCLEO DE LIQUIDAÇÃO DA DESPESA
sanitária do lixo coletado; 11.5. GERÊNCIA DE CONTABILIDADE
VII. cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de 11.6. GERÊNCIA DE LICITAÇÃO E CONTRATO
resíduos sólidos relacionadas com suas atribuições; 11.6.1. NÚCLEO DE LICITAÇÃO
11.6.2. NÚCLEO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS
VIII. praticar atos relativos a licitações, contratos e 11.6.3. NÚCLEO DE AQUISIÇÕES
convênios relativos ao desenvolvimento de suas atividades;
12. DIRETORIA TÉCNICA
IX. estabelecer, em conjunto com os órgãos reguladores, 12.1. GERÊNCIA DE PROJETOS E PROSPECÇÃO
fiscalizadores e ambientais do Distrito Federal, as respectivas 12.1.1. NÚCLEO DE PROJETOS ESPECIAIS
diretrizes para a fiscalização ostensiva da disposição dos 12.1.2. NÚCLEO DE PROSPECÇÃO E ESTUDO DE NOVAS
resíduos sólidos urbanos; TECNOLOGIAS
X. promover e participar de projetos e programas de 12.1.3. NÚCLEO DE ENGENHARIA
orientação e educação ambiental de acordo com as diretrizes 12.2. GERÊNCIA DE GESTÃO AMBIENTAL
nacionais e distritais; 12.2.1 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO
12.3. GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO
XI. elaborar e executar atos relativos à sua proposta 12.3.1. NÚCLEO DE PLANEJAMENTO
orçamentária e financeira para a execução de suas atividades; 12.3.2. NÚCLEO DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO
XII. adquirir, alienar, arrendar, alugar e administrar seus 13. DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA
bens e direitos; e 13.1. GERÊNCIA DE CONTROLE E QUALIDADE
XIII. desempenhar outras atividades relacionadas à 13.1.1. NÚCLEO DE MONITORAMENTO DE SERVIÇOS
política de resíduos sólidos do Distrito Federal. PRESTADOS
13.2. GERÊNCIA DE USINAS
CAPÍTULO II 13.2.1. NÚCLEO DE OPERAÇÃO DA USINA DA ASA SUL
DA ESTRUTURA ORGÂNICA 13.2.2. NÚCLEO DE OPERAÇÃO DA USINA DA CEILÂNDIA
13.2.3. NÚCLEO DE TRIAGEM E TRANSBORDO
Art. 2º Para o cumprimento de suas competências legais e 13.3. GERÊNCIA DE ATERROS
a execução de suas atividades, o Serviço de Limpeza Urbana 13.3.1. NÚCLEO DE DESTINAÇÃO FINAL
tem a seguinte estrutura: 13.3.2. NÚCLEO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
1. DIRETORIA-GERAL 13.4. COORDENAÇÃO DE LIMPEZA URBANA SUL
2. DIRETORIA ADJUNTA 13.4.1. NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO
2.1. SECRETARIA EXECUTIVA 13.4.2. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE
3. JUNTA DE CONTROLE TAGUATINGA
4. CONSELHO DE LIMPEZA URBANA 13.4.3. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE CEILÂNDIA
5. CONTROLADORIA 13.4.4. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE BRAZLÂNDIA
5.1. COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL 13.4.5. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE ÁGUAS
5.2. COMISSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO CLARAS
DISCIPLINAR 13.4.6. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DA
5.3. COMISSÃO DE SINDICÂNCIA ESTRUTURAL
6. ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO 13.5. COORDENAÇÃO DE LIMPEZA URBANA NORTE
7. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO 13.5.1. NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO
8. OUVIDORIA 13.5.2. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE
9. PROCURADORIA JURÍDICA SOBRADINHO
9.1. NÚCLEO DE APOIO E ATENDIMENTO À PGDF 13.5.3. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DO PARANOÁ E
9.2. NÚCLEO DE REGISTRO E ACOMPANHAMENTO DE ITAPOÃ
FEITOS 13.5.4. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE SÃO
10. DIRETORIA DE MODERNIZAÇÃO E GESTÃO SEBASTIÃO
TECNOLÓGICA 13.5.5. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE PLANALTINA
10.1. GERÊNCIA DE GESTÃO TECNOLÓGICA 13.5.6. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE
10.1.1. NÚCLEO DE INFRAESTRUTURA E SUPORTE SOBRADINHO II
10.1.2. NÚCLEO DE SEGURANÇA DE REDE 13.6. COORDENAÇÃO DE LIMPEZA URBANA LESTE
10.2. GERÊNCIA DE NEGÓCIOS ESTRATÉGICOS 13.6.1. NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO
10.3. GERÊNCIA DE MONITORAMENTO E CONTROLE 13.6.2. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DO GAMA
10.3.1. CENTRO DE MONITORAMENTO E CONTROLE 13.6.3. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE SANTA
10.3.2. NÚCLEO DE CONTROLE OPERACIONAL MARIA
11. DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 13.6.4. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE SAMAMBAIA
11.1. GERÊNCIA DE SERVIÇOS GERAIS 13.6.5. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DO RECANTO

Legislação 35
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APOSTILAS OPÇÃO

DAS EMAS impedimentos legais e temporários, bem como ocasionais, do


13.6.6. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DO RIACHO Titular da Pasta; e
FUNDO VI. exercer outras atividades que lhe forem atribuídas ou
13.7. COORDENAÇÃO DE LIMPEZA URBANA OESTE delegadas.
13.7.1. NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO
13.7.2. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE BRASÍLIA Art. 5º À Secretaria-Executiva - SECEX, unidade orgânica
NORTE singular, diretamente subordinada à Diretoria-Adjunta,
13.7.3. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DE BRASÍLIA compete:
SUL I. receber, distribuir e encaminhar internamente
13.7.4. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DO NÚCLEO expedientes, documentos e processos dirigidos ao Órgão, bem
BANDEIRANTE como dar o devido encaminhamento externo, após despacho
13.7.5. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DO CRUZEIRO do Diretor-Geral ou quando por ele autorizado;
13.7.6. NÚCLEO REGIONAL DE LIMPEZA DO GUARÁ II. organizar e controlar o fluxo de informações e
documentos enviados à Diretoria-Geral;
Parágrafo Único. O Conselho de Limpeza Urbana tem sua III. fazer autuar documentos e despachos da Diretoria-
composição e suas atribuições definidas pela Lei Distrital nº Geral;
660, de 27 de janeiro de 1994. IV. coordenar o atendimento ao público que demandar a
Diretoria-Geral, controlando a agenda de audiências e
TÍTULO II reuniões;
DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ORGÂNICAS V. submeter à consideração da Diretoria-Geral os assuntos
que excedam à sua competência;
CAPÍTULO I VI. assistir à Diretoria-Geral em suas atividades;
DA DIRETORIA-GERAL VII. elaborar e encaminhar as matérias oficiais de
responsabilidade da Diretoria-Geral a serem divulgadas no
Art. 3º À Diretoria-Geral - DIGER, unidade orgânica de Diário Oficial do Distrito Federal;
representação política, compete: VIII. exercer o controle dos materiais e bens patrimoniais
I. dirigir, coordenar e supervisionar todas as atividades do de responsabilidade do Diretor-Geral e do Diretor-Adjunto;
SLU, com foco na realização dos seus objetivos institucionais; IX. acompanhar o registro da frequência dos servidores
II. promover a interação entre os órgãos correlatos da lotados na Diretoria-Geral; e
Administração Pública do Distrito Federal, a fim de obter X. executar outras atividades que lhe forem conferidas ou
sinergia de esforços na sua área de atuação; delegadas.
III. estabelecer políticas e diretrizes a serem observadas e
cumpridas no SLU; Art. 6º À Assessoria Especial - ASSESP, unidade orgânica
IV. acompanhar, promover e divulgar os projetos de singular, diretamente subordinada à Diretoria-Geral compete:
interesse do SLU; I. assessorar diretamente o Diretor-Geral em assuntos,
V. definir e encaminhar aos órgãos competentes do programas e projetos de interesse da Autarquia;
Distrito Federal, planos e propostas orça mentárias anuais e II. acompanhar, despachar e emitir opinativos referentes a
plurianuais do SLU; processos, documentos e demais matérias de competência da
VI. ratificar as dispensas, situações de inexigibilidade e o Diretoria-Geral;
retardamento da execução de obras ou serviços ou de suas III. elaborar expediente pessoal do Diretor-Geral;
parcelas, nos casos previstos em Lei; IV. articular-se com todas as unidades administrativas da
VII. constituir Comissões de Sindicância, de Processo Autarquia, de forma a obter um fluxo contínuo de informações,
Administrativo Disciplinar, de Tomada de Contas Especial, de facilitando a coordenação e o processo de tomada de decisões;
Apuração de Acidentes em Serviços, de Acumulação de Cargos e
e Empregos e de Licitação; V. exercer outras atividades que lhe forem conferidas ou
VIII. aplicar penalidades disciplinares previstas nas delegadas.
legislações específicas; e
IX. expedir normas para cumprimento das competências Art. 7º À Junta de Controle - JUCON, unidade de deliberação
do SLU. coletiva, compete:
I. exercer a fiscalização dos atos e fatos administrativos do
CAPÍTULO II SLU relacionados às atividades econômicas, financeiras e
DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ORGÂNICAS contábeis da Autarquia;
II. exercer o controle fiscal e contábil relativo à aquisição,
SEÇÃO I alienação e utilização, por terceiros, de bens patrimoniais, bem
DAS UNIDADES DE ASSISTÊNCIA DIRETA À DIRETORIA- como à contratação de obras e serviços por parte do SLU;
GERAL III. examinar a escrituração contábil, o estado de caixa e os
valores em depósito do Órgão, zelando pela sua regularidade;
Art. 4º À Diretoria Adjunta - DIRAD, unidade orgânica de
IV. examinar, à luz da legislação, a regularidade de
representação política, diretamente subordinada à Diretoria- contratos, convênios, termos de permissão e outros ajustes;
Geral, compete:
I. prestar assistência direta e imediata ao Diretor-Geral; V. examinar as prestações de contas dos responsáveis por
II. representar o Diretor-Geral, quando for o caso, junto a suprimentos de fundos e adiantamentos, emitindo parecer
autoridades e órgãos; conclusivo a respeito;
III. exercer a coordenação do relacionamento entre o VI. denunciar, ao Diretor-Geral, irregularidades
Diretor-Geral os dirigentes dos órgãos da Autarquia, constatadas, sugerindo medidas que considerar cabíveis;
acompanhando o desenvolvimento dos programas, projetos e VII. verificar e fiscalizar a obediência às normas
ações; administrativas e financeiras relativas à gestão da Autarquia;
IV. coordenar, supervisionar e orientar as atividades das VIII. proceder à verificação de materiais, serviços e obras,
áreas técnicas da Autarquia; a fim de confrontá-los com as despesas representadas nos
V. responder pelo expediente da Autarquia, nos documentos examinados e constantes dos respectivos

Legislação 36
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APOSTILAS OPÇÃO

processos de aquisição, pagamentos ou prestações de contas. documentos que forem distribuídos à Unidade, opinando
IX. apreciar os balancetes e os relatórios da Diretoria- sobre matéria de competência desta, submetendo à autoridade
Geral, em seus aspectos contábeis e financeiros; instauradora, mediante parecer conclusivo;
X. emitir parecer sobre as prestações de contas e os III. distribuir, para análise e instrução, os processos
aspectos patrimonial e econômico- financeiro do relatório instalados no âmbito da Comissão de Sindicância e monitorar
anual da Diretoria-Geral; e o cumprimento dos prazos legais de sindicância e de
processamento por parte delas;
XI. opinar sobre os assuntos de contabilidade e
IV. desenvolver as atividades de caráter apuratório e
administração financeira e outros de interesse do Órgão, que
processante, em atendimento às necessidades da Instituição,
lhe sejam submetidos pela Diretoria-Geral.
por meio de comissões específicas instituídas;
V. determinar a necessária publicação dos atos
§ 1º Para comprimento das suas atribuições, a Junta de
processuais interlocutórios e informar à Contro- ladoria a
Controle poderá requisitar e examinar, em qualquer tempo, a
publicação da decisão final adotada após o julgamento;
escrituração e os documentos relacionados com a
VI. zelar pelo cumprimento da legislação constitucional,
administração orçamentária e financeira do SLU.
administrativa e correcional e o cumprimento das resoluções,
do Poder Executivo Federal e Distrital, no tocante a
§ 2º A Junta de Controle poderá, quando assim julgar
sindicância, aplicáveis ao caso em exame;
conveniente, representar o SLU, sobre a forma pela qual
VII. emitir certidões e prestar informações requisitadas na
estiver sendo executada a gestão financeira.
forma legal e para os fins de direito;
VIII. organizar, manter e disponibilizar informações
Art. 8º À Controladoria - CONTR, unidade orgânica de
produzidas em sua atividade;
controle e fiscalização, diretamente subordinada à Diretoria-
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
Geral e sob a supervisão técnica e normativa da Secretaria de
previamente estabelecida pela Con- troladoria, ou sempre que
Transparência e Controle do Distrito Federal - STC/DF,
requerido; e
compete:
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
I. assistir direta e imediatamente ao Diretor-Geral no
delegadas.
desempenho de suas atribuições quanto aos assuntos e
providências que sejam atinentes à defesa do patrimônio da
Art. 10 À Comissão de Tomada de Contas Especiais -
Autarquia, ao controle interno, à auditoria, à correição, ao
CPTCE, unidade orgânica de execução, diretamente
acompanhamento das ações exercidas no SLU pelos Órgãos de
subordinada a Controladoria, compete:
Controle Interno e Externo, e ao incremento da transparência
I. planejar, orientar e coordenar as ações administrativas
da sua gestão;
voltadas para a apuração, mediante Tomada de Contas
II. assessorar e orientar os gestores quanto ao
Especial, de atos ou fatos irregulares decorrentes de ação ou
cumprimento das normas de natureza contábil, financeira,
omissão no dever de prestar contas ou da prática de qualquer
orçamentária, operacional e patrimonial;
ato ilícito, ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte
III. dar andamento às representações ou denúncias
dano ao erário, no âmbito do SLU;
fundamentadas que receber, relativas a lesão ou ameaça de
II. promover a análise e instrução dos processos e
lesão ao patrimônio do SLU, zelando pela sua preservação;
documentos que forem distribuídos à unidade, opinando
IV. requisitar a instauração de sindicância, procedimentos
sobre matéria de competência desta, submetendo à autoridade
e processos administrativos outros para corrigir-lhes o
instauradora, mediante parecer conclusivo;
andamento;
III. distribuir, para análise e instrução, os processos
V. monitorar a execução do ciclo orçamentário e a
instalados no âmbito da Comissão de To- mada de Contas
utilização de recursos públicos dando ciência à Diretoria-Geral
Especiais e monitorar o cumprimento dos prazos legais e de
de eventuais anormalidades;
processamento por parte delas;
VI. apoiar o aperfeiçoamento das práticas administrativas
IV. desenvolver as atividades de caráter apuratório e
da Autarquia;
processante, em atendimento às necessidades da Instituição,
VII. participar, quando convocada, dos programas de
por meio de comissões específicas instituídas;
capacitação e das reuniões promovidas pela Secretaria de
V. determinar a necessária publicação dos atos
Transparência e Controle;
processuais interlocutórios e informar à Contro- ladoria a
VIII. fornecer à Secretaria de Transparência e Controle,
publicação da decisão final adotada após o julgamento;
quando solicitado, informações e ele- mentos necessários ao
VI. zelar pelo cumprimento da legislação constitucional,
desempenho das suas funções;
administrativa e correcional e o cum- primento das resoluções,
IX. encaminhar informações relativas ao controle que
do Poder Executivo Federal e Distrital, no tocante a Tomada de
sejam de interesse público, a serem dis- ponibilizadas no sítio
Contas Especial, aplicáveis ao caso em exame;
Institucional pela Assessoria de Comunicação;
VII. emitir certidões e prestar informações requisitadas na
X. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
forma legal e para os fins de direito;
previamente estabelecida pela Diretoria-Geral, ou sempre que
VIII. organizar, manter e disponibilizar informações
requerido; e
produzidas em sua atividade;
XI. executar outras atividades que lhe forem conferidas ou
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
delegadas.
previamente estabelecida pela Con- troladoria, ou sempre que
requerido; e
Art. 9º À Comissão de Sindicância - COSIN, unidade
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
orgânica de execução, diretamente subordinada à
delegadas.
Controladoria, compete:
I. planejar, orientar e coordenar as ações administrativas
Art. 11 À Comissão de Processo Administrativo Disciplinar
voltadas para a apuração, mediante Sindicância, de atos ou
- COPAD, unidade orgânica de execução, diretamente
fatos irregulares decorrentes de ação ou omissão no dever de
subordinada à Controladoria, compete:
prestar contas ou da prática de qualquer ato ilícito, ilegal,
I. planejar, orientar e coordenar as ações administrativas
ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao erário, no
voltadas para a apuração, mediante Processo Administrativo
âmbito do SLU;
Disciplinar, de atos ou fatos irregulares decorrentes de ação ou
II. promover a análise e instrução dos processos e

Legislação 37
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APOSTILAS OPÇÃO

omissão no dever de prestar contas ou da prática de qualquer estabelecidas na normatização legal, assim como pelo Órgão
ato ilícito, ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte encarregado da gestão da comunicação no âmbito do Governo
dano ao erário, no âmbito do SLU; do Distrito Federal;
II. promover a análise e instrução dos processos e II. elaborar, executar, avaliar e atualizar planos, programas
documentos que forem distribuídos à unidade, opinando e projetos de Comunicação Social e Institucional do SLU;
sobre matéria de competência desta, submetendo à autoridade III. implantar e executar as atividades internas e externas
instauradora, mediante parecer conclusivo; de relações públicas;
III. distribuir, para análise e instrução, os processos IV. planejar, supervisionar e acompanhar os trabalhos de
instalados no âmbito da Comissão de Pro- cesso publicidade legal do SLU, seguindo os trâmites estabelecidos
Administrativo Disciplinar e monitorar o cumprimento dos pela Secretaria de Publicidade do GDF;
prazos legais de sindicância e de processamento por parte V. estabelecer procedimentos e executar as atividades de
delas; relacionamento com a imprensa;
IV. desenvolver as atividades de caráter apuratório e VI. conceber, coordenar, supervisionar, executar e/ou
processante, em atendimento às necessidades da Instituição, avaliar a produção editorial, os recursos multivisuais e a
por meio de comissões específicas instituídas; programação visual do SLU;
V. comunicar à DIAFI, a abertura do Processo VII. conceber e implantar instrumentos e canais de
Administrativo Disciplinar com o fim de evitar exoneração, comunicação, com vistas à motivação, integração, interação e
aposentadoria voluntária ou concessão de férias, licença, participação dos servidores do SLU, nos seus aspectos
remoção ou afastamento do servidor processado; funcional, profissional e social;
VI. determinar a necessária publicação dos atos VIII. acompanhar e avaliar, sistematicamente, a imagem
processuais interlocutórios e informar à Con- troladoria a corporativa do SLU, interna e externa- mente, o noticiário e
publicação da decisão final adotada após o julgamento; matérias jornalísticas, bem como inserir o órgão nas mídias
VII. zelar pelo cumprimento da legislação constitucional, sociais com a finalidade de facilitar o acesso da sociedade à
administrativa e correcional e o cumprimento das resoluções, informação;
do Poder Executivo Federal e Distrital, no tocante ao Processo IX. organizar eventos e implementar outros instrumentos
Administrativo Disciplinar, aplicáveis ao caso em exame; de comunicação com vistas à interação e integração com a
VIII. emitir certidões e prestar informações requisitadas Comunidade;
na forma legal e para os fins de direito; X. organizar e manter atualizado um cadastro do público-
IX. organizar, manter e disponibilizar informações alvo da Autarquia (entidades e repre- sentantes públicos, SLU
produzidas em sua atividade; e dirigentes privados, entidades de classe e seus
X. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade representantes civis, associações comunitárias e
previamente estabelecida pela Con- troladoria, ou sempre que representantes do Legislativo e Judiciário);
requerido; e XI. conceber, coordenar, supervisionar e implementar
XI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem pesquisas de opinião pública, com o objetivo de reorientar e
delegadas. auxiliar nas atividades de desenvolvimento do SLU;
XII. organizar manter arquivos de notícias, fotografias, e
Art. 12 À Assessoria de Planejamento - ASPLA, unidade comentários da imprensa em geral sobre as atividades do SLU
orgânica de assessoramento, diretamente subordinada à XIII. acompanhar e cobrir as atividades da Diretoria-Geral
Diretoria-Geral, compete: e das demais unidades do SLU, prestando assessoria nas
I. assessorar a Diretoria-Geral e as demais Diretorias no questões pertinentes ao seu relacionamento institucional com
desdobramento e acompanhamento das atividades de entidades governamentais ou privadas, imprensa e com o
planejamento, incluindo o monitoramento de ambientes público em geral;
internos e externos, tendo como parâmetros o Plano Diretor XIV. produzir matérias, releases, sugestões de pauta e
de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito Federal; outros mecanismos de informação para encaminhamento à
II. prestar, quando solicitado, assessoramento técnico às imprensa em geral;
demais unidades organizacionais, no que diz respeito às XV. elaborar e fazer publicar prestação de contas
propostas por elas formuladas; trimestral das despesas concernentes à publicidade;
III. assessorar na elaboração e atualização periódica do XVI. disponibilizar conteúdos, em conjunto com os demais
planejamento estratégico do SLU; setores da Autarquia, e alimentar o canal de notícias e fotos do
IV. articular-se com as demais unidades organizacionais, sítio da Instituição;
objetivando a elaboração do plane- jamento integrado, com XVII. elaborar relatório de suas atividades, em
vistas a garantir o gerenciamento integrado das ações no periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria-Geral,
tocante a resíduos sólidos; ou sempre que requerido; e
V. assessorar na elaboração de normas, procedimentos, XVIII. executar outras atividades que lhe forem conferidas
regulamentos, manuais e demais instru- mentos operacionais ou delegadas.
de trabalho;
VI. orientar as unidades organizacionais do SLU no sentido Art. 14 À Ouvidoria - OUVIR, unidade orgânica singular,
de manterem atualizadas as infor- mações estatísticas e diretamente subordinada à Diretoria-Geral e integrante do
gerenciais necessárias ao planejamento e à decisão superior, Sistema de Gestão de Ouvidoria do Distrito Federal - SIGO/DF,
estabelecendo rotinas e fluxos de informações; compete:
VII. participar da elaboração do Relatório de Atividades do I. facilitar o acesso do cidadão ao
SLU, entre outros relatórios gerenciais; e II. serviço de Ouvidoria;
VIII. exercer outras atividades que lhe forem conferidas ou III. atender com cortesia e respeito à questão apresentada,
delegadas. afastando qualquer discriminação ou pré-julgamento;
IV. acolher, processar, analisar e encaminhar às diversas
Art. 13 À Assessoria de Comunicação - ASCOM, unidade unidades administrativas ou operacionais e à Diretoria-Geral
orgânica de assessoramento, diretamente subordinada à as denúncias, reclamações, elogios ou sugestões que forem
Diretoria-Geral, compete: recebidas de órgãos do governo, de entidades públicas ou
I. planejar, coordenar e executar as atividades relativas à privadas, de servidores do SLU e do público em geral;
área de comunicação social do Órgão, observando as diretrizes V. ordenar, classificar, selecionar e analisar as denúncias

Legislação 38
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APOSTILAS OPÇÃO

ou reclamações recebidas, solicitando e conduzindo a jurisprudência, emitindo pareceres sobre os temas de


participação das demais áreas envolvidas, quando as interesse do SLU;
denúncias e reclamações puderem envolver desvio de conduta X. analisar as Requisições de Pequeno Valor, bem como
de servidores ou prestadores de serviço; emitir pareceres quanto à legalidade e pagamento das
VI. estabelecer e acompanhar o cumprimento dos prazos referidas requisições e encaminhar as RPVs à Diretoria de
para atuação das demais áreas do SLU envolvidas no processo Administração e Finanças, para as providências de sua pasta
de elucidação dos casos acolhidos pela Ouvidoria; quanto ao seu pagamento;
VII. analisar as sugestões recebidas para a elevação da XI. encaminhar as Requisições de Precatório para a
eficiência do SLU e a melhoria do atendimento aos usuários e Procuradoria Geral do Distrito Federal - PGDF para as demais
sugerir ações que visem ao aprimoramento e à racionalização providências daquele órgão;
administrativa, inclusive mediante interação permanente e XII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
construtiva com as demais unidades operacionais e previamente estabelecida pela Diretoria-Geral, ou sempre que
administrativas; requerido; e
VIII. assegurar e executar o retorno às demandas XIII. executar outras atividades que lhe forem conferidas
recebidas pela Ouvidoria, com as informações das ou delegadas.
providências tomadas pelo SLU;
IX. participar de atividades que exijam ações conjugadas Art. 16 Ao Núcleo de Registros e Acompanhamento de
das unidades integrantes do SIGO/ DF, com vistas ao Feitos - NUREG, unidade orgânica de execução, diretamente
aprimoramento do exercício das atividades que lhes são subordinada à Procuradoria Jurídica, compete:
comuns; I. receber e encaminhar ao Chefe da Procuradoria Jurídica
X. atender as demandas do Serviço de Informação ao os expedientes e processos que lhe forem submetidos para
Cidadão - SIC; apreciação ou para defesa do SLU;
XI. encaminhar informações relativas à Ouvidoria que II. selecionar, organizar e encaminhar diariamente ao
sejam de interesse público, a serem dis- ponibilizadas no sítio Chefe da Procuradoria Jurídica, cópias das publicações de leis,
Institucional pela Assessoria de Comunicação; decretos, resoluções e portarias de interesse do SLU;
XII. encaminhar ao Órgão Central, dados consolidados e III. elaborar e manter atualizado o controle de entrada e
sistematizados do andamento e do resultado das saída de documentos internos e externos da PROJU;
manifestações recebidas; IV. manter atualizado o arquivo interno com cópia de todos
XIII. elaborar relatório de suas atividades, em os documentos recebidos e emitidos pela PROJU;
periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria-Geral, V. elaborar os relatórios de frequência dos servidores
ou sempre que requerido; e lotados na PROJU, bem como encaminhar para ser atestado
XIV. executar outras atividades que lhe forem conferidas pelo respectivo Chefe de Unidade;
ou delegadas. VI. receber mandados e intimações judiciais, na ausência
de servidores do Núcleo de Apoio e Atendimento à PGDF -
Art. 15 À Procuradoria Jurídica - PROJU, unidade orgânica NUAPG;
de consultoria jurídica, diretamente subordinada à Diretoria- VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
Geral, compete: previamente estabelecida pela Procuradoria Jurídica, ou
I. coordenar e controlar a execução das competências sempre que requerido; e
específicas do Núcleo de Registro e Acompanhamento de VIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
Feitos e do Núcleo de Apoio e Atendimento à PGDF; delegadas.
II. apoiar e assistir a Diretoria-Geral bem como as demais
Diretorias em assuntos relacionados à consultoria jurídica e à Art. 17 Ao Núcleo de Apoio e Atendimento à PGDF - NUAPG,
interpretação ou aplicação de leis, regulamentos e outras unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
normas de interesse do SLU; Procuradoria Jurídica, compete:
III. defender, quando autorizado, os interesses do SLU e do I. registrar e acompanhar a distribuição e o andamento dos
Distrito Federal, junto a Justiça do Trabalho, em processos de processos relacionados às ações judiciais de interesse do SLU;
Reclamação Trabalhista; II. determinar a autuação das Requisições de Precatórios e
IV. prestar assessoramento e consultoria jurídica à Requisições de Pequeno Valor (RPVs);
Diretoria-Geral e acompanhar o ajuizamento de ações a cargo III. acompanhar e controlar as Requisições de Precatórios
da Procuradoria Geral do Distrito Federal - PGDF, bem como e RPVs;
promover outros atos jurídicos necessários à defesa e IV. manter em arquivo livros, periódicos, jurisprudência e
preservação dos interesses do SLU, em juízo ou fora dele, em normativos legais afetos ao SLU;
qualquer instância ou tribunal; V. receber mandados e intimações judiciais, determinar a
V. receber, organizar, mandar autuar, numerar, distribuir e autuação dos mesmos e distribuir aos Procuradores de
controlar o andamento interno dos processos administrativos Assistência Judiciária da Procuradoria Geral do Distrito
relacionados às ações judiciais de interesse do SLU; Federal - PGDF;
VI. analisar e aprovar as minutas de contratos, convênios, VI. receber publicações judiciais diárias, acostar aos
acordos e demais instrumentos jurídicos, bem como as respectivos autos suplementares e encaminhar aos
atividades de instrução de processos administrativos que Procuradores de Assistência Judiciária da Procuradoria Geral
tenham por objetivo a propositura de todo e qualquer feito do Distrito Federal - PGDF.
judicial a ser encaminhado à Procuradoria Geral do Distrito VII. adotar as providencias cabíveis quanto as notificações
Federal - PGDF; das audiências em processos judiciais dos quais o SLU é parte;
VII. acompanhar a execução, a propositura e aprovar a VIII. minutar carta de preposição e encaminhar para
desistência de feitos contenciosos relacionados ao SLU, junto à assinatura do Chefe da Procuradoria Jurídica;
da Procuradoria Geral do Distrito Federal - PGDF; IX. elaborar minutas de memorandos e ofícios;
VIII. manter arquivo atualizado da legislação e da X. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
jurisprudência que regem os assuntos relativos ao SLU; previamente estabelecida pela Procuradoria Jurídica, ou
IX. programar e desenvolver atividades de consultoria sempre que requerido; e
jurídica, relacionadas com a interpretação, doutrina e XI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
delegadas.

Legislação 39
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APOSTILAS OPÇÃO

SEÇÃO II IX. implementar e monitorar medidas de segurança


DA DIRETORIA DE MODERNIZAÇÃO E GESTÃO interna da rede local do SLU, de forma a preservar a
TECNOLÓGICA confidencialidade, integridade e disponibilidade das
informações armazenadas e em trânsito no ambiente
Art. 18 À Diretoria de Modernização e Gestão Tecnológica informatizado do SLU e conexões externas;
- DIGET, unidade orgânica de direção, comando e supervisão, X. acompanhar e controlar a execução de contratos
diretamente subordinada à Diretoria-Geral, compete: terceirizados referentes às atribuições da Gerência, emitindo
I. coordenar e controlar a execução das competências relatórios periódicos à Diretoria de Modernização e Gestão
específicas da Gerência de Gestão Tecnológica, da Gerência de Tecnológica;
Negócios Estratégicos e da Gerência de Monitoramento e XI. estruturar os processos informatizados no que se refere
Controle; à gestão da informação e da tecnologia dentro da Instituição;
II. elaborar, implantar e realizar a gestão do Plano Diretor XII. prover os usuários de sistemas de informação e
de Tecnologia da Informação - PDTI do SLU; infraestrutura adequados, a todas as unidades administrativas
III. planejar, desenvolver, coordenar e controlar as do SLU;
atividades relativas ao tratamento da informação no âmbito do XIII. zelar pela eficácia dos processos operacionais,
SLU; utilizando-se de tecnologia adequada;
IV. definir as políticas e diretrizes da área de Tecnologia da XIV. estabelecer padrões, coordenar projetos e oferecer
Informação, emanadas pela Diretoria-Geral do SLU; soluções para ambientes informatizados;
V. definir normas e padrões que garantam o fluxo, XV. planejar e viabilizar o desenvolvimento dos projetos
segurança, disponibilidade e a compatibilidade das relacionados a TI;
informações entre as diversas áreas do SLU; XVI. desenvolver estratégias de manutenção da
VI. estabelecer padrões, coordenar projetos e oferecer documentação digital dos serviços prestados pela SLU;
soluções tecnológicas no âmbito do SLU; XVII. sugerir, viabilizar, executar e avaliar o Plano de
VII. coordenar e acompanhar a execução dos Capacitação para os servidores do SLU;
procedimentos de segurança das informações do SLU, bem XVIII. elaborar relatório de suas atividades, em
como o acesso à rede mundial de computadores; periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria de
VIII. coordenar e controlar as atividades e os recursos de Modernização e Gestão Tecnológica, ou sempre que requerido;
Tecnologia da Informação e Comunicação no âmbito do SLU; e
IX. gerir contratos com fornecedores de bens e serviços de XIX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
Tecnologia da Informação e Comunicação; delegadas.
X. prestar apoio e assessoria as diversas áreas do SLU, em
assuntos relativos Tecnologia da Informação; Art. 20 Ao Núcleo de Infraestrutura e Suporte - NUSUP,
XI. suprir as unidades administrativas do SLU com unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
equipamentos, programas de informática e soluções Gerência de Gestão Tecnológica, compete:
tecnológicas, de forma a atender às necessidades específicas I. propor e coordenar a implantação de sistemas e serviços
de cada Setor; relacionados a redes de computadores;
XII. definir, viabilizar, avaliar e executar o plano de II. coordenar a implantação e o suporte à rede de
capacitação para os servidores do SLU no que tange a computadores de todas as Unidades do SLU;
Tecnologia da Informação; III. acompanhar o cumprimento da Política de Segurança
XIII. subsidiar a elaboração do Planejamento Estratégico da Informação definida pela Diretoria de Modernização e
do SLU em relação à Tecnologia da Informação e Comunicação; Gestão Tecnológica;
XIV. elaborar relatório de suas atividades, em IV. planejar e coordenar as atividades de suporte técnico
periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria-Geral, relativo a softwares e equipamentos para as unidades do SLU;
ou sempre que requerido; e V. propor políticas de manutenção de equipamentos;
XV. exercer outras atividades que lhe forem conferidas ou VI. coordenar o planejamento, especificação e
delegadas. detalhamento de equipamentos e serviços de TI para a
Gerência de Gestão Tecnológica;
Art. 19 À Gerência de Gestão Tecnológica - GETEC, unidade VII. instalar e manter os diversos Sistemas Operacionais;
orgânica de execução setorial, diretamente subordinada à VIII. documentar os processos para execução dos sistemas,
Diretoria de Modernização e Gestão Tecnológica, compete: seguindo as metodologias estabelecidas pela Diretoria de
I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das Modernização e Gestão Tecnológica;
competências específicas do Núcleo de Infraestrutura e IX. prover suporte técnico aos usuários no uso de recursos
Suporte e do Núcleo de Segurança da Rede; de Tecnologia da Informação;
II. promover o suporte técnico necessário à operação dos X. efetuar a manutenção preventiva dos recursos
sistemas de informações informatizados, de interesse do SLU; computacionais do SLU;
III. manter em funcionamento os equipamentos, a rede XI. manter atualizado o cadastro da configuração dos
lógica, elétrica e instalações de informática do SLU; equipamentos de informática existentes no SLU.
IV. sugerir a utilização de novas tecnologias voltadas para XII. analisar a utilização e o desempenho das redes de
a automação de processos e comunicação; computadores, identificando os problemas e promovendo as
V. instalar, configurar e controlar os softwares e hardwares correções no ambiente operacional;
adquiridos pelo SLU; XIII. manter atualizados os guias e manuais relacionados
VI. instalar, administrar e efetuar, diariamente, salvamento aos principais problemas identificados durante as atividades
das informações contidas nos equipamentos servidores do de manutenção;
SLU; XIV. acompanhar e controlar a execução de contratos
VII. manter atualizada a documentação do parque terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
computacional em uso na rede local do SLU; relatórios periódicos à Gerência de Gestão Tecnológica;
VIII. cadastrar e gerenciar contas de acesso à rede local, XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
permissões de grupos, correio eletrônico e propiciar o acesso previamente estabelecida pela Gerência de Gestão
à Rede Mundial de Computador - Internet e ao Correio Tecnológica, ou sempre que requerido; e
Eletrônico;

Legislação 40
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APOSTILAS OPÇÃO

XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem XI. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
delegadas. previamente estabelecida pela Diretoria de Modernização e
Gestão Tecnológica, ou sempre que requerido; e
Art. 21 Ao Núcleo de Segurança de Rede - NUSER, unidade XII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência de delegadas.
Gestão Tecnológica, compete:
I. gerenciar e manter a rede do SLU; Art. 23 À Gerência de Monitoramento e Controle - GEMCO,
II. elaborar planos de expansão da rede; unidade orgânica de execução setorial, diretamente
III. propor, implementar e manter a Política de Segurança subordinada à Diretoria de Modernização e Gestão
da Informação; Tecnológica, compete:
IV. controlar o uso dos serviços de rede de acordo com as I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
políticas definidas pela Diretoria de Modernização e Gestão competências específicas do Centro de Monitoramento e
Tecnológica; Controle e do Núcleo de Controle Operacional;
V. propor políticas de uso dos serviços de rede e segurança II. instituir e manter atualizado o acesso a informações, aos
da informação; servidores, do monitoramento e de empresas contratadas;
VI. planejar e coordenar as atividades de suporte técnico III. avaliar, fiscalizar, controlar e acompanhar a prestação
relativo à rede; dos serviços geridos pelo SLU por meio de tecnologias e de
VII. prestar serviço de manutenção da rede de georeferenciamento;
computadores do SLU; IV. propor meios tecnológicos necessários a
VIII. zelar pelo resguardo das informações do SLU; implementação, monitoramento e fiscalização dos serviços
IX. instalar e manter a comunicação digital (correio geridos pelo SLU;
eletrônico, WEB, FTP, VPN, etc.); V. coordenar o planejamento, especificação e
X. interligar os Núcleos por WAN através de VPN’s ou detalhamento de equipamentos e serviços de TI para a
outros recursos; Gerência de Monitoramento e Controle;
XI. definir controle de acesso de banda à WEB definidos VI. gerenciar a sala de controle e monitoramento dos
pela Diretoria de Modernização e Gestão Tecnológica; serviços geridos pelo SLU;
XII. controlar as permissões de acesso dos usuários aos VII. acompanhar e controlar a execução de contratos
recursos disponibilizados, por meio da rede a computadores terceirizados referentes às atribuições da Gerência, emitindo
do SLU; relatórios periódicos à Diretoria de Modernização e Gestão
XIII. manter o controle de acesso aos recursos; Tecnológica;
XIV. planejar e prover os serviços de administração da rede VIII. elaborar relatório de suas atividades, em
de Tecnologia da Informação do SLU; periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria de
XV. propor, implementar e manter as políticas de controle Modernização e Gestão Tecnológica, ou sempre que requerido;
de conteúdo; e
XVI. acompanhar e controlar a execução de contratos IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo delegadas.
relatórios periódicos à Gerência de Gestão Tecnológica;
XVII. elaborar relatório de suas atividades, em Art. 24 Ao Centro de Monitoramento e Controle - CEMCO,
periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
Gestão Tecnológica, ou sempre que requerido; e Gerência de Monitoramento e Controle, compete:
XVIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem I. emitir relatório de ocorrências para fins de fiscalização e
delegadas. arquivamento;
II. manter em contínuo uso o geoprocessamento em caso
Art. 22 À Gerência de Negócios Estratégicos - GENES, de falhas;
unidade orgânica de execução setorial, diretamente III. manter disponível suporte técnico em regime de
subordinada à Diretoria de Modernização e Gestão plantão;
Tecnológica, compete: IV. emitir boletins de ocorrências e registro em caso de
I. gerenciar o planejamento, a execução e o falhas de segurança;
acompanhamento de planos, programas e projetos no âmbito V. armazenar os eventos e ocorrências em um SGBD;
da modernização e gestão tecnológica; VI. analisar e implementar ferramentas que auxiliem na
II. sugerir inovações e sistemas de informação necessários administração e segurança do Centro de Monitoramento e
à modernização e automação dos trabalhos do SLU; Controle;
III. sugerir políticas e diretrizes da área de TI que devem VII. prestar suporte técnico relativamente à aquisição,
ser adotadas pelo SLU; implantação e uso adequado dos recursos de hardware e
IV. prestar apoio e assessoria em assuntos relativos à software da sala de controle;
Tecnologia da Informação; VIII. propor táticas de atuação em tempo real, mediante o
V. sugerir inovações nos métodos e processos de trabalho; monitoramento;
VI. avaliar os riscos nos projetos de Tecnologia da IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
Informação; previamente estabelecida pela Gerência de Monitoramento e
VII. elaborar e manter atualizada a documentação dos Controle, ou sempre que requerido; e
sistemas informatizados de uso do SLU; X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
VIII. sugerir cursos de capacitação aos servidores do SLU delegadas.
no uso dos sistemas e aplicativos, desenvolvidos ou
contratados de terceiros utilizados pelo SLU; Art. 25 Ao Núcleo de Controle Operacional - NUCOP,
IX. propor novas soluções de ferramentas (hardware e unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
software) para a realização dos trabalhos do SLU; Gerência de Monitoramento e Controle, compete:
X. acompanhar e controlar a execução de contratos I. supervisionar relatórios disponibilizados pelo Centro de
terceirizados referentes às atribuições da Gerência, emitindo Monitoramento e Controle;
relatórios periódicos à Diretoria de Modernização e Gestão II. acionar mecanismos de segurança externos, quando
Tecnológica; urgentes e necessários;

Legislação 41
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APOSTILAS OPÇÃO

III. estabelecer táticas de atuação em tempo real mediante III. coordenar e controlar a execução das atividades
o monitoramento; patrimoniais de distribuição, recolhimento, classificação,
IV. orientar e exercer o controle operacional sobre as numeração e cadastramento dos bens móveis e dos imóveis,
tarefas desenvolvidas; edificados ou não, administrados pelo SLU;
V. propor procedimentos relacionados à área de controle IV. coordenar a execução do inventário anual dos bens
operacional; patrimoniais do SLU;
VI. revisar, organizar, documentar e publicar os V. coordenar a execução do inventário físico do
procedimentos relacionados a sua área; Almoxarifado;
VII. acompanhar e controlar a execução de contratos VI. coordenar e controlar a execução das atividades de
terceirizados referentes às atribuições do Centro e do Núcleo, vigilância, limpeza e higienização, telefonia, portaria,
emitindo relatórios periódicos à Gerência de Monitoramento e reprografia, transporte interno e de documentação,
Controle; comunicação administrativa e outras correlatas;
VIII. elaborar relatório de suas atividades, em VII. controlar e fiscalizar a execução dos serviços de
periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de conservação das instalações e manutenção dos próprios do
Monitoramento e Controle, ou sempre que requerido; e SLU;
IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem VIII. supervisionar os contratos e convênios executados
delegadas. pelos núcleos subordinados;
IX. acompanhar e controlar a execução de contratos
SEÇÃO III terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
DA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS relatórios periódicos à Diretoria de Administração e Finanças;
X. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
Art. 26 À Diretoria de Administração e Finanças - DIAFI, previamente estabelecida pela Diretoria de Administração e
unidade orgânica de direção, comando e supervisão, Finanças, ou sempre que requerido; e
diretamente subordinada à Diretoria-Geral, compete: XI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
I. coordenar e controlar a execução das competências delegadas.
específicas da Gerência de Serviços Gerais, Gerência de Gestão
de Pessoas, Gerência de Desenvolvimento de Pessoas, Art. 28 Ao Núcleo de Manutenção de Próprios - NUMAP,
Gerência de Orçamento e Finanças, Gerência de Contabilidade, unidade orgânica de execução subordinada diretamente à
e Gerência de Licitação e Contrato; Gerência de Serviços Gerais, compete:
II. prestar apoio logístico necessário ao funcionamento das I. planejar, normatizar e supervisionar a execução das
unidades integrantes do SLU; atividades relacionadas à manutenção das usinas, máquinas e
III. planejar, normatizar, coordenar, controlar e equipamentos de limpeza pública de propriedade do SLU, em
acompanhar a execução das atividades de orçamento, conjunto a Diretoria de Limpeza Urbana, por intermédios de
finanças, contabilidade, serviços gerais, manutenção de suas unidades subordinadas;
próprios, e de transporte, do SLU; II. promover a limpeza, higienização e vigilância das
IV. planejar, coordenar, monitorar e avaliar as ações dependências do SLU;
voltadas para o desenvolvimento das Políticas de Gestão de III. promover a manutenção dos aparelhos de rádio, PABX,
Pessoas do SLU, alinhadas com as definições do Governo do FAX, telefones e congêneres do SLU;
Distrito Federal; IV. controlar, mediante o faturamento mensal, o consumo
V. promover a execução das atividades de comunicação de energia elétrica, água, telefone fixo e telefone móvel,
administrativa, administração, patrimonial, telecomunicações concernente a todas as unidades operacionais e
e almoxarifado; administrativas do SLU, nos termos estabelecidos na
VI. instruir processos e reconhecer as situações de normatização afeta, encaminhando as respectivas faturas para
dispensa e de inexigibilidade de licitação, sujeitas à ratificação fins de atesto dos correspondentes usuários, quando for o
da Diretoria-Geral, nos casos previstos em Lei; caso;
VII. elaborar os Planos Plurianuais de Investimento e o V. encaminhar mensalmente à DILUR os valores
Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias; concernentes às despesas de água e energia elétrica das
VIII. subsidiar a Diretoria de Modernização e Gestão unidades ocupadas pelas empresas terceirizadas, para fins de
Tecnológica com informações correspondentes aos processos cálculo das cotas-parte a serem cobradas a título de
executados em sua área de atuação; ressarcimento, conforme estabelecido em contrato;
IX. subsidiar a elaboração do Planejamento Estratégico do VI. propor à Gerência, normas e procedimentos que visem
SLU em relação ao orçamento, finanças, contabilidade, a melhoria dos serviços de conservação e limpeza, copeiragem,
serviços gerais, manutenção de próprios, transporte, pessoas portaria e vigilância;
e de desenvolvimento do servidor; VII. acompanhar e controlar a execução de contratos
X. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
previamente estabelecida pela Diretoria-Geral, ou sempre que relatórios periódicos à Gerência de Serviços Gerais;
requerido; VIII. elaborar relatório de suas atividades, em
XI. exercer outras atividades que lhe forem conferidas ou periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
delegadas. Serviços Gerais, ou sempre que requerido; e
IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
Art. 27 À Gerência de Serviços Gerais - GESEG, unidade delegadas.
orgânica de execução setorial, diretamente subordinada à
Diretoria de Administração e Finanças, compete: Art. 29 Ao Núcleo de Patrimônio e Almoxarifado - NUPAT,
I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
competências específicas do Núcleo de Manutenção de Gerência de Serviços Gerais, compete:
Próprios; Núcleo de Patrimônio e Almoxarifado; Núcleo de I. executar as atividades de recebimento, registro,
Transporte e Núcleo de Documentação e Comunicação; conservação, controle entrega e estocagem de materiais de
II. coordenar e controlar a execução das atividades de consumo e permanentes;
compras, recebimento, armazenamento e distribuição de II. realizar a distribuição do material estocado;
materiais;

Legislação 42
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APOSTILAS OPÇÃO

III. elaborar a previsão da necessidade de material para XVI. elaborar relatório de suas atividades, em
aquisição; periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
IV. inventariar o material de consumo estocado e registrar Serviços Gerais, ou sempre que requerido; e
sua movimentação; XVII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
V. elaborar o planejamento anual da unidade e delegadas.
acompanhar sua execução;
VI. comunicar a autoridade superior eventuais Art. 31 Ao Núcleo de Documentação e Comunicação -
inadimplências contratuais; NUDOC, unidade orgânica de execução, subordinada
VII. elaborar demonstrativo mensal do material recebido, diretamente à Gerência de Serviços Gerais, compete:
indicando os saldos e necessidades para o mês e ou ano I. receber, registrar, classificar e distribuir documentos,
subsequentes; periódicos e correspondências em geral;
VIII. acompanhar o consumo mensal de material, por setor, II. controlar a tramitação de processos, bem como o
e emitir relatório no caso de consumo excessivo; recebimento e expedição de quaisquer outros documentos;
IX. processar, anualmente, o inventário físico dos bens e III. realizar a juntada e/ou retirada de documentos de
materiais em estoque e elaborar, mensalmente, o respectivo processos, bem como providenciar a juntada, por apensação
balancete; ou anexação, de processos de qualquer natureza;
X. providenciar a relação dos materiais passíveis de IV. propor à Gerência de Serviços Gerais os procedimentos
alienação ou doação; a serem adotados, em relação à guarda e à tramitação da
XI. acompanhar e controlar a execução de contratos documentação interna e externa;
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo V. manter em arquivo documentação administrativa, nos
relatórios periódicos à Gerência de Serviços Gerais; termos do regulamento próprio;
XII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade VI. efetuar serviços de reprografia e encadernação de
previamente estabelecida pela Gerência de Serviços Gerais, ou documentos de interesse do SLU;
sempre que requerido; e VII. autuar e distribuir processos;
XIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem VIII. providenciar a postagem de correspondências, com
delegadas. ou sem Aviso de Recebimento, sedex, efetuando o controle
respectivo;
Art. 30 Ao Núcleo de Transporte - NUTRA, unidade IX. efetuar o cadastramento de processos no sistema
orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência de próprio, utilizando a tabela de assuntos;
Serviços Gerais, compete: X. promover a autuação dos processos no âmbito do SLU;
I. planejar, normatizar e supervisionar a execução das XI. acompanhar e controlar a execução de contratos
atividades relacionadas à manutenção da frota de veículos e terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
máquinas de propriedade do SLU; relatórios periódicos à Gerência de Serviços Gerais;
II. exercer a fiscalização, o controle e a manutenção da frota XII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
do SLU e dos veículos de apoio terceirizados; previamente estabelecida pela Gerência de Serviços Gerais, ou
III. executar o controle dos Boletins Diários de Tráfego sempre que requerido; e
(BDT), da documentação e licenciamento dos veículos, dos XIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
cartões matrículas e Carteira Nacional de Habilitação dos delegadas.
condutores;
IV. acompanhar e providenciar o registro de acidentes de Art. 32 À Gerência de Gestão de Pessoas - GEPES, unidade
trânsito, perícias e pagamento de multas, informando os orgânica de execução setorial, diretamente subordinada à
respectivos infratores; Diretoria de Administração e Finanças, compete:
V. orientar e coordenar o cumprimento das normas de I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
utilização de veículos relativas a itinerários, condutores, competências específicas do Núcleo de Cadastro Funcional,
usuários, serviços executados e documentação de veículos e Núcleo de Direitos e Deveres e Núcleo de Administração da
condutores; Folha de Pagamento;
VI. acompanhar e fiscalizar os serviços de manutenção II. gerenciar as atividades inerentes à administração de
preventiva e corretiva dos veículos do SLU, executados por pessoas em relação aos servidores do SLU;
intermédio de empresas contratadas; III. gerenciar a formação/criação e atualização da base de
VII. promover o abastecimento de combustível dos dados cadastrais, validada pelos servidores, com informações
veículos e máquinas do SLU e da frota de apoio terceirizada; sobre a vida funcional-financeira do servidor;
VIII. controlar o consumo de combustível, visando à IV. analisar, prever e encaminhar à Subsecretaria de
apropriação dos custos dos serviços; Gestão de Pessoas/SEAP as necessidades de provimento de
IX. elaborar previsão anual de consumo de combustíveis e cargos;
demais insumos de manutenção da frota de veículos do SLU; V. garantir a conformidade das ações e processos de gestão
X. cadastrar, manter, avaliar e propor a renovação da frota de pessoas com as diretrizes governamentais e o ordenamento
de veículos; jurídico;
XI. propor a aquisição, locação e alienação de veículos VI. acompanhar a programação orçamentária e financeira
oficiais; e a execução das despesas relacionadas aos processos de
XII. proceder ao recebimento, registro, distribuição e gestão de pessoas, bem como acompanhar a elaboração da
regularização da documentação de veículos e equipamentos folha de pagamento relativa a servidores ativos, no âmbito do
motorizados pertencentes à própria frota ou terceirizados; SLU;
XIII. supervisionar e providenciar a baixa ou transferência VII. organizar e manter atualizada a coletânea de
de propriedade de veículos; legislação, jurisprudência e doutrina, relativas à gestão de
XIV. comunicar à Diretoria de Administração e Finanças a pessoas;
constatação de dano em veículos da frota do SLU, decorrentes VIII. encaminhar processos com atos de aposentadorias e
de acidentes ou uso indevido; pensões vitalícias/temporárias de servidores ativos que
XV. acompanhar e controlar a execução de contratos permanecerem na Autarquia para a Diretoria-Geral
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo providenciar a publicação no Diário Oficial do Distrito Federal;
relatórios periódicos à Gerência de Serviços Gerais;

Legislação 43
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APOSTILAS OPÇÃO

IX. analisar, elaborar relatórios periódicos das atividades X. registrar e controlar as substituições de servidores
realizadas, análise da evolução dos dados e outras ativos do SLU;
recomendações; XI. registrar e informar à Gerência as designações e as
X. zelar pela aplicação das normas relativas à dispensas de servidores com cargo em comissão;
aposentadoria, pensões, benefícios ou vantagens dos XII. efetuar registro de dependentes de servidores
servidores que permanecerem no SLU; ocupantes de cargos efetivos e comissionados para fins de
XI. acompanhar a inclusão, alteração ou exclusão, na folha imposto de renda, reconhecimento de direitos e concessão de
de pagamento, das consignações e descontos em geral dos benefícios;
servidores ativos; XIII. receber, conferir e zelar pela guarda das declarações
XII. analisar, instruir processos e elaborar atos de de bens e rendas, e comprovantes de votação apresentados
concessão, complementação e revisão de aposentadorias e pelos servidores ocupantes de cargos efetivos e
pensões, auxílio-funeral e reversão de créditos; comissionados;
XIII. acompanhar o registro das alterações cadastrais XIV. efetuar os procedimentos relacionados à
solicitadas pelos servidores ativos, inativos e pensionistas, e homologação do estágio probatório e estabilidade dos
encaminhar documentos de interesse destes, quando for o servidores;
caso; XV. organizar, controlar e manter atualizadas as pastas de
XIV. coordenar e acompanhar a concessão de vantagens e assentamentos funcionais dos servidores ativos,
benefícios, segundo a política de recursos humanos definida comissionados e membros da Junta de Controle;
em consonância com o Governo do Distrito Federal; XVI. elaborar o mapa de férias e controlar as escalas e
XV. aplicar as orientações da Subsecretaria de Gestão de incluir férias de servidores, efetuar a inclusão dos
Pessoas sobre normas de pessoal ativo, inativos, pensionistas, afastamentos de licença nojo, licença gala e abono anual;
empregados e estagiários; XVII. registrar e instruir pedidos de remoção e controlar
XVI. acompanhar exonerações, demissões, aposentadorias, afastamentos;
pensões e outras atividades correlatas ao controle cadastral XVIII. controlar as informações relativas ao cumprimento
dos servidores; das obrigações eleitorais de servidores ocupantes de cargos
XVII. controlar o arquivo geral de pessoal do Órgão; efetivos e comissionados do SLU;
XVIII. controlar pagamentos, descontos, consignações, XIX. confeccionar identidade funcional dos servidores
empréstimos e transferência funcionais e financeiras dos ativos;
servidores ativos; XX. organizar e manter atualizada a coletânea de
XIX. controlar o plano anual de férias dos servidores do legislação, jurisprudência e doutrina, relativa à respectiva área
SLU; de atuação;
XX. acompanhar e controlar a execução de contratos XXI. elaborar a Relação Anual de Informação Social- RAIS,
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo conferir e proceder às alterações e transmitir ao órgão
relatórios periódicos à Diretoria de Administração e Finanças; competente na data prevista, de acordo com as orientações
XXI. elaborar relatório de suas atividades, em legais vigentes;
periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria de XXII. encaminhar aos órgãos de controle, diretamente ou
Administração e Finanças, ou sempre que requerido; e por intermédio da Diretoria-Geral a relação de ordenadores de
XXII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem despesas;
delegadas. XXIII. observar a aplicação de dispositivos legais e
normativos emanados dos órgãos centrais do sistema de
Art. 33 Ao Núcleo de Cadastro Funcional - NUCAF, unidade pessoal, Tribunal de Contas do Distrito Federal e Procuradoria
orgânica de execução, subordinada diretamente à Gerência de Geral do Distrito Federal;
Gestão de Pessoas, compete: XXIV. registrar nos assentamentos funcionais dos
I. executar atividades de registro e atualização de servidores, individualmente e de maneira reduzida, atos e
lançamentos de dados no sistema informatizado, controle, fatos pertinentes à sua vida funcional;
classificação e declaração de informações funcionais dos XXV. encaminhar ao setor responsável pela elaboração da
servidores; folha de pagamento, informações que impliquem na percepção
II. efetuar o levantamento de irregularidades de vantagens, descontos ou reposições salariais;
administrativas, visando instruir sindicâncias e processos XXVI. instruir processos pertinentes às concessões de
administrativos disciplinares de faltas cometidas por servidor; licença para o trato de interesses particulares, dentre outras;
III. efetuar o cadastramento e recadastramento dos XXVII. elaborar relatórios estatísticos periódicos das
servidores ativos; atividades realizadas;
IV. adotar as providências necessárias quando da XXVIII. instruir processo de adicional de insalubridade e
ocorrência de vacância de cargos; periculosidade e cadastrar na folha de pagamento.
V. adotar as providências administrativas necessárias à XXIX. manter atualizado o quadro de pessoas ativo e
lotação de cargos decorrentes de provimento e vacância e à comissionados;
regularização da situação funcional dos servidores; XXX. elaborar relatório de suas atividades, em
VI. elaborar expediente necessário à posse em cargo de periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
provimento em comissão, inclusive a lavratura do respectivo Gestão de Pessoas, ou sempre que requerido; e
termo; XXXI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
VII. registrar e controlar as opções de carga horária dos delegadas.
servidores, solicitação de auxílio natalidade, controle de
frequência e efetuar os lançamentos referentes à concessão e Art. 34 Ao Núcleo de Direitos e Deveres - NUDID, unidade
a exclusão de benefícios como: vale-transporte, auxílio- orgânica de execução, subordinada diretamente à Gerência de
alimentação e auxílio-creche; Gestão de Pessoas, compete:
VIII. manter o controle da requisição, cessão, remoção e I. elaborar relatórios estatísticos periódicos das atividades
movimentação interna; e tipos de atendimentos realizados;
IX. instruir processos de mandato classista e eletivo dos I. zelar pela correta formação e instrução de processos
servidores do SLU; relativos a direitos e deveres dos servidores do SLU, emitindo
pronunciamentos preliminares;

Legislação 44
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APOSTILAS OPÇÃO

II. organizar e manter atualizada a legislação e orientações alterações e transmitir ao órgão competente na data prevista,
expedidas relativas a pessoal; de acordo com as orientações legais vigentes;
III. controlar apontamentos funcionais, os afastamentos VI. acompanhar registro de dependentes de servidores
para gozo de licença prêmio por assiduidade e outros ativos e comissionados para fins de imposto de renda,
previstos na legislação em vigor; reconhecimento de direitos e concessão de benefícios;
IV. instruir procedimentos relativos à progressão VII. emitir declarações e comprovantes de rendimentos e
funcional e promoção de servidores, propor os respectivos de reajustes remuneratórios solicitados por servidores;
atos, acompanhar as publicações, efetuar os registros no VIII. solicitar à unidade competente impacto financeiro
sistema informatizado e informar as alterações realizadas à para pagamento de folha suplementar, diferenças salariais
unidade de pagamento; oriundas de acréscimo de carga horária, decisões judiciais,
V. instruir o processo e efetuar o lançamento relativo ao pareceres, tomadas de contas especiais, inquéritos
abono de permanência; administrativos e outros mecanismos geradores de despesas;
VI. instruir, registrar e controlar licenças prêmio por IX. informar aos servidores ativos sobre a realização de
assiduidade, instruir processos de concessão de descontos em suas folhas de pagamento;
aposentadorias e pensões, pagamento de licença prêmio por X. elaborar planilhas de acerto de contas decorrentes de:
assiduidade em pecúnia e outras concessões de direitos e exoneração, demissão, readaptação, posse em outro cargo
vantagens; inacumulável, falecimento e licenças não remuneradas;
VII. adotar os procedimentos legais e administrativos para XI. incluir consignações, pagamentos de auxílio-reclusão,
averbação de tempo de serviço e expedir a respectiva certidão; concessão de ajuda de custo, adicionais de insalubridade,
VIII. analisar, anotar e controlar os casos para efeito de periculosidade e atividades penosas, inclusão de beneficiários
incorporação de quintos ou décimos, na forma da lei; de servidores ativos para fins de pensão alimentícia;
IX. organizar e manter atualizado o acervo de legislação e XII. incluir o pagamento de substituições de cargos
jurisprudência referente à administração de pessoal ativo e comissionados, efetuar os desligamentos, afastamentos de
inativo; licença sem vencimento;
X. orientar, acompanhar e avaliar a aplicação da legislação XIII. registrar e controlar os parcelamentos de débitos
de pessoal ativo; oriundos de adiantamento de férias, reposições ao erário,
XI. instruir processos e recursos referentes à aplicação da multas e pagamentos indevidos;
legislação de pessoal sobre direitos, deveres, vantagens e XIV. elaborar e encaminhar a GEFIP com informações dos
responsabilidades de servidores ativos; servidores detentores apenas de cargo comissionado à
XII. subsidiar informações a serem prestadas em ações Previdência Social, DIRF para a Receita Federal, Ministério do
judiciais, requisições do Ministério Público e da Procuradoria Trabalho e demais órgãos de governo;
Geral do Distrito Federal, bem como de outras unidades com XV. organizar e manter atualizada a coletânea de
relação a direitos, deveres e vantagens; legislação, jurisprudência e doutrina, relativas à área de
XIII. apreciar processos, expedientes ou quaisquer outros atuação;
documentos relativos a pessoal ativo; XVI. encaminhar ao setor responsável pela elaboração da
XIV. assistir os servidores nas matérias relacionadas aos folha de pagamento, informações que impliquem na percepção
seus direitos e deveres funcionais; de vantagens, descontos ou reposições salariais;
XV. propor a elaboração de normas e procedimentos XVII. efetuar os cálculos de pagamento de concessões de
relativos à administração de pessoal quanto a direitos, deveres licenças-prêmio por assiduidade, dentre outras;
e vantagens; XVIII. acompanhar e controlar a execução de contratos
XVI. atualizar periodicamente a documentação que deve terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
compor o arquivo geral; relatórios periódicos à Gerência de Gestão de Pessoas;
XVII. instruir processo e efetuar o lançamento relativo à XIX. elaborar relatório de suas atividades, em
Gratificação de Habilitação em Políticas Públicas; periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
XVIII. indicar servidor para compor a comissão de Gestão de Pessoas, ou sempre que requerido; e
avaliação de desempenho e apuração do mérito, bem como XX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
encaminhar os formulários e divulgar o resultado; delegadas.
XIX. elaborar relatório de suas atividades, em
periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de Art. 36 À Gerência de Desenvolvimento de Pessoas -
Gestão de Pessoas, ou sempre que requerido; e GEDES, unidade orgânica de execução setorial, diretamente
XX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem subordinada à Diretoria de Administração e Finanças,
delegadas. compete:
I. levantar as necessidades, realizar estudos e pesquisas
Art. 35 Ao Núcleo de Administração da Folha de para atender a demanda relativas ao desenvolvimento e
Pagamento - NUPAG, unidade orgânica de execução, capacitação de servidores junto a Subsecretaria de Gestão de
subordinada diretamente à Gerência de Gestão de Pessoas, Pessoas / SEAP;
compete: II. coordenar, monitorar e avaliar a execução de ações de
I. elaborar, conferir e manter atualizada a folha de desenvolvimento de pessoas visando à valorização, motivação,
pagamento de servidores ativos do SLU e comissionados; integração, troca de experiências, qualificação, bem como o
II. atualizar os registros financeiros relativos a pagamentos engajamento do servidor aos objetivos e metas e resultados
de servidores ativos e pensão alimentícia, procedendo aos institucionais;
descontos autorizados; III. articular com a Gerência de Gestão de Pessoas no
III. fornecer declarações anuais de rendimentos pagos para sentido de alocação e movimentação de servidores levando em
fins de imposto de renda a servidores ativos e pensionistas dos conta as competências, o desempenho para a atribuição,
servidores ativos; visando suprir necessidade do Órgão;
IV. encaminhar resumo da folha de pagamento de IV. sugerir metodologias de avaliação de desempenho
servidores ativos à unidade competente, com apreciação da funcional, avaliação de competências para a progressão
Gerência de Gestão de Pessoas; funcional e identificar pontos críticos, oportunidades de
V. elaborar Declaração do Imposto de Renda Retido na melhorias e correções necessárias na área de atuação e
Fonte - DIRF, dos servidores ativos, conferir e proceder as capacitação;

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APOSTILAS OPÇÃO

V. acompanhar e monitorar ações relacionadas à saúde e I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
qualidade de vida no trabalho, medicina preventiva, segurança competências específicas do Núcleo de Programação
no trabalho, educação ambiental, responsabilidade social e a Orçamentária e Financeira, Núcleo de Tesouraria e Núcleo de
democratização das relações de trabalho e maior integridade Liquidação da Despesa;
entre servidores; II. planejar, coordenar e controlar a execução e o
VI. propor e organizar ações relacionadas à saúde e desenvolvimento das atividades orçamentárias, financeiras e
qualidade de vida no âmbito do trabalho, como campanhas, contábeis do SLU;
palestras, semana da saúde entre outros; III. coordenar as atividades de faturamento, tesouraria,
VII. programar atividade de capacitação, datas empenho e liquidação de despesas e análise de contratos sob
comemorativas, prestar informações a Assessoria de sua competência;
Comunicação e apoio a realização de eventos no Órgão; IV. coordenar a elaboração da programação de desembolso
VIII. identificar e encaminhar servidores para capacitação no que se refere à previsão e execução orçamentária e
ou aperfeiçoamento profissional de acordo com a necessidade, financeira do SLU;
visando aprimoramento de suas atividades laborais; V. emitir parecer sobre a autorização de pagamentos;
IX. executar planos, programas e projetos de VI. elaborar a proposta orçamentária anual e colaborar na
desenvolvimentos de pessoas de acordo com a proposta de elaboração do plano plurianual, em conjunto com a Diretoria
trabalho do SLU, fortalecendo uma cultura organizacional com Técnica e a Assessoria de Planejamento;
foco na melhoria e aprimoramento da gestão pública; VII. acompanhar e controlar a execução de contratos
X. manter contato e intercambio com a Escola de Governo; terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
XI. instruir, acompanhar e analisar processos relativos a relatórios periódicos à Gerência de Orçamento e Finanças;
solicitação de servidor do Perfil Profissiográfico VIII. elaborar relatório de suas atividades, em
Previdenciário junto ao órgão de competência; periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
XII. instruir e acompanhar processos e documentações Orçamento e Finanças, ou sempre que requerido; e
relativos à liberação de servidores na participação de cursos IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
de capacitação, qualificação entre outros no âmbito de delegadas.
capacitação;
XIII. manter vínculo e parceria com a Subsaúde/SEAP, Art. 38 Ao Núcleo de Programação Orçamentária e
Núcleo de Pericias Médicas e Gerência de Segurança do Financeira - NUPOF, unidade orgânica de execução,
Trabalho do GDF e órgão relativos de apoio a saúde; subordinada diretamente à Gerência de Orçamento e Finanças,
XIV. verificar e acompanhar causas de absenteísmo, compete:
situação de vulnerabilidade social e encaminhar o servidor I. acompanhar a execução orçamentária sob a supervisão
para atendimento especializado junto a Subsaúde/SEAP e da Gerência de Orçamento e Finanças;
outros órgãos; II. controlar as dotações orçamentárias, os créditos
XV. acompanhar o desempenho funcional de servidores em adicionais e extra-orçamentários, bem como sugerir
atendimento médico e/ou psicológico, readaptação funcional alterações no orçamento;
e aposentadoria proporcional ou invalidez; III. monitorar a necessidade de créditos adicionais e
XVI. promover a execução das atividades básicas alteração do quadro de detalhamento de despesa para
relacionadas com a homologação de atestado e exames cumprimento das metas estabelecidas;
periódicos de servidores, efetuando o lançamento no sistema IV. elaborar a previsão trimestral de empenhos;
SIGRH Sistema de Gestão de Recursos Humanos; V. emitir notas de empenho, bem como promover sua
XVII. prestar os primeiros socorros a servidores do SLU retificação e anulação quando necessário;
que em serviço tiverem problemas de saúde; VI. controlar a baixa dos empenhos estimativos e globais;
XVIII. sugerir e acompanhar o cumprimento das normas de VII. proceder a reserva de recursos orçamentários nos
segurança de trabalho, higiene e medicina do trabalho em procedimentos de aquisição de bens, execução de serviços e
parceria com a Gerência de Segurança do Trabalho - obras;
Subsaúde/SEAP; VIII. controlar as necessidades de suplementação
XIX. promover a classificação e o registro das atividades orçamentária;
insalubres e perigosas, de acordo com a Legislação vigente IX. controlar os quadros demonstrativos de previsão e
juntamente com Gerencia de Segurança do Trabalho - realização de despesas;
Subsaúde/SEAP e Comissão Segurança do Trabalho; X. elaborar quadros demonstrativos de saldo
XX. avaliar e analisar procedimentos referentes a acidentes orçamentário;
de trabalho, visando à eliminação de condições inseguras do XI. auxiliar na elaboração da proposta orçamentária anual;
trabalho e propor normas internas de higiene e segurança do XII. informar a disponibilidade e previsão de realização de
trabalho; despesas;
XXI. atualizar periodicamente documentos que deve XIII. cumprir as normas baixadas pelos órgãos centrais
compor o arquivo; relativos à execução orçamentária e financeira;
XXII. acompanhar e controlar a execução de contratos XIV. acompanhar e controlar a execução de contratos
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
relatórios periódicos à Diretoria de Administração e Finanças; relatórios periódicos à Gerência de Orçamento e Finanças;
XXIII. elaborar relatório de suas atividades, em XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria de previamente estabelecida pela Gerência de Orçamento e
Administração e Finanças, ou sempre que requerido; e Finanças, ou sempre que requerido; e
XXIV. exercer outras atividades correlatas que lhe forem XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
delegadas. delegadas.

Art. 37 À Gerência de Orçamento e Finanças - GEORF, Art. 39 Ao Núcleo de Tesouraria - NUTES, unidade orgânica
unidade orgânica de execução setorial, diretamente de execução, subordinada diretamente à Gerência de
subordinada à Diretoria de Administração e Finanças, Orçamento e Finanças, compete:
compete: I. emitir notas fiscais de vendas de produtos e serviços;

Legislação 46
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APOSTILAS OPÇÃO

II. manter em arquivo os processos e cópias de VI. fazer a apuração do superávit da Autarquia das fontes
documentos de créditos pendentes de recebimento; próprias;
III. elaborar cronograma de recebimentos de recursos VII. registrar credor de ação judicial transitada em julgado;
financeiros para cumprimento dos compromissos da VIII. efetuar registro contábil das dívidas da Autarquia;
Autarquia; IX. fazer os lançamentos relacionado a prestação de contas
IV. realizar conciliação das contas bancárias, identificando de suprimento de fundos;
e solucionando pendências existentes junto aos bancos; X. registrar créditos a receber de responsáveis por danos
V. efetuar o levantamento de débito de terceiros junto à ou perdas;
Autarquia; XI. manter registro contábil das tomadas de contas
VI. proceder ao controle do numerário existente em Caixa especiais;
e emitir Boletins Diários; XII. registrar e manter controle das baixas de
VII. proceder ao depósito em contas judiciais, de penhoras adiantamentos concedido a servidores e Pagamentos
de crédito demandadas pela justiça; antecipados;
VIII. efetuar os pagamentos e os recebimentos dos XIII. elaborar e encaminhar para Receita Federal a DCTF;
compromissos do SLU; XIV. encaminhar anualmente a Gerência de Gestão de
IX. orientar os responsáveis por suprimento de fundos na Pessoas relatório de retenção de Imposto Renda Retido na
elaboração da prestação de contas verificando se a Fonte para DIRF;
documentação está em perfeita ordem, recolhendo o saldo XV. acompanhar e controlar a execução de contratos
existente e encaminhar à Gerência de Contabilidade no prazo terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
estabelecido; relatórios periódicos à Diretoria de Administração e Finanças;
X. controlar o recebimento e a restituição de cauções, XVI. elaborar relatório de suas atividades, em
fianças e outros depósitos de natureza semelhante; periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria de
XI. prestar informações relativas às receitas e despesas, Administração e Finanças, ou sempre que requerido; e
quando solicitadas; XVII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
XII. solicitar recursos financeiros para pagamento das delegadas.
despesas;
XIII. encaminhar diariamente à Gerência de Contabilidade, Art. 42 À Gerência de Licitação e Contrato - GELIC, unidade
os documentos necessários à contabilização da movimentação orgânica de execução setorial, diretamente subordinada à
financeira; Diretoria de Administração e Finanças, compete:
XIV. preparar as solicitações de recursos de transferências I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
oriundas do GDF; competências específicas do Núcleo de Licitação, Núcleo de
XV. acompanhar e controlar a execução de contratos Contratos e Convênios e Núcleo de Aquisições;
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo II. efetuar levantamentos, estudos, projetos e análise nos
relatórios periódicos à Gerência de Orçamento e Finanças; projetos básicos/termos de referência de licitações de
XVI. elaborar relatório de suas atividades, em materiais, equipamentos, obras e serviços para o
periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de desencadeamento das licitações através da Comissão
Orçamento e Finanças, ou sempre que requerido; Permanente de Licitação e do Pregoeiro;
XVII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem III. propor encaminhamento à Comissão de Licitação e/ou
delegadas. Pregoeiro, dos processos já instruídos para realização de
procedimentos licitatórios visando à contratação de obras,
Art. 40 Ao Núcleo de Liquidação da Despesa - NULID, serviços e compras;
unidade orgânica de execução, subordinada diretamente à IV. dirigir, coordenar e controlar a execução das licitações
Gerência de Orçamento e Finanças, compete: de obras, bens e serviços em suas várias modalidades;
I. verificar o direito adquirido do credor e elaborar V. elaborar o planejamento anual da unidade e
demonstrativos de apuração de liquidação da despesa; acompanhar sua execução;
II. emitir nota de lançamento de processos de pagamento e VI. manter atualizados, na periodicidade estabelecida pela
de devolução de valor; Diretoria Técnica os indicadores de desempenho de sua área,
III. proceder ao registro de contratos, convênios e adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
respectivos termos aditivos que resultem em ônus para a VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
Autarquia; previamente estabelecida pela Diretoria de Administração e
IV. proceder ao registro e baixas das garantias contratuais; Finanças, ou sempre que requerido;
V. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade VIII. registrar e acompanhar as informações das licitações,
previamente estabelecida pela Gerência de Orçamento e visando ao cumprimento da prestação de contas junto aos
Finanças, ou sempre que requerido; Órgãos de Controle Interno e Externo;
VI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem IX. acompanhar e controlar a execução de contratos
delegadas. terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
relatórios periódicos à Diretoria de Administração e Finanças;
Art. 41 À Gerência de Contabilidade - GECON, unidade X. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
orgânica de execução setorial, diretamente subordinada à previamente estabelecida pela Diretoria de Administração e
Diretoria de Administração e Finanças, compete: Finanças, ou sempre que requerido; e
I. promover a conciliação das contas patrimoniais e de XI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
resultado; delegadas.
II. organizar a documentação que compõe a prestação de
contas anual da Autarquia; Art. 43 Ao Núcleo de Licitações - NULIC, unidade orgânica
III. elaborar os balancetes mensais, trimestrais e o balanço de execução, diretamente subordinada à Gerência de Licitação
anual; e Contrato, compete:
IV. registrar e manter registro sintético dos bens móveis e I. coordenar as atividades inerentes à elaboração dos
imóveis; processos licitatórios em sua fase interna e encaminhar para
V. contabilizar a receita arrecadada, contabilizar a Comissão Permanente de Licitações;
atualização monetária das cauções:

Legislação 47
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APOSTILAS OPÇÃO

II. apoio administrativo aos trabalhos da Comissão X. contatar os licitantes vencedores de certames
Permanente de Licitação; organizados pelo SLU e, ainda, os fornecedores escolhidos por
III. participar de forma efetiva, desde o início (abertura) adesão a ata de registro de preços e contratações diretas, para
até a conclusão (fechamento) do processo licitatório, formalização de termos contratuais; munindo-os de
auxiliando e/ ou assessorando a CPL; informações e documentação necessária ao bom e fiel
IV. analisar as especificações, os termos de referência, os cumprimento do contrato.
projetos básico e executivo e as demais peças necessárias à XI. manter atualizada as informações de contratos, nos
definição do objeto a ser adquirido ou contratado; seus assuntos;
V. propor adequações e orientar, quando necessário, as XII. instruir processo por aplicação sanções motivado pela
unidades do SLU na elaboração dos documentos mencionados inexecução total ou parcial do ajuste, ou pelo atraso
no inciso anterior; injustificado, bem como rescindi-los, quando for o caso, desde
VI. elaborar os instrumentos convocatórios das licitações; que provocado pelo executor formalmente;
VII. dotar os procedimentos necessários à aprovação dos XIII. analisar os pedidos de reequilíbrio econômico-
instrumentos convocatórios; financeiro, reajustes de preços ou repactuações, para emissão
VIII. instruir os processos de licitação, após verificação da de parecer técnico, devendo ser submetido à Diretoria Técnica
adequação orçamentária e obtenção de parecer jurídico e à para conferência dos cálculos;
obtenção de autorização para a realização dos certames, se for XIV. acompanhar e controlar a execução de contratos
o caso; terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
IX. instruir e coordenar as compras de materiais de relatórios periódicos à Gerência de Licitação e Contrato;
consumo e permanentes e/ou serviços, realizados com XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
dispensa ou inexigibilidade de licitações; previamente estabelecida pela Gerência de Licitação e
X. proceder às publicações necessárias à divulgação das Contrato, ou sempre que requerido; e
licitações; XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
XI. consultar a situação dos licitantes junto ao SICAF - delegadas.
Sistema de Cadastramento de Fornecedores, à Previdência
Social e Dívida Ativa da União; Art. 45 Ao Núcleo de Aquisições - NUCAQ, unidade
XII. prestar informações sobre o andamento dos processos orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência de
de licitação quaisquer interessados nos termos da Lei; Licitação e Contrato, compete:
XIII. acompanhar e controlar os prazos estabelecidos nos I. executar e supervisionar a política de compras de bens e
procedimentos licitatórios; execução de serviços da Autarquia;
XIV. acompanhar e controlar a execução de contratos II. propor a programação de compras de rotina da
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo Autarquia seguindo o calendário estabelecido pela
relatórios periódicos à Gerência de Licitação e Contrato; Subsecretaria de Licitações e Compras, da Secretaria de Estado
XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal, ou Pasta
previamente estabelecida pela Gerência de Licitação e que venha substituí-la ou deliberado pelo SLU;
Contrato, ou sempre que requerido; e III. instruir processos de compras de material e/ou
XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem contratação de serviços de terceiros a serem encaminhados à
delegadas. Subsecretaria de Licitações e Compras, da Secretaria de Estado
de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal, ou Pasta
Art. 44 Ao Núcleo de Contratos e Convênios - NUCOC, que venha substituí-la ou para realização de licitação pelo SLU,
unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à por meio da Comissão Permanente de Licitação ou Pregoeiro;
Gerência de Licitação e Contrato, compete: IV. proceder ao registro e o controle dos processos de
I. analisar processos e expedientes relacionados a aquisição de materiais e execução de serviços junto à
licitações públicas, contratos, convênios e instrumentos Subsecretaria de Licitações e Compras, da Secretaria de Estado
similares, inclusive seus aditivos, e elaborar despachos de de Planejamento e Orçamento do Distrito Federal, ou Pasta
encaminhamento e pareceres; que venha substituí-la;
II. elaborar minutas de contratos, convênios, acordos e V. realizar pesquisas de mercado sobre preços de bens e
instrumentos similares, inclusive seus aditivos, bem como serviços, para diferentes níveis de qualidade ou características
encaminhar os respectivos extratos para a publicação dos técnicas de materiais;
mesmos; VI. preparar, orientar, controlar e atualizar,
III. manter, sob a forma de arquivo, cópias impressas e em periodicamente, o cadastramento e o registro da atuação de
meio digital de todos os contratos, convênios e instrumentos fornecedores;
similares, inclusive seus aditivos; VII. prestar suporte à Comissão Permanente de Licitação,
IV. elaborar o planejamento anual da unidade e nos processos de licitações realizadas no âmbito do SLU;
acompanhar sua execução; VIII. promover a especificação de materiais e serviços, com
V. orientar as demais unidades do SLU na condução dos a consequente elaboração do projeto básico, mediante
procedimentos de formalização, acompanhamento e alteração informações prestadas nos autos pelos setores interessados;
de contratos; IX. elaborar os termos de referência para aquisição de
VI. prover os executores dos contratos de documentos e materiais estocáveis e de consumo imediato, procedendo ao
informações necessárias às suas atividades; encaminhamento para a abertura de processo de compra;
VII. adotar os procedimentos necessários à publicação dos X. adotar os procedimentos necessários à aprovação e à
extratos dos termos contratuais; obtenção de autorização para a realização dos certames;
VIII. organizar, controlar e manter arquivo dos processos XI. controlar os prazos de entrega dos materiais e execução
que deram origem aos termos contratuais, inclusive de serviços;
convênios, ajustes e acordos de cooperação; XII. fiscalizar, no que couber a execução dos contratos
IX. controlar a vigência dos contratos, convênios, ajustes, relativos a fornecimento de materiais e execução de serviços;
acordos e assinaturas de periódicos, adotando os XIII. receber e encaminhar à autoridade competente as
procedimentos necessários de prorrogação desses solicitações de troca ou prorrogação de prazo de entrega, de
instrumentos; produtos e/ou marcas pleiteadas ou prorrogação pelos
licitantes;

Legislação 48
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APOSTILAS OPÇÃO

XIV. responder pelo recebimento das solicitações, análise e V. articular com as demais unidades organizacionais,
montagem do processo, verificando o enquadramento do objetivando a elaboração de projetos integrados, com vistas a
mesmo, se dispensa de licitação, inexigibilidade de licitação, ou garantir o gerenciamento integrado das ações no tocante a
necessita de procedimento licitatório; resíduos sólidos;
XV. instruir processo por aplicação sanções motivado pela VI. propor planos, programas e projetos de resíduos
inexecução total ou parcial do ajuste, ou pelo atraso sólidos urbanos;
injustificado, bem como rescindi-los, quando for o caso; VII. assessorar na elaboração de normas, procedimentos,
XVI. acompanhar e controlar a execução de contratos regulamentos, manuais e demais instrumentos operacionais
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo de trabalho;
relatórios periódicos à Gerência de Licitação e Contrato; VIII. elaborar relatório de suas atividades, em
XVII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria
periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de Técnica, ou sempre que requerido; e
Licitação e Contrato, ou sempre que requerido; e IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
XVIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem delegadas.
delegadas.
Art. 48 Ao Núcleo de Projetos Especiais - NUPES, unidade
SEÇÃO IV orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência de
DA DIRETORIA TÉCNICA Projetos e Prospecção, compete:
I. promover a aplicação e o atendimento dos padrões de
Art. 46 À Diretoria Técnica - DITEC, unidade orgânica de qualidade técnica e ambiental para as unidades operacionais e
direção, comando e supervisão, diretamente subordinada à equipamentos de processamento/tratamento de resíduos
Diretoria-Geral, compete: sólidos urbanos do SLU;
I. coordenar e controlar a execução das competências II. participar da elaboração de Termos de Referência,
específicas da Gerência de Projetos e Prospecção, Gerência de Projetos Básicos e Projetos Executivos para contratação de
Gestão Ambiental e Gerência de Planejamento; serviços técnicos especializados, e serviços de engenharia de
II. desenvolver e estabelecer, juntamente com as demais interesse do SLU;
áreas do SLU, a política do Sistema de Limpeza Urbana e a III. efetuar estudos e levantamentos necessários à
implementação e manutenção do Gerenciamento Integrado de elaboração e atualização de Composição de Custos e Tabela de
Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito Federal; Preços Unitários dos produtos e serviços prestados pelo SLU;
III. coordenar a elaboração de estudos e projetos, bem IV. manter cadastro técnico dos estudos e projetos
como a execução de obras e serviços de engenharia (impresso e/ou em meio digital);
gerenciados pelas unidades sob sua responsabilidade; V. apoiar as demais diretorias na implementação dos
IV. coordenar a elaboração de estudos para subsidiar a trabalhos técnicos necessários para o seu funcionamento;
política de Educação Ambiental no âmbito da Autarquia; VI. acompanhar, analisar e avaliar as atividades, ações,
V. coordenar a elaboração de estudos e projetos de projetos, convênios e contratos do SLU, com vistas a emitir
responsabilidade sócio-ambiental inerente aos pareceres do andamento e resultados;
empreendimentos implantados ou em implantação pelo SLU; VII. acompanhar e controlar a execução de contratos
VI. coordenar a elaboração de estudos e projetos de terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
sustentabilidade e meio ambiente inerente aos relatórios periódicos à Gerência de Projetos e Prospecção;
empreendimentos implantados e às atividades do SLU a fim de VIII. elaborar relatório de suas atividades, em
promover a saúde social e o bem-estar do público em geral; periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
VII. assessorar a Diretoria-Geral e as demais Diretorias no Projetos e Prospecção, ou sempre que requerido; e
desdobramento e acompanhamento das atividades de IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
projetos e prospecções, incluindo o monitoramento de delegadas.
ambientes internos e externos, tendo como parâmetros o
Plano Diretor de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito Federal; Art. 49 Ao Núcleo de Prospecção e Estudos de Novas
VIII. executar o Planejamento Estratégico da Autarquia; Tecnologias - NUTEC, unidade orgânica de execução,
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade diretamente subordinada à Gerência de Projetos e Prospecção,
previamente estabelecida pela Diretoria-Geral, ou sempre que compete:
requerido; e I. manter pesquisas e estudos atualizados de atividades
X. exercer outras atividades que lhe forem conferidas ou inerentes ao Sistema de Limpeza Urbana para apresentação de
delegadas. propostas se for o caso, para demais unidades do SLU para o
aperfeiçoamento e ou implantação de novas atividades e ações
Art. 47 À Gerência de Projetos e Prospecção - GEPRO, do SLU/DF;
unidade orgânica de execução setorial, diretamente II. prestar auxílio as demais unidades, quando provocado,
subordinada à Diretoria Técnica, compete: para realização de pesquisas e estudos de atividades da
I. coordenar, fiscalizar e controlar a execução das solicitante;
competências específicas do Núcleo de Projetos Especiais, III. realizar estudos e elaborar planos específicos acerca
Núcleo de Prospecção e Estudos de Novas Tecnologias e das variáveis que estão afetas ao Gerenciamento Integrado de
Núcleo de Engenharia; Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito Federal;
II. planejar, orientar, coordenar, supervisionar e executar IV. acompanhar e controlar a execução de contratos
as ações de projetos voltadas para o aperfeiçoamento e terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
eficácia dos serviços prestados pelo SLU; relatórios periódicos à Gerência de Projetos e Prospecção;
III. prestar, quando solicitado, assessoramento técnico às V. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
demais unidades organizacionais, no que diz respeito às previamente estabelecida pela Gerência de Projetos e
propostas por elas formuladas; Prospecção, ou sempre que requerido; e
IV. difundir e coordenar a execução das diretrizes e VI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
prioridades de projetos do SLU em consonância com as delegadas.
diretrizes emanadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos;

Legislação 49
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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 50 Ao Núcleo de Engenharia - NUENG, unidade Art. 52 Ao Núcleo de Educação e Conscientização - NUEDU,
orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência de unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
Projetos e Prospecção, compete: Gerência de Gestão Ambiental, compete:
I. elaborar, coordenar, reformular, acompanhar, e ou I. implementar e promover ações de conscientização
fiscalizar projetos, preparando plantas e especificações ambiental dos servidores, colaboradores e comunidade, por
técnicas e estéticas da obra; intermédio de palestras, programações culturais e outras
II. indicar tipo e qualidade de material e equipamentos a técnicas de abordagem, na área de atuação do SLU;
serem utilizados nas obras, indicar mão-de-obra necessária e II. promover ações de sensibilização e orientação para a
efetuar cálculos dos custos; implantação e operacionalização dos projetos que compõem o
III. orientar, coordenar e supervisionar a execução de Sistema de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos
estudos, pesquisas, trabalhos de medição, cálculos Urbanos do Distrito Federal, incentivando-os a preservar o
topográficos e aerofotogramétricos; meio ambiente;
IV. efetuar fiscalização de obras, executadas por III. promover ações de conscientização e educação
empreiteiras; ambiental junto aos produtores de resíduos sólidos;
V. orientar a compra, distribuição, manutenção e reparo de IV. divulgar informações técnicas científicas sobre o meio
equipamentos utilizados em obras; ambiente;
VI. emitir ou elaborar laudos, pareceres técnicos, V. organizar e promover programas e eventos
instruções normativas, manuais técnicos, relatórios, cadastros interdisciplinares, pesquisa, estudos de caso, guias e manuais
relativos às atividades de engenharia; para a sensibilização do indivíduo consumidor/gerador;
VII. opinar sobre as propostas técnicas e de preços em VI. acompanhar e controlar a execução de contratos
licitações, relativas a projetos, obras e serviços de engenharia, terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
de responsabilidade do SLU; relatórios periódicos à Gerência de Gestão Ambiental;
VIII. acompanhar e controlar a execução de contratos VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo previamente estabelecida pela Gerência de Gestão Ambiental,
relatórios periódicos à Gerência de Projetos e Prospecção; ou sempre que requerido; e
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade VIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
previamente estabelecida pela Gerência de Projetos e delegadas.
Prospecção, ou sempre que requerido; e
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem Art. 53 À Gerência de Planejamento - GEPLA, unidade
delegadas. orgânica de execução setorial, diretamente subordinada à
Diretoria Técnica, compete:
Art. 51 À Gerência de Gestão Ambiental - GECAM, unidade I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
orgânica de execução setorial, diretamente subordinada à competências específicas do Núcleo de Planejamento e do
Diretoria Técnica, compete: Núcleo de Análise e Avaliação;
I. coordenar, fiscalizar e controlar a execução das II. planejar, orientar, coordenar, supervisionar e executar
competências específicas do Núcleo de Educação e as ações de planejamento, voltadas para o aperfeiçoamento e
Conscientização; eficácia dos serviços prestados pelo SLU;
II. supervisionar as ações de educação ambiental junto aos III. assessorar a Diretoria-Geral e as demais Diretorias no
produtores de resíduos sólidos; desdobramento e acompanhamento das atividades de
III. supervisionar as ações de conscientização junto aos planejamento, incluindo o monitoramento de ambientes
produtores de resíduos sólidos. internos e externos, tendo como parâmetros o Plano Diretor
IV. promover a melhoria ambiental contínua e o de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito Federal;
desenvolvimento sustentável, aplicando os princípios do IV. prestar, quando solicitado, assessoramento técnico às
gerenciamento ambiental, da redução de emissão de gases, demais unidades organizacionais, no que diz respeito às
indicadores de desempenho e avaliações de risco ambiental; propostas por elas formuladas;
V. divulgar informações técnicas científicas sobre o meio V. implantar e realizar a gestão do planejamento
ambiente; estratégico do SLU;
VI. prover e apoiar o treinamento em desenvolvimento VI. assessorar na atualização periódica do planejamento
sustentável, respeito ao meio ambiente e responsabilidade de estratégico do SLU;
desempenho ambiental para os seus colaboradores; VII. difundir e coordenar a execução das diretrizes e
VII. medir e avaliar o desempenho ambiental e sustentável prioridades estratégicas do SLU em consonância com as
associado aos processos de suas instalações e serviços; diretrizes emanadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos;
VIII. identificar e coordenar as atividades relacionadas à VIII. articular-se com as demais unidades organizacionais,
redução das emissões de gases e estudos para objetivando a elaboração do planejamento integrado, com
desdobramentos em direção à geração e comercialização de vistas a garantir o gerenciamento integrado das ações no
créditos de carbono; tocante a resíduos sólidos;
IX. atuar e disseminar ações de responsabilidade social, IX. coordenar, em conjunto com a Diretoria de
procurando atender às necessidades ambientais da população Administração Financeira, a elaboração e o acompanhamento
em geral, promovendo o uso responsável dos recursos da execução dos planos e propostas orçamentárias anuais;
naturais; X. assessorar na elaboração de normas, procedimentos,
X. acompanhar e controlar a execução de contratos regulamentos, manuais e demais instrumentos operacionais
terceirizados referentes às atribuições da Gerência, emitindo de trabalho;
relatórios periódicos à Diretoria Técnica; XI. coletar, processar, organizar, manter, analisar e
XI. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade difundir informações gerenciais, administrativas, financeiras e
previamente estabelecida pela Diretoria Técnica, ou sempre técnicas;
que requerido; e XII. orientar as unidades organizacionais do SLU no
XII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem sentido de manterem atualizadas as informações estatísticas e
delegadas. gerenciais necessárias ao planejamento e a decisão superior,
estabelecendo rotinas e fluxos de informações;

Legislação 50
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APOSTILAS OPÇÃO

XIII. manter sistema de informações sobre andamento dos VI. realizar diagnósticos e prognósticos dos processos
trabalhos do SLU, estabelecendo padrões e métodos de internos do SLU;
mensuração do desempenho dos programas, projetos e VII. acompanhar e controlar a execução de contratos
atividades desenvolvidos pelo SLU; terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo
XIV. promover a produção de dados estatísticos em relatórios periódicos à Gerência de Planejamento;
articulação com órgãos setoriais e entidades vinculadas à VIII. elaborar relatório de suas atividades, em
Secretaria de Estado de Meio Ambiente, de modo a subsidiar o periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
planejamento e orçamento; Planejamento, ou sempre que requerido; e
XV. coordenar a elaboração do Relatório de Atividades do IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
SLU, entre outros relatórios gerenciais; delegadas.
XVI. elaborar relatório de suas atividades, em
periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria SEÇÃO V
Técnica, ou sempre que requerido; e DA DIRETORIA DE LIMPEZA URBANA
XVII. exercer outras atividades que lhe forem conferidas ou
delegadas. Art. 56 À Diretoria de Limpeza Urbana - DILUR, unidade
orgânica de direção, comando e supervisão, diretamente
Art. 54 Ao Núcleo de Planejamento - NUCPL, unidade subordinada à Diretoria-Geral, compete:
orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência de I. coordenar e controlar a execução das competências
Planejamento, compete: específicas da Gerência de Controle e Qualidade, Gerência de
I. acompanhar e monitorar o planejamento, a execução de Usinas, Gerência de Aterro, Coordenação de Limpeza Oeste,
planos e o acompanhamento de planos, programas e projetos Coordenação de Limpeza Leste, Coordenação de Limpeza Sul e
de interesse do SLU; Coordenação de Limpeza Norte;
II. implantar processos eficientes de acompanhamento, II. planejar, normatizar, coordenar, controlar e
monitoramento e controle, na gestão dos planos, programas e acompanhar a execução das atividades relacionadas com a
projetos no âmbito do SLU; limpeza urbana do Distrito Federal;
III. realizar diagnósticos e prognósticos das demandas de III. orientar o treinamento de pessoal envolvido com as
serviços do SLU; atividades ligadas aos serviços de limpeza pública em geral,
IV. participar de estudos, analisar proposições e projetos com relação à preservação do meio ambiente, aplicando as
voltados ao aprimoramento da estrutura orgânica do SLU; normas e regulamentos sobre posturas referentes à limpeza
V. organizar revisão do Regimento Interno do SLU; pública e necessidade de utilização de equipamentos de
VI. delinear e propor rotinas e parâmetros técnicos para proteção individual;
melhorar o desempenho operacional; IV. coordenar e analisar a elaboração da programação
VII. propor medidas para o aperfeiçoamento e anual das operações dos Núcleos Regionais de Limpeza,
padronização dos serviços prestados pelo SLU; procedendo à devida fiscalização de seu cumprimento;
VIII. coletar, processar, organizar, manter, analisar e V. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
difundir informações gerenciais, administrativas, financeiras e previamente estabelecida pela Diretoria-Geral, ou sempre que
técnicas; requerido; e
IX. orientar as unidades organizacionais do SLU no sentido VI. exercer outras atividades que lhe forem conferidas ou
de manterem atualizadas as informações estatísticas e delegadas.
gerenciais necessárias a prospecções e a decisão superior,
estabelecendo rotinas e fluxos de informações; Art. 57 À Gerência de Controle e Qualidade - GEQUA,
X. manter sistema de informações sobre andamento dos unidade orgânica de execução setorial, diretamente
trabalhos do SLU, estabelecendo padrões e métodos de subordinada à Diretoria de Limpeza Urbana, compete:
mensuração do desempenho dos programas, projetos e I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
atividades desenvolvidos pelo SLU; competências específicas do Núcleo de Monitoramento de
XI. acompanhar e controlar a execução de contratos Serviços Prestados;
terceirizados referentes às atribuições do Núcleo, emitindo II. analisar, com vistas às ações de planejamento e controle,
relatórios periódicos à Gerência de Planejamento; o desempenho técnico e operacional das empresas
XII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade contratadas para a execução dos serviços de limpeza urbana a
previamente estabelecida pela Gerência de Planejamento, ou partir dos dados fornecidos pelo Monitoramento de Serviços
sempre que requerido; e Prestados;
XIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem III. estabelecer metas, objetivos e métricas para medir a
delegadas. eficiência dos serviços prestados pelas empresas contratadas
de limpeza urbana;
Art. 55 Ao Núcleo de Análise e Avaliação - NUAVI, unidade IV. monitorar a performance logística dos serviços de
orgânica de execução, diretamente subordinada à Gerência de limpeza urbana;
Planejamento, compete: V. sugerir o estabelecimento das rotas de limpeza urbana e
I. acompanhar, monitorar, coletar e armazenar dados o plano de fiscalização das empresas contratadas;
necessários a elaboração do relatório de atividades; VI. contribuir para a criação de mecanismos de controles
II. organizar e manter instrumentos legais e acervos automáticos, para gerenciar com segurança a medição dos
bibliográficos sobre temas relativos aos resíduos sólidos; serviços das empresas contratadas de limpeza urbana;
III. assessorar na elaboração de normas, procedimentos, VII. desenvolver padrões e procedimentos de
regulamentos, manuais e demais instrumentos operacionais monitoramente da qualidade dos serviços prestados pelas
de trabalho; empresas terceirizadas;
IV. promover a produção de dados estatísticos em VIII. realizar a gestão dos contratos dos fornecedores
articulação com órgãos setoriais e entidades vinculadas à contratados para a execução dos serviços de limpeza urbana;
Secretaria de Estado de Meio Ambiente; IX. gerenciar os custos dos serviços prestados pelas
V. elaborar tabelas e gráficos demonstrativos para orientar empresas terceirizadas (orçado x realizado);
as conclusões ou o processo de tomada de decisões; X. realizar e aprovar a medição dos serviços prestados das
empresas terceirizadas de limpeza urbana;

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XI. sugerir ações de educação e conscientização junto à V. acompanhar e controlar a execução de contratos
comunidade e demais geradores; terceirizados referentes às atribuições da Gerência, emitindo
XII. acompanhar e controlar a execução de contratos relatórios periódicos à Diretoria de Limpeza Urbana;
terceirizados referentes às atribuições da Gerência, emitindo VI. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
relatórios periódicos à Diretoria de Limpeza Urbana; previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
XIII. elaborar relatório de suas atividades, em ou sempre que requerido; e
periodicidade previamente estabelecida pela Diretoria de VII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
Limpeza Urbana, ou sempre que requerido; e delegadas.
XIV. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
delegadas. Art. 60 Ao Núcleo de Operação da Usina da Asa Sul - NUSIS,
unidade orgânica de execução, subordinadas diretamente à
Art. 58 Ao Núcleo de Monitoramento de Serviços Prestados Gerência de Usinas, compete:
- NUMON, unidade orgânica de execução, diretamente I. coordenar o recebimento de resíduos sólidos
subordinada à Gerência de Controle e Qualidade, compete: domiciliares e comerciais nas Usinas e Transbordos sob sua
I. coordenar e controlar a gestão de coleta dos resíduos coordenação;
sólidos urbanos através do monitoramento da frota de II. monitorar e controlar a quantidade de resíduos
veículos de limpeza urbana; destinados ao tratamento e ao transbordo;
II. acompanhar e controlar o cumprimento das rotas de III. realizar pesquisa quanto à composição do lixo
limpeza urbana, estabelecidas em contrato; destinado às Usinas, bem como do composto orgânico e
III. sugerir alterações de rotas de limpeza urbana e materiais recicláveis produzidos e dos rejeitos destinados aos
participar do processo de planejamento das rotas de limpeza Aterros;
urbana; IV. identificar e controlar a quantidade de produto apto à
IV. identificar desvios das rotas de limpeza urbana e comercialização em termos de materiais recicláveis e
informar ao executor do contrato que notificará a empresa compostos orgânicos provenientes do tratamento de resíduos;
infratora; V. providenciar e acompanhar os resultados das análises
V. elaborar relatórios e planilhas dos serviços químicas e biológicas do composto produzido na Usina sob sua
monitorados; coordenação;
VI. propor, para análise da diretoria, os procedimentos e VI. cumprir as normas, padrões e procedimentos de
diretrizes necessárias para o controle e medição dos serviços produção, distribuição, uso e monitoramento do composto
de limpeza urbana; orgânico produzido;
VII. manter atualizados os dados para controle do Centro VII. fiscalizar e mensurar os serviços das empresas
de Monitoramento e Controle; contratadas pelo SLU para operar as Usinas de Tratamento e
VIII. elaborar instrumentos de controle gerencial e de Compostagem, exigindo o cumprimento do contrato de
informações, mantendo-os atualizados, de modo a facilitar o execução;
processo decisório no âmbito dos serviços de limpeza urbana VIII. acompanhar e controlar a execução de contratos
e o atendimento de informações das demais unidades e dos terceirizados referentes às atribuições da Núcleo, emitindo
órgãos de controle interno e externo; relatórios periódicos à Gerência de Usinas;
IX. verificar a fidedignidade dos dados concernentes à IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
medição dos serviços prestados pelas empresas terceirizadas previamente estabelecida pela Gerência de Usinas, ou sempre
que executam as frentes de serviços de limpeza urbana, e que requerido; e
elaborar relatórios gerenciais para referendar a liberação dos X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
pagamentos dos serviços prestados; delegadas.
X. compilar os dados concernentes a medição de serviços
de limpeza urbana executados no âmbito das unidades do SLU; Art. 61 Ao Núcleo de Operação da Usina da Ceilândia -
XI. acompanhar e controlar a execução de contratos NUSIC, unidade orgânica de execução, subordinadas
terceirizados referentes às atribuições da Núcleo, emitindo diretamente à Gerência de Usinas, compete:
relatórios periódicos à Gerência de Controle e Qualidade; I. coordenar o recebimento de resíduos sólidos
XII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade domiciliares e comerciais nas Usinas e Transbordos sob sua
previamente estabelecida pela Gerência de Controle e coordenação;
Qualidade, ou sempre que requerido; e II. monitorar e controlar a quantidade de resíduos
XIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem destinados ao tratamento e ao transbordo;
delegadas. III. realizar pesquisa quanto à composição do lixo
destinado às Usinas, bem como do composto orgânico e
Art. 59 À Gerência de Usinas - GEUSI, unidade orgânica de materiais recicláveis produzidos e dos rejeitos destinados aos
execução setorial, diretamente subordinada à Diretoria de Aterros;
Limpeza Urbana, compete: IV. identificar e controlar a quantidade de produto apto à
I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das comercialização em termos de materiais recicláveis e
competências específicas do Núcleo de Operação da Usina da compostos orgânicos provenientes do tratamento de resíduos;
Asa Sul, Núcleo de Operações da Usina da Ceilândia e Núcleo V. providenciar e acompanhar os resultados das análises
de Triagem e Transbordo; químicas e biológicas do composto produzido na Usina sob sua
II. planejar, normatizar e supervisionar a execução das coordenação;
atividades relacionadas à operação de Usinas de Tratamento, VI. cumprir as normas, padrões e procedimentos de
Triagem e de Compostagem do SLU; produção, distribuição, uso e monitoramento do composto
III. supervisionar o cumprimento das cláusulas orgânico produzido;
estabelecidas em convênios firmados com prefeituras do VII. fiscalizar e mensurar os serviços das empresas
entorno concernentes ao tratamento e disposição final de contratadas pelo SLU para operar as Usinas de Tratamento e
resíduos sólidos pelo SLU; Compostagem, exigindo o cumprimento do contrato de
IV. executar vistorias periódicas às Usinas e instalações de execução;
propriedade do SLU ou terceirizadas concernentes ao
tratamento de resíduos sólidos;

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APOSTILAS OPÇÃO

VIII. acompanhar e controlar a execução de contratos I. receber e controlar a quantidade de resíduos sólidos
terceirizados referentes às atribuições da Núcleo, emitindo urbanos e os correspondentes rejeitos, inclusive das Usinas e
relatórios periódicos à Gerência de Usinas; Centros de Triagem, destinados ao aterramento;
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade II. orientar e monitorar o manejo de resíduos sólidos
previamente estabelecida pela Gerência de Usinas, ou sempre urbanos e os correspondentes rejeitos nos Centros de Triagem
que requerido; e e Aterros sob sua coordenação, incluindo o transporte e
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem deslocamento de máquinas, as vias de acesso de tráfego e a
delegadas. abertura de valas de cobertura nos aterros, cumprindo os
projetos vigentes e a legislação em vigor;
Art. 62 Ao Núcleo de Triagem e Transbordo - NUTRI, III. monitorar e autorizar as entradas e acessos de pessoas
unidade orgânica de execução, subordinadas diretamente à e veículos nos Centros de Triagem e Aterros sob sua
Gerência de Usinas, compete: coordenação;
I. coordenar o recebimento de resíduos sólidos IV. fiscalizar e mensurar os serviços prestados pelas
domiciliares e comerciais nas Usinas e Transbordos sob sua empresas terceirizadas, contratadas pelo SLU para operar os
coordenação; Centros de Triagem e Aterros sob coordenação do SLU;
II. monitorar e controlar a quantidade de resíduos V. cumprir as normas, padrões e procedimentos de
destinados ao tratamento e ao transbordo; tratamento e disposição final de resíduos sólidos;
III. realizar pesquisa quanto à composição do lixo VI. coordenar a ação das Cooperativas e Associações de
destinado às Usinas, bem como do composto orgânico e Catadores que executam serviço de triagem no interior das
materiais recicláveis produzidos e dos rejeitos destinados aos Usinas, fiscalizando fiel cumprimento do convênio destas
Aterros; cooperativas com o SLU;
IV. identificar e controlar a quantidade de produto apto à VII. acompanhar e controlar a execução de contratos
comercialização em termos de materiais recicláveis e terceirizados referentes às atribuições da Núcleo, emitindo
compostos orgânicos provenientes do tratamento de resíduos; relatórios periódicos à Gerência de Aterro;
V. providenciar e acompanhar os resultados das análises VIII. elaborar relatório de suas atividades, em
químicas e biológicas do composto produzido na Usina sob sua periodicidade previamente estabelecida pela Gerência de
coordenação; Aterro, ou sempre que requerido; e
VI. cumprir as normas, padrões e procedimentos de IX. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
produção, distribuição, uso e monitoramento do composto delegadas.
orgânico produzido;
VII. fiscalizar e mensurar os serviços das empresas Art. 65 Ao Núcleo de Resíduos da Construção Civil - NUREC,
contratadas pelo SLU para operar as Usinas de Tratamento e unidade orgânica de execução, subordinado diretamente à
Compostagem, exigindo o cumprimento do contrato de Gerência de Aterro, compete:
execução; I. monitorar e controlar nos ecopontos e ATTRs, os
VIII. acompanhar e controlar a execução de contratos resíduos da construção civil produzidos no DF, destinados ao
terceirizados referentes às atribuições da Núcleo, emitindo aterramento em áreas sob a coordenação das iniciativas
relatórios periódicos à Gerência de Usinas; pública e privada;
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade II. orientar e monitorar o manejo de resíduos da
previamente estabelecida pela Gerência de Usinas, ou sempre construção civil e os correspondentes rejeitos nos ecopontos
que requerido; e sob sua coordenação, incluindo o transporte e deslocamento
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem de máquinas, as vias de acesso de tráfego, cumprindo os
delegadas. projetos vigentes e a legislação em vigor;
III. monitorar e autorizar as entradas e acessos de pessoas
Art. 63 À Gerência de Aterro - GERAT, unidade orgânica de e veículos nos ecopontos e ATTRs sob sua coordenação;
execução setorial, diretamente subordinada à Diretoria de IV. fiscalizar e mensurar os serviços prestados pelas
Limpeza Urbana, compete: empresas terceirizadas e correspondentes a resíduos da
I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das construção civil e seus rejeitos;
competências específicas do Núcleo de Disposição Final e do V. cumprir as normas, padrões e procedimentos de
Núcleo de Resíduos da Construção Civil; tratamento e disposição final de resíduos da construção civil;
II. planejar, normatizar e supervisionar a execução das VI. acompanhar e controlar a execução de contratos
atividades relacionadas à disposição de resíduos sólidos pelo terceirizados referentes às atribuições da Núcleo, emitindo
SLU; relatórios periódicos à Gerência de Aterro;
III. orientar e coordenar o cumprimento das normas VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
concernentes à disposição final de resíduos sólidos; previamente estabelecida pela Gerência de Aterro, ou sempre
IV. executar vistorias periódicas aos Aterros e instalações que requerido; e
correlatas, de propriedade do SLU ou terceirizadas, VIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
concernentes à disposição final de resíduos sólidos; delegadas.
V. acompanhar e controlar a execução de contratos
terceirizados referentes às atribuições da Gerência, emitindo Art. 66 À Coordenação de Limpeza Urbana Oeste - COLUO,
relatórios periódicos à Diretoria de Limpeza Urbana; unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
VI. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade Diretoria de Limpeza Urbana, compete:
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
ou sempre que requerido; e competências específicas do Núcleo de Administração, Núcleo
VII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem Regional de Limpeza de Brasília Norte, Núcleo Regional de
delegadas. Limpeza de Brasília Sul, Núcleo Regional de Limpeza do Núcleo
Bandeirante, Núcleo Regional de Limpeza do Cruzeiro e
Art. 64 Ao Núcleo de Destinação Final - NUDEF, unidade Núcleo Regional de Limpeza do Guará;
orgânica de execução, subordinado diretamente à Gerência de II. planejar, coordenar, controlar e fiscalizar a execução da
Aterro, compete: varrição de vias e logradouros públicos, atividades

Legislação 53
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APOSTILAS OPÇÃO

complementares e de limpeza de marcos, monumentos e I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição


esculturas do Distrito Federal; de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
III. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos Federal;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
cadastrados junto ao SLU caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
IV. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
serviços de limpeza urbana; cadastrados junto ao SLU;
V. sugerir ações de educação e conscientização junto à III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da serviços de limpeza urbana;
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
VI. desenvolver a estratégia de logística dos serviços de V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
limpeza urbana; limpeza urbana;
VII. elaborar o planejamento logístico para a execução VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
eficaz dos serviços de limpeza urbana; prestados ao cidadão;
VIII. manter relação atualizada das rotas de limpeza VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
urbana e varrição de vias públicas dos Núcleos Regionais de comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
Limpeza; limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
IX. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
X. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
limpeza urbana; complementares;
XI. avaliar a performance logística dos serviços de limpeza IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
urbana; previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
XII. compilar informações mensalmente encaminhadas ou sempre que requerido; e
pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
Núcleo de Monitoramento de Serviços Prestados; delegadas.
XIII. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
prestados ao cidadão; Art. 69 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Brasília Sul -
XIV. buscar o aumento da eficiência dos serviços de NUSUL, unidade orgânica de operação, diretamente
limpeza urbana prestados pelas empresas contratadas e assim subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Oeste,
reduzir os custos operacionais existentes, por práticas de compete:
gerenciamento eficazes; I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
ou sempre que requerido; Federal;
XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
delegadas. sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
Art. 67 Ao Núcleo de Administração Oeste - NUADO, coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
unidade orgânica de operação, diretamente subordinada à cadastrados junto ao SLU;
Coordenação de Limpeza Urbana Oeste, compete: III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
I. prestar apoio logístico necessário ao funcionamento das serviços de limpeza urbana;
unidades integrantes da Coordenação; IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
II. coordenar e controlar a execução das atividades de V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
vigilância, limpeza e higienização, telefonia, portaria, limpeza urbana;
reprografia, transporte interno, documentação, comunicação VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
administrativa e outras correlatas; prestados ao cidadão;
III. coordenar, monitorar e avaliar a execução de ações de VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
gestão e de desenvolvimento de pessoas visando à valorização, comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
motivação, integração, qualificação, bem como o engajamento limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
do servidor aos objetivos e metas e resultados institucionais; VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
IV. coordenar e controlar a execução das atividades de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
relacionadas à manutenção da frota de veículos e máquinas; complementares;
V. compilar informações mensalmente encaminhadas IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
Núcleo de Monitoramento e Medição; ou sempre que requerido; e
VI. acompanhar e controlar a execução de contratos X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
terceirizados referentes às atribuições da Coordenação Oeste, delegadas.
emitindo relatórios periódicos à Diretoria de Limpeza Urbana;
VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade Art. 70 Ao Núcleo Regional de Limpeza do Núcleo
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, Bandeirante - NUBAN, unidade orgânica de operação,
ou sempre que requerido; e diretamente subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana
VIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem Oeste, compete:
delegadas. I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
Art. 68 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Brasília Norte - de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
NUNOR, unidade orgânica de operação, diretamente Federal;
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Oeste, II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
compete: sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos

Legislação 54
Pedido N.: 2897248 - Apostila Licenciada para gilbertoalvess.live@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br
Apostila Digital Licenciada para Gilberto Alves - CPF:710.474.091-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br

APOSTILAS OPÇÃO

caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores limpeza urbana;
cadastrados junto ao SLU; VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos prestados ao cidadão;
serviços de limpeza urbana; VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
limpeza urbana; VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
prestados ao cidadão; complementares;
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; ou sempre que requerido; e
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços delegadas.
complementares;
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade Art. 73 À Coordenação de Limpeza Urbana Leste - COLUL,
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à
ou sempre que requerido; e Diretoria de Limpeza Urbana, compete:
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das
delegadas. competências específicas do Núcleo de Administração, Núcleo
Regional de Limpeza do Gama, Núcleo Regional de Limpeza de
Art. 71 Ao Núcleo Regional de Limpeza do Cruzeiro - Santa Maria, Núcleo Regional de Limpeza de Samambaia,
NUCRU, unidade orgânica de operação, diretamente Núcleo Regional de Limpeza do Recanto das Emas e Núcleo
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Oeste, Regional de Limpeza do Riacho Fundo;
compete: II. planejar, coordenar, controlar e fiscalizar a execução da
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição varrição de vias e logradouros públicos, atividades
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e complementares e de limpeza de marcos, monumentos e
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito esculturas do Distrito Federal;
Federal; III. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores cadastrados junto ao SLU;
cadastrados junto ao SLU; IV. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos serviços de limpeza urbana;
serviços de limpeza urbana; V. sugerir ações de educação e conscientização junto à
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
limpeza urbana; VI. desenvolver a estratégia de logística dos serviços de
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana limpeza urbana;
prestados ao cidadão; VII. elaborar o planejamento logístico para a execução
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à eficaz dos serviços de limpeza urbana;
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da VIII. manter relação atualizada das rotas de limpeza
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; urbana e varrição de vias públicas dos Núcleos Regionais de
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores Limpeza;
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços IX. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
complementares; X. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade limpeza urbana;
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, XI. avaliar a performance logística dos serviços de limpeza
ou sempre que requerido; e urbana;
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem XII. compilar informações mensalmente encaminhadas
delegadas. pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao
Núcleo de Monitoramento de Serviços Prestados;
Art. 72 Ao Núcleo Regional de Limpeza do Guará - NUGUA, XIII. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
unidade orgânica de operação, diretamente subordinada à prestados ao cidadão;
Coordenação de Limpeza Urbana Oeste, compete: XIV. buscar o aumento da eficiência dos serviços de
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição limpeza urbana prestados pelas empresas contratadas e assim
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e reduzir os custos operacionais existentes, por práticas de
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito gerenciamento eficazes;
Federal; XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos ou sempre que requerido;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores delegadas.
cadastrados junto ao SLU;
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos Art. 74 Ao Núcleo de Administração Leste - NUADL,
serviços de limpeza urbana; unidade orgânica de operação, diretamente subordinada à
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; Coordenação de Limpeza Urbana Leste, compete:

Legislação 55
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Apostila Digital Licenciada para Gilberto Alves - CPF:710.474.091-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br

APOSTILAS OPÇÃO

I. prestar apoio logístico necessário ao funcionamento das IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
unidades integrantes da Coordenação; V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
II. coordenar e controlar a execução das atividades de limpeza urbana;
vigilância, limpeza e higienização, telefonia, portaria, VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
reprografia, transporte interno, documentação, comunicação prestados ao cidadão;
administrativa e outras correlatas; VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
III. coordenar, monitorar e avaliar a execução de ações de comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
gestão e de desenvolvimento de pessoas visando à valorização, limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
motivação, integração, qualificação, bem como o engajamento VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
do servidor aos objetivos e metas e resultados institucionais; de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
IV. coordenar e controlar a execução das atividades complementares;
relacionadas à manutenção da frota de veículos e máquinas; IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
V. compilar informações mensalmente encaminhadas previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao ou sempre que requerido; e
Núcleo de Monitoramento e Medição; X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
VI. acompanhar e controlar a execução de contratos delegadas.
terceirizados referentes às atribuições da Coordenação Leste,
emitindo relatórios periódicos à Diretoria de Limpeza Urbana; Art. 77 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Samambaia -
VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade NUSAM, unidade orgânica de operação, diretamente
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Leste,
ou sempre que requerido; e compete:
VIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
delegadas. de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
Art. 75 Ao Núcleo Regional de Limpeza do Gama - NUGAM, Federal;
unidade orgânica de operação, diretamente subordinada à II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
Coordenação de Limpeza Urbana Leste, compete: sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito cadastrados junto ao SLU;
Federal; III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos serviços de limpeza urbana;
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores limpeza urbana;
cadastrados junto ao SLU; VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos prestados ao cidadão;
serviços de limpeza urbana; VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
limpeza urbana; VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
prestados ao cidadão; complementares;
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; ou sempre que requerido; e
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços delegadas.
complementares;
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade Art. 78 Ao Núcleo Regional de Limpeza do Recanto das
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, Emas - NUEMA, unidade orgânica de operação, diretamente
ou sempre que requerido; e subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Leste,
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem compete:
delegadas. I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
Art. 76 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Santa Maria - de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
NUMAR, unidade orgânica de operação, diretamente Federal;
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Leste, II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
compete: sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito cadastrados junto ao SLU;
Federal; III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos serviços de limpeza urbana;
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores limpeza urbana;
cadastrados junto ao SLU; VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos prestados ao cidadão;
serviços de limpeza urbana;

Legislação 56
Pedido N.: 2897248 - Apostila Licenciada para gilbertoalvess.live@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br
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APOSTILAS OPÇÃO

VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à VII. elaborar o planejamento logístico para a execução
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da eficaz dos serviços de limpeza urbana;
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; VIII. manter relação atualizada das rotas de limpeza
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores urbana e varrição de vias públicas dos Núcleos Regionais de
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços Limpeza;
complementares; IX. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade X. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, limpeza urbana;
ou sempre que requerido; e XI. avaliar a performance logística dos serviços de limpeza
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem urbana;
delegadas. XII. compilar informações mensalmente encaminhadas
pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao
Art. 79 Ao Núcleo Regional de Limpeza do Riacho Fundo - Núcleo de Monitoramento de Serviços Prestados;
NURIF, unidade orgânica de operação, diretamente XIII. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Leste, prestados ao cidadão;
compete: XIV. buscar o aumento da eficiência dos serviços de
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição limpeza urbana prestados pelas empresas contratadas e assim
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e reduzir os custos operacionais existentes, por práticas de
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito gerenciamento eficazes;
Federal; XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos ou sempre que requerido;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores delegadas.
cadastrados junto ao SLU;
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos Art. 81 Ao Núcleo de Administração Sul - NUADS, unidade
serviços de limpeza urbana; orgânica de operação, diretamente subordinada à
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; Coordenação de Limpeza Urbana Sul, compete:
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de I. prestar apoio logístico necessário ao funcionamento das
limpeza urbana; unidades integrantes da Coordenação;
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana II. coordenar e controlar a execução das atividades de
prestados ao cidadão; vigilância, limpeza e higienização, telefonia, portaria,
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à reprografia, transporte interno e de documentação,
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da comunicação administrativa e outras correlatas;
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; III. coordenar, monitorar e avaliar a execução de ações de
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores gestão e de desenvolvimento de pessoas visando à valorização,
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços motivação, integração, qualificação, bem como o engajamento
complementares; do servidor aos objetivos e metas e resultados institucionais;
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade IV. coordenar e controlar a execução das atividades
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, relacionadas à manutenção da frota de veículos e máquinas;
ou sempre que requerido; e V. compilar informações mensalmente encaminhadas
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao
delegadas. Núcleo de Monitoramento dos Serviços Prestados;
VI. acompanhar e controlar a execução de contratos
Art. 80 À Coordenação de Limpeza Urbana Sul - COLUS, terceirizados referentes às atribuições da Coordenação Sul,
unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à emitindo relatórios periódicos à Diretoria de Limpeza Urbana;
Diretoria de Limpeza Urbana, compete: VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
competências específicas do Núcleo de Administração, Núcleo ou sempre que requerido; e
Regional de Limpeza de Taguatinga, Núcleo Regional de VIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
Limpeza de Ceilândia, Núcleo Regional de Limpeza de delegadas.
Brazlândia, Núcleo Regional de Limpeza de Águas Claras e
Núcleo Regional de Limpeza da Estrutural; Art. 82 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Taguatinga -
II. planejar, coordenar, controlar e fiscalizar a execução da NUTAG, unidade orgânica de operação, diretamente
varrição de vias e logradouros públicos, atividades subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Sul, compete:
complementares e de limpeza de marcos, monumentos e I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
esculturas do Distrito Federal; de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
III. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos Federal;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
cadastrados junto ao SLU; caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
IV. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
serviços de limpeza urbana; cadastrados junto ao SLU;
V. sugerir ações de educação e conscientização junto à III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da serviços de limpeza urbana;
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
VI. desenvolver a estratégia de logística dos serviços de V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
limpeza urbana; limpeza urbana;

Legislação 57
Pedido N.: 2897248 - Apostila Licenciada para gilbertoalvess.live@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br
Apostila Digital Licenciada para Gilberto Alves - CPF:710.474.091-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br

APOSTILAS OPÇÃO

VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
prestados ao cidadão; previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à ou sempre que requerido; e
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; delegadas.
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços Art. 85 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Águas Claras -
complementares; NUCLA, unidade orgânica de operação, diretamente
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Sul, compete:
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
ou sempre que requerido; e de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
delegadas. Federal;
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
Art. 83 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Ceilândia - sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
NUCEI, unidade orgânica de operação diretamente caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Sul, compete: coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição cadastrados junto ao SLU;
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito serviços de limpeza urbana;
Federal; IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos limpeza urbana;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores prestados ao cidadão;
cadastrados junto ao SLU; VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
serviços de limpeza urbana; limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
limpeza urbana; complementares;
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
prestados ao cidadão; previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à ou sempre que requerido; e
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; delegadas.
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços Art. 86 Ao Núcleo Regional de Limpeza da Estrutural -
complementares; NUEST, unidade orgânica de operação, diretamente
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Sul, compete:
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
ou sempre que requerido; e de vias e logradouros públicos, atividades complementares e
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
delegadas. Federal;
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
Art. 84 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Brazlândia - sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
NUBRA, unidade orgânica de operação, diretamente caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Sul, compete: coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição cadastrados junto ao SLU;
de vias e logradouros públicos, atividades complementares e III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito serviços de limpeza urbana;
Federal; IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos limpeza urbana;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores prestados ao cidadão;
cadastrados junto ao SLU; VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
serviços de limpeza urbana; limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
limpeza urbana; complementares;
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
prestados ao cidadão; previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à ou sempre que requerido; e
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; delegadas.
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
complementares;

Legislação 58
Pedido N.: 2897248 - Apostila Licenciada para gilbertoalvess.live@gmail.com (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br
Apostila Digital Licenciada para Gilberto Alves - CPF:710.474.091-00 (Proibida a Revenda) - www.apostilasmais.com.br

APOSTILAS OPÇÃO

Art. 87 À Coordenação de Limpeza Urbana Norte - COLUN, VI. acompanhar e controlar a execução de contratos
unidade orgânica de execução, diretamente subordinada à terceirizados referentes às atribuições da Coordenação Norte,
Diretoria de Limpeza Urbana, compete: emitindo relatórios periódicos à Diretoria de Limpeza Urbana;
I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das VII. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
competências específicas do Núcleo de Administração, Núcleo previamente estabelecida pela Di-retoria de Limpeza Urbana,
Regional de Limpeza de Sobradinho, Núcleo Regional de ou sempre que requerido; e
Limpeza do Paranoá e Itapoã, Núcleo Regional de Limpeza de VIII. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
São Sebastião, Núcleo Regional de Limpeza de Planaltina e delegadas.
Núcleo Regional de Limpeza de Sobradinho II;
II. planejar, coordenar, controlar e fiscalizar a execução da Art. 89 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Sobradinho -
varrição de vias e logradouros públicos, atividades NUSOB, unidade orgânica de operação, diretamente
complementares e de limpeza de marcos, monumentos e subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Norte,
esculturas do Distrito Federal; compete:
III. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos de vias e logradouros públicos, ativi-dades complementares e
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores Federal;
cadastrados junto ao SLU II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
IV. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
serviços de limpeza urbana; caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
V. sugerir ações de educação e conscientização junto à coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da cadastrados junto ao SLU;
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
VI. desenvolver a estratégia de logística dos serviços de serviços de limpeza urbana;
limpeza urbana; IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
VII. elaborar o planejamento logístico para a execução V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
eficaz dos serviços de limpeza urbana; limpeza urbana;
VIII. manter relação atualizada das rotas de limpeza VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
urbana e varrição de vias públicas dos Núcleos Regionais de prestados ao cidadão;
Limpeza; VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
IX. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
X. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
limpeza urbana; VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
XI. avaliar a performance logística dos serviços de limpeza de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
urbana; complementares;
XII. compilar informações mensalmente encaminhadas IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
Núcleo de Monitoramento de Serviços Prestados; ou sempre que requerido; e
XIII. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
prestados ao cidadão; delegadas.
XIV. buscar o aumento da eficiência dos serviços de
limpeza urbana prestados pelas empresas contratadas e assim Art. 90 Ao Núcleo Regional de Limpeza do Paranoá e Itapoã
reduzir os custos operacionais existentes, por práticas de - NUPAR, unidade orgânica de operação, diretamente
gerenciamento eficazes; subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Norte,
XV. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade compete:
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
ou sempre que requerido; de vias e logradouros públicos, ativi-dades complementares e
XVI. exercer outras atividades correlatas que lhe forem de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
delegadas. Federal;
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
Art. 88 Ao Núcleo de Administração Norte - NUADN, sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
unidade orgânica de operação, diretamente subordinada à caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
Coordenação de Limpeza Urbana Norte, compete: coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
I. prestar apoio logístico necessário ao funcionamento das cadastrados junto ao SLU;
unidades integrantes da Coordenação; III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
II. coordenar e controlar a execução das atividades de serviços de limpeza urbana;
vigilância, limpeza e higienização, telefonia, portaria, IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
reprografia, transporte interno e de documentação, V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
comunicação administrativa e outras correlatas; limpeza urbana;
III. coordenar, monitorar e avaliar a execução de ações de VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
gestão e de desenvolvimento de pes-soas visando à prestados ao cidadão;
valorização, motivação, integração, qualificação, bem como o VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
engajamento do servidor aos objetivos e metas e resultados comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
institucionais; limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
IV. coordenar e controlar a execução das atividades VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
relacionadas à manutenção da frota de veículos e máquinas; de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
V. compilar informações mensalmente encaminhadas complementares;
pelos Núcleos Regionais de Limpeza, encaminhando-as ao IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
Núcleo de Monitoramento dos Serviços Prestados; previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
ou sempre que requerido; e

Legislação 59
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APOSTILAS OPÇÃO

X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Norte,
delegadas. compete:
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição
Art. 91 Ao Núcleo Regional de Limpeza de São Sebastião - de vias e logradouros públicos, ativi-dades complementares e
NUSEB, unidade orgânica de operação, diretamente de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Norte, Federal;
compete: II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos
de vias e logradouros públicos, ativi-dades complementares e caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito coletado às Cooperativas e Associações de Catadores
Federal; cadastrados junto ao SLU;
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos serviços de limpeza urbana;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana;
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de
cadastrados junto ao SLU; limpeza urbana;
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana
serviços de limpeza urbana; prestados ao cidadão;
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de comunidade e demais geradores, visando à manutenção da
limpeza urbana; limpeza urbana e da qualidade de vida da população;
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores
prestados ao cidadão; de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à complementares;
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana,
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores ou sempre que requerido; e
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem
complementares; delegadas.
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, TÍTULO III
ou sempre que requerido; e DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem E EM COMISSÃO
delegadas.
CAPÍTULO I
Art. 92 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Planaltina - DAS ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DE NATUREZA ESPECIAL
NUPLA, unidade orgânica de operação, diretamente
subordinada à Coordenação de Limpeza Urbana Norte, Art. 94 Ao Diretor-Geral compete:
compete: I. dirigir, coordenar e supervisionar todas as atividades do
I. coordenar, controlar e fiscalizar a execução da varrição SLU, com foco na realização dos seus objetivos institucionais;
de vias e logradouros públicos, ativi-dades complementares e II. planejar, coordenar, orientar e gerir as atividades de
de limpeza de marcos, monumentos e esculturas do Distrito limpeza pública no Distrito Federal;
Federal; III. representar o SLU ou promover-lhe a representação,
II. gerenciar a execução da coleta seletiva de resíduos em juízo ou fora dele, pessoalmente ou por procuradores
sólidos no Distrito Federal, fiscalizando roteiros e horários dos expressamente designados;
caminhões de coleta, e destinando o resíduo da coleta seletiva IV. promover a interação entre os órgãos correlatos da
coletado às Cooperativas e Associações de Catadores Administração Pública do Distrito Federal, a fim de obter
cadastrados junto ao SLU; sinergia de esforços na sua área de atuação;
III. fiscalizar padrões e procedimentos de qualidade dos V. acompanhar, promover e divulgar os projetos de
serviços de limpeza urbana; interesse do SLU;
IV. gerenciar a demanda por serviços de limpeza urbana; VI. definir e encaminhar aos órgãos competentes do
V. criar e gerenciar a agenda/cronograma dos serviços de Distrito Federal, planos e propostas orçamentárias anuais e
limpeza urbana; plurianuais do SLU;
VI. assegurar a qualidade dos serviços de limpeza urbana VII. decidir pela contratação de serviços de terceiros;
prestados ao cidadão; VIII. ratificar as dispensas, as declarações de
VII. sugerir ações de educação e conscientização junto à inexigibilidade e o retardamento da execução de obras ou
comunidade e demais geradores, visando à manutenção da serviços ou de suas parcelas, nos casos previstos em lei;
limpeza urbana e da qualidade de vida da população; IX. aprovar e firmar contratos, acordos e convênios e
VIII. sugerir alterações nos horários, itinerários e setores demais ajustes celebrados no âmbito do SLU;
de coleta, varrição, catação, capina e execução de serviços X. criar comissões de Sindicância, de Processo
complementares; Administrativo Disciplinar, de Tomada de Contas especial, de
IX. elaborar relatório de suas atividades, em periodicidade Apuração de Acidentes em Serviços, de Acumulação de Cargos
previamente estabelecida pela Diretoria de Limpeza Urbana, e Empregos e de Licitação;
ou sempre que requerido; e XI. aplicar penalidades disciplinares previstas nas
X. exercer outras atividades correlatas que lhe forem legislações específicas;
delegadas. XII. baixar Instruções e outros Atos para cumprimento das
competências do SLU;
Art. 93 Ao Núcleo Regional de Limpeza de Sobradinho II - XIII. aprovar programas, projetos e planos do SLU;
NUSOD, unidade orgânica de operação, diretamente XIV. fixar políticas, diretrizes, prioridades e metas para a
consecução dos objetivos do SLU/DF;

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APOSTILAS OPÇÃO

XV. conceder diárias e autorizar aquisição de passagens IX. encaminhar ao Diretor-Geral, relatórios das atividades
mediante autorização prévia de afastamento do servidor a de sua unidade, em periodicidade previamente estabelecida
serviço, com ônus para o SLU, nos termos da legislação vigente; ou sempre que requerido;
XVI. designar Comissões ou Grupos de Trabalhos; X. propor regulamentação de normas, visando a melhoria
XVII. aprovar normas internas para o desempenho das do desempenho das atividades em sua área de atuação;
atividades técnicas, operacionais e de gestão do SLU; XI. manter política de mútua colaboração entre as
XVIII. aprovar as compras do SLU; unidades do SLU;
XIX. aprovar planos de auditoria administrativa e XII. articular-se com a Procuradoria Jurídica e propor ao
operacional; Diretor-Geral a instauração de sindicâncias, processos
XX. aprovar planos de comunicação social e a realização de administrativos, tomadas de contas especiais, ou
campanhas de orientação ambiental com foco no procedimentos policiais, conforme o caso, relacionados com
gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos do DF; irregularidades ocorridas em sua área de atuação;
XXI. ordenar despesas ou a sua anulação; XIII. articular-se com a Ouvidoria para analisar e
XXII. propor ao Executivo a realização de concurso público responder solicitações de usuários ou de servidores, em
para o preenchimento de cargos vagos no SLU; assuntos de sua competência regimental;
XXIII. indicar ao Governador os nomes dos servidores para XIV. incumbir-se do preparo e despacho do expediente da
ocupar os Cargos de Natureza Especial e de Cargos em Diretoria;
Comissão, que por ele serão nomeados e seus substitutos em XV. interagir com os Órgãos do Governo do Distrito
caso de afastamentos legais; Federal, entidades públicas e privadas, visando ações que
XXIV. delegar competências e constituir representantes; tenham interesse e ou participação do SLU;
XXV. autorizar a alienação de material inservível, ocioso, XVI. propor regulamentação de normas, visando a
obsoleto e fixar a forma de alienação; melhoria do desempenho das atividades em sua área de
XXVI. definir a programação anual das atividades do SLU; atuação;
XXVII. propor ao Executivo a criação ou extinção de XVII. propor, à Diretoria-Geral, o plano de lotação de
unidades e cargos no SLU; e pessoal e os programas de desenvolvimento de recursos
XXVIII. zelar pela fiel observância a execução do presente humanos de sua área;
Regimento Interno. XVIII. designar plano de férias e escala de substituição dos
servidores sob a sua coordenação;
Art. 95 Ao Diretor-Adjunto compete: XIX. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia e
I. auxiliar o Diretor-Geral na direção, organização, disciplina nos locais de trabalho sob sua gestão;
orientação, coordenação e controle das atividades do órgão; XX. cumprir e fazer cumprir as competências regimentais
II. exercer as atividades delegadas pelo Diretor-Geral; de sua unidade; e
III. despachar com o Diretor-Geral; XXI. desempenhar outras tarefas compatíveis com suas
IV. substituir automática e eventualmente o Diretor-Geral atribuições e de acordo com as determinações do Diretor-
em suas ausências, impedimentos ou afastamentos legais; e Geral.
V. propor regulamentação de normas, visando a melhoria
do desempenho das atividades na Diretoria-Geral; Art. 97 Ao Chefe da Procuradoria Jurídica compete:
VI. propor, ao Diretor-Geral, o plano de lotação de pessoal I. organizar, controlar e acompanhar a representação
e os programas de desenvolvimento de recursos humanos jurídica do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal na
para a Diretoria-Geral; Justiça ou fora dela, quanto ao recebimento de citações,
VII. designar plano de férias e escala de substituição dos intimações, notificações, requisições e promover as ações e a
servidores da Diretoria-Geral; defesa dos interesses do SLU, em todas as esferas e graus de
VIII. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia e jurisdição;
disciplina na Diretoria-Geral; II. assessorar o Diretor-Geral em todos os níveis em
IX. cumprir e fazer cumprir as competências regimentais assuntos relacionados à consultoria jurídica e à interpretação
na Diretoria-Geral; e ou aplicação de leis, regulamentos e outras normas de
X. desempenhar outras tarefas compatíveis com suas interesse da Autarquia;
atribuições e de acordo com as determinações do Diretor- III. propor normas sobre formalísticas, proposição,
Geral. tramitação e controle dos atos jurídicos e administrativos;
IV. dirigir, coordenar e supervisionar o exercício das
Art. 96 Aos Diretores compete: atividades das unidades que lhe são diretamente
I. planejar, programar, organizar, dirigir, coordenar e subordinadas;
acompanhar o exercício das atividades da Diretoria e das V. submeter ao Diretor-Geral, sugestões sobre propositura
Gerências que lhe são diretamente subordinadas; de ações e feitos jurídicos;
II. acompanhar, promover e divulgar projetos de caráter VI. interpretar e opinar quanto às normas sobre regime
estratégico e projetos de caráter especial para o SLU; disciplinar, direitos e deveres de servidores;
III. apoiar o Diretor-Geral no desempenho de suas VII. emendar, modificar ou aprovar pareceres jurídicos,
atribuições; submetendo à superior consideração do Diretor-Geral;
IV. coordenar a elaboração e desenvolvimento de projetos VIII. opinar sobre minutas de convênios, contratos,
estratégicos das atividades e operações do SLU; acordos e outros ajustes de interesse da Autarquia;
V. encaminhar ao Diretor-Geral, processos e IX. opinar sobre pedidos de certidões ou cópias fiéis de
correspondências cuja solução depende de sua apreciação; processos administrativos;
VI. apoiar o Diretor-Geral em assuntos de sua área de X. representar ao Diretor-Geral, ou à autoridade
atuação; competente, sobre falhas administrativas, ilegalidades ou
VII. propor ao Diretor-Geral a programação anual de irregularidades;
trabalho a ser cumprida pelo SLU; XI. articular-se diretamente com a Procuradoria Geral do
VIII. propor ao Diretor-Geral acordo de parceria ou a Distrito Federal, para fins de orientação normativa e controle
contratação de serviços para atender às necessidades da sua técnico;
unidade; XII. emitir parecer jurídico em processos de licitações
submetidos à sua apreciação e orientar o Diretor-Geral na

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APOSTILAS OPÇÃO

homologação de Tomadas de Preços e Concorrências Públicas XIV. cumprir e fazer cumprir as competências regimentais
de interesse da Autarquia, bem como nas decisões a serem de sua unidade; e
proferidas nos casos de recurso ou pedido de reconsideração; XV. desempenhar outras tarefas compatíveis com suas
XIII. analisar Edital de Licitação propondo alterações para atribuições e de acordo com as determinações do Diretor-
adequá-lo a legislação pertinente; Geral.
XIV. encaminhar ao Diretor-Geral, relatórios das
atividades de sua unidade, em periodicidade previamente Art. 99 Ao Chefe da Controladoria compete:
estabelecida ou sempre que requerido; I. estabelecer e acompanhar o cumprimento dos prazos
XV. propor regulamentação de normas, visando a melhoria para atuação das áreas do SLU envolvidas no processo de
do desempenho das atividades em sua área de atuação; auditoria interna;
XVI. propor, à Diretoria-Geral, o plano de lotação de II. analisar os riscos inerentes às operações e atividades-
pessoal e os programas de desenvolvimento de recursos fim do SLU e elaborar relatórios de acompanhamento para a
humanos de sua área; elevação da eficiência da Autarquia;
XVII. designar plano de férias e escala de substituição dos III. analisar e registrar os controles existentes dentro dos
servidores sob a sua coordenação; processos no SLU;
XVIII. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia IV. subsidiar a Diretoria de Administração e Finanças
e disciplina nos locais de trabalho sob sua gestão; quanto a elaboração dos planos e propostas orçamentárias
XIX. cumprir e fazer cumprir as competências regimentais anuais e plurianuais, fornecendo informações
de sua unidade; e correspondentes à sua área de atuação;
XX. desempenhar outras tarefas compatíveis com suas V. propor ao Diretor-Geral a adoção de providencias
atribuições e de acordo com as determinações do Diretor- corretivas ou medidas disciplinares, a partir de estudos e
Geral. investigações relacionadas com reclamações e denúncias
recebidas;
Art. 98 Ao Chefe da Ouvidoria compete: VI. receber e encaminhar denúncias e reclamações que
I. acolher, processar, analisar e encaminhar às diversas possam envolver desvios de conduta de servidores do SLU ou
unidades administrativas ou operacionais e à Diretoria-Geral de prestadores de serviço;
as denúncias, reclamações, elogios ou sugestões que forem VII. articular-se com a Diretoria Técnica tendo em vista a
recebidas de órgãos do governo, de entidades públicas ou elaboração de estudos e propostas voltadas para a
privadas, de funcionários do SLU e do público em geral; racionalização administrativa, a melhoria da qualidade dos
II. ordenar, classificar, selecionar e analisar as denúncias serviços e a elevação dos níveis de satisfação dos usuários dos
ou reclamações recebidas, solicitando e conduzindo a serviços prestados pelo SLU;
participação das demais áreas envolvidas, quando as VIII. encaminhar ao Diretor-Geral, relatórios das
denúncias e reclamações puderem envolver desvio de conduta atividades de sua unidade, em periodicidade previamente
de servidores ou prestadores de serviço; estabelecida ou sempre que requerido;
III. estabelecer e acompanhar o cumprimento dos prazos IX. propor regulamentação de normas, visando a melhoria
para atuação das demais áreas do SLU envolvidas no processo do desempenho das atividades em sua área de atuação;
de elucidação dos casos encaminhados à Ouvidoria; X. propor, à Diretoria-Geral, o plano de lotação de pessoal
IV. analisar as sugestões recebidas para a elevação da e os programas de desenvolvimento de recursos humanos de
eficiência do SLU e a melhoria do atendimento aos usuários e sua área;
sugerir ações que visem ao aprimoramento e à racionalização XI. designar plano de férias e escala de substituição dos
administrativa, inclusive mediante interação permanente e servidores sob a sua coordenação;
construtiva com as demais unidades operacionais e XII. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia e
administrativas da Autarquia; disciplina nos locais de trabalho sob sua gestão;
V. assegurar e executar o retorno às demandas recebidas XIII. cumprir e fazer cumprir as competências regimentais
pela Ouvidoria, com as informações das providências tomadas de sua unidade; e
pelo SLU; XIV. desempenhar outras tarefas compatíveis com suas
VI. propor ao Diretor-Geral a adoção de providências atribuições e de acordo com as determinações do Diretor-
corretivas ou medidas disciplinares, a partir de estudos e Geral.
investigações relacionadas com reclamações e denúncias
recebidas; Art. 100 Aos Chefes de Assessoria compete:
VII. receber e encaminhar denúncias e reclamações que I. assessorar o Diretor-Geral em assuntos técnicos
possam envolver desvios de conduta de servidores do SLU ou relacionados as suas áreas de competência;
de prestadores de serviço; II. planejar e coordenar o trabalho de sua equipe na
VIII. articular-se com a Diretoria Técnica tendo em vista a elaboração de planos e projetos na sua área de competência;
elaboração de estudos e propostas voltadas para a III. estimular a qualidade, produtividade e racionalização
racionalização administrativa, a melhoria da qualidade dos de recursos no desenvolvimento dos trabalhos de sua área;
serviços e a elevação dos níveis de satisfação dos usuários dos IV. propor diretrizes específicas relacionadas a sua área de
serviços prestados pelo SLU; competência; e
IX. encaminhar ao Diretor-Geral, relatórios das atividades V. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia e
de sua unidade, em periodicidade previamente estabelecida disciplina nos locais de trabalho sob sua gestão;
ou sempre que requerido; VI. cumprir e fazer cumprir as competências regimentais
X. propor regulamentação de normas, visando a melhoria de sua unidade; e
do desempenho das atividades em sua área de atuação; VII. desempenhar outras tarefas compatíveis com suas
XI. propor, à Diretoria-Geral, o plano de lotação de pessoal atribuições e de acordo com as determinações do Diretor-
e os programas de desenvolvimento de recursos humanos de Geral.
sua área;
XII. designar plano de férias e escala de substituição dos
servidores sob a sua coordenação;
XIII. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia e
disciplina nos locais de trabalho sob sua gestão;

Legislação 62
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APOSTILAS OPÇÃO

CAPÍTULO II X. desempenhar outras atribuições que lhe forem


DOS DEMAIS CARGOS EM COMISSÃO incumbidas no interesse do SLU.

Art. 101 Aos Gerentes compete: Art. 103 Aos Assessores compete:
I. gerenciar, programar e orientar a execução das I. assessorar seu superior imediato em assuntos de
atividades das suas respectivas Gerências e das unidades que natureza técnica e administrativa;
lhe são diretamente subordinadas; II. substituir automática e eventualmente o superior
II. propor e executar ações que visem o desenvolvimento e imediato, no caso de não haver substituto, em suas ausências,
aperfeiçoamento das atividades de suas Gerências e das impedimentos ou afastamentos legais;
unidades que lhe são diretamente subordinadas; III. elaborar minutas de despachos de processos e
III. manter o Diretor de sua Unidade informado dos fatos expedientes tramitados a suas correspondentes unidades;
ocorridos no âmbito de suas Gerências e unidades IV. assessorar na elaboração de estudos e projetos
subordinadas; relacionados com sua área de atuação;
IV. propor acordo de parceria ou a contratação de serviços V. transmitir e orientar o cumprimento das instruções
para atender às necessidades de suas Gerências e suas procedentes da unidade orgânica onde se encontra lotado; e
unidades subordinadas; VI. desempenhar outras atribuições que lhe forem
V. encaminhar, conforme prévia programação, ou sempre incumbidas no interesse do SLU.
que solicitado, relatórios das atividades de suas Gerências e
unidades subordinadas; Art. 104 Aos Assistentes compete:
VI. propor regulamentação de normas, visando a melhoria I. auxiliar o superior imediato nas atividades
do desempenho das atividades de suas Gerências e unidades administrativas da sua unidade;
subordinadas; II. organizar e manter atualizados os arquivos específicos
VII. proferir despachos em processos submetidos à sua de atos, publicações e demais documentos de sua unidade de
apreciação; atuação;
VIII. propor o plano de lotação de pessoal e os programas III. receber, registrar, expedir e acompanhar processos e
de desenvolvimento de recursos humanos de suas Gerências e demais documentos tramitados à sua unidade;
unidades subordinadas; IV. efetuar trabalhos de digitação da unidade;
IX. submeter plano de férias e escala de substituição dos
servidores sob a sua coordenação; V. executar atividades de apoio administrativo no
X. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia e atendimento telefônico, envio e recebimento de fax e cópias de
disciplina nos locais de trabalho sob sua gestão; documentos;
XI. comunicar qualquer fato que possa dar origem a VI. manter atualizado o cadastro de autoridades e de
instauração de sindicâncias, processos administrativos, entidades públicas e privadas;
tomadas de contas especiais, ou procedimentos policiais, VII. requisitar, receber e manter controle do material
conforme o caso, relacionados com irregularidades ocorridas permanente e de consumo;
no âmbito de suas Gerências e unidades subordinadas; VIII. transmitir e orientar o cumprimento das instruções
XII. cumprir e fazer cumprir as competências regimentais procedentes da unidade orgânica onde se encontra lotado; e
de suas unidades; e IX. desempenhar outras atribuições que lhe forem
XIII. desempenhar outras atribuições que lhe forem incumbidas no interesse do SLU.
incumbidas no interesse do SLU.
Parágrafo Único. Em especial, o Gerente de Orçamento Art. 105 Aos Presidentes das Comissões compete:
deverá substituir automática e eventualmente o Diretor I. presidir as reuniões das Comissões;
Administrativo, em suas faltas, impedimentos ou afastamentos II. proferir voto de desempate ou qualidade;
legais. III. encaminhar à homologação os resultados de
julgamento das licitações;
Art. 102 Aos Chefes de Núcleo compete: IV. convocar suplentes;
I. programar, controlar e orientar a execução das V. solicitar as diligências que julgar necessárias e aquelas
atividades relativas aos núcleos e respectivas equipes; requeridas pelos membros da Comissão;
II. manter alto nível de eficiência, propondo medidas que VI. emitir pareceres nos casos encaminhados à sua
visem a redução de custos das atividades desenvolvidas; deliberação;
III. propor ao superior imediato, alterações nos VII. apresentar relatório mensal das atividades da
procedimentos estabelecidos visando à otimização das Comissão;
atividades; VIII. responder aos recursos interpostos e submetê-los ao
IV. comunicar ao superior imediato quaisquer deficiências órgão jurídico do SLU e ao Diretor-Geral, quando couber;
referentes aos trabalhos sob sua responsabilidade, propondo IX. transmitir e orientar o cumprimento das instruções
soluções imediatas; procedentes da unidade orgânica onde se encontra lotado; e
V. zelar pela manutenção da ordem, eficiência, eficácia e X. desenvolver outras atividades que lhe forem conferidas
disciplina nos locais de trabalho sob sua gestão; ou delegadas.
VI. comunicar aos correspondentes Gerentes qualquer fato
que possa dar origem a instauração de sindicâncias, processos TÍTULO IV
administrativos, tomadas de contas especiais, ou DAS VINCULAÇÕES E DOS RELACIONAMENTOS
procedimentos policiais, conforme o caso, relacionados com
irregularidades ocorridas no âmbito de seus Núcleos; Art. 106 A subordinação hierárquica das unidades
VII. submeter à aprovação do superior imediato a escala de orgânicas define-se por sua posição na estrutura
férias de seus servidores; administrativa da Autarquia e no enunciado de suas
VIII. proferir despachos em processos submetidos à sua competências.
apreciação;
IX. cumprir e fazer cumprir as normas e procedimentos
estabelecidos para sua área de competência; e

Legislação 63
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APOSTILAS OPÇÃO

Art. 107 As unidades se relacionam:


I. entre si, na conformidade dos vínculos hierárquicos e
funcionais expressos na estrutura e no enunciado de suas
competências;
II. entre si, os órgãos e as entidades do Distrito Federal, em
conformidade com as definições e as orientações dos sistemas
a que estão subordinadas;
III. entre si, os órgãos e as entidades externos ao Distrito
Federal, na pertinência dos assuntos comuns.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.108 A programação e a execução das atividades


compreendidas nas funções exercidas pelo Serviço de Limpeza
Urbana - SLU observarão as normas técnicas e administrativas,
a legislação orçamentária e financeira e de controle interno.

Art. 109 As dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento


Interno serão dirimidas pelo Diretor-Geral do Serviço de
Limpeza Urbana.

Art. 110 Este Regimento entra vigor na data de sua


publicação.

Questões

01. Julgue o item a seguir:


“A subordinação hierárquica das unidades orgânicas
define-se por sua posição na estrutura administrativa da
Autarquia e no enunciado de suas competências”.
( ) Certo ( ) Errado

02. Julgue o item a seguir:


“A programação e a execução das atividades
compreendidas nas funções exercidas pelo Serviço de Limpeza
Urbana - SLU não observarão as normas técnicas e
administrativas, a legislação orçamentária e financeira e de
controle interno”.
( ) Certo ( ) Errado

Gabarito

01. Certo / 02. Errado

Anotações

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