Disciplina: Comunicação e Expressão Professora: Gláucia Jorge Semestre Letivo: 2017/2
Resumo: Características psicossociais e práticas de consumo dos “nativos
digitais”: implicações, permanência e tendências na comunicação organizacional De: Wandressa Puga dos Santos e Wellington Teixeira Lisboa O presente estudo tem como principal objetivo, demonstrar as raízes da Geração Z, nascidos após o início dos anos 1990, que se caracterizam principalmente pela grande facilidade e agilidade no uso das tecnologias, e a forma de consumismo dos mesmos. Essas características, estudadas e comprovadas, são provenientes das transformações observadas nas gerações que antecedem a Z. INTRODUÇÃO Gerações podem ser definidas como grupos de indivíduos que possuem as características culturais semelhantes, como a forma de ver o mundo, de agir conforme o que foi vivenciado, no entanto é válido lembrar que essa definição não pode ser generalizada á todos os indivíduos inclusos nesta geração, visto que podem existir inúmeras diferenças entre os mesmos, como contexto social, cultura e econômico. A Geração Z é caracterizada principalmente pelos atuais adolescentes e sua forma como lidam com inteira facilidade com as novas tecnologias da comunicação. Uma citação de Marina Fagundes diz que “a Geração Z os designa como “nativos digitais”, apresentando um perfil voltado para o consumo de bens materiais e tecnologias, esta geração tende a adquirir os mesmos gostos para compras, conseqüentemente apresenta uma grande diferença no mercado consumista, já que, as empresas buscam lucros em cima do que mais lhe convém. Mas estas características da Geração Z, é resultado de outras transformações passadas por gerações que a antecedem. Neste estudo, será apresentado essas transformações passadas pelas gerações que sucedem a Segunda Guerra Mundial, período ao qual a juventude teve alta valorização na sociedade, definindo perfis de: Geração Baby Boomers, X, Y e Z, relacionando informações de autores nacionais e internacionais, além de dados estatísticos do IBGE. Fronteiras incertas: categorização psicossocial dos grupos geracionais
Definido por Jean-Claude Forquin, o termo “geração” nada mais é do que
conjunto de indivíduos que possuem semelhanças históricas e culturais, por terem nascido quase na mesma época. O que define a classificação dessas gerações, praticamente são os acontecimentos importantes da época o que influenciam a visão de mundo desses jovens/adolescentes, fazendo com que os mesmos tenham costumes e culturas parecidas e co-relacionadas. No entanto, de acordo com Tamara Erickson, esses comportamentos são formados através dos fatos vivenciados nos períodos juvenis, período o qual dá forma aos conceitos e ideais.
Geração baby boomer: histórias para contar
A Geração Baby Boomer, recebeu este nome pelo crescimento da taxa de
natalidade após a Segunda Guerra Mundial (1946 – 1964). Como citado anteriormente, que as características de uma geração podem ser adquiridas através dos acontecimentos vivenciados, a geração em questão, se desenvolveu no âmbito de grandes fatos voltados aos valores morais como chegada do homem à Lua, a Guerra do Vietnã, o surgimento dos anticoncepcionais, os movimentos feministas e homossexuais, o sucesso do Rock and Roll, a luta pelos direitos civis e pela liberdade sexual e política. Nesta época, havia várias rebeliões, e lutas por uma nova sociedade, e foi bem neste conceito que os boomers focaram, sendo a partir destes fatos, indivíduos que buscavam novas mudanças para a sociedade. De acordo com Francisco Honório Araújo Batista , os Baby Boomers são um grupo que se caracteriza por dar grande valor a independência individual e econômica o que ajudou a constituir um indivíduo mais autônomo e, consequentemente, menos dependente da família e da sociedade.
Geração X: transição e engajamento
Dentre os principais fatos vivenciados por essa geração, estão o assassinato
de Martin Luter King, a Guerra Fria, a queda do muro de Berlin, a AIDS, entre as evoluções tecnológicas como surgimento do videocassete e do computador pessoal, o que levou este grupo a desenvolver um grande sentimento de patriotismo, e em meio a esse contexto revolucionário, grande parte dos jovens aderiram a movimentos estudantis, e participação ativa no período Hippie com intenção de alcançar igualdade de direitos. Nesta busca por inovações e mudanças sociais, foram os protagonistas no surgimento de serviços modernos de comunicação, a internet, ponto que marcou a Geração X. Geração Y: conectividade.
Diferentemente das gerações anteriores, a Geração Y, é fruto da Geração
Baby Boomers e X, além de, generalizando, não vivenciaram acontecimentos impactantes, levando em consideração os traços das gerações que a antecede, e o momento de estabilidade política e econômica, esta geração adquiriu a autoconfiança, a multifuncionalidade – habilidade para executar diferentes tarefas simultaneamente, o foco no sucesso pessoal, a independência, a tolerância à diversidade, a preocupação com o meio ambiente, o consumismo, a impaciência, o imediatismo, a autenticidade, a liberdade para fazer escolhas e as relações numerosas e diversificadas. Em referência, cita Rita Loiola “Essa é a primeira geração que não precisou aprender a dominar as máquinas, mas nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro de casa”. Trata-se de um aspecto natural da geração, o uso das tecnologias como formas de agilizar e facilitar as atividades do dia-a-dia.
Geração z: nomadismo e o consumo partilhado
Finalmente, chegamos a geração mais “recente”, a qual ainda rege seu
período, com indivíduos que , atualmente, possuem cerca de 20 anos. Procedente das transformações das gerações anteriores, a Z, possui como principal característica o forte uso de tecnologias, relacionadas também ao consumismo, gerando um contexto de criação de novas mídias voltadas para entretenimento e aprendizado, além de renovar formas de comunicação e bens de serviços. Estes jovens, possuem habilidades integrais em tecnologias, por já terem nascido nesta época, cresceram com uma visão de que essas ferramentas nada mais são do que parte de seu ambiente, e conseguem interliga-las ás suas atividades. Segundo Feldmann “um comportamento notável nas ações desses grupos de pessoas é o chamado “comportamento de manada”, sendo a influência que um grupo exerce sobre outra parcela de pessoas a tomarem determinadas decisões.
Considerações Finais
Portanto, as gerações apresentadas, possuem formação de suas
características como os resultados de todas as mudanças ocorridas de época para época, podendo ser levado em consideração que nem todos os padrões especificados podem generalizar de forma íntegra um conjunto de pessoas, mas em contrapartida é visível as tendências comportamentais e de consumo, ligadas principalmente a tecnologia, que por sua vez, tem seu espaço amplamente forte nos dias atuais.
PRÁTICA DO ACONSELHAMENTO CRISTÃO PARA JOVENS BRASILEIROS Paula Coatti Ferreira1 RESUMO O Presente Artigo Busca Apresentar Alguns Procedimentos Básicos Necessários à Prática Do Aconselhamento Cristão Para o Atendimento Do