Você está na página 1de 8

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO – UNIRP

ALEXANDRA CAROLINA BOAVENTURA –


20213173
BEATRIZ CRISTINA DA SILVA – 20210555
BRENDA JESSICA MARTINS DA SILVA –
20205683
BRUNO OLIVEIRA TOLEDO –
GEOVANE PIANELLI DIAS DA SILVA – 20205770
ITALO FERNADES ANDRETTA – 20212711
JULIA CRISTINA LODETE – 20212931
KEROLLEN DE OLIVEIRA GALVÃO DA SILVA –
20213067

ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO EM UTI


E HUMANIZAÇÃO EM UTI

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP

2023
1 – INTRODUÇÃO:

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local que presta assistência


qualificada, de alta complexidade, exigindo elevado nível de atenção e cuidados dos
profissionais na utilização dos equipamentos mais especializados e avançados
tecnologicamente, para auxiliar na manutenção e recuperação da vida de
pacientes críticos e em estado grave.

Somado a isto, sabe-se que a UTI é uma unidade que apresenta ambiente hostil,
constante iluminação, baixa temperatura e grande quantidade de aparato
tecnológico, exigindo dos profissionais, além do grande número de procedimentos
e da alta complexidade, a aquisição de características e competências que os
tornem capazes de lidar diariamente com a finitude da vida e de, em tempo hábil,
dar respostas adequadas às demandas de atenção

Culturalmente, a UTI gera desconhecimento e incerteza aos pacientes e


familiares, sendo correlacionada como um local de perda, desencadeando estresse
tanto nestes quanto na equipe de enfermagem. Tais fatores acabam por
exigir dos enfermeiros habilidades no cuidar, refletir, comunicar, bem como na
aplicação de conhecimentos científicos

O termo “humanização” e suas práticas vem sendo cada vez mais


incorporado às ações de saúde. Para Cotta et al4 a humanização é
compreendida como o protagonismo e autonomia dos sujeitos envolvidos na
produção de saúde – usuários, trabalhadores e gestores, com sua valorização e
estabelecimento de vínculos solidários por meio de participação coletiva.

Quando se fala em humanização no contexto de uma UTI é necessário apontar as


dificuldades comumente encontradas para sua implementação, pois a rotina
neste setor faz com que, muitas vezes, os enfermeiros não reflitam sobre a
importância de atos de atenção e carinho, como tocar, ouvir e conversar,
ocasionando a ausência desse tipo de ação na prestação do cuidado.

A preocupação na oferta do cuidado aos pacientes hospitalizados fez com


que no ano de 2000 o Ministério da Saúde (MS) criasse o Programa Nacional
de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) com o intuito de disseminar
a ideia de humanização na busca por melhoria na eficácia e qualidade dos serviços
ofertados à população. Em 2003, o MS readequou o programa e lançou a
Política Nacional de Humanização (PNH), expandindo a ideia de humanização para
toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e não somente para o âmbito
hospitalar.

Assim, para a produção do cuidado o enfermeiro deve considerar


todas as necessidades dos usuários, implicando também nas expectativas dos
familiares, estabelecendo um maior vínculo entre esses, em consonância com os
princípios da integralidade assistencial e da humanização, preservando a vida nas
suas diferentes expressões e manifestações

Salienta-se a importância do desenvolvimento de um cuidado ao paciente que


estimule a participação de sua família no contexto da hospitalização. Assim, o
modelo do cuidado centrado no paciente e na família tem sido proposto
como uma estratégia inovadora e efetiva que busca estabelecer uma parceria
entre os profissionais de saúde, família e paciente, sendo a família considerada
fonte essencial de apoio a partir do compartilhamento de informações,
participação ativa no processo de tomada de decisões, bem como
estabelecendo-se o respeito mútuo.
Em um ambiente hospitalar, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é
reconhecida como um local de cuidados intensivos e críticos, onde pacientes em
estado grave recebem tratamento especializado. É um ambiente que exige uma
abordagem de cuidado intenso e especializado. Nesse contexto, a atuação do
enfermeiro desempenha um papel crucial na promoção de cuidados de qualidade e
humanização. Eles desempenham um papel importante na promoção da saúde
física e emocional dos pacientes.

A humanização, ao se referir à abordagem centrada no paciente, é fundamental


para garantir não apenas a recuperação física, mas também o bem-estar emocional
dos pacientes.

DESENVOLVIMENTO

Os enfermeiros na UTI são responsáveis por uma variedade de tarefas, incluindo a


administração de medicamentos, monitoramento dos sinais vitais do paciente,
coordenação com a equipe médica para o plano de tratamento e fornecimento de
cuidados de emergência quando necessário. Eles também são responsáveis por
educar os pacientes e suas famílias sobre a condição do paciente e o plano de
tratamento. Além disso, eles realizam avaliações constantes, ajustam terapias
conforme necessário e garantem a higiene e o conforto do paciente.

A humanização na UTI é essencial para garantir que os pacientes sejam tratados


com dignidade e respeito. Isso envolve ouvir as preocupações dos pacientes,
respeitar suas decisões e garantir que eles se sintam confortáveis e seguros. A
humanização também inclui fornecer apoio emocional aos pacientes, ajudando-os a
lidar com o estresse e a ansiedade que podem acompanhar uma internação na UTI.
A humanização emerge como um aspecto vital desse contexto sendo o conjunto de
práticas, ações e atitudes que visam conferir um cuidado mais próximo, acolhedor e
humanizado aos pacientes internados em unidades de terapia intensiva.

O enfermeiro não só trata das necessidades físicas do paciente, mas também se


esforça para criar um ambiente acolhedor e empático. Ao estabelecer essa conexão
emocional, o enfermeiro contribui para a redução do estresse e da ansiedade,
promovendo uma experiência mais positiva para o paciente.

Na UTI, a humanização também se manifesta no respeito à individualidade do


paciente. Cada pessoa traz consigo uma história única, e reconhecer essa
singularidade pode fazer uma diferença significativa. Pequenos gestos, como
chamar o paciente pelo nome, explicar cada procedimento com calma e empatia, e
considerar suas preferências, podem aumentar a sensação de controle e segurança
do paciente em um ambiente desconhecido e muitas vezes intimidador.

A humanização fortalece a relação entre o enfermeiro e paciente, estabelecendo


uma comunicação mais efetiva, ao proporcionar um ambiente de trabalho mais
humanizado, é possível promover a satisfação e bem-estar dos profissionais de
saúde. Com a humanização em UTI, se tem uma melhora na satisfação e qualidade
do cuidado prestado aos pacientes, reduz o tempo de internação e da ocorrência de
complicações e diminui o estresse e exaustão dos profissionais da saúde.

CONCLUSÃO
Em um ambiente de alta pressão como a UTI, a atuação do enfermeiro vai além das
tarefas técnicas e adentra o território da humanização. Ao equilibrar habilidades
clínicas com sensibilidade emocional, o enfermeiro desempenha um papel
fundamental na promoção da saúde física e mental do paciente. A empatia, o
respeito e a valorização são elementos fundamentais e que o profissional da
enfermagem acredita fazer a diferença no processo de humanização.

A implementação de ações humanizadas pode ser um desafio, mas os resultados


são positivos e podem motivar a promoção de mudanças institucionais. A
humanização não apenas cria um ambiente mais acolhedor e compassivo, mas
também tem o potencial de melhorar os resultados do tratamento. Reconhecer o
valor da humanização na UTI é uma jornada contínua que beneficia pacientes,
famílias e profissionais de saúde, e reforça a importância da conexão humana
mesmo nos momentos mais desafiadores da vida.
*BEATRIZ BIAGGI – POLONI:*

16/11 N: BEATRIZ – OK

17/11 D: MARIA APARECIDA – OK

*EMERSON – PLANALTO:*

16/11 N: SUELYN – OK

17/11 D: GABRIELA – OK

*ISABELA:*

16/11 N: QUEILA – OK

17/11 D: QUEILA – OK

*FELIPE LICUCI – MIRASSOL:*

16/11 N: LUANA – OK

17/11 D: APARECIDA – OK

*CLAUDIO CÂNDIDO:*

16/11 N: ANDRÉ – OK

17/11 D: VANESSA – OK

*RAPHAEL:*

16/11 N: ADRIANA – OK

17/11 D: MARIA ANGELA – OK + INT BÁRBARA

*HUDSON:*

16/11 N: EDENILCE (17 99727-8852) – OK

17/11 D: SONIA – OK

*LUIZ CÉSAR:*

16/11 N: NAYARA – OK

17/11 D: JANICE – OK

*ANA FLAVIA – GUARACI (13:00 – 19:00):*

17/11 D: LUCIANA – OK

*ANDRÉ – URUPES:*

16/11 N: CAMILA – OK

17/11 D: JOICE – OK

*CARLOS CALÇA – JOSÉ BONIFÁCIO:*

16/11 N: MARIA – OK

17/11 D: TEREZA – OK

*RAFAEL OLIVEIRA COSTA:*

16/11 N: EDUARDA – OK

17/11 D: ABIGAIL – OK

*ELEN – TANABI:*

16/11 N: SUZI – OK

17/11 D: GISLIANE – OK
*ELIDIO MAGRI:*

16/11 N: JOCIENE – OK

17/11 D: HOSANA – OK

*DANIELE:*

16/11 N: JUCIMEIRE (17 98213-0176) – OK

17/11 D: ELZA (17 99132-5887) – OK

*PEDRO:*

16/11 N: JOÃO MARCOS – OK

17/11 D: JOCIENE – OK

*LORIVALDO:*

17/11 D: JÉSSICA (17 99237-2442) – OK

*EDILSON:*

16/11 N: ESTEFANY (17 99187-5145) – OK

17/11 D: FÁBIO (17 99622-8041) – OK

*ELZIO:*

16/11 N: MARIA CORNÉLIA – OK

17/11 D: TAMIRES – OK

Você também pode gostar