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Retratamento

Endodôntico
Os endodontistas têm
oferecido um serviço de
saúde de alto nível, sendo
responsáveis pela
manutenção de milhões de
dentes na cavidade oral a
cada ano.

Google Universidade de Loma Linda (Califórnia –


imagens EUA)
“Devido à considerável
taxa de fracasso, o
futuro da endodontia
será o retratamento”

Schilder (1986)
Insucesso endodôntico Retratamento

Google
imagens
Retratamento endodôntico:

Procedimento para REMOVER os materiais obturadores da cavidade


pulpar e, novamente, INSTRUMENTAR (limpar e modelar) e OBTURAR
os canais radiculares...

...usualmente é devido ao tratamento original parecer


INADEQUADO,
INADEQUADO ter FALHADO ou ter sido CONTAMINADO por
exposição prolongada da cavidade pulpar ao meio bucal.
199
4
Esta definição é falha, porque refere-se apenas aos casos onde
requer remoção de materiais obturadores do interior dos canais...

Herrera, Herrera,
D D

Carr
(2000)
R
R R
i
i i
b
b b
ei
ei O retratamento endodôntico
ei é um procedimento realizado
r em um dente que
r recebeu uma tentativa anterior
r de tratamento definitivo que
o, resultou em uma
o, o,
M
condição que requer um novoM
tratamento endodôntico adicional
M para obtenção de
B um resultado bem-sucedido. B B

Lopes & Siqueira Jr (2010)


Uma prótese vascular cardíaca não é retratada e sim revista e substituída

Google
imagens
Etiologia do
insucesso
endodôntico

Google
imagens
FOB-USP

Falhas técnicas que impossibilitam a conclusão adequada dos


procedimentos de controle e prevenção da infecção.
Fatores microbianos Fatores não-microbianos

Dentisply-
Maillefer

ØRSTAVIK et al.
(1986)

Ricucci & Siqueira Jr Nair


(2010) (2006)

E nos casos em que o tratamento seguiu os padrões técnicos mais elevados


da Endodontia e mesmo assim houve falhas?
Fatores Microbianos
INFECÇÃO INTRARADICULAR

Na maioria das vezes o insucesso é o resultado da permanência de uma infecção, mesmo


nos casos onde aparentemente foi realizado um tratamento adequado.

Ribeiro,
MB
Fatores Microbianos

- 100 dentes com fracasso da terapia endodôntica


- 69% anaeróbios facultativos
- E. faecalis foi a espécie mais prevalente (32%)
Fatores Microbianos
Fatores Microbianos
Fatores Microbianos

- Também apresenta resistência ao Hidróxido de Cálcio


- Agregam-se em colônias coesivas
Fatores Microbianos

Victor, FL (2000) – Dissertação de


Mestrado
Universidade Federal Fluminense
Fatores Microbianos
Fatores Microbianos
Resumo da microbiota:

Bactérias facultativas e Gram positivas


Fungos
Monoinfecção ou composta por, em média, duas a três espécies
Lopes & Siqueira Jr (2010)

Ribeiro, Ribeiro,
MB MB
Fatores Microbianos
Canais tratados de forma inadequada:

Microbiota similar à de infecções primárias


Infecção polimicrobiana (quatro a sete, em média)
Bactérias anaeróbias estritas, Gram-negativas

Lopes & Siqueira Jr (2010)


Fatores Microbianos

F
e
r
r
a
z
e
t
Nair (2006)
a
Ricucci
l. & Siqueira Jr
Fatores Microbianos

Em situações onde há baixa disponibilidade de nutrientes (canal bem obturado), os MO


podem ativar a transcrição de determinados genes para poder sobreviver...

Arc (↓ concentração de O2).


Cya e Crp → Sistema de repressão de catabólitos (↓ concentração de glicose):
utilização de várias outras fontes de carbono.
Pho (↓ concentração de fosfato inorgânico): enterobactérias podem utilizar
compostos fosfatados orgânicos.

Lopes & Siqueira Jr (2010)


Fatores Microbianos

Fracasso: está fora do campo de atuação dos


procedimentos intracanais.
Fatores Microbianos

Tratamento adequado
Diagnóstico anatomopatológico

Outras prováveis causas do insucesso

Freire,
AM.
Fatores Microbianos

A principal causa de insucesso endodôntico é


PERSISTÊNCIA de uma infecção intra-radicular,
independentemente de o canal estar tratado
satisfatoriamente ou não.
Lin et al., 1991; Lin et al., 1992; Nair et al., 1990; Nair et al.,
1999

2/3 dos fracassos resultam em sucesso após o retratamento.

Sjogren,
1996
Fatores Microbianos
SOBREOBTURAÇÃO

Baixa toxicidade dos materiais obturadores

Presença de infecção

Alto índice de sucesso em biopulpectomias

Flare-ups
GP do fluido tecidual (selamento inadequado)

Barbosa et al., 1993; Siqueira Jr


(2001)
Fatores Microbianos
SOBREINSTRUMENTAÇÃO

Extravasamento de dentina infectada para a lesão

Os MO ficam protegidos das defesas do hospedeiro

Perpetuação da lesão

Forma mais comum de infecção extra-radicular


H
er
re
ra Barbosa et al., 1993; Siqueira Jr
, (2001)
Fatores Microbianos
SELAMENTO
CORONÁRIO

Ribeiro,
MB
Google
imagens
Fatores Microbianos

Solubilização do cimento

Permeabilidade da massa obturadora

Recontaminação bacteriana

Abscessos

Rib
eir
o,
Fatores Microbianos

- Sealer 26 e Sealapex
- Após 90 dias de exposição à saliva, 45% e 80% dos canais tornaram-se recontaminados
Fatores Microbianos

- System B, Thermafil e Compactação lateral


- Canais contaminados em 30 dias, independentemente da técnica
- Após 60 dias: 75% (System B), 85% (Thermafil) e 90% (Compactação lateral)
FOP-
UNICAMP Fatores Microbianos

a) Perda da restauração temporária ou definitiva


b) Microinfiltração de ambos
c) Cárie secundária ou recidivante
d) Fratura do material restaurador e/ou dente
FOP-
UNICAMP

Ribeiro, MB Ribeiro, Ribeiro, FOP-


Fatores Microbianos

Permeabilidade

Solubilidade

Baixa resistência à compressão

Ribeiro MB, Gomes


BP
Fatores Microbianos
Ribeiro, MB
“A qualidade da
restauração coronária
é mais importante
para o sucesso a
longo prazo do
tratamento
endodôntico do que
propriamente a
qualidade da
obturação do canal”

Ray & Trope


(1995)
Fatores Microbianos

TRATAMENTO SELAMENTO RESULTADO


ENDODÔNTICO CORONÁRIO
BOM BOM 81%
BOM RUIM 71%
RUIM BOM 57%
RUIM 56%

Tronstad et al.,
2000
Fatores Não-Microbianos

Reação de corpo estranho


Fatores intrínsecos (produtos de degeneração tecidual) X
Infecção
Fatores Não-Microbianos

Eritrócitos, linfócitos, plasmócitos e macrófagos,


em estado de desintegração na lesão
Lipídios circulantes

Reação de corpo estranho:


- Presença de células gigantes multinucleadas.
Nair
(2006)
Fatores Não-Microbianos
Fatores Não-Microbianos

Ribeiro, MB

Google imagens

Nair et al., 1990; Koppang et al., 1989; Siqueira Jr., 2001


Índice de
sucesso da
terapia
endodôntica

Forbes,
Índice de Sucesso

Variação dos critérios de análise


Aspectos clínicos e radiográficos
Tempo de controle (proservação)

Condição Inicial Condição Final Controle - 1 ano

Maniglia,
Índice de Sucesso
Ausência de sintomas à percussão ou palpação;
Dente com mobilidade normal;
Ausência de fístula ou doença periodontal associada;
Dente em função na arcada;
Sem sinais de infecção e/ou edema;
Sem evidência de sintomas subjetivos relatados pelo paciente;
Espaço do ligamento periodontal normal ou espessamento insignificante (< 1mm);
Eliminação de uma prévia rarefação perirradicular;
Lâmina dura normal em relação ao dente adjacente;
Ausência de reabsorção, comparando com a radiografia original.

199
4
Índice de Sucesso

O tratamento endodôntico NÃO TERMINA com a obturação do canal radicular, mas


sim após um período de CONTROLE clínico e radiográfico de, no mínimo, DOIS A
TRÊS ANOS, iniciando-se o mesmo nos primeiros seis meses.
Lopes & Costa Filho
(1987)
Índice de Sucesso

http://www.endodontiaavancada.blogspot.com.
br/
Índice de Sucesso

http://www.endodontiaavancada.blogspot.com.
br/
Índice de Sucesso

http://www.endodontiaavancada.blogspot.com.
br/
Google
imagens
Índice de Sucesso

Crescimento de tecido conjuntivo periapical em dente Selamento apical com tecido cementóide
de cão 160 dias após a obturação. após 360 dias.

Influência do nível de obturação e do alargamento do forame apical no processo de reparo tecidual. Rev Assoc Paul Cir Dent. 50(2), 1996.
Diagnóstico
Diferencial

Google
Antes da indicação do retratamento endodôntico e cirurgia
paraendodôntica deve-se descartar a possibilidade de dor...
Google
imagens
Diagnóstico Diferencial

Dor não-odontogênica
Google
imagens

Síndrome de dor miofacial


DTM
Síndrome de cefaleia vascular
Dor neurogênica
Doença do SNC
Infecção herpética ou por outros vírus
Dor psicossomática.
Diagnóstico Diferencial

Dor odontogênica de origem não-endodôntica

Trauma oclusal
Doença periodontal
Fraturas/fissuras dentárias
H
e
rr
e
r
Google a,
imagens Ri
b
Objetivos do
Retratamento
Endodôntico
Globo.co
m
Objetivos do Retratamento Endodôntico

Convencional

Tratamentos iniciais incompletos ou interrompidos


Casos completos, porém inadequados
Julgados como insucesso

Google
imagens
Objetivos do Retratamento Endodôntico

Reintervenção Cirúrgica

“Os protocolos de
tratamento são realizados
após exposição cirúrgica da
porção apical do dente”
Zuolo et al.,
2010
Freire,
AM
Objetivos do Retratamento Endodôntico

Retratamento X Cirurgia
Acesso ao canal radicular
Localização e situação anatômica do dente
Envolvimento com peças protéticas
Qualidade do tratamento anterior
Retentores intra-radiculares
Instrumentos fraturados
Envolvimento periodontal.
Indicações do
Retratamento
Google
imagens
Endodôntico
Indicações
Indicações

“A taxa de sucesso do retratamento convencional é maior do que o cirúrgico.”

1. Reintervenção a nível de canal radicular


2. Cirurgia no casos de insucesso do retratamento
3. Casos onde o retratamento não possa oferecer prognóstico favorável
4. Canais deficientes no tratamento devem ser retratados antes ou durante a cirurgia
Zuolo et al.,
2010
1
Indicações
Presença de sinais e sintomas clínicos de inflamação ou infecção
(independente da qualidade do tratamento Inicial)

Dor à palpação e percussão

Dor ao mastigar

Dor espontânea (abscessos) Ribeiro Ribeiro MB, Gomes, BP


MB,
Gomes,
Edema intra ou extra-oral BP

fístulas

Ribeiro MB, Gomes, BP Ribeiro MB, Gomes, BP


2
Indicações

Achados radiográficos
(independente da qualidade do tratamento Inicial ou de sinais e sintomas clínicos)

Desenvolvimento ou persistência da periodontite apical

Rarefações ósseas não existentes anteriormente (laterais)

↑ Espaço do ligamento periodontal (>2mm)

Não formação de lâmina dura

Aparecimento ou progressão de reabsorção radicular


3
Indicações

Microinfiltração
(Principalmente se houver preparo e/ou obturação inadequados)

FOP-
UNICAMP

Cárie recidivante

Exposição ao meio bucal

Restaurações defeituosas
4
Indicações

Troca da restauração / prótese


(Preparo e/ou obturação inadequados, sem evidência de microinfiltração)

Funcional ou estética Herrera, Herrera, Herrera,


D D D

Procedimentos de clareamento
Herrera D, Ribeiro Herrera D, Ribeiro
MB MB
5
Indicações

Acesso à câmara pulpar

Sem a presença de materiais obturadores


Ribeiro MB, Gomes BP
Tempo prolongado
Contraindicações
do Retratamento
Endodôntico
Google
imagens
1
Contra-indicações

Fratura vertical da raiz

Dor à mastigação de intensidade variável e períodos assintomáticos


Fístula e edema no terço cervical e médio da raiz
Próteses que se soltam com facilidade
Bolsas periodontais únicas e estreitas em paciente sem DP
Perdas ósseas laterais no terço cervical e médio da raiz
Aumento do espaço do LP em apenas um lado do dente
Dentes com próteses extensas e retentores intra-radiculares
1
Contra-indicações
Fratura vertical da raiz

Ribeiro M, Mageste T, Gomes,


1
Contra-indicações
Fratura vertical da raiz

Duque TM,
2013
2
Contra-indicações

Fratura mésio-distal da coroa

Google
imagens

Envolvimento dos tecidos de suporte

Dentes posteriores

Forças mastigatórias extensas


Fratura Coronária

Ribeiro MB, Gomes BP


3
Contra-indicações

Enfraquecimento dental Ribeiro MB, Gomes BP

Interno e/ou externo

Pouca condição de restaurar posteriormente

Dentes posteriores

Forças mastigatórias extensas

Ribeiro MB, Gomes BP


4
Contra-indicações

Situações clínicas especiais


(Não necessariamente uma contra-indicação)

Doença periodontal severa

Acessibilidade (canais calcificados) Google


imagens

Duque TM,
2012

INFLUENCIAM NEGATIVAMENTE NO PROGNÓSTICO


4
Contra-indicações

Situações clínicas especiais


(Não necessariamente uma contra-indicação)

Lesão Endo-pério?

Sem sintomatologia

Selamento apical e coronário

Encaminhamento para Perio

(Rosa TP, 2013)


4
Contra-indicações

Situações clínicas especiais


(Não necessariamente uma contra-indicação)

Lesão Endo-pério?

Sem sintomatologia

Sem mobilidade

Reciproc R40

Acompanhamento

(Herrera D, 2013)
Avanços
tecnológicos em
Endodontia
Google
imagens
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a cirurgia
paraendodôntica.

Freire,
AM
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Google imagens
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a cirurgia
paraendodôntica.
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a cirurgia
paraendodôntica.

Shimabuko,
D
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação Freire,
AM
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a cirurgia
paraendodôntica.
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade
de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a
cirurgia paraendodôntica.
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a cirurgia
paraendodôntica.
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a cirurgia
paraendodôntica.

Herrera,
D
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Unidades e insertos de Ultrassom


Refinamento da cavidade de acesso e localização de canais extras
Freire,
Remoção de nódulos pulpares e localização de canais calcificados AM
Remoção de instrumentos fraturados, retentores intra-radiculares e cones de prata
Desobstrução dos canais (guta-percha e cimento)
Ativação de substâncias irrigadoras, aumentando sua capacidade de limpeza
Condensação de guta-percha durante a obturação
Aplicação de MTA
Preparo apical e condensação retrógrada do material de obturação durante a cirurgia
paraendodôntica.
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Tipos de insertos de Ultrassom

Lisos de aço inoxidável


Lisos de titânio
Diamantados
De periodontia
De plástico
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Irrigação Ultrassônica passiva


Avanços Tecnológicos em Endodontia

Magnificação e iluminação

Lupas
Microscópio clínico operatório

Google
imagens
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Magnificação e iluminação

Lupas
Microscópio clínico operatório

Google
imagens
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Imagens

Radiografias digitais
Cone Beam

Google
Avanços Tecnológicos em Endodontia

Imagens

Radiografias digitais
Cone Beam
Etapas do
Retratamento
Google
Endodôntico
imagens
Fase de Acesso I
Acesso e Retificação

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso e Retificação

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso e Retificação

Broca 3082

GG e Largo

Insertos de Ultrassom

Herrera, Ribeiro, Gomes, 2013


Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Remoção de coroas totais)

Saca-próteses automatizados

Desgaste com brocas

Energia Ultrassônica

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Remoção de coroas totais)

Inspeção de linhas de fratura

Acesso adequado à câmara pulpar

Melhor visualização da anatomia interna

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Através de coroas protéticas, restaurações extensas e preenchimentos)

Próteses novas e sem microinfiltração deve-se considerar:

Características anatômicas do dente (principalmente inclinação)

Possibilidade de exame radiográfico (fraturas, canais extras)

Iluminação adequada

Visualização dos limites da coroa, preenchimento, estrutura dental e guta-percha

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Através de coroas protéticas, restaurações extensas e preenchimentos)
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Através de coroas protéticas, restaurações extensas e preenchimentos)
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Canais calcificados)

Posição e extensão da obliteração Google imagens

Tipo de anatomia dental

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Canais calcificados)

Magnificação e iluminação:

Coloração: dentina mais esbranquiçada preenchendo os espaços dos sulcos no assoalho

Textura: a dentina depositada é mais rugosa e irregular

Freire, Freire,
AM AM Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Canais calcificados)

Mais controle e não obstrui o campo de visão

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Canais calcificados)

Azul de metileno e fucsina: tecido orgânico


Fluoresceína de sódio: lacerações e fissuras da esclera do olho
Quelantes: não justifica (promove amolecimento da dentina regular e de aposição)

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso I
Acesso em casos clínicos especiais
(Canais calcificados)

Monitoramento radiográfico:

Checagem da direção do canal (MD): biodimensional

Angulação horizontal

Zuolo et al.,
2010
Fase de Acesso II
Remoção de retentores intra-radiculares
(Pinças especiais)

Atuam junto com brocas e anéis

Distribuição de forças

Graduação FOP - 29/09/2011


Aluna: Natália M.
Joaquim
Fase de Acesso II
Remoção de retentores intra-radiculares
(Pinças especiais)

Graduação FOP - 29/09/2011


Aluna: Natália M.
Joaquim
Fase de Acesso II
Remoção de retentores intra-radiculares
(Desgaste com brocas)

Fratura do pino

Núcleo removido inadvertidamente

Ultrassom não foi efetivo

Carbide #
1/2
Vídea #1
Transmetais # 2
Fase de Acesso II
Remoção de retentores intra-radiculares
(Desgaste com Ultrassom)

Insertos para remoção de retentores:

Pontas rombas mais calibrosas (potência 90-100%)

Diretamente na superfície do retentor

Vibração do conjunto núcleo/pino


Fase de Acesso II
Remoção de retentores intra-radiculares
(Desgaste com Ultrassom)

Insertos para remoção de retentores:

Pontas rombas mais calibrosas (potência 90-100%)

Diretamente na superfície do retentor

Vibração do conjunto núcleo/pino


Fase de Acesso II
Remoção de retentores intra-radiculares
(Desgaste com Ultrassom)

Insertos de endodontia:

Pontas mais finas e estreitas (potência 10-40%%)

Promover desgaste da linha de cimento


Fase de Desobturação I
Remoção de guta-percha

A efetividade da remoção da massa obturadora (cimento + guta) está


condicionada a sua POSIÇÃO,
POSIÇÃO EXTENSÃO e ADAPTAÇÃO às paredes do
canal.
Além disso, a ANATOMIA dental e a presença de ACIDENTES de
procedimento têm influência direta na qualidade da desobturação.

Zuolo et al.,
2010
Fase de Desobturação I
Remoção de guta-percha
(Instrumentos aquecidos)

Amolecimento da guta na entrada dos canais

Penetração do solvente Google


imagens
Fase de Desobturação I
Remoção de guta-percha
(Brocas)

Porção reta da raiz

Não possuem ponta ativa

Seleção baseada na anatomia radicular

Eliminação de interferências
Google
imagens
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Solventes)

Diminuição da pressão dos instrumentos

Minimização de desvios e perfurações

Paredes dentinárias sujas

Google
imagens
Fase de Desobturação I

- Extrusão de debris para a região apical


- Magnitude abaixo da dose tóxica permitida
- Sem risco à saúde
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Corte na ponta

Pouca flexibilidade

Google
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Herrera,
D
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Alta poder de corte

Alta remoção da massa obturadora

Desgastes excêntricos na dentina

Maior risco de fratura

Google
imagens
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Ponta ativa

Menor flexibilidade

Entrada dos canais


Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

ProTaper MTwo

Google
imagens
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Reciproc
Google
imagens
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Int Endod J. 2013 Feb 12. [Epub ahead of print]


Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Grupo I – Gates–Glidden, limas K até #50

Grupo II – Mtwo R, Mtwo até 50/0.04

Grupo III – Reciproc, R50


Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

VÍDEOS
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

RECIPROC
Fase de Desobturação I

Remoção de guta-percha
(Limas)

Mtwo R
Fase de Desobturação I

Obturações inadequadas:

Parciais e incompletas Ribeiro MB, Gomes


BP
Mal adaptadas às paredes do canal

Pouca densidade
Fase de Desobturação I

Obturações adequadas:

Limites vertical e horizontal satisfatórios

Densidade adequada
Herrera
D
Maior tempo

Freire,
AM
Fase de Desobturação I

Sobreobturação:

Fator de risco para o insucesso

Prognóstico duvidoso

Difícil remoção da parte extravasada

Complementação cirúrgica
Fase de Desobturação I

Sobreobturação:

Raízes ovaladas e retas

Raízes circulares e curvas


Fase de Desobturação I

Sem patência:

Pior prognóstico

Desvios e degraus abaixo da curvatura

calcificações
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(Obstruções metálicas)

Limas

GG e Largo

Lentulo

Condensadores digitais

Carregadores de guta-percha

Clipes

Cones de prata

Zuolo
2010
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(Obstruções metálicas)

Zuolo
2010
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(NiTi)

Mais difíceis

Pequenos fragmentos

Terço apical

Rosqueamento na dentina
Zuolo
Não apresentam deformação permanente 2010
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(NiTi)

Maior tendência de se fraturarem repetidamente, devido ao movimento de


vibração do inserto.
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(NiTi)

Lentulo, GG: secção transversal permite passagem de limas

NiTi: maior massa metálica

Zuolo
2010
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(NiTi)

Remoção de limas de NiTi (72 casos)

CANAIS RETOS OU LIMITE DA CURVATURA APÓS A CURVATURA


ANTES DA CURVATURA
TODOS OS CASOS 60% 31%

Shen et al.,
2004
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(Obstruções metálicas)

Projeção coronária

Friabilidade

Corrosão

extensão

Cimento aderido

Anatomia dental
Zuolo
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(Obstruções metálicas)

Não removido

Patência

Intrumentação
26 meses Incorporação

Prognóstico favorável

Zuolo
2010
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos
(Obstruções metálicas)
Não removido

Sem patência

Preparo e obturação
no limite da fratura

48 meses 62 meses Prognóstico duvidoso

Fratura antes ou
depois do PQM?
Zuolo
2010
Fase de Desobturação II
Remoção de materiais sólidos

O índice de sucesso parece estar mais relacionado com a presença de lesões


periapicais do que com os instrumentos fraturados.
Fase de Reinstrumentação

Literatura limitada

Trabalhos in vitro: direcionados para instrumentos

técnicas para remoção da guta-percha

Quantificação da limpeza dos canais

Zuolo
2010
Fase de Reinstrumentação

O alargamento costuma seguir a DIREÇÃO do preparo


inicial. Idealmente, deveria ser utilizada OUTRA técnica
para tentar suprir as LIMITAÇÕES da anterior...

Zuolo
2010
Fase de Reinstrumentação
Step-back

1+3

Recuo progressivo

Escolha da lima inicial

Extrusão de debris
Fase de Reinstrumentação
Crown-down

Preparo terços C e M

Penetração desinfetante
(avanço progressivo)

Melhor irrigação contato da


SQA

1+3
Fase de Reinstrumentação
Força Long Beach

Limas H (anticurvatura)

GG e Largo

Odontometria

Step-back

Recuo programado
Fase de Reinstrumentação

Crown-down

A remoção do material obturador inicial


e ampliação dos terços cervical e médio
ANTES do preparo apical, é a técnica que
melhor atinge os objetivos do repreparo em
casos de reintervenção...

Zuolo et al., Allgayer & Vanni,


2009 2011
Fase de Reinstrumentação
Patência

Propex II - Dentsply

Odontometria Patência NovApex - Dentsply


Fase de Reinstrumentação

Instrumentos manuais

Zuolo
2010
Fase de Reinstrumentação

Instrumentos automatizados
(ProTaper)
Fase de Reinstrumentação

Instrumentos automatizados
(MTwo)
Fase de Reinstrumentação

Instrumentos automatizados
(Bio RaCe)
Fase de Reinstrumentação

Instrumentos automatizados
(WaveOne)

Small
21.06 Primary
25.08 Large
40.08
Fase de Reinstrumentação

Instrumentos automatizados
(Reciproc)
Fase de Reinstrumentação
Instrumentos automatizados
(FOP-UNICAMP)

Hero 20.06

Easy ProDesign S 30.10

Hero 25.04
Hero 25.06
Hero 30.04
Hero 30.06
Hero 20.06
Fase de Reinstrumentação
Instrumentos automatizados
(FOP-UNICAMP)

Ampliação foraminal

Clorexidina 2% gel
Fase de Reinstrumentação
Irrigação
Água com potencial oxidativo (Strong acid electrolyzed water – SAEW)

Japão

Uso doméstico e agricultura Ribeiro e Gomes, 2013

Irrigante de canais radiculares (Hata, 1996)

Ação antibacteriana e remoção de smear layer


Fase de Reinstrumentação
Irrigação
Água com potencial oxidativo (Strong acid electrolyzed water – SAEW)

Desinfecção (cultura) e efeito citotóxico (ensaio mitogênico e ativ. Fosfatase alcalina (E.
faecalis C. albicans)

Comparação com NaOCl e H2O2

SAEW mostrou efeito antibacteriano, inclusive na presença de matéria orgânica, semelhante


ao NaOCl e H2O2
MB
R
Fase de Reinstrumentação
Irrigação
Sistema de Pressão Negativa - ENDOVAC
Fase de Reinstrumentação
Irrigação
Sistema de Pressão Negativa - ENDOVAC

Google Imagens
Fase de Reinstrumentação
Irrigação
Endoactivator System (Advanced Endodontics)

Pontas plásticas de diversos calibres


Ativação sônica em soluções irrigadoras
Fenômeno hidrodinâmico: vigorosa agitação do fluido intracanal
Cavitação (istmos, canais acessórios, etc)
Fase de Reinstrumentação
Diâmetro Final

A lima de instrumentação final está em íntima relação com a forma da


Retratamento
CONSTRICÇÃO APICAL e(Reabsorção apical,
seu DIÂMETRO,
DIÂMETRO biofilme,
tipo de técnica deetc)
preparo e
presença de BIOFILME na região apical. Zuolo, 2010
Mercado (lima única)
Freire,
AM
Fase de Reinstrumentação
Diâmetro Final

A remoção da

guta-percha já

iniciou com a

Int Endod J. 2013 Feb 12. [Epub ahead of print]


R50
Fase de Reinstrumentação
Medicação Intra-canal

Uso com outros veículos?


Bomba de cálcio do E. faecalis?
Fase de Reinstrumentação
Medicação Intra-canal

Seria a irrigação uma ferramenta essencial na redução microbiana?

SUCESSO EM SESSÃO ÚNICA


Fase de Reinstrumentação
Medicação Intra-canal

Não houve diferenças clínicas e radiográficas consistentes entre as duas técnicas.


Fase de Reinstrumentação
Medicação Intra-canal

SESSÃO ÚNICA
Portanto, a questão clínica seria...

Durante essa sessão operatória consegui um adequado PQM?


SIM
a) Tenho tempo e estou preparado para obturar?
b) Quanto tempo já tem essa sessão? O paciente suporta?
Fase de Reinstrumentação
Medicação Intra-canal

MEDICAÇÃO
Portanto, a questão clínica seria...

INTRA-CANAL
Durante essa sessão operatória consegui um adequado PQM?
SIM
a) Dor pré-operatória em casos de abscesso?
b) Exsudato?
Fase de Reobturação
Materiais

Google
imagens
Fase de Reobturação
Materiais

Gaps
Guta-percha + AH-26: entre os dois materiais
Resilon-Epiphany: entre o cimento e a dentina
Coclusão:nenhuma das amostras obteve o “monobloco”
Fase de Reobturação
Cone de guta-percha a frio - Manual

Condensação lateral

Cone único
Fase de Reobturação
Fase de Reobturação
DESINFECÇÃO DA GUTA-PERCHA

CLX 2% gel
NaOCl 2,5% ou 5,25%
Fase de Reobturação
Técnica Híbrida de Tagger
(McSpadden)

Google
imagens

Mov. horário plastifica a guta-percha e a leva no sentido apical


#35, #40 e #45 são os mais utilizados
Falta de controle apical de obturação (extravasamento)
Fase de Reobturação
Guta-percha aquecida
(Downpack)

Google
imagens

Compactação vertical da guta-percha termoplastificada


Onda contínua de obturação
Aumento da incidência de material obturador extravasado
Fase de Reobturação
Guta-percha aquecida
(Backfill)

Google
imagens

Sem cone principal


Grandes irregularidades anatômicas (reabsorções)
Agulhas de acordo com a morfologia do canal
Ideal para preencher o terço cervical e médio do canal
Fase de Reobturação
Guta-percha aquecida
(Thermafill)

Google
imagens
Carregadores de guta-percha estandartizados
Maioria dos estudos in vitro, que não apontam diferenças com outras técnicas
Alto custo
Resolução de acidentes e complicações
Surplus, Puff
(Cimento ou guta-percha)

Sinais e/ou sintomas clínicos e radiográficos de inflamação/infecção


Proservar
Resolução de acidentes e complicações
Perfuração

Herrera DR, Biraes BF, Silva EJ, Duque TM, Gomes BP


Resolução de acidentes e complicações
Perfuração

Herrera DR, Biraes BF, Silva EJ, Duque TM, Gomes BP


Resolução de acidentes e complicações
Perfuração

Ribeiro, MB
Resolução de acidentes e complicações
Reabsorção Inflamatória apical

Ribeiro MB, Gomes


BP
Resolução de acidentes e complicações
Rebsorção Externa

Dentes com reabsorção externa devem ser


vistos com parcimônia, visto que o processo
pode seguir com recidivas.
Acompanhamento com tomografias,
inclusive para guiar em caso de intervir.
Resolução de acidentes e complicações
Clareamento Interno
(Reabsorção externa cervical)

Caráter inflamatório, progressivo e invasivo


Responde mal às tentativas de tratamento
Barreira cervical (coltosol + hibridização)
“Bote fé, bote esperança,
bote amor, que a sua
vida terá novo sabor!”
Papa Francisco

Obrigado.

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