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CONCEITOS BÁSICOS DE PEDAGOGIA

CONCEITOS BÁSICOS EM PEDAGOGIA

Jairo Enrique Rojano Mercado


Universidade Experimental Nacional Rafael Maria Baralt - Venezuela

RESUMO

Neste ensaio interpretam-se os vários significados da pedagogia, tendo em conta a sua extração etimológica,
relacionando-a com a arte, saber ou ciência de ensinar, ao mesmo tempo que se revê a sua condição de
fenómeno tipicamente social e especificamente humano. Além disso, a educação, a didática e a andragogia
são analisadas como disciplinas pedagógicas que regulam o processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Pedagogia, Didática, Educação, Andragogia.

ABSTRATO

Neste ensaio é interpretada a diversidade de significados da pedagogia, tendo em conta o seu extrato
etimológico, estabelecendo uma relação com a arte, o conhecimento ou o ensino das ciências, revendo ao
mesmo tempo a sua condição social e especialmente humana. Além disso, é analisada como disciplinas
pedagógicas que regulam o processo ensinoaprendizagem.

Palavras-chave: Pedagogia, Educação, Didática, Andragogia.

INTRODUÇÃO

O educador venezuelano de forma particular, em suas ações cotidianas dentro do processo pedagógico,
precisa ter clareza sobre os elementos que fazem parte do evento educativo. Nesse sentido, exigirá um alto
nível de treinamento sobre o processo de ensino e a maneira de realizá-lo, além de saber com quais
ferramentas enfrentar essa ação pedagógica, para que, a quem deve ser aplicado e em que momento para
executá-lo.

Nesta ordem, o professor como tal, deve conhecer claramente os conceitos de pedagogia, educação,
didática e andragogia, entre outros, sendo necessário realizar uma análise crítica destes conceitos, tendo
em conta os contextos históricos em que estiveram presentes .bem como os tipos ou suas manifestações,
modelos e as concepções de diferentes autores a esse respeito.

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Assim, este ensaio foi elaborado considerando esses elementos pedagógicos, como parte da
dinâmica educacional e suas manifestações na sociedade. Essas referências foram obtidas por meio
da consulta bibliográfica anexa, sendo realizada com argumentação sobre os posicionamentos
apresentados pelos autores revisados e as experiências do autor na área pedagógica.

Reflexão inicial sobre conceitos em educação

PEDAGOGIA

Abordar questões relacionadas com a parte pedagógica, leva a fazer referência a aspectos que
têm a ver com a formação integral do homem como ser humano e entidade social ligada às perspectivas
culturais, econômicas e sociais de seu ambiente local, regional ou nacional. Nesse contexto, constatou-
se que o homem como ser humano que vem evoluindo, conforme refletido na descrição das diferentes
épocas ou épocas da história, sua trajetória tem sido de experiências, eventos que promoveram o
desenvolvimento biológico, psicossocial. , científica e cultural, direcionando-a para a conquista de uma
vida melhor, agora vista por quem a entende como qualidade de vida.

Esse fato sugere, no manifesto interesse do homem como ser e como parte de grupos sociais, que
essas conquistas possivelmente se deram por meio de ações que têm sido organizadas para preparar
o ser humano para alcançar, como dito antes, uma melhor convivência, auxiliando na desta forma, seus
pares compartilhar experiências que o colocarão em um plano de defesa contra o ambiente que o cerca.

Nesse sentido, na opinião do autor, quando se fala em pedagogia, é necessário referir-se a


civilizações antigas, como grupos sociais que deram origem à organização do conhecimento,
etimologicamente deriva-se pedagogia segundo Guanipa (2008), do grego "pagos" que significa criança
e "gogia" que significa carregar ou dirigir. O que pode ser traduzido nesta época, como conduzir
crianças, achando que a pedagogia originalmente se referia à atividade laboral exercida pelos escravos
para levar e trazer crianças para sua instrução pessoal, daí, na Grécia se falar em pandeia para se
referir ao funcionamento integral e harmonioso desenvolvimento do homem ideal.

Sobre essa situação, Machado (2004) revê que para Platão a função educativa era organizar a
privacidade de cada cidadão buscando que nele predomine a virtude, fato esse na consideração do
autor transcendeu a época do Renascimento europeu onde com o surgimento da humanismo, a
formação do homem estava voltada para a humanidade ou desenvolvimento integral e harmonioso do
homem como modelo acabado.

É importante ressaltar, que atualmente sobre a pedagogia existem muitas concepções, como a de
Fullat (1992), que a assume como uma ciência da educação, encarregada do discurso educacional,
enquanto Guanipa (2008),

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apresenta a pedagogia como "um conjunto de conhecimentos que trata da educação,


e como uma ciência de natureza psicossocial ligada aos aspectos psicológicos da
criança na sociedade", daí esta ciência ter requerido o apoio de outras áreas do
conhecimento como a sociologia, a economia , antropologia e psicologia, como campos
sociais relacionados com o homem enquanto ser social que tem feito parte do contexto
histórico das várias épocas conhecidas.

Em outras palavras, a pedagogia teve várias concepções, por isso, alguns a


consideram uma arte e outros acreditam que é conhecimento ou ciência. Em relação
a essas concepções, cada posição terá sua aceitação, dependendo da abordagem
que lhe derem, pois como arte, ela se apoiará em regras ou normas para realizar a
ação educativa que lhe corresponde, enquanto como conhecimento, o A ideia se refere
ao acúmulo de teorias que contribui para a formação do homem como ser social.

Agora, como ciência, devemos refletir com base nas considerações de Ander Egg
(2004), referindo-se a “um conjunto de atividades cuja essência é investigar problemas”.
Neste caso, a pedagogia, sendo considerada como uma ciência, deve então ser
definida como o conjunto de ações que se realizam no campo educacional, apoiadas
em procedimentos e métodos que dão sistematicidade ao estudo dos problemas
educacionais existentes no campo. de ensinar aprender.

Destas ações se deduzirá que dentro do campo pedagógico haverá elementos que
é necessário estudar a fundo, para saber por que ocorre, quais são as causas, como
ocorre, quem o produz e outros elementos pedagógicos que, quando conhecidos ,
possivelmente ajudaria a melhorar o processo pedagógico dentro do sistema
educacional nacional.

Por outro lado, Pérez (2003), aludindo a modelos pedagógicos, refere-se a estes
como “manifestação de uma pedagogia tradicional que desenhou toda uma estratégia
de manipulação dos alunos, sob os critérios de um paradigma escolar hegemónico”,
ou seja, que este autor situa a pedagogia em um setor conhecido como tradicional
onde a relação professor-aluno era comandada pelo professor, que era quem
determinava as diretrizes de como ocorria o processo ensino-aprendizagem, em alguns
casos é visto como depositário ou bancário da educação ou memória.

Da mesma forma, o citado autor, situando-se no plano pós-moderno atual, afirma


que a pedagogia que virá deverá ser um discurso para resgatar o sujeito em seu
mundo de vida, para fazê-lo pensar o universo, no totalidade e redefinir a pedagogia
em suas bases ontológicas como um discurso de criatividade para promover atos
criativos. Dentro da forma de conceber a pedagogia contemporânea, o que se pretende
é fazer o aluno pensar de acordo com o contexto ontológico de sua vida, promover seu
estado dinâmico e criativo, rumo ao bem-estar da comunidade.

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Nesse contexto, verifica-se que para a pedagogia marxista o homem é considerado como uma entidade
social criada pela sociedade ao mesmo tempo em que esta a cria e onde a pedagogia, como aponta Sánchez
(1982), não pode ser o resultado de uma reflexão, mas de experiência, observação, não imposta de dentro,
mas oferecida pelo ambiente

EDUCAÇÃO

Educação vem do latim segundo García de Diego (1973), do termo educatio que significa criação;
instrução, ensino, formação (do espírito), e educador, indica, aquele que cria, educador, professor preceptor,
tutor. Enquanto educatrix refere-se à enfermeira, aquela que gera, educadora, conduz. No mesmo contexto,
em relação à educação, Guzmán (2007) diz que Educere vem de ex, fora e ducere, carregar, significando,
como aponta Pestalozzi, educação é desenvolvimento.

Nesta mesma ordem, este autor, comenta que Rodolfo Rude afirma que educar é direcionar a formação
de uma personalidade repleta de valores para uma quantidade pletórica deles, ou seja, ele toma a educação
como direção, conforme indicado por a raiz deducere: dirigir, guiar. Assim, de acordo com a abordagem
etimológica de educar, essa ação social e humana está intimamente relacionada à orientação ou conduta de
uma pessoa para a formação de sua personalidade.

Ora, sobre educação existem vários conceitos, sendo alguns deles:

Processo bidirecional por meio do qual são transmitidos conhecimentos, valores, costumes e modos de
agir.

Processo de vinculação e consciência cultural, moral e comportamental.

Processo formal de socialização dos indivíduos em uma sociedade. Consiste em


direcionar os sentimentos de prazer e dor para a ordem ética. (Aristóteles).

Ressalte-se que essas definições levam em conta a educação como um processo onde são transmitidos
conhecimentos, aspectos axiológicos e culturais aos indivíduos, o que indica que os saberes adquiridos pelos
indivíduos como parte das novas gerações podem ser aplicados em ações que devem enfrentar , de acordo
com as exigências da realidade contextual que lhes é apresentada.

Dentro desta ordem, deve-se lembrar que a educação como fato social é uma realidade tão antiga
quanto a presença do homem como ser social na terra e na qual cada época desenvolveu suas possibilidades.
Nesse sentido, García Hoz y Medina (1988 ) dizem que a educação é um processo pessoal que depende
antes de tudo das condições e da atividade do sujeito educando, é uma tarefa viva que está em constante
atuação e ocorre em todas as situações da vida.

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Em outras palavras, no nível individual ou coletivo, para alcançar uma educação integral, é fundamental
que a pessoa tenha interesse em fazê-lo e, ao mesmo tempo, a sociedade deve proporcionar facilidades para
que, por meio da interação e da participação dinâmica, a preparação e a formação humana modelagem para
conseguir com isso a convivência e o esperado desenvolvimento psicológico, social e tecnológico, fato que
impulsiona a necessidade de buscar caminhos rumo à orientação coletiva para lutar pelo bem-estar das
comunidades.

Nesse sentido, neste contexto, a educação é definida como o campo pedagógico que trata dos
procedimentos, técnicas e modos requeridos pelo professor para efetivar o processo de aprendizagem no
aluno ou aluno.

Importa referir o facto de existirem formas de conceber a educação a seu respeito, tendo em conta que
enquanto processo também sofreu alterações ou evoluções que a adaptaram a circunstâncias temporárias,
daí Machado (2004), situar-se na antiguidade , como ponto de referência para divulgar aspectos do andamento
desse processo, nesse sentido, o referido autor analisa o seguinte:

A Ilíada de Homero e a Odisseia serviram de fio condutor aos ideais educativos que as sociedades
da época se propunham concretizar, ou seja, a preparação do nobre guerreiro, do heróico militar,
que mais tarde encontramos reflectido nos cavaleiros medievais do séc. período feudal. A sua
educação baseava-se na cultura física e musical, devia tender não só à formação do corpo mas
também a uma adequada formação do carácter e ao exercício da sua inteligência, não tanto para
fins de culturização, mas sim para tornar-se arguto e habilidosa no manejo de armas e de agir com
sabedoria e prudência nas vicissitudes que a vida lhe apresentava. (pág. 87)

Vale notar que nos diferentes contextos sociais das civilizações humanas, surgiram ideais educacionais
particulares, de acordo com o interesse que cada organização social tinha, daí o homem, como no caso grego,
ser educado para os afazeres da guerra. Por outro lado, Fullat (1992), referindo-se à educação tradicional,
aponta que ela adquiriu significado a partir das seguintes características:

O importante não era o aluno, mas o eterno paradigma do homem.

A história da educação caminha para a plenitude antropológica.

O transcendente deve excitar mais do que o iminente da história.

O aluno não decidiu sua educação.

Os programas educativos eram sistemáticos e organizados de acordo com


da criança, mas do externo.

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Nessa perspectiva, nota-se que a educação tradicional contém aspectos não voltados
ao aluno, mas ao modo de pensar pré-estabelecido de grupos que detinham o poder e a
busca pelo desenvolvimento corporal do homem, sem levar em conta seus interesses
pessoais.

Nesse contexto, foram encontrados pedagogos com diferentes formas de pensar, como
é o caso de Ferrieri (1968), que com ambições inovadoras de cunho espiritualista falava da
escola ativa, querendo romper com os programas escolares impostos, como forma de a
criança se desenvolverá livremente, onde poderá evoluir de acordo com sua natureza
biopsicológica e suas possibilidades. Para esse pedagogo, a escola ativa era a forma de
educação que se criava a partir da nova era para a qual a humanidade caminhava, onde
as ciências materiais e espirituais se confundiam para indicar ao homem e à humanidade
o caminho a ser percorrido.

Nesta ordem, o objetivo da nova escola era conservar e aumentar as energias úteis e
construtivas da criança para torná-la uma pessoa autônoma e responsável, permitindo-lhe
colocar em movimento as energias criativas em favor da humanidade. Consequentemente,
a escola ativa abriu um mundo amplo para a criança sem obstáculos típicos da escola
sedentária caracterizada pela manifesta rigidez do professor sobre o aluno,

Com base nessas concepções, cabe destacar que a escola ativa é regida
através dos seguintes princípios:

A escola responde aos interesses do aluno

Escola é vida e não preparação para a vida

Há cooperação e não competição entre os alunos

Você aprende resolvendo problemas

Dentro dessa dinâmica, constatou-se que a escola ativa abria o mundo e a vida para a
criança por meio da execução de trabalhos manuais construtivos, o dinamismo da arte
criadora e ações produtivas socializadas por meio da participação na execução de trabalhos
em grupo, sem que esse aluno se perdesse. seu caráter autônomo ou individualidade,
revendo Kilpatrick (1968) sobre essa situação, convido você a dar mais atenção ao
indivíduo, pois a educação tem que mudar o mundo e o indivíduo, tornando-os melhores
do que seriam de outra forma.
Você tem que cuidar do indivíduo

Quanto ao trabalho manual, a posição de Ferriere é uma das formas de promover a


energia construtiva dos jovens, pois carrega consigo um aspecto social onde usa os olhos
e as mãos em atividades espontâneas realizadas de acordo com as necessidades da
criança que irá verificar seu próprio progresso ao participar das diversas atividades das
aulas. Além disso, através

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a incorporação da arte escolar nas aulas, as crianças expressam suas ideias, moldando-
as com as mãos.

Nesse sentido, foi ideia de Ferriere que o trabalho em grupo proporcionasse à


criança e aos adultos a oportunidade de compartilhar as experiências das ações
realizadas e também participar das tomadas de decisão exigidas naquele momento. A
este respeito, refira-se que Fcirez e Richard Rothe, mestres vienenses, trabalharam
com crianças sem a intervenção de adultos, conseguindo a produção de valiosas obras
artísticas, enquanto Richard Berger, mestre suíço, no seu livro "Free Drawing",
estabeleceu a ideia, que é preciso atribuir à ordem construtiva que o professor conhece
e o que é preciso deixar para a espontaneidade do aluno.

No mesmo contexto, verifica-se que Kilpatrick, (1897-1965), o professor mais


representativo da educação americana, é conhecido como o criador do Método de
Projeto. Este educador, seguidor das ideias pedagógicas de John Dewey, de quem foi
seu aluno, tinha uma visão democrática da educação, apoiada filosoficamente no
crescimento e melhoria da vida em todos os seus aspectos, interessada na formação
de personalidades autónomas, apoiadas na colaboração dos outros para que ensinem
a pensar e agir com inteligência e liberdade.

Apontando este estudioso do ensino, que para realizar esta formação, os programas
e métodos escolares devem ser abertos, críticos e não dogmáticos, baseados na
experiência social e na vida individual e não impostos de cima por nenhuma autoridade.
Pelo contrário, essa visão educacional colide com o centralismo educacional do sistema
educacional venezuelano, caracterizado por ideias centralistas, contempladas em
programas nacionais pré-definidos e impostas em nível nacional, dando aos professores
poucas opções para serem criativos e estimular a criatividade no aluno.

Já são citados educadores de grande força como precursores pedagógicos como:


John Dewey (1848), Ovide Decroly (1907), Mary Montessori (1909), Adolphe Ferriere
(1879), Georg Kerscheusteiner (1912), William Kilpatrick (1871) e Roger Cousinet
(1889), entre outros. Esses líderes de pensamento fizeram contribuições que
desenvolveram o ensino no mundo.

DIDÁCTICA

O termo didática segundo Pacios (1980) vem do verbo didajein que traduz, você
ensina, eu ensino e que viria a significar literalmente o que está relacionado ao ensino,
à atividade instrutiva. A didática pode ser definida como a ciência ou a arte de ensinar.
Em outras palavras, o termo didática vem do latim, que se refere ao ensino, concebendo
este autor como arte ou ciência.
Nesse contexto, cabe destacar que essa disciplina pedagógica requer professor, aluno,
recursos e um ambiente adequado, para que o ensino seja realizado formalmente. .

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Nesta ordem, a didática será definida como o campo pedagógico que trata dos
procedimentos requeridos pelo professor para tentar alcançar efetivamente o processo
de aprendizagem planejado. Assim, considera-se como componentes desta disciplina
pedagógica: o professor, o aluno, o contexto de aprendizagem e o currículo.

Neste contexto, faz-se referência a tipos de didática, falando-se neste sentido de


didática geral, diferencial e especial, cada uma com suas características, assim, diz-
se que a didática geral é aplicável a qualquer indivíduo, acrescentando-se, neste caso,
o fato de ser aplicável a qualquer processo de ensino e aprendizagem, a fim de
alcançar a aprendizagem esperada.
Já a Didática Diferencial leva em consideração a evolução do indivíduo. Essa situação
infere que o tratamento dado ao aluno tem que estar amparado por elementos teóricos
práticos como os apoiados por Piaget para as etapas de aprendizagem.

Enquanto a didática especial, estuda os métodos específicos de cada área ou


disciplina. Além disso, dentro do campo da didática, fala-se do modelo didático
tradicional, ativo e ecológico, entre outros, referindo-se ao tradicional como processos
educativos centrados no professor, no verbalismo e na memorização, o que indica
que neste modelo a atividade pedagógica o elemento ativo é o professor, enquanto o
que o aluno faz é receber a informação e depois devolvê-la sem digeri-la mentalmente.

Por outro lado, através do modelo ativo, a necessidade do aprendiz é compreendida,


levando-o a ser criativo pela descoberta e experimentação, como já foi dito sobre este
ponto. Sobre o modelo ecológico, este se apresenta como uma ação pedagógica
aberta, flexível, que leva em consideração os processos cognitivos do aluno.

Nesta ordem, é necessário destacar que os modelos de ensino, segundo Pérez


(2003), “permitem o estudo de situações separadas da realidade, para que os
problemas sejam concebidos isoladamente e se apresentem como simples conteúdos
programáticos”. O objetivo perseguido, segundo este autor, é alcançar uma
aprendizagem em termos de um acordo normativo e consensual que aponte para uma
posição reconstrutivista da educação. Nesse contexto, verifica-se que o modelo
aproximado ou construtivo tem como foco a construção do conhecimento pelo aluno
por meio de concepções pré-existentes, utilizadas para construir novos conhecimentos.
Sobre esse *aspecto pedagógico, fala-se atualmente em construtivismo, como um
método, estratégias ou inovações educacionais nas quais o professor se apoia para
que o aluno construa o conhecimento de acordo com seus interesses, o que implica
dinamismo do aluno, participação ativa e motivada no diferentes ações das classes.

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ANDRagogia

O termo Andragogia é considerado por Fernández (2001) como a disciplina que trata da educação e
aprendizagem de adultos, ao contrário da pedagogia que se aplicava à educação de crianças, enquanto
Knowles (1980) afirma que, “Andragogia é a arte e a ciência de ajudar adultos aprenderem" e Adam
(1921-1991), educador venezuelano, nascido em Delta Amacuro, contribuiu com suas ideias sobre
educação com enfoque andragógico, considerando que este campo é um processo integrador de atividades
cognitivas que regulam as inter-relações entre um adulto com experiência e especialização em um
determinado campo e outro adulto, para aprofundar conhecimentos e aperfeiçoá-lo, renovando-o até
modificá-lo em função ascendente por meio de programas que facilitam o aprendizado independente.

Das definições anteriores, pode-se deduzir que a Andragogia é focada como uma ciência, arte ou
disciplina relacionada ao aprendizado permanente de adultos, onde há um adulto que orienta o processo
e outro adulto interessado em modificar, aumentar ou obter determinado aprendizado voluntariamente ,
onde o adulto se torna um ser que autodirige sua aprendizagem, aproveita suas experiências para alcançá-
la, sendo analítico e crítico das ações tratadas nas aulas. Nesse sentido, a andragogia pode ser conceituada
como a ação pedagógica aplicada ao ser humano adulto, permanentemente para adaptá-lo em termos de
aprendizagem às condições psicológicas e ambientais do momento.

Continuando nesse contexto, verifica-se que o termo andragogia tem suscitado discussões quanto à
sua aplicação, situação que tem levado ao uso do termo Antropologia, para se referir segundo Adan (1977)
à ciência e arte de instruir e educar permanentemente .ao homem, em qualquer período de seu
desenvolvimento psicobiológico e de acordo com sua vida natural, ergonômica e social.

Nesse sentido, a antropogogia será considerada como uma ciência referente à educação permanente
do ser humano levando em consideração seu estado de desenvolvimento biológico, psicossocial e cultural,
interesses e motivações, a fim de adequá-la ao contexto contemporâneo, para que pode se desenvolver
com mais facilidade, de acordo com as mudanças e adaptações que ocorrem na sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando se fala em pedagogia, devemos voltar às civilizações antigas, onde os grupos sociais
começaram a organizar o conhecimento, através de pensadores como Platão, Sócrates, Aristóteles e
outros gregos, que deixaram uma riqueza de conhecimentos e ideias que transcenderam em diferentes
culturas. humanidade. Assim, desde a origem etimológica da pedagogia, educação e suas disciplinas,
essas ações sociais evoluíram com o desenvolvimento das sociedades.

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Sobre a pedagogia, foram emitidas muitas concepções, seja como arte,


conhecimento ou ciência, para as quais foi necessário o apoio em outras disciplinas,
como psicologia, sociologia, história, economia e muitos outros ramos, cuja contribuição
contribuiu para entendê-la melhorar. Neste estudo, a pedagogia é definida como o
conjunto de ações que são realizadas no campo educacional, apoiadas em
procedimentos e métodos que dão sistematicidade ao estudo dos problemas
educacionais existentes no campo do ensino-aprendizagem.

Além disso, a pedagogia deu origem à proposta de modelos, sejam eles


considerados tradicionais ou ativos, sempre buscando a formação de um homem com
capacidades para enfrentar a realidade socioeconômica, cultural e tecnológica que lhe
corresponde em seu ambiente. Nesse sentido, o fato pedagógico tem sido visto do
ponto de vista da hegemonia manifesta de um professor rígido e um aluno receptor de
informações, até as novas formas de se conseguir aprender, de forma ativa ou
participativa sem tanta rigidez e onde o aluno manifesta sua criatividade através de
manifestações dinâmicas.

Consequentemente, verifica-se que a educação como processo é utilizada como


meio de transmitir conhecimentos, experiências, comportamentos e valores dentro dos
indivíduos da sociedade, de fato, como exemplo, são revistos aspectos presentes na
Ilíada e na Odisséia de Homero, obras que serviram de enquadramento para orientar
os ideais educativos dos indivíduos da época grega, no que respeita à preparação de
material humano para a guerra.

Esta situação era semelhante em Roma, afirmando Prieto (1990) sobre este
aspecto, que a ideia era promover um homem com competências suficientes para
administrar os territórios conquistados, para o que se privilegiava o estudo dos pobres.
Enquanto na Idade Média, dentro da vertente feudal, o interesse educativo centrava-
se na salvação da alma e na conquista da vida eterna, bem como na preparação dos
cavaleiros para as batalhas pelos feudos, obediência à autoridade e dignidade no
trabalho. .

Enquanto nestes tempos, a educação tem o objetivo de buscar a formação integral


da pessoa para que ela aplique suas habilidades no desenvolvimento das comunidades,
sendo nela não apenas um homem ou uma mulher crítica, mas também um indivíduo
participativo. , sinta-se parte da comunidade e lutar por ela, procurando alcançar a
convivência, por meio do diálogo intersubjetivo e ter um sentimento de pertencimento
à comunidade a que pertence. e processo de aprendizagem, pelo que têm em conta
componentes como o professor, o aluno, o contexto de aprendizagem e o currículo,
exigindo para a sua integração o planeamento harmonioso das atividades com base
nos objetivos propostos.

Além disso, o homem tem exigido educação permanente ao longo de seu


desenvolvimento psicobiológico, nesse sentido, Felix Adam, professor venezuelano,
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propuseram realizar essa tarefa por meio de atividades andragógicas, que regulam as
inter-relações entre um adulto experiente e especializado e outro adulto para produzir
conhecimento, ou renovar o que possui por meio de ações horizontais independentes,
porém, o termo andragogia não tem sido totalmente satisfatório, às vezes usando
Antropagogia para se referir à criação de sistemas de educação permanente que
busquem o desenvolvimento das comunidades.

REFEENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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