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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC

Curso ENFERMAGEM Turno MATUTINO


CUIDADO DE
Disciplina Semestre 202312
ENFERMAGEM AO IDOSO
Data da ATIVIDADE 24/04/2023 Horário 18:50 ÁS 21:00
Professor(a) LINA MARIA DE OLIVEIRA SANTOS
Acadêmico(a) Leticia de Jesus Carrilho da Silva

ESTUDO SOBRE ESTATUTO DO IDOSO

Para responder os estudo de caso utilize o Estatuto do idoso de Lei 10.741 de 1º


de Outubro de 2003 como fonte de pesquisa. Destaque o artigo e/ou trechos
que justifique sua resposta;

CASO 1

Um dia em um ônibus uma senhora de 65 anos entra e encontra todos os assentos


preferenciais ocupados, alguns ocupados por pessoas que não se encaixavam no
perfil daqueles assentos. Entretanto a idosa simplesmente passou a roleta do
ônibus. Então o cobrador percebe a senhora e pede para alguém sentado depois da
roleta (depois do assento preferencial) para ceder o lugar para a senhora sentar-
se. Os passageiros sentados após a roleta se recusaram a ceder o lugar alegando
que a idosa deveria ter pedido o lugar a alguém que estivesse sentado no preferencial
e não deveria ter passado a roleta. Diante do fato, os passageiros que estavam
sentados depois da roleta agiram eticamente com a idosa? Justifique.

Não, por que no estatuto do idoso na lei 10.741/2003 prevê no artigo 39 que idosos maiores
de 65 ans tem 10% dos assentos coletivos reservados. Além disso, o artigo 42 assegura
prioridade e segurança para o idoso no transporte público.

CASO 2
Uma idosa, que chegou ao serviço do CREAS conduzida pelo Conselho Tutelar, quando se
encontrava andando sem destino pelas ruas da cidade, com fome, sem higiene adequada,
ansiosa, procurando alguém que pudesse acolhê-la.

Em seu depoimento a usuária relatou o desejo de sair da sua residência, segundo M.M.F.S seu
genro e sua filha falava em lhe abandonar, negligenciando os cuidados. A idosa apresentou-se
confusa ao ponto de querer morar com uma pessoa que nem sabia o nome, pois não
aguentava tanta humilhação e violência. No momento seguinte, a mesma foi conduzida a sua
casa e no meio do caminho a mesma apresentava sinais de medo e não queria que sua filha
soubesse que ela tinha pedido ajuda. Ao chegar na casa da idosa, o genro começou a gritar
com a mesma e a sua filha também deixando claro o desrespeito e a falta de cuidado com a
mãe, sem nenhum apego materno. A casa na qual a idosa residia, alugada, com 5 cômodos; 1
sala, 2 quartos, 1 cozinha, 1 banheiro, não apresentando conforto, higiene e os cuidados que
idosa necessitava, inclusive a idosa dormia no quarto junto com os 5 netos acomodada no
chão, sobre um fino colchão de espuma. A equipe também foi tratada de forma grosseira e
desrespeitosa e inclusive tentando intimidar a equipe alegando que não existia direitos
violados e que a idosa era louca. Após vários atendimentos com a família da idosa, e com a
pessoa que supostamente cuidaria da mesma, ficou acordado como alternativa o recolhimento
do seu cartão de benefício da família de origem para transferência da família acolhedora. No
caso, específico a idosa foi levada para um outro ambiente familiar, que lhe promovia uma
melhor qualidade de vida e bem-estar, saindo da falta de cuidado, violência e abusos
praticados pelos seus familiares.

Artigo 37, o idoso tem direito a moradia digna no seio da família natural ou substituta ou
desacompanhada de seus familiares quando assim desejar.

Caso3

C, de 66 anos, morador do bairro Barcelona, em Sorocaba. No dia 31 de maio, após


denúncia anônima, ele foi encontrado preso no quintal, do lado de fora da casa, com
sinais de maus-tratos. De acordo com a Polícia Militar, o idoso ficava sem comida e
sem um lugar para fazer as necessidades fisiológicas. No local havia uma cama em uma
área coberta e nenhum acesso ao imóvel ou à rua. A vítima contou que estava havia
três meses nessa condição e, em outubro de 2021, foi forçada a oficializar a união
estável com a suspeita, que era sua cuidadora. Ele disse que não denunciava a mulher
por medo de que ela fosse presa. Segundo o relato do idoso, a mulher o impedia de ter
acesso aos recursos financeiros e, por causa disso, o tinha agredido dois dias antes com um
pedaço de madeira. No momento da abordagem, a suspeita não estava em casa. Ela foi
encontrada pelos policiais em uma rua próxima, com drogas e dinheiro. A suspeita foi levada
para a delegacia, onde foi autuada em flagrante por maus-tratos contra idoso, cárcere privado
e tráfico de drogas. A defesa da mulher informou que ela se diz inocente e a Justiça analisa
pedido para que responda às acusações em liberdade. O idoso passou a morar com um filho.
Artigo 102, consta que apropriar-se de bens ou pensão constitui crime punível com pena de
reclusão de 1 a 4 anos e multa.

Assim como, no artigo 37 o idoso tem direito a moradia. Artigo 99 propõe detenção de 1 ano
ao expor o idoso ao risco de danos na integridade física.

CASO 4

Em Uberaba (MG), uma idosa de 72 anos foi encontrada em situação de abandono na própria
casa, no bairro Fabrício, no dia 12. Conforme a Polícia Militar, a situação foi descoberta depois
de uma denúncia de maus-tratos contra dois cachorros que viviam no local, feita por vizinhos.
A vítima, que tem problemas de locomoção, passava o dia sozinha, trancada na residência. Ela
foi encontrada sobre uma cama com lençóis sujos, sem roupa para se aquecer e com sinais de
desidratação. O homem de 50 anos que morava havia nove com a idosa, em situação de união
estável, disse aos policiais que cuidava do dinheiro dela, usando os recursos para pagar as
contas da casa, comprar alimentos e remédios. Na abordagem, um sobrinho da vítima foi até a
casa e disse que o homem teria feito vários empréstimos em nome da idosa. Afirmou ainda
que tentava visitá-la para levar comida, mas a casa estava sempre trancada. O homem foi
detido por maus-tratos contra animais e também por expor a perigo a integridade e a saúde
física e psíquica da idosa. Ele foi ouvido na delegacia e é investigado pelos crimes.

Expor o idoso a perigo a integridade física e a saúde física ou psíquica, submetendo a


condições desumanas ou privando de alimentos e cuidados indispensáveis quando obrigado a
fazê-lo ou sujeitando o a trabalho excessivo ou inaqueado: pena de detenção de 2 meses a 1
anos e multa prevista no artigo 99.

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