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EDcl nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1805317 - AM (2019/0083053-0)

RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA


EMBARGANTE : SUPER TERMINAIS COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
ADVOGADOS : ROBINSON VIEIRA - SP098385
NICOLAU ABRAHÃO HADDAD NETO E OUTRO(S) - SP180747
FERNANDO CESAR DE SOUZA CUNHA E OUTRO(S) -
DF031546
ERIC DINIZ CASIMIRO - DF063071
EMBARGADO : MUNICÍPIO DE MANAUS
ADVOGADOS : JOSÉ LUIZ FRANCO DE MOURA MATTOS JÚNIOR -
AM005517
RODRIGO MONTEIRO CUSTÓDIO - AM006452
JANARY YOSHIZO KATO YOKOKURA - AM006324
DENIEL RODRIGO BENEVIDES DE QUEIROZ - AM007391

EMENTA

PROCESSUAL CIVIL. SEGUNDOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. VÍCIOS


DE INTEGRAÇÃO. INEXISTÊNCIA. CARÁTER PROTELATÓRIO.
RECONHECIMENTO.
1. Os embargos de declaração, nos termos do art. 1.022 do CPC/2015, têm ensejo quando há
obscuridade, contradição, omissão ou erro material no julgado, vícios inexistentes na espécie.
2. A oposição de novos embargos de declaração para o fim de obter a manifestação sobre
questões já suficientemente esclarecidas nos julgados anteriores configura expediente
manifestamente protelatório, a ensejar a aplicação da multa prevista no art. 1.026, § 2º, do
CPC/2015.
3. Hipótese em que o acórdão embargado foi claro ao reconhecer o prequestionamento implícito
dos dispositivos de lei federal invocados no recurso especial, a natureza infraconstitucional da
controvérsia nele suscitada e a incidência do ISS sobre a atividade de armazenamento realizada
por empresa autorizada a explorar terminal portuário alfandegado.
4. A suposta existência da chamada contradição externa com outros julgados não configura vício
de integração a macular a validade do acórdão impugnado.
5. Embargos de declaração rejeitados, com aplicação de multa.

ACÓRDÃO

Vistos e relatados estes autos em que são partes as acima indicadas, acordam
os Ministros da PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade,
rejeitar os embargos de declaração, com aplicação de multa, nos termos do voto do Sr.
Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina, Regina Helena Costa e
Manoel Erhardt (Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o Sr.
Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Benedito Gonçalves.

Brasília, 21 de junho de 2021.

Ministro GURGEL DE FARIA


Relator
Superior Tribunal de Justiça
EDcl nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.805.317 - AM (2019/0083053-0)

RELATÓRIO

O EXMO. SR. MINISTRO GURGEL DE FARIA (Relator):

Trata-se de segundos embargos de declaração opostos por SUPER


TERMINAIS COMÉRCIO E INDÚSTRIA contra acórdão da Primeira Turma, de que fui
relator, assim ementado (e-STJ fls. 1.216/1.217):
TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA –
ISSQN. ARMAZENAGEM EM TERMINAL PORTUÁRIO ALFANDEGADO.
INCIDÊNCIA.
1. "O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (...) tem como fato gerador a
prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam
como atividade preponderante do prestador" (art. 1º da LC n. 116/2003).
2. O subitem 20.01 da referida lista elenca expressamente a prestação de serviços
portuários, especificando, entre eles, os de armazenagem de qualquer natureza.
3. Para o adequado desempenho da atividade de armazenamento em instalação
portuária alfandegada, a empresa autorizada para explorar o terminal portuário (art.
4º, § 2º, II, "b", da Lei n. 8.630/1993 e Portaria RFB n. 3.518/2011) deve organizar
as cargas recebidas em razão de sua natureza, conservar o seu estado em
conformidade com os cuidados que elas exigem e guardar as mesmas sob sua
vigilância, controlando por meio de monitoramento obrigatório o acesso de
pessoas à área destinada para essa finalidade, sendo certo que todas essas ações
encerram o cumprimento de obrigações de fazer, estando, assim, bem caracterizada
a prestação de serviço tributável pelo imposto municipal.
4. Essa espécie de armazenamento não se confunde com instituto da locação, pois
não há transferência da posse direta da área alfandegada ao importador/exportador,
para que esse a utilize por sua conta e risco, sendo certo que a área alfandegada
segregada para fins de armazenamento é de acesso restrito, o que impede a cessão
de seu espaço físico, competindo exclusivamente ao terminal portuário o manejo
dos contêineres recebidos.
5. A distinção entre esses negócios jurídicos também se dá no campo da
responsabilidade civil: na locação de espaço físico, ainda que cedido com
instalações próprias para o uso almejado, eventuais danos em razão do exercício da
posse direta devem ser suportados pelo próprio locatário que lhe deu causa; já no
armazenamento em questão, salvo os casos de força maior, caberá à empresa que
explora o terminal portuário o dever de indenizar os prejuízos causados aos
proprietários por falha na prestação do serviço de armazenagem.
6. Hipótese em que o acórdão recorrido deve ser reformado, porquanto afastou a
incidência do ISS mediante indevida equiparação dessa atividade de
armazenamento com a locação de bem móvel (cessão de espaço físico).
7. Recurso especial provido.

Os primeiros aclaratórios foram rejeitados (e-STJ fls. 1.269/1.276).

Nas suas razões (e-STJ fls. 548/551), a empresa sustenta que o acórdão
embargado continua padecendo de omissão, pois teria deixado de se manifestar sobre as
seguintes alegações: (a) falta de prequestionamento dos arts. 565 e 566 do Código Civil, ao
argumento de que o Tribunal de origem não se manifestou sobre esses dispositivos e o

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município recorrente não suscitou ofensa ao art. 1.022 do CPC/2015 para que fosse
considerado o prequestionamento ficto; (b) a cobrança a título de armazenagem é apenas uma
das 25 atividades prestadas pela empresa e se refere apenas à locação pura e simples de espaço
para fins de estadia da mercadoria; (c) "a organização de cargas, a conservação de seu estado, a
sua guarda, sua vigilância e seu monitoramento pelo acórdão embargos para determinar a
incidência do ISSQN sobre a "armazenagem" discutida nos autos, já estão englobadas nas
demais 24 (vinte e quatro) atividades exercidas pela Embargante, que são tributadas pelo
ISSQN, e não são objeto da controvérsia dos presentes autos"; (d) o acórdão recorrido julgou a
lide sob o enfoque constitucional, aplicando na espécie a Súmula Vinculante n. 31 do STF.

Aduz, ainda, a ocorrência de fato novo, referente ao não conhecimento


de recurso especial semelhante pela Segunda Turma deste Sodalício.

O MUNICÍPIO DE MANAUS apresentou impugnação.

É o relatório.

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RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA


EMBARGANTE : SUPER TERMINAIS COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
ADVOGADOS : ROBINSON VIEIRA - SP098385
NICOLAU ABRAHÃO HADDAD NETO E OUTRO(S) -
SP180747
FERNANDO CESAR DE SOUZA CUNHA E OUTRO(S) -
DF031546
ERIC DINIZ CASIMIRO - DF063071
EMBARGADO : MUNICÍPIO DE MANAUS
ADVOGADOS : JOSÉ LUIZ FRANCO DE MOURA MATTOS JÚNIOR -
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RODRIGO MONTEIRO CUSTÓDIO - AM006452
JANARY YOSHIZO KATO YOKOKURA - AM006324
DENIEL RODRIGO BENEVIDES DE QUEIROZ - AM007391
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL. SEGUNDOS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. VÍCIOS DE INTEGRAÇÃO. INEXISTÊNCIA.
CARÁTER PROTELATÓRIO. RECONHECIMENTO.
1. Os embargos de declaração, nos termos do art. 1.022 do CPC/2015,
têm ensejo quando há obscuridade, contradição, omissão ou erro
material no julgado, vícios inexistentes na espécie.
2. A oposição de novos embargos de declaração para o fim de obter a
manifestação sobre questões já suficientemente esclarecidas nos
julgados anteriores configura expediente manifestamente protelatório, a
ensejar a aplicação da multa prevista no art. 1.026, § 2º, do CPC/2015.
3. Hipótese em que o acórdão embargado foi claro ao reconhecer o
prequestionamento implícito dos dispositivos de lei federal invocados
no recurso especial, a natureza infraconstitucional da controvérsia nele
suscitada e a incidência do ISS sobre a atividade de armazenamento
realizada por empresa autorizada a explorar terminal portuário
alfandegado.
4. A suposta existência da chamada contradição externa com outros
julgados não configura vício de integração a macular a validade do
acórdão impugnado.
5. Embargos de declaração rejeitados, com aplicação de multa.

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO GURGEL DE FARIA (Relator):

Nos termos do art. 1.022 do CPC/2015, são admitidos embargos de


declaração quando houver obscuridade, contradição, omissão ou erro material no julgado.
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In casu, não ocorreu nenhuma dessas situações.

A motivação exposta no presente recurso não evidenciou nenhum


indicativo de omissão nos acórdãos proferidos pela Primeira Turma nestes autos, que deu
provimento ao recurso especial do MUNICÍPIO DE MANAUS e, na sequência, rejeitou os
primeiros embargos de declaração, porquanto ausentes os suscitados vícios de integração.

A embargante insiste em trazer razões relativas à inexistência de


prequestionamento de dispositivos de lei federal suscitados pelo município recorrente (arts. 565
e 566 do Código Civil), à impossibilidade de revisar acórdão lastreado em fundamentação
constitucional e à impossibilidade de incidência do ISS sobre o valor exigido a especificamente
a título de armazenagem, pois, na sua compreensão, essa quantia compreenderia apenas a
locação de espaço físico, visto que o ISS já incidiria sobre as demais atividades prestadas,
concernentes à organização de cargas, a conservação de seu estado e a sua guarda, vigilância e
monitoramento.

Ocorre que tais alegações já foram devidamente apreciadas e


rechaçadas quando do julgamento dos primeiros embargos de declaração.

De maneira clara, ficou assentado o entendimento de que os arts. 565 e


566 do Código Civil, invocados no recurso especial fazendário, foram prequestionados de
forma implícita. Confira-se:
Já no tocante ao prequestionamento dos citados arts. 565 e 566 do Código Civil, o
acórdão embargado expressamente registrou a sua ocorrência de forma implícita,
nos seguintes termos:
" (...) tendo em vista que o julgado estadual equiparou a atividade de
armazenagem à locação de bem, tenho por implicitamente prequestionados
os apontados arts. 565 e 566 do Código Civil, os quais, respectivamente,
conceituam esse negócio jurídico e identificam as obrigações do locador".

É cediço que o prequestionamento implícito é efetivo e, por isso,


dispensa a invocação de ofensa ao art. 1.022 do CPC/2015, para fins de configuração do
denominado prequestionamento ficto (art. 1.025 do CPC/2015).

Consignou-se, ainda, de forma cristalina, que o recurso especial foi


julgado apenas sob o enfoque infraconstitucional, levando em consideração a premissa
normativa adotada no julgado estadual de que a atividade de armazenamento desempenhada
por empresa que explora terminal portuário alfandegado configuraria mera locação de espaço
físico. Vide:
O Colegiado limitou-se a examinar a controvérsia tão somente sob o enfoque
infraconstitucional, próprio do recurso especial, restringindo-se ao exame da
premissa normativa adotada pelo acórdão a quo para o fim de afastar a incidência
do ISS, qual seja, a de que a atividade da empresa embargante configuraria mera
locação de espaço físico.

Ora, não se discute aqui se o instituto da locação está compreendido no


conceito constitucional de serviço, o que veio a ser afastado pela Súmula 31 do STF, mas se a
atividade de armazenagem, que é item específico da lista anexa à lei complementar do ISS,
pode ou não ser equiparada à locação para fins de incidência desse imposto.

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E para esse propósito, o acórdão dos primeiros aclaratório destacou a


compreensão assentada no julgamento do recurso especial, de que a atividade de
armazenamento prestada por empresa que explora a atividade de porto alfandegado não pode
ser confundida com mera locação de espaço físico, pois também compreende obrigações de
fazer. Veja-se:
Para esse mister, foi realizado o juízo acerca da natureza dessa atividade à luz das
Leis n. 8.630/1993 e 12.815/2013 da Portaria RFB n. 3.518/2011, para concluir
que ela não se confunde com o instituto da locação previsto no art. 565 e 566 do
Código Civil, visto que compreende o cumprimento de obrigações de fazer, como
as de "organizar as cargas recebidas em razão de sua natureza, conservar o seu
estado em conformidade com os cuidados que elas exigem e guardar as mesmas sob
sua vigilância, controlando por meio de monitoramento obrigatório o acesso de
pessoas à área destinada para essa finalidade", estando, pois, enquadrada no item
20.01 da lista anexa à LC n. 116/2003.

Frise-se que a Primeira Turma também diferenciou a armazenagem da


locação à luz da disciplina da responsabilidade civil, fundamentação contra a qual o embargante
não manifestou irresignação.

Acresço, a título do consideração extravagante, que o fato de a


contraprestação pela atividade exercida pela embargante ser decomposta em diversas rubricas
que alegadamente compreenderiam cada uma tarefas por ela realizadas não induz à conclusão
de que a parte relativa à "estadia" possa ser considerada isoladamente como locação e, assim,
desmembrada do serviço de armazenagem tributável pelo ISS.

Registro, ainda, que eventual dissenso com o aresto da Segunda Turma


citado pela embargante (AgInt no REsp 1.821.347/AM, Relatora Ministra Assusete Magalhães,
DJe 19/04/2021), o qual se limitou ao juízo negativo de admissibilidade do recurso especial,
não pode ser considerado como fato novo apto à modificação do acórdão ora embargado, mas,
quando muito, como contradição externa que, como cediço, não configura vício de integração
passível de exame pela via dos embargos de declaração. Nesse sentido: EDcl nos EDcl no
AgInt nos EDcl no REsp 1.425.591/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda
Turma, julgado em 30/11/2020, DJe 03/12/2020; AgInt no REsp 1.831.451/CE, Rel. Ministra
Regina Helena Costa, Primeira Turma, julgado em 16/12/2019, DJe 18/12/2019.

Nesse contexto, não há mesmo vício de integração a ser sanado, de


modo que estes segundos embargos de declaração, por buscarem o pronunciamento sobre
questões já esclarecidas nos julgados anteriores, configuram expediente nitidamente
procrastinatório, a ensejar a aplicação da multa processual prevista no art. 1.026, § 2º, do CPC.

Ante o exposto, REJEITO os embargos de declaração, com aplicação à


embargante de multa de 1% sobre o valor atualizado da causa.

É como voto.

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TERMO DE JULGAMENTO
PRIMEIRA TURMA
EDcl nos EDcl no REsp 1.805.317 / AM
Número Registro: 2019/0083053-0 PROCESSO ELETRÔNICO

Número de Origem:
0005369.60.2018 0008201.66.2018 0008202.51.2018 07155291320128040001 5369602018 7155291320128040001
8201662018 8202512018

Sessão Virtual de 15/06/2021 a 21/06/2021

Relator dos EDcl nos EDcl


Exmo. Sr. Ministro GURGEL DE FARIA

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro BENEDITO GONÇALVES

AUTUAÇÃO

RECORRENTE : MUNICÍPIO DE MANAUS


PROCURADORES : JOSÉ LUIZ FRANCO DE MOURA MATTOS JÚNIOR - AM005517
RODRIGO MONTEIRO CUSTÓDIO - AM006452
JANARY YOSHIZO KATO YOKOKURA - AM006324
DENIEL RODRIGO BENEVIDES DE QUEIROZ - AM007391
RECORRIDO : SUPER TERMINAIS COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
ADVOGADOS : ROBINSON VIEIRA - SP098385
NICOLAU ABRAHÃO HADDAD NETO E OUTRO(S) - SP180747
FERNANDO CESAR DE SOUZA CUNHA E OUTRO(S) - DF031546
ERIC DINIZ CASIMIRO - DF063071

ASSUNTO : DIREITO TRIBUTÁRIO - IMPOSTOS - ISS/ IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

EMBARGANTE : SUPER TERMINAIS COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA


ADVOGADOS : ROBINSON VIEIRA - SP098385
NICOLAU ABRAHÃO HADDAD NETO E OUTRO(S) - SP180747
FERNANDO CESAR DE SOUZA CUNHA E OUTRO(S) - DF031546
ERIC DINIZ CASIMIRO - DF063071
EMBARGADO : MUNICÍPIO DE MANAUS
ADVOGADOS : JOSÉ LUIZ FRANCO DE MOURA MATTOS JÚNIOR - AM005517
RODRIGO MONTEIRO CUSTÓDIO - AM006452
JANARY YOSHIZO KATO YOKOKURA - AM006324
DENIEL RODRIGO BENEVIDES DE QUEIROZ - AM007391
TERMO

A PRIMEIRA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu rejeitar os


embargos de declaração, com aplicação de multa, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Benedito Gonçalves, Sérgio Kukina, Regina Helena Costa e Manoel Erhardt
(Desembargador convocado do TRF-5ª Região) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Benedito Gonçalves.

Brasília, 22 de junho de 2021

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