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2. Analisando as cadeias laterais dos aminoácidos (todos os 20) identificar (com nome,
abreviação e símbolo) quais são polares e quais são apolares. Prever se grupos funcionais em
um aminoácido ácido ou básico serão protonados ou desprotonados a pH fisiológico (pH 7,0).
Os aminoácidos polares são: Serina (S/Ser), Treonina (T/Ter ou Thr), Cisteína (C/Cys ou Cis),
Asparagina (N/Asn), Glutamina (Q/Gln) e Tirosina (Y/Tyr ou Tir).
Eles possuem maior solubidade em água por conta de suas cadeias laterais formarem ligações
de hidrogênio.
Os aminoácidos apolares são: Glicina (G/Gli ou Gly), Leucina (L/Leu), Triptofano (W/Trp),
Alanina (A/Ala), Isoleucina (I/Ile), Metionina (M/Met), Valina (V/Val), Fenilalanina (F/Phe
ou Fen) e Prolina (P/Pro).
Esses aminoácidos possuem a característica de apolares pois não formam ligações de
hidrogênio nas cadeias laterais.
Em relações aos grupos de aminoácidos ácidos e básicos, os ácidos (Ácido Aspártico (D/Asp)
e Ácido Glutâmico (E/Glu)) quando colocados em pH fisiológico (pH 7,0) iram estar na
forma desprotonada já que possuem as cadeias laterais com cargas negativas, enquanto os
básicos (Lisina (K/Lis ou Lys), Arginina (R/Arg) e Histidina (H/His)) iram aparecer na forma
protonada por conta de suas cadeias laterais serem positivamente carregadas, vale ressaltar que
a Histidina entra no grupo dos aminoácidos básicos embora que em pH fisiológico ela seja
desprotonada a maior parte do tempo.
3. Por que qualquer aminoácido livre possui pelo menos duas regiões de pK a numa curva de
titulação?
Os aminoácidos livres possuem pelo menos duas regiões de pKa, que são causadas
pela presença do grupo carboxílico (COOH, que é ácido) e do grupo amino (NH2, que é
base), esses grupos podem sofrer protonações e desprotonações, que vão acontecer
com a mudança do pH da solução em que eles se encontram. Numa curva de titulação
por exemplo, quando se adiciona uma base na solução para ver como o aminoácido
reagirá a esse crescimento do pH pode-se ver a presença de duas regiões pKa, onde
esses grupos agirão fazendo o tamponamento da solução por um breve período de
tempo, o grupo carboxílico por exemplo é mais ácido, e quando há o crescimento do pH
da solução, mas ainda em pH ácido, ele vai liberar o íon H+, barrando por um breve
período o crescimento, com a presença de íons H+ na solução o grupo amino NH2, que
é uma base então tem capacidade de receber íons H+, se torna NH3+ quando a solução
estiver neutra, depois, quando a solução já estiver alcalina e tiver passado pelo pl é
possível ver a segunda região pKa, onde o NH3+ se desprotona em um pH mais alto e
volta a ser NH2, esse desprotonamento significa a segunda região pKa, provando que
qualquer aminoácido livre tem pelo menos duas regiões pKa em uma curva de titulação.
Unidade
QUESTÕES DE BIOQUÍMICA – Aminoácidos e Peptídeos
1.1A
5. Definir pI de um aminoácido.
Ponto isoelétrico, ponto isoelétrico ou pI, é o valor de pH onde uma molécula, no
caso, um aminoácido qualquer, apresenta carga elétrica líquida igual a zero. O pI é o
pH no qual há equilíbrio entre as cargas negativas e positivas dos grupamentos
iônicos de um aminoácido ou de uma proteína.
Por exemplo, o pI da lisina é a média dos valores de pKa dos dois grupos que estão
carregados positivamente em sua forma ácida e não estão carregados em sua forma
básica. O pI do glutamato, por outro lado, é a média dos valores de pKa dos dois
grupos que estão carregados negativamente em sua forma básica.
carbonila. Essa limitação, combinada com o impedimento estérico, favorece a configuração trans,
onde os carbonos α carbonílicos dos aminoácidos adjacentes estão em uma disposição trans em
relação um ao outro, proporcionando maior estabilidade estrutural.