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1. O que é um projeto terapêutico singular?

O projeto terapêutico singular é uma ferramenta de organização e sistematização


do cuidado construído entre equipe de saúde e usuário que deve considerar a
singularidade do sujeito e a complexidade de cada caso, ou seja, um conjunto
de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um indivíduo, família
ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar,
com apoio matricial se necessário. Geralmente é dedicado a situações mais
complexas. No fundo é uma variação da discussão de “caso clínico”.

Ou seja:
“Contrato de projetos com os usuários e os familiares, para além de um elenco
de procedimentos.”

De acordo com o Caderno da


Atenção Básica nº 34 – Saúde
Mental, “(...) um projeto terapêutico
é um plano de ação compartilhado
composto por um conjunto de
intervenções que seguem uma
intencionalidade de cuidado integral
à pessoa. Neste projeto, tratar das
doenças não é menos importante,
mas é apenas uma das ações que
visam ao cuidado integral.” (p. 33)

2. Como é feito o PTS?


Um Projeto Terapêutico Singular deve ser elaborado com a pessoa usuária da
saúde, a partir de uma primeira análise da equipe sobre as múltiplas dimensões
do sujeito. Essa análise deve ser feita com toda a equipe, em uma reunião,
considerando que todas as opiniões são importantes para ajudar a entender
o sujeito com alguma demanda de cuidado em saúde. Cabe ressaltar que
esse é um processo dinâmico, devendo manter sempre no seu horizonte o
caráter provisório dessa construção, uma vez que a própria relação entre os
profissionais e a pessoa usuária está em constante transformação.
A utilização do PTS como dispositivo de intervenção desafia a organização
tradicional do processo de trabalho em saúde, pois pressupõe a necessidade
de maior articulação interprofissional e a utilização das reuniões de equipe
como um espaço coletivo sistemático de encontro, reflexão, discussão,
compartilhamento e corresponsabilização das ações com a horizontalização
dos poderes e conhecimentos.
3. Para quem ele se destina?
O projeto pode ser feito para grupos ou famílias e não só para indivíduos, além
de frisar que busca a singularidade (a diferença) como elemento central de
articulação. Na atenção primária a saúde ele pode ser utilizado para arranjos de
cuidado para os casos mais complexos. Nos CAPS, SRT, UA e demais serviços
de saúde mental que compõem a Rede de Atenção Psicossocial, ele deve ser
um instrumento utilizado para definir e direcionar o plano de cuidado de todas
as pessoas usuárias do serviço.

4. Quem faz o PTS?


O PTS deve ser elaborado pela equipe interdisciplinar - profissionais de diversas
áreas que trabalham em conjunto e os sujeitos do Projeto Terapêutico Singular
– a pessoa usuária do serviço de saúde, familiares, pessoas próximas, entre
outros.

O PTS pode estar associado a Apoio Matricial e, pode ser construído por equipes
de diferentes serviços que acompanham o caso. É também neste momento que
se definem quais ou qual profissional irá ser a referência do caso.

5. Por quê fazer?


A elaboração de um PTS compartilhado promove e incentiva a autonomia
do sujeito colaborando para maior adesão ao tratamento, potencializando o
cuidado e a assistência à saúde.

Casos complexos exigem respostas complexas!


6. Como fazer um PTS?
O PTS desenvolve-se em quatro movimentos: diagnóstico situacional,
definição de metas, divisão de responsabilidades e reavaliação. Estes
movimentos não são sequenciais e pode haver necessidade de serem revistos
ou repetidos.

I. O diagnóstico situacional:

Para o diagnóstico situacional é importante identificar as necessidades,


demandas, vulnerabilidades e potencialidades mais relevantes de quem busca
ajuda. Valorizar as potencialidades permite a ativação de recursos terapêuticos.
Além das dimensões subjetivas, também é importante reconhecer o contexto
social e histórico em que se inserem a pessoa, a família, o grupo ou o coletivo
ao qual está dirigido o PTS. Também é importante identificar as intervenções já
realizadas e seus resultados, bem como realizar a avaliação das vulnerabilidades
compostas pelos fatores de risco e fatores de proteção individuais, familiares,
grupais e coletivos. As potencialidades podem ser incluídas entre os fatores de
proteção.
• Essas informações podem ser colhidas
pela equipe em diversos espaços: atendimentos
individuais e coletivos, grupos, oficinas, visitas
domiciliares, ações no território da pessoa
usuária da saúde, articulação de rede intrasetorial
e intersetorial e com a rede comunitária. Para
isso, possivelmente serão necessários vários
momentos com a pessoa usuária do serviço, podendo ela ser atendida por
diferentes profissionais, ou com um suporte da equipe para que um ou dois
profissionais possam coletar a maior e mais ampla quantidade de informações.

• As hipóteses e observações de todos os profissionais são importantes


para a construção do PTS. Para ir além do diagnóstico formal e nosológico, é
importante que a equipe tenha um compartilhamento e discussão entre si dos
diferentes modos de como cada profissional percebe a pessoa e o contexto que
ela está inserida.

• Para iniciar o PTS, devem se reunir os profissionais que mais podem


contribuir no caso. Nesse momento, TODOS os aspectos e informações da
pessoa usuária da saúde, devem ser discutidos, além da queixa principal, outras
necessidades e o que já foi realizado pela equipe ou outros serviços.

• No PTS o sujeito é central, seja ele uma pessoa, uma família ou um


território. É importante considerar também as hipóteses que ele tem sobre sua
saúde, suas necessidades, as soluções que já pensou.

• A participação da pessoa na construção do seu PTS, garante que este


PTS atenda a suas necessidades e possibilidades de cuidado, e não apenas
ao que os outros avaliam que seja o melhor para ele. Neste sentido, também é
possível pensar sobre a “adesão” da pessoa as propostas desenhadas para o
seu cuidado.

Algumas ferramentas podem ser interessantes na construção dos Projetos


Terapêuticos Singulares para pessoas, como o genograma e o ecomapa:

Genograma: Trata-se de uma representação gráfica do sistema familiar,


preferencialmente em três gerações, que utiliza símbolos padronizados para
identificar os componentes da família e suas relações.

Ecomapa: Trata-se de uma representação gráfica que identifica as relações e


ligações dentro do sistema multigeracional da família, as relações e ligações da
família e de seus membros com o meio e a comunidade onde habitam.
Para maiores informa ções de como realizar um Ecomapa e ou um Genograma,
acesse o Roteiro para Representação Gráfica de Arranjo Familiar e Rede de
Apoio Social.
Outra ferramenta que importante para utilizar trata-se da avaliação de vulnera-
bilidades, conforme a figura abaixo:
II. Definição de metas:

A definição de objetivos e metas envolve definir as questões sobre as quais


se pretende intervir. As metas devem ser norteadas pela inserção social, a
ampliação de autonomia e a ativação da rede de suporte social da pessoa,
família, grupo ou coletivo.

A operacionalização deste processo se dá por meio de uma comunicação


sensível e das combinações entre o técnico de referência e a equipe por um
lado, e da equipe ou do próprio técnico de referência com a pessoa, a família,
o grupo ou o coletivo por outro. Neste momento do PTS também é importante
fazer projeções de curto, médio e longo prazo.

Reconhecer as prioridades que o sujeito elenca


(o que para ele é mais importante e/ou viável) e
o que do ponto de vista da equipe é mais urgente
e/ou viável.

Considerar outros atores, como familiares e


cuidadores, vizinhos, profissionais de outras
redes ao definir as metas.

Abrir espaço para que o prazo e as metas possam


ser repactuados a partir das variações que podem
ocorrer no meio do processo de cuidado.

É indicado que essa pactuação seja realizada pelo profissional que possua
maior vínculo com o sujeito, pois é um momento de planejamento conjunto
e também de negociação.
III. Divisão de responsabilidades:

A divisão de tarefas e responsabilidades envolve a definição clara, de acordo


com as metas pactuadas e com as possibilidades de execução da pessoa e dos
envolvidos no projeto. Neste sentido, é importante que tenha um profissional
de referência com quem o sujeito ou família tenha vínculo e que conheça seu
PTS para que possa, quando tiver necessidade, solicitar apoio.

Mas o que é o Profissional de Referência?

O dispositivo do profissional de referência é fundamental na organização do


cuidado de casos complexos em Saúde Mental. Esta posição geralmente é
assumida pelo trabalhador que estabelece maior vínculo com a pessoa em
sofrimento.

• O profissional de referência tem a responsabilidade de coordenar o PTS,


suas tarefas, metas e prazos por meio do acompanhamento, articulação,
negociação pactuada e reavaliação do processo com a pessoa, seus familiares,
a equipe de saúde e outras instâncias que sejam necessárias.

• Será o profissional a quem a pessoa vai contatar com facilidade (não deve
depender de agendamentos a médio ou longo prazo), para auxiliar nas questões
que se apresentem no processo.

• Pode-se considerar que seja um profissional mediador: não é


necessariamente quem vai resolver a demanda do sujeito, mas quem vai buscar
meios para.

• Pode ser qualquer profissional da equipe, de qualquer nível técnico,


contanto que conheça o PTS, tenha vínculo e disponibilidade para acolher e
boa articulação com a equipe.

• É importante estabelecer fluxos para que o Profissional de Referência


acesse a equipe sempre que houver necessidade de discutir soluções para as
pessoas ou famílias atendidas. Podem ser estabelecidas diversas estratégias:
Discussão em reunião de equipe periódica (reunião geral), agendamento de
reuniões sistemáticas para discussão dos PTS, agendamento de reunião/
interconsulta com profissionais que estão diretamente envolvidos com a atenção
ao sujeito ou com sua demanda atual.

• No momento da implantação do PTS como uma metodologia da equipe é


indicado que as discussões ocorram de forma coletiva para que toda a equipe
contribua na construção destes processos.
IV Reavaliação:

A reavaliação do PTS, conduzida pelo técnico de referência, deve ser sistemática,


agendada com a equipe e a pessoa cuidada. A revisão de prazos, expectativas,
tarefas, objetivos, metas e resultados esperados e obtidos pode ajudar a manter
o PTS ou introduzir e redirecionar as intervenções conforme as necessidades
(MÂNGIA; BARROS, 2009). A reavaliação deve ser feita em diversos momentos
que incluem encontros entre a pessoa cuidada, seus familiares e o técnico de
referência; reuniões de equipe e reuniões ampliadas com outros serviços e
instituições implicados no PTS.

A equipe pode necessitar de apoio para reavaliar o Projeto Terapêutico Singular


de alguns sujeitos. Estão entre alternativas para o apoio matricial os serviços
como UBS, CAPS, Ambulatórios Especializados, Atenção Domiciliar, assistência
farmacêutica, equipes multiprofissionais do município ou mesmo equipes de
outros setores, como da Assistência Social, Educação, Esporte e Cultura, entre
outros. O que define quem apoiará a equipe são as características da demanda
e complexidade da pessoa atendida, não havendo um protocolo específico para
as ações intersetoriais.

Alguns aspectos precisam ser observados:

a) A escolha dos casos para


reuniões de PTS: A proposta é de
que sejam escolhidos usuários ou
famílias em situações mais graves
ou difíceis. Coordenar um PTS exige
disponibilidade afetiva e de tempo
para organizar e ativar diversas
instâncias. Por isso sugerimos a
distribuição dos casos complexos
entre os diversos trabalhadores, de
maneira a evitar sobrecarregar aqueles mais disponíveis e sensíveis com os
problemas de Saúde Mental.

b) As reuniões para discussão de PTS: Cada membro da equipe trará para


a reunião aspectos diferentes e poderá também receber tarefas diferentes,
de acordo com a intensidade e a qualidade desse vínculo. Uma estratégia é
reservar um tempo fixo, semanal ou quinzenal, para reuniões exclusivas do
PTS.

c) O tempo de um PTS: Muitas informações essenciais surgem no decorrer do


seguimento e a partir do(s) vínculo(s) com o usuário. A história, em geral, vai
se construindo aos poucos, embora, obviamente, não se possa falar de regras
fixas para um processo que é relacional e complexo.

d) PTS e Mudança: Quando ainda existem possibilidades de tratamento para


uma doença, não é muito difícil provar que o investimento da equipe de saúde
faz diferença no resultado. O encorajamento e o apoio podem contribuir para
evitar uma atitude passiva por parte do usuário.

e) Diferenças, conflitos e contradições: Divergências de expectativas também


devem ser esclarecidas entre a equipe para melhor condução do processo de
cuidado. Podemos perguntar, por exemplo: Como gostaríamos que determinada
pessoa a ser cuidada estivesse daqui a algum tempo? Como será que ela
gostaria de estar? E como seus familiares gostariam que ela estivesse?

COPRODUÇÃO DA PROBLEMATIZAÇÃO/DIAGNÓSTICO – Como trabalhar


a autonomia e incluir a clínica no processo de construção do PTS

É importante no PTS certa crença


de que a pessoa tem grande poder
de mudar a sua relação com a vida
e com a própria doença. À equipe
cabe exercitar uma abertura para o
imprevisível e para o novo e lidar com a
possível ansiedade que essa proposta
traz.

Então...

• Fazer junto e não pelo outro;

• Buscar resoluções com e não para o outro;

• Ofertar contatos, encontros, momentos de conversa, seja nos espaços dos


serviços, na rua ou no domicílio das pessoas;

• O significado desses encontros não se dá apenas pela necessidade da equipe


de coletar informações, mas, além disso, será o de oportunizar o vínculo e a
formação de algo em comum.
Assim...

• Nas situações em que só se enxergava certezas, podem-se ver possibilidades;

• Nas situações em que se enxergava apenas igualdades, podem-se encontrar


grandes diferenças;

• Nas situações em que se imaginava haver pouco o que fazer, pode-se encontrar
muito trabalho;

• O caminho do usuário ou do coletivo é somente dele, e é ele que dirá se e


quando quer ir, negociando ou rejeitando as ofertas da equipe de saúde;

• Lidar com o medo, o desconhecimento e a incerteza faz parte do trabalho em


saúde, possibilitando a superação de desafios, o exercício da criatividade e a
reconfiguração contínua dos conceitos dos próprios trabalhadores.

7. Instrumento de Registro do Projeto Terapêutico


Singular
A SPDM-PAIS disponibiliza um instrumento para facilitar a construção e
acompanhamento dos Projetos Terapêuticos Singulares pelas equipes de
saúde.

Importante salientar, que este documento pode ser preenchido pela equipe e/
ou profissional de referência a partir dos passos dados no processo de cuidado,
promovendo espaços de reflexão e discussão entre os pares (equipes, pessoas
usuárias da saúde, familiares, comunidades, entre outros).

Segue modelo do instrumento de registro:


Formulário Word

Instrumento de Registro do Projeto Terapêutico Singular (PTS)

1) IDENTIFICAÇÃO

NOME: Inserir nome da pessoa usuária da saúde

DATA DE NASCIMENTO: XX/XX/XXXX Nº PRONTUÁRIO: XXXX

DATA DE INÍCIO DO PTS: XX/XX/XXXX PROFISSIONAL DE REFERÊNCIA: NOME


DOS PROFISSIONAIS DE REFERÊNCIA DO
SERVIÇO
EQUIPES E/OU SERVIÇOS PARTICIPANTES: NOME DOS SERVIÇOS QUE
COMPARTILHAM O PTS

2) HISTÓRICO/ SITUAÇÃO RELEVANTE

Quais as demandas/queixas trazidas pelo usuário/família?

RELATAR AS PRINCIPAIS DEMANDAS TRAZIDAS PELA PESSOA USUÁRIA/ FAMILIARES


INCLUINDO OS ASPECTOS DE SAÚDE, SOCIAIS, COMUNITÁRIOS, EDUCACIONAIS,
TRABALHO, MORADIA, AFETIVOS, ENTRE OUTROS.

Quais as necessidades de saúde reconhecidas pela(s) equipe(s)?

RELATAR A AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL REALIZADA PELA EQUIPE E QUAIS AS


NECESSIDADES DE CUIDADO EM SAÚDE FORAM OBSERVADAS.
Como o usuário/família percebe as necessidades identificadas pela equipe?

RELATAR AS PERCEPÇÕES DA PESSOA USUÁRIA DA SAÚDE/FAMILIARES ACERCA DA


PROPOSTA DE CUIDADO REALIZADA PELA EQUIPE (INCLUINDO QUAIS PONTOS FORAM
MAIS ASSERTIVOS E QUAIS OS MAIS FRÁGEIS NESSA PACTUAÇÃO DO CUIDADO).

Quais intervenções já foram realizadas pela equipe ou pela rede (biológicas e/ou
psicossociais)?

RELATAR QUAIS ESTRATÉGIAS JÁ FORAM RECORRIDAS PARA O CUIDADO (REDES DE


APOIO, ATENDIMENTOS EM SAÚDE, ARTICULAÇÕES COM OUTROS SERVIÇOS DA REDE,
ENTRE OUTROS).

Quais os elementos relevantes da história do usuário/família para a compreensão do caso


e elaboração do PTS?

RELATAR PRINCIPAIS ASPECTOS CLÍNICOS E PSICOSSOCIAIS DISCUTIDOS PELA


EQUIPE E COLABORARAM PARA ELABORAÇÃO DA HIPOTESE DIAGNÓSTICA, CLÍNICA
E PROJETO DE VIDA.
3) GENOGRAMA E ECOMAPA (pode ser construído na posição horizontal da folha)

SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DO XXX-CAR-XXX - Roteiro para Representação Gráfica de


Arranjo Familiar e Rede de Apoio Social.

EX:
4) AVALIAÇÃO DAS VULNERABILIDADES
– Considerar as dimensões Individuais, Familiares, Socioculturais e Programáticas

FATORES DE RISCO FATORES DE PROTEÇÃO

PODE -SE CONSIDERAR: PODE-SE CONSIDERAR:

- FATORES BIOLÓGICOS OU GENÉTICOS - ASTRIBUTOS PESSOAIS: COMO


AUTONOMIA, AUTOESTIMA,
- FATORES PSICOSSOCIAIS PREFERÊNCIAS, BEM ESTAR SUBJETIVO,
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES
- EVENTOS DA VIDA ESTRESSANTE COTIDIANAS, ENTRE OUTROS.

- EXPOSIÇÃO A VIOLÊNCIAS E MAUS - REDES DE APOIO FAMILIAR/


TRATOS COMUNITÁRIA/SOCIAL/AFETIVA

- AUSÊNCIA DE REDES DE APOIO - FONTES DE APOIO INDIVIDUAL.


FAMILIARES/SOCIAIS/COMUNITÁRIAS
- FONTES DE APOIO INSTITUCIONAL.
- ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS
- REPERTÓRIO AMPLO DE REDES
- QUESTÕES RELACIONADAS A TRABALHO, E ESTRATÉGIAS DE LIDAR COM OS
EDUCAÇÃO, MORADIA, ENTRE OUTROS. PROBLEMAS.
5) PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO:

META/AÇÃO
DESCREVER METAS DE CUIDADO NO SERVIÇO.

EX: ATENÇÃO A CRISE – ESTABELECER CUIDADO INTENSIVO DIANTE DO QUADRO


DE SOFRIMENTO INTENSO ATRAVÉS DE ATENDIMENTOS DIARIOS EM CONVIVÊNCIA,
AVALIAÇÃO DA EQUIPE, TERAPIA MEDICAMENTOSA, E RETAGUARDA FAMILIAR NO PERIODO
NOTURNO.

Data
Prazo: Responsável(is) :NOME
Periodicidade: DIARIA/
( x ) Curto ( ) Médio ( ) Longo DOS PROFISSIONAIS DE
SEMANAL/MENSAL
REFERENCIA.

META/AÇÃO

DESCREVER METAS DE CUIDADO PACTUADAS COM OUTROS SERVIÇOS DA REDE.

EX: AVALIAÇÃO CLÍNICA, VISITA DOMICILIAR, PROGRAMA DE APOIO A UMA DETERMINADA


SITUAÇÃO DE SAÚDE (DIABETES, HIPERTENSÃO, ETC.); ENTRE OUTROS.

Responsável(is):
Data/ Prazo:
PROFISSIONAIS DE
Periodicidade: MENSAL ( ) Curto ( ) Médio ( x ) Longo
REFERENCIA NA UBS E
PESSOA USUÁRIA/FAMILIAR

META/AÇÃO

DESCREVER METAS DE CUIDADO PACTUADAS COM A FAMÍLIA/REDES DE APOIO

EX: RETAGUARDA FAMILIAR NO PERIODO NOTURNO, ACOMPANHAR PESSOA USUÁRIA AO


SERVIÇO PARA ATENDIMENTOS/ MARCAR ATENDIMENTO EM UM DETERMINADO PONTO DA
REDE, ENTRE OUTROS.

Data/ 18/05 a 30/05 Prazo:


Responsável(is): MÃE, TIA,
Periodicidade: DIARIO ( x ) Curto ( ) Médio ( ) Longo
IRMÃO.

META/AÇÃO
DESCREVER METAS DE CUIDADO PACTUADAS COM A PESSOA USUÁRIA.

EX: PARTICIPAR DA ATIVIDADE X, FAZER USO RACIONAL DA MEDICAÇÃO, PROCURAR


AUXILIO EM UM DETERMINADO PONTO DA REDE, ENTRE OUTRAS PACTUAÇÕES QUE
PODEM SER FEITAS.

Prazo:
Responsável(is): PESSOA
Data/Periodicidade: ( ) Curto ( X ) Médio ( ) Longo
USUÁRIA DO SERVIÇO

DATA PREVISTA PARA REAVALIAÇÃO DO PTS: COLOCAR DATA AGENDADA COM EQUIPE/
PESSOA USUÁRIA PARA REAVALIAÇÃO DO PTS.
Data da reavaliação: XX/XX/XXXX

As metas/ações pactuadas pela equipe foram realizadas? Se sim, quais os desdobramentos?


Se não, quais foram os desafios encontrados?

RELATAR SE AS METAS FORAM ALCANÇADAS E QUAIS A DIFICULDADES NO PROCESSO.


EX: NA RETAGUARDA FAMILIAR HOUVE DIFICULDADE DA FAMÍLIA SE ORGANIZAR PARA
ACOMPANHAR A PESSOA AO SERVIÇO NA PRIMEIRA SEMANA DEVIDO ADOECIMENTO
DA IRMÃ, ENTRETANTO REALIZAMOS VISITA DOMICILIAR NESTE PERIODO E AVALIAMOS
A NECESSIDADE DE UM ACOLHIMENTO INTEGRAL EM CAPS III, GARANTINDO A
CONTINUIDADE DO PROCESSO DE CUIDADO.

Como o usuário/família foi envolvido nas intervenções realizadas? Como se deu o


protagonismo/autonomia do usuário/família?

RELATAR QUAIS ASPECTOS DE MUDANÇA FORAM OBSERVADOS PELA EQUIPE NO


QUE TANGE AO PROTAGONISMO E AUTONOMIA DA PESSOA USUÁRIA/ FAMILIAR EM
DIFERENTES ASPECTOS DA VIDA.
EX: PERCEBE-SE QUE A PESSOA USUÁRIA, APÓS MOMENTO MAIS INTENSO DA CRISE,
CONSEGUIU EXERCER SUAS PREFERÊNCIAS EM RELAÇÃO A RETOMADA DE ALGUMAS
ATIVIDADES DA VIDA COTIDIANA, A FAMÍLIA TEM CONSEGUIDO SE ORGANIZAR DE
MODO A GARANTIR MAIS AUTONOMIA A TODOS OS SEUS MEMBROS.
Houve mudanças relevantes nos fatores de risco/proteção, ou nas demandas/necessidades?
Foram identificadas novas demandas/necessidades ou fatores de risco/proteção? Quais?

REALIZAR AVALIAÇÃO A PARTIR DO QUADRO PREENCHIDO ACIMA, E QUAIS A


MUDANÇAS OCORRERAM DESDE O INICIO DO ACOMPANHAMENTO.

Qual a avaliação geral da equipe e usuário/família sobre os impactos promovidos pelo


PTS?

RELATAR A AVALIAÇÃO DA EQUIPE E DA PESSOA USUÁRIA/ FAMILIA A RESPEITO


DO PROCESSO DE CUIDADO REALIZADO, QUAIS OS PONTOS POSITIVOS E OS QUE
APRESENTAM MAIOR DIFICULDADE.

Orientações: Durante a reavaliação, caso seja percebida a necessidade de repactuar ou


incluir metas/ações, refazer a avaliação de vulnerabilidades, genograma/ecomapa ou
incluir novas informações no histórico, imprima novas folhas destes campos e anexe após
a folha de reavaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde Mental/Departamento de


Atenção Básica. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Cadernos de Atenção Bási-
ca, n. 34. Brasília, 2013.

______. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH). Cartilha da PNH: Clínica
Ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular, 2004.

MÂNGIA, E. F.; BARROS, J. O. Projetos terapêuticos e serviços de Saúde Mental: caminhos para
a construção de novas tecnologias de cuidado. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade
de São Paulo, São Paulo, v. 20, n. 2. p. 85–91, 2009.

SCHLITHLER, Ana Cristina Belizia; CERON, Mariane; GONÇALVES, Daniel Almeida. Famílias
em situação de vulnerabilidade ou risco psicossocial. Módulo psicossocial, especialização em
Saúde da Família. 2014. Disponível em: https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/uni-
dades_conteudos/unidade26/unidade26.pdf . Acesso em: 01 set. 2023.

BRASIL. Caminhos do Cuidado: caderno do tutor / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do


Trabalho e da Educação na Saúde; Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Comunicação e Infor-
mação Científica e Tecnológica em Saúde; Grupo Hospitalar Conceição, Centro de Educação
Tecnológica e Pesquisa em Saúde - Escola GHC. Brasília: 2013.
Realização:

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