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Cenografia

O Papel do Cenógrafo

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª M.ª Ana Cristina Gentile Ferreira

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
O Papel do Cenógrafo

• Introdução à História;
• O Papel do Cenógrafo!
• O Cenógrafo e o Espaço;
• Atribuições;
• Diferentes Formas de Aplicação
da Cenografia em Diferentes Ambientes.

OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Abordar o papel do Cenógrafo através da História, o tipo de trabalho desenvolvido e suas
atribuições profissionais e a Equipe de Produção Teatral;
• Entender seus papéis no desenvolvimento do Projeto e sua execução.
UNIDADE O Papel do Cenógrafo

Introdução à História
Quanto ao espetáculo cênico, decerto que é o mais emocionante, mas
também é o menos artístico e o menos próprio da poesia. Na verdade,
mesmo sem representação e sem atores, pode a tragédia manifestar seus
efeitos; além disso, a realização de um bom espetáculo mais depende do
cenógrafo que do poeta. (ARISTÓTELES)

Desde a Grécia Antiga, a importância da Cenografia e do profissional era destacada.


O fazer Arte e Poesia, por meio da imagem, do lugar e do tempo, permite ao espec-
tador e ao usuário ter sua imaginação de forma real, seja em uma Peça Teatral, seja em
uma exposição, uma sala, um dormitório... enfim, Espaços resultado de anseios e desejos.
Na História, a atribuição do Cenógrafo foi se transformando, assim como a Sociedade.
Na Grécia Antiga, os palcos ao ar livre utilizavam paredes que separavam bastidores e
criavam espaços painéis para as cenas, possibilitando a separação do imaginário e do real.
A distribuição dos espaços e os painéis de madeira criaram para os Cenógrafos a
possibilidade de mudanças de cenários e, portanto, novamente destacavam-se como
parte integrante da Peça Teatral.
Os painéis usados até hoje para compor os cenários foram sendo aprimorados. Na
­Figura 1, podemos observar Eliseu Visconti pintando o pano de boca do Theatro Munici-
pal do Rio de Janeiro em 1907, afirmando o uso de Técnicas e da presença da Cenografia
em diferentes ambientes e períodos.

Figura 1 – Eliseu Visconti pintando o pano de boca do


Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1907
Fonte: Wikimedia Commons

Em outro exemplo, a Figura 2 apresenta a importância de flexibilidade dos cenários


para compor as Peças Teatrais e Painéis aplicados nos mais diversos locais, como Teatros,
Exposições, Festas e outros.

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Importante!
Observe as imagens para entender a importância da Cenografia em diferentes períodos.
A evolução na História e a diversidade de uso fazem com que a Cenografia tenha relação
direta com o Design de Interiores.

Figura 2 – O Teatro de Dionísio, em reconstituição do século XIX


Fonte: Wikimedia Commons

Posteriormente, veremos de maneira mais detalhada, a História da Cenografia, mas


vale destacar, aqui, algumas das principais mudanças em alguns períodos, buscando, des-
sa forma, contextualizar o trabalho do Cenógrafo e, principalmente, compreender como
tal atividade é desempenhada atualmente.
Temos desde os primeiros trabalhos de Cenografia, na Grécia Antiga, até os primei-
ros Teatros, como o Teatro Olímpico de Vicenza, projeto do arquiteto Andrea di Pietro,
datado de 1585 (Figura 3), construído com riqueza de detalhes, além de uma estrutura
física bastante apropriada para os eventos da época.

Figura 3 – Teatro Olímpico de Vicenza


Fonte: Wikimedia Commons

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UNIDADE O Papel do Cenógrafo

Entre a Grécia Antiga e o período Renascentista, os Teatros como espaços coletivos


e de entretenimento perderam destaque para as Igrejas.

Na Idade Média, os Palcos de Peças Teatrais foram substituídos por manifestações re-
ligiosas, o que mudaria o contexto da História do Teatro, mas a Cenografia continuava
presente, e desempenhava papel importante.

As decorações de Igrejas e suas festividades são observadas até hoje. Arquitetura, Design,
Paisagismo e tantas outras áreas encontram nas Igrejas importante espaço de atuação.
Assim, o conhecimento da história deve auxiliar a prática da profissão, além de melhor
entendimento do tema.

Houve, ainda, outros períodos, como o Barroco e o Elisabetano, ocorrido na Inglaterra


e, posteriormente, o século XIX, com suas importantes mudanças e transformações da
Sociedade e da Política, na busca pela ruptura com o passado, enfim, mudanças também
incorporadas pelas Áreas da Cenografia e do papel do Cenógrafo.

As Referências Históricas devem considerar também questões culturais e regionais.


Em um mesmo período, encontraremos diferenças na Arquitetura, no Design e na
Arte, enfim, a diversidade cultural, regional, climática existente ao redor do mundo
deve ser considerada no momento de análise.

Figura 4 – Teatro Barroco Figura 5 – Teatro Barroco


Fonte: Wikimedia Commons Fonte: Wikimedia Commons

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Figura 6 – Teatro Oriental
Fonte: Wikimedia Commons

Figura 7 – Teatro Elisabetano


Fonte: cidadedasartes.rio.rj.gov.br

O Papel do Cenógrafo!
Mundialmente, assim como no Brasil, discussões aquecidas no mundo
teatral colocaram em questão a melhor definição para a Cenografia e
a formação do cenógrafo. Os formadores dos novos cenógrafos e pen-
sadores contemporâneos dos espaços, dos ambientes e dos espetáculos
devem estabelecer uma nova abordagem conceitual e construtiva do es-
petáculo explorando profundamente os novos instrumentos tecnológicos,
os novos meios e os espaços disponíveis para a performance. Devemos
investigar o significado cultural do espaço, para capturar seu potencial
dramatúrgico de uso e repensar o espetáculo com um sistema baseado
no vocabulário visual e espacial. (URSSI, 2006, p. 16)

O papel do Cenógrafo se destacou em todos os momentos da História. Afinal, o profis-


sional é capaz de colocar em prática uma ideia, um pensamento, um Projeto. Trabalhan-
do com outros profissionais, ele transforma um espaço vazio, com infinitas possibilidades.

As imagens a seguir trazem dois períodos: 1940 e 2014. Na Figura 8, podemos obser-
var a Equipe de Profissionais auxiliando as “fadas” a voarem, enquanto na Figura 9, o
profissional está simulando a presença de névoa com gelo seco.

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UNIDADE O Papel do Cenógrafo

Os exemplos mostram como o trabalho do Cenógrafo ultrapassa o Projeto de Desenho,


e a necessidade de diferentes profissionais para executá-lo.

Figura 8 – Backstage 1919 Figura 9 – Backstage 2007


Fonte: Wikimedia Commons Fonte: Wikimedia Commons

As inovações tecnológicas, os novos materiais e os revestimentos, os diferentes usos


dos espaços cotidianos, enfim, todas as transformações incluem o papel da Cenografia.

Em cada ambiente, seja espetáculos como Teatro, Balé e Show, entre outros, o papel
do Cenógrafo será reproduzir espaços com linguagens diferentes.

A Cenografia não está limitada à decoração de um espaço: suas etapas de Projeto, o


trabalho multidisciplinar e as infinitas possibilidades fazem com que a Cenografia tenha
um significado mais amplo e abrangente. Deve-se considerar Arte e Técnica alinhadas
na organização de um Espaço de Representação.

O imaginário deve ser também funcional. Em quaisquer Áreas de Atuação, o espaço


deverá permitir movimentos, fluxos, mobiliário, iluminação e vários outros elementos.
Para tanto, deverá conhecer Teorias e Técnicas específicas, como a História da Arte e
do Espetáculo, Desenho, Pintura, Escultura, Modelagem, Composição, Cenotécnica etc.
(MANTOVANI, 1989) e, então, aplicar seu conhecimento.

O Cenógrafo e o Espaço
Segundo URSSI: “O Cenógrafo utiliza-se de elementos como cores, luzes, formas,
linhas e volumes, para solucionar as necessidades apresentadas pelo espetáculo e suas
matizes poéticas em diversos meios e fins” (2006, p. 14).

O Espaço, para o Cenógrafo, é uma tela em branco, e o Projeto deverá ser capaz de
permitir diferentes sensações. Em uma Peça Teatral, por exemplo, o cenário e outros
elementos, como figurino, atuação, luzes e sombras permitirão sensações de alegria, tris-
teza, surpresa e outros.

Na Figura 10, a sensação de drama da peça O despertar da primavera, do Cenó-


grafo Guilherme Zoldan Peitl, mostrou-se desafiador para a elaboração do cenário, mas,
observando a imagem, é possível verificar que as cores, as estruturas, a iluminação e
toda a composição de elementos de projeto respondem ao drama da história.

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Acesse o Artigo Cenário da peça “O despertar da primavera”. para conhecer um pouco
mais sobre o trabalho citado. Disponível em: https://bit.ly/3cA8v0T

Cenário da peça “O despertar da primavera”. Disponível em: https://bit.ly/3gwOVUC

O planejamento adequado de qualquer Espaço deve ser fundamental. O Programa de


Necessidades deve ser realizado para todos os tipos de Programa.

A Cenografia no Design de Interiores será encontrada em Ambientes Comerciais, como


Lojas, Hotéis, Restaurantes etc., em Espaços Corporativos, como Escritórios e co-working,
em Espaços Institucionais, como Escolas, Hospitais, Centros Comunitários, enfim, para
cada tipo de ambiente, o Design e a Cenografia deverão atender às demandas específicas.

Bastante atual, a Incubadora para Influenciadores Digitais, da TikTok, criada em Milão,


em janeiro de 2021, contempla Design de Interiores, Cenografia, Referências e temas
atuais, respondendo de maneira bastante adequada aos perfis dos usuários e do público
que deseja atingir.

O uso de formas e de cores reforça a identificação do público jovem (Figuras 10 e 11):

Figura 10 – Defhouse – Milão, 2021


Fonte: Reprodução

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UNIDADE O Papel do Cenógrafo

Figura 11 – Defhouse – Milão, 2021


Fonte: Reprodução

Acesse os links para conhecer mais o Projeto da Defhouse:


• Conheça uma casa criada para influenciadores digitais, em Milão
Disponível em: https://bit.ly/2Svqa2O
• Defhouse in Milan is a home for Italy’s up-and-coming influencers
Disponível em: https://bit.ly/3xfaBLz

A reflexão do Instrumental Cenográfico e da percepção dos mais diversos Espaços,


atualmente, pode ser observada no estudo de Urssi, quando ele afirma que:
Um cenário deve ser estruturado visualmente (espacial, sensorial e pictórico),
assim como por uma linguagem (convencional e significativa). Entre essas
duas abordagens teóricas e instrumentais – as ideias do início do século XX
baseadas na percepção e as correntes contemporâneas centradas na signifi-
cação – reside o instrumental para que o Cenógrafo possa desenvolver seus
projetos. (URSSI, 2006, p. 76)

Importante!
Reforçando, trabalhar com Cenografia demanda que o profissional tenha conhecimen-
tos teóricos de diferentes Disciplinas: História, Desenho Técnico, Artes e outros, além de
se expressar por meio de uma Linguagem Visual que seja capaz de traduzir o imaginário
para o usuário.

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Atribuições
Como já vimos em diferentes momentos, a Cenografia mostra uma ampla diversidade
de Áreas de atuação dos Profissionais de Criação.

Rossini, em seu trabalho, aborda os espaços de Exposições de Artes como um campo


de atuação.

Segundo sua análise:

No entanto, há um consenso para exposições de arte e objetos raros.


Na maior parte dos casos, o responsável pelo projeto, que pode ser o
Cenógrafo, o arquiteto, o artista ou o designer, deve preservar alguma so-
briedade na escolha dos materiais, cores e organização espacial, os quais
possam acolher e mostrar, da melhor forma possível, as peças escolhidas.
(ROSSINI, 2012, p. 164)

Portanto, seja qual for a área escolhida para aplicação da Cenografia no Design de
Interiores, o conhecimento de materiais, cores, texturas, iluminação e outros será impres-
cindível para uma boa execução do Projeto.

O cenário é apenas um item da Cenografia. Assim, devemos entender a amplitude do


significado da palavra e das responsabilidades e das atribuições do Profissional.

O Profissional de Cenografia deverá trabalhar com base no perfil do cliente, seja um


roteiro, seja uma empresa, seja uma família e outros e, a partir daí, para estabelecer
a melhor composição dos elementos – referências, temas, cores, textura, paisagismo,
iluminação, mobiliário e outros.

O Quadro anexo ao Decreto no. 82.385, de outubro de 1978, que define as funções
em que se desempenham Atividades Artísticas e Técnicas em Espetáculo de Diversões,
define, também:
Cenógrafo: cria, projeta e supervisiona, de acordo com o espírito da obra,
a realização e montagem de todas as ambientações e espaços necessários
à cena, incluindo a programação cronológica dos cenários; determina os
materiais necessários; dirige a preparação, montagem, desmontagem e
remontagem das diversas unidades do trabalho.
[...] o Cenógrafo deve entrar em contato com outros profissionais, se
inteirar do trabalho. Passará depois a estudar e analisar a proposta ou
texto dramático, para iniciar uma pesquisa antes de criar a Cenografia.
Esboçará e desenhará a sua proposta até a execução da maquete, que
será apresentada ao grupo e, se aprovada, iniciará a fase propriamente
dita de execução dos cenários. (MANTOVANI, 1989, p. 13)

Para ter acesso a todas as profissões descritas no Quadro Anexo ao “Decreto n.º 82.385, de
5 de outubro de 1978”. Disponível em: https://bit.ly/35clW36

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UNIDADE O Papel do Cenógrafo

A forma de apresentação do Projeto acontece basicamente com desenhos e maquetes.

Segundo o Arquiteto e o Cenógrafo Alex Suárez, que fez parte da Equipe de Cenários
como Castelo RaTiBum e No Mundo da Lua, a confecção de maquetes é essencial para
o entendimento do Projeto Cenográfico.

Acesse a entrevista do arquiteto Alex Suárez para a TV UNESP, para entender melhor a atua-
ção do profissional na Cenografia de Televisão. Disponível em: https://youtu.be/Mx9gCF-YIFU

A Figura 12, a seguir, reforça a importância do desenho nos Projetos de Cenografia.

A imagem apresenta esboços que representam móveis e acessórios de palco para a


peça E se elas fossem para Moscou?

Figura 12 – Esboços da peça “E se elas fossem para Moscou?”


Fonte: FERRER, n. 2, 2015

O Cenógrafo ou Design de Interiores deverá entrar em contato com outros profissio-


nais, e dar início às etapas de trabalhos.
De maneira resumida, são atribuições do profissional:
• Analisar a proposta de Projeto, que poderá ser um texto ou roteiro, no caso de Es-
petáculos, um tema, nos casos de Festas e Confraternizações, uma Referência, no
caso de residências, o perfil dos clientes, nos casos de Lojas, enfim, para cada tipo
de trabalho, a proposta deverá seguir um critério próprio;
• Trabalho de Pesquisa Referencial de época, tema, materiais, localização e outros.
Um bom Trabalho de Pesquisa é primordial para o sucesso do Projeto;
• Desenhar o Projeto e produzir Maquete de Simulação do Projeto;
• Apresentação para aprovação e ajustes finais;
• Execução do Projeto.

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Em relação à Equipe, são muitos os profissionais que trabalharão em um Projeto
de Cenografia.

Aqui, serão citados como exemplo alguns que têm relação direta com o Cenógrafo
em Espetáculos Teatrais:
• Diretor artístico: Concebe o Espetáculo com um todo, a partir do Texto a ser en-
cenado ou de outra proposta. Concebe os conceitos;
• Diretor de produção: planeja a realização do Espetáculo;
• Diretor do espetáculo: dirige os atores e coordena o grupo;
• Atores e Figurantes: criam personagens e atuam;
• Cenógrafo e Maquetista: definem o espaço para a ação, criam a Cenografia,
acompanham a execução dos Cenários pelos Cenotécnicos;
• Cenotécnico: realiza o espaço Cenográfico (pintores, montadores, maquinistas,
carpinteiros);
• Coreógrafo: cria e coordena a Expressão Corporal e o movimento dos atores em
cena;
• Aderecistas/Decoradores/Assistentes: criam uma realidade na superfície dos Es-
paços, além de objetos para a cena;
• Figurinista: cria os figurinos e acompanha sua execução pelas costureiras;
• Guarda-roupeiros: aqueles que guardam, conservam e passam os costumes de
cena. Vestem os atores;
• Eletricista: fazem as ligações de força para as máquinas e luz do Espetáculo;
• Iluminador: cria e esquematiza a luz;
• Programador visual: cria o catálogo e o cartaz do Espetáculo;
• Sonoplasta/Operador de som: cria o som;
• Produtor geral: empresta trabalho e os meios de financiamento para o Espetáculo;
• Equipe administrativa e de produção: responsável pela divulgação, compra de
materiais e objetos e pagamentos, entre outros.

A diversidade de profissionais na arte da cenografia faz com que os profissionais envol-


vidos no projeto somem seus conhecimentos na busca do resultado final. Quando ob-
servamos a história da cenografia é possível verificar a diversidade de profissionais, mas
na sociedade contemporânea a diversidade acontece também nas diferentes aplicações
da cenografia:

Sua definição contemporânea apresenta diversas possibilidades de uso,


como projetos de representações, espetáculos, exposições, ambientes,
lugares para as mídias e eventos artísticos-estéticos. Podemos encontrar
aplicações cenográficas além da cena teatral, nos campos das artes visuais,
da arquitetura e do design, o que amplia consideravelmente os horizontes
de atuação do Cenógrafo em nossa cultura. A definição da Cenografia, a
partir desses inúmeros olhares, contempla a ideia que integra o compo-
nente cultural ao problema espacial em questão. (URSSI, 2006, p. 14)

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UNIDADE O Papel do Cenógrafo

Diferentes Formas de Aplicação da


Cenografia em Diferentes Ambientes
Enfim, o Cenógrafo poderá atuar na Arquitetura, no Design de Interiores, nos Espe-
táculos, no Marketing e em todas as Áreas nas quais os elementos visuais são impor-
tantes e demandam criatividade, composição e conhecimentos técnicos essenciais para
a execução dos Projetos.

Figura 13 – Casa Decor 2015 Figura 14 – Trailer no escritório da Google –


Fonte: Pixabay Boulder, EUA, 2018
Fonte: Divulgação

Figura 15 – Parque de Diversões – Figura 16 – Desfile de Moda


Legoland Alemanha Fonte: pxhere
Fonte: Wikimedia Commons

Segundo Urssi: “[...] Sem dúvidas criar a Cenografia destes novos tempos é gerenciar
conflitos e necessidades, mas antes de tudo compreender o novo pensamento espacial
que o ser humano vem construindo com as novas tecnologias” (2006, p. 75).

Posteriormente, veremos a história da Cenografia, apontando os principais concei-


tos, estilos e representações.

Explore os links de vídeos do Material Complementar e bons estudos!

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Vídeos
Cenografia – TV Guia do Ator (Programa 69)
https://youtu.be/gfX5BlUpJw8
Conheça o Cenógrafo, profissional que cria cenários de todos os tipos e gostos
https://youtu.be/mw9yYQZat9o
Curso: Cenografia, com Cyro del Nero
https://youtu.be/eQ3zZu17QPY
Videoaula sobre Iluminação Cênica
https://youtu.be/qt2JAtT3CAw

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Referências
ALMEIDA, A. D. S. O Cenógrafo e o Designer de Interiores, Revista Científica Se-
mana Acadêmica, Fortaleza, ano MMXII, n. 000007, 10/07/2013. Disponível em:
<https://semanaacademica.com.br/artigo/o-cenografo-e-o-designer-de-interiores>.
Acesso em: 29/01/2021.

ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

CAMARGO, R. C. Luz e cena: Processos de comunicação coevolutivos. 2006. 181f.


Tese (Doutorado em Comunicação e Semiótica) – PUC/SP – Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. São Paulo, 2006.

COHEN, D. R. Cenografia para além do teatro. São Paulo, 2007, 120f. Dissertação
(Mestrado em Estética e História da Arte – Programa de Pós-graduação Interunidades
em Estética e História da Arte). Universidade de São Paulo. São Paulo, 2207.

FERRER, M. C. Entrevista com Marcelo Lipiani e com a participação de Christiane


Jatahy. Sala Preta, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 231-243, 2015. DOI: 10.11606/issn.2238-
3867.v15i2p231-243. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/salapreta/article/
view/106836>. Acesso em: 11/06/2021.

MANTOVANI, A. Cenografia. São Paulo: Ática, 1989. 96p. Série princípios.

CENÁRIO da peça O despertar da primavera. Projetos, São Paulo, ano 12, n. 137.09
– Vitruvius, maio 2012. Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revistas/read/proje-
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RATTO, G. Antitratado de Cenografia: variações sobre o mesmo tema. São Paulo:


SENAC São Paulo, 1999.

ROSSINI, E. Cenografia no teatro e nos espaços expositivos: uma abordagem além da


representação, TransInformação, Campinas, v. 24, n. 3, p. 157-164, set./dez., 2012.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-37862012000300001>.

URSSI, J. N. A linguagem cenográfica. 2006. 122f. Dissertação (Mestrado em Artes)


– Departamento de Artes Cênicas/Escola de Comunicações e Artes/Universidade de
São Paulo. São Paulo, 2006.

VIANA, F.; CAMPELLO NETO, A. H. C. Introdução histórica sobre Cenografia –


Os primeiros rascunhos. São Paulo: Fausto Viana, 2010. p. 194.

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